MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
Usina de Solos CCR 300
MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO Índice 1 - Senhor proprietário......................................................................................................................................... 7 2 - Informações de segurança............................................................................................................................. 8 2.1 - Símbolos de advertência utilizados neste Manual............................................................................... 8 2.2 - Ecologia e meio ambiente.................................................................................................................... 8 2.3 - Segurança na operação....................................................................................................................... 9 A) Recomendações gerais.................................................................................................................... 9 B) Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados.......................................................... 10 2.4 - Segurança na manutenção................................................................................................................ 10 2.5 - Deslocamento com a usina em estradas........................................................................................... 11 2.6 - Cuidados com os agregados............................................................................................................. 12 2.7 - Cuidados com o cimento a granel...................................................................................................... 13 2.8 - Cuidados com os aditivos.................................................................................................................. 13 2.9 - Cuidados com óleos combustíveis..................................................................................................... 14 3 - Apresentação da Usina de Solos CCR 300.................................................................................................. 15 3.1 - Aplicação e princípio de funcionamento............................................................................................. 15 3.2 - Layout do equipamento instalado...................................................................................................... 16 A) Representação das bases de apoio da Usina de Solos................................................................. 17 3.3 - Descrição de conjuntos e componentes: funções e operações......................................................... 18 A) Sistema de alimentação e dosagem de cimento............................................................................ 18 B) Silos dosadores de agregados....................................................................................................... 19 C) Correias dosadoras........................................................................................................................ 20 D) Correia extratora............................................................................................................................. 21 E) Correia transportadora.................................................................................................................... 21 F) Sistema de espargimento de água................................................................................................. 22 G) Sistema de aditivo.......................................................................................................................... 22 H) Misturador de agregados................................................................................................................ 23 I) Compressor de ar............................................................................................................................. 24 J) Cabine de operação........................................................................................................................ 24 3.4 - Controles e instrumentos na cabine de operação: funções e operações.......................................... 25 A) Monitor do programa X-LAN........................................................................................................... 25 B) Painel de instrumentos................................................................................................................... 25 C) Painel de operação......................................................................................................................... 26 3.6 - Sistema de segurança....................................................................................................................... 28 3.5 - Especificações técnicas..................................................................................................................... 28 4 - Instruções para a instalação do equipamento.............................................................................................. 30 4.1 - Escolha do local de instalação........................................................................................................... 30 4.2 - Instalação elétrica.............................................................................................................................. 30 4.3 - Utilização dos apoios reguláveis para o desengate do chassi........................................................... 32 5 - Ajustes operacionais..................................................................................................................................... 33 5.1 - Sistema de alimentação e dosagem de cimento............................................................................... 33 A) Ajuste da pressão de trabalho do fluidificador pneumático............................................................. 33 B) Calibração da célula de carga do transportador helicoidal de cimento.......................................... 34 5.2 - Silos dosadores de agregados........................................................................................................... 35 A) Abertura da comporta dos silos...................................................................................................... 35 B) Ajuste da posição do apalpador de material................................................................................... 36
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO 5.3 - Correias dosadoras............................................................................................................................ 37 A) Ajuste de tensão das correias dosadoras....................................................................................... 37 B) Calibração das células de carga..................................................................................................... 38 5.4 - Correia extratora................................................................................................................................ 39 A) Ajuste de tensão da correia extratora............................................................................................. 39 5.5 - Correia transportadora....................................................................................................................... 40 A) Ajuste de tensão da correia transportadora.................................................................................... 40 5.6 - Misturador de agregados................................................................................................................... 41 A) Ajuste e inversão da posição das palhetas do misturador de agregados....................................... 41 B) Ajuste do controle de abertura e fechamento do pré-silo de massa............................................... 42 6 - Instruções de operação................................................................................................................................ 44 6.1 - Preparação dos conjuntos da usina para a operação........................................................................ 44 6.2 - Operação da usina............................................................................................................................. 45 7 - Instruções de manutenção............................................................................................................................ 49 7.1 - Plano de manutenção periódica......................................................................................................... 49 7.2 - Tabela de lubrificantes recomendados pela LDA............................................................................... 50 7.3 - Pontos de lubrificação........................................................................................................................ 51 7.4 - Sistema de alimentação e dosagem de cimento............................................................................... 53 A) Itens gerais de manutenção............................................................................................................ 53 7.5 - Silos dosadores de agregados........................................................................................................... 53 A) Itens gerais de manutenção............................................................................................................ 53 7.6 - Correias dosadoras, extratora e transportadora................................................................................ 54 A) Itens gerais de manutenção............................................................................................................ 54 7.7 - Sistema de espargimento de água.................................................................................................... 55 A) Itens gerais de manutenção............................................................................................................ 55 7.8 - Sistema de aditivo.............................................................................................................................. 55 A) Itens gerais de manutenção............................................................................................................ 55 7.9 - Misturador de agregados................................................................................................................... 56 A) Troca das palhetas do misturador de agregados............................................................................ 56 B) Lubrificação das engrenagens sincronizadoras do misturador de agregados................................ 57 C) Limpeza interna do misturador de agregados................................................................................ 58 D) Itens gerais de manutenção........................................................................................................... 59 7.10 - Manutenção dos redutores de velocidade....................................................................................... 60 7.11 - Manutenção dos mancais de rolamento.......................................................................................... 61 7.12 - Sistema elétrico................................................................................................................................ 63 A) Identificação de componentes no quadro elétrico.......................................................................... 63 B) Manutenção de motores elétricos................................................................................................... 64 C) Diagramas elétricos........................................................................................................................ 65 7.13 - Sistema pneumático......................................................................................................................... 97 A) Conjunto filtro e lubrificador de linha............................................................................................... 97 B) Purga da água retida no reservatório de ar.................................................................................... 98 C) Lubrificação do compressor de ar.................................................................................................. 99 D) Limpeza e troca do filtro de ar do compressor............................................................................. 100 E) Ajuste de tensão das correias acionadoras do compressor......................................................... 100 F) Itens gerais de manutenção.......................................................................................................... 101 7.14 - Calibragem de pneus..................................................................................................................... 102 7.15 - Conservação da usina................................................................................................................... 102
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO 8 - Diagnóstico de anormalidades.................................................................................................................... 103 9 - Informações de Pós-Venda......................................................................................................................... 105 9.1 - Identificação do equipamento.......................................................................................................... 105 9.2 - Como solicitar peças de reposição e assistência............................................................................ 105 9.3 - Termo de Garantia da LDA Equipamentos Rodoviários e Agrícolas................................................ 106 9.4 - Revisão de Entrega Técnica............................................................................................................ 109 Comprovante de Entrega Técnica e Certificado de Garantia (Via do Cliente).................................. 109 Check-list de Entrega Técnica........................................................................................................... 110 Comprovante de Entrega Técnica e Certificado de Garantia (Via Técnica).......................................111 Check-list de Entrega Técnica........................................................................................................... 112
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO Notas: •
Devido à Política de Aprimoramento constante em seus produtos, a LDA Equipamentos Rodoviários e Agrícolas reserva-se o direito de promover alterações e aperfeiçoamentos, sem que isso implique em qualquer obrigação para com os produtos fabricados anteriormente. Por esta razão, o conteúdo do presente Manual encontra-se atualizado até a data da sua impressão, podendo sofrer alterações sem aviso prévio.
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Leia atentamente os termos de Garantia e Entrega Técnica, constantes no final deste Manual.
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Este Manual traz informações essenciais sobre a operação e manutenção do equipamento. Leia-o por completo antes de executar qualquer atividade com a máquina, pois o conhecimento dessas informações evitará acidentes e perda de tempo produtivo, além de aumentar a vida útil da mesma.
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Um bom resultado será obtido se este Manual estiver sempre ao alcance do operador do equipamento. As ilustrações, dados e informações aqui contidas são confidenciais e de propriedade da LDA, não podendo ser reproduzidas ou passadas a terceiros sem a devida autorização da mesma.
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O objetivo deste Manual é fornecer instruções que abrangem o equipamento completo, com acessórios e variações. Portanto, não assume responsabilidade no que se refere à configuração da máquina ora adquirida, ou seja: Alguns itens descritos neste Manual podem não estar presentes.
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Algumas ilustrações podem mostrar detalhes ligeiramente diferentes ao encontrado em seu equipamento, por terem sido obtidas de máquinas-protótipo, sem que isso implique em prejuízo na compreensão das instruções.
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO 1 - Senhor proprietário Parabéns por adquirir a Usina de Solos CCR 300 ton/h! Este equipamento irá atender suas necessidades de produção de solos para pavimentação com alto rendimento, segurança e facilidade de operação. Todo equipamento desenvolvido pela LDA é testado exaustivamente em condições reais de trabalho, de modo a atender suas exigências. Assim sendo, o presente Manual é mais um esforço de nossa parte no sentido de garantir sua satisfação com o produto, permitindo que você usufrua, de forma prática e eficiente, de todos os benefícios que a Usina oferece. O presente Manual também fornece instruções para a correta manutenção preventiva e conservação do equipamento, além de orientações sobre como solicitar Assistência Técnica e peças de reposição. Antes de operar a Usina pela primeira vez, leia atentamente todas as recomendações de segurança. Nosso esforço não termina por aí, pois temos um Departamento de Assistência Técnica sempre pronto para lhe atender. Veja como na página 105. Consulte-nos sempre que precisar! LDA Equipamentos Rodoviários e Agrícolas
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO 2 - Informações de segurança 2.1 - Símbolos de advertência utilizados neste Manual Quando os símbolos abaixo aparecerem no texto, dê especial atenção às instruções dadas. ATENÇÃO! Este símbolo e a palavra ATENÇÃO identificam instruções que, se não observadas, causam risco de acidentes com sérios danos pessoais ou danos ao equipamento. ADVERTÊNCIA: Este símbolo e a palavra ADVERTÊNCIA são usados para salientar instruções e/ou procedimentos especiais que, se não observados, podem resultar em danos e/ou desgaste prematuro do equipamento, ou oferecer riscos indiretos à segurança pessoal. Nota: Este símbolo e a palavra Nota indicam pontos de interesse especial para uma manutenção ou operação mais eficientes. A não observância destas recomendações pode acarretar perda de rendimento e diminuição da vida útil do equipamento.
2.2 - Ecologia e meio ambiente As usinas de solos são equipamentos que podem causar impacto ao meio ambiente, tais como: alterações na estrutura do solo, nas propriedades físico-químicas do solo, na qualidade das águas superficiais e subterrâneas (lençóis freáticos), na qualidade do ar, na qualidade da água do sistema de drenagem pluvial, etc. Assim sendo, recomenda-se a implantação de um programa de monitoramento do solo, da água e do ar, bem como de um programa de Gestão Ambiental e de riscos, que forneçam diagnósticos confiáveis, possibilitando a tomada das corretas medidas mitigadoras ou compensatórias para os impactos ambientais gerados. É indispensável também a elaboração de um Plano de Contenção para eventuais vazamentos. Ainda no sentido de reduzir ao máximo os impactos ambientais gerados pela produção de solos, adote com rigor os seguintes cuidados e práticas: • Tome todas as precauções no sentido de evitar vazamentos e/ou derramamento de aditivos. Inspecione regularmente o estado dos tanques, tubulações e recipientes, verificando se há pontos com vazamento. • Da mesma forma, adote todos os cuidados para evitar vazamentos e/ou derramamento de óleos combustíveis e lubrificantes. Veja maiores informações na página 14. • Descarte os resíduos sólidos em locais e recipientes adequados. Se possível, faça a seleção desses resíduos. • Evite o contato da pele com combustíveis, óleos, ácidos, solventes, etc. Eles contém substâncias que podem ser prejudiciais à saúde. • Ao efetuar a drenagem de qualquer tipo de fluido (diesel, óleo lubrificante, etc.), tome cuidado para evitar derramamentos e a contaminação do solo. Não misture fluidos usados! Armazene-os com segurança até que possam ser descartados de forma adequada, conforme a legislação local. • Não queime combustíveis contaminados e/ou resíduos de óleo em sistemas de aquecimento comuns. • Repare imediatamente quaisquer vazamentos de fluidos.
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO 2.3 - Segurança na operação A) Recomendações gerais • • • • • • • •
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O presente Manual deve ser lido, estudado e entendido na íntegra pelas pessoas que irão operar e manter o equipamento. Portanto, cabe ao proprietário providenciar, exigir e fiscalizar a capacitação dos operadores e mecânicos. NÃO opere o equipamento sob efeito de álcool ou drogas. JAMAIS permita que pessoas não habilitadas operem a usina. NÃO fume ao operar o equipamento, especialmente próximo de tubulações e pontos de armazenagem de produtos inflamáveis. Mantenha extintores de incêndio de categoria correta junto aos locais de armazenamento de produtos inflamáveis, que estejam em boas condições de uso, carregados e dentro do prazo de validade. NÃO permita que operários trabalhem na usina sem o uso dos EPIs recomendados (veja a página seguinte). NÃO use jóias ou roupas folgadas que podem enroscar-se em peças em movimento. Antes de acionar a usina, certifique-se de que não haja objetos, pessoas ou animais em locais impróprios, sobre, dentro ou muito próximos da usina. Além disso, inspecione as condições de funcionamento. Havendo peças com desgaste, folga ou avaria, tome as devidas providências. A operação de uma máquina que não se encontra em boas condições de manutenção, oferece risco à segurança de todos os operadores. NÃO permita que pessoas não envolvidas com o processo produtivo se aproximem da usina, especialmente com esta em operação. Mantenha a área de operação em torno da usina em perfeitas condições de limpeza e organização. A limpeza e a organização são grandes aliadas na segurança, operação e manutenção. Esclareça a todos os envolvidos o procedimento correto para casos de emergência. IMPORTANTE: Para qualquer tipo de operação em pontos altos da usina (silos dosadores, esteira transportadora, misturador de agregados, etc.), siga as diretrizes estipuladas pela Norma Regulamentadora Nº 35 - Trabalho em Altura. Opere a usina dentro dos parâmetros de fluxo e produtividade de projeto. Informe a todos sobre os locais em torno e junto à usina que devem ser evitados durante a operação, por representarem maior risco de acidentes. Planeje adequadamente o lay-out e fluxo de alimentação dos dosadores da usina. Oriente o operador da pá carregadeira sobre os cuidados com a carga e descarga dos agregados. Em dias de chuva, durante a incidência intensa de raios e trovões, convém desligar a usina, inclusive a chave geral e afastar o pessoal em torno do equipamento. NUNCA use as mãos para detectar vazamentos de fluidos sob pressão. Use um pedaço de papelão ou madeira para esse fim. Em caso de lesões provocadas por vazamentos de fluidos, consulte o médico imediatamente.
