Jornal Brasil Atual - Catanduva 09

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Distrib

catanduva

Jornal Regional de Catanduva

Gratuuiição ta

nº 9

cemitério

Julho de 2012

comunicação

pela hora da morte O horroroso (e triste) estado em que se encontra a necrópole de Catanduva

telefone social 22 milhões de famílias brasileiras ganham um alô mais barato

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descaso

ao deus dará A Avenida Paulo de Faria, no bairro Parque Iracema, pede socorro

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dança agricultura

brasileiro está se envenenando Agrotóxicos contaminam os alimentos, a terra, a água e o ar. E matam Pág. 4-5

belas passadas O Primeira Impressão deixa ótimas impressões por onde passa

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Catanduva

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Comunicação

Telefone social para o povo Serão beneficiadas 22 milhões de famílias brasileiras As famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) já podem aderir ao Telefone Social por meio do Acesso Individual Classe Especial (Aice), destinado às famílias de baixa renda. O preço da assinatura básica mensal é de R$ 13,31, com impos-

tos incluídos e uma franquia de 90 minutos para ligações fixas locais. Também é possível adquirir créditos pré-pagos para estender o limite. A assinatura básica residencial convencional custa atualmente R$ 40,24. Na primeira etapa serão beneficiadas famílias com renda mensal de até um salário mí-

nimo. Em junho de 2013, serão atendidas famílias que recebem até dois salários mínimos. A partir de junho de 2014, o limite será de três salários mínimos. Conforme divulgação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), 22 milhões de famílias brasileiras devem ser contempladas.

Eleições 2012

As urnas entram na disputa Candidatos terão os nomes divulgados em 5 de julho É inacreditável – e realmente lamentável – o estado em que se encontra o Cemitério Municipal Nossa Senhora de Fátima. A entrada do campo-santo, em formato de cruz, está à beira de ruir. Tudo está exposto à morbidez. Os túmulos estão destroçados. As tumbas são depósitos de entulhos. Veem-se fotos amarelecidas, que são homenagens póstumas que emolduravam as lápides, jogadas pelos cantos. Há flores e folhas secas pelos caminhos e muita sujeira por todo lado, o que resulta num novo habitat natural de ratos, baratas e escorpiões. Trata-se, pois, de um vergonhoso cenário em que a negligência da administração municipal encontra o seu máximo fulgor, achincalhando de maneira ignóbil a memória daqueles que um dia estiveram entre nós. Os mortos não reclamam de nada, o que se supõe tenha sido o motivo pelo qual a Prefeitura deixou-os a Deus e à ventura. Mas quem está por aqui, e bem vivo, não pode se calar diante da desumana cena de ver o futuro alheio no nosso presente, como algo desprezível. É isso. Boa leitura!

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As eleições municipais para prefeito, vice-prefeito e vereadores de Catanduva serão realizadas no dia 7 de outubro, das 8 h às 17 h, em cerca de 30 escolas públicas municipais e estaduais, que podem ser conferidas no Cartório Eleitoral, na Rua Sergipe, 616, Centro, ou pelo telefone 3524-2628. Para votar é necessário apresentar o RG e o Título de Eleitor. Quem não tirou o título ou está com o cadastro desatualizado não poderá votar. De acordo com o chefe do Cartório Eleitoral de Catanduva, Marcelo Micena, o local da votação pode ser verificado no site do Tribunal Superior Eleitoral <www.tse-sp.jus.br>, bastando ao eleitor informar o seu nome, o de sua mãe e a data de nasci-

mento, ou no Cartório Eleitoral, com o número do Título de Eleitor. Eleitores portadores de deficiências físicas ou necessidades especiais têm acessibilidade garantida pela Justiça Eleitoral, desde que tenham solicitado a mudança do local de votação até o dia 9 de maio. Quem não puder votar, deve justificar sua ausência nos postos de justificativa na cidade onde estiver. Já quem se ausentar por enfermidade, terá 30 dias para apresentar

o atestado médico ao Cartório Eleitoral. Em Catanduva haverá postos de justificativa nos locais de votação. Vale lembrar, ainda, que é proibido entrar na cabine de votação portando celular, câmeras de vídeo, máquinas fotográficas ou outro equipamento que comprometa o sigilo eleitoral. Fazer propaganda de candidatos por meio de camisetas ou distribuição de santinhos durante a votação é proibido e considerado crime eleitoral.

