jundiaí
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Jornal Regional de Jundiaí
jornal brasil atual
Distrib
jorbrasilatual
Gratuuiição ta
nº 20
educação
nota zero Pesquisa revela decadência das escolas públicas no governo Alckmin
Julho de 2014
política
pt Convenção estadual confirma Padilha na eleição para governador
Pág. 2
entrevista
paulo malerba Vereador fala da nova lei para maior segurança nos bancos
Pág. 6
Hipismo mobilidade urbana
Ministro assina convênio para instalação do brt Gilberto Occhi, ministro das Cidades, falou do ‘pacto da mobilidade’ da presidenta Dilma Rousseff Pág. 3
campeã Amazona jundiaiense é destaque no Estado de São Paulo
Pág. 7
Jundiaí
2 política
PT confirma candidatos em SP
Caro leitor, quando você receber este jornal a Copa do Mundo já estará encerrada, e torcemos para que o Brasil tenha conquistado o hexacampeonato. Mas o que realmente vale destacar é que houve uma enorme mudança nos discursos anteriores ao evento. O debate sobre os custos do mundial e as prioridades sociais sempre foi legítimo, embora com muita manipulação de informação. A tradicional mídia brasileira e os partidos que antes estavam no poder alimentaram um tom negativo e até catastrófico contra a Copa, chegando ao ponto de veículos de comunicação estrangeiros admitirem que foram enganados pelo que estava sendo noticiado aqui. No transcurso dos jogos tivemos uma inversão total rumo à alegria e à certeza de que o Brasil está mudando para melhor, pois inclui os pobres em seus projetos econômicos, ao contrário do que fazem as elites, que só pensam em si mesmas e em continuar enriquecendo. Nesta edição destacamos uma reportagem baseada em pesquisa da Apeoesp (sindicato do professorado paulista), que revela um quadro bem ruim na educação durante a gestão do governador Geraldo Alckmin (PSDB). Os dados estatísticos, no entanto, sugerem que mudanças podem ser feitas, como valorizar os professores, forjar nova relação com as famílias dos alunos e com a comunidade, criar um programa de ensino mais profundo, etc. Pesquisas como essa jogam luzes na trajetória a ser perseguida, assim como constatam que é preciso ter, no governo do Estado de São Paulo, pessoas que busquem o melhor para a população.
vas do próximo período. “A partir deste momento entramos em uma nova etapa de trabalho. Não serão medidos esforços para realizar o debate sobre a importância de um projeto de governo popular, fortalecendo a democracia, os avanços sociais e o crescimento do país”, declarou Marcolino em seu site oficial na Internet.
administrando o Estado para todos os paulistas. Também foram confirmados os nomes dos candidatos do PT à Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo e à Câmara dos Deputados. O deputado estadual Luiz Claudio Marcolino, que vai disputar uma cadeira no Congresso Nacional, revelou os novos desafios e as perspecti-
Apoio de Dilma e Lula O ex-presidente Lula também esteve presente à convenção e convocou a militância do PT a se mostrar ativa em uma campanha que promete ser das maiores disputas ideológicas da história. “Se em 2002 fizemos uma campanha para a esperança vencer o medo, este ano vamos ter que fazer uma campanha para a esperança vencer o ódio", disse.
divulgação
editorial
O Partido dos Trabalhadores (PT) oficializou os nomes de seus candidatos para as eleições de outubro de 2014 em São Paulo. A homologação aconteceu durante a Convenção Estadual do PT, na quadra da Portuguesa de Desportos, em 15 de junho. O destaque ficou para a confirmação do ex-ministro da Saúde, Alexandre Padilha, como candidato ao governo do Estado, e do senador Eduardo Suplicy, que concorrerá à reeleição. Padilha tenta pôr fim a duas décadas de controle do PSDB sobre o Palácio dos Bandeirantes, e é o principal adversário do governador Geraldo Alckmin. Na convenção, o ex-ministro agradeceu ao apoio dos militantes do PT e enfatizou que este é o momento ideal para mudar a forma de governar São Paulo,
Paula Ribas
Alexandre Padilha tenta derrubar hegemonia tucana
Em mensagem enviada a Padilha, a presidenta Dilma Rousseff reforçou as ações
do governo federal em São Paulo, sobretudo as relacionadas a mobilidade urbana, habitação e infraestrutura, independentemente do partido que governa o Estado. O presidente nacional do PT, deputado estadual Rui Falcão, lembrou que o partido deve defender bandeiras importantes, como a democratização dos meios de comunicação e o plebiscito pela reforma política.
