Festas noturnas podem ser consideradas subversivas, é uma fusão de cultura e política, onde pode acontecer uma revolução cultural. Pop, moda, representatividade social, é assim que surgem festas insurgentes, buscando um espírito de liberdade.
Essas festas começam a acontecer nas ruas, em locações degradadas espalhadas pela cidade, fábricas abandonadas, ocupações e lugares esquecidos pela sociedade, assim se emerge um novo contexto arquitetônico, uma relação entre corpo, cultura e espaço, permitindo diversas tendências culturais.
A proposta é que esse ambiente se aproprie de espaços que necessitam de melhorias urbanas e espaciais aliado ao estabelecimento de uma festa que ganhe um espaço único e que represente um espaço de plena expressão para setores socialmente marginalizados aos quais o espaço público e a experiência coletiva foi negada.