ta Queijo com Prosa. çamento da nossa revis lan o zir du ro int a o rb ve a todos os o Não poderia ser outro ndo criada para atender se tá es ela e qu r ve rão tra se vocês pode que de uma forma ou ou les ue E eu digo nossa porque aq os tod a , nte e, automaticame segmentos da empresa ínio Scala. relacionam com o Latic ercâmbio, o para melhorar esse int nd ica dif mo os tam es e sificação rteza de qu da necessidade de diver nte A renovação vem da ce dia o en qu pe u no al Informativo se tor a Scala se propôs a uma vez que o tradicion ndimento que a Empres ee pr em do a ez nd gra e da nesse mundo globalizado construir. ser apreciado e strar que está vindo para mo em a tiv cta pe ex a igo e hora se E todo “novo” traz cons ta Queijo com Prosa, qu vis re a m co e o, us em ao bom e dele faz pois junto ao requinte, te, en aprovado por aqueles qu er dif r se ria de po a edição, não a qualidade dos textos apresenta em sua primeir m a preocupação com bé tam e uv ho si, em n sig gosto na confecção e de a. tem da ca abordados em leitores ger uma gama maior de ran ab do an ur oc pr e l tra blicação trimes e principalmente Por se tratar de uma pu seus produtos, serviços de a, es pr em da to en im agem simples conhec com base em uma lingu em que se interessam pelo er ins se s igo art e ias necedores e ão, as matér ria entre a empresa, for rce pa de toda a sua organizaç a ta, vis re da io também, por me e objetiva, reafirmando clientes.
a vez que à produção do leite, um os ad ion ec dir s igo art ior com Scalon & Cerchi e, Há uma preocupação ma s produtos da empresa do ão aç ric fab à nte me eta ientações ao esta está relacionada dir ior de informações e or ma o mp ca um r ze tra urando umidor exige. e a lei decreta e o cons consequentemente, proc qu e ad alid qu a r na cio mo propor produtor rural sobre co muitas pessoas, uma vez que é feita por e, nd gra sce na já ta vis re ro a vontade e Nota-se também que a s. Também deixamos cla igo art os o nd ina ass es ndo a sua laborador r mais um de nós, envia se ssa contando com vários co po ta, vis re a ia he cê, que hora fol a expectativa de que vo gestão. opinião, sua crítica ou su matéria ou dando a sua azer de uma ala, desfrute agora do pr Sc o eij qu do or sab lo onou pe Para você que já se apaix EIJO COM PROSA. QU ta boa leitura, com a revis
Boa leitura; Munir Jacob
EDITORIAL
Prosa com a diretoria Vejo com grande satisfação o lançamento desse novo veículo de comunicação e mensageiro de ideias que é nossa revista Queijo com Prosa. Ela não poderia estar surgindo em um momento melhor do que esse: Tempo de transformarmos juntos desafios em oportunidades! Com a entrada de novos colaboradores, clientes e parceiros, todos os dias são oportunos para que busquemos nos alinhar com nossas políticas e procedimentos, para assim enfrentarmos esse mercado ávido por produtos de qualidade e por preços competitivos. Que nossa revista Queijo com Prosa seja um vetor de integração e desenvolvimento humano e tecnológico, divulgador de ética e solidariedade, e que possa nos auxiliar na consolidação das técnicas da qualidade, do conhecimento e liberdade de expressão. Desta forma, garantimos juntos um presente seguro e sustentável, bem como um futuro promissor para nosso querido Scala, dando continuidade ao valoroso trabalho de todos aqueles que por aqui passaram. Vamos juntos fazer desta revista um veículo repleto de artigos criativos, alegres e inteligentes para que, dessa forma, possamos melhorar nossa organização e comunicação, reforçando assim, nossa visão, missão e valores. Até a próxima, Léo Luiz Cerchi
ÍNDICE
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GESTÃO MINEIRA
Administrar, gerenciar e coordenar.
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MERCADO SUCESSO
APAS 2011 e Minas Pão: Fique por dentro das novidades. Rua Virgílio de Melo Franco, 62 Sacramento-MG - CEP: 38190-000 (34) 3351-8000 www.latscala.com.br GERENTE ADMINISTRATIVO Mauro Luiz Gomide mauro@latscala.com.br
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LOUCOS POR QUEIJO
Queijos brasileiros em Paris.
PAIXÃO PELO SABOR
Aprenda uma deliciosa receita de mousse de requeijão com goiabada.
GERENTE COMERCIAL Paulo Caldana paulocaldana@latscala.com.br
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SCALA NO CAMPO
MARKETING Francine Franco Amaral Liçania Guarato licania@latscala.com.br
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Nutrição animal.
ARMAZÉM SCALA
TALENTOS SCALA
“União e harmonia”: III Enduro Scala.
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ENTREVISTA Com a palavra, Fausto Melo.
FIQUE LIGADO Notícias do D.P.
AQUI TEM QUALIDADE
Alimentação saudável.
JORNALISTA RESPONSÁVEL Bruna Tavares - 15.758/MG
FOTOGRAFIA Daniel Afonso
RAÇÕES SCALA
Conheça sua importância.
PROJETO GRÁFICO LOOP Propaganda Av. dos Municípios, 146 - Sala 8 - Maracanã Uberlândia-MG - (34) 3236-5511 www.looppropaganda.com.br
REDAÇÃO Luiz Ricardo Basso Bruna Tavares
ENTREVISTA
Um dedo de prosa com Gina Crema.
COLABORADORES Alex Capuzzo Aracele Cristina Carvalho Oliveira Célio Humberto Felix Darley Luiz Ferreira Davi Afonso de Almeida José Luiz Martins José Marcio do Vale Parreira Munir Jacob Pablo Nepomuceno Patrícia Lopes Valéria Soares
DIAGRAMAÇÃO E ARTE Eduardo Magalhães Fillipe Candelori
Mamite ou Mastite: saiba como previnir.
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CIPA
Segurança em primeiro lugar.
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SUSTENTABILIDADE
Água poluída mata mais do que violência.
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INSTITUTO SCALA
Renovação foi o tema da Páscoa.
GESTÃO MINEIRA
Mauro Luiz Gomide Gerente Administrativo
Gestão empresarial: sinônimo de
organização
Uma empresa que planeja e coordena suas ações atinge resultados muito mais consistentes
No cenário atual de elevada concorrência e consumidores cada vez mais exigentes, é fundamental que as empresas, independente do porte, busquem técnicas e ferramentas que possibilitem uma melhor gestão. A palavra gestão vem do latim gerir, que significa administrar, gerenciar, coordenar. Analisando o significado da palavra gestão podemos relacioná-la à palavra administração que, segundo Chiavenato, apresenta a definição do ato de administrar como sendo: prever, organizar, comandar, coordenar e controlar. O gestor hoje precisa estar apto a perceber, refletir, decidir e agir em condições totalmente diferentes das de antes. No passado, os líderes atuavam na gestão sem conduzir a análise de processos ou buscar causas e baseavam-se apenas em observação e decidiam o que tinha que ser feito. Atualmente, as empresas têm que se adaptar a um bom sistema de gestão empresarial que inclui, por exemplo, a implantação da gestão de indicadores e a utilização do ciclo do PDCA que visam a melhoria no desempenho da organização. A gestão de indicadores é um processo de gestão que tem seu foco na capacitação tanto de gestores como de sua equipe, a fim de utilizar metodologias
apropriadas e uma abordagem crítica. O mapeamento dos processos do negócio da organização é a base. O desdobramento das metas do planejamento estratégico da organização está associado à identificação das variáveis dos processos mais adequados, para serem monitorados. Sua utilização é orientada pelas visões e percepções do gestor, pois não se gerencia aquilo que não é medido. O ciclo do PDCA envolve planejar, executar, checar e agir. Esse modelo tem sido parte integral da gestão. Gerir uma empresa por indicadores propicia uma gestão mais responsável, com medidas de eficiência e concentração de esforços, permitindo direcionar as atividades de todos os colaboradores e gerentes para a execução da estratégia, além de uma tomada de decisão mais racional, dando melhores condições para chegar ao resultado desejado. Nos atuais modelos de gestão, os líderes tem como responsabilidade a definição das metas e o incentivo à equipe para atingí-las, fazendo ainda com que todos tenham o mesmo objetivo e que cada um entenda sua importância. Uma boa gestão faz uma grande diferença.
