Você foi escolhido como o que tem maior chance de ter sucesso no maior e mais perigoso empreendimento de todos os tempos – uma busca de importância vital para a família Cahill para todo o planeta...
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COMO O LIVRO NEGRO CHEGOU A EXISTIR POR RICK RIORDAN, OPERATIVO JANUS
Eu tinha quase certeza que não deixaria a reunião vivo. Eu vim preparado com segurança e armadura escondida, é claro. Ocultos em minha manga estavam duas caixas pequenas de utilização rápida. Com um movimento de meus pulsos, eu poderia soltar spray de pimenta o suficiente para incapacitar o centro da cidade de Manhattan. No entanto... todos os sete agentes nunca ficaram juntos no mesmo lugar antes. Nós não confiamos uns
nos outros, e fizemos inimigos poderosos publicando nossa pesquisa sobre as 39 pistas. Qualquer grupo de vilões adoraria nos pegar juntos para nos sequestrar e interrogar... ou pior. A reunião foi uma péssima ideia. Mas foi minha ideia. Nós não tínhamos escolha. Caso contrário, a família Cahill inteira poderia ser eliminada. Os outros seis já haviam chegado. Envoltos em casacos valados, eles andavam ansiosamente sob o telhado do quartel-general da Scholastic, que fora nossa proteção nos últimos dezoito meses á medida que sucedemos nossa pesquisa Cahill como uma ficção para crianças. Se o nosso trabalho fosse ficção! Nenhum dos outros agentes havia notado minha presença. Antes eu saí da escada e me virei para minha equipe de segurança - meu próprio pequeno exército de armas secretas – alinhada na escada.
– Fiquem aqui – disse eles. – Vou dar um sinal a vocês. Eu dei um passo no degrau, e os outros seis agentes se viraram. – Riordan – Agente Korman falou rispidamente. – Você teve a ousadia de nos trazer aqui. Com sua cabeça raspada, seus olhos espertos, suas roupas escuras e botas de combate, o agente Gordon Korman sempre me lembrou um comandante de Forças Especiais. Pelo que eu sabia, ele era o único. Ele era um membro do clã Janus como eu, mas isso não fez dele automaticamente um aliado. Ouvi rumores de que ele se esquivou de todo o Exército Vermelho após ‚liberar‛ o documento secreto Cahill para Pequim. Ouvi dizer que ele tinha espigões escondidos nas pontas de suas botas de combate, e uma vez em Viena ele se defendeu de seis adversários apenas com seu pé enquanto terminava um concerto de Mozart no
piano. Eu não queria descobrir se aqueles rumores eram verdadeiros. – Relaxe, Gordon – Eu disse. – Não sou o inimigo. Temos um problema em comum. Próximo a ele, um homem de boné de beisebol riu. – Tem esse direito. Quase fui capturado no caminho até aqui. Isso é uma armadilha? Agente Peter ‚o Grande‛ Lerangis - outro Janus -, parecia bem tranquilo com aquele sorriso amigável e o brilho nos olhos, mas eu o conhecia melhor. Aquele era o homem que enfrentou samurais e guerreiros Zulus em sua busca pelas 39 pistas. Ele era mais do que apenas um dos especialistas mais famosos do mundo em caligrafia japonesa, bordado de pérolas africanas, e reconhecimento de cards de beisebol. Ele era um operador cruel. Uma vez, o clã Tomas colocara
quatro milhões de dólares de recompensa em seu boné de beisebol. – Não é uma armadilha, Peter – Eu o assegurei. – Estamos enfrentando uma ameaça que pode destruir todos os Cahill. Nós temos que trabalhar juntos. – Há! – O agente mais alto do grupo, Patrick Carman, deu um passo á frente. Ele pairava sobre mim, e eu não poderia ajudar ao recuar um pouco, pois Patrick Carman, como a maioria dos Lucian, tinha um talento com veneno – agulhas, dardos, lenços de cianeto atados. Pelo que eu sabia, aquele botão sorridente em sua lapela esguichava um veneno violento. E na hora da Rússia pesquisando o Círculo Negro ele sem dúvida tinha adicionado algumas novas toxinas em seu arsenal. – Uma breve notícia, Riordan – Ele disse. – A caçada pelas pistas acabou. Amy e Dan tiveram sucesso. Por que devemos trabalhar juntos de novo?
– Porque – disse uma voz de mulher. – A caçada pelas pistas está só começando. Estou certa? Ela deu um passo à frente: agente Jude Watson – pelo menos um de seus muitos nomes. Seu cabelo vermelho ardente cacheado em volta de seu rosto, seu cachecol e seus óculos de aro grosso faziam-na parecer uma aviadora – como Amélia Earhart, que trabalhou tão duro para atravessar o Pacífico Sul. Um anel dourado de escaravelho brilhava em sua mão direita – sem dúvida um souvenir de suas viagens ao Egito. Todos os outros agentes se viraram para ela: por medo ou respeito, era difícil dizer. A agente Watson não me parecia ameaçadora, mas eu nunca conhecera ninguém que quisesse atravessar seu caminho. Ela chamava a si mesma de Ekaterina, embora ela comandasse tanta atenção que eu me perguntava se talvez ela fosse uma manipuladora mestre dos clãs Cahill. Era possível ela ser uma Madrigal?
