Curso de Condução de Veículos 4x4

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Cur

de


J J oJ

J


SUMARIO

1 Apresentação

3

2 Direção Segura

5

2.1

Meio Ambiente

6

2.2

Manutenção Operativa

7

2.3

Dicas de Segurança

9

3 Conhecendo o seu veiculo

13

3.1

Tipos de tração

14

3.2

Câmbio

15

3.3

Roda livre

16

3.4

Diferencial

17

3.5

Embreagem

18

3.6

Rodas e Pneus

21

3.7

Ângulo de entrada

23

3.8

Ângulo de saida

3.9

Raio de transposição central

24

3.10

Raio de avanço ou vão livre minimo

25

3.11

Ângulo de inclinação lateral

25

3.12

Máxima travessia de água

26

4 Utilizando o seu veiculo

24

27

4.1

Preparação do veiculo

28

4.2

Condução 4x4

28

4.3

Marcha reduzida

29

4.4

Segurando o volante

30

4.5

O uso dos freios

30

4.6

Percorrendo a via vicinal

31

4.7

Condições adversas

32


,J

5

Técnicas e recursos transposição de obstáculos 5.1

para

33

Estrada de terra

34

5.2

Lama

35

5.3 5.4

Baixando a pressão dos pneus Corrente para pneus

5.5

Travessia de valas e facões

38 38 40

5.6

Matas e florestas

41

5.7 5.8

Rochas

43

Areia

5.9

Praia

45 46

5.10

Pontes

48

5.11 5.12 5.13

Transposição de áreas alagadas e rios Aclives Declives

50 54 56

5.14

Inclinação lateral

58

6 Equipamentos e acessórios

.J

61

6.1

Guinchos

62

6.2 6.3 6.4

Os cuidados no uso do guincho Ancoragem

64 68 69

6.5

Estacas e alavancas

72

6.6

Patesca

74

6.7

Macaco Hi-lift

76

6.8

Snorkel

80

Manutenção

-~

7 Meio Ambiente

81

8 Bibliografia

83

r

J


CURSO DE CONDUÇAO 4X4

-

APRESENTAÇÃO

3


Bem-vindo ao Curso Piloto COPEL 4x4.

Este curso foi desenvolvido com o objetivo de fornecer a todos os colaboradores conhecimentos básicos e indispensáveis para a transposição de obstáculos em estradas vicinais. Esperamos que, ao final do Curso, estejamos todos aptos a contribuir com uma melhor utilização dos veículos 4x4, uma redução nos custos de manutenção corretiva e acima de tudo os índices de acidentes com veículos.

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r

4


CURSO DE CONDUÇÃO 4X4

DIREÇÃO SEGURA

5


Comportamento

~ Jogue Lixo no Lixo; ;-

~ Dê passagem;

)

~ Respeite a faixa de Pedestres; ~ S6 estacione em local permitido; ~ Respeite a velocidade indicada J Meio Ambiente No dia a dia em nossos atendimentos a consumidores, lembre-se das seguintes recomendações: •

Circule por lugares onde já existem estradas, evitando a depredação desnecessária;

Não corte árvores, quando precisar de galhos, procure pedaços de madeira morta que sempre existem em abundância pela mata. Se todos passarem por determinado local e cortarem uma árvore, com o tempo aparecerá uma clareira e mais tarde uma erosão que transformará o lugar em um lamaçal muito maior. Nunca esqueça que as árvores são sempre nossas aliadas;

Não maltrate os animais silvestres;

LIXO: NUNCA deixe lixo jogado pelas estradas e nem nos locais onde parou para fazer um lanche. Recolha todo material que produziu e traga tudo de volta para depositar ou no latão de lixo do posto de combustfvel

J

6

, .J


ou do seu plantão ou agência. Assim você terá garantia que ele será recolhido adequadamente. Esta dica também é válida para a cidade. •

Desenvolva o trabalho diário de uma forma responsável e amiga da natureza.

Respeite os códigos e regulamentos de circulação, assim como os usos e costumes das regiões;

Manutenção Operativa

Para assegurar um perfeito e seguro funcionamento do veículo, devemos efetuar uma inspeção diária dos seguintes itens: • Nível de Combustível: Pode ser verificado através do painel de instrumentos do veículo; • Nivel de água do radiador: Observe o nível de fluido no reservatório de expansão do radiador. O nível deve estar entre as linhas "Full e Low"; • Nível de óleo do motor: O nível correto do óleo do motor é na marca máxima da vareta de medição. A medição deve ser feita com o motor frio, parado e com o veículo nivelado . Retire a vareta de medição, Iimpe-a de modo adequado e introduza-a no orifício. Retire-a novamente e proceda a verificação. Quando o nível estiver próximo da marca mínima, será necessário o reabastecimento; 7


• Limpeza do filtro de ar; • Bateria: No que diz respeito a carga, a mesma poderá ser verificada no painel de instrumentos. No compartimento do motor deve-se verificar a presença de zinabre, se os terminais e cabos estão bem fixos e o nível de água; • Pressão dos pneus; (

• Documentos; •

Equipamentos obrigatórios.

,

8


Dicas de Segurança

~ A lei existe para Todos; ~ O código de Leis, não foi feito para infratores e sim para quem não quer infringi-lo ~ Ao ser pego cometendo infrações, assuma o erro. E não repita; ~ Recorra das multas que não deveria

ter

recebido; ~ Tentativa de suborno é crime; ~

Evite horários de pico;

~ Use rotas alternativas; ~ Mantenha distância do veiculo da frente; ~ Não revide provocações; ~ Sinalize ao mudar de faixa; ~ Pare a cada 200 km para descansar; ~ Faça refeições leves e apenas em locais recomendados; ~ A pressa é inimiga da boa direção; ~

Redobre a atenção ao amanhecer e no final da tarde, por causa da mudança de luz;

~ Não trafegue ao lado de caminhões e ônibus; ~ Nunca

ultrapasse

velculos

pesados

em

descidas; ~ Sinalize

ao

iniciar

e

ao

finalizar

uma

ultrapassagem; 9


~ Não pressione velculos menores, como motos e bicicletas; ~

Não cole na traseira de outros veículos;

~ Não buzine sem necessidade; ~

Rodízio,

Balanceamento

de

rodas

e

alinhamento de direção a cada 5.000 km; ~

Calibrar os pneus no máximo, semanalmente e o estepe uma vez por mês;

C

~ Verifique e complete a água do motor

í

Y

diariamente; ~ Verifique o nivel do óleo diariamente; ~ Verifique

os

acessórios

obrigatórios

triãngulo, estepe, chave de roda e de fenda, macaco e extintor); ~

Tenha acessórios úteis como lanterna e cabo de bateria;

Use sempre o cinto de segurança, em qualquer situação. Em deslocamento fora de estrada, o cinto é absolutamente indispensável;

Quando estiver em viagem, se sentir cansaço, pare e descanse. Estacione em local seguro e tire urna soneca, que o cansaço dá uma folga;

Quando

estiver

em

deslocamento

em

alta

velocidade, em pistas e rodovias, fique atento se 10 ..J


houverem ventos laterais com muita intensidade. É comum que rajadas de vento desestabilizem

o

veículo, pois o jipe ou o veiculo 4X4, é mais alto que os carros de passeio, e se tiver um bagageiro ou porta escada, o efeito é mais forte. Atenção! li •

Ao

sentar-se

no

banco,

posicione-se

corretamente, não coloque muito para frente e em cima

do

volante,

conseguir posição

dirigir onde

desta com

você

forma

você

praticidade, possa

girar

não

acerte

irá uma

o volante,

e

acionar os pedais com agilidade e espaço; •

Siga sempre Defensiva,

as recomendações e

aplique

as

sobre Direção técnicas

nos

deslocamentos fora de estrada; •

Quando

em deslocamento

vegetação

por áreas

onde

a

for muito alta, ou estiver muito seca,

evite estacionar o veiculo. O sistema de escape e catalisador, iniciar

em contato com vegetação,

a combustão

deste

material

poderá

altamente

inflamável; •

Em deslocamento sem pavimentação, sentido

contrário,

por estradas

secundárias

se notar outro veiculo diminua

a velocidade

e em

para

realizar a manobra de segurança. 11


CURSO DE CONDUÇÃO 4X4

CONHECENDO O SEU VEíCULO

13


TIPOS DE TRAÇA0

A definição 4x4 compreende todo veículo dotado de quatro rodas sendo que todas elas utilizam a força do motor (tração). Em um 4x4 a força gerada pelo motor segue o seguinte caminho após a conexão de todos os comandos: câmbio, engrenagens redutoras, caixa de transferência, rodas.

Diferencial e eixo dianteiro Roda Livre

Câmbio Caixa de transferência

Diferencial e eixo traseiro

14


Câmbio: Sua função é adaptar e controlar a potência do motor conforme as necessidades apresentadas pelo terreno.

