Jornal brasil atual campinas 09

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Jornal Regional de Campinas

Distrib

campinas

www.redebrasilatual.com.br

jornal brasil atual

jorbrasilatual

Gratuuiição ta

nº 09

educação

nota zero Pesquisa revela decadência das escolas públicas no governo Alckmin

Julho de 2014

política

pt Convenção estadual confirma Padilha na eleição para governador

Pág. 2

social

ceu Unidade do Jardim Florence I segue sem previsão de inauguração

Pág. 6

futebol REFORMA POLÍTICA

entidades fomentam debate por Constituinte de volta

Movimentos sociais pleiteiam maior participação popular na política e alterações nas regras das eleições

Ponte Preta e Guarani retornam oficialmente aos gramados neste mês

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Campinas

2 política

PT confirma candidatos em SP

Caro leitor, quando você receber este jornal a Copa do Mundo já estará encerrada, e torcemos para que o Brasil tenha conquistado o hexacampeonato. Mas o que realmente vale destacar é que houve uma enorme mudança nos discursos anteriores ao evento. O debate sobre os custos do mundial e as prioridades sociais sempre foi legítimo, embora com muita manipulação de informação. A tradicional mídia brasileira e os partidos que antes estavam no poder alimentaram um tom negativo e até catastrófico contra a Copa, chegando ao ponto de veículos de comunicação estrangeiros admitirem que foram enganados pelo que estava sendo noticiado aqui. No transcurso dos jogos tivemos uma inversão total rumo à alegria e à certeza de que o Brasil está mudando para melhor, pois inclui os pobres em seus projetos econômicos, ao contrário do que fazem as elites, que só pensam em si mesmas e em continuar enriquecendo. Nesta edição destacamos uma reportagem baseada em pesquisa da Apeoesp (sindicato do professorado paulista), que revela um quadro bem ruim na educação durante a gestão do governador Geraldo Alckmin (PSDB). Os dados estatísticos, no entanto, sugerem que mudanças podem ser feitas, como valorizar os professores, forjar nova relação com as famílias dos alunos e com a comunidade, criar um programa de ensino mais profundo, etc. Pesquisas como essa jogam luzes na trajetória a ser perseguida, assim como constatam que é preciso ter, no governo do Estado de São Paulo, pessoas que busquem o melhor para a população.

vas do próximo período. “A partir deste momento entramos em uma nova etapa de trabalho. Não serão medidos esforços para realizar o debate sobre a importância de um projeto de governo popular, fortalecendo a democracia, os avanços sociais e o crescimento do país”, declarou Marcolino em seu site oficial na Internet.

administrando o Estado para todos os paulistas. Também foram confirmados os nomes dos candidatos do PT à Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo e à Câmara dos Deputados. O deputado estadual Luiz Claudio Marcolino, que vai disputar uma cadeira no Congresso Nacional, revelou os novos desafios e as perspecti-

Apoio de Dilma e Lula O ex-presidente Lula também esteve presente à convenção e convocou a militância do PT a se mostrar ativa em uma campanha que promete ser das maiores disputas ideológicas da história. “Se em 2002 fizemos uma campanha para a esperança vencer o medo, este ano vamos ter que fazer uma campanha para a esperança vencer o ódio", disse.

divulgação

editorial

O Partido dos Trabalhadores (PT) oficializou os nomes de seus candidatos para as eleições de outubro de 2014 em São Paulo. A homologação aconteceu durante a Convenção Estadual do PT, na quadra da Portuguesa de Desportos, em 15 de junho. O destaque ficou para a confirmação do ex-ministro da Saúde, Alexandre Padilha, como candidato ao governo do Estado, e do senador Eduardo Suplicy, que concorrerá à reeleição. Padilha tenta pôr fim a duas décadas de controle do PSDB sobre o Palácio dos Bandeirantes, e é o principal adversário do governador Geraldo Alckmin. Na convenção, o ex-ministro agradeceu o apoio dos militantes do PT e enfatizou que este é o momento ideal para mudar a forma de governar São Paulo,

Paula Ribas

Alexandre Padilha tenta derrubar hegemonia tucana

Em mensagem enviada a Padilha, a presidenta Dilma Rousseff reforçou as ações

do governo federal em São Paulo, sobretudo as relacionadas a mobilidade urbana, habitação e infraestrutura, independentemente do partido que governa o Estado. O presidente nacional do PT, deputado estadual Rui Falcão, lembrou que o partido deve defender bandeiras importantes, como a democratização dos meios de comunicação e o plebiscito pela reforma política.

