Jornal brasil atual bauru 07

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Jornal Regional de Bauru

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BAURU

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GRATUUIIÇÃO TA

nº 07

ÁGUA

Novembro de 2014

EMBATE

CRISE DE ABASTECIMENTO Rio Batalha apresenta volume baixo e população tem fornecimento interrompido

FERIADO Bauruenses e Poder Público divergem sobre o Dia da Consciência Negra

Pág. 3

PERFIL

XAIDES Professor da Unesp relembra militância e projetos sociais na cidade

Pág. 6

GENESIS REELEITA

DILMA PODE AMPLIAR PROGRAMAS SOCIAIS Parceria com a Prefeitura de Bauru produz resultados em áreas pauperizadas, como Saúde e Habitação Pág. 4

NO SESC Mostra de Sebastião Salgado revela natureza incomum

Pág. 7


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Bauru

EDITORIAL A eleição presidencial deste ano entrou para a história por alguns motivos peculiares. Um deles diz respeito às diversas oscilações nas candidaturas de oposição à presidenta Dilma, principalmente entre Aécio e Marina. As viradas quantitativas nas intenções de votos no primeiro e no segundo turno derrubaram muitos institutos de pesquisa. Registre-se ainda que Dilma firmou-se num sólido patamar de aceitação em torno dos 40% e ainda cresceu, apesar da enxurrada de críticas que recebeu. O enfrentamento eleitoral consolidou os votos favoráveis às mudanças trazidas pelo PT, como também encontrou no PSDB e em Aécio eco para a direita radical. Essas oscilações bruscas trouxeram um mosaico superlativo de ideias e propostas. Dentre elas, o aumento do ódio ao partido vencedor, desde sempre conduzido pela mídia comercial – antes mesmo do pleito, sobretudo a Revista Veja, com a sua capa falaciosa referente às delações premiadas na apuração do Caso da Petrobrás, já alimentava o furor entre as pessoas. Quem tem saído às ruas para impugnar a nossa sétima eleição democrática consecutiva apresenta as piores e mais violentas facetas da sociedade: racismo, aversão aos pobres, nordestinos, homossexuais ou qualquer outro segmento que não esteja identificado com o status quo. Movimentos que só encontram referência nos momentos mais sórdidos da história mundial. É preciso saber perder, mas os vencedores também devem fazer do exercício do poder o exercício da construção do bem comum e da cidadania. A pauta, agora, é a retomada do crescimento do PIB, o controle da economia, a igualdade de oportunidades e, principalmente, o exercício da democracia. Criticar faz parte do jogo democrático, mas a violência, não! O povo trabalhador, mais uma vez, saberá distinguir o joio do trigo. Expediente Rede Brasil Atual – Bauru Editora Gráfica Atitude Ltda. – Diretor de Redação Paulo Salvador Edição Enio Lourenço Redação Francisco Monteiro, Flaviana Serafim, Fernando Martins de Freitas, Giovanni Giocondo, Giovani Vieira Miranda, João Andrade, Paula Pinto Monezzi, Vanessa Ramos e Vítor Moura Revisão Malu Simões Diagramação Leandro Siman Telefone (11) 3295-2820 Tiragem: 5 mil exemplares Distribuição Gratuita


Bauru

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EMBATE

Consciência Negra permanece como ponto facultativo Conselheira aponta pressão dos comerciantes locais, que são contrários a mais um feriado brar que ainda existe preconceito, discriminação e racismo contra os negros. Não dá para entender o porquê da ausência de uma programação efetiva em Bauru”, lamenta a professora Roseli Fontana, de 32 anos.

Na região, a única cidade com feriado regulamentado é Jaú (53 km de Bauru). Cidades como Pederneiras e Agudos também adotam o ponto facultativo no dia 20 de novembro.

