peruíbe
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Jornal Regional de Peruíbe
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nº 17
entrevista
Distrib
Gratuuiição ta
Fevereiro de 2013
política
mãos à obra Prefeita Ana Preto assume e promete arregaçar as mangas no trabalho
força da preto Prefeita consegue emplacar Secretaria de Assuntos Jurídicos
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ação verão
quanto lixo! Equipes limpam a sujeirada deixada pela prefeita anterior
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turismo perfil
a arte do mosaico Célia Sodré, a peruibense que já expôs suas peças em Veneza, na Itália Pág. 3
cara de peruíbe É verão, o momento em que a cidade mostra o seu frescor
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Ana Preto mostra sua força
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No dia 8 de janeiro, em sessão extraordinária, a Câmara dos Vereadores votou, em regime de urgência, o Projeto de Lei (PL) 01/2013, que recriou a Secretaria de Assuntos Jurídicos – extinta nos últimos dias da gestão da ex-prefeita Milena Bargieri. Zeca da Firenze (PV), novo presidente da casa para o biênio 2013-2014, apresentou o projeto que dá nova formatação ao setor jurídico, criando a procuradoria geral do município e a ouvidoria. O trabalho foi acompanhado por 30 pessoas. Dos 15 vereadores eleitos, apenas Nivaldo Vieira Pereira (PSB), o Bahia, não compareceu. A sessão apresentou à sociedade peruibense uma prévia sobre a configuração da nova Câmara. Ou seja: quem vai jogar a favor ou contra Ana Preto. O vereador Luiz Maurício (PSDB) utilizou a tribuna para contestar não apenas o PL, mas a própria sessão extraordinária. Segundo Maurício, os trabalhos parlamentares não deveriam ocorrer naquele dia, pois nem todos os vereadores haviam sido comunicados a tempo de participar da sessão. “A carta-convocatória deveria ter sido entregue com antecedência e eu só a recebi na tarde de ontem, o que também ocorreu com outros colegas.” Ele disse ainda ser “contrário” ao PL não apenas por
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Vereadores aprovam Secretaria de Assuntos Jurídicos
ser “um vereador de oposição, mas por acreditar que o projeto deveria tramitar de forma correta nas comissões antes de ser colocado em votação, o que não está ocorrendo aqui”. E declarou o voto contrário ao PL por considerar que ele interfere na Lei Orgânica do Município. “Criar esse aparelho jurídico vai gerar um custo de R$ 137 mil ao ano para à Prefeitura.” O vereador tentou corroborar sua tese interpelando a também advogada Laila Maalouli (PC do B), que votou a favor do PL e não usou a tribuna. Por fim, foram 10 votos favoráveis ao PL contra três contrários – Luiz Maurício (PSDB), André de Paula (PMDB) e Hertes de França (PTB), do partido da prefeita. A vereadora Laila disse que não viu irregularidade jurídica na criação da nova pasta, que existia até dezembro de 2012. “A Lei Orgânica do Município e o Regimento autorizam a
criação desse instrumento. Eu vejo que é necessário ter um corpo jurídico de confiança. Todos os governos têm os seus procuradores e é um direito constitucional escolhermos alguém de nossa confiança, para nos defender juridicamente. Não é possível administrar a cidade de forma aventureira.” Questionada se faz parte da situação, por ter votado a favor do PL, a vereadora que compôs a coligação “O Respeito de Quem Ama”, da atual prefeita, foi enfática: “Minha preocupação é com a atividade do governo. Quero que as coisas aconteçam dentro das regras estabelecidas. Nesse ponto de hoje eu apoiei a Ana, porém eu não falo amém para ela”. A única vereadora dessa legislatura também destaca outro problema jurídico da Câmara. A partir de agora, os vereadores só têm direito a um assessor por gabinete, o que – dizem – dificulta a atuação parlamentar.