Expediente Rede Brasil Atual – Campinas Editora Gráfica Atitude Ltda. – Diretor de Redação Paulo Salvador Secretário de Redação Enio Lourenço Redação Alessandra Campos, Ana Paula Pereira, André Moraes, Alyson Oliveira, Edilson Damas, Fernanda Freitas, Flaviana Serafim, Giovanni Giocondo, Juliano Ribeiro, Lílian Parise, Marcos Álves, Nilceu Francisco, Vanessa Ramos, Vanessa Ribeiro e Wanderley Garcia Revisão Malu Simões Foto Capa Leo Martins/Frame/Folhapress Diagramação Leandro Siman Telefone (11) 3295-2820 Tiragem: 8 mil exemplares Distribuição Gratuita


Campinas

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REFORMA POLÍTICA

Entidades querem Constituinte para sistema político Entidades populares e movimentos sociais e sindicais já formaram mais de 500 comitês do plebiscito popular em todo o país, que vai questionar a populacão sobre a criação de uma Constituinte Exclusiva e Soberana sobre o sistema político, entre os dias 1º e 7 de setembro. O assunto, entretanto, ainda é desconhecido ou gera dúvida em parte considerável da população. A popularização desta agenda política foi uma das questões levantadas no “Curso de Formação para o Plebiscito Popular”, realizado no dia 14 de junho, na regional de Campinas do Sindicato Unificado dos Petroleiros do Estado de São Paulo (Sindipetro-SP) –

onde também funciona a sede municipal do comitê pela reforma política. A mesa debatedora foi composta por Arthur Ragusa, do Sindipetro-SP; Maria Julia Montero, da Marcha Mundial das Mulheres; Otávio Dutra, do Levante Popular da Juventude; e Elaine Bezerra, da Marcha Mundial das Mulheres, que foi a mediadora. De acordo com Ragusa, a integração de toda a sociedade é fundamental para a campanha dar certo. “A discussão sobre empoderamento e participação política das mulheres, população negra, grupos LGBT é a mais importante para estruturar nossa campanha. E para que o resultado dela reflita essa

divulgação

Movimentos sociais discutem como expandir o debate; maior participação popular está na pauta

estrutura, queremos a Constituinte já”, explicou. Já Maria Júlia Montero acredita que este é o momento de se fazer trabalho de base. “Não existe uma fórmula pronta, mas o primeiro passo é se jogar na militância e não ter medo de fazer o trabalho

de base na escola, na igreja, no clube, na comunidade em geral. Esse é o momento de massificarmos o plebiscito”, afirmou. Para Otávio Dutra, o plebiscito popular é capaz de mobilizar e criar um movimento democrático, além de promo-

ver uma ruptura do poder. “O plebiscito tem a capacidade de organizar a população, massificar a pauta e criar discussões. É a ferramenta para a pedagogia de massa e a construção de uma nova ordem, de um novo sistema político”, destacou. O deputado estadual Antonio Mentor (PT) também esteve presente ao debate e disse que é fundamental engajar os mais diversos movimentos da sociedade civil nessa campanha, e conquistar a confiança da população. “As pessoas precisam entender que só conseguiremos avançar com as mudanças necessárias e estruturais que o Brasil precisa por meio da reforma política”, ressaltou.

Reforma pode ampliar participação feminina na política Outro tema discutido no curso foi a participação das mulheres no sistema político brasileiro. “Vivemos em um sistema capitalista e patriarcal. A discussão sobre a participação política das mulheres não pode vir desvinculada de um projeto de transformação da socieda-

de”, declarou Maria Júlia. Segundo a militante feminista, a reforma política é o momento de se colocar em xeque as estruturas do Estado. “Temos que discutir a despatriarcalização do Estado. Se queremos fazer um real enfrentamento com as elites brasileiras, é preciso questionar a

fundo o modelo do Estado, e não é possível fazer isso sem fazer um questionamento norteado também pelo feminismo”, disse ela. Maria Júlia lembrou que a participação feminina no Congresso Nacional, hoje, está abaixo dos 9%. “A política brasileira tem sido, historica-

mente, um espaço predominantemente masculino, com inúmeros obstáculos impostos às mulheres”, comentou. A Marcha Mundial das Mulheres também tem em sua pauta o combate à divisão sexual do trabalho; a mudança do voto de lista aberta para lista fechada, com alternância

de gênero; e a discussão sobre reeleição. “O estímulo à renovação de mandatos abre mais possibilidades para as candidatas mulheres, já que a maioria dos que participam da política e que poderiam se reeleger hoje são homens”, destacou Maria Júlia.

