Radical Magazine

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L A C I RAD MAGAZINE

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Os

esportes mais radicais

jรก praticados

em 3 ambientes diferentes

R$: 7,50




SUMÁRIO

EQUIPE

Ar

Larissa Kostetzer Alves - Editora chefe

Paraquedas.........................05 Acrobacia Aérea....................08 Bungee Jump........................06 Wingsuit..............................07 Água Rafting................................09 Surf.......................................10 Wakeboard...........................12 Terra Mountain Bike........................15 Escalada.............................16 Rapel..........................18

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Kamila Santana - Fotógrafa Eduardo Farias - Diretor de arte Samuel Rosa -PR e mídia


PARAQUEDAS Voar, voar e voar. Esse é o resumo do paraquedismo, um esporte que possibilita ao homem sentir toda a liberdade de voar. A sensação de voar logo fez com que as técnicas e equipamentos se desenvolvessem, o que facilitou, em muito, o seu crescimento. Hoje a grande divulgação e a segurança são as principais características do paraquedismo. Segundo o instrutor Osmar da Silva, quem procura o paraquedismo está decidido. “É difícil encontrarmos pessoas que desistem na hora. Geralmente quem vem procurar uma escola especializada já está com a idéia amadurecida, até porque não é uma decisão nada fácil”.

Equipamentos de paraquedismo O principal equipamento é mesmo o paraquedas. Parece óbvio falar, mas você depende dele. O principal cuidado que deve ser tomado é com a dobragem. Caso você não se sinta seguro para realizar, existem profissionais especializados. O cuidado com a manutenção e conservação do paraquedas também deve ser grande. Em caso de problema com o paraquedas principal, há outro paraquedas de segurança para evitar qualquer tipo de acidente. O capacete, os óculos e o macacão são também equipamentos fundamentais.

Historia do paraquedismo A história do paraquedismo está diretamente ligada a da conquista dos céus. É que o primeiro homem a saltar de um paraquedas foi o balonista francês Andre-Jacques Garverin em 1798. Depois de muitos saltos, a maioria com condições precárias, as forças armadas passaram a utilizar a técnica para invadir os territórios inimigos. O desenvolvimento dos paraquedas tornou possível uma maior segurança e por volta da década de 50 o paraquedismo começou a ser visto como uma forma de esporte. A dirigibilidade e a praticidade do equipamento foi conseguida através da evolução dos materiais utilizados. Hoje em dia o praticante tem todo o controle sobre a direção que quer seguir. Página 5


Acrobacia Aérea

Historia da acrobacia aérea É, sem dúvidas, um dos mais belos esportes radicais, tanto pela sua plasticidade quanto pela dificuldade. Até porque são poucos os que conseguem pilotar um avião com tanta perícia e habilidade. O esporte sempre atrai multidões para as suas apresentações. Misturando a técnica com a audácia e a arte com a adrenalina, a acrobacia aérea conquista qualquer um a primeira vista.

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Hoje em dia os aviões são projetados especialmente para o esporte, e as competições acontecem em todos os cantos do mundo. Segundo o piloto e membro da Associação Brasileira de Acrobacia Aérea (ACRO), Augusto Pagliacci, o Brasil é uma das potências do esporte. “Atualmente somos a 6ª maior potência da Acrobacia Aérea no mundo, tanto em número de pilotos quanto de aviões”, diz Pagliacci.

O marco inicial da acrobacia aérea foi o término da Primeira Guerra Mundial. Com o final dos combates, sobraram muitos aviões, que não tinham mais utilidade. Alguns pilotos começaram então a realizar acrobacias com os aviões, que, como não eram construídos com essa finalidade, sempre ofereceram grande risco aos pilotos. A técnica aprendida durante os combates, fez com que eles adquirissem grande habilidade. Hoje, o risco é menor, já que as aeronaves são projetadas com um maior nível de conhecimento e seguindo uma série de normas que dão maior segurança ao piloto de acrobacia aérea. A Associação Brasileira de Acrobacia Aérea (ACRO) começou a surgir com a criação do Departamento de Acrobacia Aérea do Aeroclube de São Paulo, que estabeleceu a idéia de se organizar a acrobacia no país. Com a ACRO, também veio o 1º Campeonato Paulista de Acrobacia Aérea, que foi realizado em Itu, em 1983. A ACRO só foi criada oficialmente em 1988, na sede do Departamento de Aviação Civil (DAC), no Rio de Janeiro.