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO B) Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados É de responsabilidade do proprietário e do chefe de operação, providenciar e exigir o uso dos “EPI”. O uso destes equipamentos, aliado à adoção de procedimentos corretos e cuidados em relação às diversas partes da usina, preservam a integridade física dos operadores e técnicos de manutenção. 1 - Capacete. 2 - Protetor auricular. 3 - Óculos. 4 - Máscara. 5 - Macacão. 6 - Luvas de amianto para contato com superfícies/produtos quentes. 7 - Botas.
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2.4 - Segurança na manutenção • • • • • •
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Conserve sempre os adesivos de segurança e de informações limpos e visíveis. Substitua os adesivos danificados, perdidos, pintados por cima ou ilegíveis. Sempre desligue a chave geral no quadro elétrico para realizar qualquer manutenção, em qualquer ponto da usina. Coloque um aviso bem visível: Não ligue. Usina em manutenção! NUNCA improvise ligações elétricas. As correntes e tensões elétricas em jogo são fatais! Caso seja necessário fazer algum serviço de solda no equipamento, sempre desconecte os cabos das células de carga e dos transdutores. NÃO tente realizar consertos ou ajustes na usina sem estar devidamente habilitado e familiarizado com a mesma. IMPORTANTE: Ao fazer manutenção em partes altas da usina, nunca improvise! Utilize escadas adequadas, mantendo-as devidamente apoiadas às partes fixas da usina, evitando quedas. Adote linha de vida para deslocamentos, especialmente sobre o misturador de agregados. Não carregue ferramentas e peças de forma improvisada e/ou com peso excessivo. IMPORTANTE: Para qualquer tipo de manutenção em pontos altos da usina (silos dosadores, esteira transportadora, misturador de agregados, etc.), siga as diretrizes estipuladas pela Norma Regulamentadora Nº 35 - Trabalho em Altura. Mantenha as ferramentas organizadas e em boas condições de uso. Não improvise ferramentas! Utilize calçados aderentes. Elimine qualquer vestígio de óleo ou graxa sobre as superfícies e degraus em que irá transitar.
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Se remover ou abrir proteções para executar manutenção, sempre recoloque-as antes de operar o equipamento. Nunca opere com as proteções abertas ou removidas. Caso seja necessário fazer o içamento de algum componente ou conjunto, sempre utilize equipamentos (talhas, correntes, cintas, ganchos, etc.) com a capacidade adequada, evitando acidentes. NUNCA efetue manutenção preventiva ou corretiva com a usina em operação.
2.5 - Deslocamento com a usina em estradas Veja na tabela abaixo as dimensões de transporte da usina. Usina de Solos CCR 300 Comprimento (m)* 19 (usina padrão) 22 (usina com misturador erigível)
Largura (m)* 3,20
Altura (m)* 4,30 (usina padrão) 5,10 (usina com misturador erigível)
*Medidas sem cavalo. ATENÇÃO! Para transportar o chassi da Usina de Solos em estradas públicas é necessário estar adequado e respeitar as normas do Código de Trânsito vigente na localidade, estado e país. Assim sendo, providencie e cumpra as seguintes solicitações: 1 - Autorização Especial de Trânsito (AET) para o transporte. 2 - O condutor do caminhão deve atender às exigências quanto ao tipo de habilitação requerida pelo Código de Trânsito vigente. 3 - Mantenha sempre em condições de funcionamento todas as luzes de sinalização e o sistema de freios. 4 - Use triângulo refletor na parte traseira do chassi. 5 - A velocidade de deslocamento deve ser compatível com a segurança. 6 - Certifique-se de que os pés de apoio do chassi estejam devidamente recolhidos e travados. 7 - O equipamento NÃO pode ser transportado com os silos dosadores de agregados, silo de cimento ou misturador total ou parcialmente carregados. A LDA não se responsabiliza por quaisquer danos pessoais e/ou à usina, decorrentes da não observância desta orientação.
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO 2.6 - Cuidados com os agregados A qualidade e homogeneidade dos agregados são fatores muito importantes para a produção de solos conforme a especificação de projeto e no desempenho desejado do conjunto da usina. Outro fator importante é o cuidado na armazenagem e movimentação dos agregados: deve ser em local amplo, de modo a evitar a umidade e a mistura entre pilhas de diferentes granulometrias. • A distância entre os silos dosadores de agregados e o local de armazenagem deve ser a menor possível, permitindo maior agilidade na alimentação, aumentando a capacidade produtiva da usina e a segurança na operação de abastecimento. • Devem ser mantidos sempre constantes os níveis de agregados nos silos, para que as condições de densidade dentro destes não fiquem sujeitas a grandes variações, que podem alterar o fluxo do material. • Observe também para que não ocorram misturas de agregados de um silo para outro. • Para proteção contra chuvas, pode-se utilizar lonas impermeáveis ou construir pavilhões de armazenamento. • Para evitar a mistura de diferentes materiais, é recomendado construir barreiras ou divisórias entre as pilhas. Estes são alguns exemplos mais comumente encontrados em canteiros de obras, mas outras soluções devem ser desenvolvidas de acordo com os recursos e condições do local de instalação.
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O operador da pá carregadeira, ao encher a concha com agregados, deve ter a precaução de não raspá-la no solo, evitando assim recolher impurezas. Nota: O ideal é depositar as pilhas de agregados sobre um piso ou chão nivelado, compactado e bem drenado. • Ao abastecer os silos com agregados, a descarga da pá carregadeira deve dar-se de modo suave, pois de forma brusca irá ocorrer a compactação do agregado no fundo do silo, prejudicando o fluxo, principalmente dos agregados mais finos.
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Pilha de agregado
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO 2.7 - Cuidados com o cimento a granel Observe as seguintes recomendações quanto à armazenagem de cimento a granel em silos: • Verifique se o silo está completamente fechado, sem buracos, vazamentos ou infiltrações. • Deve haver uma distância de pelo menos 80 cm entre o chão e o fundo da válvula de saída de cimento do silo. • A fundação ou estrutura de apoio do silo deve assegurar a estabilidade tanto cheio como vazio e durante a descarga de cimento. • Verifique se o silo não está em contato com estruturas, equipamentos ou paredes que possam afetar a vibração gerada durante a descarga de cimento. • Mantenha-se afastado de dutos de exaustão e dispositivos de ventilação para evitar danos causados pela pressurização do cimento durante a descarga. • O silo deve possuir filtros para retenção da poeira gerada durante a descarga do cimento. • O consumo de cimento deve ser rápido e contínuo. A armazenagem não deve ser superior a seis semanas, sendo que em ambientes muito úmidos esse tempo cai para apenas quatro semanas. Nota: Se for necessário mais tempo para esvaziar o silo, recomenda-se selar os dispositivos de ventilação e abrir somente ao fazer a remoção do cimento. Se o consumo for interrompido por um período prolongado, deve-se esvaziar o silo. • Para evitar a formação de crostas, o silo deve ser esvaziado e limpo por dentro, pelo menos, a cada três meses. Uma manutenção completa deve ser feita pelo menos a cada seis meses. • Inspecione a condição dos selos de segurança encontrados em portas e válvulas do graneleiro, quando do recebimento de cimento a granel.
2.8 - Cuidados com os aditivos Os aditivos são incorporados ao concreto para obtenção de efeitos diversos, tais como: melhora da trabalhabilibade, aceleração ou retardo do tempo de pega, redução da permeabilidade, aumento da resistência aos agentes agressivos, geração de propriedades fungicidas, germicidas ou inseticidas, etc. Observe as recomendações abaixo quanto à armazenagem dos aditivos: • Armazenagem a granel: • Verifique as condições de estanqueidade do tanque para o abastecimento do aditivo. • Verifique periodicamente o estado das tubulações e conexões de circulação do aditivo, eliminando qualquer ponto de vazamento. • Recomenda-se a construção de um dique ao redor do tanque, para contenção do aditivo em caso de vazamentos. • Mantenha um Kit de emergência para vazamentos de menor volume próximo ao tanque. Este kit deve conter itens essenciais como: areia ou vermiculita, pá, luva nitrílica e coletor (tambor ou similar). Notas: 1 - A capacidade do dique ou caixa de contenção deve ser no mínimo igual ao volume do tanque. 2 - Mantenha o dique ou caixa de contenção sempre limpos. • Armazenagem em recipientes de menor volume (galões/tonéis): • Os recipientes de aditivo devem ser armazenados em local coberto e ventilado, longe das intempéries, fontes de calor, alimentos, bebidas, crianças e animais. • Em caso de contato do aditivo com a pele ou com os olhos, lave a região afetada com água corrente por aproximadamente 15 minutos. Se ingerido, beba muita água e não provoque vômitos. Procure auxílio médico.
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO 2.9 - Cuidados com óleos combustíveis Todos os combustíveis derivados do petróleo são inflamáveis, o que representa risco de incêndio. Para diminuir este risco, siga algumas recomendações: • Onde houver estocagem ou manuseio de combustíveis, instale extintores específicos para o(s) combustível(is) em questão. • Mantenha uma faixa limpa ao redor do reservatório, para que, em caso de eventual incêndio, não haja materiais inflamáveis, que ajudem a propagar o fogo. • Evite derramamentos e vazamentos. Caso estes ocorram, providencie a imediata limpeza. • Não fume, nem instale aparelhos elétricos que produzam faíscas próximo dos reservatórios. • Coloque avisos bem visíveis com os seguintes dizeres: PERIGO! NÃO FUME - INFLAMÁVEL! • Use somente combustíveis recomendados e observe as respectivas indicações de temperatura, armazenamento e operação. • Lembre-se: Além do risco de incêndio, os combustíveis são tóxicos, não devendo portanto ser manuseados sem a devida proteção. • Utilize reservatórios equipados com duas torneiras - uma em cada extremidade. Prefira reservatórios plásticos. Em caso de reservatório metálico, utilize os de aço inox ou com revestimento interno apropriado, que não seja zinco, pois este contamina o combustível. • Os reservatórios devem ficar abrigados do sol, da chuva e da poeira. Devem ficar apoiados sobre cavaletes e na posição horizontal, com leve inclinação, de modo que o lado do escoamento fique em torno de 7 cm mais alto em relação ao outro. Assim, a água e as impurezas ficarão depositadas no fundo, de onde serão escoadas pela torneira da extremidade oposta. • Os reservatórios devem possuir um respiro, à prova de penetração de água, situado na extremidade mais elevada. • Antes de reabastecer o reservatório, deixe escoar o restante do combustível, juntamente com a água e impurezas. Pode-se utilizá-lo para outras finalidades, como lavagem de peças, ferramentas, etc. • Utilize sempre funis, vasilhames ou bomba perfeitamente limpos para o abastecimento. Se possível, use filtros ou tela fina para limpar o combustível: Nunca use panos ou estopas!
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO 3 - Apresentação da Usina de Solos CCR 300 3.1 - Aplicação e princípio de funcionamento A Usina de Solos Móvel destina-se à produção de quatro produtos distintos: • Solos. • CCR (Concreto Compactado a Rolo): É um concreto seco, com consistência e trabalhabilidade tais que permitem sua compactação através de rolos compressores. É utilizado como base ou sub-base para placas de concreto simples ou armado e como material para a formação do corpo de barragens. • BGTC (Brita Graduada Tratada com Cimento): É a camada de base ou sub-base, composta por mistura em usina de produtos de britagem, cimento e água, adequadamente compactada e submetida a processo eficiente de cura. Pode ser entendida como o material com uma distribuição granulométrica entre o tradicional solo-cimento e o concreto magro, com maior proximidade deste último. • BGS (Brita Graduada Simples): É a composição de diferentes faixas de granulometria de pedras, de produtos de britagem de rocha sã que, misturadas em usina nas proporções adequadas, resulta no enquadramento em uma faixa granulométrica contínua que, corretamente compactada, gera um produto final com propriedades adequadas de estabilidade e durabilidade. Por ser móvel, versátil e de rápida instalação, a Usina de Solos pode atender perfeitamente as necessidades de órgãos públicos e empresas de pavimentação. A Usina de Solos é composta por chassi único, o qual agrega os seguintes conjuntos/componentes: silo e rosca transportadora de cimento em pó, silos dosadores de agregados, correias dosadoras, extratora e transportadora, tanque de água (opcional), tanque de aditivo, misturador de agregados com pré-silo de massa, compressor de ar e cabine de operação. No caso da produção de CCR e BGTC, o cimento armazenado no silo da máquina é dosado na quantidade ideal para o misturador através de uma rosca transportadora. Os agregados nos silos são dosados em correias dosadoras montadas abaixo dos mesmos, através de um sistema de pesagem individual. O material é depositado pelas correias dosadoras sobre a correia extratora, a qual o encaminha para a correia transportadora, que finalmente o encaminha para dentro do misturador tipo “Pug-Mill”, onde é feita a adição de água e aditivo pela atuação de duas bombas. Após a homogeneização da mistura, o material é descarregado no veículo que irá levá-lo ao local de aplicação. Todo o sistema de produção é controlado da cabine de operação, onde o operador gerencia o processo através de um software específico.
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO 3.2 - Layout do equipamento instalado A adoção de um layout de instação adequado é fundamental para o bom rendimento da Usina de Solos. Qualquer detalhe não observado poderá acarretar dificuldades operacionais que terão como consequência: desgaste do equipamento, redução de produtividade e inconvenientes de natureza diversa. O layout recomendado pela LDA (figura abaixo), fornece uma ideia da área necessária para a instalação do equipamento em si, ou seja, não estão incluídas as instalações auxiliares, tais como pilhas de agregados, almoxarifado, alojamentos, garagens, etc., cuja adoção e tamanho vai depender de cada caso. Porém, tais dependências devem ser previstas no projeto. Notas: 1 - Uma vez definida e demarcada a área da instalação, o primeiro passo é efetuar a limpeza e um perfeito nivelamento e aplainamento do terreno. Tal precaução irá facilitar a instalação e a organização do ambiente de trabalho. 2 - Recomenda-se preparar uma rampa de terra para um melhor acesso da pá-carregadeira aos silos dosadores de agregados.
