5 º Edição Queijo com prosa

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EDITORIAL

Prosa com

a diretoria. Na incessante busca de excelência e maturidade, a Scala ganha hoje seu Código de Ética. Ele vem em um momento oportuno quando quebramos a barreira dos 500 colaboradores nesses quase 50 anos de existência. Seria desnecessário fazer um paralelo com a Scala de outrora, onde eram poucos colaboradores sob a administração do nosso saudoso Nino que por si só representava o respeito e a confiança em quem com ele conduzia a empresa. O Código de Ética é um instrumento que preserva a Cultura Organizacional de uma empresa, e o nosso veio para fortalecer a Visão, Missão e Valores Scala, reforçando por meio do manual o nosso jeito de ser. Esperamos que essa semente que traz um conjunto de políticas específicas caia em terreno fértil, aumentando a integração, harmonia, confiança e respeito no nosso ambiente de trabalho, entre todos que se relacionam com a empresa, sejam nossos colaboradores, clientes, parceiros ou fornecedores. Acreditamos que o Código de Ética trará a uniformização de critérios, respaldando com justiça e bom senso aqueles que tomam decisões. É imprescindível que haja coerência entre o que se prega, o que se faz e se vive no dia a dia da empresa, pois a ética deve ser o reflexo direto da conduta de nossos profissionais. A conduta ética que esperamos vai muito além do cumprimento da lei. Que o esse Código venha não só para orientar nossos passos e nosso desempenho, mas também para consolidar a lealdade, a honestidade e a dignidade que fazem parte de nossa história desde o começo desta empresa. Somente assim continuaremos a ter pessoas realizadas e felizes dentro de nossa empresa. Leo Luiz Cerchi.


ÍNDICE

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GESTÃO MINEIRA

Gestão de Pessoas: um desafio crescente para os Gestores

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MERCADO SUCESSO

Laticínio Scala participa da APAS 2012

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SCALA NO CAMPO

Scala oferece assistência técnica subsidiada a fornecedores

Rua Virgílio de Melo Franco, 62 Sacramento-MG - CEP: 38190-000 (34) 3351-8000 www.latscala.com.br

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ARMAZÉM SCALA

Armazém Scala aumenta sua capacidade

GERENTE ADMINISTRATIVO Mauro Luiz Gomide mauro@latscala.com.br

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GERENTE COMERCIAL Paulo Caldana paulocaldana@latscala.com.br

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MARKETING Francine Franco Amaral Liçania Guarato licania@latscala.com.br

DIAGRAMAÇÃO E ARTE Eduardo Magalhães Fillipe Candelori REDAÇÃO Francine Franco Amaral Bruna Tavares

RAÇÕES SCALA

Período de transição: Pré-parto

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TALENTOS SCALA

IV Enduro a Pé anima o Dia dos Trabalhadores do Laticínio Scala

COLABORADORES Alex Capuzzo Darley Ferreira Davi Afonso de Almeida Jaider Camilo Jair Jorge Leandro João Roberto Domingues José Luiz Martins Luciana Faria da Silva Pablo Nepomuceno Valéria Soares Werlem Humberto Alves PROJETO GRÁFICO LOOP Propaganda Av. dos Municípios, 146 - Sala 8 - Maracanã Uberlândia-MG - (34) 3236-5511 www.looppropaganda.com.br

ENTREVISTA

Um dedo de prosa com Luiz Antonio Borges

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BENEFÍCIOS SCALA

O que é Previdência Privada?

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ENTREVISTA

Com a palavra o colaborador Scala, Ailton Batista Honório

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AQUI TEM QUALIDADE

Produção de alimentos e a saúde

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RESPONSABILIDADE AMBIENTAL

Organização e limpeza na implantação da nova fábrica de ração

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INSTITUTO SCALA 10 anos de oportunidades

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PAIXÃO PELO SABOR Batata Suíça recheada

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LOUCOS POR QUEIJO

A história do Parmesão Um queijo milenar e versátil


GESTÃO MINEIRA

Por João Roberto de Paula Domingues, Psicólogo e Consultor Organizacional.

Gestão de Pessoas:

um desafio crescente para os Gestores.

Já não bastassem aos gestores as responsabilidades cada vez mais crescentes quanto aos temas qualidade de produtos e de processos, produtividade, controle dos custos e das despesas setoriais, além da implantação de novos sistemas e métodos de trabalho, inovação tecnológica etc; nos últimos tempos vem ganhando força a demanda sobre o seu papel enquanto gestor efetivo das pessoas de suas equipes. Não que essa não fosse uma responsabilidade dos gestores desde sempre, uma vez que são os gestores que devem escolher seus colaboradores, fazer sua integração ao local e aos processos de trabalho, avaliar e orientar seu desempenho, definir as suas metas de melhoria, aplicar os mecanismos de recompensa e de reconhecimento, indicar atividades de treinamento e desenvolvimento, corrigir seu desempenho e, caso necessário, demiti-los. Acontece que essas atribuições sempre foram muito divididas com o setor de RH, quando não realizadas por ele, isentando os gestores e deixando-os se dedicarem às outras prioridades do dia a dia, não menos importantes. Mas as consequências dessa falta de atenção e de capacitação dos gestores para “cuidar das pessoas” hoje são cada vez mais graves e preocupantes porque elas estão impactando os resultados do negócio, impactos esses que se manifestam em vários indicadores: • Alto índice de absenteísmo e de faltas ao trabalho; • Alto índice de rotatividade;

• Problemas recorrentes de qualidade de produtos ou de processos; • Alto índice de acidentes de trabalho; • Alto índice de queixas e reclamações das condições de trabalho ou da empresa; • Dificuldade de estabilização e padronização das operações da empresa; • Entre outros. Os gestores hoje estão sendo chamados novamente a assumir inteiramente essa responsabilidade, apoiados e instrumentados pelo setor de RH que deve prover os meios, as políticas, as ferramentas, a capacitação e o suporte permanentes para que realizem a gestão de pessoas com excelência. Atualmente, o maior desafio das empresas consiste em buscar - e a todo custo - a qualidade do produto final, agradar e surpreender o cliente com maior valor agregado aos produtos ou serviços, garantindo, ao mesmo tempo, a qualidade das condições de fabricação, a qualidade de vida dos colaboradores, bem como a qualidade da atuação dos gestores que dignifiquem e estimulem suas equipes a colocarem qualidade também em suas operações. Produto de qualidade é resultado de tecnologia, processos estáveis, matéria prima e trabalho de qualidade. Ainda mais em se tratando de indústrias alimentícias, cujo produto irá deliciar o paladar dos consumidores finais. Queremos que deliciem um produto feito “com amor”.

• Baixo rendimento do trabalho, baixa produtividade;

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MERCADO SUCESSO

Por Paulo Caldana,

Gerente Comercial.