De acordo com Maria José Oliveira dos Santos, presidente do Conselho Municipal da Comunidade Negra de Bauru, a data não é muito lembrada na cidade devido à pressão dos comerciantes locais, que são contrários a mais um feriado no município. “Em Bauru, acontece algo muito próximo daquilo que a gente vê no cenário nacional. Existe uma pressão muito for-

te do comércio para que não se tenha mais um feriado”, explica – em 2014, o calendário municipal teve 12 feriados e 12 pontos facultativos. A ausência de um marco faz com que o dia da Consciência Negra passe despercebido pela população. “É muito triste ver uma data como essa esquecida. A gente vê cidades do Brasil usando o mês de novembro como um momento para lem-

As atividades para lembrar o “Mês da Consciência Negra” em Bauru são organizadas pelo Conselho presidido por Maria José. Neste ano, estão previstas palestras em escolas municipais, panfletagem e uma aula pública no dia 20. A entrega dos prêmios “Luiza Mahin” e “Zumbi dos Palmares” também marca a celebração. O “Prêmio Luisa Mahin” é concedido a 20 pessoas da sociedade que, em seu ramo de atividade, tenham contribuído para a redução de preconceito, racismo e discri-

DIVULGAÇÃO

Atividades do mês DIVULGAÇÃO

Desde 2011, a Lei Federal 12.519 estabelece o 20 de novembro como o Dia Nacional de Zumbi dos Palmares e da Consciência Negra, em referência à morte do líder quilombola. A data é simbólica para relembrar a trajetória de luta da comunidade negra brasileira e as atuais dificuldades dessa parcela da população, que representa 53,1% dos brasileiros, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Atualmente, 1.047 cidades oficializaram o dia como feriado municipal (cerca de 20% dos municípios brasileiros). No entanto, em Bauru, a data ainda é ponto facultativo. O prefeito Rodrigo Agostinho (PMDB) assumiu verbalmente o compromisso de enviar um projeto à Câmara Municipal para instituir o feriado. Ele não o fez e tampouco o Legislativo se mobilizou para criá-lo.

minação contra a população negra. Já o “Prêmio Zumbi dos Palmares” foi instituído pela Câmara Municipal e homenageia três personalidades do município, indicadas pelo Conselho Municipal da Comunidade Negra.

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Bauru

4 REELEITA

Dilma pode ampliar programas sociais em Bauru Habitação, Saúde e Educação refletem alguns avanços da parceria com o governo federal

As políticas sociais

DIVULGAÇÃO

No dia 26 de outubro, a presidenta Dilma Rousseff (PT) foi reeleita com 51,64% dos votos válidos e se consagrou para ficar à frente do governo federal até dezembro de 2018. Apesar do desempenho inferior em Bauru (37,99%), a vitória da petista pode ampliar os programas sociais, que já são uma realidade na cidade. Segundo o prefeito Rodrigo Agostinho (PMDB), Dilma “abriu as portas para os municípios”. Nos últimos quatro anos, Bauru recebeu quase R$ 2 bilhões em investimentos oriundos da União. “Eu só não con-

segui mais recursos porque me faltaram mãos para desenvolver

projetos para a cidade”, ponderou o peemedebista.

Os recursos via Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que foram utilizados na construção da estação de tratamento de Vargem Limpa e na pavimentação de 732 ruas de terra (conforme noticiado na edição nº6 do Brasil Atual) são alguns desses repasses para Bauru. Atualmente, cerca de 10.000 famílias bauruenses são atendidas pelo programa Bolsa Família, que oferece um auxílio de transfe-

Educação e Cultura

Três das quatro Unidades de Pronto Atendimento (UPA) construídas durante os governos Agostinho (desde 2009) foram financiadas com verbas do Ministério da Saúde, e têm parte dos seus gastos custeados pela União. Ainda na área da Saúde, o programa Mais Médicos, criado no ano passado, trouxe 17 profissionais para o município (12 cubanos e 5 brasileiros). O progra-

O governo federal auxiliou o governo municipal na construção de creches e novas escolas pré-primárias de tempo integral. De acordo com a secretária municipal de Educação, Vera Casério, ambos os governos pretendem universalizar esses serviços na cidade. A pasta também pretende criar mais 14.000 vagas no Ensino Fundamental I no ano de 2015. Para isso, a administração municipal

DIVULGAÇÃO

Mais Médicos e UPAs

ma ainda prevê a criação de 11.447 novas vagas de graduação em medicina em todo o país (em faculdades públicas e particulares).

ANUNCIE

vai utilizar o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) para a contratação de novos servidores. O município também foi um dos primeioros a receber o Programa Nacional de Acesso ao Serviço Técnico e Emprego (Pronatec) e sua modalidade aprendiz. Bauru também conta com nove Pontos de Cultura finan-

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rência de renda para retirar famílias da extrema pobreza. Já o programa Minha Casa Minha Vida, que em 2015 entra em sua terceira fase, beneficiou aproximadamente 4.000 famílias com o financiamento de imóveis a preços populares. A Secretaria Municipal de Bem Estar Social lançou a Coordenadoria da Mulher, com um investimento da União no valor de R$ 163 milhões.

ciados em parceria com a União, que também empreendeu R$ 1,3 milhão para a construção do Ceu das Artes no bairro Bauru XXII (com previsão de entrega ainda em 2014). “É indiscutível o avanço que houve nas ações do Ministério da Cultura desde a gestão Lula, respeitando as regionalidades e a diversidade da nossa cultura”, afirma o secretário municipal de Cultura, Elson Reis.