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1 - Silo alimentador (não faz parte da máquina) 2 - Silo dosador (incorporado à máquina) 3 - Rosca dosadora 4 - Silos dosadores de agregados 5 - Correias dosadoras 6 - Correia extratora 7 - Correia transportadora 8 - Misturador de agregados 9 - Cabine de operação 10 - Para-choque removível
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO A) Representação das bases de apoio da Usina de Solos Notas: 1 - É de suma importância que as bases de apoio do chassi sejam construídas em conformidade com o projeto apresentado pela LDA, a fim de garantir a segurança na instalação e uma maior vida útil do equipamento. 2 - Quaisquer acidentes ou danos ao equipamento, decorrentes da não observância dos parâmetros de projeto das bases, NÃO serão cobertos pela Garantia da LDA.
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO 3.3 - Descrição de conjuntos e componentes: funções e operações A) Sistema de alimentação e dosagem de cimento 1 - 2 - 3 - 4 - 5 - 6 - 7 - 8 -
Silo alimentador (não faz parte da máquina) Rosca alimentadora Silo dosador (incorporado à máquina) Motovibrador Célula de carga Rosca dosadora Motoredutor Mangueiras pneumáticas (alimentação do vibro-fluidificador do silo dosador)
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A rosca dosadora (6) acionada pelo motoredutor (7) conduz o cimento no silo (3) até a correia extratora, na dosagem especificada. Quando o cimento no silo (3) chega no nível mínimo (A), a rosca alimentadora (2) e a válvula borboleta do silo (1) são acionadas automaticamente, preenchendo o silo (3) até o nível máximo (B), ponto onde o abastecimento é cortado. Nota: O nível mínimo (A) está posicionado 400 mm abaixo do nível máximo (B). A dosagem de cimento é conferida e corrigida pela célula de carga (5), montada junto ao ponto de descarga da rosca dosadora (6). O silo (3) é equipado com um motovibrador (4) e um vibro-fluidificador pneumático (este no interior do silo), cuja função é evitar a compactação do cimento nas paredes do silo.
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B A
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO B) Silos dosadores de agregados 1 - 2 - 3 - 4 - 5 -
Silo dosador Motovibrador Comporta dosadora Volante de regulagem da comporta dosadora Apalpador de material
A Usina de Solos possui quatro silos dosadores (1), com opção de montagem de um quinto silo, chamado de silo auxiliar. Assim sendo, é possível dosar até quatro (ou cinco) tipos de agregados, de acordo com o “traço” pré-determinado. São constituídos de chapas de aço SAE 1020, em formato tronco piramidal, com capacidade de 6 m³ cada (com opção para 10 m³). A comporta (3) montada na parte inferior permite regular o fluxo de saída de material, através do volante (4). O apalpador (5) verifica mecanicamente a altura do volume de material sobre a correia dosadora, ou seja, o fluxo de saída de agregados do silo (1). Em caso de diminuição desta altura, o motovibrador (2) é acionado temporariamente para descompactar o material no silo.
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO C) Correias dosadoras 1 - 2 - 3 - 4 -
Correia dosadora Roletes de apoio Motoredutor Célula de carga
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As correias dosadoras (1) estão montadas logo abaixo dos silos dosadores. Sua função é receber os agregados provenientes dos silos e descarregá-los de forma dosada na correia transportadora. São acionadas pelo motoredutor (3), movimentando-se sobre os roletes (2). Sua velocidade de rotação é regulável, permitindo o ajuste da dosagem de material para a correia transportadora. Cada correia dosadora (1) possui uma célula de carga (4), a qual registra continuamente o peso do material sobre a correia. Estes registros de pesagem são integrados pelo Software X-LAN, o qual efetua o ajuste automático da dosagem de agregados, cimento, água e aditivo.
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO D) Correia extratora 1 - Correia extratora 2 - Roletes de apoio 3 - Motoredutor A correia extratora (1) está montada abaixo das correias dosadoras. Sua função é receber os agregados, já devidamente dosados pelas correias dosadoras, e transportá-los até a correia transportadora. É acionada pelo motoredutor (3), movimentando-se sobre os roletes (2).
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E) Correia transportadora 1 - Correia transportadora 2 - Roletes de apoio A correia transportadora (1) está montada entre os silos de agregados e o misturador. Sua função é receber os agregados da correia extratora, já devidamente dosados, e transportá-los até o misturador. É acionada por um motoredutor montado na extremidade superior, movimentando-se sobre os roletes (2).
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO F) Sistema de espargimento de água 1 - Bomba d’água 2 - Motoredutor 3 - Mangueira A bomba (1) acionada pelo motoredutor (2) gera fluxo de água através da mangueira (3), a qual é aspergida no interior da moega do misturador por uma tubulação especial. Nota: Um tanque de água pode ser incorporado ao chassi, como item opcional fornecido pela LDA, ou deverá ser providenciado pelo cliente.
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G) Sistema de aditivo 1 - Tanque de aditivo 2 - Bomba de aditivo 3 - Mangueira O tanque (1) é fabricado em polipropileno, com capacidade de 200 litros. A bomba (2) envia o aditivo para o misturador através da mangueira (3), onde ocorre a homogeneização com o material.
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO H) Misturador de agregados 1 - Corpo do misturador 2 - Eixos misturadores 3 - Braços misturadores 4 - Palhetas misturadoras 5 - Motoredutores 6 - Caixa sincronizadora 7 - Bocal de entrada dos agregados 8 - Mangueira de entrada de água 9 - Mangueira de entrada de aditivo 10 - Comporta de limpeza 11 - Cilindro pneumático 12 - Comportas de descarga do pré-silo de massa 13 - Cilindro pneumático O misturador de agregados, do tipo “Pug-Mill”, está montado sobre uma estrutura com altura regulável (posição de transporte e posição de operação). Sua função é receber os agregados, o cimento (para produção de CCR ou BGTC), a água e o aditivo, misturando-os até obter uma massa homogênea. Os agregados e o cimento entram no corpo do misturador (1) através do bocal (7), a água através da mangueira (8) e o aditivo através da mangueira (9). Os motoredutores (5) acionam os eixos misturadores (2), os quais giram em sentidos opostos de forma sincronizada, pela ação da caixa sincronizadora (6). As palhetas misturadoras (4) são reguláveis. Os braços misturadores (3) são montados de forma estratégica ao longo dos eixos (2), de modo que o material permaneça o maior tempo possível no misturador, tornando a mistura mais homogênea. A comporta (10) destina-se à limpeza interna do misturador, sendo acionada pelos cilindros (11). As comportas (12) destinam-se à descarga do material sobre o caminhão, sendo acionadas pelos cilindros (13).
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO I) Compressor de ar 1 - Compressor de ar O compressor de ar está montado na lateral esquerda do chassi, junto aos silos dosadores de agregados. É responsável pela alimentação dos seguintes componentes da máquina: - Vibro-fluidificador pneumático do silo de cimento. - Cilindros de controle da comporta de limpeza do misturador. - Cilindros de controle das comportas de descarga do pré-silo do misturador.
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J) Cabine de operação 1 - Cabine de operação 1a - Monitor do programa X-LAN (ver página seguinte) 1b - Painel de instrumentos (ver página seguinte) 1c - Painel de operação (ver páginas 26 e 27) 2 - Unidade condicionadora de ar 3 - Painéis elétricos (ver página 63) A cabine de operação (1) está montada na lateral esquerda do chassi, junto à correia transportadora. Todas as operações do equipamento são executadas a partir desta cabine. Nela estão localizados: monitor (1a), para programação, controle e supervisão da operação da usina; painel de instrumentos (1b), com vários indicadores digitais do comportamento da operação; painel de operação (1c), com vários botões, chaves seletoras e luzes de aviso, para acionamento e monitoramento dos conjuntos da usina. A função da unidade condicionadora (2) é manter a temperatura no interior da cabine em torno de 25 °C, visando a proteção dos componentes eletrônicos. Os painéis elétricos (3) comportam diversos componentes, tais como: disjuntores, inversor de frequência, sistemas de acionamento, sincronizadores, entre outros.
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO 3.4 - Controles e instrumentos na cabine de operação: funções e operações A) Monitor do programa X-LAN O monitor (1) permite visualizar as diversas telas de monitoramento, operação e programação do Software X-LAN, responsável pela supervisão e controle da Usina de Solos. Na imagem é exibida a tela de PRODUÇÃO.
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Nota: Para obter informações detalhadas sobre os procedimentos de calibração e operação da Usina, veja o Manual do Usuário do X-LAN, o qual acompanha o equipamento.
B) Painel de instrumentos 1 - Indicador digital da rotação da bomba d’água. 2 - Indicador digital de velocidade da correia dosadora do Silo nº 1. 3 - Indicador digital de velocidade da correia dosadora do Silo nº 2. 4 - Indicador digital de velocidade da correia dosadora do Silo nº 3. 5 - Indicador digital de velocidade da correia dosadora do Silo nº 4. 6 - Indicador digital da rotação da bomba de aditivo. 7 - Indicador digital da rotação do transportador helicoidal de cimento. 8 - Seletor de ajuste da rotação da bomba d’água. 9 - Seletor de ajuste da velocidade da correia dosadora do Silo nº 1. 10 - Seletor de ajuste da velocidade da correia dosadora do Silo nº 2. 11 - Seletor de ajuste da velocidade da correia dosadora do Silo nº 3. 12 - Seletor de ajuste da velocidade da correia dosadora do Silo nº 4. 13 - Seletor de ajuste da rotação da bomba de aditivo. 14 - Seletor de ajuste da rotação do transportador helicoidal de cimento.
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ADVERTÊNCIA: 1 - O funcionamento dos seletores (8) até (14) é habilitado somente no modo de Operação Semiautomático (ver página 47). 2 - O ajuste manual através dos seletores (8) até (14) é permissível somente para operadores experientes, pois depende de uma análise visual criteriosa da composição e homogeneidade da massa de produto (percentuais de agregados, cimento, aditivo e água). O ajuste incorreto de tais parâmetros de produção pode comprometer drasticamente a qualidade da mistura.
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO C) Painel de operação
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1 - Chave seletora desabilita / habilita do Sistema de Falhas. 2 - Luz indicadora do painel energizado. 3 - Luz indicadora do Sistema de Falhas: Quando acesa, o sistema está habilitado. 4 - Luz indicadora de falha no Sistema. 5 - Luz indicadora do silo de cimento vazio. 6 - Botão liga / desliga do compressor de ar. 7 - Chave seletora liga / desliga do misturador de agregados. 8 - Botão liga / desliga da correia transportadora. 9 - Botão liga / desliga da correia extratora. 10 - Botão liga / desliga da bomba d’água. 11 - Luz indicadora de falta de material no Silo nº 1. 12 - Luz indicadora de falta de material no Silo nº 2. 13 - Luz indicadora de falta de material no Silo nº 3. 14 - Luz indicadora de falta de material no Silo nº 4. 15 - Luz indicadora do silo de cimento cheio. 16 - Botão liga / desliga da correia dosadora do Silo nº 1. 17 - Botão liga / desliga da correia dosadora do Silo nº 2. 18 - Botão liga / desliga da correia dosadora do Silo nº 3. 19 - Botão liga / desliga da correia dosadora do Silo nº 4. 20 - Botão liga / desliga da bomba de aditivo. 21 - Chave seletora do modo de operação da rosca dosadora de cimento: Posição MAN: Operação em Modo Semiautomático. Posição AUT: Operação em Modo Automático. 22 - Chave seletora do modo de operação da bomba d’água: Posição MAN: Operação em Modo Semiautomático. Posição AUT: Operação em Modo Automático.
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23 - Chave seletora do modo de operação da correia dosadora do Silo nº 1: Posição MAN: Operação em Modo Semiautomático. Posição AUT: Operação em Modo Automático. 24 - Chave seletora do modo de operação da correia dosadora do Silo nº 2: Posição MAN: Operação em Modo Semiautomático. Posição AUT: Operação em Modo Automático. 25 - Chave seletora do modo de operação da correia dosadora do Silo nº 3: Posição MAN: Operação em Modo Semiautomático. Posição AUT: Operação em Modo Automático. 26 - Chave seletora do modo de operação da correia dosadora do Silo nº 4: Posição MAN: Operação em Modo Semiautomático. Posição AUT: Operação em Modo Automático. 27 - Botão liga / desliga da rosca dosadora de cimento. Nota: Os botões (6), (8) até (10), (16) até (20) e (27) ficam acesos ao ligar. 28 - Chave seletora liga / desliga do sistema de abastecimento do silo dosador de cimento, através dos sensores de nível. 29 - Chave seletora desabilita / habilita funcionamento da rosca abastecedora do silo dosador de cimento. 30 - Chave seletora liga / desliga da rosca abastecedora do silo dosador de cimento.
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
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31 - Botão de Emergência: Ao ser pressionado, todas as operações da Usina são desligadas. Deve ser utilizado em caso de pane grave, incêndio ou acidentes. Nota: Uma vez pressionado, o botão (31) deve ser girado para destravá-lo. 32 - Chave seletora do modo de operação da bomba de aditivo: Posição MAN: Operação em Modo Semiautomático. Posição AUT: Operação em Modo Automático. 33 - Chave seletora do modo de operação do pré-silo de massa do misturador: Posição MAN: Abre as comportas do pré-silo de massa, mantendo-as abertas. Posição 0: Fecha as comportas do pré-silo de massa, mantendo-as fechadas. Posição S.AUT: Operação em Modo Automático, conforme programação nos temporizadores de abertura e fechamento.
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34 - Chave seletora liga / desliga do vibrador do Silo nº 1. 35 - Chave seletora do modo de operação do motovibrador do silo de cimento: Posição MAN: Operação em Modo Semiautomático. Posição 0: Desliga o vibrador. Posição AUT: Operação em Modo Automático. 36 - Alarme para falha elétrica. 37 - Buzina de carregamento: Ao pressionar este botão é acionado um sinal sonoro para alertar o motorista do caminhão sobre o volume de massa descarregada pelo pré-silo do misturador. 38 - Botão de Reset (restabelecer) do alarme por falha elétrica.
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO 3.6 - Sistema de segurança A usina conta com um sistema de segurança acionado por cabo de aço, o qual está posicionado ao longo das longarinas das correias extratora e transportadora, e ligado a uma chave de segurança que desliga todas as operações da máquina. Este cabo deve ser acionado somente em caso de emergência (pane grave, incêndio ou acidentes).
