Jornal brasil atual catanduva 27

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CATANDUVA

www.redebrasilatual.com.br

Jornal Regional de Catanduva

jornal brasil atual

jorbrasilatual

nº 27

artigo

DISTRIB

GRATUUIIÇÃO TA

Setembro de 2014

cidade

cUidado na Urna Adesão dos bancos e dos caciques do PSDB a Marina Silva escancara o que está em jogo na eleição presidencial:

CoNSELHo TuTELAR Cinco conselheiros possuem apenas um carro para trabalhar

Pág. 3

MUdanÇas

REFoRMA PoLÍTiCA

avançar no desenvolvimento com distribuição de renda e inclusão social

Movimentos sociais e entidades propõem Constituinte Exclusiva

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retroceder ao tempo em que o mercado estava acima dos empregos e da cidadania

atletisMo

sÃo PaUlo

a locoMotiva qUe saiU dos trilHos Escândalos de corrupção, falta de planejamento e insegurança marcam o governo Geraldo Alckmin Pág. 4

10 KM Brasileiro desbanca africanos em Corrida Matilat-Nardini

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Catanduva

2 bancários

Ato pede o fim das demissões

Há uma novidade positiva na política, que é a obrigatoriedade de os candidatos apresentarem seus programas. E crescem as entidades e os órgãos públicos que fiscalizam a aplicação do programa. Como se vê, além do jeito e da história do candidato, os eleitores podem conhecer as propostas reais daqueles que pretendem tornar-se funcionários públicos. Focando nas eleições presidenciais, o debate vem ultrapassando ainda mais as características pessoais de cada um. Ao analisar o que foi registrado ou apresentado nas propagandas, é possível distinguir que, embora sejam três os principais candidatos na disputa pelo Palácio do Planalto – Dilma Rousseff, Marina Silva e Aécio Neves –, são formulados apenas dois grandes conceitos de administração do Estado. Um dos conceitos é o do crescimento econômico com inclusão social dos pobres, representado por Dilma na continuidade dos últimos três governos. O outro é o modelo neoliberal, radical na figura de Marina, que vem, programaticamente, sugando as ideias dos antigos governos tucanos, e incorporando novidades testadas pelos neoconservadores norte-americanos. As diferenças são brutais. Enfrentam-se: o programa de erradicação da miséria, de crescimento econômico com investimentos em educação, saúde e transporte, contra o programa de mercado, com participação mínima do Estado e grupos capitalistas que privatizam tudo: petróleo, bancos, saúde, educação, transporte e segurança. Desde sempre, o Brasil Atual faz a opção no dia a dia pelo programa da inclusão social. E para àqueles que se iludem com pessoas, é preciso entender o perigo de entregar o Brasil nas urnas a uma nova sanha neoliberal.

vê reajuste salarial de 12,5%, melhores condições de trabalho, mais contratações de funcionários, fim das demissões, do assédio moral, das metas abusivas e das terceirizações. “Os bancários estão cada vez mais sobrecarregados, pressionados por metas absurdas, o que está deixando a categoria cada vez mais adoecida”, afirmou Paulo Franco, presidente do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região.

De acordo com o Sindicato, 25% dos bancários da região tomaram ou estão tomando medicamentos controlados nos últimos 12 meses. “Além do adoecimento, a sobrecarga do trabalhador também reflete no atendimento ao cliente. Ninguém gosta de ficar horas na fila do banco. Por isso pedimos a contratação de mais bancários e o fim das demissões”, ressaltou Franco.

Negociações em andamento Concomitantemente ao ato em Catanduva, no dia 19 de agosto foi realizada a primeira mesa de negociações entre o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) – a pauta de reivindicações foi entregue aos banqueiros no dia 11 de agosto. A primeira rodada, que seguiu até o dia 20 de agos-

divulgação

editorial

Dirigentes dos sindicatos dos bancários de Catanduva, Araraquara e Barretos, juntamente com a Federação dos Bancários de São Paulo (Fetec-CUT/SP) organizaram, no dia 19 de agosto, uma passeata que reuniu cerca de 100 pessoas pelas ruas de Catanduva. A intenção era chamar a atenção da população para as reivindicações da categoria bancária, que se encontra em campanha salarial. Os sindicalistas distribuíram panfletos, denunciando as demissões em massa e as condições irregulares de trabalho nas agências bancárias. O ato passou pelos principais bancos da cidade e contou com o apoio da Banda do Barão, projeto musical que reúne jovens catanduvenses. Conforme noticiado na edição nº 26 do Brasil Atual, a pauta de reivindicações dos bancários para este ano pre-

divulgação

Categoria apresentou reivindicações para a população

to, tratou dos temas saúde e condições de trabalho. Entre os dias 27 e 28, o Comando e a Fenaban debateram segurança e igualdade de direitos. Nos dias 3 e 4 de setembro, os debates giraram em torno dos eixos emprego e remuneração. Já nos dias 10 e 11, os bancários entraram na questão específica da remuneração.