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MERCADO SUCESSO
27ª Feira APAS
promove encontro entre os profissionais
do varejo e da indústria
O Laticínio Scala conferiu de perto o maior evento varejista da América Latina Aconteceu em São Paulo, de 9 à 12 de maio, um dos mais importantes eventos comerciais da América Latina, a feira APAS, que é um ponto de encontro onde profissionais do setor de supermercados se informam sobre temas da atualidade e novas tendências. Em sua 27ª edição, o evento trouxe as últimas novidades do varejo mundial. Durante os quatro dias, a APAS 2011 proporcionou a integração de toda a cadeia supermercadista em um grandioso encontro composto por cinco áreas distintas: Feira Internacional de Negócios; Congresso de Gestão, com um programa de palestras abrangente no campo das relações de consumo; Arena do Conhecimento, com palestras e informações práticas sobre a evolução profissional; Rodada de Negócios entre fornecedores e supermercadistas e Visitas Técnicas. Enquanto a inovação é a palavra de ordem e a chave que abre novos horizontes para as empresas, a Feira Internacional de Negócios é o ambiente que estabelece conexão entre as empresas e o que existe de mais moderno e atual no segmento. Foram mais de 550 expositores nacionais e internacionais distribuídos em 68 mil metros quadrados. Durante os quatro dias, a Feira recebeu mais de 80 mil empresários e executivos do varejo, gerando um volume expressivo de negócios, acima dos R$ 5 bilhões. Mas as oportunidades não se restringem apenas aos números. A Feira também proporcionou aos expositores, patrocinadores e visitantes a chance perfeita de estabelecer novas parcerias, estreitar relacionamentos, ampliar conhecimentos e fechar ótimos negócios. O Laticínio Scala participou com um estande
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exclusivo dentro do espaço ABIQ com outros seis laticínios e, durante a feira, alguns profissionais da empresa, principalmente da área Comercial e Marketing, estiveram presentes reforçando o relacionamento com os clientes e buscando novas parcerias mas, principalmente, fortalecendo a marca Scala junto ao mercado varejista. Segundo o Comercial da empresa, Paulo Caldana, “a participação na APAS está totalmente alinhada com a estratégia comercial da empresa, que busca a manutenção da participação do mercado varejista em seu faturamento.” Durante a feira, todos os produtos Scala foram divulgados, tendo se destacado a linha Parmesão graças ao crescente consumo deste tipo de queijo no Brasil. Atualmente, o Parmesão é muito usado no complemento de molhos e de pratos típicos como massas, pizzas e risotos. Além de ser indispensável em muitas receitas, é bastante apreciado quando consumido puro e acompanhado de um bom vinho.
Feira Minas Pão 2011 comprova o crescimento do setor
no Brasil
O requeijão cremoso Scala ganha destaque em Belo Horizonte Aconteceu de 13 a 15 de abril, no Expominas, em Belo Horizonte, a Feira Minas Pão 2011. Em sua 12ª edição consecutiva, a feira é um evento de grande prestígio nacional, indutor de novas técnicas de lançamento e de tendências que se refletem em todos os estados do país, proporcionando mais informação especializada e maior experiência aos participantes. O evento traz as últimas opções e tendências mundiais para o setor de alimentação, padarias, confeitarias, sorveterias, lanchonetes, cafeterias, bares, restaurantes, pizzarias e fast food. Conhecida como a feira do conhecimento e do resultado, a Minas Pão é realizada pela Amipão (Sindicato e Associação Mineira da Indústria de Panificação) e foi criada com o intuito de apresentar novos lançamentos, troca de conhecimentos e também de reforçar e incentivar o mercado de panificação mineiro, que assim como em todo Brasil, está em expansão. Ocupando um espaço de 10 mil m² e com presença de aproximadamente 250 expositores, o
evento recebeu cerca de 25 mil pessoas em seus três dias de duração. Estima-se que em 2011 a feira movimente mais de R$ 200 milhões em novos negócios. Além de expositores do setor de panificação, a feira recebeu pessoas das áreas de confeitaria e sorveteria e, como novidade, essa edição contou com a presença de micro e pequenos empreendedores para que eles pudessem alavancar seus negócios. Os visitantes tiveram também direito a degustação de produtos, além de cursos, palestras e até concursos. O Laticínio Scala esteve presente em parceria com o cliente Nova Safra, um grande distribuidor da capital mineira com foco em panificadoras e no segmento de food service, fazendo degustação dos produtos Scala e os utilizando na confecção de salgados e pizzas servidos aos visitantes. Graças ao sabor, a consistência e a qualidade, o requeijão cremoso Scala ganhou destaque ao conquistar imediatamente o paladar dos mineiros na capital. Para Wagner Ribeiro, que representa a marca Scala na região de BH, o resultado da feira foi imediato. “Já no segundo dia do evento, o requeijão foi bastante procurado por padarias e pizzarias que desejavam se tornar cliente Scala. Isso é a prova de que nossa marca está se tornando referência de qualidade e chamando a atenção”, encerra Ribeiro.
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LOUCOS POR QUEIJO
Jair Jorge Leandro Especialista em Queijos
Queijos brasileiros
em Paris
A Terra dos Queijos se rendeu ao sabor mineiro!