3.5 - Especificações técnicas Usina de Solos CCR 300 Especificações gerais
Sistema de alimentação e dosagem de cimento Silos dosadores de agregados Correias dosadoras Correia extratora Correia transportadora
Misturador de agregados
Sistema de espargimento de água
Sistema de aditivo
Sistema pneumático
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Capacidade de produção
300 ton/h
Potência total instalada
155 cv
Tensão trifásica
380 V - 60 Hz
Capacidade do silo de cimento
2 m3
Pressão de trabalho do fluidificador pneumático
6 a 8 bar
Potência do motoredutor de acionamento da rosca transportadora
10 cv
Volume individual de cada silo
10 m3
Potência do motovibrador do silo nº 1
0,33 cv
Largura das correias
24”
Potência do motoredutor de acionamento
10 cv
Largura da correia
36”
Potência do motoredutor de acionamento
10 cv
Largura da correia
36”
Potência do motoredutor de acionamento
10 cv
Capacidade de produção
300 ton/h
Carga máxima permitida de material
3.888 kg
Altura do corpo
970 mm
Largura do corpo
1.475 mm
Comprimento do corpo
3.935 mm
Potência dos motoredutores de acionamento
40 cv
Tipo da bomba d’água
Helicoidal
Potência da bomba d’água
5 cv
Tipo da bomba de aditivo
Helicoidal
Potência da bomba de aditivo
1 cv
Capacidade do tanque de aditivo
200 l
Compressor de ar
40 PCM
Pressão de operação do compressor
175 psi (máx.)
Potência do motor do compressor
5 cv
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO Dimensões da Usina de Solos Usina de Solos CCR 300 Comprimento (A)*
24,3 m
Largura (B)*
7,5 m
Altura (C)*
6,3 m
*Medidas sem cavalo.
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO 4 - Instruções para a instalação do equipamento 4.1 - Escolha do local de instalação Ao escolher o local para instalação da Usina de Solos, é importante levar em consideração todos os fatores que de alguma forma possam interferir no funcionamento do equipamento ou na “convivência” deste com o meio. Também devem ser considerados fatores como a comodidade, o conforto e a segurança dos operadores e de quem permanece no local de operação. 1 - Prefira locais distantes de zonas habitadas. Se ficar próximo, observe horários permitidos para o funcionamento da usina e veja se são compatíveis com a carga horária prevista. 2 - A área não deve ser vulnerável a alagamentos. 3 - O espaço em torno da usina deve ser suficiente para permitir o livre trânsito para movimentação de material e garantir a segurança dos operários. 4 - Como a Usina de Solos é um equipamento pesado, que apresenta vibração no funcionamento, é fundamental instalá-la em um terreno de boa estabilidade. 5 - Área ocupada: Ao definir o local de instalação, você precisa conhecer a dimensão da usina e também das áreas de armazenagem de agregados, movimentação de veículos de transporte, dependências auxiliares, etc. Estudar a melhor forma de distribuir estes elementos, visando obter uma instalação organizada, que se caracteriza por permitir facilidade no fluxo de materiais, manobras de veículos, circulação de operários, etc. 6 - Incidência de ventos: Especialmente em regiões com incidência constante de vento, é importante saber qual a direção predominante do mesmo, evitando que uma orientação inadequada da usina venha a causar dificuldades operacionais futuras, como por exemplo: A poeira gerada no carregamento de silos não deve atingir o operador da carregadeira (devido a perdas de visibilidade e risco de acidentes sérios), nem a cabine de operação da usina. 7 - Organização da montagem: Para uma montagem rápida e sem contratempos ou acidentes, organize os elementos a ser instalados/montados, que devem ser dispostos no local de montagem próximo ao local definitivo, deixando espaço para a circulação dos equipamentos de movimentação.
4.2 - Instalação elétrica • • • •
•
As instalações elétricas da Usina de Solos devem seguir rigorosamente os esquemas fornecidos pela LDA (ver páginas 65 até 96). É indispensável que os cabos elétricos fiquem protegidos da ação de agentes externos que possam danificá-los. Qualquer necessidade de alteração deverá ser levada ao conhecimento da LDA para estudo prévio e aprovação. Também é importante construir os eletrodutos, galerias ou outras formas de abrigo para cabos, nos locais e condições indicadas pela LDA. Isole corretamente os terminais dos motores ou plugues e acondicione os cabos para que não venham a sofrer danos com as vibrações do equipamento.
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO •
• •
A responsabilidade pelo dimensionamento dos cabos que conectam motores ou outros componentes da usina é da LDA, que os fornecerá ou indicará a bitola adequada. Já os cabos que alimentam a cabine de chaves a partir da subestação, bem como sua proteção, são de responsabilidade do usuário. Para maior segurança pessoal e da usina, não deve ser construída nenhuma conexão a partir da cabine de chaves ou mesa de operação, a não ser as previstas ou autorizadas pela LDA. Toda a instalação elétrica deverá ser feita por pessoas devidamente treinadas e especializadas. Antes de proceder a alimentação de energia à cabine de chaves elétricas, verifique se a Tensão (Volts / trifásica) e Freqüência (Hz) estão corretas.
Aterramento
O aterramento das usinas LDA segue a norma brasileira NB-5410. Adota-se o sistema TT com neutro aterrado, independentemente do aterramento das massas.
Eletrodo de aterramento
Deverá ser usado preferencialmente uma haste de aço cobreado com o comprimento mínimo de 2 m e diâmetro mínimo de 1/2”. Deverão ser efetuadas inspeções periódicas objetivando garantir as condições ideais de aterramento. A resistência de aterramento não deverá ser superior a 5 Ohms.
Condutor de aterramento
O condutor de aterramento deverá ser de cobre, preferencialmente nu, de seção mínima dimensionada em função dos condutores do ramal de entrada, no caso da cabine de comando, ou dos condutores de alimentação dos motores, no caso da estrutura da usina, conforme a tabela a seguir: 1 - Para condutores de alimentação com seção menor ou igual a 16 mm²: Use cabo de aterramento com seção igual aos cabos de alimentação utilizados. 2 - Para condutores de alimentação com seção entre 16 e 35 mm²: Use cabo de aterramento com seção de 16 mm². 3 - Para condutores de alimentação com seção maior que 35 mm²: Utilize cabo de aterramento com a metade da seção dos cabos de alimentação utilizados. • O condutor deverá ser o mais curto e retilíneo possível, sem emendas e não conter chaves ou quaisquer dispositivos que possam causar sua interrupção. • Deverá ser protegido mecanicamente por meio de eletroduto, preferencialmente de PVC rígido. Quando for utilizado eletroduto metálico, o condutor de aterramento deverá ser conectado ao mesmo em ambas as extremidades. • O ponto de conexão do condutor de aterramento com o eletrodo deverá ser acessível à inspeção e protegido mecanicamente por meio de caixa de cimento, alvenaria ou similar. Esta conexão deverá ser efetuada por meio de conectores especiais (de cobre com tratamento superficial contra corrosão).
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO ATENÇÃO! A LDA não se responsabiliza por quaisquer acidentes com danos pessoais e/ou ao equipamento, decorrentes da instalação indevida de quaisquer componentes elétricos. Antes de qualquer instalação, sempre verifique se as especificações técnicas dos componentes atendem os pré-requisitos de capacidade e segurança. Nota: A LDA dispõe de técnicos capacitados e autorizados para executar a instalação e entrega do equipamento. Sempre solicite a presença de um de nossos técnicos ao executar a instalação elétrica e a montagem dos itens que são transportados desmontados do equipamento. Tal cuidado garante uma instalação correta e consequentemente, um funcionamento de acordo com as especificações de projeto.
4.3 - Utilização dos apoios reguláveis para o desengate do chassi Abaixe ou recolha os apoios do chassi (1) através da respectiva manivela reguladora (2). Após a regulagem, sempre acomode a manivela (2) no gancho (3). Notas: 1 - A Usina de Solos deve ser posicionada em terreno plano, nivelado e firme, sob bases construídas conforme orientações técnicas da LDA (ver página 17). 2 - Sempre abaixe os apoios (1) até obter pleno contato com as bases, de modo a evitar esforços danosos ao chassi e mantê-lo nivelado para a operação da usina. ATENÇÃO! 1 - Sempre abaixe todos os apoios (1) antes de desengatar o chassi. 2 - Após efetuar o engate do chassi ao caminhão, sempre recolha completamente os apoios (1).
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO 5 - Ajustes operacionais 5.1 - Sistema de alimentação e dosagem de cimento A) Ajuste da pressão de trabalho do fluidificador pneumático O silo dosador de cimento (1) é equipado com um vibro-fluidificador pneumático, cuja função é evitar a compactação do cimento nas paredes do silo. Ar sob pressão é injetado pelas mangueiras (2) em três pontos ao redor da base do silo (1), ajudando a desprender o cimento compactado. A pressão dos pulsos de ar é indicada pelo manômetro (3), incorporado à unidade de tratamento de ar. Ajuste a pressão entre 6 e 8 bar, girando o manípulo (4).
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Conjunto Lubrifil: Parte frontal do chassi, na lateral esquerda
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO B) Calibração da célula de carga do transportador helicoidal de cimento Há uma célula de carga (1) montada junto ao ponto de descarga da rosca dosadora (2). Este componente envia sinais eletrônicos ao software que gerencia a usina, informando a carga de cimento que está sendo dosada a partir do silo (3). Verifique a calibração da célula de carga (1) conforme instruções do Manual do Usuário do Software X-LAN, que acompanha a usina. 3
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO 5.2 - Silos dosadores de agregados A) Abertura da comporta dos silos Critérios para ajuste da abertura das comportas • Nos dosadores com agregados de maior granulometria, ou seja, os que possuem o material de maior tamanho, a abertura da comporta (1) deve ser de aproximadamente duas vezes e meia o tamanho médio destes. Isto é importante para evitar que a lona das correias seja danificada com os agregados de formato lamelar ou pontiagudo. • Para evitar que a frequência do motoredutor da correia dosadora fique muito baixa deve-se evitar abrir demasiadamente a comporta (1) do silo dosador. A abertura só deve ser AUMENTADA quando a frequência do motoredutor estiver próxima a 50 Hz e a produção ainda estiver abaixo da desejada. Os motoredutores (2) devem trabalhar entre 10 Hz (290 rpm) e 50 Hz (1.450 rpm). • O software de gerenciamento da produção monitora a velocidade das correias dosadoras (3), controlando a vazão de agregados. Caso a velocidade de uma correia esteja muito baixa, aparecerá na tela de operação uma mensagem referente ao respectivo silo dosador: FECHAR COMPORTA Caso a velocidade da correia esteja muito alta, aparecerá esta mensagem: ABRIR COMPORTA
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Ajuste a) Solte os manípulos de travamento (4). b) Gire o volante (5) até obter a abertura desejada da comporta (1). c) Reaperte os manípulos (4) para travar a comporta (1). d) Se instalado, ajuste o apalpador de material (6). Veja a página seguinte. Nota: As comportas dos silos de agregados devem estar livres de qualquer objeto estranho que possa obstruir a passagem de material. Para tanto, recomendamos que durante a operação permaneça uma pessoa encarregada de verificar a possível existência de objetos estranhos.
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO B) Ajuste da posição do apalpador de material Relação entre apalpador de material e motovibrador O(s) silo(s) dosador(es) destinado(s) para agregados com menor granulometria possui(em) um motovibrador (1) fixado na parte lateral inferior, cuja função é descompactar o material, de modo a evitar a descontinuidade do fluxo de saída pela comporta (2). O acionamento do motovibrador (1) é automático, ocorrendo apenas quando faltar material sobre a correia dosadora. Quando o fluxo de material for normalizado, o motovibrador será desligado. A falta de material é detectada pelo apalpador (3), quando este ficar virado para baixo (posição 90°). Ajuste a) Solte o parafuso (4). b) Posicione o apalpador (3) conforme a necessidade. Mais para cima: mais cedo será acionado o motovibrador (1), ao diminuir a altura do material sobre a correia. Mais para baixo: retarda-se o acionamento do motovibrador (1), ocorrendo apenas com a diminuição acentuada da altura do material. c) Reaperte o parafuso (4). Notas: 1 - Este ajuste deve ser feito sempre que a abertura da comporta (2) for alterada. 2 - O motovibrador (1) não pode trabalhar em regime contínuo, razão pela qual é muito importante ajustar o apalpador (3) corretamente. 3 - Quando for constatado desgaste excessivo no raspador do apalpador (3), não sendo mais possível compensar pela regulagem de altura, substitua o componente.
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO 5.3 - Correias dosadoras A) Ajuste de tensão das correias dosadoras Sempre que as correias dosadoras (1) apresentarem folga excessiva, ajuste a tensão das mesmas através dos mancais deslizantes (2), com a usina DESLIGADA. a) Solte as porcas (3). b) Gire os fusos (4) para deslocar os mancais (2), tensionando as correias (1) conforme a necessidade. c) Após o ajuste, aperte as porcas (3) contra o batente. Notas: 1 - Ajuste a tensão de todas as correias (1) de modo uniforme. 2 - O comprimento (medida “X”) dos fusos (4) deve ser igual em ambos os mancais (2) de cada correia (1), de modo a garantir o alinhamento das mesmas. 3 - Verifique o alinhamento das correias (1) com estas em funcionamento, porém sem carga. Se alguma delas tiver a tendência de deslocar-se para um lado, ajuste o mancal (2) do mesmo lado até alinhar a correia.
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Correia alinhada em relação aos rolos acionadores (5)
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO B) Calibração das células de carga Há uma célula de carga (1) para cada silo dosador de agregados. Este componente envia sinais eletrônicos ao software que gerencia a usina, informando a carga que está sendo dosada. Verifique a calibração das células de carga (1) conforme instruções do Manual do Usuário do Software X-LAN, que acompanha a usina.
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO 5.4 - Correia extratora A) Ajuste de tensão da correia extratora Sempre que a correia extratora (1) apresentar folga excessiva, ajuste a tensão da mesma através dos mancais deslizantes (2), com a usina DESLIGADA. a) Solte as porcas (3). b) Gire os fusos (4) para deslocar os mancais (2), tensionando a correia (1) conforme a necessidade. c) Após o ajuste, aperte as porcas (3) contra o batente. Notas: 1 - O comprimento (medida “X”) dos fusos (4) deve ser igual em ambos os mancais (2), de modo a garantir o alinhamento da correia (1). 2 - Verifique o alinhamento da correia (1) com esta em funcionamento, porém sem carga. Se ela tiver a tendência de deslocar-se para um lado, ajuste o mancal (2) do mesmo lado até alinhá-la.