BUNGEE JUMPING

História do Bungee jumping A ideia do Bungee Jumping surgiu de um ritual milenar chamado Naghol, até hoje praticado pelos nativos da Ilha de Pentecostes, em Vanuatu,como uma espécie de prova de iniciação. Para comemorar a colheita do inhame, eles se atiram de uma torre de 30 metros de altura, amarrados pelo tornozelo por um tipo de cipó. Em 1954, dois jornalistas da revista National Geographic foram a esta ilha e viram homens a saltar de uma torre com videiras amarradas aos tornozelos. A técnica já era tão avançada que as videiras tinham

Bungee Jumping é um esporte radical praticado por muitos aventureiros corajosos, que consiste em saltar de uma altura num vazio amarrado aos tornozelos ou cintura a uma corda elástica. Este esporte é derivado do Naghol, que é uma espécie de prova Iniciação pela qual os rapazes de uma aldeia ao sul da Ilha de Pentecostes, em Vanuatu, têm de passar para poderem começar a ser chamados de adultos.

as medidas exatas para que quem saltasse não encostasse no chão, mantendo a distância suficiente para não partir o pescoço. Em 1987, o neozelandês Alan John Hackett saltou da torre Eiffel, em Paris, uma coisa impensável na altura e que deixou o mundo de olhos postos naqueles “malucos” que se atiram de alturas impressionantes presos apenas pelo tornozelo. A partir daí, o bungee jumping passou a ser considerado um esporte radical e tem já milhares de adeptos por todo o mundo. Página 7


wingsuit O wingsuit é um esporte bastante desafiador, extremo e radical, uma vez que pede muita coragem e força de vontade. Ele é baseado no paraquedismo e consiste num salto de um local muito alto como, por exemplo no BASE jump, que poderá ser uma falésia, ponte, antena ou penhasco. O wingsuit também poderá ser feito como no paraquedismo, ou seja, saltando de um avião ou helicóptero, com o auxílio de um fato muito especial: o wingsuit. Esta modalidade tem vindo a adquirir cada vez mais praticantes. A prática consiste no salto, em queda livre, no ato de planar e numa aterragem suave através da utilização de um paraquedas. O trage é completo com membranas semelhantes às asas dos pássaros debaixo dos braços e entre as pernas que permite que o praticante possa planar paralelamente à superfície da Terra. Estas membranas são feitas de materiais flexíveis. Para que a prática do seja bem-sucedida, é necessário um paraquedas para a aterragem.

Porque este esporte é tão desafiante? O wingsuit é extremamente desafiador uma vez que mexe com alturas, vertigens, altas velocidades - 220 km/hora na horizontal e 30 km/hora na vertical - e muito perigo. Os praticantes contam com a ajuda das correntes de ar ascendentes (térmicas) que contribuem para que, após a queda livre, consigam planar durante mais tempo até ao uso do paraquedas. O praticante consegue planar ao longo de uma larga distância, desfrutando de uma vista fantástica, mas também lidando com o medo de cair e também com o fato de ser proibido na maior parte do mundo.

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rafting Desbravar belas corredeiras descendo a bordo de um bote. Esse é o rafting, um esporte que mistura adrenalina com segurança, e que pode ser praticado por qualquer pessoa. Por ser praticado em equipe, proporciona a toda a família, ou a um grupo de amigos, o prazer de desenvolverem uma atividade juntos. A amizade e o companheirismo são as grandes armas do rafting. Existem vários graus de dificuldade, para todos os gostos, por isso qualquer um pode se arriscar de acordo com sua vontade. O grande aumento no número de praticantes de rafting é resultado do crescimento de empresas especializadas e da grande veiculação do esporte na mídia.