Expediente Rede Brasil Atual – Catanduva Editora Gráfica Atitude Ltda. – Diretor de Redação Paulo Salvador Secretário de Redação Enio Lourenço Redação Gabriel Vital e Giovanni Giocondo Revisão Malu Simões Diagramação Leandro Siman Telefone (11) 3295-2800 Tiragem: 12 mil exemplares Distribuição Gratuita


Catanduva

3

Cidade

Conselho Tutelar possui apenas um veículo Após receber reclamações sobre a falta de estrutura do Conselho Tutelar (CT) de Catanduva, o vereador Amarildo Davoli (PT) apresentou à Câmara Municipal, no dia 25 de agosto, um requerimento solicitando que o prefeito Geraldo Vinholi (PSDB) informe se a Prefeitura possui algum projeto ou estudo para a compra de mais veículos para o órgão de defesa das crianças e dos adolescentes. Atualmente, o Conselho Tutelar tem à sua disposição apenas um veículo oficial para os cinco conselheiros, o que faz com que o atendimento à população seja deficiente. Os conselheiros dizem que, quando o veículo está sendo utilizado por um colega, os demais são forçados a recorrer à Guarda Civil Municipal

divulgação

Falta de estrutura prejudica trabalho dos cinco conselheiros, que têm dificuldades para atender

(GCM) para chegar ao local da ocorrência. Entretanto, a chegada do CT com a GCM dificulta a ação do órgão, gerando desconforto às famílias atendidas. De acordo com os conselheiros, mensalmente são realizados entre 300 e 400 atendimentos – a maior parte relacionada a uso de drogas ou

abuso sexual. Para Amarildo, a aquisição de um ou mais veículos é essencial. “Enquanto um conselheiro está trabalhando, outros quatro estão inativos. Quando não, precisam pedir auxílio à Guarda [Civil Municipal] para se locomover, o que pode ser considerado até mesmo desvio de função.”

O petista ainda critica o que ele considera mau uso do dinheiro público: “A Prefeitura está usando a frase ‘o imposto que você paga, usado onde realmente precisa’ em uma de suas campanhas publicitárias, mas não é isso o que o povo está vendo. Recentemente, o prefeito gastou mais de R$ 600 mil com fontes luminosas, mas até agora não investiu R$ 30 ou R$ 60 mil na compra de um ou dois carros para o Conselho Tutelar”. Além da deficiência no atendimento, os conselheiros não possuem plano de saúde e vale alimentação. Embora a Lei Federal nº 12.696, que regulamenta o funcionamento dos Conselhos Tutelares, não obrigue ao pagamento de tais benefícios, para o vereador Amarildo trata-se de uma falta

de respeito da Prefeitura com o trabalhador. “A Lei prevê que cada cidade tenha, no mínimo, um Conselho Tutelar, com cinco conselheiros. Exatamente o que tem em Catanduva hoje. Porém, tendo em vista o tamanho da cidade [112.820 habitantes] e a quantidade de atendimentos, eu entendo que a Prefeitura quer trabalhar, justamente, com o mínimo, apenas para cumprir a lei”, declarou. A assessoria de imprensa da Prefeitura foi procurada para informar sobre a situação do Conselho Tutelar e responder sobre a existência de algum projeto para compra de novos veículos. No entanto, até o fechamento desta edição, a reportagem do Brasil Atual não obteve resposta.


Catanduva

4 SÃO PAULO

Sucateamento do Estado mina acesso a serviços públicos Governador Alckmin responde às críticas dos movimentos sociais com violência Por Giovanni Giocondo

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A gestão do governador Geraldo Alckmin (PSDB) tem sido marcada por uma série de ações prejudiciais ao trabalhador paulista. Serviços básicos, como transporte, saúde, saneamento e segurança, tornaram-se artigos de luxo para a população.