Expediente Rede Brasil Atual – Jundiaí Editora Gráfica Atitude Ltda. – Diretor de Redação Paulo Salvador Secretário de Redação Enio Lourenço Redação Antonio Cortezani, Douglas Yamagata e Giovanni Giocondo Revisão Malu Simões Foto Capa Leo Martins/Frame/ Folhapress Diagramação Leandro Siman Telefone (11) 3295-2800 Tiragem 15 mil exemplares Distribuição Gratuita
Jundiaí
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mobilidade urbana
Ministro das Cidades assina convênio do BRT Gilberto Occhi falou sobre as políticas da presidenta Dilma na área do transporte público
divulgação
A construção do primeiro trecho do BRT (Bus Rapid Transit) está prevista para começar ainda neste ano. No dia 10 de junho, o ministro das Cidades, Gilberto Occhi, esteve em Jundiaí para assinar o convênio de implantação do modal no município, no valor de R$ 106 milhões. “O BRT estará interliga-
do ao atual sistema de transporte do município. Com a criação do Bilhete Único, que já começa a funcionar em setembro, o usuário pagará apenas uma única passagem”, explicou o prefeito Pedro Bigardi (PCdoB). Na ocasião, o ministro enalteceu as ações da presidenta Dilma Rousseff (PT) na área do transporte público coletivo. “Em 2013, a presidenta
Dilma Rousseff investiu mais de R$ 50 bilhões no que chamamos de ‘pacto da mobilidade’, que para as grandes e médias cidades, como Jundiaí, vai focar em três diretrizes básicas: transporte de qualidade, tarifa justa e participação dos municípios e movimentos sociais na elaboração dos projetos”, disse Occhi.
Saúde
Jundiaí deve construir a 15ª Casa de Parto do país em 2015 Projeto do vereador Sartori visa a humanização dos partos e os cuidados com a saúde da mulher
divulgação
Em abril, a Câmara Municipal de Jundiaí aprovou por unanimidade o Projeto de Lei nº 11.472, de autoria do vereador Gérson Sartori (PT), que institui a criação da Casa de Parto. Agora, o prefeito Pedro Bigardi (PCdoB) pretende incluir a construção no orçamento municipal de 2015. “Este projeto é uma forma mais humana de acolher as mu-
lheres na hora do parto. Elas terão uma casa específica, facilitando as condições do nascimento dos bebês, principalmente para aquelas que puderem ser submetidas ao parto normal. A Casa de Parto oferecerá toda estrutura necessária, evitando que as mães tenham de ir a um hospital”, disse Sartori. A Casa de Parto tem a função de eliminar uma série de
traumas nas mulheres e nos bebês, que podem ocorrer no nascimento, especialmente em processos de cesariana. O autor do projeto enfatiza que a assistência ao parto natural passou por uma evolução, e é necessário apresentar propostas benéficas para a saúde das mulheres. “Nessas casas são feitos partos naturais, sem aneste-
sia, medicação ou cortes, sob a supervisão de uma equipe especializada, não necessariamente médica, mas de doulas (parteiras) e enfermeiras obstetras”, explicou Sartori, ressaltando que o governo federal incentiva a implantação das Casas de Parto através da Rede Cegonha (no Brasil existem apenas 14 estabelecimentos como este).