– Riordan está certo sobre uma coisa – ela continuou. – Agora que a caçada acabou, os Cahills enfrentarão seu maior desafio. Nós não somos os únicos que querem o segredo do poder de nosso clã. Agora que o temos, nós temos que defendê-lo contra ... os outros. Os agentes se mexeram apreensivos. Watson não precisava falar o nome do inimigo. Nós todos sabíamos de quem ela estava falando. Se forem os Cahills das trevas, o mais terrível pesadelo – metade do nosso passado sussurrado, um adversário que acreditaram ser apenas uma lenda. Próxima a Watson, uma mulher morena em um casaco de caximiro sacudiu sua cabeça. – Mas isso é ... Impossível. Agente Linda Sue Park não se assustava facilmente. Uma Lucian mestre em criptografia e especialista em armas, ela procurou no Caribe
segredos mais valiosos que tesouros de pirada. Ela poderia usar 46 objetos domésticos comuns diferentes como armas mortíferas. Eu tinha a visto fazer mais danos com um clipe de papel do que a maioria das pessoas poderia fazer com uma metralhadora. Mas na citação de um grande inimigo dos Cahill, a agente Park parecia aterrorizada. – Aquilo é apenas um mito – ela disse esperançosa. –, uma fábula, uma... – Uma mentira? – disse a sétima agente, Margaret Peterson Haddix. – Não é uma mentira, Park. Eles estão lá fora. E eles virão até nós. Haddix era a agente que eu menos conhecia, mas eu conhecia sua reputação. Ela parecia modesta em seu terno carvão e suas jóias de ouro, seu cabelo escuro cortado no estilo Cleópatra. Ela poderia ser uma jornalista, uma professora, uma mãe – e, de fato, ela fora os três. Mas ela também era uma mentora
Ekaterina, uma inventora que podia construir qualquer coisa, de um robô de trabalho a vapor a um plano para dominar o mundo. Ela já tinha voltado da Irlanda, onde ela atribuiu à investigação da parte mais crítica da caçada das 39 pistas – a última, o desafio final. Francamente, eu achei que ela a atribuiu por que ela era a única que não entendia o funcionamento secreto do desafio. – Eu vi coisas na Irlanda – ela disse. – Uma prova de que nosso inimigo é real. Riordan está certo. Estamos todos em um problema muito sério. Peter Lerangis endireitou, nervoso, seu boné de beisebol. – Mas nós já escrevemos sobre a caçada pelas pistas. Nós contamos ao mundo sobre os Cahills. O que mais podemos fazer?
– Um guia de sobrevivência – sugeriu Jude Watson. – Uma mistura de nossos conhecimentos. É isso que Riordan quer dizer. Não é? Como de costume, sua intuição me desanimou. Será possível que ela espiara minha base de operações? Eu tentei continuar calmo, contudo. Aquela não seria uma negociação fácil. – Sim – Concordei. – Temos que preparar os clãs para a guerra. O único jeito de fazer isso... – Compartilhando segredos de nossos clãs? – Park riu incrédula. Ela olhou para Patrick Carman, seu companheiro Lucian, para suporte. – Os outros clãs não podem seriamente esperar que nós Lucian abramos nossos arquivos. Nós estamos anos-luzes á frente de todos vocês! Gordon Korman bufou. –Ah, por favor. Eu havia me infiltrado em suas bases várias vezes. Vocês não têm nada.
– Por que, seu Janus convencido... – Patrick Carman alcançou o botão sorridente em sua lapela. Ele provavelmente estava a um batimento cardíaco de distância de pulverizar o agente Korman com algumas misturas desagradáveis, mas a agente Haddix colocou-se entre ele. – Parem com isso, vocês dois – ela ordenou. – Esse é o tipo de comportamento que nos impediu de cooperar por quinhentos anos! Temos que trabalhar juntos agora, ou todos nós seremos destruídos. Peter Lerangis sacudiu sua cabeça de espanto. – Então vocês estão falando sério? Haddix, você vai concordar com isso? Você vai colocar todos os segredos dos Ekaterina em escrito para o mundo ver? Haddix apertou os lábios. – Não estou dizendo que gostei. Mas nós temos que cooperar. Isso só funcionará se todos os clãs cooperarem.
