ANO 13 | Nº 78 | R$ 15,00 | ABR / MAI 2018 IMPRESSO WEB TABLETS SMARTPHONES WWW.FRANQUIAENEGOCIOS.COM.BR
INOVAR OU MORRER
Franquias apostam em soluções criativas para aumentar o faturamento
As maiores marcas de cada um dos dez segmentos do franchising contam como pretendem crescer este ano
É HORA DE EXPANDIR
Queda no valor dos alugueis impulsiona redes interioranas para grandes centros
A ARTE DO FRANCHISING
Marcas ganham visibilidade em parcerias com artistas plásticos e fotógrafos
EXPEDIENTE
ABF.COM.BR PORTALDOFRANCHISING.COM.BR ABFEDUCACAO.COM.BR
DIRETORIA ABF Presidente Diretor Vice-presidente Diretor Administrativo Financeiro Diretor Jurídico Diretora Internacional Diretora de Capacitação Diretor de Marketing Diretor Institucional Diretor de Franqueados Diretora de Relacionamento, Microfranquias e Novos Formatos Presidente da ABF Seccional Rio Diretor ABF Regional Sul Diretora Regional Centro-Oeste Diretora Regional Minas Gerais Diretor Regional Nordeste Diretor Regional Interior de São Paulo Diretor Adjunto de Tecnologia Conselho Fiscal
Altino Cristofoletti Junior André Friedheim Carlos Sadaki Kaidei Fernando Tardioli Lúcio de Lima Bruna Brunet Saraiva Nasser Fabiana Estrela Jae Ho Lee Fábio Khouri de Oliveira Alberto Tadassi Oyama
Adriana Auriemo Miglorancia Eliane Bernardino Antonio Carlos Diel Claudia Regina Vobeto Pinto Danyelle Van Straten Leonardo Lamartine Ricardo José Alves Erik Cavalheri Fernando José Fernandes Junior, Delfino Golfeto e Luiz Filipe de Souza Sisson Presidente da Comissão de Ética Décio Pecin Conselho da ABF Artur Noemio Grynbaum, Luiz Henrique Oliveira do Amaral, Maria Cristina C. da Motta Franco, Ricardo Figueiredo Bomeny, Carlos Alberto Zilli, Claudio Miccieli, Marcelo Raposo Cherto e Juarez Leão
EDITORA RESPONSÁVEL Editora Lamonica Conectada Rua Sabará, 566 – 1º andar – cj 12 CEP: 01239-010 – São Paulo – SP Tel.: 55 (11) 3256-4696 Publisher José Lamônica - lamonica@editoralamonica.com.br
PRODUÇÃO Ex-Libris Comunicação Integrada Av. Paulista, 509 – 6º andar – cj 602 CEP: 01311-000 – São Paulo – SP Tel: 55 (11) 3266-6088 Editora Andréa Cordioli (MTb: 31.865) andrea@libris.com.br/ andrea@editoralamonica.com.br Repórter colaborador Paulo Gratão - paulo@editoralamonica.com.br Diagramador Marcelo Amaral - marcelo@libris.com.br
Parceria:
Comercial Thais Andrade - 11 99115-3339 - thais@editoralamonica.com.br Mislene Guedes - 11 95903-0244 - mislene@editoralamonica.com.br Luzia Rodrigues - 11 97014-2726 - luzia@editoralamonica.com.br Logística e Mercado Thais Guardacioni - thaisg@editoralamonica.com.br Mônica Cavalcante - monica@editoralamonica.com.br Marketing e Mailing Tatiane Brito - tatiane@editoralamonica.com.br Administração e Financeiro Silvia Medeiros - silvia@editoralamonica.com.br Plataforma digital issuu.com/lamonicaconectada Impressão Leograf
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Revista Franquia & Negócios ABF
C A R TA D O P R E S I D E N T E #ABF #Indicadores
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#Empreendedorismo
Empreender, inovar e crescer
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Revista Franquia & Negócios ABF
Foto: Keiny Andrade
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mpreender parece ser um sonho cada vez mais recorrente entre os jovens. Universitários ou recém-saídos das faculdades, antes mesmo de ingressarem no mercado de trabalho, muitos deles estão optando por ter o negócio próprio ao invés de trabalhar numa corporação. E o franchising tem sido a opção de parte desses jovens empreendedores que, aliás, estão trazendo um novo olhar e novas ideias para o setor. As mudanças que eles estão promovendo nas redes você saberá nesta edição da Revista Franquia & Negócios. E por falar em mudanças, nesta nossa era digital, quem souber utilizar estrategicamente os vários recursos tecnológicos em prol dos seus negócios, se destaca. Para saber como avançar a gestão de pessoas nas redes, em um momento totalmente voltado para o digital, entrevistamos o consultor Paulo Bertone. Os avanços nos negócios também estão relacionados à capacidade das empresas em inovar. É o que mostra a Pesquisa de Inovação nas Franquias Brasileiras realizada pela Associação Brasileira de Franchising (ABF) e a Confederação Nacional de Serviços (CNS), com metodologia da Fundação Dom Cabral (FDC). Confira nas próximas páginas os principais resultados. Alcançar novos consumidores e mercados é um dos principais objetivos das redes de franquias. Por serem referência em expansão, fomos saber como as maiores marcas do País por unidades em cada segmento esperam expandir em 2018 e as oportunidades hoje. Oportunidades que, aliás, estão sendo aproveitadas por franquias do interior do Brasil que, atentas à baixa dos aluguéis, estão expandindo em cidades maiores. Sob a ótica dos franqueados, aqueles
que têm unidades em outros países também podem nos transmitir suas experiências. Eles contam aqui como enfrentaram os desafios de se adaptar aos costumes e à legislação locais. Internacionalizar é, de fato, um desafio que, ano a ano, um número maior de redes brasileiras enfrenta. Algumas, mais cautelosas, preferem optar pelo cross merchandising antes de implantar unidades em outros países. Lendo a reportagem, você saberá até que ponto é ou não uma boa estratégia. Enfim, estamos falando sobre empreender, inovar e crescer. Os caminhos são diversos e sempre há desafios, mas estamos mostrando que é possível superá-los e alcançar os resultados desejados. Vamos em frente! Um forte abraço, Altino Cristofoletti Junior, Presidente da Associação Brasileira de Franchising (ABF)
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SUMÁRIO
Veja nesta edição Fotos: Divulgação
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ESPECIAL
Exemplo que vem do alto: como as maiores redes em número de unidades de cada segmento esperam expandir em 2018? Quais são as oportunidades hoje?
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ENTREVISTA
Paulo Bertone, consultor e professor de marketing, endomarketing e franquias, fala sobre a importância de capacitar e motivar colaboradores
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INTERNACIONALIZAÇÃO
Utilizar o e-commerce cross-border como forma de acessar o mercado internacional é uma boa estratégia ou pode inibir a criação de unidades no exterior?
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OPORTUNIDADE
Franquias nascidas em cidades do interior aproveitam a baixa no valor dos alugueis para expandir em cidades maiores
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TENDÊNCIA
O maior evento mundial de varejo, a NRF, deu o mapa do consumo daqui para frente: valorizar pessoas, inovar no ponto de venda e utilizar novos canais. Confira!
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Revista Franquia & Negócios ABF
INOVAÇÃO
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EMPREENDEDORISMO
Meu primeiro emprego: cresce o número de universitários recémformados que investem em franquias. Como esse perfil jovem tem alterado as relações no setor?
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Estudo da ABF mostra que nove em cada dez franqueadoras introduziram inovações em suas empresas. O que o mercado tem feito e o que vem pela frente?
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EXPANSÃO
Franqueados com unidades de uma mesma marca em mais de um país comentam sobre os desafios de equalizar costumes e legislação locais
NICHO
O franchising também é arte. Conheça as redes que investem em produtos, acessórios e uniformes feitos por estilistas, fotógrafos e artistas plásticos
E MAIS: 16 | Na Mira do Franchising 82 | Aspectos Legais do Franchising 86 | Ponto de Vista
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NA MIRA DO FRANCHISING Por Andréa Cordioli (envie sugestões para andrea@editoralamonia.com.br)
As notícias mais quentes do mercado Fotos: Divulgação
GRUPO SORRIDENTS ANUNCIA A COMPRA DA GIOLASER
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O Grupo Sorridents, comandado por Carla Renata Sarni (à esquerda na foto), entrou no mercado da beleza e estética com a aquisição da Giolaser, da atriz Giovanna Antonelli. Com as 13 unidades da Giolaser, o Grupo Sorridents – detentor da Sorridents Franchising, do Instituto Sorridents, do plano de prevenção Sorriden e da consultoria de gestão de negócios DocBiz – passa a contar com 253 unidades no Brasil. O Grupo planeja triplicar o faturamento da Giolaser até o fim de 2018. “Até dezembro, temos como meta vender 50 unidades Giolaser. Já em cinco anos, acreditamos que a bandeira chegará ao atual patamar da Sorridents, ou seja, à marca de 200 lojas ativas. Em paralelo, até o final de 2018, a Sorridents Franchising deve abrir mais 50 franquias e atingir a receita de R$ 340 milhões. Até 2023 os planos são ambiciosos, pois esperamos chegar a 700 clínicas odontológicas em operação pelo Brasil”, afirma Carla Sarni. Os valores da operação não foram divulgados. www.sorridents.com.br
A Subway® lançou novo design e conceito de marca para suas lojas no Brasil: o Fresh Forward. A loja do Shopping Metrô Santa Cruz, em São Paulo, é a primeira a exibir o conceito, que traz novo logotipo – que pode ser visto de longe e à noite e que procura identificar o ambiente externo com o interno – e novos displays de cookies, pães e vegetais, além de uma decoração com elementos que remetem o consumidor à qualidade do menu da rede. Com o novo design, os clientes também podem escolher suas refeições por meio de painéis com menu digital. Há ainda uma área de preparação de alimentos separada e um lugar de entrega de pré-pedido para catering. A identidade da marca foi desenvolvida pela empresa Turner Duckworth New York, e o design dos espaços ficou por conta da FRCH Design Worlwide, ambas norte-americanas. www.subway.com.br
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GRUPO DRUMATTOS TRAZ FRANQUIA PIZZA STUDIO DOS EUA PARA O BRASIL Fotos: Caio Guimarães
SUBWAY LANÇA NOVA IDENTIDADE DE MARCA ®
Sylvio Mattos, fundador do Grupo Drumattos, e seu filho e sócio Raphael Mattos
O Grupo Drumattos, detentor das redes Camarão & Cia, Camarada Camarão e Recife’s Seafood, traz ao Brasil a rede californiana Pizza Studio. O grupo investiu R$ 500 mil para ser o máster franqueado da marca no Brasil. A primeira loja será inaugurada na segunda quinzena de maio no Aeroporto Internacional de Recife. Para 2018, a previsão é abrir oito franquias da rede de pizzaria em todo o território nacional. Na Pizza Studio, os clientes podem optar pelo tipo de massa, pelo molho e pelas guarnições para montar a pizza, que fica pronta em até três minutos. “Estávamos estudando as possibilidades de internacionalizar nossas marcas. Nos deparamos com a Pizza Studio, que trazia o conceito de “fast casual”, com toda a rapidez de um fast food e os serviços de um casual dinner”, explica o máster franqueado Raphael Mattos. grupodrumattos.com.br
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NA MIRA DO FRANCHISING
ANTILHAS NEUTRALIZA EMISSÃO DE GÁS CARBÔNICO A Antilhas neutralizou toda a emissão de CO2 em suas atividades corporativas, referente aos anos de 2015 e 2016. O certificado foi emitido por meio do projeto REDD+Jari Amapá, que contribui para a conservação de 220 mil hectares de floresta amazônica nativa e sua biodiversidade. Isso significa a compensação de gases nocivos por meio de ações que evitam o desmatamento e mantém a natureza viva. “Seguimos princípios de respeito ao meio ambiente, pois entendemos que, assim como qualquer outra atividade, a produção de embalagem deve ser feita de maneira responsável. Só assim vamos garantir ganhos sustentáveis e econômicos reais”, destaca a gerente de RH e Sustentabilidade da Antilhas, Sandra Ramos. www.antilhas.com.br
CHIQUINHO SORVETES ENTRA NOS EUA A Chiquinho Sorvetes inaugurou recentemente três quiosques da marca nos Estados Unidos: em Tampa, Sarasota e Miami, no estado da Flórida. Foram investidos US$ 1,8 milhão na abertura dos quiosques e no desenvolvimento da etapa inicial do projeto de internacionalização da marca. “Nosso objetivo é abrir dez unidades próprias por lá para conhecer o mercado e consolidar a presença da marca na região. Após esse período de adaptação e ajustes necessários, partiremos para o sistema de franquias. Estamos otimistas com essa nova atuação da marca e buscamos um crescimento estruturado e sólido nos Estados Unidos, assim como no Brasil”, afirma o presidente do grupo CHQ, Isaias Bernardes de Oliveira. No mercado norte-americano, a rede chama Chiquinho Ice Cream. www.chiquinho.com.br
MAHOGANY QUER CRESCER 20% EM 2018 A Mahogany planeja crescer 20% e inaugurar 50 lojas este ano, principalmente nas regiões Norte e Nordeste. Fora do Brasil, a empresa pretende ampliar a presença na América Latina, após ter inaugurado no ano passado a primeira loja no exterior, no Chile. Em 2017, a Mahogany abriu 36 franquias, totalizando 204 operações – 187 franquias e 17 unidades próprias – e elevou o faturamento em 10%, para R$ 140 milhões. A rede de cosméticos também lançou ou promoveu repacking (nova embalagem ou formulação) em 107 produtos e este ano apresentará novo posicionamento como a primeira opção em presente do brasileiro. www.mahogany.com.br
Fotos: Roberta Diegues Rossetto
Fotos: Divulgação
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SR. SORVETE TRAÇA PLANO DE EXPANSÃO Após crescer 400% no ano passado, passando de três lojas para 12, a Sr. Sorvete planeja abrir mais vinte unidades este ano, com foco em regiões ao redor das cidades onde a marca já tem uma loja. Com unidades nos estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Distrito Federal, a franquia de sorveterias pretende inaugurar duas unidades no Rio de Janeiro. A marca pertence à holding Grupo Oportunidade, que também comanda a Wah Quality e a On Byte. Essa última inaugurou recentemente a 18ª unidade no estado do Rio de Janeiro, no bairro de Alcântara, e a 25ª no estado de São Paulo, no bairro da Liberdade. www.grupooportunidade.com.br
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O consumidor brasileiro prefere supermercados próximos à sua casa*.