plebiscito

Campineiros decidirão sobre Campo Grande e Ouro Verde

divulgação

Consulta definirá se as duas regiões serão elevadas à condição de distritos administrativos Nas eleições do dia 5 de outubro, os eleitores de Campinas participarão de um plebiscito para definir se as regiões do Campo Grande e do Ouro Verde permanecerão como estão ou serão elevadas à condição de

distritos administrativos. A resolução 210/2014 do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) definiu a ordem das perguntas e a numeração das opções: primeiro, os eleitores vão decidir sobre o Ouro Verde e depois sobre o

Campo Grande; o “sim” será representado pelo número 60 e o “não” pelo número 30. Duas frentes poderão ser formadas para representar ideias favoráveis e contrárias à proposta. Segundo a assessoria

de comunicação do TRE, uma nova resolução será emitida para disciplinar a participação das duas frentes na propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão (que começa no dia 19 de agosto).


Campinas

4 Educação

Rede pública estadual é reprovada na gestão Alckmin Pesquisa mostra insatisfação de pais, alunos e professores, e sugere diretrizes Por Giovanni Giocondo

divulgação

Uma pesquisa realizada pelo Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) e pelo Instituto Data Popular, no primeiro semestre de 2014, revelou que a educação é um dos segmentos mais problemáticos do governo Geraldo Alckmin (PSDB). Segundo o estudo, 50% dos pais de alunos entendem que as escolas de seus filhos são regulares, ruins ou péssimas. Entre os estudantes, esse índice salta para 67%.

O levantamento intitulado “Qualidade da Educação nas Escolas Estaduais de São Paulo”, que entrevistou 700 pais de alunos, 700 professores e 700 estudantes, confirma as impressões da sociedade paulista quanto à rede estadual de ensino: péssimas condições de trabalho aos professores, infraestrutura inadequada para o aprendizado dos alunos, administração antidemocrática das escolas, entre outras. Para a presidenta da Apeoesp, Maria Izabel Azevedo

Noronha, o estudo expressou o que há muito tempo vem sendo utilizado como palavra de ordem dos protestos realizados pela entidade. Já a deputada estadual Beatriz Pardi (PT), professora aposentada da rede pública estadual e integrante da Comissão de Educação e Cultura da Assembleia Legislativa do Estado (Alesp), entende que a pesquisa comprova o período de decadência mais rápida da história das escolas públicas de São Paulo.

Professores ouvidos na pesquisa Apeoesp/Data Popular relataram que a baixa remuneração oferecida pelo governo do Estado de São Paulo – atualmente, profissionais com licenciatura plena ingressam na rede estadual ganhando R$ 2.415,89, em jornada de 40 horas semanais – os obriga a lecionar em mais de uma escola ou em vários períodos. O excesso de trabalho favorece a abstenção e compromete o tempo de preparação de aulas e correção de trabalhos e provas. O deputado estadual Carlos Giannazi (PSOL), membro da Frente Parlamentar em Defesa da Escola Pública no Estado de São Paulo, entende que é necessário um plano estadual de educação, que compreenda metas, diretrizes e objeti-

vos. “A educação em São Paulo está à deriva”, critica. Para o parlamentar, que é diretor de escola pública, também deve ser criado um plano de carreira para os professores capaz de atrair novos profissionais. “Sem investimentos em salários dignos não há a mínima condição de avançar em outras áreas”, comenta. Ele ainda acusa o governador Geraldo Alckmin de desrespeitar a Lei do Piso, aprovada em 2008 pelo Congresso Nacional, por não atender às exigências trabalhistas firmadas. A norma diz que os professores devem utilizar um terço das 40 horas semanais de trabalho em atividades extraclasse, como a preparação das aulas e as correções de atividades. E para isso, o docente deve ser remunerado, o que o governo paulista não faz. A precariedade dos regi-