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Correia alinhada em relação aos rolos acionadores (5)
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO 5.5 - Correia transportadora A) Ajuste de tensão da correia transportadora Sempre que a correia transportadora (1) apresentar folga excessiva, ajuste a tensão da mesma através dos mancais deslizantes (2), com a usina DESLIGADA. a) Solte as porcas (3). b) Gire os fusos (4) para deslocar os mancais (2), tensionando a correia (1) conforme a necessidade. c) Após o ajuste, aperte as porcas (3) contra o batente. Notas: 1 - O comprimento (medida “X”) dos fusos (4) deve ser igual em ambos os mancais (2), de modo a garantir o alinhamento da correia (1). 2 - Verifique o alinhamento da correia (1) com esta em funcionamento, porém sem carga. Se ela tiver a tendência de deslocar-se para um lado, ajuste o mancal (2) do mesmo lado até alinhá-la.
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Correia alinhada em relação aos rolos acionadores (5)
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO 5.6 - Misturador de agregados A) Ajuste e inversão da posição das palhetas do misturador de agregados ATENÇÃO! 1 - A usina deve estar desligada para qualquer tipo de intervenção no misturador. 2 - Jamais se aproxime excessivamente de componentes em movimento. 3 - Para qualquer tipo de intervenção em partes altas da usina, siga as diretrizes estipuladas pela Norma Regulamentadora Nº 35 - Trabalho em Altura. As palhetas (1) permitem ajuste de posição e inversão em relação aos braços (2), a fim de obter um melhor aproveitamento, redução do desgaste das peças e maior durabilidade do equipamento. a) Abra as tampas de inspeção na parte superior do misturador de agregados (3). Ajuste de posição b) Solte a porca (4). c) Desloque a(s) palheta(s) até obter a posição desejada. d) Reaperte a porca (4).
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Inversão e) Remova a porca + parafuso (4) e retire a(s) palheta(s) (1). f) Gire a(s) palheta(s) (1) em 180°. g) Fixe a(s) palheta(s) (1) com firmeza. h) Feche as tampas de inspeção do misturador (3). Notas: 1 - Procure ajustar todas as palhetas (1) na mesma posição em relação aos braços (2), observando também uma folga adequada entre as mesmas e as paredes do misturador (3). 2 - Caso alguma palheta (1) esteja com desgaste excessivo em ambas as extremidades, não inverta sua posição, mas substitua-a.
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO B) Ajuste do controle de abertura e fechamento do pré-silo de massa Localizado na parte frontal inferior do misturador de agregados, o pré-silo de massa (1) tem a finalidade de evitar a segregação da massa de produto. A segregação é devida à altura de descarga do misturador, que provoca a separação dos agregados de maior granulometria e peso, dos finos. Para evitar que isso ocorra, o pré-silo armazena quantidades maiores de massa pronta e a libera para a caçamba do caminhão. O pré-silo tem volume de 1 m3, sendo que a descarga deve ocorrer quando este estiver bem cheio, melhorando sua função antisegregação. O sistema de abertura e fechamento das comportas (2) é controlado por dois temporizadores reguláveis, instalados no quadro de força (ver página seguinte). T1 - Controla o tempo de fechamento das comportas, ou seja, quantos segundos elas permanecem fechadas para o enchimento do pré-silo (intervalo entre as descargas). T2 - Controla o tempo, em segundos, que as comportas permanecem abertas para descarga da massa. O intervalo entre descargas (temporizador “T1”) e o tempo de abertura das comportas (temporizador “T2”), variam conforme a capacidade de produção da usina, o peso da massa solta estocada no pré-silo (aproximadamente 2.000 kg) e a especificação do traço.
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Cálculo do tempo de comportas fechadas
Use a fórmula abaixo para determinar o tempo de estocagem (comportas fechadas), o qual deverá ser ajustado no temporizador (T1). Tempo de fechamento (s) = Peso massa solta (kg) X 3.600 Produção horária (kg) Peso massa solta: 2.000 kg (pré-silo cheio) Produção horária: 300.000 kg (valor de referência) 24 s = 2.000 X 3.600 300.000 Neste exemplo o tempo de comportas fechadas entre as descargas é de 24 segundos.
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO Tempo de abertura das comportas
O tempo de abertura das comportas (para descarga) deve ser ajustado entre 6 e 7 segundos, através do temporizador (T2).
Procedimento Com uma chave de fenda, regule os parafusos (3) dos temporizadores (T1) e (T2) até obter os tempos já fornecidos. O tempo (em segundos) é gravado na pequena escala em torno dos parafusos de ajuste (3). ATENÇÃO! Este ajuste pode ser efetuado inclusive com a usina em funcionamento. No entanto, tome todas as precauções de segurança necessárias ao aproximar-se do quadro elétrico. Somente realize ajustes para os quais você está devidamente instruído! Nota: A abertura e o fechamento das comportas (2) também podem ser executados manualmente em caso de necessidade, através de uma chave seletora no painel de operação - veja o item (33) da página 27.
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO 6 - Instruções de operação 6.1 - Preparação dos conjuntos da usina para a operação Após a instalação completa da usina (montagem dos itens avulsos, tubulações, mangueiras, etc.), é necessário prepará-la para a operação. Esta preparação consiste em verificações, ajustes e testes operacionais dos diversos conjuntos do equipamento, conforme descrito na sequência.
A) Lubrificação
1 - Verifique se todos os mancais de rolamento e redutores estão devidamente lubrificados (ver páginas 51, 52, 60 até 62).
B) Sistema de alimentação e dosagem de cimento
1 - Verifique as condições operacionais do silo alimentador de cimento (estanqueidade, funcionamento das válvulas de segurança, da válvula borboleta automática, dos vibro-fluidificadores, do sensor de nível, do transportador helicoidal, etc.). 2 - Verifique as condições do cimento estocado no silo alimentador. 3 - Verifique as condições operacionais do silo dosador de cimento (estanqueidade, funcionamento do vibro-fluidificador pneumático, dos sensores de nível, da rosca dosadora, etc.). 4 - Verifique a calibração da célula de carga da rosca dosadora de cimento (ver página 34).
C) Silos dosadores de material
1 - Verifique o ajuste da abertura das comportas dosadoras (ver página 35). 2 - Verifique o ajuste da posição dos apalpadores de material (ver página 36). 3 - Verifique a calibração da dosagem de agregados para a mistura (ver instruções no Manual do Usuário do Software X-LAN, que acompanha a usina).
D) Correias dosadoras, extratora e transportadora
1 - Verifique o ajuste de tensão destas correias (ver páginas 37, 39 e 40). 2 - Verifique a calibração das células de carga (ver página 38).
E) Sistema de espargimento de água
1 - Verifique a qualidade da água que será usada na mistura (limpeza e potencial hidrogeniônico). O valor de pH recomendado é 7 (pH neutro). 2 - Verifique o estado geral da bomba d’água, tubulações e mangueiras.
F) Sistema de aditivo
1 - Verifique o estado geral da bomba de aditivo, tubulações e mangueiras.
G) Misturador de agregados
1 - Verifique se existem peças ou objetos estranhos soltos dentro do misturador. 2 - Verifique se as engrenagens sincronizadoras estão devidamente lubrificadas (ver página 57). 3 - Verifique o ajuste dos temporizadores de controle da abertura e fechamento das comportas do pré-silo de massa (ver páginas 42 e 43).
H) Sistema pneumático
1 - Verifique o ajuste da pressão, da lubrificação e o nível de óleo nos conjuntos Lubrifil (ver páginas 33, 97 e 98). 2 - Faça a drenagem da água condensada na base do filtro dos conjuntos Lubrifil (ver página 97). 3 - Faça a drenagem da água condensada no reservatório do compressor de ar (ver página 98).
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO 6.2 - Operação da usina ADVERTÊNCIA: 1 - Certifique-se de que as verificações e ajustes preparatórios tenham sido integralmente executados, de modo a garantir uma operação segura e eficiente. 2 - Verifique se não há obstáculos, pessoas ou animais em torno da usina, que possam representar risco à operação da mesma. Sempre observe todas as recomendações de segurança apresentadas no Capítulo 2 deste Manual. 3 - Certifique-se de que todas as grades/tampas de proteção do equipamento estejam devidamente instaladas/fixadas. JAMAIS opere a usina desprovida de tais itens de segurança e mantenha distância de peças em movimento. 4 - Após acionar qualquer um dos motores elétricos da usina, verifique se o componente/conjunto acionado está girando no sentido correto. a) Alimentação elétrica da usina: Ligue o gerador a diesel, ou o disjuntor da rede elétrica disponível. b) Posicione um caminhão sob o pré-silo de massa do misturador, para coletar a massa inicial. c) Ligue a chave geral de força da usina, montada no painel elétrico. A luz indicadora (2) no painel de operação irá acender. d) Ligue os disjuntores da CLP da usina, localizados em um painel no interior da cabine de operação. e) Ligue os “Nobreaks” do computador no interior da cabine de operação. f) Faça a seleção do “traço” dos agregados e do cimento através do computador, conforme instruções do Manual de Operação do Software X-LAN que acompanha o equipamento. g) Gire a chave seletora (1) para a direita. A luz indicadora (3) irá acender. h) Ligue o compressor de ar pressionando o botão (6). Notas: 1 - Certifique-se de que o registro de alimentação no reservatório de ar esteja aberto. 2 - Certifique-se de que as pressões de ar estejam corretamente ajustadas nos conjuntos Lubrifil (ver páginas 33 e 97). i) Para operar a usina em modo AUTOMÁTICO, coloque as chaves seletoras (21), (22), (23), (24), (25), (26), (32), (33) e (35) na posição AUT. j) Ligue o misturador de agregados, girando a chave seletora (7) para a direita. k) Ligue a correia transportadora pressionando o botão (8). l) Ligue a correia extratora pressionando o botão (9). m) Ligue as correias dosadoras pressionando os botões (16), (17), (18) e (19).
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO n) Ligue o motovibrador do Silo nº 1, girando a chave seletora (34) para a direita. o) Ligue a rosca dosadora de cimento pressionando o botão (27). p) Ligue o abastecimento do silo dosador de cimento, girando a chave seletora (28) para a direita. q) Habilite a rosca abastecedora do silo dosador de cimento, girando a chave seletora (29) para a direita. r) Ligue a rosca abastecedora do silo dosador de cimento, girando a chave seletora (30) para a direita. Nota: O botão (27) e as chaves seletoras (28), (29) e (30) devem ser aplicadas SOMENTE para a produção de CCR e BGTC. s) Ligue a bomba d’água pressionando o botão (10). t) Ligue a bomba de aditivo pressionando o botão (20).
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Nota: O nível de material dentro do misturador deve ser monitorado para que não ultrapasse 2/3 do seu volume, a fim de não prejudicar a homogeneidade da mistura. Assim, um melhor rendimento é atingido quando o misturador está carregado até o ponto em que se possam ver as extremidades das palhetas durante a mistura. Porém, se o misturador estiver com pouco material em seu interior, a mistura pode se tornar inadequada. O nível de material não deve ficar acima dos eixos. u) No momento em que a massa apresentar-se homogênea no misturador, retire o caminhão colocado no início. v) Mantenha as comportas do pré-silo de massa fechadas durante o posicionamento de outro caminhão sob o mesmo. Para isso, coloque a chave seletora (33) na posição “0”. w) Quando o caminhão estiver posicionado, passe a chave seletora (33) para a posição S.AUT. Nota: Utilize o botão da buzina (37) para orientar o motorista do caminhão durante a descarga do material, da seguinte forma: - Quando a parte frontal da caçamba estiver carregada, aperte o botão (37) brevemente para emitir um rápido sinal sonoro, avisando o motorista para deslocar-se um pouco para a frente. - Repita isso até que a parte final da caçamba esteja carregada. Quando o carregamento estiver completo, aperte e segure o botão (37). A buzina contínua é o sinal para o motorista retirar o caminhão debaixo do pré-silo de massa. x) A usina agora está em funcionamento. O trabalho na sequência consiste em monitorar o funcionamento geral do equipamento: alimentação correta dos agregados e do cimento, dosagem adequada de água e aditivo, gerenciamento da produção via programa X-LAN, etc.
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO Controle de funções em modo SEMIAUTOMÁTICO ADVERTÊNCIA: O controle de funções em modo SEMIAUTOMÁTICO é permissível somente para operadores experientes, pois depende de uma análise visual criteriosa da composição e homogeneidade da massa de produto (percentuais de agregados, de cimento, de aditivo e de água). O ajuste incorreto de tais parâmetros de produção pode comprometer drasticamente a qualidade da mistura. É possível controlar manualmente até sete funções da usina, todas ao mesmo tempo, ou apenas algumas específicas, conforme a necessidade. Para habilitar tal controle é necessário colocar a respectiva chave seletora na posição MAN, conforme lista de funções abaixo: (21) Chave seletora para a rosca dosadora de cimento. (22) Chave seletora para a bomba d’água. (23) Chave seletora para a correia dosadora do Silo nº 1. (24) Chave seletora para a correia dosadora do Silo nº 2. (25) Chave seletora para a correia dosadora do Silo nº 3. (26) Chave seletora para a correia dosadora do Silo nº 4. (32) Chave seletora para a bomba de aditivo.
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Os indicadores digitais (1) até (7) mostram as rotações/ velocidades que podem ser ajustadas manualmente pelo operador. Veja a descrição destes indicadores na página 25. Faça o ajuste com a usina em operação, girando os seletores (8) até (14). Ao girar os seletores no sentido horário aumenta-se o valor nos indicadores digitais, e vice-versa. Veja a descrição destes seletores na página 25.
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO Como desligar a usina a) Através da tela do software X-LAN, desligue os conjuntos responsáveis pela alimentação dos componentes da mistura, a saber: correias dosadoras dos silos de agregados, roscas transportadora e dosadora de cimento, bomba de aditivo e bomba d’água. Caso necessário, veja as instruções contidas no Manual do Software X-LAN que acompanha o equipamento. b) Gire as chaves seletoras (28), (29) e (30) para a esquerda. c) Desligue o motovibrador do Silo nº 1, girando a chave seletora (34) para a esquerda. d) Desligue a correia extratora pressionando o botão (9). e) Desligue a correia transportadora pressionando o botão (8). f) Desligue o misturador de agregados, girando a chave seletora (7) para a esquerda. g) Desligue o compressor de ar pressionando o botão (6). h) Gire a chave seletora (1) para a esquerda. A luz indicadora (3) irá apagar. i) Desligue o computador e os “Nobreaks” na cabine de operação. j) Desligue os disjuntores da CLP da usina. k) Desligue a chave geral de força da usina. A luz indicadora (2) irá apagar. l) Alimentação elétrica da usina: Desligue o gerador a diesel, ou o disjuntor da rede elétrica disponível.
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO 7 - Instruções de manutenção 7.1 - Plano de manutenção periódica Usina de Solos CCR 300 Frequência
Serviço
10 h ou 50 h ou 200 h ou diária semanal mensal
Veja 500 h ou 1.000 h página semestral ou anual
Lubrificação
Lubrificar pinos graxeiros.