Toyota marchas

Bandeirante

Bandeirante

TOYOTA BANDEIRANTE

5 marchas

- SÉRIE OJ

MARCHA

NORMAL

4X4 simples

4x4 reduzido

1"

18 km/h

18km/h

2" 3"

32 km/h 60 km/h

32 km/h 45 km/h

8km/h 15 km/h

4"

100 km/h

-

. VELOCIDADES

-

-

MÁXIMAS POR MARCHA

TOYOTA BANDEIRANTE

- SÉRIE BJ

MARCHA

NORMAL

4X4 simples

4x4reduzldo

1" 2"

18 km/h 45 km/h

18 km/h 45 km/h

8km/h 15 km/h

3"

80 km/h

45 km/h

120 km/h

-

-

4"

5"

125 km/h

-

. .

15


VELOCIDADES MAXIMAS POR MARCHA' TOYOTA HILLUX MARCHA

1" 2" 3" 4" 58

NORMAL

REDUZIDA

30 km/h 50 km/h 81 km/h 117 km/h 145 km/h

13 km/h 22 km/h 35 km/h 51 km/h

.

Roda Livre: O recurso da roda livre tem a função de liberar as rodas dianteiras do acoplamento com os semi-eixos, possibilitando que estas girem livremente, sem se movimentarem junto com o diferencial e eixo dianteiro, fazendo com que o desgaste das partes mecânicas e o consumo de combustível seja reduzido, além da diminuição significativa do ruído. Tal recurso é útil quando não estamos utilizando o veiculo para trabalhos pesados ou transitando em lugares de difícil acesso. Os veículos 4x4 são normalmente equipados com sistemas de roda livre manual ou automáticos. Nos modelos automáticos o engate e desengate da tração dianteira pode ser feito de dentro do veículo, com a movimentação de uma alavanca ou ainda com um simples apertar de um botão. Já o sistema manual requer que o motorista saia do veiculo e dirija-se até os cubos das rodas dianteiras girando os seletores até a posição 4 lock (fechado). 16


Sempre que for necessário usar a tração 4x4 ou tração 4x4 com reduzida, os seletores de ambos os cubos dianteiros deverão estar acionados na posição 4 (Iock). 08S: Não tente dirigir o veículo com os seletores dos cubos dianteiros na posição 2 (Free) e com a caixa de transferência no modo 4x4 reduzida. Diferencial: Pode ser descrito como um mecanismo que controla a diferença entre o número de voltas dadas pelas rodas de um mesmo eixo durante um determinado percurso, Pode parecer estranho, mas nem sempre as duas rodas de um mesmo eixo irão percorrer a mesma distância. É fácil entender isso quando se observa um carro realizando uma curva,. É claro que as rodas externas irão girar mais vezes que as localizadas na parte interna da curva, pois o lado externo desta curva implica em uma distância maior a ser percorrida pela roda. Se as mesmas fossem montadas num conjunto fixo, a roda que estivesse dando menos voltas tenderia a patinar ou ainda, dependendo da situaçâo o eixo poderia até estourar. O diferencial surgiu para compensar essa diferença de rodagem. Se o diferencial é uma grande vantagem em terrenos secos, na lama, ele acaba atuando negativamente. Quando uma das rodas perde a aderência o diferencial envia mais torque para a roda que oferece menos resistência, deixando a outra sem praticamente nenhum torque, o que Impede que o veículo possa se movimentar. Para eliminar o problema alguns veículos 4x4 possuem um sistema chamado diferencial autoblocante, o qual bloqueia totalmente o eixo enviando traçâo para ambas as rodas. 17


Embreagem

A embreagem tem como função compensar as rotações do motor e do cãmbio no momento em que o carro começa a se movimentar e nas mudanças de marchas, tornando essa operação o mais suave possfvel e não danificando o conjunto de transmissão. Apesar de ter um acionamento simples, apenas apertando-se o pedal da esquerda, o sistema de embreagem é bastante complexo, com muitos detalhes. É constituído basicamente de platô, disco, rolamento, volante do motor e conjunto de acionamento externo.

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Disco de embreagem

Rolamento do eixo piloto

Vlrabrequlm

18

J


o

disco de embreagem tem suas duas faces de atrito revestidas de material especial e um desses lados assenta-se no volante do motor. Quem mantém o disco prensado contra o volante do motor é um suporte de molas, conhecido como platô. Quando o motor gira, o eixo piloto _ peça que conecta o motor e o câmbio - envia força a transmissão e o veículo engatado entra em movimento. Quando o motorista pisa no pedal da embreagem, o platô é acionado e libera o disco, fazendo com que o veículo não ande mesmo que esteja com o motor ligado e com alguma marcha engatada.

... .

.• A embreagem sofre • quando as rotações do . • _ j,Jmotor são diferentes . ?~ ~.'-'!I''{' • _ _ _ • _ . J. ,. das do eixo piloto, ou seja quando se pisa no • _ ~••• -:<:-.of:!. • pedal. Caso se pise desnecessariamente ""3. .. ou o pé fique apoiado nele, essa diferença de rotações será muito constante, diminuindo a vida útil deste sistema. A embreagem de um veículo é projetada para sofrer um desgaste pequeno e durar bastante, porém são necessários alguns cuidados.

~-

...•.

• • ...

• O motorista deverá soltar a embreagem com leveza, não deixando que o motor perca o giro e assim transmita força a todas as rodas; Quando o veículo estiver parado e com o motor ligado, o certo é deixar a alavanca de câmbio em ponto morto e o pé sobre o assoalho do carro não sobre o pedal; 19


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• Deve-se também evitar dirigir .com o pé apoiado sobre o pedal da embreagem, o que faz com que o rolamento encoste no platõ e o disco da embreagem patine, causando desgaste das peças; • Em situações difíceis o uso da embreagem deve ser bem calculado e reduzido. Para isso é bom transpor os obstáculos em baixa velocidade, com marcha reduzida engatada, o que confere ao veículo menor velocidade, mas também maior torque, forçando menos a embreagem; • Se o veiculo estiver atolado, deve-se tirá-lo sem forçar demais a embreagem. Para isso podem ser usados outros recursos, tais como: guincho, calçamento das rodas, cavar o terreno logo a frente das rodas (melhorar as condições da estrada); • Com a marcha reduzida engatada, evite ao máximo usar a embreagem; • Evite trocar de marcha durante a travessia de água, pois a água pode penetrar entre o disco de fricção e suas superfícies de contato, provocando deslizamento e a parada repentina do carro dentro da água.

/

São fortes indícios de embreagem danificada: 1) O carro .patina" - o motor responde ao acelerador, mas o carro quase não anda; 2) Dificuldades no engate das marchas. Os maiores problemas verificados funcionamento da embreagem são:

no

20 .J


revestimentos muito desgastados, impregnados com óleo e graxa, queima do revestimento do disco, superaquecimento da placa de pressão, mola de retrocesso deformada, estrias do cubo do disco danificadas, ausência de lubrificação do cubo e deslocamento do eixo das alavancas , problemas que são causados, em sua maioria, pelo mau uso do sistema, reduzidas bruscas, até vazamentos de óleo, falta de graxa, coxins do motor quebrados ou avariados. Como se vê, Ter cuidado com o carro e fazer a manutenção preventiva, além de aumentar a vida útil do carro, resulta em economia.

RODAS E PNEUS

Atualmente existem inúmeras marcas de pneus para as mais variadas aplicações. Basicamente os pneus podem ser divididos em radiais e convencionais. Os radiais são mais indicados para veiculas que trafeguem freqüentemente por estradas pavimentadas, em razão de suas laterais não terem uma boa resistência para suportar pedras e outros objetos contundentes. Os pneus convencionais portanto são os mais indicados para os veículos 4x4. Infelizmente não existe um pneu perfeito para todos os tipos de terrenos. Deve-se procurar fazer escolhas que visem otimizar o desempen ho do seu veiculo, conforme o obstáculo a ser vencido.