É por isso que o DIA conta com mais de mil lojas nos estados de SP, MG, BA e RS.
* Dados: Revista Veja 2017.
Marília de Oliveira Valente Consumidora DIA
Luis Antônio
Franqueado DIA há 6 anos
DIA Supermercados. Uma franquia que entende o consumidor e o Brasil. O DIA é a maior rede de franquia de supermercado do Brasil. E ser um franqueado DIA é contar com a força de uma rede sólida e bem-estruturada para você focar no que realmente importa: suas vendas.
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GINÁSTICA DO CÉREBRO ENTRA NO CENTRO-OESTE A Ginástica do Cérebro, franquia especializada em treinamento cognitivo, inaugurou a primeira unidade no Centro-Oeste, no Shopping Águas Claras (Distrito Federal). No ano passado, a rede cresceu cerca de 50% e alcançou 22 unidades. “2018 será o ano da virada econômica e as melhorias já sentidas no segundo semestre de 2017 refletem neste início de ano”, afirma a CEO, Nadia Benitez. Com sede em Foz do Iguaçu, a Ginástica do Cérebro pretende abrir 15 lojas em 2018 e abranger todas as regiões do País. A marca também irá expor pela primeira vez na ABF Franchising Expo e lançar um novo treinamento para a terceira idade. ginasticadocerebro.com.br
IGUI LANÇA NOVO CONCEITO DE PISCINA A iGUi lançou o conceito de piscinas Unlimited, no qual é possível desenvolver qualquer modelo de piscina em P.R.F.V. (poliéster reforçado com fibra de vidro) seguindo formas lineares. Além de instalar a piscina em até dois dias, conforme as condições da obra ou projeto, a rede oferece 15 anos de garantia na estrutura da piscina e dois anos de garantia no revestimento. De acordo com o presidente da iGUi, Filipe Sisson, foram investidos R$ 20 milhões nos últimos cinco anos para o desenvolvimento do processo de fabricação da Unlimited. Ainda segundo a rede, o sistema de filtragem da Unlimited consome menos água, eletricidade e sua fabricação emite 32 vezes menos CO2 (gás carbônico) do que a das piscinas tradicionais. Além disso, o sistema de sucção é aberto, o que evita o risco de machucar ou aprisionar as pessoas submersas. www.igui.com.br
NÃO +PELO CELEBRA DEZ ANOS DE FRANCHISING A Não+Pelo, que este ano celebra dez anos de franchising global e oito anos de operação no Brasil, pretende inaugurar cerca de 45 lojas no País e fechar 2018 com aproximadamente 350 unidades. No Rio de Janeiro, a rede trabalha com a estimativa de abrir cinco a oito unidades este ano, local que oferece financiamento do investimento – de R$ 125 mil – com taxas de juros de 1,12% ao mês durante 48 meses. No mundo, a pretensão da Não+Pelo é inaugurar entre 270 a 300 unidades. Brasil, Itália e Portugal são os países com maior número de unidades em fase de instalação. www.naomaispelo.com.br
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JIN JIN MIRA NORDESTE E RIO DE JANEIRO A Jin Jin, pertencente à holding Halipar, prevê aumentar o faturamento em 15% até o final deste ano. No ano passado, a rede faturou R$ 150 milhões. O foco da marca é o mercado do Nordeste e do estado do Rio de Janeiro por meio dos seus dois modelos de negócios: praça de alimentação e quiosque Jin Jin Sushi. Com 77 unidades distribuídas em dez estados brasileiros, mais o Distrito Federal, a rede também aposta neste ano no poke havaiano, prato feito com peixe cru, acompanhado de arroz, frutas como abacate e manga, vegetais e algas. O novo prato, nas versões ceviche, salmão misto e peixe branco, foi lançado no início de abril. www.jinjin.com.br
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PARCERIA ENTRE GRUPO HABIB’S E IFOOD AUMENTA PEDIDOS ON-LINE
Fotos: Divulgação
A parceria entre o Grupo Habib’s e o iFood elevou o número de pedidos na plataforma de delivery on-line em 1.350% entre dezembro e janeiro. A expectativa da rede de alimentação é que os pedidos saltem de 250 mil (alcançados via canais próprios de Habib’s e Ragazzo) para 600 mil (considerando iFood e atendimento próprio) até o final do ano. Juntas, as Redes Habib’s e Ragazzo devem atingir, com os pedidos realizados via iFood, chat, telefone, aplicativo próprio e Facebook das redes, a marca de 6,5 milhões de pedidos este ano, 116% a mais que o ano passado, devendo chegar a 8 milhões até 2020. O Grupo estima que a participação do delivery na soma de faturamento dos restaurantes que utilizam o canal aumente dos atuais 10% para 21%. www.habibs.com.br
CHINA IN BOX APOSTA EM FUNDADOR COMO GAROTO-PROPAGANDA O China in Box estreou a campanha Cabe Muito na Caixinha com a participação do seu fundador Robinson Shiba. “Nunca pensei que seria protagonista de um comercial. Sou muito grato pelo reconhecimento que adquiri com as palestras que ministro sobre empreendedorismo e com a participação no programa de TV Shark Tank Brasil, que me ajudaram muito nesse projeto”, comenta Shiba. Além do filme de 30 segundos com veiculação em TV aberta e fechada, a campanha desenvolvida pela BETC/Havas contempla peças de comunicação nas redes sociais e canal do Youtube da marca. O China in Box e o Gendai, marcas do Grupo TrendFoods, comemoram 25 anos em 2018. www.chinainbox.com.br
BOB’S REALIZA ROAD SHOW EM SÃO PAULO O Bob’s realizou em março, na Avenida Paulista, em São Paulo, um road show com empresários interessados em abrir uma franquia da marca. Atualmente, a cidade conta com 66 unidades Bob´s e a expectativa é que sejam inauguradas mais 15 ao longo de 12 meses na cidade. Já o estado de São Paulo concentra 163 pontos de venda e prevê a abertura, ainda este ano, de mais 25 no total. A região Sudeste reúne 518 pontos e a expectativa é de que sejam abertas, ao longo de 2018, mais 55. De acordo com o diretor geral da marca, Marcello Farrel, São Paulo é uma praça de grande relevância para a marca Bob´s. www.bobs.com.br
CALÇADOS BIBI INVESTE NO ESTADO DE SÃO PAULO Com a previsão de encerrar o ano com 130 unidades em operação, a Calçados Bibi inaugurou a segunda unidade no ABC Paulista, no Park Shopping São Caetano, em São Caetano do Sul. Hoje, a marca tem 107 unidades, sendo 21 delas próprias, duas internacionais, um canal de e-commerce e as demais que atuam no sistema de franquias – sem contar a distribuição em mais de três mil pontos de venda multimarcas no País. Segundo a diretora de franquias da Bibi, Andrea Kohlrausch, o estado de São Paulo é um dos principais mercados para expansão da marca nos próximos anos. Por isso, a rede vem investindo em lojas em shopping centers na capital paulista ou em municípios próximos, como é o caso da unidade de São Caetano do Sul. www.bibi.com.br
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Já são mais de 130 unidades espalhadas por todo o Brasil, com as lojas Lilica&Tigor e Marisol.
Entre em contato: (47) 3372.6217 • franchising@marisolsa.com lilicaetigor.com.br • marisol.com.br
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MULTICOISAS PLANEJA ALCANÇAR 500 LOJAS ATÉ 2022
O McDonald’s lançou a promoção “Prepara a Emoção”, que sorteará, por meio da Loteria Federal, dez crianças para entrar em campo de mãos dadas com os craques da Copa do Mundo da FIFA™. Para participar, o representante legal da criança deve acessar o site e se cadastrar. Dez crianças entre 6 e 10 anos (nascidas entre 15/07/2007 e 14/06/2012) serão sorteadas em meados de abril, e a décima primeira criança será definida em ação divulgada posteriormente. Patrocinador oficial da Copa do Mundo da FIFA™ Rússia 2018, o McDonald’s é responsável pela ‘escalação’ das crianças desde a Copa do Japão e Coreia, realizada em 2002. www.mcdonalds.com.br/prepara
AÇAÍ CONCEPT ACELERA EXPANSÃO INTERNACIONAL A Açaí Concept projeta ter 100 lojas em Portugal e 300 na Espanha até 2020. Hoje, a rede tem oito estabelecimentos em operação em Portugal – sendo três lojas de rua e cinco quiosques em shoppings, nas regiões de Lisboa e do Porto – e uma unidades na Espanha. Nos Estados Unidos, uma loja já está em funcionamento, no estado da Flórida, e uma outra deve começar a funcionar em dois meses. Além disso, outras nove lojas já foram vendidas em Orlando, sendo uma delas com o ponto definido. Segundo a rede, a previsão é abrir mais 50 lojas em dois anos nos Estados Unidos. A marca surgiu há mais de três anos em Maceió (AL) e no Brasil conta com 205 pontos. www.acaiconcept.com
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Fotos: Divulgação
MCDONALD’S PREPARA CAMPANHA PARA COPA DO MUNDO DA FIFA
Hoje com 206 unidades, a Multicoisas pretende atingir 500 lojas até 2022. Para este ano, além da abertura de 35 pontos de venda, o grande investimento da empresa é a reestruturação da logística operacional e a parceria de imagem publicitária firmada com a apresentadora Ana Maria Braga, que irá participar de seis campanhas até o final do primeiro semestre. Já o novo centro de distribuição da marca sai de Osasco e vai para Araçariguama, ambos em São Paulo, e o escritório administrativo da marca vai para o bairro da Vila Olímpia, na capital. O novo centro de distribuição terá 8.832m² e concentrará toda a movimentação de mais de quatro mil itens que são disponibilizados para venda em nossas lojas. www.multicoisas.com.br
SÓBRANCELHAS LANÇA MODELO ENXUTO Há quatro anos no mercado, a Sóbrancelhas lançou um modelo de negócio mais enxuto, com investimento inicial de R$ 70 mil. A previsão é abrir 100 unidades com essa nova operação em regiões com menos de 100 mil habitantes. “A nova modalidade traz rentabilidade e praticidade aos empreendedores com unidades padrões de 15m². Outro diferencial além do investimento baixo é a operação enxuta, onde o franqueado é o operador e contará com duas consultoras”, afirma o diretor da Sóbrancelhas, Jonathan Bernardes. Hoje, a Sóbrancelhas conta com mais dois modelos: o quiosque, com investimento inicial de R$ 120 mil, e a loja a partir de R$ 170 mil. Para 2018, a marca pretende chegar a 350 operações e dobrar seu faturamento, que no ano passado foi de R$ 65 milhões. www.sobrancelhas.com.br
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ESPETTO CARIOCA LANÇA 1ª FRANQUIA EM CONTÊINER NO RJ Fotos: Divulgação
O Espetto Carioca inaugurou no final de março a primeira franquia da rede em contêiner no Rio de Janeiro. Projetada e desenvolvida pela Lafaete, empresa especializada em soluções construtivas, a unidade funcionará na Estrada dos Bandeirantes, em Vargem Grande, na zona oeste do Rio de Janeiro. A expectativa da rede é de fechar, até o fim de 2018, cerca de vinte negócios nesse formato. De acordo com o consultor de implantação do Espetto Carioca, Pedro Cardoso, a empresa tem uma fila com cerca de 300 pessoas interessadas nesse modelo de negócio. Atualmente, o Espetto Carioca tem 30 unidades: 27 no Rio de Janeiro, uma em Juiz de Fora (MG) e outras duas no interior de São Paulo. espettocarioca.com.br
DIVINO FOGÃO ABRE PRIMEIRA UNIDADE EM BLUMENAU Com a prioridade de expandir para a região Sul este ano, o Divino Fogão inaugurou a primeira unidade em Blumenau, no Neumarkt Shopping, em Santa Catarina. Com essa loja, a rede passa a ter 185 unidades em operação espalhadas pelas cinco regiões do Brasil. Segundo o diretor de operações do Divino Fogão, Emiliano Silva, são esperadas dez novas unidades da rede este ano, principalmente em estados que compõem a região Sul do Brasil. “Nosso objetivo é fechar o ano com um incremento de, pelo menos, 10% no faturamento e de 5,4% no número de lojas”, afirma o presidente e fundador da rede, Reinaldo Varela. www.divinofogao.com.br
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ENCONTRE SUA FRANQUIA ADQUIRE 60% DA OPERAÇÃO DA ACQUAZERO A holding mineira Encontre Sua Franquia – detentora de mais de 770 unidades das marcas Fórmula Pizzaria, Bidon, Encontre Sua Viagem, G-Emotion e Suav – adquiriu 60% da AcquaZero, Henrique Mol, proprietário do Encontre Sua Franquia, e Marcos especializada em estética automotiva. Mendes, da AcquaZero Os outros 40% permanecem com o criador da empresa, Marcos Mendes, que agora será o responsável pela expansão da marca. Ao todo, serão investidos mais de R$ 2 milhões em estruturação e expansão ao longo de 2018 e a previsão é de que a AcquaZero chegue a 500 franqueados nos próximos anos e inicie a atuação internacional. Atualmente, a rede conta com cerca de 230 pontos espalhados pelo País. www.encontresuafranquia.com.br
MEGAMATTE INAUGURA UNIDADES NO METRÔ CARIOCA
GIRAFFAS INCLUI MASSA IMPORTADA NO CARDÁPIO
A rede de franquias Megamatte abriu três unidades nas estações de metrô Antero de Quental, Jardim de Alah e Nossa Senhora da Paz, na zona sul do Rio. As inaugurações fazem parte do plano de expansão da empresa, que espera alcançar a marca de 190 lojas em todo o Brasil até abril de 2019. As novas unidades são no formato quiosque, um dos modelos de negócio disponíveis na rede, com investimento inicial a partir de R$ 199 mil e que pode operar em uma área de 9 metros quadrados a 16 metros quadrados associado a uma área de apoio de, no mínimo, 6 metros quadrados. www.megamatte.com.br
O Giraffas incluiu em seu cardápio a massa de espaguete importada da italiana Divella. Com três opções de molhos – ao sugo, ervas finas e especial da casa, com champignon e tomate –, já foram vendios 75 mil pratos, e a previsão é vender 1 milhão este ano. “Em um país onde, a cada dez pessoas, nove consomem macarrão, a ideia é continuar ampliando possibilidades junto à essência da marca de alimentar de forma saudável, barata e diversificada”, disse o diretor de Suprimentos, Pesquisa e Inovação do Giraffas, Adriano Freire. O Giraffas tem 410 unidades no Brasil e prevê inaugurar 28 unidades este ano e faturar R$ 720 milhões. www.giraffas.com.br
• Marca há 30 anos no varejo, especializada em produtos com design inovador e irreverente; • 165 lojas nos principais shoppings do Brasil e da América Latina; • Uma franquia rentável: 43% de nossos franqueados possuem mais de uma loja Puket; • Oportunidades em todo o Brasil.