O protesto foi reprimido pela tropa de choque da PM. Após cinco dias de paralisação, 40 metroviários foram demitidos sob acusação de “vandalismo”. Para o diretor-geral do Sindicato dos Metroviários, Alex Fernandes, “o governo só agrediu e demitiu trabalhadores para desviar o foco da corrupção”. Ele acredita que o governador manipulou informações para jogar a população contra os funcionários. Alckmin diz ser “vítima” do esquema, mas três companhias acusadas de integrar o cartel doaram R$ 4 milhões à campanha do governador à reeleição.

Em 2013, uma pesquisa feita pelo Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) em 71 prontos-socorros no Estado mostrou que em 57,7% deles havia pacientes aguardando por atendimento em macas nos corredores, todos com equipes médicas incompletas.

A crise da água Paulo perdeu, em 2013, 25,7% de sua água tratada por problemas no sistema de distribuição. Para o geólogo Samir Barcha, a crise está ligada à falta de planejamento. “O abastecimento de água está atrelado ao crescimento da população, do parque industrial e das condições climáticas, fenômenos previsíveis. Se esses aspectos fossem considerados, com a criação de fontes alternativas e de um programa de redução de perdas, o impacto seria menor.”

O Estado de São Paulo vive a maior crise hídrica de sua história. O Sistema Cantareira, que abastece 8,8 milhões de pessoas na região metropolitana, entrou em colapso. Em 1º de setembro, o reservatório operava com 10,8% da capacidade, com a água sendo extraída da reserva técnica que fica abaixo do solo. A pior seca dos últimos 84 anos, porém, não é a principal responsável pelo mau uso da água. Segundo a Secretaria Estadual de Recursos Hídricos, São

A política de segurança pública Dados da Secretaria Estadual de Segurança Pública de São Paulo (SSP/SP) revelam que 322 homicídios foram registrados no Estado em julho de 2014. O governo Alckmin, no entanto, contemporiza, pois o índice segue abaixo dos 10 a cada 100 mil habitantes – números “toleráveis” pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Na contramão do combate ao crime, os movimentos sociais sofrem com a violência do Estado. Em janeiro de 2012, o governador enviou

divulgação

Em julho de 2013, a multinacional alemã Siemens denunciou ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) a existência de um cartel nas licitações do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). O esquema existia desde 1997, durante a gestão do também tucano Mário Covas, e consistia na combinação dos preços das obras entre as empresas, com aval de autoridades do governo estadual. O valor final do serviço ficava até 20% mais caro. Segundo a Siemens, diretores das empresas públicas, secretários, políticos e servidores públicos recebiam propina para “autorizar” a irregularidade. Entre os beneficiários estava o atual presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Robson Marinho. Em junho de 2014, os metroviários entraram em greve para questionar as irregularidades e exigir melhorias na infraestrutura do sistema, além da pauta salarial.

Saúde pública

EDSON LOPES JR/A2

Cartel do Metrô

E a reação aos que criticam esse modelo é uniforme: a repressão. Nesta reportagem, Brasil Atual traz um resumo das ações adotadas por Alckmin nos últimos quatro anos, para administrar crises em setores estratégicos do Estado de São Paulo.

um exército de policiais para São José dos Campos, para retirar à força 7.000 moradores da comunidade Pinheirinho, que viviam lá desde 2003. A ação foi rechaçada por órgãos internacionais de direitos humanos.

Em junho deste ano, o advogado Benedito Barbosa também foi vítima de arbitrariedade da PM, quando foi espancado e detido por soldados após ter se identificado, quando mediava a saída de 120 famílias de uma ocupação no Centro da capital. “Esse é o modus operandi da PM. Eu me sinto impotente, porque, no dia seguinte, um jovem negro é morto pela polícia na periferia, mas seu caso também será esquecido. Não há punição, mas incentivo à violência.”, lamentou.


Catanduva

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artigo

Marina Silva e PSB assumem agenda neoliberal tucana Compromissos históricos com os trabalhadores são esquecidos em nome do mercado financeiro

