Revista healthy

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“ Biciletas são mais saldáveis ,e ajudam o meio ambiente.” Diz a cantora Taylor Swift sobre trocar o carro pelas bicicletas.



#Edital Nós, da revista Healthy, que em cada edição aborda um tema diferente, resolvemos abordar um tema esoecial que vem sendo alvo de discução de muitas pessoas. A conscientização no trânsito. Como a revista tem como publico alvo os adolescentes e os jovens adultos, resolvemos falar deste assunto de um modo diferente, para atrair melhor o nosso público. Esta é uma edição especial e limitada, com intuiíto de fazer os jovens terem mais cosciencia como pedestres e motoristas.

nesta edição

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sua vida no trânsito

(...) o condutor deve prezar pela segurança dos outros.

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Jovens no trânsito

O sonho de aprender a dirigir.

Celular: Um grande inimigo.

Cada vez mais pessoas morrem ou ficam feridas devido a distração causada pelo celular.

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Atenção papais!

Cuide dos seus pequenos pedestres!

Matéria Especial

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Vá de bike!

Entrevista com a cantora Taylor Swift!

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Sua vida no trânsito

Onde errei?

a d i v a u S trânsito no Relembre sua primeira aula na autoescola. Quais foram as primeiras lições de segurança que você recebeu? “Mantenha distância do veículo da frente”, “respeite o limite de velocidade”, “dê passagem”, “só ultrapasse onde for permitido”. Fáceis de entender, fáceis de lembrar e simples para serem colocadas em prática. E por que, ao analisar as estatísticas, vemos que essas lições muitas vezes não são aplicadas? De acordo com um estudo do Departamento Nacional de Infraestrutura de Trânsito (Dnit), realizado com dados do Departamento da Polícia Rodoviária Federal (DPRF), a média de acidentes em todo o território brasileiro (em rodovias federais) foi de 188 mil em 2011. Número que só vem aumentando mesmo com a intensificação de campanhas educativas.

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O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) determina que os veículos maiores e motorizados sejam responsáveis pelos menores e não motorizados (art. 29, § 2º), mas é preciso antes conhecer certos limites dos outros veículos. Além de pensar na própria segurança, o condutor deve prezar pela segurança dos outros, mas isso nem sempre acontece. Muitas atitudes no trânsito, mesmo as inocentes, podem ter uma grande consequência. Por exemplo, ultrapassar caminhões – há mais de 2,3 milhões deles nas estradas (dados do Denatran, de 2012). Uma questão de segurança em relação a um veículo de carga é certificar-se de que, além da faixa permitindo a ultrapassagem, ela seja feita de forma segura. Esses veículos tendem a alcançar maior velocidade em descidas, o que torna mais perigosa a manobra e faz com que muitos se arrisquem. Outro exemplo é a ultrapassagem de várias carretas ao mesmo tempo. O condutor se arrisca e durante a manobra percebe que não há tempo suficiente para fazer a ultrapassagem completa, assim acaba se colocando entre eles. O risco é alto, levando-se em conta que o veículo de carga leva o dobro do tempo até parar, devido à inércia. Em 2011, colisões traseiras foram a maior causa de acidentes em rodovias federais, registrando um total de 54.999 (DPRF, 2012 – ref 2011).


Quando você está no carro, no ônibus, atravessando a rua ou esperando o semáforo abrir, você está no trânsito. O trânsito é um assunto muito tratado hoje em dia, isso porque praticamente todas as pessoas de alguma maneira, convivem com o trânsito. Todo cidadão tem o direito de ter o trânsito em condições seguras, mas para que isso aconteça é importante que todos colaborem e conheçam as regras e sinais do trânsito. Fundamentando:CTB, CAPÍTULO I / Art. 1º / § 1º

Respeit o próxim e o

Aos poucos, vem se instaurando no trânsito brasileiro uma violência que a cada A exemplo de muitos países que passaano mata mais de 50.000 e fere mais de 500.000 pessoas, das quais mais de ram por situação semelhante, é possível reverter completamente este quadro, 120.000 sofrem lesões graves. mas isto exige uma verdadeira cultura de segurança, que seja compartilhada por toda a população. Uma cultura que leve os usuários a mudar o seu comportamento, os técnicos a implantar uma infra-estrutura mais segura e os políticos a tomar as decisões apropriadas. Tradicionalmente, a escola é o lugar privilegiado para divulgar uma cultura nacional. A educação para a segurança do trânsito deve estar presente em todos os níveis de ensino: básico (infantil e fundamental), médio e superior, o que já era previsto no Código de Trânsito Brasileiro (Art. 76), mas não foi realizado em todos os níveis.

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Jovens no trânsito Com a chegada da maioridade (18 anos), o sonho de todo jovem é aprender a dirigir e tirar sua carteira de motorista. Isso acontece porque dirigir proporciona a sensação de liberdade, tão desejada na fase da juventude, quando os jovens querem ser independentes, tomar suas decisões, não ficar mais sujeito às determinações de seus pais. Para dirigir é necessário que o motorista seja responsável, que mantenha atitudes de respeito às leis envolvidas no trânsito, como: semáforos, faixa de pedestres, estacionamentos, limites de velocidade, sentido das ruas, além de ter que respeitar as pessoas que compartilham o mesmo direito, sendo pedestres, motoqueiros ou outros motoristas. O grande problema do trânsito é a bebida alcoólica, que causa acidentes em grandes quantida-

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des, pondo em risco a vida das pessoas. Em conseqüência disso, temos a atual lei que proíbe de dirigir aqueles que consumiram qualquer tipo de bebida com álcool. Em poucos meses de implementação da Lei Seca – 11.705/2008, que modificou o Código de Trânsito Brasileiro, os índices de acidentes reduziram em proporções consideráveis, trazendo mais segurança para a população, diminuindo os casos de óbitos em até quase 70%, segundo o Instituto Médico Legal de São Paulo.