Expediente Rede Brasil Atual – Peruíbe Editora Gráfica Atitude Ltda. – Diretor de redação Paulo Salvador Editor João de Barros Redação Enio Lourenço e Lauany Rosa Revisão Malu Simões Diagramação Leandro Siman Telefone (11) 3295-2800 Contato Publicitário Guiomar Batista Telefone (13) 3458-5503 E-mail brasilatualperuibe@hotmail.com Tiragem 6 mil exemplares Distribuição Gratuita
Peruíbe
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Perfil
Peruibense é referência na arte do mosaico Desde pequena, Célia Sodré é encantada pela arte. A artista plástica peruibense, de 58 anos, de família caiçara, antes de dedicar sua vida à produção de mosaicos estudou psicologia e exerceu a profissão por alguns anos. Filha do ex-prefeito Benedito Marcondes Sodré, ela fazia exposições de pintura em porcelana em São Paulo. Contudo, há 18 anos, Célia seguiu a vocação natural e abraçou a paixão infantil, mergulhando nas artes plásticas e na arteterapia.
enio lourenço
Célia Sodré ganhou reconhecimento do seu trabalho em aclamada exposição na Itália Por Enio Lourenço
No ateliê Arteiras, na Avenida Padre Anchieta, 1025, Loja 9, não há uma artista munida de uma paleta de tintas,
debruçada sobre telas. O visitante encontra animais, figuras religiosas, mandalas, orixás ou números de casas molda-
passado pela arte em mosaicos, Célia lamenta que essa manifestação cultural ainda não obtenha o status fine art (reconhecida pelo seu valor estético e não comercial) no país. “O mosaico é considerado a segunda forma de arte da humanidade. A primeira foi a arte rupestre nas cavernas. Em museus da Europa encontram-se seções com fragmentos de mosaico de mais de 3.000 anos. Por isso ele é considerado a pintura para a eternidade.”
dos em azulejos e pastilhas. Célia começou com a pintura em porcelana, a partir de um curso que fez com a artista Susana Freire Neves, em Santos, mas desenvolveu alergia às tintas de porcelana, que são muito fortes, principalmente a terebintina – há relatos de artistas que tiveram problemas no sangue e morreram. Por isso, Célia migrou para o mosaico. Apesar de grandes artistas brasileiros – Cândido Portinari, Di Cavalcanti, Thomie Othake – terem
A exposição da artista na terra do mosaico algumas ligadas ao movimento artístico-cultural de Veneza, a terra do mosaico na Itália. Há seis anos, os venezianos a convidaram a fazer uma exposição. “Eles viram a minha coleção de orixás, que os impressionou bastante. Em abril de 2010, fizemos uma exposição itinerante que passou por Veneza, Bérgamo e Fidenza”. De formação católica, Célia e admira a mitologia africana. A coleção que ela levou à Itália era composta de 21 quadros, que representavam deuses do candomblé e da umbanda. A série foi exposta
na Igreja de San Samuele, em Veneza. A história de um orixá emocina a artista: Oxóssi. “Ele é o provedor da família, ligado à caça. É o deus que tem o contato com os animais e com a floresta.” Na representação de Oxóssi há grande diversidade de materiais – pontas de vidro, conchas, dois tipos de búzios, espelho e azulejos pintados. A lua é feita de porcelana pintada. Toda a coleção levada à Europa foi vendida – o mosaico de Oxóssi alcançou € 3.000. Célia, agora, prepara uma nova coleção de mosaicos inspirada nas rique-
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Há 11 anos, Célia Sodré é voluntária e, agora, ela preside a entidade Recanto Colônia Veneza e Escola Agroecológica da Família – projeto criado pelo frei dominicano Giorgio Callegari. Lá, ela ensina a arte do mosaico a 350 crianças. “Os dominicanos sempre tiveram uma queda pela arte, pelo belo, pela estética. Por isso Frei Giorgio sempre acreditou na possibilidade de se fazer o resgate da cidadania por meio da arte” – comenta. Segundo a artista, as ONGs que mantêm a entidade são, na maioria, italianas,
zas naturais de Peruíbe. “Vou fazer uma série de aves brasileiras da Mata Atlântica de Peruíbe. Eu achei uma foto de um papagaio de cara roxa que temos aqui e vou trabalhar em cima.” É possível acompanhar o trabalho da artista na internet no site <www.mosaicandceramics.com>, do Contemporary Mosaic Arts, dos Estados Unidos, para o qual ela colabora com as fotos de suas obras. E nas páginas pessoais: <www.celiasodre.com.br> e <www. flickr/photos/celiasodre>.