Marcelo Camargo/Abr

Falta de valorização do professor: o principal gargalo

mes profissionais do professorado paulista se evidencia nas distintas categorias com mais e menos benefícios. Os professores temporários da “categoria O”, por exemplo, não são estatutários, nem celetistas. “Se eles ficarem doentes, não podem usar o Iamspe (Instituto de Assistência Médica do

Servidor Público Estadual)”, complementa a sindicalista Maria Izabel. No ano passado, após intensa pressão da Apeoesp sobre o Palácio dos Bandeirantes, que incluiu 22 dias de greve na rede estadual, foi realizado o maior concurso público da história da educa-

ção paulista, que até o fim de sua vigência (2017) deve contratar quase 120 mil novos professores. O desafio, agora, é tornar o concurso periódico, estabelecendo um “gatilho” toda vez que o número de docentes temporários alcançar o índice de 10% do quadro de profissionais, conforme prevê o artigo 81 da Lei de Diretrizes e Bases (LDB). A pesquisa ouviu de 34% dos pais, 40% dos alunos e 39% dos professores a afirmação: “Professor qualificado e valorizado é sinônimo de educação de qualidade”. E para qualificar, a sindicalista e os parlamentares concordam que é necessária uma formação continuada aos docentes, com cursos adequados aos horários de trabalho.


Campinas

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Comunidade escolar refuta progressão continuada

divulgação

A progressão continuada, implementada em meados da década de 1990, é apontada como um dos itens prejudiciais ao ensino público no Estado de São Paulo. O estudo constatou que 94% dos pais, 75% dos alunos e 63% dos professores são contra o sistema. Na opinião do deputado estadual Carlos Giannazi, o método que originalmen-

te prevê a avaliação do aluno em ciclos foi distorcido para se tornar a simples aprovação automática. “A progressão continuada é importante porque ela respeita o estágio de aprendizagem e o ritmo de cada aluno. Ela é fundamental, mas nunca foi implantada de verdade no Estado de São Paulo”, explica. A Secretaria Estadual de

Educação, por meio de nota, defende-se informando que, ao final de 2013, aprimorou o sistema, ampliando as possibilidades de retenção e também permitindo a correção de eventuais defasagens de forma mais prematura. E como se garantir melhorias de ensino quando 46% dos estudantes entrevistados dizem já ter passado de ano sem ter

aprendido a matéria? A presidenta da Apeoesp, Maria Izabel, acredita que este método é uma forma de exclusão de oportunidades a longo prazo, seja no mercado de trabalho ou na continuidade dos estudos. “O aluno está sendo excluído do direito de acesso a um conhecimento que historicamente foi acumulado pela sociedade”, pondera.

Conselhos escolares para democratizar a instituição

giovanni giocondo

Para a deputada estadual Beatriz Pardi (PT), a escola é uma das instituições que mais guardou “recordações” da ditadura civil-militar (1964-1985). A professora aposentada acredita que o autoritarismo da instituição começa pelas ordens da Secretaria Estadual de Educação, passando pelas diretorias regionais de ensino, até chegar às salas de aula, onde projetos impostos pelo governo transformam os professores em meros “operadores pedagógicos”. Parte da democratização

dessa estrutura verticalizada passa pela criação de instâncias e órgãos colegiados que interfiram na gestão das escolas. A pesquisa Apeoesp/Data Popular mostrou, por exemplo, que 70% dos pais entrevistados afirmaram nunca terem ido a uma reunião do conselho da escola do filho. Maria Cecília Luiz, professora e coordenadora do curso de Fortalecimento dos Conselhos Escolares da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar) – desenvolvido em parceria com o Ministério da Educação (MEC)

Investimentos providenciais em ordem” o que está fora de lugar, tornando a manutenção do sistema mais barata. Um dos diagnósticos da pesquisa é que a falta de infraestrutura nas escolas estaduais, visível na ausência de equipamentos e laboratórios, representa piora na qualidade da educação. Reportagem da Rede Brasil Atual feita em março mostrou, com base em dados da Secretaria da Fazenda, que o governo

estadual reduziu em 36,62% os investimentos na construção e ampliação dos prédios e na compra de materiais escolares, entre 2013 e 2014. No levantamento, quase 90% dos entrevistados dizem que faltam bibliotecas nas escolas. Datashow e televisão estão ausentes em 82% e 84% dos casos, respectivamente. “Uma criança que fica o dia inteiro olhando para a lousa não tem estímulo”, observa a deputada.