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NA MIRA DO FRANCHISING Por Andréa Cordioli (envie sugestões para andrea@editoralamonia.com.br)
FAST AÇAÍ REINAUGURA LOJA EM GOIÂNIA COM NOVA MARCA A primeira loja da Fast Açaí a adotar a nova marca da rede foi reinaugurada este ano em Goiânia. Localizada próxima ao Buena Vista Shopping, a unidade conta com nova logo e projeto visual lançado no final do ano passado como uma das ações de reposicionamento da marca. A estratégia vem cinco anos após o lançamento da empresa como franquia e também para celebrar a expansão internacional da Fast Açaí. “Essa não é apenas uma mudança de logomarca da empresa. Para nós é a reformulação da forma como queremos ser vistos pelos nossos clientes, é uma evolução da Fast Açaí sem perder a essência que temos”, diz o sócio-diretor da marca, Frederico Junqueira. As outras 160 unidades da Fast Açaí também adotarão o novo visual. www.fastacai.com.br
LIMPIDUS COMEÇA A OPERAR NO PANAMÁ A rede de limpeza comercial Limpidus inaugurou a primeira unidade no Panamá este ano. A entrada da marca no país faz parte da sua estratégia de internacionalização, iniciada há dois anos. Atualmente, a Limpidus possui uma unidade na Argentina, quatro na Colômbia, uma nos Estados Unidos e acaba de fechar contrato de uma franquia na Europa. Há quarenta anos no Brasil, a Limpidus tem 150 franquias ativas no País www.limpidus.com.br
THE PILATES STUDIO® BRASIL PROMOVE CONVENÇÃO A The Pilates Studio® Brasil, rede com mais de 40 unidades no Brasil e estúdios em Portugal, Chile e México, promove de 25 a 27 de maio a 6ª edição da Convenção Internacional Authentic Pilates 2018, no Hotel Maksoud Plaza (SP). A previsão é reunir mais de 600 participantes no evento que visa reforçar no mercado fitness as bases da metodologia criada há mais de 100 anos por Joseph Pilates. A Convenção terá 20 horas de palestras com nove palestrantes internacionais e 100 horas de workshops. pilates.com.br/apxbrasil
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Foto: Bruno Mujalli
A 5àsec inaugurou a primeira unidade em Ananindeua, município localizado a 18 km da capital Belém, e a oitava no estado do Pará. A loja foi implantada no Shopping Metrópole Ananindeua e é uma das 17 franquias que devem ser abertas este ano nas regiões Sul, Centro-Oeste, Norte, Nordeste e em cidades do interior, onde o poder aquisitivo tem aumentado gradativamente. Em 2017, a rede registrou um crescimento de 3,5% no faturamento e fechou o ano com 34 novas lojas. Para 2018, a expectativa é aumentar o faturamento em 4%. A 5àsec está presente em mais de 36 países, sendo que a operação brasileira é a maior do mundo, com 457 unidades. www.5asec.com.br
Fotos: Divulgação
5ÀSEC ABRE OITAVA UNIDADE NO PARÁ
GRUPO BOTICÁRIO ASSUME COMPROMISSO PÚBLICO PARA EFICIÊNCIA HÍDRICA O CEO do Grupo Boticário e Presidente da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, Artur Grynbaum, juntamente com outros 17 líderes empresariais brasileiros, assumiu o compromisso de promover maior eficiência hídrica em suas operações e potencializar as iniciativas conduzidas pela Fundação. Por meio do Compromisso Empresarial para a Segurança Hídrica, construído pelo CEBDS (Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável), o Grupo Boticário pretende reduzir em 60% o consumo de água em suas fábricas até 2025. “O futuro que queremos construir precisa começar hoje”, afirma Grynbaum. www.boticario.com.br
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HYNDE FONSECA NETO É O NOVO DIRETOR DE FRANQUIAS DA CIELO
Fotos: Divulgação
Após 15 anos no Bradesco, nos últimos tempos como Head de Nichos de Mercado e Franquias, Hynde Fonseca Neto assume a diretoria de Franquias da Cielo. Sua missão na nova casa será desenvolver o relacionamento com franqueadores e franqueados. “Vamos apoiá-los no aumento de suas vendas, por meio das diversas soluções tecnológicas da Cielo, como Big Data, Cielo Farol, Cielo LIO e naturalmente os pontos de captura das transações por cartões”, afirma. O executivo terá 14 pessoas sob a sua batuta para, entre outras coisas, estreitar o relacionamento com os clientes por meio de visitas personalizadas e consultivas e implantar uma área dedicada a franquias dentro do site. “Queremos ir além da solução de pagamento. O nosso desafio é identificar e oferecer os produtos e serviços que mais gerem valor para os clientes”, diz Hynde. A Cielo tem um portfólio de clientes (franquias) que contempla mais de 500 marcas, de todos os portes e segmentos de mercado. www.cielo.com.br
NUTTY BAVARIAN LANÇA FORMATO PARA ATRAIR APOSENTADOS E DESEMPREGADOS A Nutty Bavarian criou um modelo de negócio de quiosque com preço 45% menor que o modelo tradicional para atrair aposentados e desempregados. A rede, no entanto, exige que o interessado se comprometa a tocar pessoalmente o negócio e faça da Nutty Bavarian a sua principal fonte de renda. A previsão da marca é abrir 20 unidades este ano neste formato, que exige investimento de R$ 60 mil. “Em março conseguimos 40 pontos prénegociados com o Extra Hipermercados no estado de São Paulo. Essa negociação, somada ao formato de negócio enxuto, nos permite viabilizar pontos onde antes não conseguíamos”, diz o cofundador e CEO da Nutty Bavarian, Daniel Miglorancia. Além do Extra, a empresa tem parceria no mesmo modelo com as redes Havan e Petz. www.nuttybavarian.com.br
CASA DA EMPADA LANÇA LOGO EM COMEMORAÇÃO AOS SEUS 30 ANOS Antigo
A Casa da Empada lançou nova identidade visual em comemoração aos seus 30 anos no mercado. Segundo a Casa da Empada, a logomarca foi concebida com base em uma identidade retrô, o que reforça a tradição da empresa. A intenção da empresa é a que a linha vintage remetesse aos seus produtos caseiros e artesanais. Criada pelo designer Fernando Hettenfausen, diretor-executivo da Hett Comunicação, professor universitário e autor de livros sobre o tema, a nova logomarca será implementada progressivamente na rede. www.casadaempada.com.br
LOS PALETEROS INICIA VENDAS EM ISRAEL A rede de picolés Los Paleteros dá início à sua primeira operação fora do País ainda no primeiro semestre deste ano. O país escolhido é Israel, onde os produtos serão distribuídos em grandes redes de varejo e alimentação. A expectativa é vender 300 mil paletas até o final do ano, de sabores como morango com leite condensado, leite com trufa e brigadeiro. De acordo com o sócio da marca, Gean Chu, essa é a primeira experiência internacional da Los Paleteros, constituindo o primeiro passo para a sua internacionalização. “A previsão é abrir uma loja em Israel ainda este ano. Somente após essa consolidação vamos prospectar outros países”, explica Gean. As paletas serão enviadas de navio em um contêiner apropriado para o transporte de sorvetes. www.lospaleteros.com.br
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Novo
E N T R E V I S TA
#capacitação #recursos humanos #engajamento
Pessoas: a receita para crescer no pós-crise
Foto: Divulgação
PAULO BERTONE, CONSULTOR E PROFESSOR DE MARKETING, ENDOMARKETING E FRANQUIAS, FALA SOBRE A IMPORTÂNCIA DE CAPACITAR E MOTIVAR COLABORADORES ENVOLVIDOS EM TODOS OS PROCESSOS DA EMPRESA PARA SE DIFERENCIAR NA RETOMADA ECONÔMICA
Paulo Gratão
ela primeira vez em dois anos, o Produto Interno Bruto (PIB) apresentou resultado positivo novamente, com crescimento de 1% em 2017. Isso sinaliza que o mercado pode passar a sentir a brisa de um cenário pós-crise, muito em breve. Na visão do consultor e professor de marketing, endomarketing e franquias, Paulo Bertone, a aposta para ter melhores resultados nesse período é a gestão eficiente de pessoas. “Hoje o principal diferencial competitivo na indústria, no varejo e na prestação de serviços são pessoas qualificadas, treinadas e comprometidas”, afirma.
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De acordo com ele, tudo passa por pessoas em uma rede de franquias, e algumas empresas descuidaram desse ativo nos últimos anos com o propósito de economizar. Confira a visão do especialista e dicas sobre como engajar seus colaboradores em uma nova realidade para ter melhores resultados em 2018. Os últimos anos foram favoráveis para o empreendedorismo? A crise econômica levou muita gente a se tornar empreendedor, até por falta de colocação no mercado. Muitas pessoas encerraram suas atividades como empregado para empreender. Então, de certa forma, foram favoráveis sim.