Bauru

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ÁGUA

Bauru está em sistema de rodízio desde outubro Rio Batalha está com volume abaixo do normal e bairros têm fornecimento irregular Com o maior volume de chuvas em novembro, o nível do rio voltou a subir, mas ainda está abaixo do ideal. Para poupar o leito, a autarquia instituiu rodízio no fornecimento de água. A primeira etapa foi de 19 a 24 de setembro. A segunda está em vigor desde o dia 15 de outubro.

com que o fornecimento fosse interrompido em alguns bairros. “Com esse nível, as bombas não conseguem captar a água. No caso, a solução seria o uso de caminhões pipas”, explicou o presidente do Departamento de Água e Esgoto (DAE), Giasone Cândia.

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O Rio Batalha, que fornece água para 80% da população bauruense distribuída em 158 bairros, registrou índices volumétricos abaixo do normal no último mês. A profundidade regular de cerca de 2,60 metros baixou para um nível inferior a um metro de altura, fazendo

Crise hídrica reflete a falta de planejamento De acordo com Giasone, a crise hídrica é consequência de “políticas de mais de 15 anos atrás”. A multiplicação de prédios e conjuntos habitacionais não teve contrapartidas de investimento no setor. “Bauru apresentou um desenvol-

vimento imobiliário muito grande. Os empreendimentos aprovados não fizeram nada pela estação de tratamento de água”, analisa. O esgotamento do rio não foi surpresa para Natasha Lamônica, arquiteta da Secretaria do Planejamento. “O Bata-

lha é um rio raso e alimentado pelas suas nascentes. Falta uma política mais efetiva de proteção às nascentes, que sofrem com ocupações irregulares”, explica. “O povo cria gado na nascente e utiliza automóveis. A nascente devia estar cercada e

mantida ao menos 30 metros de distância da intervenção das pessoas”, complementa, em referência aos loteamentos no bairro Águas Virtuosas. A falta de setorização no fornecimento é outro problema apontado pela arquiteta. “Em Bauru, foi se emendan-

do cano em cano”, aponta. Quando o serviço de abastecimento é setorizado, se ocorrer um problema em determinado setor, basta interromper o fornecimento na área problemática, não prejudicando o restante da cidade.

Executivo quer multar munícipes por desperdício O prefeito Rodrigo Agostinho (PMDB) enviou à Câmara Municipal um projeto que autoriza o DAE a fiscalizar e multar os munícipes pelo desperdício

O projeto foi rechaçado pelos vereadores. Telma Gobbi (PMDB) considerou a medida incabível, pois o desperdício da população seria irrelevante dian-

de água. Em um primeiro momento, o morador seria notificado pela autarquia e, em caso de reincidência, receberia multa de 50% sobre o valor da conta do mês.

te da perda de água registrada pelo DAE durante o processo de abastecimento – cerca de 40%. O presidente da Câmara, Sandro Bussola (PT), considerou

a medida “uma afronta” à população. O líder da oposição, Arildo Lima Junior (PSDB), taxou o texto de “peça publicitária”.

VIZINHA

Ex-prefeito de Agudos é condenado pela Justiça O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) determinou a suspensão dos direitos políticos do ex-prefeito de Agudos Carlos Octaviani (PMDB), o Carlão, pelos próximos três anos por improbidade administrativa. O Tribunal de Contas rejeitou o orçamento do

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Carlos Octaviani tem direitos políticos suspensos por improbidade administrativa município em 2008, que não previu repasse mínimo para a área da educação, determinado por lei. Segundo o TJ, o prefeito teria contabilizado itens referentes à educação na prestação de contas. Entre o que foi declarado, estaria a compra de

um prédio. Carlão alegou ao Brasil Atual que o edifício seria utilizado para abrigar a Secretaria de Educação. Ainda segundo o TJ, cerca de R$ 3 milhões deixaram de ser investidos no setor. O ex-prefeito também está impedido de receber incenti-

vos fiscais ou crédito em bancos públicos. Em uma eventual candidatura, ele ainda pode ser barrado pela Lei do Ficha Limpa. Porém, o político não foi condenado a ressarcir os cofres públicos, porque a decisão considerou não ter havido prejuízo financeiro ao município.