Papel da escola giovanni giocondo

A Constituição estabelece que todos os Estados devem investir no mínimo 30% de seu Orçamento na Educação. Ao observar a LDB na Comissão de Educação e Cultura da Alesp, a deputada Beatriz Pardi verifica que dificilmente esse índice é superado em São Paulo. Em sua opinião, o governo paulista deveria elevar o volume de recursos destinados ao setor durante um período de ao menos 10 anos para “pôr

–, considera este quadro preocupante. Segundo ela, não basta aumentar o número de membros nos conselhos, mas deve-se garantir que esses conselheiros compreendam a importância de sua participação nesses órgãos. “A escola é um espaço de construção da cidadania, de liberdade de expressão de ideias e de crescimento pessoal e social”, explica. A acadêmica entende que deve haver o envolvimento da comunidade local e dos profissionais da educação.

Para 48% dos pais, o principal papel da escola é formar cidadãos. Já 35% dos estudantes entendem que cabe à

escola preparar o aluno para o mercado de trabalho. Segundo a presidenta da Apeoesp, é “um sonho unir essas pretensões à transmissão do conteúdo das disciplinas”. Assim como “tornar a escola mais plural, com mais investimento, respeito aos professores e democracia nos projetos pedagógicos, mais condizentes com os objetivos da comunidade”, conclui Maria Izabel.


Campinas

6 social

CEU do Florence I segue sem previsão de inauguração A inauguração do Centro de Arte e Esporte Unificado (CEU), do Jardim Florence I, continua sem previsão de data para acontecer. O projeto deveria ser concluído após a Copa do Mundo, mas atrasos na compra de equipamentos postergarão por mais um tempo a entrega total do espaço. No momento, a população já utiliza a pista de skate e a pista de caminhadas. O espaço ainda contará com um cineteatro, biblioteca, salas multiuso e de informática e quadra poliesportiva. Os usuários também poderão praticar esportes

divulgação

Morador do bairro reclama da falta de espaço para comunidade participar da gestão

acompanhados por profissionais de educação física. As reivindicações dos moradores por uma área de convívio e lazer vêm desde a década de 1980. No entanto, agora que

esse sonho está próximo de se tornar realidade, a gestão do CEU pode ficar comprometida. Segundo Cecílio Santos, membro da Unidade Gestora Local (UGL), o Ministério da

Cultura prevê que o espaço seja gerido de forma compartilhada entre governo e comunidade, o que não vem ocorrendo por parte do município. “As barreiras criadas pela

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Prefeitura de Campinas na participação da comunidade irão limitar o acesso dos moradores, além de impedir que a comunidade também se sinta responsável por zelar pelo patrimônio.” O CEU é uma iniciativa do governo federal e irá contemplar cerca de 50 mil moradores da região. A unidade do Jardim Florence I funcionará na Rua Lasar Segal, nº 10, atrás da Escola Estadual Elvira de Pardo Meo Muraro. Em breve, a Vila Esperança, na região do São Marcos, também deve receber um CEU.


Campinas

7

Futebol

Ponte Preta e Guarani voltam a jogar oficialmente neste mês Após muito trabalho na intertemporada, quando só treinou no CT do Jardim Eulina durante a Copa do Mundo, a Ponte Preta volta à disputa da Série B do Campeonato Brasileiro, no dia 15 de julho, em busca de uma vaga no G-4. A partida diante da Portuguesa, no estádio Moisés Lucarelli, às 19h30, pode promover a estreia dos novos reforços do clube para o segundo semestre: o zagueiro Gilvan, o volante Élton e o lateral-esquerdo Bryan. Certo mesmo é o zagueiro Luan na vaga de César, que foi negociado

Rodrigo Villalba

Macaca mira o G-4 da Série B e jogos da Copa do Brasil; Bugre luta contra o rebaixamento na Série C

com o Benfica, de Portugal. No dia 23 de julho, a Macaca encara o Vasco da Gama, em casa, às 22 horas, pelas oitavas de final da Copa do