Laticínio Scala promove

Convenção Anual de Vendas Evento contou com atividades interativas que envolveram os participantes. O Laticínio Scala realizou em Sacramento, nos dias 16 e 17 últimos, sua Convenção Anual de Vendas. Organizado pelo setor de Marketing e Vendas, o evento reuniu mais de 20 representantes de 12 escritórios comerciais que representam a indústria nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, além dos representantes dos Estados de Alagoas e Bahia, contando ainda com a participação dos colaboradores das áreas de Produção, Administração, Finanças e Talentos Humanos. Com o objetivo de promover uma troca de experiências, integração entre as equipes, atualização e aperfeiçoamento, a reunião foi iniciada, na sextafeira, com análise dos resultados de 2011 e discussão das metas e direcionamentos para 2012. Um jantar de confraternização no Pacheco´s Buffet marcou o encerramento do primeiro dia do encontro. Já o segundo dia foi de muita movimentação com o jogo de negócios “Rattlesnake Canyon”, desenvolvido pela empresa de consultoria canadense Eagle’s Flight, que está no Brasil há 15 anos e é líder nesse tipo de

treinamento. O jogo leva os grupos a refletir e analisar a sua atuação no mercado e a decidir quais as melhores estratégias a serem adotadas. Paulo Caldana, da área de Marketing e Vendas, explicou a importância do encontro, em relação ao alinhamento de expectativas para o ano e o planejamento de atividades executadas entre as áreas internas da empresa e os vendedores, a fim de atingir os seus objetivos: “Na convenção, sempre trazemos algo novo, como esse jogo, em que os participantes aplicam os conceitos de gestão, vendas e estratégias. Posteriormente, esse aprendizado é levado para dentro da empresa visando alcançar os objetivos propostos para o ano”, explicou Caldana, acrescentando que a convenção é um espaço em que os funcionários se conhecem, interagem, confraternizam e aprendem. “Sempre fazemos com que esse momento seja muito marcante, para ser carregado durante o ano todo na busca dos objetivos”.

Jogo de negócios empolga participantes O RattlesnakeCanyon, jogo de negócios que consiste da construção de uma ferrovia, empolgou os cerca de 50 participantes, distribuídos em dois grupos, que deram o máximo de si nas estratégias para atingir o objetivo no final das quatro semanas, vivenciadas no jogo em 20 minutos cada uma.

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José Rodrigues Passarinho, da Eagle´s Flight Brasil, moderador da atividade lúdica que foge das convencionais palestras, explicou assim o jogo: “Esse é o chamado treinamento experiencial, dividido em duas partes. A primeira não passa de uma brincadeira,


com o participante esquecendo que é da empresa e se comportando como realmente é. E, na segunda parte, vem a avaliação com a pergunta: O que isso tem a ver com a vida real?’’. De acordo com Rodrigues, a avaliação feita pelos concorrentes foi excelente. “A avaliação do jogo foi fantástica, porque eles concluíram que, como acontece no jogo, acontece também no dia a dia. Os participantes sentiram na pele, por meio de uma brincadeira, que é necessário mudar, especialmente no seu entendimento das necessidades do cliente, uma vez que ele é o foco”, disse, elogiando o envolvimento dos participantes. Desafiados a definir o jogo em três palavras, todos foram unânimes em elogiar o método utilizado na convenção. José Márcio do Valle Parreira, gerente da área industrial Scala, disse lacônico: “Excelente!”. Já outros, como o Diretor Marcel Cerchi, foram além: “É muito interessante, criativo e importante para nós. Temos que ter fôlego e atenção pra fazer as negociações. Estamos aprendendo jogando”, declarou.

Gisele Scalon Ribeiro Araujo, da área de vendas em São Paulo declarou: “Estou jogando e aprendendo, porque o jogo envolve estratégias de compra e de venda. Quem souber usar as melhores estratégias vai vencer”. Wagner Ribeiro, da área de vendas de Belo Horizonte: “Estou me divertindo e aprendendo a negociar”. Léo Luiz Cerchi, diretor do Scala: “Jogo muito envolvente, criativo e emocionante”. Mauro Gomide, gerente Scala: “Jogo muito agitado, muito bom, o pessoal só está querendo ganhar, mas a gente vai junto aprendendo muito”. Para Francine Franco Amaral, Consultora de Marketing do Scala, a convenção foi um momento importante dentro da empresa. “A partir desse encontro, montamos nosso plano de ação: ‘Como obter sucesso em vendas?’, lembrando que sucesso não é só vender mais. Ter sucesso em vendas é também vender melhor”, frisou.

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Laticínio Scala participa da

APAS 2012

O Laticínio Scala participou entre os dias 07 e 10 de maio do maior evento varejista do mundo, a 28º Feira de Negócios APAS, que aconteceu no Expo Center Norte, em São Paulo.

A APAS 2012 reuniu toda a cadeia do abastecimento para dias de muito conhecimento, tendências, networking e negócios e recebeu mais de 70.000 profissionais da área durante os quatro dias de evento. A 28ª edição do Congresso e Feira de Negócios em Supermercados, abordou o tema “Colaboração – Inteligência Compartilhada – Criando Valor para o Consumidor”, propondo reflexões e indicando caminhos para o setor supermercadista. A colaboração se refere ao compartilhamento de expressões e opiniões que, somadas, criam valor estratégico e competitivo. Todo mundo fala, todo mundo se expressa. Cada indivíduo (consumidor, indústria, fornecedor, órgãos governamentais) tem o seu espaço. O desafio para o varejo é saber interpretar esse conjunto de ideias e transformá-las em inteligência compartilhada. O Laticínio Scala participou com um estande exclusivo dentro da ilha da ABIQ (Associação Brasileira da Indústria de Queijos), onde outros cinco laticínios estavam presentes.

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Em um espaço de quase 40 metros quadrados, a equipe de profissionais Scala aproveitou o momento para estreitar as relações com o mercado varejista, além de fazer o pré-lançamento das novas embalagens dos produtos Scala que estarão no mercado até o final do ano. Com essa alteração nas embalagens, pretendemos mostrar também do lado de fora a qualidade que o cliente já encontra dentro do produto. A estratégia é deixar o produto ainda mais bonito e com uma imagem que retrate o alto padrão dos queijos Scala. Aguardem. Em breve tudo isso em detalhes.


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SCALA NO CAMPO

Por José Luiz Martins,

Supervisor de Captação de Leite.

Scala oferece assistência técnica

subsidiada a fornecedores Conheça nosso serviço conveniado de Assessoria ao Produtor. Diante da necessidade dos nossos fornecedores de aumentar a competitividade na produção de leite - bem como melhorar a qualidade e manejo - o Laticínio Scala firmou convênio com a APPLIC (Assessoria de projetos de Pecuária de Leite e Corte Ltda), subsidiando 50% das despesas no primeiro semestre da adesão. A pecuária leiteira é a atividade mais rentável do agronegócio, quando tratada com profissionalismo. Para isso, é necessário que seja feito acompanhamento genético, produtivo, nutricional, sanitário e principalmente, que haja uma boa gestão financeira.

A APPLIC (Assessoria em Projetos de Pecuária de Leite e Corte) é uma empresa de prestação de serviços, composta atualmente por 12 Médicos Veterinários, três Zootecnistas e um Técnico Agrícola que atuam no campo, além de quatro funcionários que compõem o setor administrativo. A área de atuação da empresa inclui 21 municípios nos estados de Minas Gerais, Goiás, Bahia, Rondônia e no exterior (Venezuela). Atualmente, são atendidas 191 fazendas. O

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Engana-se aquele que acredita que não necessita de ajuda ou que seu processo é perfeito. Existe grande número de propriedades em que não se sabe quanto custa o litro de leite produzido, e normalmente os que sabem são os que vão atrás de novas informações e novas técnicas porque estão alinhados com a demanda do mercado. Confira abaixo a descrição da empresa prestadora de serviço e suas habilidades:

monitoramento é feito em cerca de 15.000 vacas em lactação com total de 30.000 mil cabeças, totalizando uma produção diária 320 mil litros de leite. A filosofia de trabalho da APPLIC tem uma visão técnica e gerencial focada em: a) Sistema de produção A APPLIC não defende um sistema único como o ideal, mas sim um sistema próprio para cada propriedade,


adequado para cada realidade encontrada no campo, respeitando as características específicas do sistema, principalmente os pontos fortes da propriedade, bem como o perfil e capacidade empreendedora de cada proprietário. b) Visão geral da atividade Os técnicos da APPLIC têm como princípio a visão geral que compreende a fazenda, atuando em diversos setores do negócio, sendo conhecedor das diferentes necessidades que envolvem a atividade como um todo. Em situações específicas e em diferentes momentos de acordo com a necessidade, a equipe dispõe de técnicos com conhecimento mais aprofundado (especializado) sobre os temas do negócio, podendo dirigir especificamente algum destes para desenvolvimento pontual de um setor de melhoria ou de investimento, no momento em que a assessoria tenha identificado essa oportunidade. c) Capacitação de pessoas Na visão da empresa, a capacitação das pessoas é de vital importância, pois o resultado “do todo” depende na maior parte das pessoas que estão exercendo suas funções, seja na execução, gerência ou direção do negócio.