Lama: Terrenos lamacentos exigem pneus com sulcos profundos, com grande poder de autolimpeza. Os sulcos profundos têm a finalidade de 21


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\

remover o maior volume possfvel de lama do caminho. Se isso não acontecer, a aderência acaba e o veículo pára. São pneus mais estreitos, característica fundamental para que ele possa cavar a camada de lama, procurando aderência mais embaixo no solo. Em razão desta característica não são ideais para percorrer terrenos arenosos. Os mais usados são o AT e o modelo Argentino. Areia: Terrenos arenosos exigem pneus largos e baixas calibragens. Na areia solta, as condições de tração são precárias: os pneus afundam e têm pouca aderência. O pneu para essa situação deve ter boa flutuação , para não cavarem buracos no percurso. O mais indicado são os pneus tipo "Tala Larga", pois eles apresentam uma área maior de contato, passando facilmente pelo terreno. Todo Terreno: Apresenta mais gomos que o pneu especial para lama. É uma solução intermediária para "todos os terrenos" e tenta-se com esse modelo atender a todas as situações. Calibrando o pneu Baixas calibragens são indicadas sempre que as condições de tração são difíceis, como nos casos de lama, areia e pedras. O pneu com pouco ar tem uma área de contato maior com o 22

.,., • .1


solo, o que irá aumentar a tração e a flutuação do pneu. Pode-se dizer que um pneu descalibrado agarra mais, porém não devemos exagerar na baixa pressão. A pressão baixa deve ser usada com muita cautela em terrenos pedregosos e travessias de rios. Pedras escondidas podem cortar os flancos do pneu. Pneus com pouca pressão podem soltar da roda, sofrer cortes nas laterais ou ter suas câmaras de ar "mordidas. A baixa pressão dificulta a dirigibilidade. Nunca rode em estradas e rodovias com pneus descalibrados: a pressão deve aumentar junto com a velocidade e o peso do veículo. Não faça curvas a mais de 60 km/h e, depois de vencer o obstáculo, infle os pn~us para uma pressão segura. Não esqueça de calibrar os pneus toda semana. ÂNGULO DE ENTRADA Mede a capacidade do veIculo superar um obstáculo de frente. É composto por uma linha reta que parte do nível do solo e tangência o pneu dianteiro, passando pelo ponto mais avançado do veiculo, que normalmente é o párachoques. Se o ângulo de entrada não for satisfatório provavelmente o pára-choques colidirá com o obstáculo e os pneus. perderão a tração necessária para impulsionar o veículo. AE Toyota Bandeirante: 40. Jipe 42. Carroceria 23


,J ÂNGULO DE SAlDA:

Determina até que ponto o veIculo poderá se inclinar sem enroscar a traseira no solo. É composto por uma linha que parte do solo, passa pelo pneu traseiro e vai até o ponto mais afastado do veiculo, geralmente o pára-choques. Com um ângulo de saída insuficiente os movimentos do veiculo são prejudicados a ponto do mesmo ficar encalhado pelo pára-choques, precisando do auxilio de um guincho ou de outro veiculo para a transposição do obstáculo. AS Toyota Bandeirante: 31° Jipe 23° Carroceria

)

AE

RAIO DE TRANSPOSIÇÂO

CENTRAL:

Determina o limite de altura de um obstáculo que o veIculo poderá transpor sem encostar a parte central inferior do chassi ou componentes da transmissão. Deve ser muito bem analisado, pois caso contrário, o ve Iculo poderá ficar com todas as rodas girando em falso (gangorra).

24

;


RAIO DE AVANÇO OU VÃO LIVRE MINI MO: Indica a altura máxima do obstáculo consegue vencer. É medida levando em a parte mais baixa do carro (geralmente dos diferenciais) e o solo. O raio de diretamente na transposição de "facões" RA T. Bandeirante: 21cm Jipe e 23cm

Raio de Avanço

ÃNGULO DE INCLINAÇÃO

que o carro consideração as carcaças avanço influi e pedras. Carroceria

Mínimo

LATERAL:

Mede o ângulo máximo que o carro pode ficar inclinado sem tombar. Cabe salientar que a referida inclinação varia de um veículo para outro, em razão do tipo dos pneus que estão sendo usados, supor1es para escadas e outros acessórios indispensáveis ~ara a utilização diária do veiculo.

Ângulo de Inclinacão


MÁXIMA TRAVESSIA DE ÁGUA: Mede a altura máxima que o vefculo pode atravessar na água sem prejudicar o funcionamento do motor e a segurança dos passageiros.

MTA Toyota Bandeirante:

50cm

y

y

J

v J

26


CURSO DE CONDUÇÃO 4X4

UTILIZANDO

O SEU VEíCULO

27


PREPARAÇÃO DO VEIcULO. O sucesso de qualquer deslocamento, seja em estradas vicinais ou pavimentadas depende, em muito, das condições em que o veículo se encontra. Para tanto, é necessário verificar o funcionamento dos sistemas de refrigeração, suspensão, elétrico, controles diversos, níveis de fluidos e filtros. Os pneus devem ser calibrados periodicamente e o seu estado de conservação analisado, pois é o único elemento de contato entre o veiculo e o chão.

CONDUÇÃO 4X4 A prática da condução fora de estrada - Off-Road pura e simples não requer grandes qualidades do motorista mas, deve-se Ter prudência e conhecer seus próprios limites. Não faça o que você sentir que não pode fazer. como entrar em uma situação onde não sabe o que vai encontrar e, pior ainda. se não tiver alguns apetrechos de apoio. Quando precisar transpor um obstáculo, estude-o cuidadosamente antes, veja suas possibilidades e as condições do terreno a serem enfrentadas e só depois siga em frente. Desta maneira você não comprometerá sua segurança. seu cronograma de trabalho, e ainda evitará danos ao veiculo. Nem todos os velculos de tração nas quatro rodas são velculos Off-Road. Saiba como conhecer os velculos e as respectivas limitações, inclusive as suas.

28


Se você perceberou sentir que vai precisar da tração nas quatro rodas, acione a tração no veiculo antes que seja necessário. A maioria dos velculos 4X4 exigem uma parada total para acionamento da marcha reduzida.Conheça seu veiculo e saiba como alternar entre 4L e 4H. Lembre-se, velocidade necessárias.

e

potência

não

são

to preciso, também enfatizar que dirigir em terrenos acidentados Off-Road, é dirigir sem usar a embreagem! Lembre-se: ande sempre com calma!

MARCHA REDUZIDA Todos os utilitários 4X4 em fabricação, trazem essa opção que deve ser utilizada sempre que o veiculo tiver que rebocar cargas muito pesadas, subir ou descer grandes inclinações e ainda atravessar terrenos com lama, áreas alagadas, rios, etc. Ou seja, é um recurso que deve ser utilizado praticamenteem qualquer travessia fora de estrada Off Road. Num veiculo com caixa de câmbio manual, tem-se uma alavanca menor ao lado da principal, que se encarrega de acionar a redução. Em modelos com engate elétrico pode-se encontrar outro comando semelhante para o acionamento da reduzida. Em ambos, o resultado é a multiplicaçãoda força final, o que torna o veículo extremamente potente para as tarefas descritas acima. Não se deve utilizar a reduzidaem situações onde a força não é necessária pois, o recurso utilizado de maneira errada, aumenta o consumo de combustfvel, força o sistema de 29


transmissão e o motor é obrigado a trabalhar com rotação alta de forma desnecessária. Não se recomenda utilizar as marchas reduzidas

J

sem acionar antes a tração 4X4. O torque sobe consideravelmente e deve ser distribuído entre OS DOIS diferenciais, e não apenas para o traseiro, que pode ser danificado com "trancos"

violentos de

aceleração e engate das marchas.

SEGURANDO

O VOLANTE

Ao segurar o volante, independentemente de ser 4X4, mantenha os braços em posição "dez para as duas". Não há necessidade de segurar sem muito forte e nem folgado demais, apenas firme. Deixe os polegares apoiados no volante, jamais deixando-os ao contrário dos demais dedos, em posição de "segurar" o volante pois, um movimento brusco, por uma pedra ou saliência no solo, poderá girar o volante com violência e consequentemente quebrar o seu polegar. Portanto atenção!

O USO DOS FREIOS Jamais freie com violência pois, se as rodas travarem, o veiculo continuará em linha reta e sem controle nenhum. Quando tiver que parar repentinamente, use o freio em conjunto com freio motor, reduzindo as marchas, desta forma você terá um controle melhor da direção. Você perceberá que o veículo, sendo um 4X4 ou não, irá frear rapidamente, parando com segurança. 30

.J

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ESTABILIDADE

Suspensão, normalmente mais robusta que o de qualquer carro de passeio, também merece ser estudada pelo condutor pois, normalmente os utilitários 4X4 são mais altos que os carros de passeio e, portanto, sua estabilidade é diferenciada.

PERCORRENDO

A VIA VICINAL

A capacidade de um veículo para vencer terrenos difíceis depende, de sua potência, força de impulsão, tração e capacidade de rolamento. A justa avaliação destes fatores ajuda o condutor na escolha de recursos práticos para enfrentar a maior parte das dificuldades da estrada. • Potência: é detenminada pela motorização do veículo. Sua melho r utilização depende da relação entre o giro do motor e a marcha engatada; 31


• Impulsão: é a energia acumulada pelo veículo em função do deslocamento do mesmo. Aumenta com a velocidade do veículo; • Tração: é a capacidade das rodas em transmitir a potência do veículo ao solo; • Capacidade de rolamento: é a propriedade que tem as rodas do veículo de se deslocar pela superfície do terreno sem perder a capacidade de tração.

CONDIÇOES ADVERSAS

Entrar e sair de vias vicinais pode até ser algo rotíneiro, porém, sempre deve ser feito levandose em consideração alguns detalhes e procedimentos importante: 1) Diminuição das condições de frenagem e estabilidade do veículo; 2) As estradas vicinais apresentam junções com as estradas, normalmente com diferença de nível entre os pavimentos; 3) Presença de máquinas agrícolas, carroças, veículos, animais, pedestres e ciclistas.