Bauru

6 PERFIL

Participação popular é regra para professor da Unesp O professor José Xaides de Sampaio Alves, de 54 anos, nascido em Liberdade (MG), ilustra bem a colaboração que a universidade pública pode dar na formulação das políticas públicas de inclusão. Durante a graduação em arquitetura e urbanismo na Universidade de São Paulo (USP), ele já desenvolvia projetos de urbanização em favelas da capital paulista. Em 1985, Xaides chegou a Bauru para compor o recém-criado curso de arquitetura da Universidade Estadual Paulista (Unesp), onde leciona até hoje. Nos primeiros anos bauruenses, o professor capitaneou projetos

VITOR MOURA

José Xaides, presidente do Conselho do Município, relembra sua militância e projetos sociais

de extensão voltados para a população de baixa renda. Por esse trabalho, o então

prefeito Tidei de Lima (1993-1996) convidou o docente para assumir a Secretaria de

Planejamento, cargo que ocupou entre 1993 e 1995. Naquela época, os instrumentos participativos ainda eram incipientes e a participação popular na gestão da sua pasta era algo quase inédito no país. “Nesse período, exercitamos muitas das ações que mais tarde se tornaram leis federais do estatuto da cidade. O orçamento participativo teve grande ênfase na nossa gestão, mesmo não sendo obrigatório”, conta. Contudo, as ideias de Xaides encontraram resistência por mais de uma vez dentro da própria administração municipal. Projetos como o que

instituía o IPTU progressivo e regulamentava os processos de outorga onerosa (quando um empreendimento reserva uma área institucional para a Prefeitura) foram barrados pelo prefeito Tidei. “Um grande sonho era a aprovação do Plano Diretor Participativo, um tanto moderno para a época. Mas o prefeito também não abraçou essa ideia. Foi por isso que eu me desvinculei da administração. Só tinha sentido permanecer se os processos de melhoria tivessem avanço. A vida pública pela vida pública não me interessava”, relembra.

Atuação nos últimos anos e a criação do Conselho O Plano Diretor Participativo só foi regulamentado em Bauru no ano de 2008. Um dos mecanismos previstos pela nova legislação era a criação de um conselho que pudesse discutir e deliberar acerca do planejamento municipal. Porém, o Poder Executivo adiou a

regulamentação do novo organismo. “O poder público não só não regulamentou diversos instrumentos, como também não criou o Conselho de Planejamento”, denuncia. Apenas em 2012, após a Conferência do Município, o Conselho do Município foi institucionalizado. “A promotoria

pública já havia começado a entender que a aprovação de normas na Prefeitura sofria de um equívoco por não ter passado pelo debate popular”, aponta. O Conselho é formado por 33 membros e outros 33 suplentes. Os conselheiros fazem parte das secretarias e autarquias municipais, da

sociedade civil e das universidades. “Acabei sendo eleito presidente, talvez, pela militância, pela pesquisa e pelos projetos de extensão”, diz. No primeiro semestre, Xaides promoveu um curso de capacitação aos demais membros do Conselho, explicando conceitos acadêmicos do pla-

nejamento urbano. Agora, ele dá mais um passo à frente e propõe a instauração de um fórum permanente de discussão do planejamento municipal, outro mecanismo previsto no Plano Diretor Participativo que o Poder Executivo se furtou a criar.


Bauru

7

FUTEBOL

Gallatha Zaray dribla o preconceito e o machismo Com títulos na bagagem, único clube feminino de futebol amador é financiado pelas atletas

JESSICA FRABETTI

Fundado em 2006, o Gallatha Zaray é o único time de futebol amador feminino em Bauru (existem 54 masculinos, segundo a Prefeitura). A equipe, que é mantida com recursos das próprias atletas, viaja o interior de São Paulo disputando campeonatos e já acumula títulos, como a Liga Bauruense de Futebol Amador Feminino, em 2008. Atualmente, o elenco do Gallatha Zaray possui 25 atletas, que percorrem a região disputando campeonatos. A mais jovem tem 13 anos. A rotina é puxada, com quatro trei-