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51 e 52
Silos dosadores de agregados
Verificar o estado das vedações de borracha.
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Correias dosadoras, extratora e transportadora
Verificar tensão das correias e ajustar se necessário.
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37, 39 e 40
Sistema de espargimento de água
Verificar a limpeza e o pH da água.
x
-
Trocar palhetas dos eixos misturadores. Misturador de agregados
Verificar e corrigir, se necessário, o nível de óleo lubrificante das engrenagens sincronizadoras. Fazer limpeza interna do misturador de agregados.
Redutores de velocidade
Em caso de desgaste acentuado do componente.
x
60 e 61
Trocar óleo.
Ver períodos e instruções nas páginas 60 e 61.
Verificar e corrigir, se necessário, o nível de óleo do cárter do compressor de ar.
Ver períodos e instruções na página 99.
Limpar filtro de ar do compressor.
Ver períodos e instruções na página 100.
Fazer a drenagem da água condensada no reservatório de ar.
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Verificar o ajuste da pressão, da lubrificação e o nível de óleo nos conjuntos Lubrifil. Fazer a drenagem da água condensada na base do filtro dos conjuntos Lubrifil.
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58 x
Verificar tensão das correias acionadoras do compressor. Sistema pneumático
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Verificar e corrigir, se necessário, o nível de óleo.
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Óleo linha pneumática (ISO 10)
Óleo cárter compressor (ISO 100)
Óleo para redutores II (SAE 90)
Óleo para redutores I (SAE 90)
Graxa para rolamentos (à base de Lítio)
Fabricante
PETROBRÁS
IPIRANGA
TEXACO
SHELL
REPSOL
MOBIL
CASTROL
ESSO
PETRONAS
VALVOLINE
MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
7.2 - Tabela de lubrificantes recomendados pela LDA
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO 7.3 - Pontos de lubrificação Com uma engraxadeira manual, lubrifique os pinos graxeiros apontados a cada 50 horas de trabalho (ou semanalmente), utilizando uma das graxas recomendadas na tabela da página anterior.
Mancais da rosca dosadora de cimento e das esteiras dosadoras (ambas as extremidades/lados)
Mancais das esteiras extratora e transportadora (ambas as extremidades/lados)
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO Mancais dos eixos do misturador de agregados
Apoios reguláveis do chassi
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO 7.4 - Sistema de alimentação e dosagem de cimento A) Itens gerais de manutenção Inspecione periodicamente todos os componentes do sistema, conforme tópicos abaixo: • Meça a intensidade da corrente elétrica dos motores (1) e (2), com e sem carga, comparando-a com a placa de identificação. • Mantenha a carcaça dos motores elétricos sempre limpa para evitar o superaquecimento destes. As aletas precisam dissipar o calor do motor. • Verifique a limpeza do redutor de velocidade, o nível de óleo (ver página 60) e os pontos de lubrificação (ver página 51). • Verifique o funcionamento dos sensores de nível no silo dosador (3), bem como as condições gerais do silo. • Verifique as condições gerais da rosca dosadora de cimento (4).
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Nota: O silo (3) e a rosca dosadora (4) devem ser completamente esvaziados no fim da jornada diária de trabalho, para evitar a petrificação do cimento no seu interior.
7.5 - Silos dosadores de agregados A) Itens gerais de manutenção Os silos dosadores de agregados não necessitam de muita manutenção, porém devem ser tomados alguns cuidados importantes no sentido de manter a boa produtividade da usina: • Verifique o estado geral das comportas (1), observando se não há objetos obstruindo a passagem dos agregados. • Verifique periodicamente o estado das chapas dos silos. • Mantenha os silos vazios enquanto o equipamento estiver parado. Este cuidado evita a decantação da umidade dos agregados no início da produção, impedindo que após o término desse volume com alto teor de umidade, a temperatura dos agregados suba muito rápido. • Mantenha a carcaça dos motores elétricos sempre limpa para evitar o superaquecimento destes. As aletas precisam dissipar o calor do motor.
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO 7.6 - Correias dosadoras, extratora e transportadora A) Itens gerais de manutenção Inspecione periodicamente todos os componentes das correias dosadoras, extratora e transportadora, conforme tópicos abaixo: • Verifique o alinhamento das correias. • Caso algum dos roletes (1) fique travado, substitua-o. • Meça a intensidade da corrente elétrica dos motores (2), com e sem carga, comparando-a com a placa de identificação. • Limpeza geral: importante para a conservação da usina e para evitar o travamento dos motores, redutores de velocidade, roletes e rolamentos. • Mantenha a carcaça dos motores elétricos sempre limpa para evitar o superaquecimento destes. As aletas precisam dissipar o calor do motor. • Verifique a limpeza dos redutores de velocidade, o nível de óleo (ver página 60) e os pontos de lubrificação (ver página 51).
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO 7.7 - Sistema de espargimento de água A) Itens gerais de manutenção Inspecione periodicamente todos os componentes do sistema, conforme tópicos abaixo: • Verifique se a água utilizada está límpida. Material particulado em suspensão na água pode prejudicar o funcionamento da bomba. • Meça e controle o pH da água, que deve ficar próximo a 7 (pH neutro), para evitar um desgaste precoce da bomba e tubulações. • Verifique a bomba, tubulações e mangueira quanto a pontos de vazamento. • Meça a intensidade da corrente elétrica do motor (1), com e sem carga, comparando-a com a placa de identificação. • Mantenha a carcaça do motor elétrico sempre limpa para evitar o superaquecimento deste. As aletas precisam dissipar o calor do motor.
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7.8 - Sistema de aditivo A) Itens gerais de manutenção Inspecione periodicamente todos os componentes do sistema, conforme tópicos abaixo: • Verifique a bomba, tubulações e mangueira quanto a pontos de vazamento. • Meça a intensidade da corrente elétrica do motor (1), com e sem carga, comparando-a com a placa de identificação. • Mantenha a carcaça do motor elétrico sempre limpa para evitar o superaquecimento deste. As aletas precisam dissipar o calor do motor.
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO 7.9 - Misturador de agregados A) Troca das palhetas do misturador de agregados ATENÇÃO! 1 - A usina deve estar desligada para qualquer tipo de intervenção no misturador. 2 - Jamais se aproxime excessivamente de componentes em movimento. 3 - Para qualquer tipo de intervenção em partes altas da usina, siga as diretrizes estipuladas pela Norma Regulamentadora Nº 35 - Trabalho em Altura. a) Abra as tampas de inspeção na parte superior do misturador de agregados (1). b) Remova a porca + parafuso (2) e retire a(s) palheta(s) (3) com desgaste. c) Fixe a(s) palheta(s) nova(s) com firmeza. Nota: Observe para que a(s) palheta(s) nova(s) seja(m) fixada(s) na mesma posição das demais. d) Feche as tampas de inspeção do misturador (1).
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO B) Lubrificação das engrenagens sincronizadoras do misturador de agregados ATENÇÃO! 1 - A usina deve estar desligada para qualquer tipo de intervenção no misturador. 2 - Jamais se aproxime excessivamente de componentes em movimento. 3 - Para qualquer tipo de intervenção em partes altas da usina, siga as diretrizes estipuladas pela Norma Regulamentadora Nº 35 - Trabalho em Altura. Frequência: 50 horas ou semanalmente. a) Remova a tampa (1) da caixa sincronizadora (2), que é fixada com parafusos e porcas. b) Lubrifique as engrenagens sincronizadoras (3) com graxa à base de Lítio, utilizando um pincel. c) Reinstale a tampa (1). d) Remova o bujão de nível (4). O nível de óleo deve atingir a borda do orifício deste bujão, conforme indicado na figura. e) Se o nível estiver baixo, remova a tampa (5) e abasteça a caixa (2) com óleo SAE 150 até o nível indicado. Após, reinstale a tampa (5). Nota: Para trocar o óleo da caixa (2), a cada 1.000 horas de trabalho, faça a drenagem através do bujão inferior (6). O óleo deve ser coletado em um recipiente adequado (tomando cuidado para não contaminar o solo), e destinado conforme normas ambientais pertinentes.
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO C) Limpeza interna do misturador de agregados ATENÇÃO! 1 - A usina deve estar desligada para qualquer tipo de intervenção no misturador. 2 - Jamais se aproxime excessivamente de componentes em movimento. 3 - Para qualquer tipo de intervenção em partes altas da usina, siga as diretrizes estipuladas pela Norma Regulamentadora Nº 35 - Trabalho em Altura. 4 - Certifique-se de que não há pessoas ou equipamentos sob o misturador ao efetuar a limpeza. Frequência: diariamente. O interior do misturador de agregados (1) requer limpeza diária (no final da jornada), devido ao acúmulo de material entre as palhetas (2), o que pode causar travamentos nos eixos e dificuldade na partida dos motoredutores, gerando problemas de segregação na massa. a) Deixe o misturador de agregados operando “em vazio” por alguns minutos, de modo a eliminar o máximo de material. b) Abra a comporta de limpeza (3), pressionando o botão de acionamento pneumático montado na passarela de manutenção. c) Remova o material incrustado aplicando jatos de água sob pressão e utilizando uma barra de aço para raspagem. d) Feche a comporta de limpeza (3).
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO D) Itens gerais de manutenção ATENÇÃO! 1 - A usina deve estar desligada para qualquer tipo de intervenção no misturador. 2 - Jamais se aproxime excessivamente de componentes em movimento. 3 - Para qualquer tipo de intervenção em partes altas da usina, siga as diretrizes estipuladas pela Norma Regulamentadora Nº 35 - Trabalho em Altura. Inspecione periodicamente o misturador de agregados, conforme tópicos abaixo: • Verifique o estado (nível de desgaste e fixação) dos braços misturadores (1) e palhetas (2). • Meça a intensidade da corrente elétrica dos motores (3), com e sem carga, comparando-a com a placa de identificação. • Limpeza geral: importante para a conservação da usina e para evitar o travamento dos motores e redutores de velocidade. • Mantenha a carcaça dos motores elétricos sempre limpa para evitar o superaquecimento destes. As aletas precisam dissipar o calor do motor. • Verifique a limpeza dos redutores de velocidade, o nível de óleo (ver página 60) e os pontos de lubrificação (ver página 52).
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO 7.10 - Manutenção dos redutores de velocidade Os redutores de velocidade utilizados na Usina de Solos operam com temperatura externa de 70 a 80 °C, sendo que a temperatura interna é aproximadamente 15 °C superior à externa. No caso do uso de óleo mineral, recomenda-se que a troca do óleo dos redutores ocorra a cada 2.000 horas de trabalho, ou anualmente. Em situações onde o redutor trabalha em ambientes agressivos e/ou com temperatura elevada, a troca deve ser feita a cada 800 horas ou 6 meses, ou conforme critério do fabricante. Já com o uso de óleo sintético, as trocas podem ser efetuadas a cada 8.000 horas ou 2 anos, o que ocorrer primeiro. Nas condições extremas de operação já citadas, a troca deve ser feita a cada 5.000 horas ou anualmente, ou a critério do fabricante. Existem 9 redutores montados na usina, distribuídos da seguinte forma: • Rosca dosadora de cimento: 1 unidade. • Correias dosadoras: 4 unidades. • Correia extratora: 1 unidade. • Correia transportadora: 1 unidade. • Misturador de agregados: 2 unidades. Estes redutores possuem pequenas diferenças construtivas entre si (dimensões, capacidade de óleo, etc.), todavia os procedimentos de manutenção são válidos para todos eles. Portanto, usaremos como referência o redutor montado no misturador de agregados.
Considerações sobre a troca de óleo • • • • •
Nunca misture óleos minerais com óleos sintéticos. Jamais utilize solventes para a limpeza interna dos redutores entre as trocas de óleo, pois tais produtos deterioram as vedações. Mantenha os bujões de nível, abastecimento, dreno e respiro sempre limpos. O óleo usado deve ser drenado com o redutor em temperatura de operação, o que proporciona um melhor escoamento. Lubrificantes usados devem ser armazenados de forma ecologicamente correta e encaminhados para reciclagem.
Verificação do nível de óleo Frequência: 50 horas ou semanalmente. a) Limpe a caixa redutora, em especial na região dos bujões. b) Remova o bujão de nível (1): O óleo deve atingir a borda do orifício deste bujão. c) Para completar o nível, remova o bujão (2) ou (3). d) Com um funil limpo, abasteça com um dos óleos recomendados na tabela da página 50, até o nível correto. e) Reinstale o bujão (1). f) Reinstale o bujão (2) ou (3).
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Nota: Quando presente, mantenha o respiro do redutor sempre limpo e desobstruído.
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO Troca do óleo Frequência: Ver página anterior. Notas: 1 - Procure fazer a troca do óleo levemente aquecido, para obter um melhor escoamento. 2 - Encaminhe óleos usados para a reciclagem, conforme normas ambientais vigentes. a) Posicione um recipiente de coleta adequado junto à caixa redutora. b) Remova o bujão de dreno (1). c) Após o escoamento completo do óleo, reinstale o bujão (1). d) Abasteça a caixa redutora conforme descrito na página anterior.
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7.11 - Manutenção dos mancais de rolamento A lubrificação é com certeza o item mais importante para o bom funcionamento e a longa vida útil dos mancais de rolamento. A graxa recomendada é à base de sabão de Lítio. Veja os produtos recomendados na tabela da página 50, para os diversos fabricantes. A periodicidade para a aplicação de graxa em todos os mancais - com exceção dos motores elétricos - é a cada 50 horas de trabalho ou semanalmente, o que ocorrer primeiro. Quando montar, desmontar, limpar ou lubrificar um mancal de rolamento, observe os seguintes cuidados: • Evite pancadas ou forças aplicadas que afetem ou danifiquem as esferas, roletes, agulhas ou pistas. • Evite a penetração de impurezas, abrasivos ou partículas metálicas no mancal. • Evite a utilização de graxa fora das especificações ou em quantidades inadequadas, pois problemas como superaquecimento ou corrosão poderão acorrer. • Os mancais de rolamento deverão sempre ser lubrificados à mão ou com pistola de graxa. • Quando lubrificados à mão, utilize os dedos para forçar a graxa entre as esferas ou roletes, separadores e pistas. É usual também aplicar-se uma camada fina de graxa nas partes internas da caixa do mancal. • Quantidade excessiva de graxa nas partes internas da caixa do mancal ocasionaria considerável aquecimento, ruptura das vedações e escoamento de graxa. O excesso de graxa, portanto, é igualmente prejudicial ao rolamento. • Quanto à lubrificação com pistola de graxa, é necessário que além do pino graxeiro, a caixa possua um bujão de dreno de esgotamento, o qual deverá ser retirado durante a lubrificação e algum tempo após estar funcionando, até sair todo o excesso de graxa. • A falta de lubrificação acarreta um rápido desgaste do mancal. • É necessário renovar a graxa, não só para que as novas películas protetoras se formem sobre as peças em movimento, como também para eliminar com segurança todas as impurezas que porventura tenham penetrado no mancal.