Em fevereiro de 2010, o meu livro “QUEIJOS – do Campo à Mesa” foi premiado na International Cookbook Fair, uma feira mundial de livros de gastronomia. Motivados por isso e curiosos a respeito dos nossos queijos, os organizadores decidiram convidar-me para uma palestra em Paris, durante a realização da Feira de 2011, com o objetivo de apresentar queijos brasileiros legítimos. Senti-me muito honrado com o convite, mas não nego que fiquei extremamente preocupado com a tarefa de falar sobre queijos do Brasil na França, a terra dos queijos. Passei então a me ocupar em selecionar os queijos que levaria para a França. Não podia ser injusto. No Brasil, também temos uma terra dos queijos, então tomei a decisão de me concentrar em exemplares produzidos em Minas Gerais, que possui uma enorme tradição queijeira. Os queijos mineiros são verdadeiras referências no Brasil. Escolhi, então, os seguintes queijos artesanais: Minas do Serro, Minas da Canastra, Minas de Araxá e completei a seleção com produtos elaborados com leite pasteurizado, mas com características essenciais que os destacam dos demais. Escolhi também o “Cobocó”, do Sul de Minas, que é um dos poucos remanescentes do prato desenvolvido pelos pioneiros dinamarqueses. Desenvolvido pelo também pioneiro dinamarquês Kjaer (que pretendia manter as características dos queijos Minas por mais tempo e com menos variações de sabor e textura), selecionei o
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“Minas Padrão Scala”, que é a perfeita expressão de sua origem. Escolhi ainda o “Reino”, da região da Serra da Mantiqueira, um queijo com uma história que remonta ao ano de 1880, resgatando seu sabor e sua tradição. Para mostrar algo diferente, decidi levar um queijo novo no mercado: o “Colonial Scala”, desenvolvido inteiramente na usina de laticínios de Sacramento e cujo período de maturação desenvolve uma textura, um aroma e um sabor distintos, os quais eu tinha certeza que agradariam muito aos participantes do evento. Eis então que um domingo, dia 6 de março de 2011, além de um dia de sol no final do inverno de Paris, foi também um dia marcante para os queijos brasileiros. Todos apreciaram o caráter franco dos nossos queijos, com sabor e aroma bastante lácticos - bem diferentes dos tradicionais queijos franceses, caracterizados por fermentações intensas causadas por fungos e bactérias. Quando solicitados para que respondessem seus queijos preferidos, os mais citados foram “Colonial Scala”, o “Minas Padrão Scala” e o “Reino”. O resultado não poderia ser outro: após a apresentação, o nosso estande na Feira foi muito visitado, e dessa forma pudemos responder às muitas perguntas sobre os queijos brasileiros, que foram verdadeiras estrelas na terra dos queijos.
PAIXÃO PELO SABOR
Receita de Liçania Guarato
Romeu & Julieta A consagrada combinação “queijo com goiabada” também pode assumir outra deliciosa forma: a de mousse. No lugar do queijo, o requeijão Scala, que vai deixar a sobremesa ainda mais cremosa e dar mais sabor ao secular casamento de Romeu e Julieta!
Mousse de requeijão com goiabada INGREDIENTES
1 envelope de gelatina em pó sem sabor 5 colheres de sopa de água 1 copo de iogurte natural 1 caixinha de creme de leite 1 lata de leite condensado 250g de requeijão cremoso bisnaga Scala
Calda: 1 xícara de chá de goiabada picada 1 xícara de chá de água
MODO DE PREPARO
Polvilhe a gelatina na água, dissolva em banho-maria e reserve. Coloque o iogurte, o creme de leite, o leite condensado e o requeijão Scala no liquidificador e bata até ficar cremoso. Por último, com o liquidificador ligado, coloque aos poucos a gelatina, não muito quente, e já dissolvida. Coloque em uma forma redonda de pudim e leve à geladeira por 4 horas ou até firmar. Em uma panela, coloque a goiabada, a água, misture e leve ao fogo médio mexendo até dissolver. Adicione mais água, se necessário. Desenforme o mousse e espalhe a calda fria sobre ele. Depois é só servir e se deliciar com esse saboroso e nostálgico mousse! Nessa edição a gourmet foi Liçania Guarato. Na próxima pode ser você. Se você também conhece uma receita saborosa com um dos produtos Scala, procure a área de marketing para compartilhar aqui nesse espaço.
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SCALA NO CAMPO
Laticínio Scala promove palestra para discutir temas relacionados
à produção de leite
O evento, que ocorreu em Santa Juliana, tratou dos principais assuntos ligados à ordenha e prevenção de doenças Em busca da melhoria da qualidade do leite innatura, o Laticínio Scala, em acordo com a IN-51 do Ministério da Agricultura e Abastecimento (MAPA), realizou, no dia 29 de abril desse ano, no Tatersal de Santa Juliana - MG, uma palestra sobre qualidade de leite in-natura. Ministrada pelos médicos veterinários Dr. José Alexandre Tosi e Dr. André Eugênio Barra Bisinoto, a palestra abordou principalmente o tema da CBT (Contagem Bacteriana Total), realizados nos procedimentos de ordenha e higienização e manutenção do equipamento da ordenha mecânica. Além disso, os procedimentos de ordenha manual também foram discutidos. Os palestrantes ainda ressaltaram a importância do controle e prevenção da CCS (contagem de células somáticas), ou seja, a mamite ou mastite, com foco no
cuidado com uso de antibióticos e descarte do leite dos animais em tratamento médico-veterinário. Os presentes tiveram informações importantes que possibilitam elevar ainda mais a qualidade da produção, com práticas simples que podem evitar grandes problemas.
Saiba mais sobre a Mamite
e melhore a qualidade da produção
MAMITE OU MASTITE? Apesar de serem nomes distintos, ambos tem o mesmo significado: É uma doença infecto-contagiosa que se propaga no rebanho, devido a fatores ambientais, mas que podem ser controlados por medidas higiênicas e profiláticas. Caracteriza-se pela inflamação do úbere, provocada por germes que penetram pelo canal do leite. QUAIS OS SINTOMAS DA MAMITE? Quando observada a olho nu (caso da mamite aguda ou clínica), a doença apresenta as seguintes
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características: • O úbere torna-se inchado, de cor avermelhada, dolorido e quente; • O leite apresenta-se aguado ou grosso, de cor amarelada, com flocos ou coágulos; • A vaca diminui a produção de leite, o apetite e o peso. Existe ainda o caso da mamite que não apresenta sintomas (subclínica) que só pode ser detectada por meio de exames de laboratório ou testes executados ao pé da vaca.
COMO A MAMITE É PROVOCADA? Embora seja uma doença de origem essencialmente microbiana, o meio ambiente e a própria vaca podem colaborar para o seu aparecimento. Poucos são os tipos de germes que podem causar infecção das mamas. Outros germes somente invadem o úbere quando este sofre lesões variadas (chifradas, pancadas), ou então penetram diretamente no úbere, levados pelos cânulos mamários ou alargadores de tetas. A ordenha mal feita - seja manual ou mecânica - e a falta de higiene são fatores que contribuem para a proliferação da doença. A própria vaca, sob alguns aspectos, pode influir no aparecimento da mamite, tais como: alta produção de leite ou número de lactações e idade (quanto mais velha, maior predisposição para o surgimento da doença). QUAIS OS DANOS CAUSADOS PELA MAMITE? Pode ser considerada a doença mais comum da pecuária leiteira, e é aquela que atinge a parte mais importante da vaca - o ÚBERE. Os danos que a doença provoca são traduzidos nos seguintes prejuízos: • Diminuição da produção de leite; • Perda de um ou mais quartos do úbere; • Perda de qualidade do leite, conseqüentemente diminuindo o preço do leite; • Desvalorização comercial da vaca leiteira, que passa a ser animal de corte; • Em caso de infecção irreversível, pode causar a morte do animal. Como se deduz, a mamite causa preocupação principalmente considerando-se o aspecto econômico.