Jovens no tr창nsito

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Celular: Um grande inimigo Pesquisa nacional mostra que 66% dos pedestres atravessam s pista usando o aparelho.

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travessar a pista falando ao telefone celular ou digitando mensagem no aparelho é causa de distração de 66% dos pedestres, segundo pesquisa da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). No caso de motoristas ao volante, esse índice aumenta para 84%. A pesquisa foi realizada com pedestres do Rio de Janeiro e de São Paulo, mas reflete uma tendência do país, segundo o presidente da SBOT no Espírito Santo, Thanguy Friço. De 1º de janeiro até ontem, houve 41 atropelamentos e quatro mortes na Grande Vitória. No mesmo período do ano passado, foram 81 atropelamentos, que resultaram em seis mortes, segundo o Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran).

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“O pedestre que usa o fone de ouvido, por exemplo, perde a referência sonora, não houve a buzina”, diz Friço. “Quem digita um texto dirigindo tem o mesmo índice de reflexo de uma pessoa alcoolizada”

A pesquisa ouviu 1.020 pessoas do Rio de Janeiro e São Paulo, e todas admitiram que esses desvios de atenção são capazes de causar acidentes. Entre motoristas, 91% acreditam que a desatenção pode levar à colisão com o veículo da frente ou a atropelamento de uma criança ou de um adulto. Do grupo de entrevistados, 27% admitiram que as situações de risco vividas por eles foram causadas porque estavam Pesquisausando o celular.


o ã ç n e t A !

s i ap pa

Pequenos Padestres Um cuidado importante para proteger os pequenos é, ao caminhar na calçada, o adulto manter a criança do lado de dentro, e ao atravessar a rua, segurá-la pelo punho. É importante também que os calçados acomodem os dedos naturalmente, permitindo os movimentos do pé. Deve sobrar no calçado de 1,0 a 1,5 centímetros e eles devem ter solados planos, sem saltos, para evitar quedas. Vestir as crianças com cores claras ou detalhes refletivos também vale: ao sair à noite, por exemplo, os motoristas teriam uma visão melhor delas, considerando seu tamanho. À medida que a criança vai se desenvolvendo, o responsável deve orientar as crianças quanto às regras de circulação, interpretação de sinalizações e ensinar a avaliar os riscos comuns ao trajeto, para que elas possam ter uma conduta responsável quando forem andar sozinhas.

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Vá de bike!

M a E téria special

Em uma entrevista por telefone com a cantora country Taylor Swift, conversamos a respeito do que ela acha sobre trocar os carros pelas bicicletas e os ônibus.

Você curte andar de bike o tempo todo, ou só as vezes quando tem disposição? Taylor: Eu amo andar bicicleta, por mim, iria a todos os lugares de bicicleta. O problema é que muitas vezes tenho compromissos nos quais não posso me atrasar, então acabo tendo que andar de carro quase todas as vezes que saio de casa, mas, é claro que sempre que eu posso eu pego minha bicicleta e ando por ai. Você acha que as pessoas tem consciência de que devemos cuidar do meio ambiente e tirar pelo menos alguns dias na semana para deixar o carro em casa e pegar um ônibus ou uma bicicleta? - Na verdade eu acho que não. Sei que muita gente tem essa consciência mas não adianta porque nunca iriam se dispor a ir ao trabalho de ônibus, ou de bicicleta.

Na sua opinião, por que as pessoas não largam o carro de jeito nenhum? - Creio que seja por necessidade, ou muitas vezes por pura vaidade. Necessidade porque algumas pessoas tem filhos pequenos e é claro que irão preferir levar os filhos seguros no carro, do que deixar que os filhos andem de ônibus. E por vaidade, porque muitas pessoas simplesmente acham que são muito importantes, e finos para andar de ônibus. E também por causa da segurança, as vezes onibus são perigosos.

Você trocaria o ônibus pelo carro? Por quê? - Infelizmente sim. Eu sou uma pessoa bastante ocupada, então eu não posso correr o risco de me atrasar pra nada, então, eu não tenho tempo de me atrasar pra nada, então, eu não tenho tempo de ficar na parada de ônibus esperando. E também por questão de segurança, sou um pouco medrosa, já fui assaltada uma vez quando estava em um ônibus, então eu meio que tenho trauma (risos). Como motorista, você busca sempre respeitar os pedestres? Ou algumas vezes em que você estava com pressa, passou direto na faixa, sem olhar se alguém estava atravessando? - Sim, eu respeito os pedestres. Até porque eu também sou pedestre. Mas ja estive com pessoas que não respeitam.

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Eu gosto de andar de bicicleta, me sinto mais livre, sinto que posso ir a qualquer lugar, posso sentir o vento em meus cabelos., e também porque bicicletas são mais saldáveis e ajudam o meio ambiente.



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