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO Inspeções periódicas Semanalmente, verifique o nível de aquecimento e de ruído dos mancais. Se constatar aquecimento e/ou ruído anormal nos mesmos, isso pode ser sintoma de desgaste, devendo, neste caso, ser substituído.
Verificação de aquecimento
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Verificação do nível de ruído
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO 7.12 - Sistema elétrico A) Identificação de componentes no quadro elétrico Veja abaixo a descrição de alguns dos componentes instalados no quadro elétrico da Usina de Solos: 1 - Grupo de disjuntores 2 - Disjuntores dos motores do misturador 3 - Seccionadora de entrada 4 - Grupo de disjuntores tripolares 5 - Soft Starter acionamento secador 6 - Grupo de inversores de frequência 7 - Temporizadores das comportas do pré-silo de massa 8 - Fonte de alimentação 24 VCC
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO B) Manutenção de motores elétricos É de suma importância uma inspeção periódica para averiguar itens como: • Nível de ruído. • Aquecimento. • Vibração. • Limpeza: Os motores elétricos são do tipo blindado e seu arrefecimento depende da livre circulação de ar através das aletas longitudinais (1). Portanto, o acúmulo de sujeira nestes pontos poderá provocar o superaquecimento do motor. • Corrente: Esta não deve superar o especificado na plaqueta de identificação (2) de cada motor.
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Lubrificação dos rolamentos e limpeza geral Anualmente, abra o motor para uma limpeza interna e inspeção dos rolamentos, substituindo-os se necessário. • Inspeção dos rolamentos: Segure-os pela pista interna e gire a pista externa. O rolamento não pode emitir ruído, nem vibração. Em caso de dúvida, substitua-o. • Limpeza e lubrificação dos rolamentos: Caso estejam em bom estado, faça a limpeza dos mesmos utilizando solvente e pincel. A secagem deve ser feita por escorrimento natural. Jamais utilize ar comprimido ou estopas para secagem de rolamentos. Após a limpeza, coloque graxa manualmente nos espaços entre as esferas. • Limpeza do motor: Utilize apenas ar comprimido, se necessário.
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO C) Diagramas elétricos Legenda
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO Informações sobre os cabos
COMANDO 220/380VCA = CINZA
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO Diagrama de potência
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO Diagrama de potência
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO Diagrama de potência
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO Diagrama de potência
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO Diagrama de comando
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO Diagrama de comando
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO Diagrama de comando
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO Diagrama de comando
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO Diagrama de comando
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO Diagrama de comando
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO Diagrama de comando
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO Comando SFT1
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO Comando INV1
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO Comando INV2
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO Comando INV3
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO Comando INV4
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO Comando INV5
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO Comando INV6
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO Comando INV7
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO Comando sistema de falhas
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO Comando externos
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO Comando pesagem
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO Comando pesagem
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO Comando pesagem
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO Comando CLP
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO Comando módulo 8AI/8AO
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO Painel de força
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO Painéis célula de carga
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO Malha de aterramento
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO Painel de comando
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO 7.13 - Sistema pneumático A) Conjunto filtro e lubrificador de linha A vida útil e o bom funcionamento dos componentes pneumáticos da usina dependem da conservação deste conjunto “preparador de ar”. Este conjunto desempenha as seguintes funções: • Filtragem e retenção da umidade: Através do filtro/ secador (1), que possui um dreno na base. • Lubrificação do ar fornecido pelo compressor ao sistema: Através do lubrificador (2) ajustado pelo parafuso (3), com contagem de gotas monitorada pelo visor (4). • O conjunto Lubrifil mostrado ao lado regula a pressão dirigida aos cilindros instalados no misturador de agregados: Ajustar de 5,5 a 7 bar, através do manípulo (5). Para aumentar a pressão, gire-o no sentido horário e vice-versa. A pressão ajustada é indicada pelo manômetro (6).
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Nota: Existe outro conjunto Lubrifil na máquina, o qual regula a pressão dirigida ao fluidificador do silo dosador de cimento (ver ajuste na página 33).
Purga da água retida no filtro/secador Frequência: diariamente. Pressione o centro da válvula na base do filtro/secador (1) veja indicação da seta. Nota: Este procedimento é importante para a conservação do compressor e componentes pneumáticos. 1
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO Abastecimento de óleo do lubrificador Nota: Utilize somente óleo SAE 10 W (óleo para transmissão automática) no lubrificador. a) Remova a proteção (1), puxando-a para baixo. b) Desaplique a trava (2) e gire o copo (3) no sentido anti-horário para remover. c) Abasteça o copo (3) com o óleo especificado. d) Reinstale o copo (3) e a proteção (1). e) Verifique a regulagem do lubrificador de linha: Deve dosar 2 gotas para cada acionamento. A liberação das gotas pode ser visualizada pelo visor (4). f) Caso necessário, ajuste o gotejamento através do parafuso (5): Girando-o no sentido horário, diminui-se a dosagem e vice-versa. g) Ajuste a pressão do sistema através do manípulo (6). Para girar o manípulo, puxe-o para cima para destravar.
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Notas: 1 - O procedimento de remoção é igual para ambos os copos do conjunto. 2 - Não utilize ferramentas para a remoção ou montagem dos copos e tenha cuidado para não deslocar o anel de vedação dos mesmos. 3 - Quando for necessário limpar os copos, que são fabricados em policarbonato, faça-o somente com água morna e nunca com outros produtos químicos. 4 - Não deixe acumular poeira sobre o conjunto preparador do ar comprimido.
B) Purga da água retida no reservatório de ar Frequência: diariamente. Abra a válvula (1), deixando escoar a água condensada no reservatório. Após a purga, feche a válvula (1). Nota: A presença de água no reservatório de ar diminui a capacidade do sistema e, ao misturar-se com o óleo, forma uma emulsão que produz condições favoráveis à explosão do reservatório. Além disso, a presença de água no circuito pneumático provoca a oxidação interna dos componentes acionados.
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO C) Lubrificação do compressor de ar Verificação do nível de óleo Frequência: 50 horas ou semanalmente. a) Verifique se o nível de óleo atinge a metade do visor (1).
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b) Para completar o nível, remova o bujão superior (2). c) Com um funil limpo, abasteça com óleo SAE 40 ISO 150 para compressores, até o nível correto. d) Reinstale o bujão (2).
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Troca do óleo Primeira troca: Ao atingir 50 horas de operação ou ao final do primeiro mês, o que ocorrer primeiro. Trocas seguintes (periódicas): A cada 200 horas de operação ou 2 meses, o que ocorrer primeiro. Notas: 1 - Procure fazer a troca do óleo levemente aquecido, para obter um melhor escoamento. 2 - Encaminhe óleos usados para a reciclagem, conforme normas ambientais vigentes. a) Posicione um recipiente de coleta adequado junto ao cárter do compressor. b) Remova o bujão de dreno (1). c) Após o escoamento completo do óleo, reinstale o bujão (1). d) Abasteça o cárter conforme descrito no tópico anterior.
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO D) Limpeza e troca do filtro de ar do compressor Frequência da limpeza: A cada 3 dias. Frequência da troca: A cada 600 horas ou 3 meses.
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a) Remova a porca borboleta (1) e retire a tampa (2). b) Remova o elemento filtrante e limpe-o com ar comprimido. c) Caso o elemento filtrante apresente danos, como deformação ou furos, substitua-o imediatamente. d) Instale o filtro de ar seguindo a ordem inversa.
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E) Ajuste de tensão das correias acionadoras do compressor a) Remova a grade protetora (1). b) Pressione as correias (2) no ponto central entre as polias. Notas: 1 - A “deflexão” (folga) das correias deve ficar entre 5 e 10 mm. 2 - Uma correia muito solta pode prejudicar a transmissão do movimento (patinagem). c) Caso seja necessário ajustar a tensão: - Solte as porcas (3). - Desloque manualmente o motor (4) sobre sua base, até obter a tensão recomendada. - Reaperte as porcas (3). d) Reinstale a grade protetora (1).
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Notas: 1 - Caso as correias (2) apresentem desgaste excessivo, rachaduras, perda de lascas ou desfiamento, substitua-as. 2 - Sempre substitua o jogo completo de correias (2), mesmo que somente uma delas esteja comprometida.
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO F) Itens gerais de manutenção Inspecione periodicamente o sistema pneumático, conforme tópicos abaixo: • Mantenha as aletas de arrefecimento (1) dos cilindros do compressor sempre limpas, a fim de evitar superaquecimentos e perda de rendimento. • Limpe a parte externa do compressor com detergente neutro. • Verifique e corrija eventuais vazamentos de ar no sistema. Vazamentos de ar sob pressão significam desperdício de energia. • Meça a intensidade da corrente elétrica do motor (2), com e sem carga, comparando-a com a placa de identificação. • Mantenha a carcaça do motor sempre limpa para evitar o superaquecimento deste. As aletas precisam dissipar o calor do motor. • Verifique semanalmente o funcionamento da válvula de segurança puxando sua argola. • Verifique mensalmente o funcionamento do pressostato e das válvulas piloto e de descarga do compressor. • Execute anualmente a calibração do pressostato, manômetro e válvulas do compressor.
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO 7.14 - Calibragem de pneus A calibragem dos pneus determina em grande parte a vida útil dos mesmos. Verifique a pressão periodicamente com os pneus frios e, se necessário, calibre-os com a pressão de 110 libras.
Falta de pressão
Excesso de pressão
Pressão correta
7.15 - Conservação da usina Para conservar a Usina de Solos em condições ideais de operação, produzindo por muito mais tempo e com mais qualidade, siga rigorosamente as recomendações abaixo: • Limpeza geral: Mantenha os componentes elétricos, eletrônicos, pneumáticos e peças em movimento sempre limpos, evitando possíveis danos e a parada inesperada da produção. • Cumprimento integral do plano de manutenção apresentado na página 49. • Aplicação de produtos anticorrosivos de proteção. • Repintura de pontos afetados pela oxidação. • Ao se manifestar algum sintoma de problema, adotar uma solução imediata para o mesmo, evitando o agravamento e danos a outros componentes. • Proteção adequada dos componentes em caso de um longo período de inatividade.
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO 8 - Diagnóstico de anormalidades Usina de Solos CCR 300 Anormalidade
Causa(s)
Solução(ões)
Anormalidade no funcionamento dos sensores de nível do silo dosador.
Repare ou substitua-os.
Anormalidade no funcionamento da válvula borboleta automática do silo de abastecimento.
Repare ou substitua-a.
Anormalidade no funcionamento do vibro-fluidificador do silo dosador (não ocorre a descompactação do material).
Repare ou substitua-o.
Algum objeto ou material no interior do silo dosador está obstruindo a saída do cimento.
Esvazie o silo dosador e limpe-o.
Anormalidade no funcionamento do motoredutor da rosca dosadora.
Repare ou substitua-o.
Comporta dos silos muito fechada.
Aumente a abertura da comporta (ver página 35).
Motovibrador dos silos defeituoso (não ocorre a descompactação do material).
Repare ou substitua-o.
Ajuste incorreto do apalpador de material.
Ajuste-o corretamente (ver página 36).
Anormalidade no funcionamento do interruptor atuado pelo apalpador de material.
Repare ou substitua-o.
Algum objeto ou material está obstruindo a comporta dos silos.
Verifique a comporta e desobstrua.
Correia dosadora travando.
Rolos acionadores e/ou roletes guia travados pelo acúmulo de agregados (ou sujeira).
Tente limpar/destravar o componente. Se não for possível, substitua-o.
Correia dosadora não gira.
Motoredutor defeituoso.
Repare ou substitua-o.
Correia extratora travando.
Rolos acionadores e/ou roletes guia travados pelo acúmulo de agregados (ou sujeira).
Tente limpar/destravar o componente. Se não for possível, substitua-o.
Correia extratora não gira.
Motoredutor defeituoso.
Repare ou substitua-o.
Correia transportadora travando.
Rolos acionadores e/ou roletes guia travados pelo acúmulo de agregados (ou sujeira).
Tente limpar/destravar o componente. Se não for possível, substitua-o.
Correia transportadora não gira.
Motoredutor defeituoso.
Repare ou substitua-o.
Anormalidade no funcionamento da bomba d’água.
Repare ou substitua-a.
Vazamento de água em algum ponto do sistema.
Verifique a bomba, tubulações e mangueira, eliminando qualquer ponto de vazamento.
O silo dosador não está sendo preenchido pelo silo de abastecimento.
Alimentação e dosagem de cimento Quantidade de cimento dosada para a correia transportadora é insuficiente.
Silos dosadores
Correias dosadoras
Correia extratora
Correia transportadora
Sistema de espargimento de água
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Quantidade de agregados liberados para as correias dosadoras é insuficiente.
Volume de água dirigida ao misturador é insuficiente.
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO Usina de Solos CCR 300 Anormalidade
Sistema de aditivo
Volume de aditivo dirigido ao misturador é insuficiente.
Mistura da massa pouco homogênea.
Misturador de agregados
Comportas do pré-silo de massa não abrem (ou não fecham).
Compressor de ar não liga. Sistema pneumático Perda de rendimento do compressor.
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Causa(s)
Solução(ões)
Anormalidade no funcionamento da bomba de aditivo.
Repare ou substitua-a.
Vazamento de aditivo em algum ponto do sistema.
Verifique a bomba, tubulações e mangueira, eliminando qualquer ponto de vazamento.
Palhetas misturadoras com desgaste excessivo.
Substitua os componentes com desgaste (ver página 56).
Anormalidade no funcionamento dos motoredutores dos eixos misturadores.
Repare ou substitua o(s) componente(s) defeituoso(s).
Percentual (ou “traço”) incorreto dos componentes da mistura (agregados, cimento, água e/ou aditivo).
Verifique o(s) componente(s) com porcentagem (ou “traço”) inadequada e tome as providências necessárias para corrigir a(s) dosagem(ns).
Vazamento de ar nas mangueiras dos cilindros, mangueiras rompidas ou desconectadas.
Verifique o estado das mangueiras e elimine o defeito.