Infecção
Reação Inflamatória
Tecido Fibroso
Atrofia do Parênquima
Perda de Tetos
COMO DIAGNOSTICAR A EXISTÊNCIA DA MAMITE? Em se tratando de mamite, o provérbio “mais vale prevenir do que remediar” deve ser aplicado, pois, uma vez instalada, dificilmente existe cura, e nos casos em que a vaca é curada, a produção de leite não volta a ser como antes. Além de tudo, o tratamento é caro. O diagnóstico precoce (mamite clínica) é feito por meio do teste da caneca telada ou caneca de fundo preto, que deve ser feito diariamente, antes de cada ordenha. Para se diagnosticar a chamada mamite subclínica, que não é visível, existe o C.M.T. e o diagnóstico laboratorial. Teste da Caneca
EXISTE TRATAMENTO PARA A MAMITE? No caso de aparecimento da mamite, deve-se sempre, em primeiro lugar, procurar a causa. Uma das primeiras providências é isolar o animal doente. Em se tratando principalmente da mamite clínica, proceder do seguinte modo: 1. Ordenhar vacas com mamite sempre por último, a fim de evitar a contaminação, quer pela mão dos ordenhadores, quer pela ordenhadeira; 2. Eliminar o leite contaminado (leite mamítico); 3. Caso possível, esgotar o quarto infectado o maior número de vezes durante o dia;
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4. Se necessário, fazer o tratamento com antibióticos precedido do chamado antibiograma, que visa identificar qual ou quais os antibióticos que atuarão sobre os germes causadores da doença; 5. Em animais em tratamento, descartar o leite no período residual de antibiótico, sempre ler a bula para ver o período de carência necessário. QUAL RELAÇÃO ENTRE MAMITE E CCS (Contagem de Células Somáticas)? As Células Somáticas são células de defesa do animal, que saem pelo úbere, variando o número de acordo com o grau de mamite do animal. Essas células presentes em pequenos números (50.000 a 100.000) indicam um úbere sadio, mas quando há um processo de mastite clínica ou subclínica, esse número pode chegar a vários milhões. Normalmente considerase que um animal está com mastite subclínica com números acima de 250.000 células somáticas. Impacto da influência das células somáticas no rendimento da produção de leite de rebanhos: CCS no leite Estimativa da Redução na % de animais do tanque gravidade da mastite produção (%) infectados < 250.000 Pouca ou nenhuma Irrelevante 6% 250.000 a 500.000
Média
4%
500.000 a 750.000
Acima da Média
7%
750.000 a 1.000.000
Ruim
15%
>1.000.000
Muito Ruim
18%
26%
+/- 42% +/- 54%
PROGRAMA DE CONTROLE DA MAMITE Um dos fundamentos dos problemas de controle da mamite é a identificação dos fatores predisponentes a ocorrência de infecções da glândula mamária. De posse dessa informação, pode-se prevenir as infecções por meio de intervenções estratégicas, que impedem tanto a sua instalação quanto a sua disseminação entre os animais. O programa de prevenção e controle da mamite deve incluir pelo menos os seguintes itens: • Adequação do ambiente: cuidado com o local em que os animais são colocados. Como regra, a vaca deve permanecer em ambiente limpo e seco; • Manejo de dejetos (fezes, urina): cuidados com o destino dos dejetos; • Condução dos animais: deve ser feita de forma calma e ordenada, obedecendo à mesma rotina;
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• Linha de ordenha: sempre ordenhar os animais sadios primeiro, e deixar os animais doentes no final da ordenha; • Detecção de mamite: fazer o teste dos três primeiros jatos de leite em caneca de fundo escuro para a detecção da mamite; • Desinfecção dos tetos antes da ordenha (predipping): uso de solução desinfetante para reduzir a contaminação microbiana dos tetos; • Limpeza dos tetos: limpar e secar os tetos antes do início da ordenha; • Ordenha: deve ser iniciada o mais rápido possível e de forma higiênica, nunca se deve esquecer de uma boa manutenção; • Desinfecção dos tetos após a ordenha (pósdipping): este procedimento ajuda a prevenir as mastites clínicas, com o uso de desinfetante após a ordenha; • Manutenção dos animais em pé após a ordenha: recomendado para evitar a penetração de bactérias pelo canal do teto; • Tratamento dos casos clínicos: todos os animais com mamite clínica imediatamente após o diagnóstico; • Terapia da vaca seca: tratar todos os animais com antibiótico específico ao final da lactação; • Descarte: descartar os animais repetidores de mamite na mesma lactação; • Equipamentos de ordenha: higienização adequada, boa manutenção; • Aquisição de novos animais: sempre adquirir animais sadios; • Alimentação: fornecer uma alimentação adequada aos animais. CONCLUSÃO Por ser uma doença de difícil erradicação nos rebanhos, e sendo um problema multifatorial, pode estar presente no rebanho em maior ou menor intensidade. Para obter sucesso do controle da mamite, é importante considerar o rebanho como um todo e não somente cada animal individualmente. Um importante item é o diagnóstico inicial, para avaliar a necessidade ou não de intervenções, ou a intensidade do problema para definir uma estratégia de controle. Fonte: LIVRO DO PRODUTOR DE LEITE - EMBRAPA CAP. 21 - Fernando Procópio Scarlatelli EMBRAPA GADO DE LEITE / CONTROLE DA MASTITE Pesq.: José Renaldi Feitosa Brito, Maria Aparecida V. P. Brito e Edna Froeder Arcuri
ENTREVISTA
Um dedo de prosa com Gina
Crema
Tradição e renovação: conheça o segredo do sucesso dessa produtora de Sacramento reconhecida nacionalmente Esse é o espaço em que você, produtor rural, será o foco! Em todas as nossas edições destacaremos (por sorteio) a história de sucesso de produtores que possuem excelência e qualidade na produção de leite. O destaque dessa primeira edição é Gina Crema, produtora de Sacramento, Minas Gerais. Casada e mãe de três filhos, Gina é formada em Artes Plásticas e também estudou Gestão em Pecuária Leiteira, para se especializar na área em que atua. E foi de pai para filha que a gestão das fazendas da família chegou até Gina. Em sua gestão, o leite produzido nas fazendas ganhou o prêmio “Balde de Ouro”, destinado aos principais produtores do Brasil. Gina conversou com a QUEIJO COM PROSA e falou sobre o significado da atividade em sua vida e conta que a qualidade do leite que produz começa na qualidade do trabalho que exerce. Queijo com Prosa: Como e quando você começou a atuar nessa atividade? Gina Crema: Essa atividade iniciou-se nos anos 80 na fazenda São Manoel, dirigida pelo meu pai. Algum tempo depois a gestão foi passada pro Marcel e atualmente é exercida por mim. Tenho o maior orgulho do que faço!
QP: O que significa para sua vida ser produtora de leite? GC: Dar continuidade ao trabalho iniciado pelos meus avós maternos e meus pais. Hoje, além de ser uma atividade profissional e econômica, fundamenta as experiências vividas durante a infância na fazenda. QP: Recentemente você recebeu um prêmio, nos conte melhor o que foi esse prêmio e como você foi selecionada. GC: O troféu “Balde de Ouro” homenageia os 100 maiores produtores de leite do Brasil, com o objetivo de reconhecer o trabalho e a representatividade no mercado nacional. É através desse prêmio que podemos firmar nossa eficiência e compromisso dentro da atividade leiteira. QP: Em sua opinião o que é fundamental para se conseguir um leite de excelente qualidade? GC: O ponto fundamental é o fator humano, a mãode-obra, ou seja, o profissional precisa estar preparado e treinado para exercer a sua função. É preciso ter conhecimento daquilo que fazemos. Estudar, pesquisar e se interessar pelo assunto, buscando sempre se atualizar e melhorar. Além disso, deve haver uma sincronia entre todos os envolvidos na atividade. O proprietário assimilando e acompanhando as normativas, os técnicos utilizando a tecnologia para a capacitação e treinamento e os colaboradores da fazenda operando com comprometimento e eficiência, não nos esquecendo da parte nutricional e genética do rebanho. QP: Qual o conselho que você daria para os seus colegas de profissão? GC: Procurar sempre ampliar o conhecimento da cadeia produtiva e do mercado, focando o profissionalismo com consciência de estar produzindo alimento para a mesa da população.
