Lara Liberatto - PORTFÓLIO - Arquitetura e Urbanismo

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Lara Liberatto PORTFÓLIO


Lara Liberatto Nunes Alves Brasileira, 27 anos, solteira Pechincha - RJ (21) 9-81687891 laralnunesa@gmail.com

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EXPERIÊNCIA Junho, 2020 - atual

Arquiteta na Daniela Itida Arquitetura Cargo de arquiteta presencial e home-office, atuando em projetos comerciais e residenciais, em todas as etapas (do orçamento ao detalhamento), através do Autocad, Sketch-Up e Vray.

Abril - Dezembro, 2019

Estágio CDC Arquitetos Estágio de 9 meses no escritório CDC Arquitetos, atuando em projetos de shoppings, torres comerciais e museus através dos programas Autocad e Sketch-Up.

Fevereiro - Julho, 2012

Estágio Espectrosol Estágio de 6 meses na empresa Espectrosol, realizando majoritariamente a compatibilização de plantas baixas com os sistemas de ar-condicionado, através do Autocad.

FORMAÇÃO Janeiro, 2022

IPOG Pós Graduação em Arquitetura Comercial

Dezembro, 2019

UFRJ - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo

Dezembro, 2012

Técnico em Edificações Conclusão do ensino médio concomitante ao curso técnico em edificações pela instituição FAETEC-RJ, unidade Ferreira Viana

ATIVIDADES ACADÊMICAS Agosto, 2019

DATUM Curso sobre conceitos de Ar Condicionado

Maio, 2018

VOA - Viagem de Observação Arquitetônica Monitoria em viagem à cidade de Barcelona

Julho, 2016 - Julho, 2017

Pesquisa - Urbanismo Tático Participação em pesquisa do LabIT-PROURB (Laboratório de Intervenções Temporárias e Urbanismo Tático)

PROEFICIÊNCIAS Programas: Autocad, SketchUP, Illustrator, Photoshop, Pacote Office, InDesign Idiomas: Inglês (fluente) e Espanhol (básico)

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COMPLEXO PESQUEIRO DO CAJU UMA NOVA ESTRUTURA PORTUÁRIA O bairro do Caju, na Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro, foi completamente tranformado através do tempo. De bairro nobre no Brasil Império, abrigou a maior colônia de pescadores do Brasil em meados do século XX. Porém, a intensificação da industrialização da zona portuária do Rio nos anos 70 modificou as dinâmicas do bairro. A intervenção de grandes empresas pesqueiras, os derramamentos de óleo na baía e a ausência de um espaço de troca direta entre pescadores e compradores praticamente extinguiu a pesca artesanal no Caju. Atualmente, o bairro abriga pequenas “ilhas” de uso residencial, cujo entorno em sua maioria se compõe de grandes terrenos para o armazenamento de contêineres, empresas de grande porte, e a entrada e saída de carretas . Ao extremo norte do bairro, o antigo estaleiro SERMETAL hoje em dia com suas atividades interrompidas,- ocupa uma extensa parcela do solo e faz divisa com a Favela Quinta do Caju, localidade que ainda abriga um pequeno porto e alguns poucos pescadores. O projeto busca, utilizando parte do terreno do antigo estaleiro, reestabelecer a prática da pesca artesanal na região. Para isso, o programa se divide em três linhas de ação. A primeira é a construção de um mercado destinado à venda e consumo de pescado. Tal programa é inexistente na cidade do Rio de Janeiro, sendo grande parte do produto de pescadores cariocas vendida em Niterói (no mercado São Pedro ou outras localidades). A segunda é a urbanização da orla e reestruturação do porto, com o objetivo de abrigar mais barcos pesqueiros, realizar sua manutenção e refrigeração do peixe, bem como criar um espaço de lazer para a comunidade próxima e o bairro do Caju como um todo. A terceira é a instalação de um museu da pesca, responsável por manter viva a história da pesca artesanal carioca e brasileira, as diferentes práticas pesqueiras e a vida dos pescadores, ao mesmo tempo que educa e informa sobre o meio ambiente marítimo e a importância de sua preservação.

Cooperativa - 1º

Cooperativa - Té Museu - Térreo - Galerias, cafeteria e loja

Museu - Subsolo 1 - Galerias, biblioteca e s

Museu - Subsolo 2 - Galerias e salas de exi

Concepção dos brises

A volumetria geral do projeto busca associar-se ao movimento dos cadurmes, mantendo uma sinuosidade e continuidade ao longo dos diferentes programas. O brise, presente nas fachadas, ora na posição horizontal ora na vertical, também surge de uma analogia com o pescado, dessa vez com os bronquios dos peixes. O paisagismo, bem como a implantação, surgem das principais linhas de força do entorno, pricipalmente as relacionadas às ruas internas da favela Quinta do Caju. Tais linhas conformam percursos que guiam o visitante por todo o complexo, ao mesmo tempo que criam lagos artificiais, em uma tentativa de reviver a relação prejudicada da comunidade local com a água. Por fim, a reestruturação da orla prevê espaços novos para o atracamento das embarcações, bem como uma entrada no edifício da cooperativa destinada à manutenção das mesmas. Próximo ao museu, uma arquibancada se debruça sobre o mar, proporcionando um espaço de contemplação e lazer.