Quais são os desafios desses empreendedores em um cenário pós-crise? É preciso dar conhecimento de mercado para os micros, pequenos e médios empresários para que eles possam crescer. Todo mundo vai lá fora ver tendências do mercado, mas precisamos olhar para dentro, para o que é adaptável ao Brasil, ainda vivemos a realidade de uma crise. Por isso nossa missão deve ser qualificar o micro e o pequeno empresário para que ele possa solidificar o seu negócio. Só se fala em macronegócio, mas e o micro? Como eles vão ter acesso ao omni-channel, por exemplo? Ele precisa consolidar o negócio dele.
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E N T R E V I S TA
“POSSO GARANTIR QUE HOJE O PRINCIPAL DIFERENCIAL COMPETITIVO NA INDÚSTRIA, NO VAREJO E NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS SÃO PESSOAS QUALIFICADAS, TREINADAS E COMPROMETIDAS”
Quais são os maiores desafios atuais? Não adianta trazer tecnologia se as pessoas não estão preparadas para manipular. Qual o padrão que se adota em treinamentos? Os atendimentos não seguem um padrão uniforme e respeitando até mesmo os segmentos do mercado. Será que eu não preciso adaptar os produtos e a forma de atendimento para as diferentes cidades em que atuo? Hoje o mercado é extremamente favorável para franquias. Todos querem comprar, mas o difícil é manter e mostrar resultado. Aí entra o desafio das franqueadoras. Já que tocamos nesse assunto, qual a importância da gestão de
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pessoas para o sucesso de um negócio de franquias? É fundamental. Com crise ou sem crise, é prioritário ter o pessoal mais qualificado para atender, pois na “guerra de preço” não há um vencedor. Desenvolvimento de novos produtos, tecnologia de ponta, decoração perfeita, ambientação moderna e aconchegante, promoções fantásticas, belas campanhas publicitárias e forte presença nas redes sociais, todos poderão ter. Porém, posso garantir que hoje o principal diferencial competitivo na indústria, no varejo e na prestação de serviços são pessoas qualificadas, treinadas e comprometidas. Estamos disputando o mesmo dinheiro do consumidor, se eu der um atendimento diferenciado, eu ganho. Os empresários precisam enxergar isso. Atualmente as redes investem em treinamentos esporádicos, mas, em geral, não têm uma política de capacitação, um cronograma anual de treinamento por etapas, administração de estoque, mix de produto, por exemplo. Como despertar um sentimento empreendedor nos funcionários das franquias? A primeira coisa que se tem que pensar é qual o propósito da empresa para angariar esse sentimento no colaborador. Para motivar pessoas é preciso pensar em salário, treinamento, qualidade de trabalho e respeito às diferenças. É positivo transformar o colaborador em alguém que faz parte do seu negócio e quem pensa o contrá-
rio vai ter dificuldade para sobreviver nos próximos cinco anos. Quem não se atualizar, não enxergar o caminho por meio das pessoas, não se manterá no mercado. Vamos qualificar o que já existe e aprimorar. Quais os desafios que as redes têm para esse trabalho? O franqueador precisa olhar os dois lados da moeda. O sucesso do franqueado é o sucesso dele. O que ele precisa ter de mim para que possa crescer e progredir? Como vou convencer os colaboradores a fazerem parte de um ideal junto ao franqueado? O franqueador precisa ir à franquia, conversar com os colaboradores e mostrar a eles que são tão importantes quanto o gerente da unidade. Como o franqueador pode inspirar o franqueado a criar soluções para suas equipes? Tem que ter um programa de treinamento e qualificação para toda a equipe. Não só do franqueador, mas um programa do franqueado. Não adianta fazer um curso esporádico e achar que vai ter resultado. Tem que ter programa de treinamento para todos que estão envolvidos no processo. É preciso ter um cronograma anual de treinamento e ver o resultado disso. Às vezes, o treinamento aplicado na unidade de Recife não vai ser tão eficiente em Porto Alegre. Tem que mudar, regionalizar o negócio. Traga para a realidade do Brasil, em breve estaremos no pós-crise. Agora é a hora da conquista!
EMPREENDEDORISMO #juventude #sonhos #negócio próprio
Novinhos em folha EMPREENDEDORES RECÉMFORMADOS, EM SUA MAIORIA JOVENS, COMEÇAM A APARECER COMO OPÇÃO DE CANDIDATOS À FRANQUIA. SAIBA POR QUE É POSITIVO TÊ-LOS EM SUAS REDES Compartilhe este conteúdo
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Foto: Divulgação
Mikela Marques, franqueada da OdontoCompany: pai a ajudou a adquirir a franquia e hoje faz parte da gestão administrativa do negócio
Paulo Gratão
pai de Mikela Marques, 23 anos, teve um supermercado por 25 anos. Crescer no meio do comércio fez com que o espírito empreendedor nascesse cedo na moça. Ao sair da faculdade de odontologia, ela já sabia que não queria ser funcionária em um consultório: montaria o seu próprio. Optou por uma franquia da OdontoCompany. “Queria algo grande, onde eu pudesse trabalhar com um número bem maior de pacientes, ao lado de uma equipe de dentistas, em uma situação que me permitisse trabalhar com administra-
ção junto com a odontologia”, explica. O pai apostou no potencial da filha, a ajudou com o investimento e hoje atua na administração da clínica. “O maior desafio é que é tudo muito novo. Lidar com o dia-a-dia da equipe, por exemplo, manter as pessoas engajadas e em sintonia, mas está sendo ótimo. Estamos sempre atrás de conhecimento para fazer nosso negócio crescer e atender os clientes com cada vez mais qualidade”, comenta. Em um passado recente, a inex periência de Mikela poderia ser um ponto de reticência para muitas franqueadoras. Especialistas indicavam para que as marcas fugissem dos muito jovens. “Porém, atualmente, os jovens são mais investigativos, curiosos, estão gostando da ideia de empreender, de inventar negócios, de gerir, gerenciar, aprender sobre empresas”, observa a es-
pecialista em gestão de negócios e fundadora da Ana Vecchi Business Consulting, Ana Vecchi. O único problema, na visão da especialista, é que esse espirito experimentador, oriundo da cultura de startups, pode não funcionar tão bem no varejo: a licença poética para errar, característica das novas empresas, custa bem mais caro.
Saiba Mais: De acordo com uma pesquisa conduzida pela consultoria Franchise Solutions, 11,82% dos franqueados brasileiros têm menos de 25 anos. Isso corresponde a 19,4 mil unidades. Cerca de 18% têm até 30 anos e detêm 29,8 mil franquias.
APRENDIZADO Aos 42 anos, Renata Lacerda, deu uma virada em sua vida. Depois de fazer uma carreira em marketing, que nunca foi seu sonho, e cursar a faculdade de Direito, ela resolveu que Abril e maio de 2018
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Fotos: Divulgação
EMPREENDEDORISMO
“ATUALMENTE, OS
GOSTO PELA COISA
JOVENS SÃO MAIS
Com o diploma do Ensino Médio em mãos, Guilherme Costa, então com 18 anos, abriu a sua primeira franquia na área de beleza, Sóbrancelhas, junto a uma sócia. Antes disso, ele trabalhou por um tempo em uma franquia da iGUi Piscinas e gostou bastante da rotina. Hoje, aos 20, ele tem sua própria franquia da rede do segmento de Casa e Construção, em Juiz de Fora (MG) e mais duas da Sóbrancelhas. “Quando se tem um negócio, sua cabeça só pensa em expandir e abrir novos empreendimentos. O dia-a-dia dentro de uma empresa te faz crescer não só como empreendedor, mas também como pessoa, pois você lida com diversas situações”, avalia.
INVESTIGATIVOS, CURIOSOS, ESTÃO GOSTANDO DA IDEIA DE EMPREENDER, DE INVENTAR NEGÓCIOS, DE GERIR, GERENCIAR, APRENDER SOBRE EMPRESAS” Ana Vecchi, especialista em gestão de negócios e fundadora da Ana Vecchi Business Consulting
teria um negócio próprio, pela primeira vez na vida. Procurou franquias que oferecessem serviços jurídicos, para colocar o diploma em prática. Renata acaba de assinar o contrato de franquia com a Tributarie. “Sei que será desafiador pra mim, às vezes me dá um frio na barriga só de pensar. Em contrapartida, confio na empresa que entrei e nos produtos que ela oferece para o corporativo”, explica. A franquia é um viés de aprendizagem, de recomeço profissional e de vida para muitas pessoas e também
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pode ser para o jovem idealizador, na visão de Ana. A especialista acredita que esse empreendedor seja como uma folha em branco, com sonhos, teorias e aprendizados frescos vindos de mentores que podem ser levados para a prática de um negócio, aprendendo na prática com franqueadores, diretores de marketing, de RH e consultores de campo. “Seu futuro franqueado pode falar a língua dos seus clientes, ter na boca o sabor que os clientes querem experimentar, ter customizado a camiseta que eles querem vestir e por aí vai”, explica.
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NEM TUDO SÃO FLORES Empreendedores que optam por esse caminho têm vários desafios a enfrentar: deixar de receber mesada ou salário e passar a pagar salários; deixar de participar de processo de seleção e conduzir entrevistas; além de passar de uma percepção passiva dos negócios para a mão na massa. “Ao mesmo tempo em que você se sente só à frente do seu negócio, você carrega a mesma bandeira que outros tantos franqueados carregam e tem a mesma responsabilidade que você”, explica Ana Vecchi. Ainda há o agravante de que muitas franqueadoras não estão prontas para lidar com Mikelas, Renatas ou Guilhermes. Para mudar isso, é preciso pensar na estrutura da própria franqueadora, trazendo mentes jovens para balancear cargos de liderança e estratégicos. “Só assim há mudança e entrosamento de culturas, senão será algo superficial e que gera desgaste, sem frutos, em um vai e vem sem futuro”, pontua a especialista. Franqueadores e franqueados precisaram repensar seus negócios e equipes durante a recessão econômica que assolou o País nos últimos anos. Os millennials foram parte fundamental dessas mudanças e ajudaram as empresas a rentabilizar, na visão da especialista. “De forma alguma a inexperiência pode ser a culpada por um rendimento abaixo da expectativa de quem chega louco para brilhar”, defende.
Renata Lacerda, franqueada da Tributarie
E X PA N S Ã O
#gestão #internacionalização #padronização
Intercâmbio dentro de casa
C
erta vez, um amigo do argentino Andres Besedovsky, 49 anos, o chamou para a inauguração da escola de gastronomia IGA em Assunção, no Paraguai. “Sou médico, nunca fui um empresário e Assunção está a 1000 km da minha casa, mas, um pouco pela insistência dele e um pouco por minha curiosidade, decidi ir”. Dois meses depois, o amigo se tornou sócio, eles alugaram as instalações e, mesmo com o prédio em obras para a construção da franquia, uma fila de pessoas querendo se matricular foi formada na porta. “Foi um evento inimaginável e imediato, um sucesso desde o início. A partir daí, surgiu naturalmente a ideia de expandir para outras cidades do Paraguai, cobrindo as quatro
maiores em três anos e, paralelamente, na Bolívia, onde também temos subsidiárias nas cinco maiores cidades do país”, afirma. Para ele, um dos primeiros desafios foi analisar o mercado e enten-
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der a concorrência local. Besedovsky contou com o apoio da franqueadora para selecionar praças favoráveis, com pouca ou nenhuma concorrência. “Depois encontramos alguns problemas com os ministérios e tam-
Andres Besedovsky, franqueado da IGA tem unidades em quatro países diferentes
É MUITO DIFÍCIL MANTER UMA GESTÃO EQUILIBRADA EM TERRITÓRIOS COMPLETAMENTE DIFERENTES
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Foto: Divulgação
FRANQUEADOS TÊM UNIDADES DA MESMA MARCA EM VÁRIOS PAÍSES E CONTAM COMO CONSEGUEM GERIR DIFERENTES CULTURAS
PORTUGAL X BRASIL Assim como Besedovsky, Pedro Pote, 59 anos, gerencia unidades da Re/MAX em diferentes países, no Brasil e em Portugal. Há seis anos ele decidiu vir para o Brasil por uma questão pessoal. Quando chegou, percebeu que queria criar algo aqui e resolveu apostar na empresa que já geria em Portugal. “Eu sou másterfranqueado aqui e em Portugal eu sou um franqueado. Hoje tenho cinco escritórios lá e estou 99% focado no Brasil. A operação de lá está mais consolidada”, explica. Apesar de os dois países falarem a mesma língua, existem muitas diferenças que são percebidas por Pote. A questão tributária no Brasil, por exemplo, é algo que ele não elogia. Por outro lado, a sensibilidade a novas ferramentas é bem mais palpável por aqui. “O Brasil, até por ser um país de muita gente jovem, capta muito mais facilmente a questão tecnológica do que na Europa. O mundo digital aqui é muito forte”, compara.
