larissa troyack
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portfólio
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projetos
currículo
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complexo educacional benedita ribas
TFG
escritório colmeia
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fotografia
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outros trabalhos
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cubo
quadra
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currículo Larissa Troyack, 24 anos Arquiteta e Urbanista
contato tel.: (11)98911-0922 e-mail: Larissatroyack.L@gmail.com São Paulo, SP - Brasil
formação 2015-2021 Arquitetura e Urbanismo Universidade Presbiterina Mackenzie, São Paulo- SP
2019-2020 Arquitetura Universidade da Beira Interior, Portugal
experiência 2018 - 2019 / 2020 - hoje Estágio no escritório de arquitetura Ecohabitar
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Processo de criação, estudo preliminar, projeto executivo, contato com fornecedores e clientes, visita à obra, levantamento métrico-arquitetônico, orçamento de materiais, compatibilização de projetos, maquetes eletrônicas, crenderização e pós produção.
formação complementar 2021 _grupo de pesquisa: cidade e arquitetura e filosofia 2019 _intercâmbio para a Universidade da Beira Interior, Portugal curso de fotografia, história da arte, arquitetura portuguesa e construção sustentável 2018 _diretoria de eventos do diretório acadêmico da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Mackenzie (DAFAM) _organização da II Semana de Integração da FAU Mackenzie 2017 _viagem cultural para Buenos Aires e Montevideo 2016 _curso de autocad - Labi Ideias _atleta da Universidade
software básico intermediário avançado
autocad photoshop indesign illustrator sketchup v-ray archicad pacote office twinmotion
idiomas inglês - intermediário espanhol - intermediário
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projetos realizados na faculdade
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projetos
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escritório colmeia (2018)
O trabalho realizado para o ateliê arquitetura de interiores consiste na criação de um escritório de publicidade em um edifício existente em Pinheiros, São Paulo. A partir do programa fornecido, foi feito um diagrama de bolhas para melhor compreensão de como as atividades seriam distribuídas no espaço. Com base nesse estudo inicial, ficou entendido que o espaço seria dividido entre os ambientes que necessitam de maior privacidade, por isso mais divisórias, e os ambientes mais abertos, como os processos criativos. Essa separação foi feita através da paginação do piso e forro; na área mais restrita foi colocado assoalho cumaru e um forro em tecido, trazendo maior aconchego e conforto. Na outra parte foram escolhidas para o piso mantas com a aparência cimentícia, buscando um clima mais moderno e descontraído. A laje, neste caso, foi mantida aparente e foi implantado apenas um forro quadricular aberto em alguns momentos. Como um dos enfoques do partido foi criar um ambiente descontraído e moderno para a área de criação e descanso, as cores complementares amarelo e roxo foram escolhidas para compor a paleta. Outra escolha feita foi trazer o elemento hexagonal para a paginação do piso e layout. A partir daí surgiu o nome “escritório colmeia”. A criação foi feita através de um grid com hexágonos e baseado nele o ambiente foi organizado. A iluminação e os materiais escolhidos para as divisórias também auxiliaram para a criação desses ambientes distintos. Na área mais restrita, as luminárias quase somem no forro e as divisórias são claras e pouco chamativas. No outro espaço, a luminotécnica faz parte da criação desse ambiente moderno e as divisórias são quadriculadas e com caixilharia metálica preta.