Esperamos ver sua história aqui também. Você pode ser o próximo. Fique ligado: para isso, basta produzir um leite de excelente qualidade.
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RAÇÕES SCALA
Otimize sua produção:
melhore a nutrição!
Para que as vacas leiteiras produzam em maior quantidade e melhor qualidade é importante observar algumas dicas para nutri-las corretamente em cada fase da lactação O requerimento de nutrientes varia com o estágio de lactação e gestação. Assim, cinco distintas fases alimentares podem ser definidas para obter ótima produção, reprodução e saúde de vacas leiteiras, como veremos neste artigo: 1. Início de lactação - 0 a 70 dias, pico de produção de leite; 2. Pico de consumo de alimento - 79 a 140 dias, declínio da produção de leite; 3. Metade e final da lactação - 140 a 305 dias, declínio da produção de leite, gestação; 4. Período seco - 60, em alguns casos 40 a 14 dias antes da próxima lactação, gestação; 5. Transição e período pré-parto - 14 dias até a parição. Fase 1 - Início da lactação A produção de leite aumenta rapidamente durante esse período, atingindo seu pico entre seis a nove semanas após o parto. O consumo de alimento não acompanha o ritmo da demanda de nutrientes para a produção de leite, especialmente para energia. Então, tecidos corpóreos são mobilizados para suprir a necessidade de energia para a produção de leite, e a vaca emagrece. Adaptar a vaca para a ração de início de lactação é um importante manejo prático durante essa fase. Aumentar a quantidade de ração em cerca de 0,5kg por dia, por exemplo, aumenta a ingestão de nutrientes e minimiza problemas de acidose. Porém, quantidades excessivas podem causar baixa gordura do leite e acidose. Proteína é um nutriente crítico durante o início da lactação, pois o seu fornecimento adequado ajuda a estimular o consumo de alimento e permite o uso eficiente dos tecidos corporais para a produção de leite. Baixa produção de leite no pico de lactação e problemas de cetose, ocorrem quando os níveis de nutrientes não são alcançados. Cada queda de 0,5kg de leite no pico de lactação equivale a menos 110 litros de leite na lactação. A solução para evitar esse problema é forçar a vaca a aumentar o consumo de alimento,
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manejando-a da seguinte maneira: - Fornecer forragem de alta qualidade; - Fornecer concentrado de qualidade na; quantidade correta; - Permitir constante acesso ao alimento; - Minimizar ao máximo as condições de estresse. Fase 2 - Pico do consumo de alimento As vacas devem ser mantidas no pico de lactação pelo maior tempo possível. Nessa fase, o consumo de alimento estará perto do máximo e irá suprir a demanda por nutrientes. As vacas devem deixar de perder peso e manter ou ganhar pequenas quantidades diárias. A qualidade da forragem ainda deverá ser alta, a fim de manter função ruminal e gordura do leite. Entre os problemas potenciais durante esse período está uma rápida queda na produção de leite, baixo teor de gordura do leite e cetose. Para maximizar o consumo de alimento, deve-se: - Fornecer alimentos várias vezes ao dia - Fornecer alimentos de alta qualidade - Minimizar as condições que causam estresse Fase 3 - Metade e final da lactação, gestação Essa fase poderá ser fácil para manejar. A produção de leite estará declinando, a vaca estará gestante, e o consumo de nutrientes facilmente providos ou excedendo os requerimentos. Vacas jovens, principalmente as de primeira cria, deverão receber aproximadamente 20% a mais de nutrientes. Os problemas potenciais nessa fase são poucos, salvo o fato de que as vacas podem declinar de 8 a 10% na produção de leite por mês.
Fase 4 - Período seco - 60 a 14 dias antes do parto Essa fase é crítica para o ciclo de lactação da vaca. Um bom programa de manejo de vacas secas pode aumentar a produção de leite durante a próxima lactação, e minimizar os problemas metabólicos imediatamente após a parição. É importante um programa de alimentação para a vaca seca em separado das vacas em lactação. A dieta deverá ser formulada especialmente para atender às necessidades das vacas secas: mantença, crescimento fetal e reposição das reservas corporais. Dependendo da condição corporal, deve-se restringir a quantidade de alimento para evitar que cheguem obesas ao parto. Suprimento de cálcio e fósforo é necessário, mas deve ser evitado em grandes excessos. Adequado suprimento de vitaminas A, D e E, também ajudam na sobrevivência da cria, evita retenção de placenta e febre do leite. Minerais traços, a exemplo de selênio e outros, devem ser adequadamente suplementados. Problemas tais como febre do leite, deslocamento de abomaso, retenção de placenta, síndrome do fígado gorduroso, falta de apetite, juntamente com outras desordens e doenças, são comuns em vacas excessivamente gordas. Um bom manejo nesta fase inclui: - Observar a condição corporal e ajustar o fornecimento de energia se necessário; - Fornecer somente os nutrientes requeridos e evitar grandes excessos; - Começar a dieta de transição duas semanas antes da previsão de parto; - Evitar excesso no consumo de cálcio e fósforo e de potássio.
Fase 5 - Período de transição Essa fase é bastante delicada e muito importante para ajustar a vaca seca ao parto, à ração de lactação e prevenir problemas metabólicos. Ração de lactação, não previamente fornecida, poderá ser incluída progressivamente na dieta duas semanas antes do parto previsto, visando começar a modificar a flora ruminal de uma população adaptada a uma dieta de alta forragem para uma população mista capaz de fermentar forragem e alta quantidade de concentrado. Considerações finais Manejar vacas leiteiras não é tarefa fácil. Entretanto, uma vez observadas as particularidades de cada fase do ciclo lactacional, fica mais fácil entender e superar as dificuldades de cada etapa. As fases de período seco e início de lactação devem ter cuidado especial, pois, de maneira geral, são essas duas fases que determinam se o produtor terá ou não resultado no balde. Informações retiradas do Site: MilkPoint e adaptadas por Pablo Nepomuceno, Médico Veterinário e Especialista em Nutrição Animal da Empresa Rações Scala
Conheça o Armazém Scala Saiba como começou e entenda sua importância na produção de grãos Quando começa a colheita, uma grande quantidade de cereais é processada para extrair subprodutos, ser consumida de alguma forma, ou até mesmo exportada. Caso os grãos não sejam armazenados em sistemas seguros e bem projetados, as perdas e também os prejuízos, consequentemente, são irreversíveis. Um processo adequado de pré-limpeza, secagem e armazenamento, além de um sistema de aeração e transporte, são importantes para garantir uma armazenagem segura, agregando valor à produção.
por Célio Humberto Félix Gerente de Armazém
Pensando nisso, desde maio de 2005, o Grupo Scala optou por ter seu próprio armazém, com equipamentos de alta tecnologia. Com a crescente demanda do setor, atualmente, o Armazém Scala possui uma capacidade de armazenamento de 240.000 sacas. O objetivo do armazém é prestar serviços de qualidade, que vão desde o armazenamento até o transporte dos grãos, para produtores da região e fornecedores Scala com preços acessíveis, confiança e respeito.
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TALENTOS SCALA
Dia do Trabalhador em clima de
“união e harmonia”: O lema do Laticínio Scala foi colocado em prática no III Enduro Scala
por Patrícia Lopes Supervisora de R.H.