Foto: Giovana Louise
bém com classificações para ser parceiros do exterior”. Tudo foi resolvido, segundo ele. Com o tempo, ele conseguiu se acostumar e gerir as unidades em diferentes países. A troca de experiências entre as culturas favorece, inclusive, o crescimento do negócio de acordo com ele. “Embora eu pense que deveria haver mais, em todas as unidades, como parte de um todo. É o conhecimento que vai nos favorecer mais”, explica. Hoje, o empreendedor tem 24 unidades, sendo 14 franquias no Brasil, seis na Bolívia, três no Paraguai e uma no Panamá.
“O BRASIL, ATÉ POR SER UM PAÍS DE MUITA GENTE JOVEM, CAPTA MUITO
tudar mercado e possibilidades, mas achamos que precisávamos de uma maneira de se diferenciar rapidamente do que estava sendo oferecido localmente”, explica Ordoñez. Assim que viram os primeiros resultados em Honduras, entenderam que o negócio seria escalável para outras regiões. Aprimoraram a logística e partiram para a Nicarágua. Com essa expansão, eles aprenderam que uma internacionalização exige diferentes focos. “Existem três elementos importantes a serem considerados. A mentalidade do empresário, o conhecimento do mercado local e a disponibilidade de talentos”, explica. O empreendedor acrescenta que é preciso estar preparado para encontrar sempre boas marcas locais que competirão com o seu serviço.
MAIS FACILMENTE A QUESTÃO TECNOLÓGICA DO QUE NA EUROPA. O MUNDO DIGITAL AQUI É MUITO FORTE” Pedro Pote tem operações da Re/Max em Portugal e no Brasil
OPORTUNIDADE DE NEGÓCIO Gustavo Ordoñez, 51 anos, e Miriam Letelier, 46 anos, são os sócios das lojas iGUi em Honduras e Nicarágua. Ao identificarem a oportunidade de mercado, eles abriram a primeira franquia em Honduras, seu país natal, em 2014, e depois expandiram para Nicarágua, em 2016. “Nós já havíamos visitado países vizinhos para es-
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DICAS IMPORTANTES
“EXISTEM TRÊS
Entender as leis locais é o primeiro passo para tentar entrar em novo país. “Como investidor estrangeiro, você deve ser muito mais cuidadoso do que em seu país natal para respeitar e cumprir todas as leis e regulamentos do país anfitrião. Antes de iniciar as operações, consulte um advogado para assuntos comerciais, tributários e trabalhistas, um agente alfandegário, uma empresa de contabilidade, um agente imobiliário e uma empresa de recrutamento de talentos”, aconselha o franqueado da iGUi. Ordoñez comenta que o perfil investidor do franqueado que resolve fazer esse tipo de expansão não permite que visitas constantes sejam realizadas ao negócio, o que aumenta a necessidade de ter pessoas qualificadas no dia a dia. “Essa é provavelmente a parte mais difícil do desafio de abrir operações em um novo país. Uma empresa de recrutamento de talentos será de grande ajuda, mas a decisão final de quem contratar e o nível de treinamento que você deve dar a essa pessoa cai 100% no investidor”, diz.
ELEMENTOS IMPORTANTES A SEREM CONSIDERADOS. A MENTALIDADE DO EMPRESÁRIO, O CONHECIMENTO DO MERCADO LOCAL E A DISPONIBILIDADE DE TALENTOS” Gustavo Ordoñez, franqueado da iGUi Piscinas em Honduras e Nicarágua
Foto: Keiny Andrade
CUIDADOS
André Friedheim, sócio-diretor da consultoria Francap
O sócio-diretor da consultoria Francap, André Friedheim, acredita que é muito difícil manter uma gestão equilibrada em territórios completamente diferentes. Franqueados já têm essa dificuldade quando se trata de cidades diferentes, quanto mais países. Ele, no entanto, afirma que multifranqueados com uma robusta equipe de gestão podem conseguir. “Se a intenção é reestruturar para se tornar multifranqueado, vai ter custo mais alto para servir, mas diminui riscos e ocupa mercados distintos. Isso é bom, pois não coloca todos os ovos no mesmo cesto e aprende-se a equalizar tudo”, explica. Outro ponto positivo é o aprendizado que mercados mais maduros podem trazer para a operação nacional, se for o caso. Em países menos desenvolvidos, ele só indica que a operação seja aberta em casos de oportunidade.
ESPECIAL
#segmentos #desempenho #perspectivas
Crescer como gente grande AS MARCAS COM MAIS UNIDADES EM CADA UM DOS SEGMENTOS LISTADOS PELA ABF CONTAM COMO PRETENDEM CRESCER EM 2018 Compartilhe este conteúdo
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Revista Franquia & Negócios ABF
s índices econômicos têm mostrado que 2018 deve trazer a tão aguardada retomada do consumo. Para ajudar o setor a se preparar para um possível cenário pós-crise, a Revista Franquia & Negócios consultou as marcas líderes em cada segmento, de acordo com o levantamento TOP 50 da ABF, para saber o que elas esperam para o período e quais oportunidades enxergam para o crescimento de seu respectivo mercado. Confira a seguir:
Limpeza e Conservação O segmento vem crescendo continuamente desde a aprovação da chamada Proposta de Emenda Constitucional (PEC) das Domésticas, em 2015, pois ganhou ainda mais força na limpeza residencial. As lavanderias também ganharam destaque durante a crise hídrica e aproveitaram para inovar com serviços de delivery e assinatura de lavagens.
5àsec
Segmento: Limpeza e Conservação Unidades: 457 Quem fala: Robert Moreira, gerente de expansão da 5àsec Planos de expansão:
A rede desenvolveu um modelo mais enxuto (a partir de R$ 176 mil) e visa expandir em cidades menores ou no interior das regiões Sul, Sudeste e Nordeste. “Para 2018, a expectativa é crescer acima do mercado, galgando resultados para que haja um aumento de 4% no faturamento. Já o plano de expansão da marca visa à venda de 35 novas unidades e abertura de 45 franquias, 20 vendidas no segundo semestre de 2017”, explica. Oportunidades de mercado: “Buscamos negociar no mercado de lavanderias de marcas próprias, para que as que tenham perfil sejam possivelmente convertidas para 5àSec com uma condição especial”.
Comunicação, Informática e Eletrônicos
Acqio Franchising
Segmento: Comunicação, Informática e Eletrônicos Unidades: 672 Quem fala: Carlos Rollo, diretor de marketing da Acqio Franchising
Foto: Marcos Mesquista
Atualmente 77% dos brasileiros possuem algum telefone celular, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O dispositivo é utilizado por 95% das pessoas que têm acesso à internet, que já somam 116 milhões (64,7% da população). Isso só mostra a importância cada vez maior da internet no dia a dia das pessoas. A demanda por produtos e serviços desse segmento se manteve, mesmo na crise. Empresas também têm demandado soluções de marketing digital e meios de pagamento, refletindo o comportamento de seus consumidores e colaboradores.
Planos de expansão:
Forte investimento em mídia e feiras de negócios para gerar leads. “Além disso, foco em treinamento através da Universidade Acqio com o propósito principal de capacitar a rede com mais de 650 empreendedores franqueados, equalizando conteúdos educacionais voltados para atuação no dia a dia com habilidades e conhecimentos padronizados”, explica. Oportunidades de mercado: “Atuamos num segmento que movimenta trilhões de reais, em um mercado onde cada vez mais os lojistas procuram menores custos com maiores prazos de parcelamento, mais segurança e transparência nas transações e conciliações bancárias e excelente atendimento pessoal”, afirma.
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ESPECIAL
Alimentação A saudabilidade entrou no cardápio de diversas redes em 2017, atendendo à demanda da população por mais opções. Da mesma forma, alimentos direcionados para intolerantes à lactose e glúten, por exemplo, também passaram a figurar nas marcas. Outra tendência observada foi a variedade de produtos vegetarianos e veganos. Tudo isso ajudou a atrair novos públicos para as redes de alimentação. Outro recurso que também teve destaque foram as novas formas de chegar ao consumidor, principalmente por delivery via aplicativos próprios e de terceiros.
Serviços Automotivos De acordo com a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), a venda de veículos novos voltou a crescer em 2018 e atingiu 23% em janeiro, em comparação ao mesmo período do ano passado. Depois de anos de queda, o segmento vem experimentando novas elevações nas cifras e, consequentemente, mais demanda para serviços de revisão e manutenção.
am/pm e Jet Oil Segmento: Alimentação e Serviços automotivos, respectivamente Unidades: 2415 e 1735, respectivamente Quem fala: Ipiranga Planos de expansão: Em 2018, a intenção da marca é continuar investindo em novos formatos de lojas para postos urbanos e de rodovia, como a am/pm Estação. Outra novidade são os novos produtos de marca própria. Da mesma forma, a Ipiranga busca a expansão do Jet Oil. Segundo a empresa, o modelo atual é todo digital, em que o serviço pode ser acompanhado pelo cliente por meio de telas instaladas na unidade. Oportunidades de mercado: O objetivo é, cada vez mais, tornar os postos Ipiranga um hub de negócios para que o cliente possa ter acesso ao maior número de serviços em apenas um lugar.
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ESPECIAL
Moda Apesar do crescimento dos brechós e da moda compartilhada, o varejo de roupas e acessórios ainda se faz muito presente na vida dos brasileiros. Posicionamento, viés de lifestyle e outras vertentes têm ajudado a atrair e a fidelizar consumidores. O e-commerce ganhou espaço, no entanto, as vendas nas lojas físicas ainda representam 92% do montante, de acordo com o instituto IEMI Inteligência de Mercado.
Chilli Beans
Segmento: Moda Unidades: 722 Quem fala: Caito Maia, presidente da Chilli Beans Planos de expansão:
A meta da rede é abrir 100 novos pontos de venda em 2018, chegando a mais de 900 lojas no Brasil e no mundo. Oportunidade de mercado: “O Brasil é um País muito grande e tem muito a ser explorado ainda. Nosso foco maior é crescer em lojas de rua, além de aumentar a nossa participação nas categorias de óculos de sol e de grau. Nesse último, continuaremos com nossa expansão em óticas multimarcas, onde obtivemos um alto crescimento desde o lançamento do projeto, em 2016”, afirma.
Serviços e Outros Negócios É um segmento amplo e com diversas oportunidades de atuação. Os destaques no período foram as empresas com foco B2B (que atendem outras empresas), como serviços administrativos, certificados digitais e contabilidade. De acordo com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), existem 6,4 milhões de estabelecimentos no Brasil, sendo que 99% são micro e pequenas empresas (MPE), justamente o público-alvo desses serviços.
Correios
Segmento: Serviços e outros negócios Unidades: 1002 Quem fala: Cristiano Barata Morbach, vice-presidente de Canais dos Correios Planos de expansão:
“Os Correios enxergam a franquia como um braço fundamental no seu esforço comercial. Temos em torno de mil franquias e seis mil agências próprias. Com base nos estudos internos, identificamos que o canal franqueado é o que mais cresce internamente, seja com esforço comercial, vendas e prospecção de novos clientes”, explica. Com isso, os Correios pretendem expandir e chegar a abrir até duas mil franquias novas até 2019. Oportunidades de mercado: “Através das parcerias com franqueados conseguimos trazer novos modelos mais enxutos, agregar produtos específicos para determinados mercados e fazer integração de aplicativo de atendimento que pode proporcionar tempo de espera menor”.
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Hotelaria e Turismo Depois de dois anos em recessão, o brasileiro voltou a viajar. De acordo com dados do Ministério do Turismo 26,5% dos brasileiros têm intenção de viajar neste primeiro semestre de 2018. Os destinos domésticos continuam em alta e são o foco de 81% desse total. Uma das razões apontadas é a cotação das moedas estrangeiras. Quase metade (49%) desse contingente têm como meta o Nordeste. Para chegar nesses públicos, as redes especializadas também passaram a atuar mais na internet, com convergência on-line e formatos home based.
CVC Brasil
Segmento: Hotelaria e Turismo Unidades: 1097 Quem fala: Emerson Belan, diretor geral da CVC
Planos de expansão:
“A marca segue com a meta de abertura de 100 novas lojas a cada ano e intensifica o plano de interiorização com a inauguração de unidades em cidades a partir de 50 mil habitantes, que despontam como importantes bases de consumo. Iniciado há três anos, o plano de interiorização considera que 60% da meta de abertura seja em cidades brasileiras com mais de 50 mil habitantes”. Além disso, a CVC pretende converter multimarcas em lojas exclusivas e fortalecer o investimento em digital: as vendas realizadas na internet são direcionadas para lojas físicas, por meio de geolocalização. Oportunidades de mercado: A rede pretende avançar na interiorização e, por essa razão, pensa em modelos que atendam a demandas menores, mas pujantes. “Para este ano, a CVC começa a testar novos modelos de pontos de vendas como, por exemplo, os quiosques instalados em corredores de shoppings, que podem ser uma alternativa em centros comerciais com grande fluxo de pessoas, mas sem disponibilidade de espaço para a instalação de uma loja padrão, para funcionarem em temporadas como um apoio às lojas já existentes nesses locais. Nesse mesmo modelo, por ser flexível, o franqueado também tem a oportunidade de adaptar a ‘loja itinerante’ para eventos itinerantes, levando oportunidades aos consumidores”, afirma.