– Esqueçam! – Korman disse. – Os Janus não vão abrir seus cofres para ninguém. Além disso, nenhum de nós é do clã Tomas. Boa sorte fazendo-os jogar bonito. O projeto deveria ter morrido bem ali. Olhando ao redor dos outros seis agentes, eu pude sentir tensão e paranoia – a desconfiança mantivera os Cahills separados por séculos. Pudemos ter cooperado o bastante para documentar a caçada pelas 39 pistas, mas unindo os Cahills para enfrentar uma ameaça externa ... aquilo parecia impossível. Felizmente, eu tinha algumas armas secretas. – Nós temos a ajuda dos Tomas – Eu anunciei. – De fato, nós temos muito disso. Eu levantei minha mão, e meu time de segurança irrompeu da escuridão da escada – meia dúzia de jovens agentes em traje de ninja completo, suas
camisas estampadas com um urso como o brasão azul dos Tomas. Meus colegas autores/agentes engasgaram, mas antes de puderem se mexer, os jovens operativos Tomas deram uma cambalhota e capotaram e rolaram em posição, com suas varas, espadas, e armas Taser prontas para a ação. Em uma pulsação, eles foram cercados. Peter Lerangis jogou seu boné e pisou sobre ele. – Eu sabia que era uma armadilha! Riordan, você nos vendeu para os Tomas? Traidor! – Isso não é uma armadilha – Eu disse. – Esses jovens agentes... Jude Watson ganiu de surpresa. – Os agentes online! São os jogadores do game! Mais uma vez, ela captou a verdade. Quando nossa caçada pelas pistas começou, nós lançamos um
site de recrutamento online para identificar os agentes Cahills mais promissores ao redor do mundo. Nós chamamos o site The 39 Clues de ‚jogo‛, mas é um negócio sério e mortal. Os jogadores no topo do jogo rapidamente se tornaram ainda mais conhecedores sobre as 39 pistas do que eu. – Nós nunca estivemos nessa sozinhos – Eu disse para meus colegas autores. – Pra começar, os agentes online estiveram do nosso lado, liderando a caçada. Amy e Dan não teriam sucesso sem eles. Eu sabia que nós nunca chegaríamos a um acordo de um guia de sobrevivência sem a ajuda dos Tomas, então eu tomei liberdade de contatar esses jogadores de melhor pontuação. Os olhos de Patrick Carman alargaram-se com uma compreensão súbita. O comandante dos Tomas estava de pé em frente a ele e não poderia ser mais do
que um adolescente e era muito menor do que Carman, mas Carman recuou em pânico. – Meu Deus! – ele disse. – Você é... você é WiseSaladin1! – Você está certo – eu disse – Na última contagem, WiseSaladin1 tinha mais de quatro mil pontos no jogo. E aqui nós temos BaseballDragon1, OnysEagle7, e... – Tudo bem! – Gordon Korman parecia pálido, sua testa com gotas de suor – Ficamos com eles, Riordan. Você trouxe as tropas de elite Tomas. O que você quer? Só, por favor, sem Tasers! Eu gesticulei para o batalhão dos Tomas, e eles baixaram suas armas. – Eles não estão aqui para lutar – eu disse. – Eles estão aqui para ajudar. Eles prometeram publicar os segredos dos Tomas, assim como os outros clãs. Eu desejo que todos nós cooperemos.
Haddix pareceu que se recuperara primeiro. Ela respirou fundo, embora ainda parecesse desencorajada. – Então – ela disse. – Todos nós concordamos em compartilhar os segredos dos nossos clãs. Nós vamos reuni-los dentro de um volume e publicá-lo para o benefício de todos os operativos Cahill. – O LIVRO NEGRO DE SEGREDOS ENTERRADOS – Watson sugeriu. – Nós o chamaremos assim. Park olhou nervosa para o comandante á sua esquerda, provavelmente se perguntando se poderia desarmar o jovem agente antes de ser acertada na cabeça com um bastão. Aparentemente, ela não gostou de suas chances. – Muito bem – ela disse. – Um LIVRO NEGRO – o melhor guia de conhecimento dos Cahill. Eu suponho que posso ver a vantagem. Com um poder como esse,
reunido em um único volume – nós podemos vendê-lo por milhões! – Não – Haddix disse. – Nós vamos deixá-lo disponível para qualquer um – tratá-lo como um livro normal, assim como fizemos com os volumes das 39 pistas. Uma vez que o LIVRO NEGRO for aberto para todos os Cahills, isso pode nos dar o conhecimento que precisamos para derrotar o inimigo. – Ou isso pode nos destruir – Gordon Korman resmungou. – Nós estamos dando nossos segredos, acreditando nos outros clãs. O que leva a mais conflitos internos? – ele olhou suspeito para OnyxEagle7. – Nós temos que tentar – eu disse. – O inimigo está se preparando para a guerra. Temos que combinar nossos conhecimentos para lutar contra eles. Nossa escolha é simples: publicar ou morrer.
Um por um, os agentes assentiram. Nenhum estava confortável em partilhar tantas informações secretas, mas eles sabiam que eu estava certo. O LIVRO NEGRO era a nossa única chance. E o fato de eu ter meu exército de Tomas estar me apoiando não provocou nenhum dano, também. Então eu sobrevivi no reconhecimento. Um acordo foi atribuído. O LIVRO NEGRO DE SEGREDOS ENTERRADOS foi criado. Esse é o livro que agora está segurando em suas mãos. Dentro dessas páginas, você vai encontrar tudo o que precisa para se tornar um operativo Cahill definitivo. Você vai aprender as localizações secretas dos quartéis generais ao redor do mundo – até dos Madrigal. As identidades de cada agente dos clãs foram reveladas. Processos pessoais foram abertos pela primeira vez na história dos Cahill, então você
sabe exatamente quem trabalha para qual clã, e quais habilidades eles têm. Você vai aprender sobre arsenais de armas secretas e dispositivos de cada clã. Lembre-se: Estamos arriscando tudo para colocar essa informação em suas mãos. Aprenda bem. Estamos contando com você. Esperamos que isso seja suficiente para equipá-lo para as batalhas que virão, mas não se engane. Os Cahills podem ter sobrevivido na caçada pelas 39 pistas, mas nosso maior desafio está por vir. Mantenha esse LIVRO NEGRO DE SEGREDOS fechado o tempo todo. O inimigo está se aproximando.