Expediente Rede Brasil Atual – Catanduva Editora Gráfica Atitude Ltda. – Diretor de redação Paulo Salvador Editor João de Barros Redação Enio Lourenço e Florence Manoel Revisão Malu Simões Diagramação Leandro Siman Telefone (11) 3295-2800 Tiragem: 12 mil exemplares Distribuição Gratuita

divulgação

editorial


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cemitério

Nossa Senhora de Fátima está à beira da morte Vizinhos e visitantes do Cemitério Nossa Senhora de Fátima, na Vila Celso, estão indignados com as precárias condições do local, que se encontra abandonado pela Prefeitura. O comerciante Vinícius Lisboa denuncia a falta de manutenção e diz ter levado um susto ao comparecer a um velório. “Deparei-me com caixões fora das sepulturas, roupas de defuntos espalhadas e muita sujeira. É uma falta de respeito com quem tem entes queridos ali enterrados” – afirma. De acordo com a dona de casa Maria Aparecida Lopes, o vandalismo diminuiu após a instalação de uma cerca de arame farpado nos muros do cemitério, o que demonstra que medidas de baixo custo aliadas à boa vontade dos

mauro ramos

Túmulos em mau estado, retratos longe das tumbas, flores e folhas pelo chão: uma vergonha

As cenas de um estrago inadmissível são patéticas no Cemitério Municipal

responsáveis pela área podem melhorar a situação do local.

Já a aposentada Aparecida Buzo, residente na Vila Celso,

reclama do incômodo causado pelas baratas que saem do

cemitério e invadem as residências, podendo atrair escorpiões e transmitir doenças aos moradores do bairro. Outro problema sério é a entrada do cemitério, em formato de cruz. Devido à infiltração, ela está se desmanchando e apresenta riscos para as pessoas que passam. Além disso, túmulos em mau estado de conservação, flores e folhas secas por toda parte e retratos retirados das tumbas e encostados pelos cantos ajudam a compor o vergonhoso cenário, que denuncia a negligência da administração pública municipal. Em contrapartida, o cemitério Monsenhor Albino, de propriedade do prefeito de Catanduva, Afonso Macchione Neto, encontra-se em perfeito estado.

descaso

Sem pavimento, avenida é abandonada pela Prefeitura Moradores da Avenida Paulo de Faria, no Parque Iracema, não se conformam com a situação da via que, além de não ser pavimentada, há mais de um mês está intransitável devido a intervenções da Superintendência de Água e Esgoto de Catanduva (SAEC), que simplesmente abandonou as obras de despoluição do Rio São Domingos, iniciadas no local. Para a dona de casa Monise Palma ninguém passa

mauro ramos

Moradores afirmam que as obras foram interrompidas há mais de um mês

pela avenida. “Nem o caminhão de lixo passa na rua nem os carteiros chegam de bicicleta à avenida. E os carros dos moradores têm de es-

tacionar nas ruas laterais ou são guardados em residências próximas, de outros familiares ou amigos” – diz ela. Para quem tem de recorrer ao servi-

ço de emergência do SAMU, o transtorno é ainda maior, especialmente em dias de chuva. As pessoas são forçadas a atravessar a pé longos trechos tomados de lama. Sequer as ambulâncias têm acesso ao local. Outra reclamação é o constante mau cheiro proveniente dos inúmeros pontos de esgoto abertos pela Consfran, empreiteira responsável pelas obras. “Várias pessoas reclamam de dor de cabeça e de estômago por causa do odor de

urina e fezes” – conta outra moradora do bairro, Aparecida da Costa, que teme a proliferação do vírus da dengue por causa de inúmeras poças de água formadas no local. O descaso da Prefeitura impressiona. Os moradores contam ter feito, inutilmente, inúmeras reclamações, sem sucesso. Segundo eles, agora são as cobras e os escorpiões que aparecem com frequência. “É o fim da picada” – dizem, revoltados.


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A morte pela boca: o perigo que vem do campo Agrotóxicos contaminam os alimentos, a terra, a água e o ar. E até matam

elza fiuza/abr

Estudos coordenados por Wanderlei Pignati, professor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Mato Grosso, mostram que, além de pessoas e animais, a terra, o ar, a chuva, as águas e até o leite materno estão contaminados por agrotóxicos nas cidades de Rio Verde e Campo Verde. Ele conta que, das 232 amostras de água de poços artesianos, 83% continham pesticidas. O mesmo ocorreu com 56% das amostras de água de chuva recolhidas nas escolas: 25% apresentavam pelo menos dois tipos de veneno, como o endossulfam – que será proibido a partir de julho.