“Atuar segundo o princípio de que o todo é mais forte” - Este é um dos princípios e valores do Laticínio Scala, e foi nesse clima que mais um ano comemoramos o Dia do Trabalhador no mês de maio. Hoje com 400 colaboradores, identificamos nossa raiz e nossa cultura permeando nossos trabalhos. Sabemos que foi com muita luta e garra que a empresa se consolidou por meio do olhar e do direcionamento do nosso saudoso, Sr. Nino, homem que foi parceiro e não patrão, e conhecia cada pessoa pelo nome, orientando para o crescimento e que, como poucos, conseguia reforçar o melhor de cada pessoa, cada colaborador. Conduzidos por esses valores, esse ano realizamos o III Enduro Scala, um evento com o intuito de comemorar o Dia dos Trabalhadores no Laticínio Scala. A finalidade deste encontro é promover a integração entre áreas e colaboradores da empresa, estimular a prática esportiva e a confraternização por meio do esporte, além de promover a saúde e bem estar dos colaboradores, utilizando o esporte como espírito de coletividade, solidariedade e cooperação. Sendo uma competição saudável e capaz de gerar estímulo de participação com uma visão coletiva, enfatizando assim a importância do trabalho em equipe.
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Diante do contexto, entendemos que, para realizar um evento com atividades de grupo, devemos estar atentos aos valores imersos em nossa postura diante da competição e cooperação, uma vez que uma ação que deveria promover a integração pode gerar rivalidade e discórdia. Salientamos aqui a importância de compreendermos o sentido da competição. Isso porque, pessoas com alto grau de competição geram ações focadas apenas no resultado final, seja positivo ou negativo, e em um ambiente profissional o real impacto não é apenas o resultado, mas o caminho. Queremos enfatizar que o Laticínio Scala tem como um de seus valores a “União e Harmonia”, de modo que a cooperação se torna fator determinante para o cotidiano de nossas ações, uma vez que acreditamos que é com a união que se faz a diferença e que a força está no “todo”. Este princípio foi vivenciado por meio da “Dança Circular”, e a alegria foi compartilhada no momento em que os colaboradores, em roda, deram as mãos, simbolizando a disponibilidade para ser mais um elo, uma só empresa, o Laticínio Scala, que nesse clima de união comemorou o Dia do Trabalhador.
Depoimentos José Luiz da Cunha - Encarregado de Almoxarifado O III Enduro Scala foi para mim muito importante e instrutivo: No dia do evento estava completamente ocupado com o trabalho e não sabia o que fazer para comparecer. Estava ansioso e com a mente totalmente ligada no trabalho. Cheguei a dizer para meu superior naquele dia: “Se eu pudesse escolher entre brincar e trabalhar certamente eu escolheria ficar trabalhando”. Porém, para cumprir o que já estava estabelecido, fui ao evento! Pois bem, brinquei, disputei, colaborei, conversei, enfim, desliguei-me do trabalho! Só então é que percebi a importância de iniciativas como esta dentro de uma organização. Atividades como essa são fundamentais para criar descontração e proporcionar momentos de relaxamento e de entendimento que o trabalho é sim importante, porém lazer e descontração devem constantemente fazer parte da vida das pessoas que são seres humanos, não máquinas.
Fred Crema - Maritaca Turismo Neste ano “União e harmonia” foi o tema. Esses dois valores da empresa foram expressos e representados nas atividades realizadas no III Enduro, que iniciou com uma dança circular, que tem o intuito de unir por meio de uma roda e dividir as energias para o início das atividades. Quebra de equipes foi audaz, mas quem entendeu o espírito do jogo, se divertiu com as atividades na sua maioria cooperativas, onde todos que participam são vencedores, se divertem por igual e tem a sua recompensa, o lazer! para dizer o que aconteceu em uma frase eu diria “Nenhum de nós é tão forte como todos nós juntos!”
Dempsey Junior - Analista de Custos e Orçamento Mais uma vez presenciamos que tudo o que é novo ou está fora do que foi planejado, inicialmente causa impacto e rejeição. No Enduro desse ano, ter misturado as equipes foi uma prova concreta disso. Muitas vezes, quando trabalhamos, independente do setor, torcemos para estarmos em equipes que temos afinidade ou preferência. Porém, para gerar e potencializar resultados, frequentemente somos alocados em equipes que não fazem parte do nosso cotidiano. Falar de visão sistêmica é fácil, o difícil é tirá-la do âmbito das palavras. E estar em equipes multidisciplinares é atualmente o maior desafio corporativo, não só da nossa empresa, mas de todas. Competição é natural do ser humano, somos motivados a ganhar e o êxtase da vitória é algo indescritível. A competição existe e sempre vai existir no ambiente de trabalho, desde que não extrapole os limites da ética e moral. Portanto, pensemos com carinho sobre as situações que somos expostos e a forma como nos comportamos.
Confira as fotos feitas por Fred Crema no blog www.maritacaturismo.blogspot.com
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ENTREVISTA
Com a palavra,
o colaborador! Fausto Melo
Uma empresa, assim como o sucesso dela, se faz de colaboradores! A cada edição, nesse espaço, você acompanhará a entrevista de um colaborador Scala para conhecer um pouco de sua vida dentro e fora da empresa. Nesta edição, entrevistamos Fausto Melo, colaborador da empresa há mais de 32 anos. Fausto cresceu com a gente, e a gente cresceu com ele! Nome: Fausto Batista Melo. Cargo: Supervisor de Produção. Formação: Ensino Médio completo. Estado Civil: Casado com D. Rosely há 22 anos, esposa que mesmo no meu pior momento sempre me deu apoio. Filhos: Três filhos - Ketury, Amanda e Fabrício. Queijo preferido: Parmesão. Música: Sertaneja de raiz. Sonho: Ter construído minha casa própria. Além disso, ver meus filhos formados e estabelecidos no mercado de trabalho com dignidade. Continuar crescendo junto com a empresa, somando e vestindo a camisa Scala por muitos anos. Novela ou filme: Qualquer um que me transmita uma mensagem positiva. O que significa pra você trabalhar aqui? Trabalhar no Scala significa tudo para mim. Já imaginaram o que são trinta e dois anos dentro da mesma empresa? Significa meu berço, minha segunda família, minha escola, minha formação profissional enfim, minha vida. Fale um pouco da sua trajetória na empresa. Iniciei no Scala em 1979 como Auxiliar de Serviços Gerais na fábrica onde se produzia mussarela, parmesão e manteiga. Comecei na lavação manual de latões. Com o tempo, passei para a recepção de leite e auxiliava na produção de queijos, que na época era bem artesanal. Ainda em 1979 compraram o primeiro pasteurizador e tanque mecanizado de produção de massa para queijos, onde devido meu constante interesse, tive a oportunidade de passar para a função de queijeiro produzindo mussarela e parmesão. Assim aprendi junto aos meus primeiros professores, Carlito e Celso, a arte de fabricar queijos. A partir desta data fiz vários cursos práticos e profissionalizantes fora do Scala, participei de vários seminários, congressos etc. Com o tempo veio a
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aposentadoria do gerente Carlos Gomes (Carlito) e passei ao cargo de encarregado trabalhando junto com o Celso, gerente da fábrica. No final de 1996 abriram a filial Scala II. Graças ao meu interesse, à vontade de crescer e à confiança que adquiri da diretoria, fui transferido para dar início às primeiras produções na unidade II, iniciando produção de parmesão. Com o tempo, consegui formar uma equipe de pessoas comprometidas e, com o apoio da diretoria, fomos aumentando a linha de produtos: queijo prato, queijo minas, requeijão, manteiga, colonial, soro concentrado. Com a experiência adquirida no passar dos anos fui promovido a supervisor de produção das duas unidades, cargo que ocupo até hoje, sempre buscando novos conhecimentos, experiências e oportunidades, tendo sempre como objetivo o sucesso do Laticínio Scala. Ao longo da minha trajetória, tive o grande prazer de conhecer, conviver e aprender com o Sr. Nino, um homem brilhante, com um enorme coração, sempre disposto a ajudar ao próximo. Hoje convivo com seus filhos que, com amor e empenho, continuam a cuidar da semente plantada por ele há 47 anos. Lição de Vida: Nada neste mundo é impossível, basta querer e acreditar. O que gosta de fazer nas horas vagas? Estar com minha família e com meus pais, à quem devo uma enorme gratidão por ser o que sou hoje. O que você considera mais importante em uma empresa? Solidez, sustentabilidade, responsabilidade social e ambiental, comprometimento e amor ao próximo. Mensagem: Que as pessoas façam do lugar onde trabalham um segundo lar. Cativem amizades sinceras, sejam honestas, mantenham foco no que querem e acreditem na capacidade de fazer acontecer. Hoje o Scala mostra a todos os colaboradores onde eles podem chegar. Caminhos ainda melhores são abertos, mostrando o que precisa ser feito para atingir seus objetivos.