DESTRUA APÓS LER
UMA OLHADA NOS MADRIGAL Por séculos, a palavra Madrigal dava calafrios nas espinhas dos Cahill. Ninguém tinha certeza de quem eles eram, ou por que eles sairiam das sombras para atacar os caçadores das pistas – especialmente aqueles á beira de avançar. Em 1826 os Lucian russos liderados pelo grã-duque Constantino desesperadamente chegaram perto de juntar todas as 39 pistas. Na noite anterior de um agente ser contribuído ao retornar de uma missão com uma das últimas pistas, Constantino ouviu um terrível
estrondo, seguido de gritos. Eram os Madrigals. No momento em que Constantino chegou ao seu laboratório escondido no porão, os Madrigals se foram, e todo o trabalho de sua vida fora destruído. Cercado por vidros quebrados e papéis ardendo em um grande M queimando no piso. HISTÓRIA SECRETA Até recentemente, nenhum dos outros Cahills sabiam que os Madrigals eram realmente um quinto clã da família, descendentes de Madeleine Cahill, a filha mais nova de Gideon e Olívia.
Gideon morreu antes de saber que sua esposa estava esperando uma quinta criança. Ele foi morto no incêndio que destruiu o laboratório onde ele escondia os segredos das 39 pistas. A morte de Gideon destruiu a família Cahill em pedaços. Duas das crianças acreditavam que o mais velho, Luke, foi o responsável pelo incêndio. Quando Madeleine nasceu, seus irmãos e irmãs tinham deixado a Irlanda, deixando sua mãe sozinha em sua pequena ilha no Mar Irlandês. Olívia estava inconsolável de como a obsessão de suas crianças com as pistas havia destruído sua família, e ela percebeu que o poder das 39 pistas era muito perigoso para qualquer pessoa que possuí-lo. Ela levou Madeleine a acreditar em ambas as importâncias de juntar a família... e manter qualquer um de seus irmãos de juntar todas as pistas.
ESTRATÉGIA Enquanto os Lucian, Ekaterinas, Janus e Tomas competiam para dominar o mundo, os Madrigals trabalhavam para manter o equilíbrio. Eles sabiam que se qualquer clã encontrasse as pistas, o poder delas desencadeadas poderia ser devastador. Nos últimos cinco séculos, os Madrigals monitoraram os outros Cahills, muitas vezes enviando agentes duplos para se infiltrarem nos clãs. Mesmo a estrela do clã Lucian, Napoleão Bonaparte, não tinha
ideia de que um de seus principais assessores era na verdade um espião Madrigal. Sempre que um grupo chegava muito perto de reunir todas as pistas, os Madrigals pisavam em cima, fazendo tudo o que era necessário para manter essa explosão de poder fora do alcance. Na maioria dos casos, isso significava destruir fortalezas e queimar documentos preciosos. No entanto, nas situações extremas, os Madrigals estavam dispostos a derramar sangue para prevenir a criação de um Cahill todo poderoso.
FUNDADORES Nos últimos quinhentos anos, pessoas inocentes sofreram enquanto governos Cahill caíam, guerras ascendiam, e novas armas se desenvolviam a fim de se tornar o primeiro a encontrar as pistas. Parte da filosofia dos Madrigal é neutralizar os danos da caçada pelas pistas ajudando todo o mundo. Por toda
a história, os Madrigals haviam fundado organizações como a Cruz Vermelha e outros grupos dedicados a promover paz, saúde, e harmonia.
FORTALEZAS Há duas fortalezas oficiais dos Madrigal, uma no deserto da Irlanda no Mar Irlandês e outra na Ilha da Páscoa no Pacífico Sul, escondida debaixo de uma das misteriosas estátuas de pedra. No entanto, um número de organizações Madrigal se tornou fortalezas não-oficiais, como os quartéis generais da Organização das Nações Unidas na cidade de Nova York.
EMBLEMA Os Madrigals usam o ‚C‛ Cahill como seu símbolo na esperança de
gum dia os clãs hostis da família sejam unidos novamente. Quando eles querem enviar uma mensagem de temor, eles usam o ‚M‛ Madrigal. Só ao ver isso ser conhecido para fazer o mais corajoso caçador das pistas gritar.