A assessoria APPLIC atua com os serviços de acompanhamento zootécnico e financeiro, de consultoria, bem como serviços de controle de qualidade do leite e de capacitação de pessoas. O serviço de controle e qualidade do leite é realizado nas propriedades assistidas mensalmente, podendo acontecer dentro da visita normal de assessoria ou, no caso de fazendas de maior porte, destinando visitas completas exclusivamente para este tema. O serviço de Acompanhamento Zootécnico é realizado mensalmente em cada fazenda e envolve o manejo alimentar do rebanho, abrangendo as vacas em lactação e vacas secas, bem como a condução da cria e recria. A alimentação é conduzida de forma a buscar a exploração econômica do sistema de produção proposto, equilibrando a genética, o ambiente, as estruturas, o manejo e o momento de mercado para a busca da melhor relação de retorno sobre os gastos com alimentação. Dentro do plano de trabalho está o planejamento da produção de volumosos, do uso intensivo das pastagens, a reprodução e a condução dos programas sanitários do rebanho. Paralelamente a todos esses segmentos citados acima, a empresa treina e capacita a mão de obra envolvida em cada atividade da fazenda de acordo com a necessidade e o momento oportuno. Durante as visitas, são realizadas reuniões periódicas e conversas a fim de planejar e resolver situações novas.

d) Prioridade no básico Antes de apostar em técnicas inovadoras para resolver as situações vivenciadas, os técnicos da APPLIC preconizam que a execução do básico na excelência deve ser a prioridade. A filosofia consiste em cumprir o simples de forma exemplar, para então avançar para técnicas, equipamentos, insumos ou produtos inovadores que possam vender uma possível idéia do “resolve tudo” e que normalmente aumentam o custo, pois não são, isoladamente, garantia de solução. Serviços Prestados

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O acompanhamento financeiro também é realizado mensalmente e envolve o levantamento dos custos de produção com o objetivo de avaliar o desempenho do sistema e do negócio, bem como definir os rumos a seguir no curto, médio e longo prazo (planejamento continuado). Todo o trabalho realizado durante as visitas é fornecido para a fazenda na forma de relatórios, planilhas de coleta de informações e de monitoramento. Os relatórios consistem em recomendações de atividades a serem executadas no período estabelecido, servindo também como documentos de acordos firmados durante as visitas. Já as planilhas auxiliam os responsáveis na coleta de dados e facilitam o acompanhamento diário de cada setor, fornecendo informações que vão determinar o resultado de alguma ferramenta implantada na rotina da fazenda e as próximas tomadas de decisões. O trabalho de Consultoria exercido abrange planejamentos ao longo das visitas de assessoria em situações esporádicas. Em momentos específicos, a empresa atua nos planos de crescimento da atividade que é proposto a partir do planejamento conjunto (produtor e técnico), projetando a expansão da atividade, intensificações tecnológicas,

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ampliações estruturais (máquinas, construções, unidades produtivas). Na consultoria, há serviços de desenvolvimento e capacitação, onde existe a preparação e execução de cursos externos para a mão de obra, gerentes e proprietários (temas zootécnicos, gerenciais, operacionais). O planejamento alimentar estratégico promove um modelo produtivo coerente e individual, atentando para a capacidade, necessidade e possibilidade técnicofinanceira. O serviço de Controle de Qualidade do Leite que é realizado em todas as fazendas assistidas e também em casos específicos, é composto pelo treinamento prático e teórico da mão de obra, pela implantação das estratégias de prevenção de mastite (como o monitoramento da CCS individual, CCS e CBT do tanque), mastite clínica, eficiência dos tratamentos durante a lactação e na secagem, entre outros. Equipe APPLIC


Nova tabela Scala

de pagamento por qualidade. Devido às alterações nos padrões estabelecidos pelo MAPA (Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento) - conforme publicação da IN62 (Instrução Normativa 62) que entrou em vigor no dia 01 de janeiro de 2012, em substituição a IN51 - o MATÉRIA GORDA Resultado Análise

Premiação

de 2,81 a 3,19 de 3,20 a 3,25 de 3,26 a 3,30 de 3,31 a 3,35 de 3,36 a 3,40 de 3,41 a 3,45 de 3,46 a 3,50 de 3,51 a 3,55 de 3,56 a 3,60 de 3,61 a 3,65 de 3,66 a 3,70 de 3,71 a 3,75 de 3,76 a 3,80 de 3,81 a 3,85 de 3,86 a 3,90 de 3,91 a 3,95 Maior > 3.96 Menor que 2,8

Neutro R$ 0,0025 R$ 0,0050 R$ 0,0075 R$ 0,0100 R$ 0,0125 R$ 0,0150 R$ 0,0175 R$ 0,0200 R$ 0,0225 R$ 0,0250 R$ 0,0275 R$ 0,0300 R$ 0,0325 R$ 0,0350 R$ 0,0375 R$ 0,0400 R$ - 0,0150

Laticínio Scala criou uma nova tabela de premiação por qualidade, onde o leite bom será melhor premiado e o que estiver fora do padrão estabelecido pelo Ministério da Agricultura será penalizado com redução de preço.

PROTEÍNA Resultado Análise

Premiação

de 2,71 a 3,19 de 3,20 a 3,25 de 3,26 a 3,30 de 3,31 a 3,35 de 3,36 a 3,40 de 3,41 a 3,45 de 3,46 a 3,50 de 3,51 a 3,55 de 3,56 a 3,60 de 3,61 a 3,65 Maior > 3,65 Maior > 4,00 Menor < 2,7

Neutro R$ 0,0050 R$ 0,0100 R$ 0,0150 R$ 0,0200 R$ 0,0250 R$ 0,0300 R$ 0,0350 R$ 0,0400 R$ 0,0450 R$ 0,0500 Neutro R$ - 0,020

CBT Resultado Análise

Premiação

de 01 a 20 de 21 a 40 de 41 a 60 de 61 a 80 de 81 a 100 de 101 a 600 de 601 a 1000 Acima de 1000

R$ 0,030 R$ 0,025 R$ 0,020 R$ 0,015 R$ 0,010 Neutro R$ - 0,020 R$ - 0,030

CCS Resultado Análise

Premiação

de 01 a 50 de 51 a 75 de 76 a 100 de 101 a 125 de 126 a 150 de 151 a 175 de 176 a 200 de 201 a 225 de 226 a 250 de 251 a 275 de 276 a 300 de 301 a 325 de 326 a 350 de 351 a 375 de 376 a 400 de 401 a 600 de 601 a 750 de 751 a 1000 Acima de 1000

R$ 0,0500 Premiação R$ 0,0475 R$ 0,0450 R$ 0,0425 R$ 0,0400 R$ 0,0375 R$ 0,0350 R$ 0,0325 R$ 0,0300 R$ 0,0275 R$ 0,0250 R$ 0,0225 R$ 0,0200 R$ 0,0175 R$ 0,0150 Neutro R$ - 0,01 R$ - 0,02 R$ - 0,03

TOTAL DA PREMIAÇÃO POSSÍVEL: R$ 0,17 (dezessete centavos)

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ARMAZÉM SCALA

Por Werlem Humberto Alves, Auxiliar Adminitrativo.