6 Detalhe dos brises - fachada do Mercado


Mercado - 2º pavimento - Restaurantes e lojas Mercado - 1º pavimento - Restaurantes e lojas Mercado - Térreo - Venda do pescado in-natura

º pavimento - Administração, presidência e sala de reuniões

érreo - Filetagem e armazenamento do pescado, manutenção dos barcos e recepção

COOPERATIVA

sala de estudo

MERCADO MUSEU

ibição

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Planta térrea e paisagística

7 Foto da maquete do projeto


Corte Transversal Mercado

Corte Transversal Cooperativa

Corte Transversal Museu

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EDIFÍCIO TEJU ALOJAMENTO ESTUDANTIL O projeto teju se baseia na associação do estudante universitário com o nômade primitivo, à medida que os dois precisam migrar para alcançar objetivos específicos. A partir disso, surge o conceito da caverna, que esses nômades usavam como morada temporária. Teju faz referência ao nome do Deus tupi guarani das cavernas. O edifício se destaca do entorno funcionando como um obelisco externamente, mas como uma gruta internamente. Para trazer a espacialidade da caverna para o projeto foram utilizados certos artifícios, que podem ser exemplificados com uma narrativa do caminho do pedestre. Chegando pela R. da carioca, o acesso ao subsolo se dá através de uma escadaria que se envolve num ar de mistério, mas ao mesmo tempo se torna convidativa, uma vez que facilita os fluxos locais de pedestres tanto da R. da carioca para a Pç. quando para a Av. República do Paraguai. Ao chegar no subsolo surge o pátio lateral, que é um como uma joia preciosa que se esconde dentro da caverna e, através da queda d’água, instiga olhares e atiça a curiosidade de quem passa. Acessando a praça João Calvino, vemos a rampa que liga o edifício à praça. Ela é como a colina, que se estende para o ambiente desconhecido da caverna, trazendo um pouco da luz e da tranquilidade exteriores para dentro do edifício. Já dentro do edifício, o primeiro andar funciona como uma grande galeria aberta, e direciona o transeunte para a escadaria, que possui um teto aberto para o exterior. Tal abertura possibilita a entrada de luz e vento, remetendo às claraboias naturais do ambiente da caverna. Seguem-se 4 andares com unidades residenciais, um andar de uso coletivo com cozinha-lavanderia-refeitório e uma cobertura, também de uso coletivo, cujo o acesso se dá através de uma rampa no topo do edifício.

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Corte transversal

Fotos da maquete do projeto, com andares articuláveis e fachadas removíveis

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Planta baixa dos pavimentos 2º a 5º

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VENEZUELA 53 EDIFÍCIO COMERCIAL O projeto Venezuela 53, localizado na Rua Venezuela no centro do Rio de Janeiro, surge a partir da demanda local da ciração de edifícios comerciais e multifuncionais. A região é cercada de novos projetos e de uma tendência de modernização urbana e arquitetônica como o projeto de recuperação do porto, o Museu do Amanhã e o M.A.R. Com tais antecedentes, o edifício venezuela se baseia num retrofit do edifício antigo, já existente, bem como a criação de um edíficio anexo. O edfício antigo apresenta-se essencialmente como um edifício comercial. Com pequenas alterações nas fachadas e remodulação interna o edifício se adequa aos padrões modernos. O térreo conta com 7 lojas e banheiros de uso público. O primeiro pavimento se consolida num amplo espaço de co-working e salas de reunião. Do 2º ao 7º pavimento dsipõem-se 50 salas comerciais e um amplo espaço coorporativo. O edifício anexo, projetado do zero, apresenta característica que definem uma nova concepção do que seria um ambiente de trabalho ideal, desde sua chegada aos componentes que garantem sua permanência e existência. no edifício antigo inclusive O projeto conta com 6 pavimentos, envoltos por um sistema de rampas com 8% de inclinação, que permitem o acesso por food-trucks, cadeirantes e ciclistas - atividade estimulada pelos bicicletários (1 por pavimento). No térreo, dois grandes espaços para lojas compõe um espaço comercial relacionado com o edifício antigo. No 1º pavimento, um grande auditório que também conta com uma área para palestras e aulas independentes, relacionando-se com o co-working do edifício antigo. Nos 2º e 3º pavimentos, praças de alimentação com quiosques e foodtrucks alternam-se entre espaços de convivência e permanência. O 4º pavimento abriga uma boate/ espaço para shows acústicos. O 5º e último pavimento, um cinema ao ar livre. Como envoltória, o edifício anexo apresenta uma série de tirantes de aço que suportam plantas trepadeiras, garantindo sombra e um visual diferenciado para os programas internos.

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Corte longitudinal do conjunto

Planta baixa 1º pavimento. à direita o edifício antigo, à esquerda o atual

Perspectiva externa do conjunto

Corte transversal do con


njunto

Detalhe da fachada verde

Perspectiva interna da rampa

Perspectiva externa do conjunto

Perspectiva externa do conjunto

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