Os agroquímicos usados para compensar a terra maltratada e exaurida e matar ervas daninhas e insetos permanecem nos alimentos e causam doenças. Estudos científicos feitos pelos fabricantes no desenvolvimento dos produtos, constatam os prejuízos à saúde. A pesquisadora Raquel Rigotto, professora da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará, conta que há intoxicações agudas que surgem logo após as pulverizações, sinalizadas por dor de cabeça, náusea, alergia, ardor na pele, no nariz e até convulsões, coma e morte. E há os efeitos crônicos pelo acúmulo de veneno no organismo, afetando quem planta e quem consome. “Causam alterações hormonais, no fígado e rins, abortos, malformações congênitas, câncer de tireoide,

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o agricultor Cleber Folgado, da coordenação da Campanha Permanente contra os Agrotóxicos e pela Vida. As lavouras de soja, milho e algodão colocam Mato Grosso como o maior consumidor de agrotóxicos do País. O veneno é pulverizado por aviões, ignorando limites de córregos, beiras de rio e quintais das casas, conforme determina o Ministério da Agricultura. Depois, o vento e as chuvas espalham o veneno para os lençóis freáticos.

O leite de 62 mães que participaram do estudo continha uma substância derivada do DDT, proibido em 1985 para a agricultura, e 76% tinha endossulfam. Algumas das mães tiveram filhos com malformações congênitas. No sangue de trabalhadores rurais havia o dobro de resíduos de glifosato em relação ao de moradores da zona urbana. Segundo Pignati, outras pesquisas no Estado apontam maior incidência de câncer nos municípios onde há maior pulverização. Os dados respaldam a luta de movimentos sociais e sindicatos, que já resultou em ações do Ministério Público.

Os (muitos) prejuízos à saúde

Recorde nefasto

O Brasil é o maior consumidor mundial de agrotóxicos. Em 2010, foi comercializado mais de 1 milhão de toneladas, cerca de 5 quilos por habitante. A triste liderança começou entre 2001 e 2008, quando as vendas passaram de US$ 2 bilhões para mais de US$ 7 bilhões. No mesmo período, a área cultivada por alimentos aumentou só 4,59%. “Os lucros seguem para as matrizes no exterior. Nós ficamos com as doenças e o impacto ambiental” – diz

Por Cida de Oliveira

de mama, leucemia, distúrbios cerebrais e comportamentais, como tentativas de suicídio”– esclarece Raquel, que estuda os impactos das pulverizações

aéreas na chapada do Apodi, no Ceará. Há aumento de casos de câncer, mas a pesquisadora diz que a subnotificação esconde os números reais.

A Anvisa e o veneno Das 2.488 amostras de alimentos colhidas em 2010 pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), 37% estavam livres de veneno, em 35% havia resquícios dele em doses inferiores à permitida e em 28%, havia sinais de substâncias proibidas.


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Segundo a Anvisa, 59,9% das amostras apresentaram pelo menos um tipo de veneno e 23,3%, ao menos dois. Em uma porção de morango havia seis diferentes tipos de agrotóxicos e em uma de pimentão, sete. Entre os venenos mais encontrados estão o carbendazim, o clorpirifós, o metamidofós e o acetato. Das 694 porções insatisfatórias, 30% continham sobras de componentes ativos que não deveriam ser usados porque estão em processo de reavalia-

andréa graiz

O risco do uso de agrotóxico nas lavouras do Brasil

Mandioca: sem avaliação toxicológica

ção toxicológica. “A mandioca, o milho e a soja, base da indústria de muitos alimentos, ainda não são analisados porque o processo é complexo e caro” –

afirma Luiz Cláudio Meirelles, gerente-geral de toxicologia da Anvisa. Segundo Meirelles, “à luz do conhecimento científico

atual, há limites para o uso seguro de agrotóxicos, mas isso pode mudar. Há 30 anos, substâncias hoje sabidamente cancerígenas, como o BHC (hexabenzeno de cloro) e o DDT (dicloro-difenil-tricloro-etano), eram liberadas”. A presença de resíduos acima do limite seguro decorre de seu uso abusivo. Lavar os alimentos em água corrente retira uma parte deles, presente na casca e nas folhas. Alguns agrotóxicos são absorvidos

pelos tecidos internos da planta e, se não forem degradados pelo metabolismo do vegetal, serão ingeridos. Segundo Rosany Bochner, pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e coordenadora do Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (Sinitox) a toxidez dessas substâncias supera a dos medicamentos. “Enquanto o agrotóxico mata três a cada 100 intoxicados, os medicamentos matam um a cada 200.”