Brasil (o caminho mais curto para a Copa Libertadores da América). Com as duas competições até o final do ano, o técnico Dado Cavalcanti apos-

ta na mescla de experiência e de juventude do elenco, e promete fazer um rodízio entre os jogadores, inclusive podendo dar mais oportunidades aos atletas das categorias de base. Já o Guarani só retorna aos gramados em jogos oficiais no dia 20 deste mês, às 19 horas, em duelo regional contra o líder Mogi Mirim, no estádio Romildo Ferreira, pela 7ª rodada da Série C do Campeonato Brasileiro. Na 8ª colocação do Grupo B da terceirona, o Bugre luta para ficar longe da zona de rebaixamento. Nessa partida,

porém, a equipe não contará com o experiente meia Fumagalli, que está suspenso. Apesar das dificuldades para retomar o bom futebol que levou o clube ao título brasileiro de 1978, o Guarani sai dessa intertemporada com um resultado animador: em jogo treino contra o Palmeiras, no dia 2 de julho, em Atibaia, os bugrinos venceram por 2 x 0, com gols de Silas e Joãozinho. A equipe do treinador Evaristo Piza demonstrou evolução e promete força no conjunto para melhorar seu desempenho na Série C.

cultura

Mês de julho têm programação para todas as idades Espetáculos infanto-juvenis inspirados em Drummond e Van Gogh e sessões do MIS são os destaques Teatro: O Menino Antigo

Cinema

A peça incorpora as inúmeras descobertas da infância que o escritor mineiro Carlos Drummond tenta revelar no livro homônimo “O Menino Antigo”, escrito em 1973. Um menino se oferece para cuidar de um baú, junto de seus amigos, e no pensamento atravessam vários mundos poéticos do autor. Data: 19 de julho Horário: às 16h Entrada: de R$ 1 a R$ 5

divulgação

Dança: Girassóis A Cia. Druw tem como marca apresentar a dança contemporânea ao público infanto-juvenil através do universo das artes visuais. É o caso do espetáculo Girassóis, inspirado no

As férias escolares de julho têm programação garantida tanto para as crianças como para os adultos em Campinas. Dois espetáculos baseados nas obras do escritor Carlos Drummond de Andrade e do pintor Vincent Van Gogh, voltadas

ao público infanto-juvenil, serão apresentadas no Sesc Campinas. Já no Museu da Imagem e do Som (MIS), os Ciclos de Cinema deste mês homenageiam diretores e atores renomados, como Stanley Kubrick e Phillip Seymour Hoffmann.

quadro “O Semeador”, do pintor holandês Vicent Van Gogh. Data: 27 de julho Horário: às 11h30 Entrada: Grátis Sesc Campinas Rua Dom José I, 270/333 – Bairro Bonfim Compra de ingressos diretamente na unidade ou pelo site: <www.sescsp.org.br>.

Para os adultos, uma boa alternativa pode ser o Museu de Imagem e do Som (MIS), que neste mês vai exibir diversos filmes dentro dos seus “Ciclos de Cinema”, todos gratuitos. Serão apresentados trabalhos do ator Phillip Seymour Hoffmann, falecido no início de 2014; obras clássicas dos diretores Stanley Kubrick, François Truffaut e Alfred Hitchcock; além de documentários ligados à história do rock’n roll. MIS Campinas Rua Regente Feijó, 742 – Bairro Conceição Confira a programação completa no site: <www. miscampinas.com.br>.


Campinas

8 foto síntese – Observatório

Palavras Cruzadas diretas PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS

www.coquetel.com.br

O número cuja divisão por dois não deixa resto (Mat.)

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G O P A D V I C I E N A C R O N A N H A M A R A R O

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Marilia Vasconcellos

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Solução

Solução

C

88 9 54 21 6 75 7 3 1 6 3 2 6 3 1 4 9 5 2 7 4 9 8 6 3 4 9 5 1

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5 7 3 6 1 9 2 4 8

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Solução

Agradecido

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Altar primitivo

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Vitamina antigripal

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3

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(?) Piloto, projeto urbanístico de Brasília

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BANCO

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C E N I

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A energia necessária à fotossíntese

Cora (?), jornalista e escritora brasileira

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Solução P E R S O N A G E M C O M I C O

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G O P V I E N R O N A M R A O C E O N I A R L A R