A adesão do mercado financeiro à candidatura de Marina Silva foi instantânea. E o programa do PSB, já com a candidata na cabeça de chapa após a morte de Eduardo Campos, torna nítida essa aliança em temas relacionados a mercado de trabalho, direitos dos trabalhadores e condução da economia. Diz o programa de Marina: “A terceirização de atividades leva a maior especialização produtiva, a maior divisão do trabalho e, consequentemente, a maior produtividade das empresas”. É essa a linguagem utilizada pelas empresas e bancos quando substituem seus quadros de funcionários por serviços terceirizados para economizar com salários e direitos, e desorganizar categorias. E são esses os argumentos da bancada empresarial no Congresso desde 2004, na tentativa de aprovar um projeto de lei (o PL 4330) que escancara as portas da legislação trabalhista para essa fraude na subcontratação de mão de obra. Atualmente, as empresas perdem na Justiça do Trabalho os processos contestando essa prática. E com um programa desses, podem acabar com a “insegurança jurídica”. O objetivo de “reduzir os custos” do trabalho no Brasil não é novo. Um projeto de lei com esse fim foi aprovado pela Câmara dos Deputados em 2002, último ano de governo FHC. Quando Lula tomou posse, em 2003, retirou o projeto, que já estava no Senado, e

ayrton vignola/ae

Por Paulo Donizetti de Souza

enterrou sua tramitação. De lá para cá, o Brasil conviveu com um processo de desenvolvimento que apostou no fortalecimento do mercado interno, permitiu a criação de empregos e o aumento da renda. Para retomar aquela agenda que havia sido superada, Marina precisará de uma ­­coalizão neoliberal conservadora no Congresso, nos moldes daquela que deu sustentação às políticas da era FHC. Com o discurso da “nova política”, vai precisar de adesões do pior da “velha política” para cumprir seus “compromissos”. Seu programa defende a independência do Banco Central, o que significa retirar do Estado o papel de regulador da economia e deixar ao sabor do mercado a regulação dos juros, do crédito e do câmbio, por exemplo. Não por coincidência, estão entre os gurus econômicos do PSB uma das donas do Itaú,

“Não por coincidência, estão entre os gurus econômicos do PSB uma das donas do Itaú, Maria Alice Setúbal, e os economistas de alma tucana Eduardo Giannetti e André Lara Resende” Maria Alice Setúbal, e os economistas de alma tucana Eduardo Giannetti e André Lara Resende. Por meio da candidata, propõem superávits primários (sobras de caixa para arcar com o pagamento de juros da dívida pública) mais elevados que os atuais. Mesmo que ao preço de conduzir a economia brasileira a um forte arrocho fiscal, levando à redução dos investimentos públicos e dos gastos sociais. O programa de Marina para a política comercial também repete o ideário neoliberal que prevaleceu no Brasil durante os anos 1990, e que destruiu economias em todo o mundo. Os acordos bilaterais propostos

pela candidata do PSB contrariam a tendência de fortalecimento dos blocos econômicos como o Mercosul. A diminuição da importância do pré-sal também é um dos anseios da “nova” aliança, o que anularia os enormes investimentos em pesquisa e tecnologia feitos para que o Brasil assumisse posição de protagonista no campo energético mundial. E prejudicaria o retorno desses investimentos, já previstos em lei, para a educação e a saúde. Outra curiosidade do caderno de projetos do PSB para o Brasil é destinar cinco páginas à importância do agronegócio, e de se garantir seu crescimen-

to; e somente três parágrafos à agricultura familiar, que responde pelo emprego de 74% da mão de obra na área rural, por aproximadamente 38% da produção nacional, e por 60% da produção de alguns itens básicos da alimentação brasileira. O programa reserva ainda a redução do papel do BNDES e dos bancos públicos, tanto no que diz respeito ao crédito de longo prazo quanto ao consumidor. Marina propõe acabar com crédito direcionado, aquele que financia casa própria, agricultura, pequenos e médios empresários e industriários. Em benefício dos bancos privados, que poderiam cobrar juros mais altos na concessão desse tipo de empréstimo, que hoje é regulamentado. Os riscos desse receituário são conhecidos dos brasileiros: recessão de fato (muito além da “recessão técnica”) e a volta do desemprego. Um cenário dos anos 1990, que enfraquece os trabalhadores e diminui sua capacidade de promover a distribuição de renda por meio de aumentos reais em seus acordos coletivos. Com o fracasso do PSDB em se firmar como braço político da elite econômica, no plano nacional, o PSB e Marina aceitam assumir essa agenda. Ela une sua fome de ganhar uma eleição com a vontade do mercado de devorar o projeto de desenvolvimento com distribuição de renda e inclusão social que vem sendo construído desde 2003 ao longo dos governos Lula e Dilma. É isso o que está em jogo no dia 5 de outubro.