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TFG: cidade teia-de-aranha, controle na não cidade (2021) A pesquisa é um manifesto que procurou explorar uma parte da metrópole que pouco se investiga, talvez por sua aparente irrelevância, ou pela falta de interesse em buscar enxergar uma possível potência naqueles espaços pouco visíveis. Refletir sobre outras possibilidades além daquela dada me impulsionou na realização do trabalho e ainda me impulsiona em um contínuo processo de descobertas. A leitura de “Vigiar e Punir” foi o pontapé inicial desse trabalho, visto que Michel Foucault nos traz a real complexidade do que são os espaços de vigilância e opressão, e sua não limitação nos centros de detenção convencionais, mas nas diversas estruturas que permeiam o território; essas estruturas refletem e são reflexos do comportamento humano naquele ambiente. Percebemos que, assim como a cidade de Otávia, de “As cidades Invisíveis” de Italo Calvino —outra obra essencial para a construção do TFG— aquele território também se constrói em teia; uma teia formada por hierarquias, suspensa no abismo. Essas teias se conectam a partir de muros, e eles se mostram tão presentes que achamos importante criar uma outra cartografia que revelasse sua influência. Ao apagar a camada das ruas e calçadas e criar uma camada apenas para os muros, nós percebemos que eles formam a morfologia daquele lugar, e molduram o território. Existe ali um paradoxo ontológico; não se sabe se essa teia tirou a vida da cidade ou se a falta dela criou a teia. O fazer como ato crítico apresentado por Igor Guatelli em seus textos
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também criaram um alicerce para que essa pesquisa ganhasse sentido e complexidade. Ele propõe o ato de se fazer arquitetura como um suporte para que outras possibilidades emerjam, como um entre o que é e o que pode vir a ser. Seus atravessamentos com a filosofia me levaram até ela, em especial a Jacques Derrida, Gilles Deleuze, Félix Guattari e posteriormente Georges Didi-Huberman. Esses autores foram fundamentais para entender que os paradoxos que existem no território podem criar uma nova possibilidade a partir desse tensionamento, e por isso temos criar contágios entre os conflitos, e não encobri-los. No desenvolvimento da pesquisa, que não se deu de maneira contínua e muito menos linear, tive contato com os trabalhos da Mouraria 53 — experimento em arquitetura e habitação — e da Arquivo — empresa voltada à criação de um mercado de reaproveitamento de elementos de arquitetura— em Salvador, e pude me debruçar sobre a materiais de reuso na arquitetura. Esses materiais, ao serem reutilizados, podem ser colocados em suas funções preestabelecidas ou fora dos padrões convencionais; neste caso, o elemento contamina a estrutura pura ali estabelecida e aparenta estar fora do lugar criando um constante desconforto. O pensamento trazido por eles estabelece constantes diálogos com a filosofia e em especial com o pensamento literário de Roland Barthes. Partindo do entendimento que estávamos expostos e expostas a um território regido pelas lógicas hegemônicas e com poucas práticas insurgentes,
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a compreensão da ação arquitetônica não deveria ser levada à construção formal, criadora de programas que supram as necessidades colocadas ali, pois não seria ela que resolveria essas questões, mas seria uma possível conectora de novas interpretações. O rompimento de estruturas aparentemente estáveis com o pensamento profano cria diversos paradoxos presentes também no território e estariam igualmente manifestados na ação projetual. Um movimento que se infiltre naquele estado puro permitiria o aparecimento de algo muito maior; algo que talvez já esteja lá. Por isso foi tão necessário imergir em uma outra possibilidade de escola; uma possibilidade que já estava ali presente e só precisaria de um pequeno ruído para que ela eclodisse, como ocorreu em diversos movimentos estudantis. O maior desejo da pesquisa foi, e ainda é, percorrer sobre esse território coberto por indefinições e paradoxos e olhar para outras alternativas que não são dadas, percebendo que existem inúmeras possibilidades a serem investigadas e experimentadas. Acredito que o trabalho, assim como nossos pensamentos, permanecerá constantemente inacabado, em constante reconstrução. A busca por outras perspectivas que fogem a narrativa capitalista, molar e hegemônica permanecerá existindo.
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801.48
805.00
802.40
planta - sem escala
O TRECHO 1 ocorre ao longo de uma via em que sua única utilidade é criar um acesso secundário a uma penitenciária. A ação projetual consiste em implantar 6 vigas vagão constituidas de sarrafos que ao mesmo tempo funcionam como uma interrupção do caminho, mas também assentos. Uma nova configuração surge na preexistência para desconfigurá-la. As estruturas são biapoiadas nos muros e nas barricadas.
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isométrica
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corte aa - sem escala
colagem
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planta - sem escala
O TRECHO 2 é uma transposição na Rodovia Raposo Tavares que liga outra penitenciária presente no território ao ponto de ônibus. A passarela é composta por uma estrutura de caibros e com fechamento de grades e telhas retiradas do trecho 3, onde se encontra uma escola. Essa via estática é criada para apoiar novas camadas que são esses fechamentos. A arquitetura rasga a rodovia de modo a incomodar os transeuntes, impactar a paisagem e mudar a dinâmica da trama presente. Os fechamentos possuem diferentes dimensões, tempos e cores e isso torna a estrutura estranha.