Cidade
Prefeitura investe na descentralização dos serviços Modelo experimentado no DAE será a referência; saúde e segurança devem ser os próximos setores Saúde, Segurança, Água e Esgoto. Estes são alguns dos serviços públicos essenciais que a Prefeitura de Jundiaí está desburocratizando. Com uma política de descentralização, o município pretende reduzir o número de deslocamentos das pessoas até
as sedes das empresas e outras repartições municipais, garantindo mais comodidade aos moradores. O trabalho começou pelo Departamento de Água e Esgoto (DAE). Em maio, novos postos de atendimento da empresa foram inaugurados. A iniciativa servirá de base para
ações semelhantes nos demais serviços, tanto do ponto de vista das orientações e críticas dos cidadãos, quanto do atendimento. O próximo setor que deve passar por reformulação é a Saúde. O prefeito Pedro Bigardi (PCdoB) diz que “vai garantir uma mudança radical no atual
sistema”, através das Unidades de Pronto Atendimento(UPAs), para onde as pessoas deverão se encaminhar antes de ir a um hospital de maior complexidade. Bigardi considera que a descentralização será importante para melhorar a qualidade dos serviços públicos.
No caso da segurança, o prefeito deve apresentar um projeto à Câmara Municipal, para criar bases da Guarda Civil ainda neste ano. A proposta, no entanto, depende da convocação dos agentes aprovados no último concurso da corporação.
Jundiaí
4 Educação
Rede pública estadual é reprovada na gestão Alckmin Pesquisa mostra insatisfação de pais, alunos e professores, e sugere diretrizes
divulgação
Uma pesquisa realizada pelo Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) e pelo Instituto Data Popular, no primeiro semestre de 2014, revelou que a educação é um dos segmentos mais problemáticos do governo Geraldo Alckmin (PSDB). Segundo o estudo, 50% dos pais de alunos entende que as escolas de seus filhos são regulares, ruins ou péssimas. Entre os estudantes, esse índice salta para 67%.
O levantamento intitulado “Qualidade da Educação nas Escolas Estaduais de São Paulo”, que entrevistou 700 pais de alunos, 700 professores e 700 estudantes, confirma as impressões da sociedade paulista quanto à rede estadual de ensino: péssimas condições de trabalho aos professores, infraestrutura inadequada para o aprendizado dos alunos, administração antidemocrática das escolas, entre outras. Para a presidenta da Apeoesp, Maria Izabel Azevedo
Por Giovanni Giocondo Noronha, o estudo expressou o que há muito tempo vem sendo utilizado como palavra de ordem dos protestos realizados pela entidade. Já a deputada estadual Beatriz Pardi (PT), professora aposentada da rede pública estadual e integrante da Comissão de Educação e Cultura da Assembleia Legislativa do Estado (Alesp), entende que a pesquisa comprova o período de decadência mais rápida da história das escolas públicas de São Paulo.
Professores ouvidos na pesquisa Apeoesp/Data Popular relataram que a baixa remuneração oferecida pelo governo do Estado de São Paulo – atualmente, profissionais com licenciatura plena ingressam na rede estadual ganhando R$ 2.415,89, em jornada de 40 horas semanais – os obriga a lecionar em mais de uma escola ou em vários períodos. O excesso de trabalho favorece a abstenção e compromete o tempo de preparação de aulas e correção de trabalhos e provas. O deputado estadual Carlos Giannazi (PSOL), membro da Frente Parlamentar em Defesa da Escola Pública no Estado de São Paulo, entende que é necessário um plano estadual de educação, que compreenda metas, diretrizes e objeti-
vos. “A educação em São Paulo está à deriva”, critica. Para o parlamentar, que é diretor de escola pública, também deve ser criado um plano de carreira para os professores capaz de atrair novos profissionais. “Sem investimentos em salários dignos não há a mínima condição de avançar em outras áreas”, comenta. Ele ainda acusa o governador Geraldo Alckmin de desrespeitar a Lei do Piso, aprovada em 2008 pelo Congresso Nacional, por não atender às exigências trabalhistas firmadas. A norma diz que os professores devem utilizar um terço das 40 horas semanais de trabalho em atividades extraclasse, como a preparação das aulas e as correções de atividades. E para isso, o docente deve ser remunerado, o que o governo paulista não faz. A precariedade dos regi-
Marcelo Camargo/Abr
Falta de valorização do professor: o principal gargalo
mes profissionais do professorado paulista se evidencia nas distintas categorias com mais e menos benefícios. Os professores temporários da “categoria O”, por exemplo, não são estatutários, nem celetistas. “Se eles ficarem doentes, não podem usar o Iamspe (Instituto de Assistência Médica do
Servidor Público Estadual)”, complementa a sindicalista Maria Izabel. No ano passado, após intensa pressão da Apeoesp sobre o Palácio dos Bandeirantes, que incluiu 22 dias de greve na rede estadual, foi realizado o maior concurso público da história da educa-
ção paulista, que até o fim de sua vigência (2017) deve contratar quase 120 mil novos professores. O desafio, agora, é tornar o concurso periódico, estabelecendo um “gatilho” toda vez que o número de docentes temporários alcançar o índice de 10% do quadro de profissionais, conforme prevê o artigo 81 da Lei de Diretrizes e Bases (LDB). A pesquisa ouviu de 34% dos pais, 40% dos alunos e 39% dos professores a afirmação: “Professor qualificado e valorizado é sinônimo de educação de qualidade”. E para qualificar, a sindicalista e os parlamentares concordam que é necessária uma formação continuada aos docentes, com cursos adequados aos horários de trabalho.