Catanduva

6 reForMa Política

Plebiscito Popular pede constituinte para sistema Político

dos brasileiros”, explicou. Os organizadores do movimento também explicam que a reforma política deverá incluir a população negra, mulheres e grupos LGBTs entre os parlamentares, criando um Congresso Nacional mais heterogêneo. “Os negros representam 51% da população, mas ocupam apenas 8% das cadeiras

no Congresso. No caso das mulheres, os números são semelhantes. Isso prova que, atualmente, o perfil de um deputado federal é homem, branco e empresário, muito diferente da maioria da população”, reforça Franco. O financiamento das campanhas eleitorais também está na pauta da reforma política.

Hoje, empresas privadas são as principais responsáveis, fazendo o capital prevalecer sobre os programas dos candidatos. Os organizadores do Plebiscito Popular afirmam que essa prática faz com que os políticos eleitos fiquem atrelados à iniciativa privada e defendam seus interesses em detrimento das demandas da classe trabalhadora.

PARA SÃO PAULO MUDAR E O BRASIL MELHORAR AINDA MAIS

Os gastos dos deputados eleitos em 2010, disponibilizados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), provam que quanto maior for o investimento na campanha, maiores serão as chances de vencer o pleito. Naquela eleição, os parlamentares eleitos gastaram em média R$ 1 milhão, enquanto os derrotados não chegaram a gastar R$ 100 mil. “O Brasil vive uma crise de representatividade em relação aos políticos. Queremos um Congresso que represente o povo brasileiro e que defenda os interesses da classe trabalhadora”, clama Franco. Até o fechamento desta edição, os votos coletados em Catanduva ainda não haviam sido contabilizados. Porém, os organizadores estimam que cerca de 2.000 pessoas participaram do Plebiscito.

CNPJ: 20.559.269/0001-10, valor da inserção: R$ 270,00

Coligações: COM A FORÇA DO POVO: PT, PMDB, PR, PRB, PROS, PDT, PCdoB, PP, PSD | PARA MUDAR DE VERDADE: PT, PCdoB, PR | Coligação Federal: PT, PCdoB

iNFoRME PuBLiCiTÁRio

Entre os dias 1 e 7 de setembro, movimentos sociais e entidades populares realizaram em todo o Brasil o Plebiscito Popular por uma Constituinte Exclusiva e Soberana sobre o Sistema Político. Em Catanduva, a iniciativa contou com o apoio dos sindicatos da Alimentação, dos Bancários e dos Professores (Apeoesp). De acordo com o sindicalista Paulo Franco, um dos organizadores da consulta no município, o principal objetivo é construir um Congresso Nacional com a participação do povo, para que os parlamentares representem, de fato, os brasileiros. “Hoje, 70% do Congresso é composto por empresários, mas, na sociedade, eles não chegam a 4%. Queremos mais trabalhadores em Brasília, representando a grande maioria

DivuLGAção

Mudança na representatividade do Congresso e financiamento das campanhas estão entre os temas


Catanduva

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atletismo

Catanduvense desbanca africanos em corrida de 10 km Dez quilômetros em 29 minutos e 40 segundos. Essa foi a marca do catanduvense Altobeli Santos Silva, o vencedor da 15ª edição da Corrida Matilat-Nardini, na categoria geral masculino, realizada no dia 17 de agosto, nas ruas de Catanduva. A vitória do brasileiro representa o fim da hegemonia dos africanos, que venceram em 2013. “Foi uma alegria sem tamanho. Eu tirei um peso das minhas costas, porque na última edição eu fui mal, fiquei em 6º lugar. O apoio das pessoas me deu força”, disse. O tanzaniano Eliya Daudi Sidame ficou em segundo lugar, com o tempo de 29 minutos e 46 segundos. Já o queniano Edwin Kiprop Kibet foi o terceiro colocado, completando a prova em 30 minutos e 17 segundos.

divulgação

Altobeli Silva venceu a prova em 29 minutos e 40 segundos; no feminino, brasileira foi a 3ª colocada

Altobeli passou por um treinamento intenso antes de conquistar a prova. “O tempo de preparação foi curto, só três semanas, porque eu estava me preparando para provas de cinco quilômetros. Foram três semanas duras de treino”, afirmou. Uma das provas de cinco quilômetros que Altobeli se refere foi o Campeonato Ibero-Americano Caixa de Atletismo, que foi disputado em