Agradecido

A N T S E R S E S T T R A OR A I G R A I A N T S I T E R E TA I P O L A

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Altar primitivo

O "outro mundo" Organização civil

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Saudação comum no dia a dia

Vitamina antigripal

© Revistas COQUETEL

7 8 9 3 6 2 4 5 1

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9 2 3 nem nos quadrados horizontais, menores (3x3). 75 8 8 61 7 6 6 9 3 6 9 1

(?) Piloto, projeto urbanístico de Brasília

Armadilha da aranha Cidade do Redentor

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2 5 1 4 7 8 9 6 3

BANCO

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Barra fundamental de motores à explosão

(?) majoritário: tem o poder na empresa

Cada parte da sequência de um concurso

Assim, em italiano Norte (abrev.) Artifício Preencha os espaços vazios com algarismos depara 1 aenga9. nar alguém Os algarismos não podem se repetir nas linhas verticais (pop.)

6 3 4 9 5 1 8 2 7

A energia necessária à fotossíntese

8 8 2 9

"(?) Rebeldes", minissérie de TV De canto melodioso (a ave)

De canto melodioso (a ave)

www.coquetel.com.br (?) majoritário: tem o poder na empresa O "outro mundo" Organização civil Cora (?), jornalista e escritora brasileira

3/ars — ong. 4/cosi — torá. 5/biela — irara — retrô. 7/panteon.

Saudação comum no dia a dia

Cada parte da sequência de um concurso

Armadilha da aranha Cidade do Redentor

1 4

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Barra fundamental de motores à explosão

S T A D E T R E S P O N T O S

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Assim, em italiano Norte (abrev.) Artifício para enganar alguém (pop.)

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Templo romano dedicado a todas as divindades

Elemento da Química Orgânica (símbolo)

R I N I T E

dedicado a todas as divindades © Revistas COQUETEL

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(?) na manga: a "arma secreta"

P E R S O N A G E M C O M I C O

A etnia es-os espaços (?) na Preencha vazios comElemento algarismos de"(?) 1 Rea 9. cravizada manga: a da Química beldes", no Brasil "arma Orgânica Os algarismos nãosecreta" podem se repetir nas linhasminissérie verticais e (símbolo) de TV Templo romano horizontais, nem nos quadrados menores (3x3).

A etnia escravizada no Brasil

"O Tronco do (?)", romance regionalista

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1 4

9

"O Tronco do (?)", romance regionalista

Letrasímbolo do tamanho pequeno Rogério (?), maior goleiroartilheiro

Letrasímbolo do tamanho pequeno

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Rogério (?), maior goleiroartilheiro

Animal conhecido como papa-mel Inflamação da mucosa nasal

C A N O

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Corrente reforçada Arte, em latim

Órgão estadual de trânsito (sigla) O Pentateuco da Bíblia hebraica

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Animal conhecido como papa-mel Inflamação da mucosa nasal

Faixa demarcada na piscina olímpica

O N G

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www.coquetel.com.br

Corrente reforçada Arte, em latim

(?) Tsetung, estadista chinês

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Órgão estadual de trânsito (sigla) O Pentateuco da Bíblia hebraica

marcada na piscina olímpica

tung, estadista chinês

Que perdeu a posição dominante (fig.)

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A forma do sifão

pelo comér- vazios com algarismos de 1 Oa alerta Preencha os espaços 9. cio (sigla) orgânico Que perdeu Os algarismos não podem se repetir nas linhas verticais e a posição dominante (fig.) horizontais, nem nos quadrados menores (3x3). (?) TseFaixa desudoku

A forma do sifão O alerta orgânico

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Maltratar fisicamente O estilo vintage Instituição mantida

Instituição mantida pelo comércio (sigla)

3/ars — ong. 4/cosi — torá. 5/biela — irara — retrô. 7/panteon.

O número cuja divisão por dois não deixa resto (Mat.)

Dirigir uma nação Criação como Valéria Pultz ("Zorra Total") Peça (?)-se: ou Mr. Bean derrubada ficar com no boliche vergonha Breve conselho (bras.)

Parte do corpo que pode indicar febre

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© Revistas COQUETEL

Arremesso preciso no basquete, fora da linha dos 6,75 m Nelson Sargento, sambista

Denominação pela qual é conhecido o papa

R I O

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Maltratar fisicamente O estilo vintage

S T P A D D E T R N E S P C O N T O S

PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS

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Denominação pela qual é conhecido o papa


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