Equipamentos do rafting Os vários tipos de bote possibilitam ao grupo escolher qual o modelo mais indicado para cada tipo de corredeira. Ele é feito de um material resistente, o hypalon. Esse tecido é uma mistura de fibra de poliéster e neoprene. O tamanho varia entre 3,65m até 5,50m. Os itens de segurança são fundamentais no rafting. Os capacetes devem apresentar regulagem interna. O modelo ideal de colete salva-vidas para o rafting deve ter uma alta flutuação, sistema de fechamento com presilhas reguláveis, e um flutuador para cabeça. Os remos utilizados devem ser o mais leve e resistente possível. O comprimento dos remos é de 60 polegadas. Outro item fundamental é o cabo

de resgate, que é uma corda elástica com aproximadamente 20 metros.

Historia do rafting A história moderna do rafting teve início em 1842, quando Lieutenant John Fremont, do exército, fez suas primeiras expedições utilizando um barco desenhado por Horace H. Day. O barco possuía quatro compartimentos separados. O nome desse bote era Air Army Boats. Em 1986, Nataniel Galloway revolucionou as técnicas de rafting mudando a direção do assento do bote, que passou a ficar virado para frente possibilitando encarar de frente as corredeiras e facilitando as manobras. Durantes as duas grandes guerras mundiais, o exército americano passou a reutilizar os botes de borracha, mas dessa vez como botes salva-vidas. Mas foi depois da II Guerra que o rafting teve um grande impulso. Aventureiros na América do Norte passaram a usar os botes excedentes no exército, muito similares aos botes de hoje. No Brasil, a história do rafting é mais recente. Os primeiros botes para corredeiras chegaram em 1982, quando foi montada a primeira empresa brasileira de rafting: a TY-Y expedições, que no início operava no Rio Paraibuna do Sul e Rio Paraibuna, ambos em Três Rios, Rio de Janeiro. Página 9


Surf O surf é o mais praticado de todos os esportes radicais. A total interação com o mar, o contato com as ondas, a arte de domar a natureza fascinam os surfistas e simpatizantes. Para iniciar no surf é necessário apenas uma prancha e muita coragem, para desafiar as ondas. O surf, hoje, deixou de ser apenas um esporte, e é uma filosofia de vida, exercendo grande influência na moda, na música, no cinema. O praticante do esporte possui um estilo próprio e pode facilmente ser identificado em qualquer lugar.

Equipamentos de surf Uma grande fatia do mercado e por todo o país já existem lojas especializadas que oferecem uma grande variedade de produtos, com todas as novidades do mundo do surf. A prancha é o elo entre o surfista e o mar. Uma boa prancha é essencial para quem quer ter um bom desempenho. Ela tem que estar adaptada ao tamanho e as características físicas do atleta. O desenvolvimento do material utilizado nas pranchas foi tão grande, que as velhas (de madeira), foram substituídas por modernas placas de poliuretano. Para completar a lista de materiais necessários para a prática do surf, tem o leash, a parafina e o neoprene. O leash é a famosa cordinha. Ela é amarrada junto ao calcanhar e prende o atleta a prancha, a parafina tem como objetivo segurar os pés do surfista durante a onda, o neoprene é a roupa de borracha utilizada principalmente no inverno ou em mares frios. Página 10


Historia do surf Os primeiros relatos do surf dizem que o esporte foi introduzido no Havaí pelo rei polinésio Tahito. Mas em 1778, quando o navegador James Cook descobriu o arquipélago, ele afirmou que já existiam surfistas na ilha. Até o início do século 20 o surf permaneceu em baixa até conhecer seu pai, Duke Paoa Kahanamoku, que manteve o esporte vivo graças a sua persistência. A primeira vez que o mundo ouviu falar do Havaí e do surf foi depois das Olimpíadas de 1912, em Estocolmo, onde Duke ganhou uma medalha de ouro na natação. Duke fez o mundo saber que ele era um usrfista e que o surf era o ato de cavalgas as ondas do mar. Após sua vitória, Duke introduziu o surf na América em 1913 e na Austrália em 1915. Atualmente a Associação dos Surfistas Profissionais (ASP) é quem regulamenta e traça as diretrizes do esporte. Os maiores surfistas do mundo disputam anualmente o WCT (World Championship Tour) que consagra o campeão mundial. Página 11


wakeboard Uma pitada de surf e outra de snowboard. Esses dois ingredientes misturados deram origem ao wakeboard, um esporte que por sua beleza plástica e radicalidade faz a alegria dos que procuram por adrenalina. No wakeboard o atleta que está sobre uma prancha é puxado por um barco em alta velocidade, possibilitando manobras espetaculares. A velocidade é grande aliada dos atletas, que se projetam por mais de três metros de altura. A prancha é parecida com a de snowboard e as manobras trazem influências do surf e skate.