32


CURSO DE CONDUÇÃO 4X4

TÉCNICAS E RECURSOS PARA , TRANSPOSIÇÃO DE OBSTACULOS

33


ESTRADA DE TERRA É o tipo mais comum de estrada que se pode encontrar na Brasil. Sendo assim, sempre que você andar por uma estrada de terra e ela estiver molhada ou mesmo seca, e precisar andar um pouco mais rápido, não tenha dúvida, se tiver em um veiculo com diferencial central, engate e use o precioso recurso da tração 4X4 para velocidade normal. Você vai sentir a diferença na hora de entrar em uma curva ou frear.

Mas cuidado, não basta apenas engatar a tração 4X4 e pensar que o veIculo vai "grudar" no chão com unhas e dentes. Seu comportamento muda muito e para melhor mas, aprenda a sentir e acostume-se com o comportamento e reações do veIculo, tenha muita cautela.

34

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Use o bom senso e não abuse da velocidade em estradas de terra, o piso pode parecer plano e firme mas pequenas pedras, terra solta ou areia tiram a aderência do veiculo e no caso de uma freada brusca você terá grandes chances de passar reto indo de encontro a uma cerca, um barranco ou pior, um abismo. Elevações como as "costelas de vaca" também são muito comuns nas estradas, podendo impedir a visibilidade e camuflar uma erosão, que pode estar esperando pelos incautos.

LAMA Quando o terreno à percorrer se tratar de um lodaçal, verifique primeiramente qual é a profundidade do solo neste local. Existem diferentes tipos de lodaçais/atoleiros. Cada tipo de piso requer uma linha de ação adequada, pois tem-se terrenos com lama fina, grossa, tipo cola tudo, atoleiros rasos e inofensiveis e buracos que engolem o veiculo até a altura do pára-brisa. Saiba também que o peso de seu veIculo também influencia muito, afinal, será mais fácil u~rapassar um grande atoleiro com um modelo leve tipo Jeep, do que com um modelo pesado como os Toyotas cabine dupla.

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Para a tarefa, nem sempre agradável, use uma vareta comprida de madeira, bambu, etc. ~ bom saber até onde vai o terreno solto e começa terra firme.

Veja também qual é a distância que será percorrida, as bordas da trilha, se é uma descida ou subida, e se há rastros feitos por outros veiculos. Se houver, analise o que o outro motorista fez, procure identificar o procedimento utilizado e se você detectar falhas tente contomar a situação, mas não insista com possiveis erros alheios. Se você localizar algum buraco mais profundo que poderá atrapalhar a travessia, coloque pedras, terra firme ou galhos de árvores secos (procure não cortar árvores). Analisada a situação, volte para o veIculo e engate a tração 4X4, reduzida e se tiver, o blocante. Entre na trilha com firmeza e moderação com a Segunda marcha engatada, e procure não patinar acelerar com muita força, pois os pneus irão patinar e consequentemente perderão o pouco de tração que possuem. 36


I

Uma boa dica é acelerar com pequenos solavancos, evitando que o veIculo derrape e perca a tração que lhe restava. Você pode , e na maioria das vezes deve, girar rapidamente o volante para a esquerda e para a direita, pois com esses movimentos os pneus procurarão por terreno firme e continuarão a levar o veículo para frente.

Se, entretanto,as rodas realmente patinarem, é hora de parar e tentar vonar para trás, a insistênciasó vai fazer com que os pneus girem inutilmente,ou fazer com que afundem mais no barro. Se necessário volte a colocar pedras e pedaços de madeira, reduza a calibragem dos pneus e tente novamente. Você POderá utilizar alguns artiffcios, como cavar duas trilhas logo em frente das rodas dianteiras, no caso de não conseguir mOver o veIculo para trás. Procure orientá-lo para a saída lateral. Se tiver uma pá, use-a.

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Baixando

A Pressão Dos Pneus

~ uma sugestão muito utilizada para a situação descrita acima e também aplicada para travessia de regiões arenosas. A redução da pressão dos pneus usuais 30 a 40 libras, para 10 ou 12 libras, aumenta em até 3 vezes a área de contato com o piso, além de reduzir o diâmetro final de cada pneu, o que dará mais força ao motor e transmissão, para que o veiculo se mova do obstáculo. Mas não se esqueça que você deve ter os recursos para encher os pneus após o trecho fora de estrada, pois, no asfalto, eles se aquecerão além do normal e podem ter a estrutura danificada. Se não tiver como encher, não esvazie.

Corrente

Para Pneus

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Técnica usada constantemente por quem trafega por regiões sujeitas a lama e atoleiros, a corrente é um acessório útil, e. para se fazer o uso correto deve-se seguir os seguintes procedimentos: Não usar as correntes se você reduziu a pressão dos pneus, pois a borracha do pneu será castigada pelo movimento da corrente, e causar danos a sua estrutura; Evitar que os pneus patinem: quando o pneu rOda em falso, ele adquire muita velocidade, conforme vimos no tópico sobre blocante de diferencial, e quando o pneu toca novamente o piso, a corrente agirá como freio, provocando um impacto na ponta de eixo e engrenagens do diferencial, o que pode causar danos ao trem de força;

O comportamento do veículo é diferente para correntes instaladas nos pneu dianteiros ou traseiros. Correntes na dianteira facilitam abordagem de aclives e rampas acentuadas, e dificultam o controle da direção em descidas Ingremes. Deve-se cuidar para que as correntes não se choquem com partes da suspensão e barramento de direção. Já para a instalação nos pneus traseiros o comportamento será o oposto, quando será mais fácil controlar o jipe em descidas Ingremes e mais trabalhoso quando abord ar rampas acentuadas e lisas. Na dúvida sobre onde instalar, opte pela traseira.

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TRAVESSIA DE VALAS E "FACOES". Por "facão" entende-se: sulcos originados por velculos em estradas com muita lama, ou pela erosão. Os velculos 4x4 POSsuemboas condições para enfrentar tais obstáculos em razão da altura livre em relação solo ser maior do que nos veiculos comuns. Para transpormos os facões devemos: •

Analisar o obstáculo verificando a sua altura, a existência de pedras. a possibilidade de usar as laterais da estrada.;

Se necessário usar pá ou enxada para melhorar o terreno;

Verificar se a altura livre do solo é suficiente, pois caso contrário você poderá encostar os diferenciais, imobilizando o veículo;

Para a transposição de valetas direcione o veiculo de maneira que ele passe em diagonal (uma roda de cada vez).

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MATAS E FLORESTAS

Embora não seja ecologicamente correto transitar em áreas de mata nativa em áreas de mata nativa, é importante saber alguns procedimentos para atravessá-Ias sem problemas, quando isso for necessário e inevitável: 1. Estude o caminho a seguir, procure saber se o solo é firme por baixo das folhas e gal hos caldos pelo chão. Também é muito importante saber se nos lados da trilha não existe alg um riacho ou erosão camuflados pela vegetação rasteira, que poderão encalhar o jipe caso ele deslize para fora da trilha; 2. Olhe cuidadosamente os tocos de pequenas árvores, pois podem ter sido cortadas ou quebradas recentemente, normalmente são pontiagudos e podem cortar seriamente os pneus, danificar o tanque de combustlvel e o cárter do motor;

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3. Antes de entrar na trilha recolha, se posslvel, os espelhos retrovisores para o lado das portas, evitando que algum galho enrosque e arranhe o espelho do jipe;

4. Levante o vidro das janelas, mantendo-as fechadas até o final do trecho, pois galhos podem entrar no veIculo atingindo você ou os passageiros. Acidentes envolvendo os olhos são quando deixamos as janelas abertas, neste caso é freqüente a invasão de abelhas, vespas, aranhas, ou até de cobras que podem escorregar dos galhos, caindo para dentro do jipe, dando um susto nos ocupantes; 5. Atenção redobrada para jipes com capota de lona, mais senslveis a pedaços pontiagudos de galhos e troncos de árvores: 6. Se você tiver antenas de radio comunicação é prudente recolhe-Ias ou retirá-Ias para a travessia. Galhos mais fortes podem entortar e até quebrar as antenas: 42

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7. Quando estiver em um trecho muito fechado dirija em 4x4, com primeira ou segunda marcha reduzida e monitore a vegetação logo à frente. Ao ver obstáculos como troncos de árvores, pare e remova-o com o guincho, ou reboque-o para o lado da trilha. O mesmo vale para galhos e troncos que estiverem na altura do pára-brisa e do bagageiro, que podem enroscar e até entortar algumas partes do veIculo. Pense bem antes de entrar em uma trilha fechada, é certo que os galhos riscarão e até poderão entortar a lataria.

ROCHAS Regiões pedregosas como as estradas secundárias pela Serra do Mar, requerem muita atenção e habilidade para se evitar choques violentos contra pedras soltas pelo caminho, Quando você entrar em uma trilha com lombadas muito fortes ou pedras muito altas, procure desviar a parte de baixo do veiculo evitando choques contra os diferenciais, cárter e até o tanque de combustfvel. Uma boa maneira, é reduzir a velocidade e quando você perceber que a pedra pode "pegar' embaixo, desvie para um dos lados. Mas se a estrada ou trilha for muito estreita, faça um dos pneus dianteiros passar por cima da pedra, com isso você evitará que ela bata embaixo do veículo.