“Produtos são piores que os da década de 1960” Pesquisadora da Fiocruz em Recife e professora de Medicina da Universidade de Pernambuco, Lia Giraldo da Silva Augusto afirma que os

malefícios dos agrotóxicos são denunciados desde a década de 1960. Os produtos daquela época, os organoclorados, foram substituídos pelos fosforados,

ainda piores. “As intoxicações são mais intensas porque esses produtos não atacam apenas as pragas que se deseja eliminar.” Outra questão é a falta de

estudos sobre os danos causados pelo acúmulo de pequenas quantidades. “Prevalece ainda a ideia de que os agrotóxicos só trazem problemas agudos.

O que mais preocupa, em termos de segurança alimentar, é justamente essa exposição crônica, que se confunde com outras causas de doenças.”

No final de 2011, a Comissão de Seguridade Social da Câmara Federal aprovou relatório sobre o uso de agrotóxicos. De acordo com o texto do relator João Carlos Siqueira (PT-MG), esses produtos são beneficiados pela redução de ICMS, isenção de IPI e de recolhimentos para o PIS/Pasep e Cofins. Há ainda benefícios estaduais, como no Ceará, onde a isenção chega a 100%. Já a produção agroecológica, com métodos alternativos para o controle de pragas e doenças, não tem incentivos. Em Linhares, no Espírito Santo, os familiares de Ana Cristina Soprani e Elias Alves dos Santos deixaram para trás a monocultura do

café praticada por mais de duas décadas. Nos últimos 12 anos, eles se organizaram para voltar a uma produção diversificada. Recuperaram o solo degradado e frequentaram cursos de agroecologia. Hoje produzem feijão, milho, mandioca, café, banana, laranja, abóbora, quiabo, jiló, maxixe, mamão e coco verde, além de doces e pães caseiros. Eles comercializam 1.600 quilos de alimentos toda semana. “Não queremos só agregar valor à nossa produção, mas também oferecer o alimento saudável que está na nossa mesa” – diz Ana Cristina. Em Nova Santa Rita (RS), a Cooperativa dos Trabalhadores Assentados da Região de Porto Alegre comercializa

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Agroquímicos se beneficiam com redução de impostos

A família de Ana e Elias: agricultura com manejo correto

arroz branco, integral e parboilizado. A safra do ano está prevista em 280 mil sacas. São 417 famílias, de 16 assentamentos, cultivando 3.993 hectares de arroz ecológico. Para o produtor Emerson José Giacomelli, essas famílias poupam o meio ambiente de agressões

químicas. “O arroz tradicional utiliza inseticida, adubo, fertilizante e ureia, que contaminam a água dos arrozais e, depois, os córregos para onde correm.” Outro diferencial é o preço, mas as famílias controlam desde a produção das sementes até a distribuição, e

os produtores vendem mais barato e têm melhor renda. Para a agrônoma Nívia Regina da Silva, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), é possível alimentar toda a população sem agrotóxicos, mas isso exige mudanças no campo: o fim da concentração de terra, da monocultura de produtos para exportação e do uso de sementes modificadas, fertilizantes e pesticidas. “A luta do pequeno agricultor que produz alimentos é enorme. Ele compra sementes que, por causa da presença de agroquímicos, brotam uma única vez. Se não mudarmos essa forma de produção, teremos um país doente.”


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Beth obtém verbas e promove melhorias em Catanduva

divulgação

Em abril, a parlamentar anunciou repasse de R$ 850 mil para o município e toda região A deputada estadual Beth Sahão (PT) participou, no dia 4 de junho, da cerimônia de assinatura dos convênios entre o Governo do Estado e municípios paulistas em que foi liberada uma verba de R$ 500 mil para Catanduva e região. O evento ocorreu no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo. Entre os projetos apresentados pela parlamentar está o recapeamento da Rua Guariba, no Jardim Bela Vista, que custará R$ 150 mil. Outras vias da região também devem ser

recapeadas. Para isso serão destinados mais R$ 150 mil para Catiguá e R$ 200 mil para Olímpia. “Lutar pelo desenvolvimento das cidades vizinhas é fundamental para o crescimento de Catanduva. Quando a região como um todo evolui, nossa cidade avança junto” – afirma Beth. A verba liberada no dia 4 é apenas parte dos recursos garantidos pela deputada para 2012. Em abril, Beth anunciou o encaminhamento de R$ 850 mil, entre verbas estaduais e federais para Catandu-

va. Grande parte do montante deve-se a um convênio de R$ 600 mil e será destinada ao asfaltamento e recapeamento de diversas ruas da cidade, que devem ser definidas pela Prefeitura. Outros R$ 250 mil, provenientes do Governo Federal, devem beneficiar os bairros de Monte Líbano e Cidade Jardim, pois serão aplicados na construção de uma ponte sobre o córrego Minguta e possibilitar a criação de uma ligação entre a Avenida José Nelson Machado e os bairros mencionados.