GENESIS

nos por semana, divididos entre a quadra poliesportiva na Rua Nuno de Assis e o Campo Distrital Toninho Guerreiro, no bairro Mary Dota. Porém, elas precisam driblar muitos fatores para o time existir. “A Prefeitura disponibiliza o ônibus com o motorista para as viagens. Mas é preciso pagar a diária do motorista e outros custos, como os pedágios e a alimentação”, comenta Riciene Alexandre, a treinadora da equipe, que também é funcionária da Secretaria de Esportes. O Gallatha Zaray também

lida com o preconceito na forma de machismo. Apesar das conquistas, a falta de apoio que a versão feminina do esporte mais popular do país enfrenta em Bauru se reflete na dificuldade em conseguir patrocínios. “No futebol feminino existe grande preconceito. Falta apoio, porque ninguém se interessa. Então, o custo é todo das atletas”, lembra Riciene. A técnica também diz que a mentalidade de algumas famílias é um empecilho: “Às vezes, os pais acabam tirando algumas atletas do time por conta do preconceito”.

ESPORTE

Fotógrafo revela natureza incomum em paraísos distantes

Corrida de Rua é a novidade

Toda a imensidão criativa do trabalho do fotógrafo brasileiro mais conceituado em todo o mundo já pode ser conhecida de perto em Bauru. A exposição Genesis, em cartaz no SESC Bauru até 15 de fevereiro de 2015, mostra um Sebastião Salgado focado em uma jornada de retratos de pontos do planeta Terra ainda distantes do contato com o modo de vida urbano. São desertos, cordilheiras e geleiras habitados por animais, plantas e, claro, pessoas plenamente integradas a essa natureza selvagem, que têm suas imagens registradas nessa aventura desenfreada pelo universo ilimitado da fotografia de Salgado.

Após um hiato de dois anos, Bauru volta a sediar os Jogos Abertos do Interior. A 78ª edição da tradicional competição reunirá mais de 15 mil atletas, de 224 municípios do Estado, entre os dias 19 e 29 de novembro, que disputarão 25 modalidades esportivas diferentes, divididas em 1ª e 2ª divisões. Além dos esportes tradicionais, um dos destaques da “Olimpíada Caipira” será a Corrida de Rua, disputada pela primeira vez na história dos Jogos. A prova terá espaço aberto para profissionais e amadores, que poderão escolher entre dois circuitos diferentes, sendo um de 10 km e

Serviço O que: Exposição Genesis: Sebastião Salgado Onde: SESC Bauru – Avenida Aureliano Cardia, 6-71 Vila Cardia Quando: De terça a sexta-feira, das 13h às 21h30 e sábados e domingos, das 9h30 às 18h; até 15 de fevereiro de 2015 Entrada gratuita

DIVULGAÇÃO

78º Jogos Abertos

SEBASTIÃO SALGADO

Mostra de Sebastião Salgado

o outro de 5 km. Esta é a quarta vez que Bauru sediará os Jogos Abertos do Interior – as outras foram em 1956, 1970 e 2012. A expectativa da delegação bauruense é de ao menos superar o desempenho da competição realizada em 2012, quando a cidade obteve apenas o 9º lugar na classificação geral.


Bauru

8 FOTO SÍNTESE –

APRESENTAÇÃO DO RAPPER DEXTER

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Capacidade identificada no programa de Silício (símbolo) calouros

Pode ser evitado com a redução do tempo no banho

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Curso popular de conservatórios Fantástico

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Solução

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VALE O QUE VIER As mensagens podem ser enviadas para jornalbrasilatual@gmail.com ou para Rua São Bento, 365, 19º andar, Centro, São Paulo, SP, CEP 01011-100. As cartas devem vir acompanhadas de nome completo, telefone, endereço e e-mail para contato.

O que "trava" quando fala Ponto, no futebol O erro, para o perfeccionista

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BANCO

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Carbono (símbolo) Vida, em francês Zack Snyder, cineasta de "300"

Dom João (?): fundou o Banco do Brasil

Maior bioma do Brasil

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Impresso com informações de remédios

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Continente Continente de deorigem origem do doginseng ginseng

F A I X PA R E S I D E N C I A L

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S S T R A T I A N U L I I T E I T N A N I T O R A Ã O I S A M L Ã O D H E R I C O AN T G O O L O A M A Z D M I S S

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52, em algarismos romanos

D E A S P S E R E D P I C V IO D F E G A G U IN A

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Continente de origem do ginseng


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