Armazém Scala

aumenta sua capacidade Com capacidade aumentada em 41,6%, o Armazém se consolida como referência no setor. Desde sua fundação em abril do ano de 2005, O Armazém Scala busca, ano após ano, orientar-se pela necessidade do cliente e do mercado, investindo em tecnologia e capacitação profissional, a fim de atender com eficiência os serviços prestados. Desde início de suas atividades, operando com uma capacidade de armazenagem de 140.000 sacas, busca conquistar diariamente novos produtores, tratando-os sem indiferença - tanto o pequeno quanto o grande produtor. Todo esse esforço e uma equipe bem preparada, orientada para zelar pela qualidade do milho recebido e conciliada com equipamentos de alta qualidade, fazem a diferença na recepção dos grãos. O Armazém Scala tem sido reconhecido pelos agricultores, que se interessam cada vez mais em nossos serviços prestados devido a segurança que lhe é oferecida.

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Com a grande oferta que tem aumentado a cada safra, o Armazém tem se preparado para atender seus clientes. Assim, mais um silo de 100.000 sacas foi construído, aumentando sua capacidade em 41,6% (passando de 240.000 sacas para 340.000 sacas de milho armazenado). Adequando-se à exigências da Companhia Nacional de Abastecimento CONAB, o Armazém Scala hoje conta com um espaço exclusivo para classificação dos grãos, sendo assim referência na região em armazenagem. Armazenando sua safra no Armazém Scala, o produtor tem total liberdade de negociar seu milho com o comprador que for do seu interesse, bastando para isso quitar seus débitos dos serviços prestados, e fazer a escolha para quem vai vender ou até mesmo armazenar para consumo próprio. Deposite sua safra no Armazém Scala, o cofre de sua colheita!


ENTREVISTA

Um dedo de prosa com

Luiz Antônio Borges Conheça esse produtor que uniu a tradição da família com a tecnologia e empreendedorismo. Luiz Antonio herdou do pai (que já era fornecedor Scala) o gosto e o dom para produzir leite. Hoje, anos depois do início de suas atividades, esse parceiro Scala multiplicou e modernizou sua produção - e ainda quer mais! Como e quando você iniciou na atividade leiteira? “O meu pai (Sebastião Martins Borges - Bastião do Leozipe) já era produtor e vendia o leite para o Scala, e tirava 20 litros de leite por dia, em 1975. Quando eu casei, comecei a tirar leite já em meu nome e mandava 80 litros por dia, portanto são quase 40 anos de parceria.” A ordenha inicialmente era manual, você acha que hoje isso não é mais possível? “Quando meu volume passou para 150 litros diários, eu sonhava em tirar 500. Depois de algum tempo, atingi a marca de 400 litros ordenhados manualmente. Em meados de 1985 já estava em torno de 700 litros, então em 1996, com ajuda do Laticínio Scala, comprei uma ordenha de quatro conjuntos e um tanque de expansão. De lá para cá, houve uma época que a produção caiu um pouco, pois tive que vender algumas vacas para fazer o barracão para a ordenhadeira, mas logo retomamos a quantidade e hoje estamos com uma média de 1300 litros por dia, o que não dá mais para ser manual.”

Hoje você trabalha com uma ordenhadeira de oito conjuntos, o que você espera do futuro ? “Chegar a 4.000 litros/dia no meu volume de leite. Diminuindo o tempo de ordenha, e principalmente com bons equipamentos, a gente não pode só pensar em preço, tem que pensar em produtividade e qualidade. Para isso é preciso investir, a fim de se profissionalizar cada vez mais na produção de leite.” Deixe aqui um recado desde quando o senhor começou até hoje para os seus colegas produtores. “Antigamente o gado era tratado com cana, capim e não tinha silo, a ração era farelo de algodão e milho. Com o tempo tudo muda, e para ser bom naquilo que se faz é preciso estar sempre acompanhando as mudanças, e jamais supor que sabe tudo, porque na verdade não sabemos nada. Com o tempo se percebe que a ração de qualidade é de extrema importância (estou falando da Ração Scala, que na minha opinião é a melhor). Hoje vejo que para criar gado é necessário incluir ração boa na produção, além do silo, pois a base do leite é o silo. Basicamente, se não tem silo, não tem leite. Quem quer um gado saudável tem que tratá-lo continuamente, procurando trabalhar sempre com base na qualidade.”

Manter a união da sua família parece ser importante para você. Por isso vocês trabalham juntos? “Gostamos de trabalhar unidos, estamos melhorando e crescendo, com a parceria que sempre tivemos com o Sr Nino, Léo e Marcel , o que é muito importante para esse nosso crescimento.”

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RAÇÕES SCALA

Por Pablo Nepomuceno,

Médico veterinário especialista em nutrição animal.

Período de transição: Pré-parto Entenda mais sobre as peculiaridades do manejo nesse período. O período de transição corresponde ao intervalo de tempo que se estende desde as três ultimas semanas de gestação até as três primeiras semanas de lactação. Como o nome já diz, este é um período de intensas mudanças para as vacas leiteiras, no qual esses animais passam de uma fase improdutiva, no que se refere à produção de leite (período seco), para uma fase produtiva (lactação), além de passar de uma fase de gestação para uma fase vazia. Por causa de tais alterações, esse é o período de maior preocupação nutricional e também de maior manifestação de distúrbios metabólicos e infecciosos. As vacas leiteiras no pico de produção demandam grandes quantidades de nutrientes para síntese do colostro e posteriormente, do leite. Para atender essas exigências nutricionais, as vacas dependem de elevado consumo de alimentos de qualidade e alta densidade energética. Essa demanda por nutrientes é ainda mais crítica no início da lactação, quando existe desequilíbrio entre as exigências e a ingestão de nutrientes, como consequência da limitação na ingestão de alimentos. Para que a situação seja amenizada, é de vital importância a realização de um manejo nutricional diferenciado, que leve em consideração as características peculiares dessa fase, de modo a proporcionar adequado suprimento das exigências nutricionais, e uma lenta adaptação às mudanças, para que os problemas de saúde sejam minimizados e o desempenho da lactação em curso seja maximizado. Para que esse manejo seja eficiente, a adaptação deve ser iniciada ainda no período seco, especificamente no pré-parto (cerca de 21 dias antes do parto). No entanto, as vacas secas e novilhas em final de gestação são, na maioria das vezes, esquecidas pelos produtores, em função de não estarem produzindo leite e não contribuírem para o aumento direto do lucro líquido da propriedade, e isso pode ter consequências muito sérias para a produção. 1

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Para se ter uma noção de quando o animal estará no período de pré-parto, é de suma importância que o produtor saiba quando esse animal foi coberto pelo touro ou quando ele foi inseminado. Se essas informações não forem claras, o período sugestivo de gestação pode ser obtido via diagnóstico por palpação retal realizado por médico veterinário capacitado. Em bovinos leiteiros, assim como em outras espécies de animais, a ingestão de alimentos é de grande importância porque é um determinante primário da disponibilidade de nutrientes ao organismo. No entanto, as vacas e novilhas em final de gestação passam por uma diminuição da ingestão de alimentos à medida que o parto se aproxima. No pré-parto essa condição está associada a fatores físicos e fisiológicos que ocorrem durante o fim da gestação. Nessa fase, o aumento do crescimento fetal promove elevação na pressão interna nos órgãos digestivos, diminuindo, dessa forma, o espaço do rúmen e retículo. Adicionalmente, existe nesse momento uma grande variação hormonal, ou seja, aumento nas concentrações sanguíneas de estrógeno e corticoides e queda nas concentrações de progesterona, que também afeta a ingestão de alimentos. Um dos pontos mais importantes a se observar nas vacas é o monitoramento da condição corporal. O método de avaliação da condição corporal mais empregado ultimamente é o desenvolvido nos EUA. Esse método classifica como muito magra uma vaca com escore 1 e muito gorda uma vaca com pontuação 5 (Figura 1). Para uma vaca de 600 kg, uma unidade de escore é equivalente a aproximadamente 85 kg de peso vivo, em torno de 15% do peso vivo de vacas de diferentes pesos. A condição corporal ideal varia de um estágio de produção para outro (no parto: 3,25 a 3,75; 30 dias do parto: 2,5 a 3,25; 150 dias do parto: 2,75 a 3,5; 250 dias do parto: 3,0 a 3,5; e no período seco: 3,25 a 3,75). 5

Figura 1 Ilustração da escala proposta por Wildman (1982).