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Comunidade escolar refuta progressão continuada
divulgação
A progressão continuada, implementada em meados da década de 1990, é apontada como um dos itens prejudiciais ao ensino público no Estado de São Paulo. O estudo constatou que 94% dos pais, 75% dos alunos e 63% dos professores são contra o sistema. Na opinião do deputado estadual Carlos Giannazi, o método que originalmen-
te prevê a avaliação do aluno em ciclos foi distorcido para se tornar a simples aprovação automática. “A progressão continuada é importante porque ela respeita o estágio de aprendizagem e o ritmo de cada aluno. Ela é fundamental, mas nunca foi implantada de verdade no Estado de São Paulo”, explica. A Secretaria Estadual de
Educação, por meio de nota, defende-se informando que, ao final de 2013, aprimorou o sistema, ampliando as possibilidades de retenção e também permitindo a correção de eventuais defasagens de forma mais prematura. E como se garantir melhorias de ensino quando 46% dos estudantes entrevistados dizem já ter passado de ano sem ter
aprendido a matéria? A presidenta da Apeoesp, Maria Izabel, acredita que este método é uma forma de exclusão de oportunidades a longo prazo, seja no mercado de trabalho ou na continuidade dos estudos. “O aluno está sendo excluído do direito de acesso a um conhecimento que historicamente foi acumulado pela sociedade”, pondera.
Conselhos escolares para democratizar a instituição
giovanni giocondo
Para a deputada estadual Beatriz Pardi (PT), a escola é uma das instituições que mais guardou “recordações” da ditadura civil-militar (1964-1985). A professora aposentada acredita que o autoritarismo da instituição começa pelas ordens da Secretaria Estadual de Educação, passando pelas diretorias regionais de ensino, até chegar às salas de aula, onde projetos impostos pelo governo transformam os professores em meros “operadores pedagógicos”. Parte da democratização
dessa estrutura verticalizada passa pela criação de instâncias e órgãos colegiados que interfiram na gestão das escolas. A pesquisa Apeoesp/Data Popular mostrou, por exemplo, que 70% dos pais entrevistados afirmaram nunca terem ido a uma reunião do conselho da escola do filho. Maria Cecília Luiz, professora e coordenadora do curso de Fortalecimento dos Conselhos Escolares da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar) – desenvolvido em parceria com o Ministério da Educação (MEC)
Investimentos providenciais em ordem” o que está fora de lugar, tornando a manutenção do sistema mais barata. Um dos diagnósticos da pesquisa é que a falta de infraestrutura nas escolas estaduais, visível na ausência de equipamentos e laboratórios, representa piora na qualidade da educação. Reportagem da Rede Brasil Atual feita em março mostrou, com base em dados da Secretaria da Fazenda, que o governo
estadual reduziu em 36,62% os investimentos na construção e ampliação dos prédios e na compra de materiais escolares, entre 2013 e 2014. No levantamento, quase 90% dos entrevistados dizem que faltam bibliotecas nas escolas. Datashow e televisão estão ausentes em 82% e 84% dos casos, respectivamente. “Uma criança que fica o dia inteiro olhando para a lousa não tem estímulo”, observa a deputada.