Historia de wakeboard

Equipamentos de wakeboard Uma prancha, uma corda e um barco. Esses são os equipamentos básicos e necessários para a prática do wakeboard. Geralmente as medidas das pranchas são: 1,30m de comprimento, 45cm de largura e sua espessura é de 1 cm. Ela é ideal para a prática do esporte e possibilita uma maior velocidade e aproveitamento nas manobras. A corda é o elo entre o barco e o atleta. Quanto mais rígida ela for, melhor. A medida varia entre 15 e 19 metros. Quanto maior a distância entre o atleta e o barco, maior é o tempo que o wakeboarder ficará no ar. O barco deve ter um motor que mantenha a velocidade e que ande em linha reta, além disso deve estar pesado, assim fará uma maior marola e facilitará o atleta.

O wakeboard surgiu em dias que o mar estava sem ondas e surfistas usavam as pranchas de surf puxadas por barcos. O esporte evoluiu de diferentes formas até chegar o que é hoje: o esporte aquático que mais cresce no mundo. No início da década de 80, algumas pessoas passaram a colocar alças para prender os pés em pranchas de surf. Diversos protótipos de pranchas foram feitos, mas nenhum deles virou produto de mercado. Em 1985, alças foram adicionadas às pranchas do mercado. Elas contribuíram para a evolução do wakeboard, já que permitem ir mais alto nas manobras. Em pouco tempo, verificou-se uma grande quantidade de praticantes. As competições passaram a ser freqüentes, proporcionando a profissionalização dos atletas e a produção de esquis-aquáticos e materiais esportivos.



Mountain Bike A bike é com certeza um dos meios de locomoção mais conhecidos e utilizados em todo o mundo. A criatividade dos ciclistas misturada com a evolução das bikes fez nascer várias modalidades de esportes radicais. O ciclismo, o mountain-bike e o bmx são algumas das categorias do esporte. O tipo dos equipamentos muda de acordo com as exigências de cada modalidade, mas o princípio é sempre o mesmo: pedalar.

Equipamentos do mountain bike O mais importante na bike é o conjunto. Não importa você ter metade das peças de boa qualidade e o resto ruim, pois você não obterá um bom resultado. Freios: Existem quatro modelos de freios, que são: cantilevers (mais antigos), v-brakes, hidráulicos e a disco. Quadros: É ele quem determina para que tipo de competição você estará apto a participar. O que vale realmente é a forma. Suspensões: Existem dois modelos de suspensão. A traseira e a dianteira. O mais importante nesse equipamento é ver o peso, a resistência, rigidez e a compressão. Câmbio: Dividido em três partes: câmbio traseiro, câmbio dianteiro e passador. O câmbio faz com que a corrente mude de peão ou coroa. Já o passador é quem realiza a mudança. Rodas: As rodas dividem-se em quatro componentes: aro, cubo, raios e pneu. Cada um tem uma função diferente.

História do mountain bike Surgiu no final dos anos 70. Os ciclistas queriam buscar um novo estilo no ciclismo. De início começaram a utilizar quadros de bikes cruisers, acrescentando alguns componentes, como câmbio, pneus maiores e freios mais eficientes, para iniciarem esse novo esporte. Com o tempo, os grupos foram aumentando e aos poucos, provas foram sendo organizadas. Um divisor de águas no esporte foi a criação da Mountain Biker, a primeira empresa a produzir bicicletas especiais. No Brasil o esporte começou a surgir nos anos 80. Hoje, é um esporte praticado em quase todas as regiões do mundo. Se espalhou rápido, talvez pelo fato de aproximar as pessoas cada vez mais da natureza, do prazer e da adrenalina. Página 15