ESPECIAL
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Saúde, Beleza e Bem-Estar De acordo com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), entre as tendências desse segmento se destacam as visitas cada vez mais frequentes de jovens a salões de beleza; o aumento da longevidade da população (que demanda novos produtos e serviços); a maior preocupação masculina com estética (que também origina novos serviços, como as barbearias temáticas); e as oportunidades de nicho de cuidados de beleza, como design de sobrancelhas, depilação, esmalterias etc. Além disso, os reajustes de planos de saúde fizeram com que diversos clientes migrassem para as clínicas populares no período.
Grupo Boticário
Segmento: Saúde, Beleza e Bem-Estar Unidades: 3762 Quem fala: André Farber, vice-presidente de Negócios
Franquia do Grupo Boticário
Planos de expansão:
No fim do ano passado, O Boticário inaugurou um novo formato de loja focada na experiência do consumidor, no Rio de Janeiro. “Para 2018, nossos planos são expandir esse novo conceito para outras cidades do Brasil. Existe a possibilidade desse modelo ser levado também para o exterior, principalmente, para Portugal, onde temos quase 60 lojas. Seguiremos investindo no desenvolvimento de nossos produtos e marcas, canais e experiências”, afirma. Oportunidades de mercado: “Acreditamos que o mercado de cosméticos pode se beneficiar de um cenário econômico mais positivo em 2018, já que a queda da inflação abre espaço para aumento do consumo desses itens, ao mesmo tempo em que a confiança das famílias melhora”.
Casa e Construção Embora no resultado do Produto Interno Bruto (PIB) a construção civil não tenha apresentado crescimento, as pequenas reformas tiveram destaque no último ano. A liberação de recursos por meio do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) Inativo e Programa Integração Social (PIS) fez com que os brasileiros aproveitassem para realizar reformas, reparos e manutenções que estavam represadas. As apostas são promissoras para 2018, principalmente pela expectativa de entrada da tecnologia no segmento, com internet das coisas, machine learning e realidade aumentada, que ajudam a inovar, conter custos e elevar projeções de rentabilidade.
iGUi
Segmento: Casa e Construção Unidades: 315 Quem fala: Filipe Sisson, presidente da iGUi Worldwide Planos de expansão:
A marca está presente em 43 países e anuncia a entrada no quinto continente, em abril, com abertura na Oceania. A expectativa é alcançar o número de mil lojas, em todo o mundo. Em termos de produto, a novidade para este ano é o conceito Unlimited, tratado como uma disrupção pela marca, uma vez que permite desenvolver qualquer modelo de piscina seguindo formas lineares. Oportunidade de mercado: “Há, ainda, muitos locais para explorar. Com certeza, a interiorização é uma tendência muito forte. Queremos continuar trabalhando e investindo nas novas marcas e produtos como a Unlimited e a Tratabem”, afirma.
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Serviços Educacionais No fim de 2017, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) considerou inconstitucional a Lei 15.854/2015, conhecida como Lei da Promoção, por meio de ação ajuizada pela ABF. A normativa obrigava prestadores de serviços contínuos a estender eventuais promoções destinadas a novos clientes para toda a base cadastrada. Isso inibia o crescimento das redes de ensino de idiomas, por exemplo, mas que agora passaram a poder oferecer condições diferenciadas novamente. Além disso, o desemprego estimulou a maior procura por capacitação profissional e empreendedorismo, o que favoreceu a criação de novas redes e cursos de Ensino à Distância (EAD).
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Kumon
Segmento: Serviços Educacionais Unidades: 1400 Quem fala: Thiago Alves de Lima,
gerente de expansão Kumon
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Planos de expansão:
A rede pretende abrir 130 franquias de Norte a Sul do Brasil em 2018. “Para isso, contamos com três pontos principais: equipe de consultores de expansão para oferecer suporte no Brasil inteiro; investimento no marketing digital; e campanha de Indicação de candidatos a franquia pela própria rede”, afirma. Oportunidades de mercado: Além do crescimento do mercado de franquias, outro fator de suma importância, na visão do Kumon, é a necessidade de contribuição para um mundo melhor, ou seja, pessoas querem empreender, tornarem-se empresários de sucesso, porém fazendo algo que traz um benefício à sociedade. “Isso é algo que nos deixa muito contentes, pois podemos oferecer através do desenvolvimento de nossos alunos com as disciplinas de matemática, português e inglês”.
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Revista Franquia & Negócios ABF
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e acordo com o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), o e-commerce cross-border (venda para outros países) representou R$ 24 bilhões em 2016. O valor é quase a metade do que foi faturado pelas lojas virtuais nacionais no período, R$ 44 bilhões. Os sites internacionais se tornaram atrativos para brasileiros por duas razões: preço menor, principalmente os chineses, e disponibilidade de produtos que, por vezes, não são encontrados por aqui. “No cross-border você encontra tudo, no mundo todo”, explica o presidente da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), Eduardo Terra.
O maior marketplace chinês, TMall, tem apenas três lojas brasileiras em suas páginas: Tramontina, Havaianas e Melissa, da Grendene – curiosamente, duas operam por meio de franquias. O CEO da Melissa, Paulo Pedó, comenta que a marca tem pouca atuação em marketplaces, com presença apenas no próprio TMall e na Amazon, para os Estados Unidos. A atuação prioritária da marca ainda é com site próprio ou de multimarcas. Além da venda on-line, eles mantêm lojas físicas nos países. “Temos uma distribuição tanto em lojas multimarcas como também em lojas exclusivas, que já atingem 27 países com 120 unidades Melissa. Estamos em Hong Kong, China, EUA, México, Chile, Portugal, Reino Unido, entre outros”, explica. Pedó afirma que o comportamento dos consumidores nos marketplaces ajuda a sentir a temperatura da marca em determinadas regiões, mesmo que de forma limitada, devido à atuação mais restrita.
Foto: Divulgação
INTERNACIONALIZAÇÃO
AJUDA NA INTERNACIONALIZAÇÃO
Paulo Pedó, CEO da Melissa
Terra afirma que várias marcas colocaram o canal em suas agendas para este ano. “Tem um ecossistema montado que é muito mais simples do que se pensa. Não precisa fazer um site em chinês ou se preocupar em mandar para lá. As empresas de lá vão cuidar de tudo, se a marca for conhecida aqui”, explica.
Saiba Mais: A ABF e a BTR Varese lideraram uma missão para desbravar o varejo e o cross border chinês no ano passado e já marcaram a data para a segunda visita. O grupo parte no dia 30 de agosto e ficará dez dias imerso para apresentar empreendedores a possíveis drivers locais. “Alguém das empresas franqueadoras precisa colocar isso como prioridade”, afirma o especialista. Para saber como participar, fique de olho nas publicações oficias da ABF e também no site da Editora Lamonica. Acesse: www.editoralamonica.com.br
De acordo com o especialista, a prática pode ajudar a mapear mercados em potencial para expansão de lojas físicas, por exemplo. O cross-border pode ser visto como o início da jornada de internacionalização. “Fazer isso é colocar os pés em um país diferente e trabalhar a marca a um custo baixíssimo. A segunda etapa é ter operação nos modelos tradicionais naquele país. O diferencial é que já entra com marca conhecida e clientes cadastrados”, explica. O movimento ainda é novo. De acordo com Terra, o cross-border tomou forma há pouco mais de dois anos e foi liderado pela China. O mundo ocidental ainda tem aprendido o funcionamento. “Pode ser um teste para marcas internacionalizarem. Se der certo em determinado país, procura um parceiro”. De acordo com ele, já existem exemplos de empresas internacionais que seguiram esse caminho.
COMO FAZER Para tatear esse cenário, o especialista indica que o empreendedor já faça as malas para conhecer in loco. Segundo Terra, o Brasil tem diversas marcas que podem se destacar nessas plataformas pelos diferenciais e exclusividade de seus produtos. “Além disso, o Brasil é quase um paraíso fiscal para exportação. Quando vende para outros países tem competitividade ainda maior do que para o mercado interno. Mesmo tendo custos logísticos, sai bem mais em conta”, afirma. Saiba mais sobre a missão da ABF à China.
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Franquias combinam artes e negócios
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CONHEÇA AS FRANQUIAS QUE TROUXERAM ARTISTAS RENOMADOS OU INICIANTES PARA DENTRO DE SUAS OPERAÇÕES E COMO ISSO PODE AJUDAR A VISIBILIDADE DO NEGÓCIO ão muitas as formas que as redes de franquias utilizam para chamar a atenção dos consumidores para as suas lojas. Uma delas é estabelecer parcerias com artistas para o desenvolvimento de produtos, layouts, uniformes e até exposições nos espaços. “As marcas de
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franquias deveriam impulsionar ainda mais esse tipo de estratégia. Ajuda a aumentar a visibilidade e, muitas vezes, se bem feito, melhora o posicionamento da rede na cabeça do consumidor”, afirma o CEO do consultoria GoAkira, José Fugice. O Rei do Mate, que este ano completa 40 anos de fundação, já teve al-
Rei do Mate: uniformes foram assinados por Alexandre Herchcovitch e copos por Ziraldo e Gustavo Rosa. Rede quer democratizar arte em suas unidades
gumas parcerias do tipo em suas lojas. Entre algumas das ações já realizadas existem uniformes dos funcionários, por exemplo, assinados por Alexandre Herchcovitch, e os copos desenhados pelo Ziraldo e Gustavo Rosa. A rede considera que isso ajuda a democratizar a arte desses profissionais e levá-las para o grande público, por meio de suas 330 lojas. A previsão de faturamento da rede para esse ano é de R$ 280 milhões.
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“AS MARCAS DE
EXPOSIÇÕES
Artshot: nova marca da Moldura Minuto é focada apenas em fotografias
CUIDADOS
No fim de fevereiro, a Urban Arts criou um andar dedicado exclusivamente à fotografia, em sua flagship, em São Paulo. O espaço tem curadoria ampla e diversificada, além uma iluminação especial do ambiente que consegue transmitir diversas emoções, de acordo com a marca. “Começamos a observar que temos muitas fotografias incríveis em nosso acervo e que elas não param de chegar. Muitos arquitetos que nos visitam procuram por fotografia, então por que não juntar esses dois fatores e criar um espaço dentro da galeria dedicado apenas às fotografias? O sucesso foi imediato! Nossa expectativa é um crescimento de 40% a 60% nas vendas de fotografias”, afirma o CEO da Urban Arts, André Diniz. A rede possui um acervo cadastrado em sua plataforma on-line e
Fugice aconselha que as redes procurem por artistas ou parceiros que tenham ligação direta com o posicionamento da marca. A associação pode trazer resultados ou não, mas o importante é entender como explorar a imagem ou o trabalho do artista e como isso gerará valor para o negócio. “Já vi casos em que a franqueadora contrata um artista famoso e depois não tem dinheiro para desdobrar as ações no ponto de venda e nos canais de divulgação. Se isso ocorrer, de nada adiantará”, explica. Todos os segmentos podem buscar referências de arte para suas ro-
Andar superior da flaghip da Urban Arts, em São Paulo, agora é dedicado a exposições fotográficas
FRANQUIAS DEVERIAM IMPULSIONAR AINDA MAIS ESSE TIPO DE ESTRATÉGIA. AJUDA A AUMENTAR A VISIBILIDADE E, MUITAS VEZES, SE BEM FEITO, MELHORA O POSICIONAMENTO DA REDE NA CABEÇA DO CONSUMIDOR” José Fugice, CEO da GoAkira
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tinas, produtos ou serviços, segundo o especialista. De acordo com ele, mesmo empresas B2B conseguem marcar a presença na mente dos consumidores. “Além disso, uma sugestão é apostar em outras marcas e personagens de licenciamento, pois ajuda a captar novos consumidores, principalmente os ‘fans e lovers’ das marcas e personagens, como Disney, Sanrio e Warner, por exemplo”, explica.
Revista Franquia & Negócios ABF
contou com uma curadoria interna para selecionar as obras dos mais variados temas, dentre eles, minimalistas, paisagens e edificações. Além da variedade de temas, a galeria traz as imagens impressas em diferentes materiais como tecido canvas, metracrilato ou papel fotográfico, o que interfere na percepção da obra.
NOVO MODELO DE NEGÓCIO A rede Moldura Minuto lançou uma nova franquia, a Artshot. O propósito é democratizar o acesso a trabalhos de fotógrafos. De acordo com a rede, eles elaboraram um acervo com trabalhos de 80 fotógrafos para que o público possa acessar as que mais interessarem. As obras possuem tiragens limitadas.