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Existe uma ligação entre a condição corporal ao parto e o consumo de alimentos, produção de leite, reprodução e saúde. A condição corporal ao parto representa os efeitos cumulativos da condição corporal no momento da secagem, durante o período seco, assim como as mudanças de peso durante esse período. Segundo as recomendações, as vacas deveriam ter uma condição corporal de 3,5 quando da secagem e manter essa condição corporal até o parto. Todavia, é possível corrigir uma condição corporal insuficiente promovendo o aporte moderado de nutrientes para atender a um ganho de condição corporal (máximo de meio ponto de condição corporal) durante o período seco. Em nenhum caso uma perda de peso ou condição corporal durante o período seco é desejável. Inúmeras pesquisas tem mostrado que vacas supercondicionadas (escore de condição corporal igual ou acima de quatro) consomem menos alimentos no pré-parto e no pós-parto, apresentando alta incidência de problemas metabólicos. O escore corporal ideal no momento do parto é essencial para que a lactação tenha um início sem grandes complicações. Estudos mostram que as vacas muito gordas no momento do parto são mais suscetíveis a desordens metabólicas, tais como a acetonemia, síndrome do fígado gordo, febre do leite, mastite, deslocamento do abomaso e problemas locomotores. Com isso, o efeito da condição corporal sobre a reprodução se torna evidente. A fertilidade tende a diminuir nas vacas muito gordas e muito magras. O parto é um evento muito importante a ser considerado no manejo nutricional. Nesse momento o animal já deve estar totalmente preparado para passar de uma fase de baixa ingestão de alimentos, descarga excessiva de hormônios, demanda de nutrientes, (principalmente cálcio para desencadear o parto) para, em seguida, iniciar uma demanda gigantesca de nutrientes para a produção de leite. Bezerros nascidos de vacas submetidas a déficit energético ou proteico severo apresentam menor vigor e, portanto, menos chances de sobrevivência. Uma diminuição da condição corporal durante o período seco é associada a uma incidência maior de dificuldades no parto. Assim, a medida inicial a ser tomada é a separação das vacas e novilhas que se encontram nas três últimas semanas de gestação para que recebam um manejo nutricional diferenciado. Durante o pré-parto, recomenda-se uma concentração proteica de 14,2% à 15% para vacas e novilhas, respectivamente, para suprir as exigências de mantença, crescimento de feto e anexos, da glândula mamária e, no caso de novilhas, crescimento corporal.

A proporção de volumoso: concentrado deve ser alterado nessa fase, ou seja, deve-se aumentar a proporção de concentrado a ser fornecido. É importante que os animais recebam, em função de suas exigências, obviamente, cerca de 2 a 4 kg de concentrado ao dia. Além da ração concentrada, é importante também ter atenção aos volumosos oferecidos aos animais. Esses devem ser de boa qualidade e, caso o produtor opte pelo fornecimento de forragens conservadas, as silagens de milho e sorgo são boas opções. O fornecimento de cerca de 2 kg de feno de boa qualidade pode ser eficiente na prevenção de acidose ruminal e deslocamento de abomaso. Atualmente, existe também um substancial interesse em suplementação com gorduras no período de transição. A recomendação do uso de gorduras durante o pré-parto é feita principalmente para aumentar a densidade energética, diminuir as desordens metabólicas ou aumentar o desempenho da lactação subsequente. Todavia, essa prática pode ter efeitos adversos. A ingestão de alimentos pode ser diminuída ao invés de aumentar; além disso, novilhas são mais sensíveis que as vacas a mudanças no teor de gorduras da dieta e podem apresentar queda acentuada na ingestão de alimentos, causando mais transtornos do que benefícios. O manejo alimentar no pré-parto representa um desafio que os produtores leiteiros devem encarar diariamente se desejam otimizar a produtividade e a saúde de suas matrizes. E é por esses motivos que a Rações Scala dispõe de um programa nutricional completo para suprir as necessidades dessa fase tão delicada do ciclo produtivo e reprodutivo dos rebanhos leiteiros.

Referências Bibliográficas GARNSWORTHY, P. C.; TOPPS, J. H. The effect of body condition of dairy cows at calving on their food intake and performance when given complete diets. Animal Production, v. 35, p.113-119, 1982. GRUMMER, R. R. Energy Nutrition of the Transition Dairy Cow. In: XI Congresso Nacional de Medicina Veterinária, 2000, Universidad de Chile, Santiago: Veterinária, 2000. OVERTON, T. R.; BARMORE, J. A. Nutritional Management of Transition Dairy Cows: Strategies to Optimize Metabolic Health. Journal of dairy science, v. 87, p. E105-E119, 2004. SANTOS, G. T.; DAMASCENO, J. C.; DA SILVA-KAZAMA, D. Manejo de vacas em lactação, secas e em período de transição. In: Bovinocultura leiteira: bases zootécnicas, fisiológicas e de produção. Santos et. al. (orgs.) p. 109.141-233, 2010. SNIFFEN, C.; FERGUSON, J. Body condition. Scoring guide. Princeton: Church & Dwight Co., Inc., 1991. 10p. WILDMAN, E. E.; JONES, G. M.; WAGNER, P. E. et. al. A dairy cow body condition scoring system and relationship to selected production variables in high producing Holstein dairy cattle. Journal of Dairy Science, v. 65, p. 495-501, 1982.

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TALENTOS SCALA

Por Patrícia Lopes,

Supervisora de Talentos Humanos.

IV Enduro a Pé anima o

Dia dos Trabalhadores do Laticínio Scala Enduro a pé estimula o bem estar, interação e espírito de equipe.

Há quatro anos, no mês de maio, a empresa comemora o Dia do Trabalho com um já tradicional Enduro. Esse ano o IV Enduro Scala aconteceu no dia 11 de maio e foi muito animado como nos anos anteriores. O tema foi “Caminhando rumo à superação” e teve como objetivo principal promover a integração entre os colaboradores das diversas áreas da empresa, além de estimular a prática esportiva, promover a saúde e bem estar dos colaboradores, gerando um espírito de coletividade, solidariedade e cooperação. Esse ano a proposta foi a realização de um Enduro a Pé, com ênfase na caminhada. O enduro a pé faz parte de um movimento esportivo caracterizado como “Esportes de Aventura” e proporciona os mesmos benefícios de uma prática esportiva tradicional com a vantagem da integração total com o meio ambiente.