Em outros clãs da família Cahill, a adesão é automaticamente passada de pais para filhos. No entanto, os Madrigals têm que ganhar o direito de entrar para o clã. Eles devem demonstrar bravura, compaixão, e habilidade de ficar acima de suas crenças sob as circunstâncias mais desafiadoras. Os fundadores Madrigal incluem: Hope Cahill
Frederick Douglass
Arthur Trent
Anne Bonny
Grace Cahill
Nanny Sharpe
Amelia Earhart
William Shakespeare
Florence Nightingale Walt Whitman Abigail Adams
Camille Wizard
Harriet Tubman
Mãe Teresa
HOPE CAHILL (1960-2001) Hope Cahill não estudou sobre as pistas até ter doze anos. Ela não tinha ideia que sua mãe, Grace, tinha uma razão secreta para encher os dias de Hope com aulas de chinês e suailí, lições de karatê, e treinamentos explosivos. No entanto, Hope eventualmente se juntou ao comitê pela causa Madrigal e escolheu estudar arqueologia no colégio. Como uma arqueóloga, ela poderia viajar pelo mundo afora atraindo atenção e adquirir as habilidades necessárias para desenterrar as pistas que estavam escondidas há séculos. Primeiro Hope viu a caçada pelas pistas como sua aventura final. Ela encontrou sua primeira pista enquanto trabalhava em uma escavação perto de Petra, na Jordânia, não conseguiu parar de sorrir por dias. A emoção da descoberta era viciante. Depois
de se casar com Arthur Trent, um belo matemático que conheceu em Istambul, ele começou a viajar com Hope. Suas missões de caçada pelas pistas foram como uma lua de mel prolongada – uma lua de mel que envolvia cavar sepulturas, arrombar museus, e evitar balas dos assassinos. No entanto, depois que Amy e Dan nasceram, Hope começou a pensar de forma diferente sobre a caçada. As missões perigosas que uma vez a deixaram animadas agora a faziam ficar inquieta. Hope começou a se preocupar sobre o que poderia acontecer com suas crianças se ela e Arthur forem mortos. Mas ao mesmo tempo, a caçada ficou cada vez mais urgente. Quando mais Hope aprendia sobre os outros clãs, mais ela se comprometia deixando as pistas fora de suas mãos. Depois de testemunhar Isabel Kabra matando um guarda de museu na África do Sul, Hope veio a perceber dolorosamente – se era mais
importante fazer um mundo seguro para suas crianças do que se manter viva para criá-las. ARTHUR TRENT (1959-2001) Os Cahills acreditam que eles mantiveram sua existência em segredo. No entanto, tem algumas pessoas que sabem sobre as 39 pistas – os Vespers. Arthur Trent nasceu dentro de uma família com uma ligação fechada para sua organização secreta. Ele foi criado para acreditar que os Cahills eram fracotes e que o poder das pistas pertencia às mãos dos Vespers. Não era por coincidência que Arthur estava trabalhando na Turquia ao mesmo tempo que Hope.
Ele havia sido enviado para encontrá-la e determinado a fazê-la se apaixonar por ele. No entanto, quando Arthur finalmente conheceu seu alvo gracioso, alguma coisa aconteceu. Ele estava encantado pela sua inteligência, sua gentileza, e do jeito que seu nariz se contraía quando ela ria. Na Turquia, Arthur aprendeu algumas informações aterrorizantes sobre os Vespers. Ele percebeu que ele precisava cortar seus vínculos com a organização, apesar de o ato colocá-lo em perigo pelo resto de sua vida. Antes de ele propor, Arthur disse a Hope a verdade sobre seus motivos, mas Hope já sabia. Os espiões de William McIntyre estavam seguindo-o por meses. Apesar de Arthur nunca ser um oficial Madrigal concedido, ele se tornou um de seus agentes superiores e estava completamente devotado para a causa.
É por isso que, na noite do incêndio, ele correu para seus estudos em vez de escapar com suas crianças. As chamas incandescentes e as nuvens de fumaça não conseguiram distraí-lo de sua meta, apesar de ele no final das contas clamar sua vida. FLORENCE NIGHTINGALE (1820-1910) Florence Nightingale foi uma mulher britânica que serviu como uma enfermeira na Guerra da Crimeia. Quando ela percebeu que soldados estavam morrendo mais por doenças do que ferimentos de batalha, Nightingale desenvolveu uma série de métodos para melhorar a higiene. Como resultado, ela salvou inúmeras vidas e revolucionou a profissão de enfermagem. Depois de ganhar uma
posição nos Madrigal, Nightingale se comprometeu com a caçada, usando suas oportunidades para viajar para caçar as pistas por toda a Europa.
Arquivos de Fundador: Grace Cahill Era como se alguém tivesse jogado um cobertor sobre Londres. Material escuro cobria todas as janelas, carros adernavam durante a noite sem faróis, e os residentes foram proibidos de fumegar afora. Um bombardeiro alemão voando ao alto poderia usar o brilho vermelho de um cigarro como um alvo. Ainda assim ela e Beatrice corriam pela escuridão, Grace Cahill de quinze anos de idade sentia uma onda de entusiasmo passar através dela, deixando uma formicação deliciosa despertadora. Ela pegaria Londres até Massachusetts qualquer dia, mesmo com o perigo de um ataque aéreo. Ela se entusiasmava a cada toque de sua sandália de selim pisando no pavimento. Jovens senhoritas na Escola Miss Harper para Moças supostamente não corriam.
Grace se sentia como uma prisioneira que tinha irrompido de suas algemas e só estava começando a recuperar a sensação de seus membros. Estudar no segundo ano universitário do internato tinha sido um fluxo de aulas de etiqueta entorpecentes e monitores de dormitório pretensiosos. Tudo o que a impedia de passear fora no meio da noite tinha sido seu treinamento. Os livros ela tinha devorado sobre a história egípcia. As horas no ginásio praticamente davam cambalhotas no balancim. Quando os Madrigals a tinham chamado, ela já estava pronta. Grace e Beatrice derraparam até parar enquanto o esboço da Torre de Londres entrou em vista. – Eu não consigo acreditar que nós estamos realmente fazendo isso – Beatrice murmurou. Mesmo nas sombras, ela parecia pálida. Grace olhou para seu relógio e grunhiu. – Vamos lá. É hora de ir.