cães e gatos

A defesa da posse responsável de animais domésticos Fundada em 2008, a Associação Solidária aos Animais (ASA) é uma organização não governamental sem fins lucrativos que desenvolve um trabalho de conscientização da população sobre a importância da castração e da posse responsável de animais domésticos. A ASA não possui abrigo, mas alguns lares voluntários cedidos para o tratamento de animais doentes e abandonados, que são castrados e levados para as feiras de adoção realizadas aos sábados, a partir das 9h30, na Praça da República. O trabalho é promovido por voluntários, que mantêm a Associação graças a chás

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Voluntários da ASA realizam feiras de adoção aos sábados, na Praça da República

beneficentes, feiras de doces, venda de camisetas e eventos como as festas juninas. Segundo Luciana Ornelas Perez, fundadora da ONG, até o ano passado foram castrados 1.050 animais. A entida-

de recebe apoio do Centro de Zoonoses, que disponibiliza o material para a castração de cães e gatos abandonados ou pertencentes a pessoas de baixa renda. O intuito é impedir a proliferação e os consequentes

casos de abandono. “A castração é feita antes da doação, com exceção dos filhotes. A cirurgia só é realizada após os animais completarem cinco meses” – explica. Ainda segundo Luciana, pessoas que presenciarem abandono ou maus-tratos a animais devem reunir provas, como filmagens ou fotografias, e entrar em contato com a Polícia Militar Ambiental – os agressores estão sujeitos à pena de três meses a um ano de detenção, além de multa. Outra iniciativa da ONG é a campanha dirigida às escolas, que será realizada no segundo semestre de 2012, por meio de palestras e distribuição de panfletos que abordam a posse responsável e a cas-

tração de animais. A ação deve atingir a adolescentes e adultos. “Promover essas práticas é o principal objetivo da entidade, que não possui estrutura para abrigar todos os cães e gatos abandonados em Catanduva” – explica Luciana. Considerada de Utilidade Pública, a Associação solicitou da Prefeitura um terreno para construir sua sede, a fim de arquivar documentos, gaiolas e caixas de transporte, entre outros materiais, porém o projeto ainda não foi concretizado. A entidade recebe doações de verba, vermífugos, ração e medicamentos pelos telefones (17) 8807-9168 e (17) 8807-9328.


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Dança

Primeira Impressão faz bonito em Taboão da Serra O projeto “Primeira Impressão” representou Catanduva no Festival de Dança de Taboão da Serra, dia 13 de maio, e conquistou três prêmios: 1º lugar com a coreografia No Swing do Street; 3º lugar com o solo Sem Controle, com o dançarino Renan Biduti, e o título de Melhor Grupo, depois de alcançar a nota máxima no festival – 10 pontos. O grupo, lançado em agosto de 2006 nas extintas oficinas da Estação Cultura, atualmente pertence à ONG Galpão 6, tem 23 integrantes e já recebeu 192 premiações, entre as quais o título de

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Dançarinos conquistaram três prêmios do festival, incluindo o de Melhor Grupo

campeão do 17º Festival de Dança do Mercosul, em 2011, na Argentina. O projeto também foi premiado no Festival de Dança de Joinville – principal mostra de dança do mundo – em 2009 e 2010.

De acordo com o coreógrafo Cristiano Santillo, para alcançar esses resultados é preciso três horas diárias de ensaio. Os dançarinos são escolhidos entre os próprios alunos da oficina de dança do Galpão 6.