O processo criativo ocorre nas madrugadas A artista possui três fornos elétricos para a produção de mosaicos: um para porcelana, outro para cerâmica e o terceiro para vidro. “Eu queimo os materiais de madrugada. É a hora que eu estou mais tranquila.” Ela diz que o seu trabalho
notívago não incomoda os vizinhos. “Meu marido reclama do valor da conta de luz” – brinca. Para chegar às impressionantes figuras dos orixás, mandalas e santos católicos, Célia destaca a unicidade de cada obra como o diferen-
cial do seu trabalho. “Eu não sou uma pessoa certinha, que tenho um risco definido. Eu idealizo o que estou almejando, preparo o material, faço as queimas da porcelana, da cerâmica ou do vidro e faço a composição. São vários cor-
tes diferentes, que eu faço em cada peça com a torquês de mão. As tonalidades de cor de cada peça também vêm da texturização prévia dos materiais e das queimas, que podem variar de 750 ºC a 1.000 ºC.” Além das três matrizes prin-
cipais (porcelana, cerâmica e vidro), ela também utiliza madeira de cerejeira, chaves velhas, pedra brasileira quartzo, mármore, vidro quebrado de para-brisa, garrafas de bebida, pontas de bambu, etc. “Cada obra depende da conversa que eu tenho com ela” – resume.
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Prefeita promete que irá arregaçar as mangas Desde quando a vitória de Ana Maria Preto, 41, se confirmou nas urnas, em outubro do ano passado, e deu a ela o direito de governar Peruíbe, o jornal Brasil Atual tenta agendar uma entrevista, para saber quais são as perspectivas de gestão da nova mandatária no próximo quadriênio. O longo período de espera, enfim, chegou ao fim no dia 10 de janeiro, quando a prefeita recebeu o repórter Enio Lourenço em seu gabinete. No entanto, minutos antes da reunião, a equipe de assessores de Ana Preto determinou que o encontro fosse apenas uma apresentação entre as partes e uma rápida conversa, em que o jornalista não poderia dispor de seus equipamentos eletrônicos de registro (gravador de áudio e câmera fotográfica), pois, segundo eles, a prefeita não se sente à vontade em falar com a imprensa. Por fim, a assessoria de comunicação da Prefeitura mediou essa entrevista realizada por e-mail, encaminhando as respostas à redação do Brasil Atual, em 18 de janeiro. Nesse relato, Ana Preto destaca a atenção especial que dará à saúde pública, os novos projetos, como a viabilidade da construção de um porto e de uma marina, e o programa emergencial “Ação Verão” (seu primeiro ato de governo), para tratar da manutenção das vias públicas, praias e rios da cidade. Além, é claro, de relembrar do ex-prefeito José Roberto Preto, seu pai.
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Ela dará, no primeiro momento, olhar especial à saúde e ao programa emergencial Ação Verão
A senhora poderia contar um pouco de sua biografia? Obrigada pela oportunidade. Sou Ana Maria Preto, terceira filha de quatro irmãos, filha de Zeneide Correa Preto e José Roberto Preto, e mãe do Pedro Henrique. Nasci no ABC Paulista e escolhi Peruíbe como a cidade do coração. As minhas melhores recordações são as férias em Peruíbe, com minha família, no fim da década de 1970. Meu pai se apaixonou pela cidade e passamos grandes momentos aqui. Ele via em Peruíbe um paraíso ecológico e uma cidade que iria crescer, se desenvolver, e acolher tanto os moradores quanto os turistas. Por influência do meu pai, que tinha uma construtora e a vida inteira adorou construir, herdei esse gosto e cursei arquitetura. Com a vinda definitiva da família para Peruíbe, me vi engajada em projetos sociais e na sua campanha para prefeito em 2004. Com a vitória dele no pleito eleitoral, assu-
mi o Fundo Social e me engajei mais ainda nos projetos da cidade. Tenho o orgulho de ter criado projetos que diminuíram muito a mortalidade infantil e a desnutrição. Foi a partir deste momento que nutri o apreço pelo agente político e estive ao lado de toda a sua gestão. Infelizmente, em 2008, meu pai faleceu e deixei adormecido o sonho de continuar um trabalho tão bonito que ele começou. Os anos se passaram e vi que seus projetos foram abandonados, que o olhar ao peruibense não era mais aquele de carinho que tínhamos na época do prefeito Zé Preto. Vi que era hora de sair dos bastidores e voltar à cena. Candidatei-me e felizmente fui escolhida pelo povo de Peruíbe a nova prefeita.