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isométrica
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isométrica: estrutura da transposição
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corte bb: estrutura da transposição - sem escala
isométrica: treliça de apoio para o fechamento
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corte bb: treliça de apoio para o fechamento - sem escala
corte cc - sem escala
colagem
planta - sem escala
O TRECHO 3 está situado a EMEF Vila Munk, uma escola com histórico de luta pelo ensino e resistência aos cortes de verba na educação. O projeto propõe uma estrutura ligada à empena com diversos platôs e uma circulação lateral que leva à quadra que se encontra na cobertura. A telha metálica que fechava esse espaço é transportada para o trecho 2 e da lugar a uma abertura com uma arquibancada suspensa. As grades que criavam uma barreira entre as crianças e a cidade é quebrada e altera seu significado original ao ser transplantada na passarela do trecho 02.
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isométrica
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isométrica: volume original
isométrica: elementos em amarelo a s croqui de criação
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serem retirados (grades e telhas)
isométrica: após a retirada das grades e telhas
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corte dd - sem escala
corte ee - sem escala
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corte ff - sem escala
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isométrica
O TRECHO 4 localiza-se em uma praça com diversas escolas e creches no entorno. Atualmente, essa área conta com duas quadras: uma com uma quadra poliesportiva com menos de um metro de afastamento da empena das residências e outro não edificado, com um gramado. A proposta projetual é deslocar a quadra para o outro quarteirão e transformá-la num plano, afim de retirar sua formalidade, tornar a rua peatonal e criar 3 modelos de módulos móveis sobre trilhos que podem trabalhar em conjunto ou individualmente.
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planta original - sem escala
corte gg - sem escala
38 corte hh - sem escala
planta final - sem escala
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isométrica: possibilidade de uso dos módulos sobre trilhos
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Acima, uma imagem do TFG impresso contendo quatro anexos: três cartografias e um mapa com as instituições e lugares citados ao longo da monografia.
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complexo educacional benedita ribas (2018) A Escola Estadual Benedita Ribas foi ocupada em 2015 pelos secundaristas após o anúncio da reestruturação da rede escolar pelo governo do estado de São Paulo. Como resposta, a E.E. criou ações locais para combater o plano. O projeto desenvolvido integra a escola com o espaço público a partir de uma das premissas dos estudantes: Hoje a aula é na rua. O programa compõe uma biblioteca, espaços para oficinas e dança, e uma cobertura para eventos e exposições efêmeras. O entre arquitetura é composto por um desenho de piso e para ocupações inesperadas. A escadaria da biblioteca funciona como uma ágora. Localizada na entrada do terreno em sentido a escola, o espaço convida os alunos a se reunirem e debaterem. O espelho d´água, logo acima do espaço de dança, é composto por trechos com piso envidraçados, servindo de iluminação difusa para o ambiente. O piso do complexo é quase todo composto por mosaico português, com excessão o desenho de piso da cota -4.5, com deck de madeira que drena a água. As paredes são envidraçadas ou muro gabião.
perspectiva do deck de madeira
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implantação
implantação
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planta -4.5m
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planta 0.0m
planta de cobertura
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corte aa
corte bb
corte cc
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perspectiva espaço de dança
Foi criado um projeto de drenagem da água pluvial do complexo e reutilização da mesma para o espalho d´água. A partir dai, foram colocados dois tampões no terreno para a captação da água e, através de uma bomba, direcionar parte para a boca de lobo e parte para o espelho d´água depois da filtragem. Os cortes bb e cc mostram esquematicamente o funcionamento da drenagem. Durante a via demarcada na implantação, haverá alargamento das calçadas de 1,5m para 2,5m, com mobiliário urbano e a inserção de jardins de chuva devido a alta taxa de enchentes que ocorrem na região.