Papel da escola giovanni giocondo
A Constituição estabelece que todos os Estados devem investir no mínimo 30% de seu Orçamento na Educação. Ao observar a LDB na Comissão de Educação e Cultura da Alesp, a deputada Beatriz Pardi verifica que dificilmente esse índice é superado em São Paulo. Em sua opinião, o governo paulista deveria elevar o volume de recursos destinados ao setor durante um período de ao menos 10 anos para “pôr
–, considera este quadro preocupante. Segundo ela, não basta aumentar o número de membros nos conselhos, mas deve-se garantir que esses conselheiros compreendam a importância de sua participação nesses órgãos. “A escola é um espaço de construção da cidadania, de liberdade de expressão de ideias e de crescimento pessoal e social”, explica. A acadêmica entende que deve haver o envolvimento da comunidade local e dos profissionais da educação.
Para 48% dos pais, o principal papel da escola é formar cidadãos. Já 35% dos estudantes entendem que cabe à
escola preparar o aluno para o mercado de trabalho. Segundo a presidenta da Apeoesp, é “um sonho unir essas pretensões à transmissão do conteúdo das disciplinas”. Assim como “tornar a escola mais plural, com mais investimento, respeito aos professores e democracia nos projetos pedagógicos, mais condizentes com os objetivos da comunidade”, conclui Maria Izabel.
Jundiaí
6 entrevista
Portas giratórias no autoatendimento dos bancos
divulgação
Vereador Paulo Malerba, autor do projeto de segurança, explica a Lei Complementar
Explique a Lei Complementar e as motivações do projeto. O projeto surge dos pedidos de clientes e funcionários das instituições bancárias. Como bancário e diretor do Sindicato dos Bancários de Jundiaí, vivenciei a rotina do fluxo diário de pessoas nas agências, e entendo que as portas giratórias são de suma importância para garantir a segurança. Na área dos caixas eletrônicos existe grande manipulação de valores, e as portas garantem ao menos que não se te-
nham objetos metálicos, que venham contribuir para possíveis assaltos, como a tão comum “saidinha de banco”. Os bancos estão aplicando plataformas tecnológicas que incentivam cada vez mais o autoatendimento e os clientes ficaram expostos nessas áreas. Por vezes, as portas giratórias causam constrangimento aos clientes. Como fazer para evitar isso? Entendo que os constrangimentos existam, mas também entendo que cabe aos bancos a tarefa de treinar e preparar
No dia 27 de maio, a Câmara Municipal de Jundiaí aprovou a criação da Lei Complementar 546/2014, que exige a implantação de portas giratórias nas áreas de autoatendimento nos bancos da cidade. Segundo o vereador Paulo Malerba (PT), autor do projeto, o objetivo é proteger os clientes e os funcionários das ações dos criminosos. Confira a entrevista com o parlamentar. ração Nacional dos Vigilantes (Cntv), 49 pessoas foram mortas em assaltos envolvendo bancos em todo país. Uma média de quatro vítimas por mês (em sua maioria clientes). As portas giratórias começaram a ser instaladas no final da década de 1990, após diversas mobilizações da categoria bancária. Ao analisarmos os dados da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), vemos que no ano 2000 foram registrados 1901 ocorrências, enquanto em 2010 houve 369. Uma queda significativa.
os agentes de segurança, de maneira que estes venham diminuir e apaziguar situações constrangedoras, na perspectiva de oferecer aos clientes a segurança mais qualificada possível. Existem estudos que comprovam a eficácia das portas giratórias em inibir assaltos a bancos? Em 2011, conforme pesquisa nacional da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro, da Central Única dos Trabalhadores (Contraf-CUT), e da Confede-
Qual o grau de segurança que as portas giratórias no autoatendimento dos bancos podem agregar à população jundiaiense? As portas giratórias trazem ao espaço dos caixas eletrônicos o mesmo grau de segurança do interior da agência. É mais difícil ocorrerem casos de assaltos na área interna, com a entrada de armas, dadas as portas giratórias. Penso que o projeto constitui um marco para a segurança dos clientes e funcionários dos bancos da nossa cidade.