São Paulo, no dia 3 de agosto. O catanduvense foi o vice-campeão da prova. Ainda este ano, o catanduvense participará da Corrida Pan-Americana, no dia 9 de novembro, e da tradicional Corrida de São Silvestre, no dia 31 de dezembro. Feminino Na categoria geral feminino, porém, as africanas foram

Futebol

“Copinha” em Catanduva Catanduva será uma das cidades sede da 46ª edição da Copa São Paulo de Futebol Júnior. A “Copinha, como é conhecida, organizada pela Federação Paulista de Futebol, é a maior competição de futebol de base do país, reunindo clubes de todos os estados. A competição será disputada entre os dias 3 e 25 de janeiro de 2015, com times Sub-19 – a final ocorre no dia 25, no estádio do Pacaembu, em São Paulo. A participação do Grêmio Ca-

divulgação

Cidade recebe o maior torneio de base do país

tanduvense de Futebol já está confirmada. Em Catanduva, que recebe o torneio pela primeira vez, as partidas serão realizadas no Estádio Municipal Silvio Salles. A Secretaria Muni-

cipal de Esportes também disponibilizará os campos 1 e 2 do conjunto esportivo do KM7 para o treinamento das outras três delegações que vão compor o grupo do Grêmio.

as duas primeiras colocadas. O lugar mais alto do pódio ficou com a queniana Consolata Cherotich, que completou a prova em 35 minutos e 4 segundos. A segunda colocação foi para Samwe Fadhila Salum, da Tanzânia, que percorreu os dez quilômetros em 35 minutos e 9 segundos. Completando o

pódio, a brasileira Maria Aparecida Ferraz obteve o terceiro melhor tempo, registrando 35 minutos e 51 segundos. Os primeiros colocados de cada categoria foram premiados com R$ 4 mil em dinheiro. Neste ano, a corrida atingiu recorde de inscritos, com mais de 400 participantes.

Classificação final Categoria geral Masculino 1 – Altobeli Santos da Silva – 29’40” 2 – Eliya Daudi Sidame – 29’46” 3 – Edwin Kiprop Kibet – 30’17” 4 – Rogério Ferreira – 30’31” 5 – Elessandro de Oliveira – 30’32” Categoria geral Feminino 1 – Consolata Cherotich – 35’04” 2 – Samwe Fadhila Salum – 35’09” 3 – Maria Aparecida Ferraz – 35’51” 4 – Valéria Sanches Pietro – 37’36” 5 – Maria Zeferina Baldaia – 37’37”


Catanduva

8 foto síntese – Ipês de Catanduva

Palavras Cruzadas diretas PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS

www.coquetel.com.br

© Revistas COQUETEL

Refúgio; Norma de recinto conduta Mineral A fala do radioativo bebê

Adicional de (?): é pago ao trabalhador exposto a condições de risco Benefício Norma, em inglês

Protegido; amparado

PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS

© Revistas COQUETEL Norma de

1 3 5 1 8 3 9 Lubrificante de motores (pl.)

3/air — ese. 4/norm — tale. 5/allan — modal. 6/avalon. 8/rasourar. 9/ferrabrás — moralismo.

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Solução

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As mensagens podem ser enviadas para jornalbrasilatual@gmail.com ou para Rua São Bento, 365, 19º andar, Centro, São Paulo, SP, CEP 01011-100. As cartas devem vir acompanhadas de nome completo, telefone, endereço e e-mail para contato.

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© Revistas COQUETEL

Lubrificante de motores (pl.)

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BANCO

Edgar (?) Poe, poeta dos EUA Criar asas

3 Preencha os espaços vazios com algarismos de 1 a 9. Os algarismos não podem se repetir nas linhas verticais e 5 8 nem nos quadrados menores (3x3). Pedro (?), 9 horizontais, economista 1 8 3 9 do governo

Edgar (?) Poe, poeta dos EUA Criar asas

Pedro (?), economista do governo FHC

Adjetivo inicial de cartas afetivas

Ricky Martin, cantor Construtor de diques

Adjetivo inicial de cartas afetivas

C A S T O R

Fútil; frívolo Antônimo de "lá"

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Falta de chuvas Animal do arado

www.coquetel.com.br

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Falta de chuvas Animal do arado

Barcos de índios Brado do toureiro

Ricky Martin, cantor Construtor de diques

3/air — ese. 4/norm — tale. 5/allan — modal. 6/avalon. 8/rasourar. 9/ferrabrás — moralismo.

Símbolo grego de ©beleza Revistas COQUETEL masculina

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Barcos de índios Brado do toureiro

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divulgação

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