A inFlux é a rede mais premiada do franchising brasileiro na última década. Em 9 anos como associada da ABF, é a única rede de franquias a vencer por 7 vezes o “Destaque do Selo de Excelência”, prêmio que reflete a satisfação dos franqueados em todo o Brasil em relação ao modelo de negócio e ao suporte oferecido pela franqueadora.
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Franquias inovam e aumentam rentabilidade CONHEÇA EXEMPLOS DE FRANQUIAS QUE CRIARAM SOLUÇÕES EM 2017 E CONSEGUIRAM RESULTADOS SATISFATÓRIOS EM FATURAMENTO E EXPANSÃO
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Bella Capri superou a meta de abertura de unidades em 30% em 2017. A justificativa não foi apenas o produto, a equipe de expansão ou o marketing da empresa, de acordo com o diretor, Guto Covizzi. “Tem que inovar, treinar periodicamente e oferecer suporte full time para atrair o consumidor final e também os empreendedores interessados em abrir uma franquia”, afirma. Uma das novidades que a rede trouxe no ano passado foi um aplicativo próprio, que concede descontos ao consumidor e permite que o pedido seja feito pela plataforma. Em apenas 12 meses, a empresa conseguiu 40 mil downloads. O aplicativo já é responsável por 36% das vendas nas unidades. Além disso, a rede investiu em um sistema que mostra ao pizzaiolo não só o pedido do cliente, mas a quantidade exata de cada ingrediente que deve ser utilizada, evitando desperdícios e facilitando a padronização. Com isso, eles conseguem entregar o pedido em até dez minutos, para clientes no balcão ou drive thru. A projeção de faturamento para 2018 é de R$ 45 milhões.
FRANCHISING INOVA EM 2017 Trazer novidades foi um movimento comum nas franquias bra-
Saiba Mais: De acordo com o estudo de inovação da CNS, as práticas mais frequentes foram a aquisição de softwares, de tecnologias e de conhecimento externo. As práticas foram adotadas por, respectivamente, 90,3%, 88,5% e 81,2% das empresas.
91,8% DAS REDES DE FRANQUIAS CRIARAM NOVOS PRODUTOS, SERVIÇOS OU MODELOS DE GESTÃO EM SEUS NEGÓCIOS EM 2017
sileiras no último ano, de acordo com a 1ª Pesquisa de Inovação nas Franquias Brasileiras, desenvolvida pela Fundação Dom Cabral (FDC) e Confederação Nacional dos Serviços (CNS), com apoio da Associação Brasileira de Franchising (ABF). De acordo com o levantamento, 91,8% das redes criaram novos produtos, serviços ou modelos de gestão em seus negócios em 2017. “Nos mais diversos segmentos, constatamos iniciativas que levaram à inovação, seja em novos modelos de negócios, no e-commerce, no uso de novas tecnologias, como no caso da realidade virtual, da internet das coisas etc”, observa o presidente da ABF, Altino Cristofoletti Junior.
COMODIDADE A Odontoclinic percebeu que precisaria inovar para continuar crescendo em 2017 e assim o fez. A rede conseguiu atingir 16% de elevação no faturamento em 2017 por conta do lançamento da linha Ortodontia Digital Everest, que promete reduzir o tempo de tratamento em 25%, por meio de um planejamento computadorizado. O investimento foi de R$ 20 milhões.
Abril e maio de 2018
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programado mais um lançamento: o alinhador transparente. A inovação do franchising é ainda mais significativa, na visão da FDC, pois é feita com poucos ou nenhum recurso. A maioria das redes não têm uma estrutura própria para inovação e contam com os próprios colaboradores para que isso aconteça.
SUCESSO NO MERCADO O modelo de tênis Patch Mania, da Calçados Bibi, surgiu por meio de inovações apresentadas interImpressoras 3D da Odontoclinic ajudam a modernizar namente. O produto processo de tratamento fez tanto sucesso que já está indo para a sua quarta coleção. “Lançamos no auge da crise ecoPara trazer novas ideias, a Calçanômica porque sabíamos que essa dos Bibi criou o programa Ninho de estratégia iria ser fundamental para Inovação, que tem objetivo de estialavancar a companhia assim que a mular colaboradores, fornecedores, crise passasse e foi isso o que aconequipes de vendas e pessoas do Vareteceu”, revela o CEO da Odontoclinic, jo a apresentarem novidades relacioCarlos Leão. A linha foi desenvolvida em parceria com a 3M, um player global focado em inovação no mercado odontológico e impressoras 3D. Para 2018 já está
Você sabia? Pouco mais da metade das redes (50,5%) possui um responsável pela gestão da inovação e somente 42,5% possuem um centro de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D).
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nadas a produtos, pontos de venda, processos e fabricação. O Comitê de Inovação, que avalia as ideias, é formado por colaboradores de diversas equipes, e recebe mais de 300 propostas anualmente. As melhores são premiadas em evento interno. “As temáticas estratégicas são direcionadoras do projeto e garantem que haja alinhamento com a estratégia da empresa. Para isso, a Bibi seleciona cinco temáticas estratégicas a serem abordadas. Para que seja inovação é essencial que a temática cumpra os requisitos de: alinhamento com o negócio, novidade, execução e resultado”, explica o presidente da Calçados Bibi, Marlin Kohlrausch. De acordo com a marca, em 2018, foram premiados onze novos projetos, que foram implementados entre este ano e o ano passado.
Saiba Mais: Mais da metade das empresas revelaram realizar, com elevada frequência, parcerias com fornecedores, outras empresas do grupo, consultorias ou consumidores para o desenvolvimento de inovações. Tênis Patch Mania, da Calçados Bibi, foi formulado por inovação dos colaboradores e já está na quarta edição
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A vida na cidade grande FRANQUIAS CRIADAS EM CIDADES DO INTERIOR APROVEITAM A BAIXA NOS ALUGUEIS PARA EXPANDIR PARA GRANDES CENTROS. SAIBA QUAL SERÃO AS ESTRATÉGIAS E OS CUIDADOS RECOMENDADOS COM A PRÁTICA Compartilhe este conteúdo
Paulo Gratão
s últimos anos não foram fáceis para que as franquias acelerassem a expansão em seus territórios, mas um pequeno grupo conseguiu uma proeza: levar seus negócios nascidos em cidades do interior para grandes capitais. “Muitas redes que surgiram no interior e tiveram crescimento nesses mercados estão migrando para os grandes centros atualmente. São empresas muito capacitadas e que já possuem uma grande cartela de franqueados espalhados pelo interior do Brasil”, explica o sócio do escritório NB Advogados, Caio Simon Rosa.
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Fotos: Divulgação
OPORTUNIDADE
“MUITAS REDES
SEM O CALOR DO INTERIOR
QUE SURGIRAM NO
Uma das redes que aproveitou esse momento foi a CredFácil. Nascida na cidade de Umuarama (PR), a empresa já tinha vinte unidades no interior quando decidiu partir para o grande centro. De acordo com o CEO, André Oliveira, a rede já contava com mão-de-obra de grandes cidades, porque trabalha com serviços muito específicos. No entanto, isso não ajudou a amenizar o caminho para a
INTERIOR E TIVERAM CRESCIMENTO NESSES MERCADOS ESTÃO MIGRANDO PARA OS GRANDES CENTROS ATUALMENTE” Caio Simon Rosa, sócio do escritório NB Advogados
Além disso, houve queda nos preços dos alugueis, o que fortaleceu as decisões. O Índice FipeZap Comercial registrou queda nominal de 3,65% e 3,80%, respectivamente, nos preços de venda e locação de conjuntos e salas comerciais em 2017. O especialista cita como exemplo de redes que foram para as capitais as que têm apelo de sorveterias ou lanchonetes da “roça”, que facilmente remetem à infância do consumidor. “O maior desafio dessas empresas, ao migrar para
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os grandes centros financeiros, é o reconhecimento de marca, que pode estar muito vinculado às suas raízes do interior”, explica. Grandes centros demandam que a franqueadora verifique a necessidade de adequação de atendimento e de seus produtos ou serviços. Isso pode gerar a modificação ou incremento de fornecedores, por exemplo. “Assim, a franqueadora deve estar atenta aos seus documentos jurídicos, para que a realidade esteja ali espelhada, em sua circular, contrato de franquia e também manuais”, orienta Rosa.
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instalação na cidade grande. “A correria nas metrópoles torna o processo de fidelização um pouco mais frio e lento”, afirma.
CONFIANTES A Saladenha tinha três unidades no interior de São Paulo quando resolveu fazer as malas e partir para a cidade grande. A capital paulista recebeu logo duas unidades da rede em dezembro de 2017. Mais três franquias estão previstas para o primeiro trimestre de 2018. Até o fim do ano eles esperam ter 17 unidades.
“A CORRERIA NAS METRÓPOLES TORNA O PROCESSO DE FIDELIZAÇÃO UM POUCO MAIS FRIO E LENTO” André Oliveira, CEO da CredFacil
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ÁREA DA SAÚDE, A BOLA DA VEZ Rede pioneira em ortodontia está em plena expansão e procura investidores
Foco em gestão
O Brasil é o 4º maior mercado mundial em número de redes de franquias e segue com projeção de avanço para 2018. A expectativa da Associação Brasileira de Franchising (ABF) é de que o setor registre alta de 9 a 10% no período. Em 2017 os maiores índices de crescimento foram atingidos pelos segmentos de Hotelaria e Turismo, Serviços e outros negócios e Saúde, Beleza e Bem Estar, líder do ranking com alta de 12,1%. Segundo a Associação, o boom do setor é resultado do envelhecimento progressivo da população, que passou também a dar mais atenção aos cuidados com a saúde. Uma das redes que disponibiliza know how para empresários que tem intenção de ingressar no mercado da saúde é a OrthoDontic. Especializada em ortodontia, a rede aumentou seu faturamento
em 40% em 2017, acima da média do franchising brasileiro e do segmento. Somente no mês de Janeiro a franqueadora inaugurou quatro novas unidades. Na cidade de Americana – SP, os irmãos Andrea e Rafael Nishimura comemoraram a abertura de sua quarta clínica, contando com outras duas no mesmo estado e uma no interior do Paraná. “O sucesso e os números positivos das primeiras operações nos fizeram querer expandir, desta vez, nos aproximando da capital paulista.” relata Andrea, ortodontista e sócia-proprietária do espaço. Hoje, uma unidade OrthoDontic alcança a média de R$ 200 mil em faturamento mensal, com rentabilidade girando em torno de 20%, ou seja, lucro líquido de R$ 40 mil/mês.
Segundo Fernando Massi, um dos sócios-fundadores da rede, o modelo de negócio é formatado para fornecer ao franqueado todas as ferramentas necessárias para administração da operação. “Para dentistas ou profissionais de outras áreas, o importante é o interesse em empreender, o objetivo da nossa estrutura é capacitar gestores, inclusive no que tange a contratação de bons profissionais para manter a qualidade técnica.” explica o diretor. Massi conta que os empreendedores são assistidos durante todas as fases do desenvolvimento do negócio, de modo a garantir a eficiência da operação. “Acompanhamos o franqueado desde a escolha do ponto ideal até a inauguração da clínica, prestando suporte de forma contínua e acompanhando as atividades da unidade através da consultoria de campo.” ressalta. A OrthoDontic conta hoje com 195 unidades distribuídas por 17 estados brasileiros e foi considerada pela segunda vez a melhor empresa no segmento de saúde, beleza e bem-estar pela PEGN em 2017. Os interessados em conhecer o modelo de negócios devem entrar em contato para obter mais informações.
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OPORTUNIDADE
BENCHMARK INTERNO Fundada em 2014, a clínica PartMed, do Grupo SMZTO, abriu as portas em São Paulo e Rio de Janeiro no primeiro trimestre de 2017. “Com a
“COM A MAIOR CONCENTRAÇÃO DE PESSOAS, AS CAPITAIS POSSUEM MAIS CLIENTES EM POTENCIAL” Paulo Zahr, fundador da PartMed
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Foto: Divulgação
“Sabemos que o momento é o de plantar para, daqui um tempo, começar a colheita. Já são quase três anos de muito investimento e pé no chão, sabemos do potencial do nosso negócio”, comenta o sócio-diretor da Saladenha, Pedro Almeida. Não tem sido uma tarefa fácil se fazer notável em um mercado cheio de concorrentes, diferente do que eles estavam acostumados no interior. A saída tem sido injetar capital. “Buscamos estratégias mais eficientes, como os aplicativos de alimentação, redes sociais e panfletagem, algo que ainda funciona quando é bem feito e direcionado”, afirma Almeida. A maior concorrência em grandes mercados obriga as redes a inovarem com mais frequência: os consumidores dessas regiões são ávidos por novidades e promoções. “Quando um mercado está em crise esses desafios são ainda maiores, pois demandam respostas mais ágeis do franqueado e também da rede que, nesse caso, pode não estar habituada a esse novo campo de atuação cheio de obstáculos e desafios”, comenta Rosa. Saladenha apostou forte e abriu duas unidades de uma vez em São Paulo
maior concentração de pessoas, as capitais possuem mais clientes em potencial. Nos deparamos também com uma grande disponibilidade de imóveis, por conta da recessão econômica”, explica o fundador da rede, Paulo Zahr. A PartMed já tinha benchmark dentro de casa. A rede faz parte do Grupo SMZTO e o fundador também
Veja quais são os cuidados necessários para levar sua rede do interior para a capital no site da Editora Lamonica. Acesse:
é responsável pela rede OdontoCompany. Os passos já foram trilhados na formatação do negócio. “As clínicas nas cidades grandes são maiores, podem ultrapassar os 200 metros quadrados, e podem ter mais de um consultório da mesma especialidade, o que não costuma acontecer em cidades com menos habitantes”, explica.