Saúde II
Médico alerta para aumento das doenças de inverno No dia 21 de junho, tivemos o início do inverno. A estação mais fria do ano carrega consigo a propensão para algumas doenças – ainda pior com o clima mais seco do que o normal no Estado de São Paulo. A queda na temperatura favorece o aparecimento de gripes, resfriados, bactérias e vírus que afetam o sistema respiratório. Segundo o médico pneu-
mologista Eduardo Leme Ferreira, que trabalha no Hospital São Vicente, durante o inverno acentuam-se as doenças que já têm maior incidência no outono. “As gripes são muito comuns e representam riscos para os pacientes muito jovens ou muito idosos. Outras doenças respiratórias, como rinites, sinusites, bronquites e outras patologias, também podem
divulgação
Gripes e resfriados devem ser tratados para evitar o desenvolvimento de outras doenças
atacar neste período”, conta. O pneumologista lembra que as campanhas de vaci-
nação são muito importantes para evitar as gripes, especialmente para os grupos de risco. “É bom lembrar que a vacina não imuniza contra todos os tipos de gripe, e mesmo os vacinados podem adquirir os vírus”, explicou, ressaltando que os resfriados e gripes devem ser tratados com seriedade, para evitar outras patologias, como a pneumonia. Os sintomas das doenças
respiratórias são muito parecidos. Portanto, quando o paciente não se recuperar de uma gripe, recomenda-se procurar um médico. Mas, para minimizar as chances de contrair alguma doenças de inverno, o médico Eduardo recomenda a hidratação permanente e uma alimentação com produtos orgânicos, à base de frutas e verduras.
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Hipismo
Amazona jundiaiense é destaque no Estado de São Paulo A jovem Magali Dias é especialista em hipismo rural, na modalidade três tambores na modalidade três tambores, que é uma prova comum em rodeios e exige muita velocidade, destreza, precisão e equilíbrio. “É preciso muita concentração e preparo físico e psicológico. É isso que torna esta prova emocionante”, conta Magali. Para ela, esta modalidade
A jundiaiense Magali Dias, de 22 anos, tem paixão por cavalos desde a infância. “Quando eu era pequena, sempre quis ter um cavalo e sonhava desde o pré-primário em ganhar um no Natal. Desde os 16 anos, me interesso por competições com cavalos.” A admiração pelo animal a levou ao hipismo. A amazona reside em Várzea Paulista e compete pela equipe do Centro de Preparação Equestre de Morungaba (Cepem). Atualmente, ela é uma das atletas de maior destaque no Estado de São Paulo. A jovem formada em agropecuária tem a base do esporte oriunda do hipismo clássico. Mas, há quatro anos, ela se especializou no hipismo rural,
envolve grande parceria com o animal. “É importante este elo entre o atleta e sua montaria, pois faz com que realmente exista um conjunto. Ou seja, durante a prova, os dois são apenas um. Quanto maior a amizade com o cavalo, melhores são os resultados, porque um confia no outro”, destaca.
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Preconceito A prova dos três tambores é realizada majoritariamente por mulheres. Na avaliação da amazona, isso é positivo, porque diminui o preconceito que existe em muitos esportes praticados por mulheres. “Hoje, a modalidade está
recebendo mais homens, mas a atração maior são as provas realizadas pelas mulheres. E isso diminui possíveis preconceitos. Aliás, eu vejo o hipismo como um esporte menos preconceituoso em relação à participação feminina”, observa Magali.
Dona de muitos títulos, mas com poucos patrocinadores Há três anos como competidora profissional, Magali coleciona títulos. É campeã da Copa Três Tambores de Morungaba; Campeã amadora na Disputa Regional Rancho Mombuca Itatiba; Campeã feminina
4D-Fazenda Nossa Senhora de Lourdes, de Jaguariúna; Campeã do Rodeio de Morungaba; Campeã do Rodeio de Lindoia, entre outros. A amazona, como outros esportistas, também sente a falta dos patrocinadores, para
viabilizar outros projetos no hipismo. “Ganhei alguns prêmios, como uma moto, e algum dinheiro. Mas apesar de ter títulos expressivos, meu grande objetivo é disputar competições maiores em São Paulo e no Brasil. Para isso,
necessito de apoio e patrocínio. Pretendo ter um maior desenvolvimento nas minhas atividades equestres”, explica. Segundo Magali, o custo de manutenção de um cavalo com veterinário, ração, alojamento, etc., é bastante alto. “Hoje eu
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tenho um cavalo, mas, até então, participava das provas com animais emprestados. É preciso ter um bom patrocinador e isso nem sempre é possível. Até em função de maior divulgação do hipismo no Brasil”, conclui.