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escalada A escalada esportiva é uma prática que utiliza as técnicas e movimentos de montanhismo e que tem como objetivo exigir o máximo de força e concentração do atleta. A técnica, a coragem, a adrenalina, juntamente com a força, são os fatores fazem da Escalada um esporte apaixonante. Para quem pensa que o esporte se resume a “homens-aranha” que ficam escalando grandes arranha-céus pelo mundo, está enganado. A escalada é muito mais importante que isso e quem pratica quer antes de tudo desenvolver uma atividade que irá livrá-los do stress do dia-a-dia. Um dos principais atrativos da escalada é o fato de ela poder ser praticada em qualquer cidade, bastando para isso uma parede em qualquer academia. Hoje já é muito difundida a prática da Escalada nos grandes centros.

Equipamentos de escalada Os equipamentos básicos para a prática da escalada são: cordas, sapatilha para escalada, capacete e pó de magnésio para passar nas mãos. A segurança do esporte é um dos quesitos mais importantes, que atrai um grande número de praticantes. E as cordas têm exatamente essa função, já que sem elas os tombos são inevitáveis. A utilização de uma sapatilha especial é fundamental, ela tem o formato ideal para propiciar maior equilíbrio e segurança. O pó de magnésio é esfregado na mão e aumenta o atrito com a parede.Por último tem o capacete que é o item de segurança mais comum nos esportes radicais.

Historia da escalada Foi nos anos 70 que um ucraniano teve a idéia de durante a fase mais fria do ano pendurar pedras em sua parede para que pudesse treinar. A idéia foi tão boa que logo todos os outros escaladores locais copiaram a idéia. Surgia aí a escalada esportiva. Em 1985, na Itália, foi realizado o primeiro campeonato mundial. Que teve como obstáculo uma parede natural. Em 1987, pela primeira vez um campeonato foi realizado em uma parede artificial. A copa do mundo de Escalada Esportiva foi criada em 1990. E, dois anos mais tarde, na Olimpíada de Barcelona, finalmente veio a consagração do esporte, quando foi praticado como demonstração. No Brasil o esporte começou a ser praticado no final da década de 80. O grande divisor de águas no país foi a realização, em 1989, do I Campeonato Sul Americano de escalada Esportiva, em Curitiba. A partir daí novos atletas e patrocinadores passaram a apoiar e a praticar o esporte.

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rapel Uma técnica de descida que o praticante utiliza para transpor obstáculos como prédios, paredões, cachoeiras, entre outros, com o uso de cordas ou cabos. Segundo o instrutor de rapel, Saulo Roberto, a prática tem crescido muito nos últimos anos. “O número de pessoas interessadas na modalidade aumentou muito graças a grande divulgação que o esporte tem conseguido junto à mídia”.

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Equipamentos do rapel Os equipamentos de tem de ter qualidade e apresentarem um bom estado de conservação. As cordas geralmente são fabricadas de Poliamida, uma fibra sintética resistente ao atrito. Elas são classificadas em dinâmicas e estáticas, as dinâmicas são utilizadas para escaladas e as estáticas para rapel, canyoning, (resgate). Os mosquetões são peças feitas de duralumínio. A função desse objeto é fazer ancoragens, costuras, prender o escalador a corda, etc. Os freios oito são fabricados com o mesmo material dos mosquetões e são a ligação do atleta com a corda. As cadeirinhas que são feitas de nylon resistente com costuras especiais. O anel é de poliamida e é usado para ancoragens, resgate e como fitas guias.


História do rapel A técnica do rapel foi “inventada” em 1879 por Jean Charlet-Stranton e seus companheiros Prosper Payot e Frederic Folliguet durante a conquista do Petit Dru, um paredão de rocha coberta de gelo e neve, perto de Chamonix, na França. O rapel foi se tornando uma forma de atividade praticada nos fins de semana, à medida que as explorações e técnicas foram se popularizando, surgindo assim novas modalidades. Até hoje, o rapel é usado nas forças armadas para resgates, ações táticas e explorações, por ser a forma mais rápida de descer algum obstáculo. No Brasil, o rapel apareceu há 15 anos com os primeiros espeleólogos, pessoas que exploram cavidades naturais, tais como a formação das grutas, cavernas, fontes e águas subterrâneas.

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