As duas garotas correram por mais alguns metros e então se pressionaram contra as paredes, já fora dos portões. – Só mais um minuto – Grace sussurrou. – Como você sabe? – A Cerimônia das Chaves é realizada ás nove e cinquenta e três. A tradição remonta setecentos anos. – Onde está todo mundo? – Beatrice perguntou. – A Torre foi fechada para o público desde que a guerra começou. – O que eles vão fazer se eles nos pegarem? – Beatrice começou a tremer mesmo a noite estando quente no verão. Grace grunhiu de novo. – Não vamos descobrir. O som de botas pisando a fez se virar. Uma fila de soldados da guarda da Torre de Londres estava em frente ao portão enquanto um homem em um uniforme fora
de mora preto e vermelho – o chefe da Yeoman Warder – se aproximava. Grace segurou sua respiração enquanto o ritual de bloqueamento da Torre de Londres começava. – Quem vem lá? – gritou um dos soldados. – As chaves – o Yeoman Warder respondeu. – As chaves do quem? – As chaves do Rei George. – Passe as chaves do Rei George. Está tudo bem. Grace agarrou o braço de Beatrice. Aquele era o seu sinal. Mas Beatrice não se mexeu. Ela simplesmente olhou para as costas dos soltado enquanto eles marchavam até os portões. – Vamos lá – Grace assoviou. – Nós precisamos ir agora. Os olhos de Beatrice estavam arregalados. – Eu não posso fazer isso – ela sussurrou.
Grace respirou profundamente. Ela sabia como agüentar sua irmã mais velha. – Bom – ela disse indiferente. – Então eu vou por mim mesma. – Ela deu um passo. Grace ouviu Beatrice gemer e vacilar para frente.
Enquanto corriam, Grace pôs a mão na mala e tirou de lá de dentro gancho. Ao seu lado, Beatrice agarrava um rolo de corda. O coração de Grace martelava e seus pulmões davam ávidos golfos de ar. Apesar do ritmo frenético, ela conseguia identificar o movimento de cada parte do corpo enquanto a adrenalina colocava-as na frequência máxima. Grace nunca se sentira tão viva. Elas deslizaram até parar na frente de um prédio que Grace reconheceu do guia da missão. A Torre de Sal. Grace amarrou a corda de Beatrice ao seu gancho, balançou-o num grande círculo sobre a cabeça, e, com um movimento bem praticado, mandou-o voando.
– Você primeiro – ela sussurrou para Beatrice, empurrando a corda para as suas mãos. Beatrice não se moveu. – Vai! – disse Grace, um pouco mais alto. A irmã cerrou os dentes, pegou a corda e começou a subir. Quando entraram, Grace acendeu a lanterna e iluminou a sala escura e úmida. As paredes de pedra estavam cobertas de escrita. A pulsação disparando, Grace avançou para olhar mais de perto. Séculos de prisioneiros escreveram mensagens nas paredes. Promessas de vingança. Despedida aos amados. Ela estremeceu, pensando no número incontável de homens e mulheres condenados que passaram suas últimas noites naquela cela. – Grace – Beatrice sussurrou. – Venha ver – Sua lanterna também estava focada em uma das esculturas, mas essa era uma imagem. Uma cobra. Grace tirou um martelo e um cinzel de sua bolsa e começou a tocar ao longo da borda da pedra. Quando ela terminou, gentilmente tirou-os da parede, revelando um comparti-
mento escondido. Dentro estava uma simples tigela de madeira cheia de minúsculos cristais brancos. Sal? Não, não poderia ser tão fácil. Sal escondido na Torre de Sal. Ela apanhou a tigela e derramou um pouco do conteúdo em um frasco, que ela fechou e jogou dentro de sua bolsa. Ela deslizou a de volta para a parede e agarrou o braço de Beatrice. – Vamos lá. Elas saíram correndo da cela, subiram em uma escada em espiral, e subiram até o fim de um alçapão no telhado. Grace olhou para seu relógio e então esticou o pescoço para examinar o céu. Eles tinham que estar a caminho. Ela ouviu um baque surdo em seu peito, um ajuste do metrônomo agitando um coro de pensamentos correndo por sua cabeça. Eles têm que vir. Eles têm que vir. Eles têm que vir. Ela ficou tão fixada naquele ritmo que, a princípio, não percebeu o outro conjunto de sons. O ritmo de passos pesados. Ela olhou sobre a borda do telhado e viu
duas filas de homens correndo ao longo do beco na direção da Torre de Sal. Seus emblemas de cobra vermelha brilhavam fracamente à luz do luar. Os Lucians estavam vindo atrás delas. Grace se virou e viu sua irmã com falta de ar. Sua respiração ficou rápida e superficial. Ela estava hiperventilando. – Respire – Grace mandou, segurando os ombros de Beatrice. – Você tem que respirar. – Eles estão vindo. Eles estão vindo – Beatrice arquejou, seus olhos arregalados de terror. As duas filas de homens desapareceram. Eles tinham entrado na torre e deveriam estar subindo as escadas. Grace correu para a borda. Havia alguma chance de sobreviver se elas pulassem? Um barulho de cima a fez girar. Um avião preto estava voando na direção delas, uma escada balançando na escotilha. Beatrice gritou. O alçapão abriu, e o primeiro dos guardas dos Lucian saltou no telhado. Ele olhou para
cima para a aeronave se aproximando e berrou alguma coisa para os outros, mas Grace não podia entendê-lo com o barulho do ronco do motor. A escada oscilou para Beatrice. Ela saltou e agarrou um dos degraus. – Grace! – ela gritou enquanto a escada voou na direção de sua irmã. Grace só teria uma chance. Cinco homens estavam correndo em sua direção, tirando armas de seus vasilhames. Grace pulou e agarrou a escada, agarrando Beatrice enquanto balançavam para frente e para trás no ar. Lentamente, elas começaram a subir enquanto os agentes dos Madrigal puxavam-nas. As garotas desabaram no piso. – U-hu! – Grace gritou enquanto um dos agentes tentava envolvê-la em um cobertor. – Nós conseguimos! Isso foi inacreditável! – Ela se virou para Beatrice. Outro agente estava encaixando uma máscara de oxigênio no rosto de sua irmã. Beatrice não parava de tremer.