Observe as figuras a seguir:

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Modo Errado

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Se você encontrar pela frente uma lombada, valeta, ou mesmo uma árvore caída, direcione o veículo de maneira que ele passe em diagonal, ou seja, com uma roda de cada vez. Esta manobra diminui o risco do veículo patinar, ficar pendurado feito uma gangorra e até de danificar o cárter e os diferenciais.

Quando enfrentar terrenos irregulares e pedregosos, segure o volante suavemente permitindo que os pneus trabalhem livres, ou seja, desviando para a esquerda ou direita, quando se depararem com pedras ou pequenas irregularidades do solo. Com isso você aumenta a vida útil do barramento da direção. Apenas fique atento para que o veículo não saia da trajetória principal, mantenha-o na direção certa e deixe-o "procurar" pelo melhor caminho.

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AREIA

Terr!!nos arenosos tem características variadas em diferentes regiões do Brasil. Para transitar em areia, a potência e a velocidade são itens importantes. Neste caso há necessidade de estar com a tração 4X4 ligada. Ao entrar na trilha, segure o volante Com firmeza, mantenha a aceleração alta e constante e entre com determinação. Uma vez iniciado o deslocamento em areia, procure não frear bruscamente quando precisar parar. Freie com suavidade ou tire o pé do acelerador, deixando que a resistência do terreno segure o veículo até parar. Se utilizar o freio com violência, o travamento momentâneo das rodas provocará o acúmulo de areia na frente de todos os pneus, e o veículo irá precisar adiante. subir esses pequenos montes para seguir

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Evite também fazer curvas muitos fechadas, pois os pneus do lado de fora da curva irão afundar na areia. No caso de atolar, tente primeiro mover o jipe com uma arrancada suave, se precisar de uma ligeira marcha à ré e em seguida engate uma Segunda reduzida saindo do buraco. Se você tiver água em abundância por perto, como por exemplo na praia, molhe a areia à frente das rodas, que isso irá compactá-Ia e facilitará a operação. Você pode utilizar outros artiffcios, para desatolar, tais como, pedaços de lona, roupas, câmaras de pneus, pedras, etc. Se necessário diminua a calibragem dos pneus para 12 ou até 10 libras, pois esse recurso aumentará a área de contato dos pneus com o solo e facilitar a retirada do veiculo. Se o veículo atolar e as tentativas acima não resolverem o problema, você pode ainda utilizar o guincho conforme as instruções no tópico 'Equipamentos de Resgate: Guincho e Acessórios'. Em comboio evite, sempre que possivel, utilizar a trilha deixada pelo veículo da frente, poís ele cavou o terreno e você só ira mais fundo ainda podendo encalhar mais facilmente.

PRAIAS Quando fizer deslocamento pela praia, observe o tipo e o comportamento do solo por onde se vai passar, e atente para o horário das marés. Em certos trechos mais ao sul do pais, pode-se encontrar uma camada fina de areia com muito lodo por baixo. Nestas situações extremas, onde o veiculo pode atolar muito próximo da rebentação, você tem 46

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que tomar decisões com rapidez e chamar ajuda quando necessário. Mas se você estiver em comboio, trabalhe em equipe engatando o veículo em tudo o que estiver ao alcance e retire-o o mais breve posslvel do atoleiro. Pois, com o movimento da ág ua, as ondas cavam buracos em volta dos pne us, enterrando cada vez mais o veIculo. Se não forem tomadas as providências corretas, a perda é inevitável.

Para deslocamento por esses trechos, sempre que possJvel viaje em duplas, para que as emergências sejam resolvidas em tempo hábil, informe-se sobre o horário das marés e procure sempre andar por onde existe areia molhada. Você pode ainda transitar logo após uma chuva, ou de manhã cedo, quando a água ou o orvalho ajudam a compactar a areia, facilitando a viagem e permitindo um tráfego seguro. Após o trânsito por terrenos com areia, não se esqueça de passar no posto mais próximo pa.-a recalibrar os pneus (se você precisou esvaziálos), e lavar muito bem toda a parte de baixo do veículo. Pois, a areia é muito abrasiva e em contato com os componentes da suspensão poderá causar desgaste prematuro de algumas partes móveis. O mesmo é válido para incursões próximas ao mar, a maresia e a água salgada são um veneno para a lataria do jipe, portanto de uma boa ducha nele!

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Há no Brasil uma vasta rede de pequenos córregos, riachos e rios, e essa terra generosa exige que pequenas pontes sejam construldas em abundância pelo pais afora. Bem, se por um lado existem os recursos hldricos, por, outro, tem-se estradas em certas regiões com uma infinidade de pontes. Quem se aventurar por essas estradas deve ter a paciência de verificar, ajustar e realinhar as pranchas e tábuas de madeiras dessas POntes. Durante a inspeção, verificar se as madeiras estão em bom estado, se há marcas de carros indicando passagem anterior e recente, que marcas são, etc.

Uma rápida análise Pode lhe dar o diagnóstico da ponte suspeita. Após a inspeção, e após considerar que ela agüenta o peso do veiculo, siga adiante com cuidado em primeira marcha até colocar os pneus dianteiros em cima das tábuas e troncos. Analise o comportamento da estrutura, se sentir que o veiculo não pesou muito, siga mais um pouco e tendo certeza da segurança vá em frente, após atravessar dois terços do comprimento acelere um pouco mais e conclua a manobra.

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Se o piso estiver liso e escorregadio, como em estradas enlameadas e com chuva, faça a manobra com muita cautela, e evite que um dos pneus escorregue para o lado, podendo travar o veiculo em cima da ponte, ou pior, seguir direto para baixo. Se os pneus estiverem muito sujos e com sulcos cobertos de lama, você pode ainda limpar ou até mesmo lavar os pneus, devolvendo sua capacidade de tração antes de tentar atravessar a ponte, este procedimento limpará os sulcos e irá proporcionar maior aderência dos pneus em cima da superffcie lisa, aumentando as chances de sucesso na travessia. Se você esta com uma jipe, deve acionar a tração 4X4 e ainda usar a primeira ou segunda reduzida, pois caso um dos pneus venha a cair em um buraco ou deslizar para o lado, você ainda pode contar com os demais para puxar o veículo e continuar o deslocamento.

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TRANSPOSIÇÃO DE ÁREAS ALAGADAS E RIOS. A travessia de rios e áreas alagadas requer muita atenção, pois qualquer falha poderá causar sérios danos ao veículo e riscos aos passageiros. A seguir algumas recomendações básicas. • Faça o reconhecimento do leito do vau a pé, analisando quais são os locais mais rasos, verificando a consistência do solo, tipo de solo, a existência de pedras, troncos de árvores e principalmente avaliando a correnteza existente; • Verifique as condições do veiculo antes de iniciar a travessia. Todo veiculo possui uma altura máxima para transposição de rios, onde leva-se em consideração os aspectos técnicos do veículo

• (sistema de aspiração de ar, alimentação de combustível, sistema elétrico, etc); Engate a tração 4x4. Ao entrar no rio ou trecho alagado evite trocar a marcha,mantenhaa rotação. O tracionamentodeverá ser feito de maneira a não provocar o giro das rodasem falso (patinar); 50


... •

Quanto a velocidade, ela deve ser baixa, de maneira a não provocar 'ondas" que podem fazer com que o nfvel de água ultrapasse o limite de transposição que o veículo suporta;

• Caso a correnteza esteja agindo sobre o veiculo (flutuação), abra as portas e deixe a água entrar. Com isso o veículo ganhará peso, podendo tracionar as rodas normalmente; • Vistorie o veiculo após a travessia, verificando se não houve entrada de água em compartimentos inapropriados (diferencia is, cárter, filtros), se a sinalização esta em perfeito estado. Cuidado com os freios após a travessia; Deve-se lembrar que pode-se precisar de outro veículo ou de um guincho para se transpor o vau (profundidade excessiva, falha do veículo, veIculo encalhado). Existem situações em que o veículo deverá transpor o vau desligado para não afetar os componentes do motor.

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Transposição

de vau sem guincho

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VeIculo trator

Veiculo rebocado

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Transposição

de vau com guincho

Veiculo trator

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ACLIVES Quando tiver uma rampa com forte inclinação, estude o tipo de terreno a ser enfrentado. Terra solta, grama molhada, lama ou areia, são pisos que apresentam perigos aos incautos. Uma decisão errada no meio do caminho pode fazer o veiculo deslizar para um dos lados e a perda de controle pode ser perigosa. Analise sua capacidade para enfrentar o aclive e as condições do terreno, não faça aquilo que achar que não pode fazer, conheça a máxima inclinação que seu veiculo pode transpor. Para ser um veiculo fora de estrada ele deve apresentar no mlnimo 30° de inclinação sem que se vire para trás, e sem que o motor "engasgue", como no caso de alguns modelos a gasolina. Os utilitários sobem em média até 45°, o Unimog consegue subir até 60°. Outra forma de divulgar esta aptidão do veiculo é a porcentagem: 100% 45°, que significa que em 100 metros de trajeto ele sobe 100 metros de altura.