No dia 1º de julho, o Primeira Impressão participará do Festival do Triângulo Mineiro, em Uberaba. No dia 8 concorrerá à final do XXVI Festival Projeto Dança São Paulo, o Prodansp Brasil, em que foi considerado

o melhor grupo nos últimos cinco anos. Entre 18 e 22 de julho, o espetáculo será no Teatro Municipal Aniz Pachá, no 14º Festival de Dança de Catanduva. “Vai ser a primeira vez que o grupo participa da competição na cidade; antes éramos convidados” – diz Santillo. Na ocasião serão apresentadas quatro coreografias: No Swing do Street, no estilo Livre Avançado; Filhos do Gueto, no estilo Dança de Rua Avançado, Consonância, na modalidade Solo Dança de Rua Avançado, e Ilusão, no Solo Contemporâneo Avançado.

solidariedade

Hemonúcleo de Catanduva faz apelo por sangue Com a chegada do inverno, a quantidade de doações de sangue é reduzida, devido à proliferação de doenças típicas do tempo seco, como a gripe, que atinge parte dos potenciais doadores. Por isso, o Hemonúcleo de Catanduva apela à população para a necessidade de abastecer o estoque dos vários tipos sanguíneos, em especial o O negativo, do doador universal. O Hemonúcleo do Hemocentro de São José do Rio Preto atende às pessoas internadas em 26 hospitais de Catanduva e região. De acordo com Francisca Caparros Vizentini, assistente

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Doadores têm de ter até 68 anos; homens doar sangue quatro vezes por ano, mulheres, três

social da instituição, podem ser doadores pessoas de 16 a 68 anos e peso mínimo de 50 quilos. “Coletam-se 400 ml, menos de 8% do sangue que há no corpo, o que o organismo repõe em 20 dias” –

explica. Num ano, os homens podem doar quatro vezes, com intervalo de 60 dias, e a mulher, três vezes, a cada 90 dias. O fluxo coletado passa por exames para prevenir o contágio de doenças transmissíveis

pelo sangue, como AIDS, hepatite, sífilis e mal de chagas. Os doadores não devem ter anemia nem estar debilitados. Francisca realiza também um trabalho de conscientização da sociedade a respeito da importância das doações por meio de palestras promovidas em escolas, igrejas, comuni-

dades eclesiásticas e demais parceiros. Para solicitar uma palestra ou participar de campanhas, fale com a Francisca no telefone (17) 3522-7722. O Hemonúcleo fica na Rua 13 de Maio, 974, no Centro, e fica aberto de segunda a sexta-feira, das 7 h às 13 h e aos sábados entre 7 h e 12 h.

Festa do Gui Quem doar sangue entre 9 e 25 de julho receberá um brinde de Roberto Papi, devido à Festa do Gui, realizada em homenagem a seu filho Guilherme Papi, falecido há dois anos, vítima de atropelamento. A festa será promovida no dia 15 de julho (domingo), no Recinto de Exposições João Zancaner, com shows musicais e a participação de diversas instituições beneficentes de Catanduva e região.


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Horizontal – 1. Aquele que palestra 2. Nervoso; O, em espanhol; Graceja 3. Rede de Propriedade Intelectual; Rápidos 4. Principal artéria do corpo humano; Cidade do Ceará 5. Ruim; Desejar, cobiçar, 6. Antecede a volta; resultado da sobreposição das cores vermelha e verde 7. Consignado para dotação; Antigo Testamento 8. Época; Obrigações do Tesouro; Espírito Santo (sigla) 9. Ceará (sigla); 999, em algarismos romanos; Caneta, em inglês 10. Maranhão (sigla); Pessoa avarenta 11. Dado consentimento, permitido; Poeira

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vale o que vier As mensagens podem ser enviadas para jornalba@redebrasilatual.com.br ou para Rua São Bento, 365, 19º andar, Centro, São Paulo, SP, CEP 01011-100. As cartas devem vir acompanhadas de nome completo, telefone, endereço e e-mail para contato.

Respostas

Vertical – 1. Uma das maravilhas do mundo antigo 2. Uma praia carioca; Medida Provisória 3. Prenome de um autor de livros de autoajuda; Investir com ímpeto (sobre algo ou alguém) 4. Mota, cantor brasileiro; Forma sincopada de está 5. Abalado, minado; Alta Vista 6. Aquela que se emociona facilmente 7. Faça novamente; Nome de uma revista de cartum 8. Fundação; Rondônia (sigla) 9. Melado; Lugar onde as pessoas se hospedam para combater o estresse 10. Terapia de Reidratação Oral; Feminino de ele 11. Aqui está; Que não dá espaço a contestações

A P I R A M I D E S

A L E S T R R A D O E P I L E P O R T A I A A P E T D A A M A O T A D O R A O T C E I M M A A V A P R O V A D

Palavras cruzadas

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