– Beatrice – Grace deu um passo para frente. – Você está bem? Beatrice resmungou alguma coisa que Grace não pôde ouvir. Ela deu outro passo. – Você está bem? – Ela repetiu. Beatrice tirou a máscara de sua boca. Seu rosto estava pálido e seus lábios tinham uma tonalidade azulada. – Estou fora – ela soluçou. – Eu nunca mais vou fazer algo assim de novo. ✜
MADELEINE CAHILL (1507–?) Meses antes de nascer, a família de Madeleine Cahill foi destruída. Seu pai, Gideon, foi morto em um incêndio que destruiu seu laboratório. Dois de irmãos, Thomas e Katherine, suspeitavam de seu astuto irmão mais velho, Luke, de sabotagem. Enfurecido pela acusação, Luke fugiu de sua casa de família, seguida por sua irmã favorita, Jane. Thomas e Katherine partiram logo após esconderem suas pistas em algum lugar que Luke nunca pudesse encontrar. Sua mãe, Olívia, foi deixada sozinha na ilha dos Cahills na costa da Irlanda. Madeleine nasceu de uma mulher de coração partido que perdeu o resto de sua vida lamentando a perda de sua família. No entanto, Olívia sabia que tinha força restante para sua filha mais nova. Ela trabalhou duro para construir uma vida para elas na ilha e dedicou-se na educação de Madeleine. Olí-
via motivou sua filha a dar importância à coragem, generosidade e compaixão. Mais importante, ela ensinou a Madeleine que era crucial curar a rachadura que tinha destruído a família Cahill. Olívia fez Madeleine jurar que faria qualquer coisa que fosse preciso para evitar que seus irmãos juntassem todas as 39 pistas. Até eles aprenderem a confiar de novo, Luke, Katherine, Thomas e Jane usariam o poder das pistas para destruir um ao outro. Se não fosse o suficiente para um desafio, Olívia também cobrou Madeleine com a tarefa de proteger as pistas de Gideon e um antigo anel de ouro de Damien Vesper, um antigo amigo que virou o rival mais perigoso de Gideon. Olivia sabia que ela estava pedindo um grande ato de sua filha mais nova, mas ela não tinha ideia de que os Madrigals passariam os próximos 500 anos fazendo sacrifícios incontestáveis na procura desses objetivos.
WILLIAM SHAKESPEARE (1564-1616) William Shakespeare foi um poeta e dramaturgo inglês, considerado por muitos o maior escritor de todos os tempos. Contudo, Shakespeare não era membro do clã Janus. Ele era o neto de Madeleine Cahill e virou um poderoso agente Madrigal. Estudiosos não-Cahill sempre ficaram confusos pelos ‘anos perdidos’ de Shakespeare, o período de sua vida de quando ele desapareceu de todos os registros. Mas os Madrigals sabem a verdade. Shakespeare estava procurando pelas pistas dos outros clãs. Depois de casado, Shakespeare abandonou a caçada e devotou a si mesmo para a sua arte – mas sua escrita era sempre inspirada por seu coração partido pela fenda Cahill. Shakespeare escreveu um monte sobre brigas de família, de Romeu e Julieta para Rei Lear. Outras peças foram tratadas com líderes sanguinários, como Júlio
César e Macbeth. No entanto, embora Shakespeare temesse as conseqüências da caçada pelas pistas, ele ainda tinha esperanças pela paz. Ele mesmo secretamente escreveu uma peça sobre a união da família Cahill – Love’s Labour’s Won. Enquanto Shakespeare escrevia sobre sérios problemas, ele também tinha um gênio para comédia e um faro para insultos. É preciso um verdadeiro mestre da língua inglesa para inventar expressões como ‘desgosto de tua falta de deformidade’. Shakespeare também escondeu várias pistas em suas peças. O número atual é um dos últimos segredos Madrigals restantes, mas muitos poucos foram descobertos, incluindo tomilho, trevo, osso, lírio, alecrim e sangue.
Ao longo dos últimos anos, a adesão aos Madrigal diminuiu drasticamente. Depois de um erro descuidado seguido de um impostor dentro do clã, os Madrigals alteraram o processo de seleção. Seus requerimentos ficaram muito severos, tornando difícil encontrar candidatos qualificados. Os Madrigals não podem se dar ao luxo de dar nenhuma chance. Membros do clã são responsáveis por proteger os segredos mais valiosos da terra. Eles sabem que o destino do mundo está em suas mãos.