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Criado no Brasil em 1990, o enduro a pé consiste em uma competição de caminhada tendo a natureza como cenário. Além dos benefícios que a prática regular de qualquer atividade física proporciona, o enduro a pé possibilita o fortalecimento das relações sociais devido a integração entre os participantes do evento e - o segredo do sucesso -a capacidade do trabalho em equipe. O roteiro do Enduro iniciava da unidade Scala1 até o Educandário Congregação do Santíssimo Redentor, onde mais atividades eram realizadas. Com 22 equipes e aproximadamente 300 participantes a animação foi grande. O início das atividades aconteceu com o grito de guerra das equipes às 14h30 e terminou às 20h, após uma deliciosa galinhada de jantar. Confira os depoimentos de alguns participantes.


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Laticínio Scala lança

Código de Ética Manual estabelece diretrizes a serem observadas por seus colaboradores na execução de suas tarefas. No mês de abril o Laticínio Scala lançou oficialmente o seu Manual de Código de Ética. Na ocasião em que os manuais foram distribuídos, os 500 colaboradores diretos da empresa foram treinados de acordo com o código vigente. Entendemos que o Código de Ética é um instrumento que reforça o elo entre empresa, colaborador, comunidade e cliente. Durante o treinamento direcionamos não apenas para as regras de conduta da empresa, mas ressaltamos a importância de cada indivíduo e seus respectivos valores e caráter para a consolidação de uma organização mais justa, humana e sustentável.

Acreditamos que a conduta de nossos colaboradores é o eixo central para sua permanência na organização e formação da sua identidade profissional. Por meio de suas competências, ou seja, o CHA (Conhecimento, Habilidade e Atitude), o profissional expõe seus valores pessoais. Foi nesse contexto que conversamos com nossos colaboradores e tivemos 100% de presença e participação. O Código de Ética é mais uma sementinha que está sendo lançada no seio do nosso processo produtivo. Assim acreditamos que o sucesso da empresa depende das pessoas que a compõem, pois são elas que transformam os objetivos, metas, projetos e até mesmo a ética em realidade.

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BENEFÍCIOS SCALA

Por Davi Afonso de Almeida, Supervisor de Departamento Pessoal.

O que é Previdência Privada? A Previdência Privada é um sistema de acumulação de recursos por um determinado período de tempo que possibilita, após uma idade pré-determinada, o recebimento de um benefício em forma de renda, pagamento único ou ambas opções de maneira combinada. Na Previdência Privada, o grande segredo é o planejamento em longo prazo, pois você e a empresa contribuem exclusivamente para o seu plano e, além das suas contribuições, irá receber os rendimentos do investimento escolhido. O plano tem como objetivo proporcionar aos funcionários do Laticínio Scala um benefício complementar ao pago pelo Regime Geral da Previdência Social (INSS). Esse plano é constituído pelas contribuições mensais dos funcionários (participantes) e do Laticínio Scala (instituidora). Essas contribuições são aplicadas no mercado financeiro de acordo com o fundo escolhido pelo participante, através da BRAM - Bradesco Asset

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Management, visando melhor rendimento possível, de acordo com os dispositivos legais e os perfis dos fundos de investimento. O rendimento dessas aplicações é incorporado diariamente às contribuições feitas mensalmente pelo participante e pela instituidora. No contrato consta que a empresa realiza contribuições de no mínimo 3% e no máximo 5% do salário base, e o funcionário contribui no mínimo 3% e no máximo 10% do salário base. Esse benefício é oferecido a todos os funcionários do Laticínio Scala, podendo ser realizado a partir do vencimento do contrato de experiência.


ENTREVISTA

Com a palavra

o colaborador Scala,

Ailton Batista Honório Nome: Ailton Batista Honório. Cargo: Líder de Recepção de Leite e Concentração de Soro Scala II. Formação: Informática Empresarial e Comercial. Estado Civil: Casado com Bianca Alves dos Santos. Filhos: Luiz Eduardo e Rafael.

O que significa pra você trabalhar aqui? Hoje não sei como eu seria sem o Scala. É aqui onde tiro o meu sustento e da minha família, além do lugar onde fiz amigos de verdade. Fale um pouco da sua trajetória na empresa. Comecei a trabalhar no Scala no dia 16 janeiro de 2002, como auxiliar de expedição. Posteriormente, passei por todas as etapas operador I, II, e III até chegar ao cargo de líder - tudo com muita dedicação e foco nos objetivos da empresa e pessoais.

Queijo preferido: Colonial. Time: Vasco da Gama. Música: Tente Outra Vez, com Raul Seixas. Sonho: Chegar ao final da vida e olhar para traz e dizer que tudo valeu a pena. Livro: Código da Inteligência, de Augusto Cury. Mania: Tenho mania de ficar verificando sempre se as chaves e carteira estão no bolso. O que gosta de fazer nas horas vagas? Gosto de um bom churrasco acompanhado com os familiares e amigos.

Nesses 10 anos de empresa e trabalhando com Sr Nino, o que você aprendeu com ele? Aprendi a ter respeito com as pessoas e fé. Era um orgulho para mim quando eu ia à missa aos domingos e lá estava o Sr Nino. Isso me dava uma certeza estar trabalhando em uma empresa séria e justa. Lição de Vida: O destino é uma questão de escolha. Que mensagem você deixa aos que estão chegando à empresa? Que trabalhe com seriedade e dedicação, tenha foco de onde você quer chegar, sabendo de todo o caminho que vai ter que caminhar até atingir seus objetivos.

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SESMIT

Diálogo Semanal de Segurança - DSS Entenda o que é e como funciona essa ferramenta que existe a favor da segurança do trabalhador.

O QUE É? É uma ferramenta destinada a despertar a consciência de segurança dos colaboradores. É realizada no início da jornada de trabalho, para alertar o pessoal quanto aos riscos que poderão existir durante o desenvolvimento dos trabalhos.

• Meio ambiente Possíveis danos ao meio ambiente e como evitá-los; limpeza e descarte. Realizar no mínimo a cada 15 dias um DDS sobre meio ambiente. O QUE NÃO É DSS:

QUEM FAZ? É feito pela supervisão imediata, consistindo em uma breve reunião com duração de 5 a 10 minutos, enfocando preferencialmente os riscos das atividades a serem realizadas pela equipe. O QUE COMENTAR EM DSS? • Riscos relacionados a função Atividades realizadas pela Produção. Todos os acidentes ocorridos devem ser comentados em DDS. • Segurança do trabalho Inspeção e utilização de ferramentas, trabalhos em altura, confinado. • Saúde ocupacional Intoxicação e problemas relacionados a produtos químicos em geral.

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Realizar comentários sobre religião, futebol, salário e outros assuntos que não estejam relacionados à segurança saúde e meio ambiente. OBJETIVO Receber os colaboradores no início da jornada de trabalho e alertar a todos quanto à necessidade diária de exercer sua segurança e a dos colegas de trabalho. CAMPO DE APLICAÇÃO Este procedimento se aplica a todos os setores da empresa. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL OHSAS 18001 (Segurança e Saúde no Trabalho) Item 4.4.2: Treinamento, Conscientização e Competência


PROCEDIMENTOS GERAIS a) Poderão ser revistos os riscos e cuidados para as tarefas do dia, EPI (s) das tarefas, ferramentas, etc. Também poderá ser utilizado para apresentar um novo EPI, um novo procedimento ou campanhas de segurança, bem como Relatório de Acidentes, reforçar Políticas de Segurança etc; b) Todo acidente ocorrido com colaboradores da empresa e/ou subcontratadas, deverá ser tema de DSS; c) O DSS é também uma ferramenta disciplinar, devendo ter início e fim pré-determinados. Será considerado faltoso o empregado que não assinar o formulário específico, antes do início do DSS;

divulgar os incidentes e acidentes ocorridos nas unidades para que possamos evitar sua repetição. A participação dos colaboradores é fundamental a fim de relatar situações de risco que podem e devem ser tratados nos DSS evitando assim possíveis acidentes. Ressaltamos ainda que o DSS teve início na Unidade Scala I e Ração no mês de Novembro de 2011 e já podemos notar mudanças no comportamento e no comprometimento dos colaboradores com a segurança do trabalho. Na Unidade do Scala II o início da implantação 2012.