FIQUE LIGADO
Notícias do D.P.
A Revista Queijo com Prosa quer diminuir as distâncias entre os diferentes setores de nossa empresa, viabilizando assim, uma melhor e mais efetiva comunicação interna. Por isso, nessa edição, na seção “Fique Ligado”, você se mantém informado sobre os seus direitos e deveres, além de ficar por dentro das novidades da empresa. Confira! Previdência Privada O Departamento de Pessoal lembra a todos que ainda não se manifestaram em relação ao benefício da Previdência Privada, concedida pelo Laticínio Scala aos seus colaboradores, que compareçam ao D.P., onde apresentaremos o manual esclarecendo dúvidas sobre o assunto. Carteira de Trabalho e Previdência Social - CTPS É um dever do colaborador manter a CTPS atualizada, de modo que sempre que houver alguma modificação referente à concessão de férias, contribuição sindical, alteração de função ou salário, entre outras, o mesmo deve trazer a CTPS para que sejam feitas tais anotações. Faltas Abonadas (artigos 131 e 473 da CLT) O colaborador poderá deixar de comparecer ao trabalho, sem prejuízo do salário, nas seguintes situações: • Até dois dias consecutivos, em caso de falecimento de cônjuge, ascendente, descendente, irmão ou pessoa que, declarada em carteira de trabalho, viva em sua dependência econômica; • Até três dias consecutivos, em virtude de casamento; • Por cinco dias, em caso de nascimento do filho, no decorrer da primeira semana (Licença Paternidade); • Por um dia, a cada 12 meses de trabalho, em caso de doação voluntária de sangue devidamente comprovada; • Até dois dias, consecutivos ou não, para fim de se alistar eleitor, nos termos da lei; • No período de tempo em que for necessário cumprir as exigências do Serviço Militar; • No período de Licença Maternidade ou aborto não criminoso;
• Afastamento por motivo de doença ou acidente de trabalho nos primeiros 15 dias, comprovado mediante atestado médico devidamente autorizado pelo SESMT; • Depoimento em Juízo; • Faltas para prestar vestibular (LEI 9.471/97); • Nos dias em que tenha servido como jurado; • Prestação de serviço à Justiça Eleitoral, pelo dobro dos dias de convocação. Férias O artigo 130 da CLT estabelece que, após cada período de 12 meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado terá direito a férias, na seguinte proporção: • 30 dias corridos, quando não houver faltado até cinco vezes; • 24 dias corridos, quando houver tido de seis a 14 faltas; • 18 dias corridos, quando houver tido de 15 a 23 faltas; • 12 dias corridos, quando houver tido de 24 a 32 faltas.
Scala Esporte Clube sob Nova Direção! Desde o dia 1º de abril deste ano, o Scala Esporte Clube conta com nova diretoria à frente do time pelo prazo de um ano. Tomaram posse os seguintes colaboradores: Presidente: Wagner Ramalho Vice presidente: Gustavo Bovi Diretor de Esportes: Carlos Augusto Neves Diretor de Patrimônio: Luiz Antonio Felix e José Carlos dos Santos Diretor de Disciplina: Gilmar Gomes dos Reis Diretor de Marketing: Dempsey Freitas Júnior Tesoureiro: Munir Miguel Jacob
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AQUI TEM QUALIDADE
Alimentação
saudável é alimentação segura! por Darley Luiz Ferreira
Gerente da Garantia da Qualidade
A Segurança dos Alimentos é assunto sério e precisa ser levado à risca em todas as suas etapas, até chegar à mesa do consumidor Os últimos anos foram anos de intensas transformações e desenvolvimento tecnológico. Nesse cenário, a Segurança Alimentar surge como uma das principais preocupações da Indústria Alimentícia. Tal fato decorre da grande preocupação por parte do consumidor com os alimentos que ingere atualmente e do receio que estes não sejam inócuos, ou seja, que não sejam seguros para a saúde humana. Em resposta a isso, houve avanços significativos referentes à inocuidade dos alimentos. O homem tem se preocupado em produzir alimentos saudáveis desde a sua produção primária (campo), até o momento do seu consumo (mesa). Nessa cadeia, são vários os atores que desempenham um papel fundamental: autoridades governamentais, produtores agropecuários, transportadores de matérias-primas e produtos industrializados, além das indústrias transformadoras, varejistas, universidades, além de empresas de comunicação social e até mesmo o consumidor: somos todos responsáveis pela manutenção da inocuidade dos alimentos, evitando que estes se transformem em fonte de doenças. Os alimentos podem ser contaminados em várias etapas até chegar ao consumidor. A matéria prima proveniente pode estar contaminada (bactérias, produtos químicos, sujidades), e esta deve ser tratada ou impedida de entrar no processo de transformação. Mas os alimentos também podem ser contaminados durante a etapa de processamento devido ao mau funcionamento ou limpeza inadequada do equipamento, uso de material de limpeza não indicado para a finalidade, manipulação por colaboradores portadores de enfermidades, infestações de insetos e roedores, ou, ainda, devido a um armazenamento inadequado. Após vencida a etapa da industrialização, os alimentos continuam expostos à contaminação nos centros de distribuição, supermercados e mercearias e, finalmente, na casa do consumidor.