3295–2820 E-mail: jornalba@redebrasilatual.com.br | jornalbrasilatual@gmail.com jorbrasilatual jornal brasil atual Telefone: (11)
Jundiaí
8 foto síntese – Jardim Botânico de jundiaí
Palavras Cruzadas diretas PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS
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O número cuja divisão por dois não deixa resto (Mat.)
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Saudação comum no dia a dia
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(?) majoritário: tem o poder na empresa
Cada parte da sequência de um concurso
Assim, em italiano Norte (abrev.) Artifício Preencha os espaços vazios com algarismos depara 1 aenga9. nar alguém Os algarismos não podem se repetir nas linhas verticais (pop.)
Barra fundamental de motores à explosão De canto melodioso (a ave)
De canto melodioso (a ave)
www.coquetel.com.br (?) majoritário: tem o poder na empresa O "outro mundo" Organização civil Cora (?), jornalista e escritora brasileira
3/ars — ong. 4/cosi — torá. 5/biela — irara — retrô. 7/panteon.
Saudação comum no dia a dia
Cada parte da sequência de um concurso
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Assim, em italiano Norte (abrev.) Artifício para enganar alguém (pop.)
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dedicado a todas as divindades © Revistas COQUETEL
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Templo romano dedicado a todas as divindades
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"O Tronco do (?)", romance regionalista
A etnia escravizada no Brasil
"O Tronco do (?)", romance regionalista
P E R S O N A G E M C O M I C O
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Rogério (?), maior goleiroartilheiro
Rogério (?), maior goleiroartilheiro
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Animal conhecido como papa-mel Inflamação da mucosa nasal
Animal conhecido como papa-mel Inflamação da mucosa nasal
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Corrente reforçada Arte, em latim
Corrente reforçada Arte, em latim
Órgão estadual de trânsito (sigla) O Pentateuco da Bíblia hebraica
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© Revistas COQUETEL
Órgão estadual de trânsito (sigla) O Pentateuco da Bíblia hebraica
marcada na piscina olímpica
tung, estadista chinês
Faixa demarcada na piscina olímpica
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A forma do sifão
(?) Tsetung, estadista chinês
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Instituição mantida
pelo comér- vazios com algarismos de 1 Oa alerta Preencha os espaços 9. cio (sigla) orgânico Que perdeu Os algarismos não podem se repetir nas linhas verticais e a posição dominante (fig.) horizontais, nem nos quadrados menores (3x3). (?) TseFaixa desudoku
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Maltratar fisicamente O estilo vintage
A forma do sifão O alerta orgânico
3/ars — ong. 4/cosi — torá. 5/biela — irara — retrô. 7/panteon.
O número cuja divisão por dois não deixa resto (Mat.)
Instituição mantida pelo comércio (sigla)
Dirigir uma nação Criação como Valéria Pultz ("Zorra Total") Peça (?)-se: ou Mr. Bean derrubada ficar com no boliche vergonha Breve conselho (bras.)
Parte do corpo que pode indicar febre
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© Revistas COQUETEL
Arremesso preciso no basquete, fora da linha dos 6,75 m Nelson Sargento, sambista
Denominação pela qual é conhecido o papa
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Maltratar fisicamente O estilo vintage
S T P A D D E T R N E S P C O N T O S
PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS
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Dirigir uma nação Criação como Valéria Pultz ("Zorra Total") Peça (?)-se: ou Mr. Bean derrubada ficar com vergonha no boliche Breve conselho (bras.)
Arremesso preciso no Parte do basquete, fora da linha corpo que dos 6,75 m Nelson pode indiSargento, sambista car febre
Denominação pela qual é conhecido o papa