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Após analisar a rampa, ver o tipo de piso e o que tem do outro lado, volte ao veiculo, engate a reduzida e use a segunda ou terceira marcha. Se tiver o blocante do diferencial acione-o também. Posicione-se em linha reta com o topo e o final da subida, e inicie o deslocamento com um pouco de embalo. Se sentir que os pneus podem perder aderência gire rapidamente o volante para a esquerda e direita, as rodas dianteiras tem mais chances de encontrar 54

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terreno firme para se agarrar e seguir em frente. Não tire o veiculo da linha reta para o topo.

Jamais suba em ângulo com o final do percurso. Como já mencionado, você pode escorregar para o lado e pode ficar diffcil retomar o controle da direção. Mas suponha que você realmente faça tudo certo e o veIculo resolva sair de lado, então freie rapidamente, engate a ré e solte os dois pedais, recolocando o veiculo em linha reta, até o ponto de partida, não pise nos pedais de freio e embreagem, deixe que o motor faça o trabalho. Uma vez embaixo repita toda a operação até atingir o final do aclive. Faça tudo com moderação, nesses casos você precisa mais de prudência e atenção do que força e velocidade. Quando estiver próximo do ponto final da subida ( ou escalada), diminua a velocidade até parar no topo, não passe direto pois pode haver agora uma grande descida pela frente e novas providências devem ser tomadas.

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Quando estiver próximo da subida fique atento, pode ser que ao conclui.la você não encontre terreno suficiente para apoiar as quatro rodas e o jipe poderá se transformar em uma gangorra, ficando com sua parte central pendurada no topo do aclive. Para sair de lá você irá precisar da ajuda de um guincho, de um macaco Hi-Lift, ou colocar pedras embaixo dos pneus, ou até mesmo um companheiro com outro veículo para puxá-lo; Se durante a subida o motor morrer, pise imediatamente no freio (se preciso use o freio de estacionamento junto), engate a marcha a ré e tire o pé do pedal de embreagem. Depois disso solte o(s) freio(s) e de partida imediatamente, o veículo começará a descer suavemente até a base da subida. Também aqui não aconselhamos que você tente frear ou desengatar a ré, controle suavemente a direção e deixe-o descer até a base.

DECLIVES Muito bem, você já alcançou o alto do morro e agora quer descer, para isso deverá também inspecionar a pé o que tem pela frente. Quando o terreno estiver muito lamacento, você deverá ter muita cautela, pois um escorregão e o jipe deslizará perdendo o controle. No caso da descida ser muito Ingreme, você deverá procurar algum ponto que sirva de apoio para o veIculo como, por exemplo, uma vala que possa guiar as rodas. Mas se não encontrar nada é hora de cavar, faça duas canaletas que possam guiar os pneus, ajudando o veiculo a manter-se na direção desejada até o final da descida.

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Engate a segunda reduzida ou a primeira se a situação complicar, solte o veIculo e evite usar freio. Mas se embalar muito, correndo o risco de esquiar até lá embaixo. tente segurá-lo freando com suavidade para que ele não perca o pouco de aderência que lhe resta. Não tente trocar de marcha durante esta manobra. Se ele deslizar para um dos lados, querendo sair de controle da direção, não se preocupe, acelere suavemente ( isso mesmo não use o freiol) e traga-o de volta para o curso. Quando julgar ter percorrido pelo menos dois terços da descida, ar sim, passe da marcha escolhida para uma à frente (normalmente da segunda para a terceira reduzida), de um pouco mais de velocidade para garantir o controle da direção, finalizando a operação com êxito.

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INCLINAÇÃO LATERAL Umas das caracterfsticas mais importantes em um veiculo fora de estrada é a sua capacidade , ou dificuldade, em vencer fortes inclinações laterais. Isso não quer dizer que ao entrar numa curva em alta velocidade ele não tombe, pelo contrário, eles são mais altos e o seu Centro de Gravidade, ou Baricentro, é mais elevado que o Baricentro de um carro de passeio, veja as ilustrações abaixo:

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A capacidade de inclinação lateral varia entre os vários modelos de 4X4, por exemplo: o Jeep com rodas originais atinge até 35°, o Suzuki Vitara 49°. Notamos que cada modelo possui um comportamento diferente, e saber extrair o máximo desse comportamento exige experiência e cautela. Pois um julgamento errado, durante o deslocamento por trechos muito inclinados, poderá tombar o veiculo. Veja algumas técnicas básicas: 1. utilitários 4X4 (sem nenhuma exceção) possuem devido a sua altura, Baricentro mais alto que os carros de passeio, por isso podem tombar com mais facilidade; 58

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2. caso você não tenha experiência com manobras de inclinação lateral, não se preocupe em demonstrar receio, simplesmente evite cometer um erro mais sério e escolha um caminho diferente; 3. caso não hajam alternativas e você tenha que transpor uma inclinação lateral, faça uma inspeção a pé ( como se fosse atravessar uma área alagada), atente para pedras, tocos de madeira ou buracos que possam impedir o jipe de seguir adiante; 4.

entre na inclinação com 4X4, reduzida e blocante (se houver);

5. se o trecho a ser percorrido é inclinado, lamacento e escorregadio, siga adiante mantendo o veiculo com a frente voltada para o topo da inclinação. Caso haja dificuldades, pare e cave uma canaleta por onde os pneus terão mais apoio para vencer a inclinação; 6.

você pode ainda baixar a calibragem dos pneus que estiverem para o lado de cima da inclinação, para um limite de até 10 libras, conforme o peso do veiculo, ajudando a diminuir a inclinação total. Se optar por esta alternativa, lembre-se que deverá encher novamente os dois pneus antes de seguir o deslocamento; 7. ter a sensação de que o jipe está tombando de lado, na maioria das vezes, pode significar que a suspensão esta se acomodando. Se sentir que o jipe vai virar, não tente fazer nada contra as leis da ffsica, apenas esterce os pneus para o lado da descida e acelere um pouco. Dependendo da intensidade da inclinação, muitas vezes com esse procedimento, o veiculo não vira e tem seu rumo corrigido, mas se realmente virar, ele o fará devagar, dificilmente capotando com violência.

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Com um pouco de trabalho se coloca o jipe em pé novamente; 8. se tiver mais pessoas por perto, solicite que se coloquem em cima do estribo, bagageiro, e onde mais for posslvel, no lado do veículoque estiver para cima, auxiliando a manter o equillbrio; 9. uma vez iniciado o deslocamento, não pare até sentir que existe terreno firme para o veiculo retomar o equillbrio e parar com estabilidade; 10.em situações muito radicais onde não existir outra alternativa a não ser seguir adiante, você pode amarrar uma corda, um cabo de aço, ou uma cinta de nylon no bagageiro, santo antônio , pára-choques, ou estribos laterais. Prenda a outra ponta em algo firme, como uma árvore ou pedra. Percorra a distãncia oferecida pelo cabo (5 a 6 metros é uma boa média) e repita a operação,caso o comprimento do cabo não seja suficiente para removero veiculo de uma só vez. Se seu veículo tem bagageiro ou porta escadas no teto, saiba que quanto mais peso você transportar lá em cima, mais alto ficará o 8aricentro, gerando instabilidade em curvas e em trechos com muita inclinação lateral.

o 8aricentro de um jipe irá variar toda vez que aumentar o curso da suspensão, trocar os pneus originais por pneus mais altos e ínstalar o bagageiro colocando peso excessivo na parte mais altas do jipe. Se precisar fazer isso aprenda as novas reações do veículo e saiba que o comportamento vai mudar muito. 60

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CURSO DE CONDUÇAO 4X4

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EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS

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GUINCHOS

o guincho, é um equipamento indispensável para quem necessita transitar por terrenos onde as condições são desconhecidas. Existem vários tipos de guinchos no mercado, abaixo seguem algumas informações sobre cada modelo:

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A) Elétrico É o mais popular e é o que utilizaremos como

exemplo, pois é fácil de instalar e se encaixa na maioria dos pára-choques dos modernos 4X4. Ele é conectado à bateria e pode puxar várias toneladas, livrando o veiculo de qualquer problema. Para se utilizar um guincho elétrico, deve-se saber qual é a capacidade do sistema elétrico do veiculo e instalar um equipamento compatlvel com seu peso. Pode-se também providenciar uma bateria auxiliar, tomando o cuidado de utilizar outra com as mesmas especificações da original e redimensionar o alternador para suportar a nova bateria, normalmente a oficina da empresa ou a concessionária poderá realizar esse serviço. Da mesma maneira que o hidráulico e o mecãnico, este guincho possibilita que o condutor utilize o motor para auxiliar o guincho a puxar o veiculo para fora do obstáculo. 62


B) Mecânico

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o guincho mecânico é o tipo mais antigo existente. Seu funcionamento requer a adaptação de uma tomada de força na caixa de câmbio, o que significa que ele depende do motor para funcionar. É um equipamento confiável e capaz de tracionar muito peso. Entretanto se o veiculo encalhar durante a travessia de uma área alagada ou rio e o motor morrer, por entrada de água na parte elétrica, você nâo poderá contar com o guincho e vai precisar de ajuda. C) Hidráulico

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Este tipo não utiliza a energia da bateria nem necessita de conexão com a caixa de câmbio. Seu funcionamento é simples e conta com a energia que sobra do sistema de direção hidráulica. Um conjunto de conexões hidráulicas faz a divisão do 61eo 63


proveniente da bomba de óleo, com aproximadamente 20% para o volante e 80% para o guincho, proporcionando um torque contrnuo e ainda possibilitando que o motorista utilize o motor com uma marcha reduzida, para auxiliar o guincho durante o resgate. Seu inconveniente é que só pode ser instalado em utilitários com direção hidráulica.