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Visando garantir a segurança dos alimentos, o Laticínio Scala está adotando o sistema de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC), um processo científico que representa o que há de mais moderno na atualidade, tendo por finalidade “construir” a inocuidade nos processos de produção, manipulação, transporte, distribuição e consumo dos alimentos. O APPCC é um sistema preventivo que busca a produção de alimentos inócuos. Esse princípio está sustentado na aplicação de princípios técnicos e científicos na produção e manuseamento dos alimentos desde o campo até a mesa do consumidor. Além de ferramenta poderosa, a implantação do APPCC é uma obrigação da empresa para atendimento às exigências do Ministério da Agricultura. Enquanto que os perigos químicos são os mais temidos pelos consumidores e os perigos físicos os mais vulgarmente identificados (pelos, fragmentos de ossos ou de metais, ou outros materiais estranhos), os perigos biológicos são os mais sérios do ponto de vista da saúde pública. Por essa razão, ainda que o sistema APPCC trate dos três tipos de perigo, os perigos biológicos devem ser abordados em maior detalhe. Por exemplo, um pedaço de metal (perigo físico) em um alimento pode provocar uma lesão bucal em um consumidor, ao passo que a contaminação de um lote de queijo com Salmonella pode afetar centenas ou milhares de consumidores. Dessa forma, temos em mãos um grande desafio, pois a segurança alimentar, por si só, não garante a que o consumidor opte por determinado produto. Um alimento seguro também deve possuir um sabor agradável, atender as qualidades nutricionais, ao Código de Defesa do Consumidor, e também à outras características esperadas dele. O verdadeiro desafio que se coloca a todos nós, consumidores ou produtores, é a procura de uma qualidade cada vez mais superior.
CIPA
A segurança do colaborador
em primeiro lugar
Conheça a CIPA - Sinônimo de Respeito à Vida! A CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) foi a primeira grande manifestação de atividades preventivas de acidentes do trabalho no Brasil, assim como o primeiro movimento de âmbito nacional e de caráter prático. Foi pioneira tanto da parte das autoridades que criaram dispositivos legais para o funcionamento das CIPA’s, como da parte de empresas privadas que passaram a organizá-las em seus estabelecimentos. Nós do Laticínio Scala, temos orgulho de contar com uma Comissão Interna de Prevenção de Acidentes que trabalha de forma organizada, visando a melhoria contínua da qualidade de vida com a missão de implementar ações que nos permitam garantir a qualidade dos produtos com confiança e respeito à integridade física e mental dos nossos colaboradores. A distribuição dos membros da CIPA vem garantindo a representatividade de todos os setores da fábrica, reuniões com pauta fixa focadas no plano de trabalho e Cipeiros cientes e comprometidos com as atribuições que lhes foram confiadas permitindo que as oportunidades de melhorias detectadas sejam controladas e resolvidas de forma sistêmica, podem ser considerados fatores primordiais para o sucesso dos trabalhos de prevenção.
por José Marcio do Vale Parreira Presidente da Cipa
Dentre as atividades contidas no plano de trabalho destacamos: • Intervenções mensais de segurança, baseadas em pesquisa de um assunto pertinente à área de atuação do Cipeiro, que após estudo prepara o material e apresenta aos demais colaboradores, consolidando a atividade de conscientização; • Inspeções mensais de segurança, que permitem verificar as condições do ambiente e ações das pessoas durante a execução das suas atividades rotineiras intervindo diretamente na mitigação de riscos e atos sub-padrões. Com as ações conjuntas da CIPA e o SESMT, ratificadas pela diretoria da empresa, conseguimos um avanço significativo na conscientização dos colaboradores, propiciando uma redução de 41% no número de acidentes do trabalho nos últimos 12 meses. Mais do que números, isso mostra que temos pessoas trabalhando em segurança, o que é fundamental para um ambiente com as condições que os nossos colaboradores precisam e merecem.
Padre Valmir abençoa colaboradores Como tradição da cultura Scala, todo mês de maio recebemos a benção em nosso ambiente de trabalho para que nossos caminhos, sonhos e desafios sejam iluminados. Assim sendo, recebemos o Padre Valmir, pároco de Sacramento que, com muito carinho, realizou a benção do óleo simbolizando a renovação da fé em Cristo para com o próximo. Todos os colaboradores foram ungidos como testemunhas de um local de trabalho harmonioso e familiar.
Sou Dono do meu futuro. Dou Valor a minha vida. Minha Disciplina traz segurança. Sipat 2010 21
SUSTENTABILIDADE
Água é vida,
mas não poluída!
Você sabia que a água poluída mata mais do que a violência? por Alex Mauro Capuzzo Encarregado de Meio Ambiente
A população mundial polui seus rios e oceanos despejando toneladas de resíduos sólidos diariamente, no entanto as classes mais privilegiadas continuam desfrutando de água de qualidade. Toda essa sujeira, porém, tem de ir para algum lugar, e quem sofre, além da vida marinha, são crianças que são envenenadas em todo o mundo. De acordo com o relatório divulgado pelo Programa para o Meio Ambiente das Nações Unidas (Unep, na sigla em inglês), intitulado Água Doente, milhares de crianças e adultos morrem por ano em decorrência da poluição da água, alertando para a necessidade da adoção de medidas urgentes. De acordo com o mesmo relatório, as populações urbanas deverão dobrar de tamanho nas próximas quatro décadas. A projeção é que os números subam dos atuais 3,4 bilhões para mais de 6 bilhões de pessoas. Nas grandes cidades, já há carência de gestão adequada dos recursos hídricos em decorrência do envelhecimento do sistema, de falhas na infraestrutura ou de tratamento de esgoto insuficiente. Os resíduos contaminantes são compostos principalmente de esgotos, pesticidas agrícolas, resíduos animais e industriais.
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Segundo a Unep, isso significa que mais pessoas agora morrem de água contaminada e poluída do que de todas as formas de violência, incluindo as guerras. A contaminação da água também gera as zonas mortas em mares e oceanos de todo o mundo, sufocando recifes de corais e peixes, relata o documento, informando que dois bilhões de toneladas de resíduos são jogados em águas de todo o mundo anualmente. “Se quisermos sobreviver em um mundo com seis bilhões de pessoas, que de acordo com as projeções é o que teremos em 2050, devemos nos tornar mais inteligentes no manejo de água e esgoto”, disse Achim Steiner, diretor da Unep. Preocupado com a poluição dos rios, o Laticínio Scala construiu a ETE (Estação de Tratamento de Efluentes), que é referência em Minas Gerais, atendendo todos os parâmetros da legislação ambiental, além de devolver ao meio ambiente e à população uma água de excelente qualidade. Fonte: Informações retiradas do site www.redeambiente.org
INSTITUTO SCALA
Páscoa é tempo de
renovação!
Trabalhando com suas crianças e adolescentes, o Instituto buscou resgatar, nessa última Páscoa, os valores perdidos
O Laticínio Scala mantém, com o apoio de seus colaboradores, o Instituto Scala, que tem como alvo crianças e adolescentes e também suas famílias. O objetivo é despertar valores que tornem essas crianças adultos íntegros e com perspectivas de vida digna. Além de atividades como aulas de computação, trabalhos manuais e aulas de reforço escolar, o Instituto oferece material escolar, alimentação de qualidade, recreação e assistência à saúde física e mental. Visando isso, a psicóloga do Instituto, Vânia Maria Bonatti Almeida, trabalhou o tema “Renovação” no período de páscoa, convidando os jovens a refletir sobre o sentido da vida e como melhorar o modo como a vivemos. A psicóloga ressalta que vivemos hoje a era da individualidade, mas não podemos confundi-la com egoísmo. “É importante que nossas crianças e jovens resgatem valores que se perderam ao longo do tempo, entre eles a lealdade, o respeito, a ética, a solidariedade e a compaixão”, lembra Vânia. Finalizado esse momento de Páscoa, os envolvidos com o Instituto Scala se comprometeram a RENOVAR o ser humano que existe em cada um, alimentando
esses valores, pois entenderam que só assim podem fazer a diferença e viver uma vida melhor. O que fica para o Instituto Scala é o sentimento de missão cumprida - ou melhor, renovada!
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