OS AGENTES MADRIGAL ATUAIS INCLUEM: Amy Cahill Dan Cahill Nellie Gomez William McIntyre Fiske Cahill Saladin Emily Martella Nataliya Ruslanovna Radova (Agente duplo Lucian) Robert Bardsley (Agente duplo Tomas) Ana Kosara
ROBERT BARDSLEY O professor de música Robert Bardsley nasceu como um Tomas e era ativo na caçada pela pistas na sua juventude. No entanto, ele ficou frustrado pela constante luta de seu clã e se aborreceu pela sua boa
vontade de machucar pessoas que entrassem em seu caminho. Anos depois, sua amiga íntima Grace tentou recrutá-lo para os Madrigals. A princípio, Robert estava horrorizado. Ele tinha ouvido algumas coisas terríveis sobre os Madrigals e não podia acreditar que sua querida amiga poderia ser uma. Mesmo depois de ela dizer a verdade sobre seu clã, ele recusou entrar. Ele tinha visto ódio demais, derramamento de sangue demais. Ele não queria nada para fazer com as pistas e em vez disso dedicou-se para a musica e ensino. No entanto, quando a caçada levou Amy e Dan para a África do Sul, Robert sabia que era seu dever ajudar os netos de Grace. Depois de heroicamente resgatar Amy e Dan, os Madrigals mais uma vez ofereceram fazer de Robert um membro. Dessa vez, ele aceitou. Vendo Isabel Kabra tentar matar as crianças o fez perceber a
seriedade da caçada e a importância vital da causa Madrigal.
SALADIN O gato de Grace, Saladin, pode parecer um animal de estimação mimado, mas ele é na verdade um agente honorário completo de seu próprio direito. Grace treinou seu Mau Egípcio para esgueirar-se dentro de prédios muito perigosos para ela entrar, como a fortaleza Lucian em Moscou. Ela mesma desenvolveu um equipamento de sobrevivência tamanho de gato para ele carregar em suas missões secretas. Saladin estava fe-
liz em ajudar, mesmo se fosse pedido a ele nadar sem equipamento de segurança. Nenhum feito é tão grande quando se tem uma recompensa cioba no final.
EMILY MARTELLA Emily é uma física trabalhando para o Doutores sem Fronteiras, uma organização que traz assistências médicas para países ameaçados de guerra e outros desastres ao redor do mundo. Embora seu trabalho a deixe muito ocupada, Emily também é uma agente de alto escalão. Quando os Madrigals se informar de que os Tomas só estavam a algumas pistas de recriar o soro Ekaterina, mandou Emily para uma missão urgente no Triângulo das Bermudas. Tendo recebido seu certificado de mergulho como parte de seu treinamento Madrigal, ela localizou e desativou um submarino Tomas procurando pelas pistas es-
condida na base Ekat. Ela não só evitou os Tomas de encontrarem a pista, mas ela preveniu o caos que teria irrompido quando os Ekats descobrissem que eles foram roubados. Conflitos entre os clãs tinham sempre resultado de muitas mortes inocentes.
WILLIAM MCINTYRE William McIntyre nasceu de uma mãe Madrigal e um pai nãoCahill. Aos dezoito, ele entrou para a elite Navy Seals antes de cursar direito, quando ele foi graduado no alto de sua classe. Quando Grace Cahill estava procurando por um novo advogado, ela estava intrigada com as
qualificações especiais de William. Algumas pessoas poderiam perguntar por que um advogado precisa saber como pular de um avião ou desativar uma bomba debaixo d’água, mas Grace tinha requerimentos únicos. Ela precisava de alguém que pudesse elaborar um contrato e tirá-la de uma prisão estrangeira. William era reconhecido pelo status Madrigal e virou um dos amigos mais íntimos e conselheiros. Ele foi responsável pelo forjamento dos passaportes falsos que Amy e Dan usaram para viajar para a Rússia, e para desbloquear seu cartão Visa Gold. Desde que Dan encontrou-os, ele está incomodando William por outro.
ANA KOSARA A liderança do clã estava emocionada ao conceder o status Madrigal para Ana Kosara. Uma professora, ativista política, e membro do clã Ekaterina, Ana
passou no teste Madrigal de cores de vôo. Os líderes Madrigal ficaram particularmente impressionados com seu esforço para fundar orfanatos em sua nativa Bulgária. No entanto, assim que Ana entrou para o clã, coisas estranhas começaram a acontecer. Documentos ultrasecretos desapareceram. Agentes Madrigal não tinham habilidade de completar missões comuns. Era como se os outros clãs soubessem de seus planos antes da hora. A liderança fez uma investigação e uma descoberta chocante. Ana era uma impostora. Sua linhagem Cahill era verdadeira, mas suas qualificações não. Ela tinha mentido sobre sua experiência de ensino. Ela tinha falsificado os orfanatos. Era tudo parte de um plano para infiltrar nos Madrigals em nome dos Vespers – uma organização secreta que tem tentado sabotar os Cahills nos últimos quinhentos anos. Ana foi expulsa e
os Madrigals drasticamente cuidaram de seu processo de prisĂŁo, mas o erro jĂĄ tinha sido feito.
Lauren Ferreira