Anormalidade no funcionamento dos temporizadores de abertura/ fechamento das comportas, ou nas válvulas de controle dos cilindros.
Localize o(s) componente(s) defeituoso(s), repare ou substitua-o(s).
Relé térmico desarmado.
Verificar o motivo do desarme. NUNCA ALTERAR A REGULAGEM DO RELÉ TÉRMICO.
Problema de ligação elétrica no interior do pressostato, ou desregulagem do mesmo.
Consulte o Manual do fabricante do compressor, o qual acompanha a usina.
Motor elétrico defeituoso.
Repare ou substitua-o.
Correias acionadoras com folga, danificadas, ou alguma delas rompida.
Verifique/ajuste a tensão das correias, ou substitua-as (ver página 100).
Filtro de ar saturado e/ou danificado.
Faça a limpeza ou substitua-o (ver página 100).
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO 9 - Informações de Pós-Venda 9.1 - Identificação do equipamento Número de Série da Usina
A Usina de Solos é identificada pela plaqueta do Nº de Série (1), fixada na lateral esquerda do chassi.
Código do Chassi
O chassi também possui um código de identificação, o qual é cadastrado no RENAVAM (Registro Nacional de Veículos Automotores). Neste Órgão, através da resolução do CONTRAN 680, a circulação do reboque com a usina nas rodovias brasileiras é devidamente regulamentada, não sendo necessário carro-batedor. Este código está gravado em ambas as longarinas principais (2) do chassi (na parte externa), sendo composto por 17 caracteres, mais o ano de fabricação.
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9.2 - Como solicitar peças de reposição e assistência Ao solicitar peças de reposição ou Assistência Técnica, informe o modelo e o número de série do equipamento, constantes na plaqueta de identificação (ver página anterior). Para isso, entre em contato com o representante/revenda onde você adquiriu este equipamento, ou diretamente com a LDA, pelos seguintes meios: Telefone: +55 (19) 3838-9595 / 3922-5030 E-mail: contato@ldatanques.com.br Nota: Ao necessitar repor peças neste equipamento, use somente peças originais LDA, que são devidamente projetadas para o produto, dentro das condições de resistência e ajuste, a fim de não prejudicar a funcionalidade. Além disso, a reposição de peças originais preserva o direito do cliente à Garantia.
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO 9.3 - Termo de Garantia da LDA Equipamentos Rodoviários e Agrícolas CLÁUSULA 1ª
DO OBJETO O presente termo tem como objeto assegurar total garantia dos produtos da Estipulante que, em serviço e uso normal, assim considerados aqueles de acordo com os manuais fornecidos pelo fabricante, vierem a apresentar defeitos de material, fabricação ou montagem, dentro do período especificado neste termo de garantia.
CLÁUSULA 2ª
PRAZO DE VALIDADE A garantia é válida por 6 (seis) meses a contar da emissão da “autorização de funcionamento do equipamento, ou Termo de Entrega Técnica” (emitido pelo técnico credenciado pela LDA), ou 9 (nove) meses da emissão da nota fiscal de venda, considerando o que ocorrer primeiro.
CLÁUSULA 3ª
CONDIÇÕES PARA VALIDADE DA GARANTIA Para a validação da garantia é imprescindível o correto preenchimento deste termo, que deverá estar conforme dados descritos no final do mesmo. Além disso, os seguintes pontos devem ser obedecidos: • Ao se constatar o vício ou defeito de fabricação ou montagem em qualquer um de nossos produtos, a Adquirente deverá procurar o local de aquisição do mesmo, ou o representante responsável pela venda, munido deste termo de garantia e a nota fiscal de compra. • Os produtos não poderão apresentar sinais de violação. • A garantia aplica-se também às peças e componentes montados no produto LDA que apresentarem defeitos de fabricação, montagem ou funcionamento. • No que se refere às condições de garantia de componentes (prazos, forma de envio, laudos e demais condições), a LDA obedecerá rigorosamente o que determinarem os fabricantes. • A garantia cobre defeitos de fabricação e montagem da estrutura do equipamento. • Não estão cobertos pela garantia os componentes que se desgastam naturalmente com seu uso regular e que são influenciados pela instalação e forma de utilização (filtros de ar, juntas, correias, roletes, pressostatos, termostatos, válvulas, polias, mangas, etc.). • São de responsabilidade da LDA os gastos que envolverem os componentes citados somente nos casos em que se constatar defeito de fabricação. • É de responsabilidade da Adquirente a despesa com transporte de equipamentos ou peças destinados à manutenção em garantia. • Peças adquiridas de terceiros, como motores, inversores, equipamentos elétricos, etc., terão a garantia dos fabricantes dos mesmos, através de laudos emitidos por estes fornecedores.
CLÁUSULA 4ª
DA PERDA DA GARANTIA A garantia perderá sua validade em decorrência de: • Danos por mau uso ou aqueles decorrentes de acidentes, quedas, variações de tensão elétrica e sobrecarga acima do especificado, ou qualquer ocorrência imprevisível, decorrentes de má utilização dos equipamentos por parte do usuário. Ação dos agentes da natureza. • Uso em desacordo com o manual de instalação, operação, lubrificação, manutenção e do catálogo geral de peças e produtos, que contém as instruções técnicas necessárias. Instalações elétricas deficitárias, impróprias ou sujeitas à oscilações excessivas. • Violações, alterações ou consertos executados por pessoas não autorizadas pela LDA. • Transporte inadequado que cause danos ao equipamento e seus componentes. • Utilização de peças durante o período de garantia, que não sejam genuínas LDA.
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO CLÁUSULA 5ª
EXCLUSÕES E LIMITAÇÕES GERAIS A garantia não cobre os seguintes itens: a) Despesas de deslocamento e/ou envio do produto para reparo (transporte, frete, locomoção, seguro, etc.). b) Produtos ou peças danificadas devido a acidentes no transporte e/ou manuseio, riscos, amassamentos, danos físicos ou atos e efeitos da natureza. c) Mau funcionamento ou falhas decorrentes de problemas de fornecimento de energia elétrica. d) Utilização incorreta do produto, ocasionando danos físicos como trincas, corrosão, riscos ou deformação do produto, danos em partes ou peças. e) Produtos danificados pelo mau uso. f) A empresa também não se responsabiliza pelas perdas e danos, inconveniência, lucro cessante, decorrentes de algum defeito ou problema ocorrido no produto, ou ainda, pelo prazo de substituição do produto quando em garantia vigente. g) Danos decorrentes de transporte inadequado.
CLÁUSULA 6ª
CONDIÇÕES GERAIS A Adquirente deverá preservar a nota fiscal de aquisição do produto e este termo de garantia pelo tempo de vigência desta. É recomendável que a Adquirente leia atentamente o manual do usuário que acompanha os produtos antes de iniciar seu uso. Não há relação de consumo entre as partes. A LDA reserva-se o direito de alteração deste termo sem aviso prévio. Estipulante: LDA - Indústria e Comércio Ltda. Adquirente:____________________________________________________________________________ Endereço:_____________________________________________________________________________ Produto: USINA DE SOLOS
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO 9.4 - Revisão de Entrega Técnica Comprovante de Entrega Técnica e Certificado de Garantia (Via do Cliente) 1. O formulário de Entrega Técnica deverá ser devidamente preenchido e assinado na Entrega Técnica do equipamento. 2. Assinar o Certificado de Garantia no ato da Entrega Técnica é de responsabilidade do cliente. 3. A entrega do Manual de Instruções é de responsabilidade do técnico. 4. Preencher corretamente e de forma legível todos os campos abaixo. Modelo do equipamento:________________________________________________ Nº de Série:___________________ Ano do equipamento:___________ Data da Entrega Técnica: ___/___/________ Revenda:_________________________________________________________________________________________ Município:___________________________________________________________ Estado:_______________________ Proprietário:_______________________________________________________________________________________ Endereço:___________________________________________________________ Telefone: (___)_________________ Município:___________________________________________________________ Estado:_______________________ Notas: 1 - Quando a solicitação da Assistência Técnica for feita sem necessidade, será cobrada a quilometragem rodada. 2 - O equipamento em questão está garantido por 6 (seis) meses a contar da emissão da “autorização de funcionamento do equipamento, ou Termo de Entrega Técnica” (emitido pelo técnico credenciado pela LDA), ou 9 (nove) meses da emissão da nota fiscal de venda - considerando o que ocorrer primeiro - contra defeito de fabricação, desde que não seja constatado mau uso ou imperícia do operador.
Nome e assinatura do técnico
Assinatura do proprietário
Espaço reservado para o cliente
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO Check-list de Entrega Técnica Proprietário:_______________________________________ Operador:________________________________________ Marque com um “X” os itens que foram apresentados ao proprietário e/ou operador.
Instruções a nível geral: [ [ [ [ [
] Instruções de segurança. ] Apresentação da literatura referente a componentes não fabricados pela LDA, tais como: motores elétricos, redutores de velocidade, inversor de frequência, compressor de ar, etc. ] Funcionamento da Usina de Solos. ] Esclarecimento do Termo de Garantia. ] Como solicitar Assistência Técnica LDA.
Instruções relativas à Operação: [ [ [ [ [ [
] Identificação dos instrumentos e controles dos painéis de operação. ] Calibração da usina - Manual do Software X-LAN que acompanha o equipamento. ] Criação e alteração de traços, alteração da produção da usina, etc. - Manual do Software X-LAN que acompanha o equipamento. ] Operação de enchimento dos silos dosadores de agregados. ] Preparação e verificações para início de operação. ] Procedimento para iniciar uma jornada de trabalho.
[ [ [ [ [ [ [ [ [ [ [
] ] ] ] ] ] ] ] ] ] ]
Instruções relativas à Manutenção: Plano de manutenção periódica da usina. Lubrificantes recomendados pela LDA. Manutenção referente ao sistema de alimentação e dosagem de cimento. Manutenção referente aos silos dosadores de agregados. Manutenção referente às correias dosadoras, extratora e transportadora de agregados. Manutenção referente ao sistema de espargimento de água. Manutenção referente ao sistema de aditivo. Manutenção referente ao misturador de agregados. Identificação de componentes nos painéis elétricos. Manutenção referente aos sistemas elétrico e pneumático da usina. Conservação e limpeza da usina. A aquisição de qualquer equipamento confere ao primeiro comprador os seguintes direitos: • Entrega Técnica. • Certificado de Garantia. • Manual de Instruções. • Cabe ao proprietário, no entanto, verificar as condições do produto no ato do recebimento e ter conhecimento dos termos de garantia. • Atenção especial deve ser dada às recomendações de segurança e aos cuidados de operação e manutenção do equipamento. • As instruções indicam o melhor uso e permitem obter o máximo rendimento, aumentando a vida útil deste equipamento. Obs.: ________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________ Assinatura:____________________________ Data: ___/___/________ Técnico:_____________________
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO Comprovante de Entrega Técnica e Certificado de Garantia (Via Técnica) 1. O formulário de Entrega Técnica deverá ser devidamente preenchido e assinado na Entrega Técnica do equipamento. 2. Assinar o Certificado de Garantia no ato da Entrega Técnica é de responsabilidade do cliente. 3. A entrega do Manual de Instruções é de responsabilidade do técnico. 4. Preencher corretamente e de forma legível todos os campos abaixo. Modelo do equipamento:________________________________________________ Nº de Série:___________________ Ano do equipamento:___________ Data da Entrega Técnica: ___/___/________ Revenda:_________________________________________________________________________________________ Município:___________________________________________________________ Estado:_______________________ Proprietário:_______________________________________________________________________________________ Endereço:___________________________________________________________ Telefone: (___)_________________ Município:___________________________________________________________ Estado:_______________________
Notas: 1 - Quando a solicitação da Assistência Técnica for feita sem necessidade, será cobrada a quilometragem rodada. 2 - O equipamento em questão está garantido por 6 (seis) meses a contar da emissão da “autorização de funcionamento do equipamento, ou Termo de Entrega Técnica” (emitido pelo técnico credenciado pela LDA), ou 9 (nove) meses da emissão da nota fiscal de venda - considerando o que ocorrer primeiro - contra defeito de fabricação, desde que não seja constatado mau uso ou imperícia do operador.
Nome e assinatura do técnico
Assinatura do proprietário
Espaço reservado para o cliente
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO Check-list de Entrega Técnica Proprietário:_______________________________________ Operador:________________________________________ Marque com um “X” os itens que foram apresentados ao proprietário e/ou operador.
Instruções a nível geral: [ [ [ [ [
] Instruções de segurança. ] Apresentação da literatura referente a componentes não fabricados pela LDA, tais como: motores elétricos, redutores de velocidade, inversor de frequência, compressor de ar, etc. ] Funcionamento da Usina de Solos. ] Esclarecimento do Termo de Garantia. ] Como solicitar Assistência Técnica LDA.
Instruções relativas à Operação: [ [ [ [ [ [
] Identificação dos instrumentos e controles dos painéis de operação. ] Calibração da usina - Manual do Software X-LAN que acompanha o equipamento. ] Criação e alteração de traços, alteração da produção da usina, etc. - Manual do Software X-LAN que acompanha o equipamento. ] Operação de enchimento dos silos dosadores de agregados. ] Preparação e verificações para início de operação. ] Procedimento para iniciar uma jornada de trabalho.
Instruções relativas à Manutenção: [ [ [ [ [ [ [ [ [ [ [
] ] ] ] ] ] ] ] ] ] ]
Plano de manutenção periódica da usina. Lubrificantes recomendados pela LDA. Manutenção referente ao sistema de alimentação e dosagem de cimento. Manutenção referente aos silos dosadores de agregados. Manutenção referente às correias dosadoras, extratora e transportadora de agregados. Manutenção referente ao sistema de espargimento de água. Manutenção referente ao sistema de aditivo. Manutenção referente ao misturador de agregados. Identificação de componentes nos painéis elétricos. Manutenção referente aos sistemas elétrico e pneumático da usina. Conservação e limpeza da usina. A aquisição de qualquer equipamento confere ao primeiro comprador os seguintes direitos: • Entrega Técnica. • Certificado de Garantia. • Manual de Instruções. • Cabe ao proprietário, no entanto, verificar as condições do produto no ato do recebimento e ter conhecimento dos termos de garantia. • Atenção especial deve ser dada às recomendações de segurança e aos cuidados de operação e manutenção do equipamento. • As instruções indicam o melhor uso e permitem obter o máximo rendimento, aumentando a vida útil deste equipamento. Obs.: ________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________ Assinatura:____________________________ Data: ___/___/________ Técnico:_____________________
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO Anotações
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO Anotações
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
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