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manuseio de um guincho é extremamente simples mas potencialmente perigoso, sua utilização requer cuidados, pois estamos trabalhando com muita força em jogo, e qualquer acidente pode trazer sérios problemas ao veiculo e ao motorista.

OS CUIDADOS NO USO DO GUINCHO Seguem os cuidados que devem ser tomados no seu manuseio: 1- operar o guincho sempre com luvas de couro ou similar; 64

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2. mantenha o motor do veiculo ligado, o alternador irá proporcionar recarga à bateria que será muito solicitada durante a operação de resgate; 3. jamais manipule o cabo segurando-o muito próximo do carretel, principalmente sem Ter certeza de que nada e nem ninguém irá acioná-lo acidentalmente, pois suas mãos poderão enroscar no cabo indo de encontro ao carretel com sérias conseqüências; 4. quando você usar o guincho, mantenha sempre uma posição segura com relação ao cabo. No caso do veiculo deslizar para algum lado, ou o cabo de aço romper provocando a perda de controle, você deverá estar em uma posição que lhe facilite uma fuga estratégica; 5. evite enrolar o cabo com angulo superior 45°, da sarda do carretel, para que não haja acúmulo de cabo em uma das laterais do carretel. Também é importante evitar ângulos muito fechados, pois quanto maior o ângulo, maior é o esforço do equipamento para fazer de volta o cabo. Escolha 65


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um ponto mais à frente posslvel do jipe, para fixar o gancho do cabo; 6. proteja-se do cabo de aço, ele estará sofrendo uma enorme tensão. Se ele romper poderá chicotear para os lados danificando o veiculo ou ferindo quem estiver por perto. t: muito diflcil um cabo de aço romper quando o equipamento é usado corretamente, mas uma boa dica é "escutar" o barulho do cabo e do motor do guincho. Com o tempo de uso você aprenderá a sentir quando o cabo está sendo muito solicitado, pois o motor perde rotação e não consegue Ter força. Nesse caso é prudente dar uma folga ao equipamento e analisar a operação; 7. rompimento do cabo, geralmente ocorre nas "mordidas" que ele sofre durante o enrolamento no carretel. Observe se ele está sendo enrolado corretamente, e se as espirais se amontoarem em um lado do carretel interrompa o recolhimento, solte um pouco o cabo e repita a operação. O outro ponto que pode romper quando o cabo sofre pressão, encontra-se próximo da ponta que une o cabo ao gancho. Normalmente o cabo jamais arrebenta de repente, ele "avisa" com estalos caracterlsticos e os fios de aço vão se desfiando um a um, dificilmente todos de uma vez. Então preste muita atenção no comportamento do cabo, qualquer sinal de perigo interrompa e reavalie a operação; 8. para situações realmente diflceis, procure amortecer a possível "chicotada" colocando em cima do cabo e próximo ao gancho, alguns pedaços de lona, tapete e até galhos podres de árvores que poderão amortecer o impacto caso haja rompimento do cabo. Também é boa idéia abrir a tampa do cofre do motor para proteger o pára-brisa; 66

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9.

se houver necessidade de içar ou descer o veIculo, com exceção do motorista, não aconselha-se que ninguém fique dentro dele, pois caso haja algum imprevisto o veiculo poderá cair e machucar seus ocupantes. Considere também que sem passageiros o peso final a ser puxado pelo equipamento será menor;

10. embora isso não seja uma regra, tente sempre fazer a operação de resgate em duas pessoas. Enquanto uma manipula o cabo (com as luvas, é claro!!), a outra mantém a rotação do motor um pouco acelerada com a primeira marcha reduzida engatada. Isso auxiliará na reposição de carga da bateria que estará sendo muito solicitada pelo motor do guincho; 11. durante o uso do guincho, mantenha os acessórios como faróis e demais equipamentos eletrônicos desligados até o final da operação, para não sobrecarregar a bateria. E após a utilização do guincho, deixe o motor do veiculo ligado por alguns minutos para uma recarga parcial da bateria; 12. use o equipamento com calma, não pense que irá resolver o problema na primeira tentativa, pois a princIpio você possui apenas uma bateria e depende dela para realizar a operação. Ao acionar o guincho, faça-o de forma altemada evitando sobrecarregar o sistema, isso consequentemente aumentará a vida útil da bateria e do equipamento; 13. monitore a temperatura do motor do guincho, procurando encostar a mão (sem luva) em sua carcaça. Caso a temperatura estiver elevada ao ponto de não conseguir segurar com a mão, interrompa imediatamente a operação e deixe o

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equipamento esfriar por algum tempo, nesse intervalo a bateria terá um pouco da carga restaurada; 14. em hipótese nenhuma use o cabo do guincho para rebocar o veiculo. O sistema não foi projetado para sofrer força e sim para fazer força ao realizar um resgate. Tal procedimento poderá danificar a embreagem e freios do equipamento. Use um cabo reserva ou uma cinta de nylon, para rebocar ou mesmo puxar outro veículo de uma situação diffciJ.

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MANUTENÇÃO Seguem alguns cuidados com a manutenção de seu guincho. Neste caso não importa qual é o tipo:

1. a maioria dos guinchos existentes no mercado, possuem uma razoável vedação contra a entrada de água em seus mecanismos. Se precisar transpor trechos alagados e o guincho ficar submerso juntamente com a caixa de controle, o acionamento poderá curto circuitar seus solenóides; 2. a recomendação é dispensada para modelos militares, que vem com vedação contra toda e qualquer umidade; 3. não é necessária qualquer lubrificação, a não ser aquela feita no interior do equipamento, e por pessoal especializado. Para os modelos mecânicos, injete graxa nos pontos de lubrificação, como as cruzetas, junto com a lubrificação normal do veiculo. Parta os modelos hidráulicos é importante manter a tubulação de óleo e suas conexões sempre em ordem; 68

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4.

recomenda-se a manutenção preventiva das conexões mecânicas, hidráulicas e elétricas do equipamento a cada 3 ou 4 meses. Mantenha tudo limpo e no caso dos elétricos, inspecione como estão os contatos elétricos dos bornes com a bateria e com o terra, elimine oxidações e reaperte as porcas se estiverem frouxas;

5. para enrolar o cabo de aço após um resgate faça o seguinte: desenrole todo o cabo do carretel. A seguir, estique-o e acione o controle para acionamento, guiando o cabo com calma e pausadamente, evitando que ele se enrole irregularmente. Mantenha as mãos no mlnimo 1,5 metros de distancia do carretel, e atento para que as mãos não sejam puxadas pelo cabo. Não se esqueça das luvas. Verifique o estado do cabo de aço, ao sinal de rompimento de alguns fios, solicite a substituição o mais breve posslve!.

ANCORAGEM A ancoragem, é a técnica empregada para apoiar o guincho, elou o veiculo, em situações de atolamen10, subida de rampas ou descidas muito forte. Esse termo náutico foi adotado com certa conveniência no mundo fora de estrada, pois os velculos 4X4 que utilizamos são de certa forma "náutico", até uns 50 cm de profundidade. Caso você necessite sair de uma situação diffcil ou ajudar um companheiro, o cabo do guincho deverá ser ancorado em algum ponto fixo, ou no próprio 4/<4 para que ele não deslize, permitindo assim um resgate eficiente. A ancoragem deve ser empregada

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I de acordo com as possibilidades que o local oferecer. Acima de tudo, deve-se manter a calma para pensar na melhor solução e empregá-Ia com sucesso logo na primeira tentativa, por isso siga asa seguintes dicas: 1. leve sempre um kit de resgate com um cabo de aço, ou cinta de nylon auxiliar de até 6 metros, com argolas ou ganchos nas pontas. Ele(a) poderá ser utilizado(a) para rebocar outro veIculo, ou ancorar o seu quando precisar resgatar um companheiro, etc.;

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2. a cinta de nylon com argolas ou ganchos nas pontas, poderá ser muito útil quando você precisar ancorar o veIculo em uma árvore. Evite o uso do cabo de aço ou correntes pois eles podem machucar o tronco ou até matar a árvore. Se o cabo de aço ou a cinta não tiverem ganchos de aço nas pontas, pode-se utilizar as manilhas que são mais práticas e seguras; 3. antes de ancorar o 4X4 em uma árvore, pedra ou qualquer outro ponto de apoio, tenha a certeza de que ele agüentará o esforço a ser exigido. Agora, se o ponto de ancoragem não apresentar resistência suficiente para suportar a operação, ele é que será movido e não o veiculo. Analise muito bem onde colocar o cabo; 4. jamais utilize o cabo do guincho enrolado em volta de árvores, pedras, etc., pois o ponto onde o gancho se apoia para formar a argola, será amassado durante a operação podendo causar a ruptura do cabo com facilidade; 5. não deixe que o cabo raspe ou encoste em superfrcies ásperas durante a operação, ele deve tocar apenas os roletes do carretel e da patesca se estiver em uso. 70

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Veja a seguir, ancoragem.