Luciana Faria da Silva Técnica em Segurança do Trabalho

d) A responsabilidade direta para a realização do DSS é da supervisão, no entanto poderão ser nomeadas outras pessoas para realizá-los como membros da CIPA; e) A supervisão participará do DSS, mesmo que nomeie outra pessoa para realizá-lo; COMENTÁRIO FINAL: A realização do DSS é muito importante, porque podemos tratar assuntos relacionados à segurança, medicina, meio ambiente, os riscos das atividades e

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AQUI TEM QUALIDADE

Por Darley Ferreira, Gerente da Qualidade.

Produção de

alimentos e a saúde Do paladar à saúde, todos os critérios precisam ser observados para produzir um alimento de qualidade. Na última matéria tratamos do tema “Cliente Satisfeito e o Sucesso da Empresa”, onde abordamos a importância de se entregar o produto que o cliente deseja. Muitas vezes esse processo pode ser erroneamente visto como um mero ato de entregar uma peça de queijo ou uma bisnaga de requeijão. Mas se analisarmos por onde tudo começa, nota-se que vai muito além disso. Nesta matéria continuaremos a tratar sobre o que entregar ao cliente, porém sob um ponto de vista pouco observado no dia a dia: qualidade do alimento e seus efeitos sobre a saúde. Para isso vamos nos pautar nos parâmetros dos sentidos, da nutrição e da higiene. Sob o ponto de vista dos sentidos, a qualidade do alimento tem a ver com os seguintes aspectos: odor, sabor, tato e até com o som do alimento. Também com as sensações após ingeri-lo. Muitas vezes, essa é a necessidade que temos consciência ao adquirir um alimento: Consumi-lo simplesmente pelo desejo de degustá-lo. Já pensando em nutrição, o alimento se torna relevante por conta de seus nutrientes e energia que carrega. Uma vez que o alimento é nosso combustível, e nos fornece subsídios para a realização de nossas tarefas diárias, é necessário nos alimentar para ter força, disposição e saúde para a realização das diversas atividades. O queijo é um bom complemento alimentar, uma vez que seu valor está em seu fácil transporte, longa durabilidade e teor adequado de gordura, proteína, cálcio e fósforo. O queijo é uma das formas mais compactas de nutrição e tem uma validade mais longa que a do leite do qual ele é feito.

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30 g (trinta gramas) de queijo contêm cerca de 7 g (sete gramas) de proteína e 200 ml (duzentos miligramas) de cálcio. Nutricionalmente, o queijo é essencialmente leite concentrado. Para se obter as mesmas quantidades de proteína e cálcio seriam necessários 150 ml (cento e cinquenta mililitros) de leite. Pelo ponto de vista da higiene, o alimento é visto pela salubridade e inocuidade, ou seja; que não contenha micróbios (causadores de doenças), bem como não esteja alterado ou em mal estado, e que não contenha substâncias que possam ser nocivas ao organismo humano. Nota-se que a qualidade alimentar sob esse ponto de vista está muito relacionada com a cadeia de produção e venda do alimento. A soma desses fatores nos posiciona como “agentes de saúde”, pois temos como missão levar até o consumidor um produto (alimento) que auxilia na sustentação da sua vida, e mais do que isso, sem oferecer riscos. E isto é o que devemos oferecer aos nossos clientes e as nossas famílias.


Esse é o motivo pelo qual zelamos por todas as etapas que envolvem a produção de nossos produtos, aplicando os conceitos de Boas Práticas de Fabricação. Obtendo leite de animais saudáveis, tomando cuidado no transporte do leite, controlando o processamento, entregando o produto final de forma adequada. Desse modo, cumprimos diariamente o desafio de entregar ao consumidor final sabor, energia e saúde. Até a próxima edição!

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RESPONSABILIDADE AMBIENTAL Por Alex Mauro Capuzzo,

Encarregado de Meio Ambiente.

Organização e limpeza na

implantação da nova fábrica de ração O objetivo de ser uma fábrica moderna e eficiente já pode ser notado no início do processo de implantação. Normalmente toda implantação traz certa desordem e desorganização da área onde a obra está em desenvolvimento. Resíduos Sólidos acondicionados de forma desordenada e por vezes espalhados pela obra é comum.

pessoas envolvidas e que ali trabalham pelo seu alto grau de conscientização e empenho no que se refere à questão ambiental. São participativos e atuam de forma responsável na gestão dos resíduos sólidos decorrentes do trabalho executado.

Não é o que se observa quando se visita o canteiro de obras desta fábrica, o ambiente é um verdadeiro exemplo de limpeza e organização.

Um ambiente limpo e organizado é sinônimo de bem estar e desenvolvimento humano e reflete também o nível de educação daqueles que o ocupam, a natureza e a comunidade agradecem.

Um colaborador fica responsável pela separação, acondicionamento e destinação de todo resíduo gerado na obra, seja na construção, escritórios e refeitório. • Todo resíduo gerado é coletado e devidamente separado em seco e úmido sendo encaminhado para a reciclagem. Uma pequena fração de não recicláveis é destinada ao aterro municipal; • O resíduo de madeira é coletado e acondicionado em sacos de ráfia e encaminhados para a alimentação das caldeiras onde geram calor num processo de reaproveitamento energético; • Foram espalhados banheiros químicos por toda a obra, evitando a contaminação do solo e água subterrânea pelo esgoto sanitário; • O uso da água também é feito de forma racional, não sendo observada nenhuma forma de desperdício e vazamentos, otimizando a preservação de recurso tão valioso nos dias atuais; • O resíduo de ferragem e metal também é coletado e vendido, para empresas devidamente licenciadas, como sucata metálica. O Departamento de Meio Ambiente congratula as

“Progredir sempre, mas protegendo o meio ambiente e os recursos naturais para que as gerações futuras tenham condições de sobrevivência.” 28



INSTITUTO SCALA

10 anos de oportunidades Comemorar é uma forma de agradecer as oportunidades que a vida nos oferece. E comemorar 10 anos de uma Instituição, que tem seu foco voltado ao desenvolvimento humano é sem dúvida um momento único.

Vale a pena investir em um sonho...

Os funcionários do Laticínio Scala em parceria com a comunidade de Sacramento investiram no sonho de fazer diferença no mundo, e assim em junho de 2002 deu início ao Instituto Scala; nome dado pelos funcionários do Laticínio que através de pesquisa realizada queriam homenagear o seu sempre e querido chefe e, acima de tudo, o amigo de cada um que ali trabalhava, e que

há poucos meses partira para uma dimensão maior. Homenagem mais que justa à vida honrada, repleta de exemplos e dignidade, a do Sr. Leonildo Luigi Cerchi. O Instituto Scala é uma entidade sem fins lucrativos que tem como meta promover a qualidade de vida por meio de ações educacionais pautadas na solidariedade.

Essa história segue o tempo da dedicação que é o tempo do amor

O amor é o sentimento que expande nossa individualidade, quanto mais o exercitamos no encontro com o outro mais ele cresce e se expande. Os voluntários do Instituto sabem disso e há uma década

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cada um oferece aquilo que sabe fazer, dentro do tempo que lhe é possível ou ajudando como pode, mas sempre repletos de carinho, amor, compreensão e amizade.