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uitas profecias sobre o varejo do futuro, que eram ditas há alguns anos, caíram por terra. A morte das lojas físicas, por exemplo, era dada como certa em um cenário completamente tomado pelo digital. Exemplos internacionais e brasileiros têm provado o contrário: o e-commerce precisa do apoio da experiência proporcionada pelos pontos de venda. “As lojas físicas, mais do que nunca, tomaram uma força absurda, pois é através delas que a marca consegue, de fato, surpreender o cliente, encantar e deixar mais clara a proposta de valor que têm”, explica o fundador da consultoria Leão Business Upgrade, Juarez Leão.
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Você sabia? Na última edição da NRF’s Big Show, que aconteceu em janeiro, em Nova Iorque, a Amazon, nascida no ambiente digital, anunciou o lançamento de uma livraria física. O projeto é mais um entre outros da marca, que acaba de inaugurar seu supermercado sem caixas, também nos Estados Unidos.
EXPERIÊNCIA NO PONTO DE VENDA Entre as redes nacionais que anunciaram mudanças em seu conceito recentemente está O Boticário.
Juarez Leão, fundador da consultoria Leão Business Upgrade
Foto: Divulgação
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Uma unidade conceito foi inaugurada no Rio de Janeiro, no ano passado, com a proposta de resgatar a cultura de butique, das primeiras lojas da marca, e proporcionar experiências diferenciadas por meio da tecnologia. O caixa saiu de cena e deu lugar a balcões de experimentação de maquiagem, por exemplo. A rede anunciou que pretende expandir o modelo para outras praças ainda esse ano. Isso também ocorreu com redes de alimentação, como McDonald’s, Bob’s e Habib’s, que trouxeram mais interação aos seus pontos de venda. “O primeiro contato com a marca é digital. É lá que as redes fazem suas promessas e instigam o consumidor a ir até a loja física para a entrega dessa promessa. No meio digital existe uma série de benefícios, mas também uma série de limitações”, explica o especialista.
GESTÃO DE PESSOAS Engajar o colaborador nas mudanças será crucial para que a experiência seja, de fato, entregue. A rede de restaurantes Água Doce, por exemplo, incrementa seu cardápio com receitas desenvolvidas pelos próprios funcionários nos concursos internos Mestre Cuca, direcionado à criação de pratos, e Doce Mistura, que apresenta novas bebidas. “A cada ano, aumentam tanto o número de inscritos, quanto a qualidade técnica dos preparos. Ficamos muito surpresos com algumas das receitas, que podem vir a figurar por um tempo determinado em nosso cardápio e que, não raramente, a pedido de clientes, continuam presentes por fazerem muito sucesso”, explica o presidente da marca, Delfino Golfeto. O envolvimento do colaborador contribui para que a experiência seja transmitida, na visão de Leão. “Se a marca conseguir entregar tudo o que prometeu, se for aquilo que se vendeu no meio digital, ela consegue até fi-
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TENDÊNCIA
A REDE DE RESTAURANTES ÁGUA DOCE INCREMENTA SEU CARDÁPIO COM RECEITAS DESENVOLVIDAS PELOS PRÓPRIOS FUNCIONÁRIOS NOS CONCURSOS INTERNOS MESTRE CUCA, DIRECIONADO À CRIAÇÃO DE PRATOS, E DOCE MISTURA, QUE APRESENTA NOVAS BEBIDAS
delizar. Os canais precisam trabalhar em conjunto. O encantamento se dá na qualidade do atendimento, isso vai ser determinante para que a marca tenha essa entrega da promessa e encantamento”, afirma.
ESPAÇO NÃO AJUDA
Delfino Golfeto, presidente da rede de restaurantes Água Doce
Uma loja média de franquia brasileira tem entre 30 metros quadrados e 40 metros quadrados. Isso dificulta a experiência, de acordo com Juarez Leão. “Para fazer esse encantamento é preciso área física. Além de capacitação, vão ter que começar a, possivelmente, ter menos lojas nos principais shoppings centers, mas de um tamanho mais adequado. Isso já está acontecendo nos Estados Unidos. É um ponto que os franqueadores vão ter que começar a refletir”, afirma.
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TENDÊNCIA INTEGRAÇÃO DE CANAIS É DESAFIO O e-commerce da Chilli Beans é ligado às lojas físicas. Quando ocorre uma compra, o valor é designado para o ponto de venda mais próximo. Na rede Mundo Cheff, o e-commerce também faz parte do faturamento das unidades franqueadas. Assim também acontece na CVC: quando um consumidor compra um pacote de viagens on-line, o pedido é direcionado para a loja mais próxima. “Mesmo que o consumidor finalize a sua compra no site, a CVC sugere a loja mais próxima, caso o mesmo tenha dúvidas sobre a viagem ou queira complementar o seu itinerário com mais serviços ou com a recomendação da loja física, visto que a venda assistida, com apoio do atendente, normalmente tem um tíquete médio 30% maior do que a venda on-line”, explica o diretor geral da marca, Emerson Belan. O varejo brasileiro tem se adaptado à tecnologia para o consumidor, mas ainda peca quando o assunto é a aplicabilidade interna. “Não adianta gastar milhões em tecnologia para relacionamento externo e na loja não ter um tablet para contar a história para o consumidor. Além de capacitar, precisa instrumentalizar”, afirma Leão. Na sua visão, o colaborador pode e precisa utilizar tecnologia para descobrir se tem algo no estoque, ou mostrar a utilização de um produto ou serviço para o consumidor. As dificuldades afastam o cliente da sua loja. “Da forma tradicional dá para fazer, mas quando tem a ferramenta na mão já consegue fidelizar muito mais”, garante.
Sucesso na loja: tintim por tintim O especialista Juarez Leão listou quatro tendências essenciais para que o empreendedor fique atento em 2018 e consiga engajar a marca nas mudanças. Confira:
1.
No franchising, as decisões não são unilaterais, o que pode atrasar o processo: “uma convenção anual tem tempo para alinhar para fazer no ano seguinte. Hoje em dia há tanta coisa acontecendo que os eventos precisam ser mais frequentes”.
3. Pense no espaço: como
utilizar a loja da melhor forma para prover experiências para o consumidor?
2.
Instrumentalize sua equipe: “não adianta gastar milhões para relacionamento externo, e na loja não ter um tablet para contar história para o consumidor”
4.
Convergência entre canais: utilize os meios digitais para apresentar a promessa de sua marca ao consumidor, mas prepare sua equipe para entregá-la nas lojas.
“NO MEIO DIGITAL EXISTE UMA SÉRIE DE BENEFÍCIOS, MAS TAMBÉM UMA SÉRIE DE LIMITAÇÕES” Juarez Leão, fundador da consultoria Leão Business Upgrade
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ASPECTOS LEGAIS DO FRANCHISING #ifa #multifranqueado #megafranqueado
Da IFA para a nossa realidade Por Fernando Tardioli*
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A
última convenção da International Franchise Association (IFA), a maior entidade associativa de franqueadoras do mundo, realizou-se no começo deste ano e teve a participação de profissionais do mundo todo, inclusive uma grande delegação brasileira, organizada pela Associação Brasileira de Franchising (ABF). Dentre as tendências apontadas por esse grande evento, há de se destacar pontos jurídicos e estratégicos que podem influenciar a maneira como as franqueadoras brasileiras se relacionam com seus franqueados, sejam eles multifranqueados ou não. Primeiramente, é importante entender o cenário das franquias nos Estados Unidos. Trata-se de um mercado com alto potencial de consumo, que tem nos segmentos de Alimentação (cada dia mais natural), Saúde e Beleza (com forte apelo à qualidade de vida), Educação (com foco em artes digitais, programação de games e animação), Entretenimento e Lazer e Pet suas maiores apostas. Atualmente, a média de franquias por marca norte-americana é de 400 unidades. São redes grandes, que possuem multifranqueados (aqueles com mais de dez lojas) e até megafranqueados (que têm mais de 100 unidades) e atuam dentro do mercado americano ou fora dele, com máster-franquias ou desenvolvedores de áreas. Para se ter ideia, os 99 megafranqueados americanos operam 25.751 unidades, uma média de 260 lojas por franqueado. As redes com multi e mega franqueados têm mais potencial para realizar o IPO (oferta pública de ações na bolsa de valores) e atrair
*Fernando Tardioli é diretor Jurídico da Associação Brasileira de Franchising (ABF), do World Franchise Council (WFC), da Federação Ibero-Americana de Franquias (FIAF) e sócio do escritório Tardioli Lima Advogados
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investidores institucionais. Porém, já apontando outra forte tendência, os investidores não estão interessados apenas nos grandes: eles buscam franqueadoras de menor porte, a partir de 20 unidades, e também as startups e os multifranqueados menores, que têm entre 20 e 50 unidades, para investirem por um período de cinco a sete anos. Trata-se de um grande desafio para as redes, porque o período para a saída dos fundos é curto, diante do prazo de contrato da franquia. A saída encontrada pelas marcas é a adaptação dos contratos e a mudança dos seus termos. Entrando nesse assunto jurídico, as franqueadoras americanas atuam com contratos híbridos com seus másters-franqueados e desenvolvedores de áreas. Essa transparência nas relações necessita de contratos cada vez mais inteligentes, elaborados por advogados ultraespecializados. Os multi e megafranqueados também têm suas necessidades jurídicas específicas. A própria FDD - Franchise Disclosure Document – documento equivalente à Circular de Oferta de Franquia brasileira – separa, obrigatoriamente, as unidades próprias das franqueadas e os multifranqueados dos unitários, especificando os resultados das unidades por região. Essa é uma forma de mostrar que os ganhos em escala influenciam no resultado das unidades e, mais uma vez, demonstrar a transparência do sistema ao novo investidor. A convenção da IFA, em termos jurídicos, pode influenciar positivamente as franqueadoras brasileiras, principalmente na transparência de suas relações com os diferentes perfis de franqueados. É notório que as marcas que alcançam os maiores êxitos, selecionam seus franqueados de maneira cautelosa e têm bom senso na expansão. Experiências de benchmarking como essa são oportunidades riquíssimas de aprender com os erros já cometidos lá fora. Obviamente, não podemos jamais esquecer das particularidades dos diferentes mercados onde atuamos.
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P O N T O D E V I S TA
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O smart talk
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effrey Pfeffer e Bob Sutton publicaram em 1999, na revista Harvard Business Review, o artigo “The trap of Smart Talk”, que pode ser traduzido como “A armadilha do papo esperto”. Num trecho, eles dizem assim: “descobrimos que um tipo muito particular de conversa é um traiçoeiro inibidor da ação nas organizações: o ‘papo esperto’. Os elementos do papo esperto incluem soar pomposamente confiante, articulado e eloquente; ter informações e ideias interessantes e possuir um bom vocabulário. Mas o papo esperto tende a ter outros componentes menos benignos: primeiro, foca no negativo e, segundo, é desnecessariamente complicado ou abstrato (ou ambos). Em outras palavras, as pessoas se apegam ao papo esperto para fazer jorrar críticas e complexidades. Infelizmente, esse tipo de papo tem uma capacidade inquietante de reprimir a ação em seu caminho. É por isso que o chamamos da ‘armadilha do papo esperto’”.
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Por Luciano Pires*
* Luciano Pires é jornalista, escritor, palestrante e cartunista contato@lucianopires.com.br www.lucianopires.com.br 1999. De lá para cá vimos o crescimento espetacular da indústria do papo esperto, com especialistas, executivos, consultores, coachs, palestrantes e os tais “empreendedores de palco”. Gente que fala bem, mas fica na retórica. A definição clássica do termo “retórica” é a arte de usar uma linguagem para comunicar de forma eficaz e persuasiva. Isso é bom. Pode inspirar as pessoas a agir! Mas também pode causar destruição, quando é apenas veículo para fórmulas que se dizem infalíveis. Se o papo esperto é recebido sem a preocupação do quando, onde, por que, quais outras técnicas ou soluções estão disponíveis para serem combinadas ou modificadas para atender a seus interesses, aí temos um problema. A bela retórica só ajuda o dono dela. O dono do papo esperto.