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perspectiva da cobertura
perspectiva escadaria da biblioteca
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quadra (2017) Tefé é uma cidade no estado do Amazonas a aproximadamente 500km a oeste de Manaus e sua economia industrial está voltada principalmente para a fabricação de cerâmica. O rio Tefé, às margens do município, foi o local escolhido para a implantação da quadra, que será erguida sobre palafitas. O Tefé desemboca no rio Solimões, de águas turvas e marrons. A vila ficará afastada da mancha urbana em uma área topográfica mais plana e próxima a outras palafitas e casas flutuantes já existentes. As palafitas estão presentes no mundo inteiro e praticamente endêmicas das regiões quentes e úmidas. No Brasil, são muito utilizadas em áreas de alagamento como a Amazônia e o Pantanal. Essa forma de construção é inteligente, mas muitas vezes mal executada. A intenção é levar para as famílias de baixa renda dessas regiões um sistema que se abasteça. Os dois equipamentos urbanos propostos na quadra são um posto de saúde e uma creche. Um barco leva as crianças para a escola e outro leva o lixo para o aterro da cidade. O esgoto é canalizado e levado até o sistema de tratamento existente em Tefé. Algumas unidades são direcionadas às lavanderias coletivas.
quadra implantada no Rio Tefé
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4 1 2
1 2 3 4 5
creche posto de saúde cais rede horta
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O Grid é pensado como um espaço que integra a unidade com o caminhar. A divisão é feita por linhas e colunas com espaçamento de 6m/6m/1,2m e a grelha cria a dinâmica da quadra ao criar os cheios e vazios.
circulação
equipamentos
(creche+posto de saúde+lavanderia)
unidades residenciais
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elevação sudoeste - água baixa
elevação sudeste - água baixa
elevação nordeste - água baixa
elevação noroeste - água baixa
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elevação sudoeste - água alta
elevação sudeste - água alta
elevação nordeste - água alta
elevação noroeste - água alta
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perspectiva da rede
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perspectiva do cais
cubo (2017) fachada a
fachada b
fachada c
fachada d
fachada a’
No desenvolvimento das residências da quadra, foram feitas quatro tipologias de 6x6x6m, três com entrada pelo mezanino (fachada a) e uma com entrada pelo térreo (fachada a’). Todas possuem ao menos duas fachadas ventiladas, seja através de janelas ou a partir de tijolos vazados, criando um jogo de luz e sombra. Uma vez que a região possui umidade e temperatura elevadas, foram feitas aberturas superiores em todas as casas, permitindo a ventilação cruzada e o efeito chaminé. A altura da palafita foi pensada a partir do nível do rio Tefé, que pode chegar a oito metros de profundidade em período de chuvas mais intensas.
As casas de palafitas são habitadas principalmente por famiílias pequenas e médias, de duas a quatro pessoas. Pensando nisso, a disposição interna foi criada de forma que atendesse a essas necessidades. A maior parte da indústria de Tefé é de cerâmica, por isso, as unidades residenciais usam grande quantidade de tijolos de 20cm x 10cm x 5cm com diversas amarrações. A estrutura de madeira sustenta as paredes, lajes e pisos de cerâmica, com apoio dos barrotes a cada 20cm. Para criar leveza na casa e permitir a passagem das tubulações e fios, as paredes internas são de Dry Wall.
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PLANTA pavimento inferior
caixas d´água
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PLANTA pavimentos superiores
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forro
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forro
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forro
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esqueleto
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perspectiva interna 01
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perspectiva interna 02
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outros trabalhos
trabalhos realizados dentro e fora da faculdade, voltados principalmente à pós-produção
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Planta humanizada de uma residência unifamiliar. Imagem gerada pelo autocad, pós produção no illustrator e photoshop.
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Modelagem e geração de imagens 3D de um banheiro e uma suíte. Imagens geradas pelo V-ray e pós produção no photoshop.
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Corte perspectivado do projeto “laboratório público”, realizado no oitavo semestre da faculdade. Imagem gerada pelo sketchup e pós produção no illustrator e photoshop.
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fotografia
fotografias tiradas durante o período de intercâmbio para a Universidade da Beira Interior, Portugal
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ponto de fuga, Covilhã
abraço, Marrocos
janelas, Berlim
lago maggiore
paisagens silenciosas
bled
amsterdam
solidão
covilhã
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deserto do saara
lisboa
amsterdam
solidão
alimentos
trabalho sobre profundidade de campo e velocidade do obturador realizado no curso de fotografia da Universidade da Beira Interior .
dança
trabalho com o tema “herbário” realizado no curso de fotografia da Universidade da Beira Interior.