Por um sorriso eles justificam o trabalho

As crianças e adolescentes são indicadas pelas escolas, e são selecionadas após uma avaliação da equipe psicopedagógica do Instituto. Iniciamos com 12 participantes e hoje chegamos a 20 participantes no projeto, que era a meta a ser alcançada.

Com este número é possível criar vínculos entre as crianças, os funcionários e voluntários, formando laços como em uma família, onde o convívio seja rico de experiências, a hora das refeições com todos à mesa para que o alimento seja também emocional e na hora da diversão como num lar, haja a ordem e o respeito em atitudes e atos.

A união faz a força e juntos podemos muito mais do que imaginamos

As crianças e adolescente do Projeto Amigos da Criança recebem assistência médica, psicológica, odontológica e laboratorial. Fazem aulas de computação, reforço escolar, trabalhos manuais e recreação, possibilitando a inclusão social, a formação da

cidadania e a preparação para o mercado de trabalho, através de atividades condizentes com cada faixa etária. São momentos onde os voluntários e funcionários enriquecem com sua presença, seu saber e sua ternura.

O essencial é que saiba amar Projeto Corrente do Bem

Para se obter resultados ainda melhores é preciso que a família esteja totalmente integrada ao projeto. Assim, em 2005 intensificou-se a proposta de trazer a família para dentro do Instituto, de forma a possibilitar a troca de experiências entre os pais, visando melhorar as informações e a compreensão deles em relação ao desenvolvimento dos filhos nos aspectos afetivos,

intelectuais e sociais, além de buscar enfatizar a autoestima de cada membro como sendo o único a ser capaz de organizar e trazer felicidade e realização para sua própria vida. As reuniões são ricas em conteúdo e experiências e ao final de cada encontro há um verdadeiro clima de prosperidade onde a esperança renasce em cada um.

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Alcançar objetivos é intensificar a luz nos corações

Pelo regulamento, o adolescente ao completar 16 anos deve ser desligado do Instituto, pois ele já tem condição de trabalhar e pode ajudar no sustento da família. Aqui começa uma nova etapa de trabalho do Instituto: todo adolescente ao sair deverá receber o apoio necessário neste novo momento de sua vida, e

sempre que possível, sair com um emprego fixo. Dessa forma, desde sua fundação, o Instituto já conseguiu colocar no mercado de trabalho todos os jovens com 16 anos. Também é valorizada a manutenção do vínculo para que eles sejam exemplos para os que frequentam o Instituto.

A felicidade é o caminho a seguir Projeto Viver Feliz

Este é um projeto onde as amigas voluntárias que se tornam madrinhas das crianças e adolescentes procuram manter um elo afetivo e constante. Todo mês é realizada a Festa de Aniversário, um momento muito esperado

pelas crianças, uma vez que fazer aniversário e ter a oportunidade de comemorar é sem dúvida uma alegria muito grande.

Tudo o que fazemos com paixão, se torna, para todo o sempre, inesquecível A vida só pode ser compreendida olhando-se para trás, mas só poder ser vivida olhando-se para frente. O objetivo de comemorarmos os 10 anos do Instituto

Scala é ter uma visão do caminho percorrido e ver o quanto conseguimos, ter novas esperanças e vislumbrar ainda mais momentos de trabalhos.

Junte-se a nós! 32


PAIXÃO PELO SABOR

Por Jaider Camilo, Assistente de Vendas.

Batata Suíça recheada Delícias caseiras que você também pode fazer. INGREDIENTES

05 batatas médias 100g de Mussarela Scala 100g de Queijo Prato Scala 100g de Requeijão Scala 01 colher de Manteiga Scala sem sal 200g de frango desfiado ½ lata de milho Sal e pimenta a gosto

MODO DE PREPARO

1. Descasque as batatas inteiras, coloque em uma panela com água até cobrir e três colheres de sal. Quando a água ferver, deixe 10 minutos e desligue. 2. As batatas não podem ficar muito cozidas, têm que ficar bem consistentes. Elas ficarão cruas por dentro ainda. 3. Depois de cozidas, deixe esfriar um pouco até que estejam bem frias. 4. Rale no lado grosso do ralador e separe a batata ralada em duas partes. 5. Enquanto isso prepare o recheio: cozinhe o frango (tempero a gosto), adicione o milho e o requeijão. 6. Forre a frigideira com uma das partes da batata e em seguida acrescente uma camada de mussarela Scala, o recheio e então coloque outra camada com Queijo Prato Scala. 7. Cubra o recheio com a segunda parte da batata. 8. Leve ao fogo, virando de vez em quando, em fogo médio, por aproximadamente 15 minutos, ou até dourar por fora, e está pronto!

DICAS

• O recheio pode ser variado do gosto de cada um. Procure não fazer o recheio muito molhado para não perder a consistência da massa. • De preferência, utilize uma frigideira de teflon nº18. • Para virar a batata você pode utilizar outra forma do mesmo tamanho ou um prato. Nesta edição o gourmet foi Jaider. Na próxima pode ser você. Envie você também a sua receita para a área de marketing.

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LOUCOS POR QUEIJO

Por Jair Jorge Leandro, Especialista em Queijos.

A história do Parmesão

Um queijo milenar e versátil A criação do Grana Padano, o precursor de todos os queijos do gênero Parmesão, e que ostenta com orgulho o selo de DOP (Denominação de Origem Protegida) é uma história fascinante que remonta à Idade Média e à criatividade dos monges beneditinos da Abadia de Chiaravalle, situada a poucos quilômetros de Milão. No ano de 1135, os monges se depararam com uma oferta de leite muito superior à demanda da Abadia e das aldeias próximas. A saída foi tentar criar um queijo que utilizasse uma grande quantidade de leite e que pudesse ser mantido por muitos meses, o que resolveria o problema do excesso de leite e a escassez de queijos durante os meses de inverno. O resultado foi um queijo grande e duro, com fermentação exclusivamente láctica, que permite ao queijo desenvolver lentamente todas as suas características sápidas e nutritivas. A sua casca dura protege a massa por muitos meses, preservando os nutrientes do leite e permitindo o desenvolvimento de um sabor único e equilibrado, levemente picante e de um bouquet de aromas inconfundível. Esse processo de maturação lenta e gradual transforma a massa firme e compacta em quebradiça e granada. Essa explosão de aromas e sabores instigantes levou o Grana Padano ao posto de queijo mais consumido na Itália, devido principalmente à sua versatilidade, podendo ser consumido em inúmeras

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ocasiões, incluindo os consagrados usos culinários. A reputação do Grana Padano foi-se consolidando ao longo do tempo, tornando-se presença obrigatória nos banquetes renascentistas da nobreza, ao mesmo tempo que desempenhava um papel social importante na alimentação do povo das áreas rurais durante os longos períodos de fome. Poucos anos mais tarde, por volta de 1200, os monges beneditinos das abadias da região da EmiliaRomagna, principalmente Parma, Reggio Emilia e Modena, decidiram produzir um queijo similar ao Grana porém utilizando apenas o leite da primavera e verão e em uma área menor e assim nasceu o ParmigianoReggiano que logo se tornou o rei dos queijos duros. Ambos, o Grana e o Parmigiano não demoraram a conquistar os povos dos outros países da Europa e depois da época das grandes navegações chegaram aos países do novo mundo. Para os queijos produzidos em outros países, como o Brasil, adotou-se o nome de Parmesão. Os primeiros queijos desse tipo começaram a ser produzidos em Minas Gerais, região da Mantiqueira, por imigrantes italianos por volta de 1911. Hoje, o Parmesão é o queijo nobre mais produzido no país e é encontrado nas mesas e cozinhas de norte a sul.


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