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Estacas e Alavancas

Tudo vai indo muito bem no deslocamento por áreas agrícolas e entre fazendas, até o momento que o jipe Gá'com tração nas quatro rodas ligada, reduzida) escorrega, ficando atolado impiedosamente numa valeta escondida entre os arbustos e ao lado de uma cerca. Se o veículo estiver paralelo à cerca, verifique se o mourão mais próximo pode agüentar a força aplicada pelo guincho, e utilize-o para sair da situação. Caso esteja atolado perpendicularmente à cerca não use esse recurso, pois certamente você vai arrancar toda a cerca e Ter a maior dor de cabeça com o proprietário do lugar! Quando em trabalho por regiões onde a vegetação é rasteira, é prudente levar sempre uma alavanca de aço. Enterre-a no solo usando um martelo ou pedra, com uma inclinação de 45°, mantenha a ponta direcionada ao oposto da posição do veículo, como a figura abaixo, Puxe o cabo do guincho e proceda conforme já esclarecido anteriormente, Para o caso de não ter disponfvel uma barra de ferro, ainda há uma alternativa, improvise com uma sucessão de estacas de madeira feitas na hora e tente, reforçar a ancoragem do cabo para sair sem problemas.

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Procure pedaços de madeira com mais ou menos 1,30 m de comprimento, afie uma das pontas das estacas e ao fincá~las, no chão não esqueça de posicioná-Ias com uma ligeira inClinação (como faria com a barra de ferro), deixando para fora da terra uma ponta de mais ou menos 40 cm e utilize o martelo ou uma pedra para enterrá-Ias. Distancie uma estaca da outra com espaços de 50 cm, até conseguir a resistência necessária para agüentar o peso do veiculo e a força do guincho. Feito isso amarre a ponta de uma estaca na base da outra com pedaços de corda ou o que tiver à mão, assim sucessivamente, até somar a resistência de todas as estacas. Agora engate o gancho do cabo e teste para se certificar de que o sistema é seguro. Caso precise faça mais uma seqüência de estacas paralelas à primeira, ligue as duas com um cabo de aço e depois ao guincho.

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A ancoragem do jipe, na areia, pode ser feita com li m buraco de aproximadamente 1,5 m, com o auxilio do pneu estepe da chave de roda. Após cavar o buraco com uma pá ou mesmo com as mãos, deposite o pneu, posicione a chave de roda na aparte centíal atrás da roda e coloque o gancho do cabo do guincho através da roda até a chave. . 73-


Enterre o pneu e deixe o cabo sair em ângulo de 450 até o veiculo. Se a arreia ceder, você deve enterrar o estepe mais fundo e tentar firmá-lo com pedras ou com o que estiver disponlvel ao redor.

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PATESCA A patesca é velha conhecida dos praticantes do fora de estrada, pela praticidade em situações onde exige-se grande emprego de força mecânica. Na verdade. ela é uma polia com o eixo fixo a um gancho que pode ser atrelado ao veiculo, ou a um ponto de ancoragem através de um cabo ou cinta de nylon. Com seu funcionamento simples, a patesca é capaz de multiplicar por dois a força disponlvel para rebocar um veiculo ou qualquer outra coisa que for necessária.

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Imagine uma situação, onde você está encalhado e o outro veículo que irá rebocá-lo não consegue aderência, nem torque suficiente para retirá-lo. Neste caso, se você dispor de uma patesca, prenda-a ao veiculo a ser resgatado, no mesmo lugar onde o cabo estava preso. Passe o cabo pela patesca e amarre a outra extremidade em algo firme, como por exemplo uma árvore. Deste modo, quando o veiculo rebocador puxar o cabo, a patesca estará duplicando a força já que a árvore também dará um puxão no veículo atolado, com a mesma força aplicada pelo veiculo rebocador. É importante monitorar o cabo para que ele não escape da patesca, mas se acontecer, interrompa a operação, afrouxe o cabo e coloque-o corretamente no lugar.

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Note pela figura que o cabo que sai do veículo rebocador, passando pela patesca, chega até a árvore em forma de "V". Ele deverá seguir na direção onde o ângulo do "v" seja mantido sem grande variação, pois se o ãngulo for muito aberto perde-se a capacidade de multiplicar a força e no haverá aproveitamento dos recursos das patesca. A situação ideal para o pleno rendimento da patesca é manter os pontos de salda e ancoragem o mais próximo um do outro, ou seja, com ângulo o mais fechado possfvel, dessa maneira tem-se até 100% de força adicional.

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Se o veículo rebocadorestiver utilizandoum guincho, apenas se certifique de que está com freio de mão puxado, e bem preso ao chão, para que não deslize. Além dos equipamentos acima, também recomendamos que você tenha uma pá escavadeira. Ela poderá ser útil para remover terra, areia ou lama da parte de baixo do veículo, livrando o chassi e diferenciais, do contato com o piso. Atente para o detalhe de Ter uma pá com cabo de no mínimo 1,20 m, o que possibilita trabalhar com folga nas partes inferiores.

MACACO HI-L1FT

o macaco Hi-Lift é um equipamento de fabricação americana e uma de sua virtudes, dependendo do modelo escolhido, é a de levantar um veiculo até 1,5 m de altura. Outro detalhe. É que sua garra de apoio está apenas a 6 cm do solo, possibilitando mesmo com o carro muito atolado, encontrar facilmente um ponto de sustentação logo abaixo da superflcie de lama.

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Quando o terreno for composto por areia ou Iodo, a situação pode complicar, mas com um pedaço de madeira você poderá firmar a base do macaco no piso levantando o jipe. Caso seja necessário, coloque pedras e pedaços de madeira sob os pneus, criando uma superfície firme. Repita a operação para as quatro rodas se necessário.

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macaco Hi-Lift poderá suspender o veiculo, facilitando a sua retirada do atoleiro, quando a operação de puxar ou empurrar for diffcil. Após a suspensão você poderá retirá-lo do buraco puxandoo através de um cabo preso ao macaco ou, derrubando-o para o lado.

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Quando for levantar o veIculo movimente a alavanca em todo seu curso, de baixo para cima, prestando atenção nos "clics" que ele emitirá nos extremos do curso. Este barulho significa que os pinos estão trabalhando normalmente. Para descer, MANTENHA A ALAVANCA ERGUIDA, e solte a trava movendo-a para baixo. Após, inicie o movimento da alavanca segurando com firmeza. Soltar a trava com a alavanca baixada, provoca o movimento violento da alavanca, provocado pelo peso suportado pelo Hi-Lift. Qualquer tentativa de segurá-lo pode causar sérias conseqüências como fratura de braço, punho ou dedos.

o macaco poderá substituir ou auxiliar o guincho, nas operações de resgate. Primeiramente, amarre um cabo de aço, corrente, cinta ou corda no veiculo. Depois fixe o Hi-Lift em uma pedra, árvore (sempre com uma cinta de nylon), ou qualquer ponto de apoio confiável. Coloque em seguida a argola do cabo, etc., bem estendida na garra do macaco e faça-o descer.

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o Hi-Lift tem recursos de subida, descida e outro de descida rápida. Em conseqüência da manobra o curso do equipamento vai diminuindo ao puxar o veIculo de uma vala, subida, rampa ou atoleiro Toda vez que se esgota o curso do macaco, usuário deverá calçar o veiculo, diminuir comprimento do cabo e repetir a operação.

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Este tipo de macaco faz força nos dois sentidos, e não é difícil imaginar quantas tarefas ele pode executar em um momento de necessidade em meio a uma trilha.

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,SNORKEL ~ a elevação da tomada de ar do motor, através da instalação de um tubo desde a entrada de ar do filtro no compartimento do motor até a parte mais alta do veículo, normalmente na altura do teto ou bagageiro.

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CURSO DE CONDUÇÃO 4X4

MEIO AMBIENTE

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BIBLIOGRAFIA:

Carlos Probst e Tito Rosemberg Aventuras no Camel Trophy

DELON, Brad 4 Wheel Freedom

D. Denfeld e M. Fry Jipe - O IndestruUvel

GAIOTTO, João Roberto de Camargo Técnica 4x4 - Guia Estrada. Curitiba 1999

de

Condução

Fora

de

DPASCHOAL Automotiva LIda Curso de Direção OFF-ROAD Paulo 2000.

DPASCHOAL.

São

8:3


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