“Hoje tenho orgulho de ocupar a cadeira que já foi do meu pai”
Hoje tenho o orgulho de ocupar a cadeira que já foi de meu pai e poder atuar para trazer ao cidadão da nossa cidade o orgulho de viver aqui. Como é resgatar a herança política do seu pai e manter vivo o seu legado? É como realizar um sonho e dar um conforto ao legado do meu pai. Muitas coisas ficaram paradas na cidade nesses últimos quatro anos. Queremos poder dar um start em novas coisas e criar novas dinâmicas na cidade. Como estão as finanças da cidade? Nossa equipe está fazendo um levantamento minucioso para apurar a real situação financeira da Prefeitura. Dentro de mais alguns dias, vamos divulgar os dados que encontramos. A saúde foi um problema da última gestão. Evidências de fraudes no convênio com a OSEP marcaram o ano de 2012. A saúde poderá ser compartilhada com outra Organização Social de Saúde? No meu plano de governo já havia dito que a saúde receberia atenção redobrada. O setor foi deixado de lado nos últimos quatro anos e a população de Peruíbe sofreu muito. O Hospital Municipal, por exemplo, foi interditado pela Vigilância Sanitária do Estado, em outubro passado. Conseguimos reabri-lo agora, no dia 15 de janeiro. Neste momento, a pediatria, a maternidade e a área semi-intensiva
estão funcionando. Para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), contratamos uma nova equipe médica: enfermeiros, auxiliares, técnicos de raios-X e ambulâncias. Pouco a pouco estamos arrumando a casa e colocando à disposição da população pelo menos o mínimo de um serviço básico de saúde com qualidade. A prioridade é minimizar o caos em que se encontrava o setor e estamos fazendo isso desde os primeiros dias. Minha equipe está empenhada e as melhorias no atendimento já são notáveis. Já há contatos com os governos estadual e federal para a captação de recursos e programas para a cidade? Em dezembro, estive em Brasília. Lá, encontrei com o ministro dos Portos, Leônidas Cristino, e iniciamos uma conversa sobre a viabilidade de uma marina e um porto em Peruíbe. Também mantive contato com o ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, entre outras lideranças importantes. Em janeiro, já recebi em meu gabinete a visita de assessores e deputados e também os superintendentes da Caixa Econômica Federal, para tratar do projeto Minha Casa Minha Vida. No dia 28 de janeiro, estarei novamente em Brasília para participar do encontro com os novos prefeitos, a respeito de parcerias e verbas para a cidade no turismo, casas populares, além de outros projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Peruíbe “Com minha equipe, traçamos um plano emergencial para os primeiros 100 dias de governo” de janeiro – dois dias antes do prazo que havia sido informado a todos os funcionários por meio de um ofício. Qual foi o primeiro ato oficial da prefeita? Ação Verão foi meu primeiro ato de governo. Nele, envolvemos todos os setores da Prefeitura para realizar ações emergenciais na cidade. A limpeza das vias, pintura dos postes, desobstrução dos canais, a fim de evitar alagamentos, retirada da areia que invadia a avenida da praia, operação tapa buraco, além, é claro, da contratação de uma equipe médica para a saúde. Qual é a mensagem que a prefeita Ana Maria Preto deixa aos peruibenses? Peço a todos os munícipes que vejam a nossa administração como parte da vida de cada um. Nada aqui é feito sem que possamos mudar a vida das pessoas para melhor. São muitas as dificuldades que enfrentaremos. Infelizmente, a realidade é muito dura. Não irei lamentar ou ser conformista, mas sim arregaçar as mangas e trabalhar arduamente, para aplicar cada um dos itens do meu plano de governo. Quero também que os peruibenses estejam à vontade para darem as suas contribuições, pois sem a participação de cada cidadão não conseguirei chegar ao objetivo de transformar a nossa cidade em um lugar em que tenhamos orgulho de viver.
Eleição
A posse de Ana e de vereadores Novos eleitos assumem mandato na Câmara
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Que área será prioridade em seu mandato? O que é possível resolver nos próximos quatro anos? Antes de iniciar o governo, reuni minha nova equipe de trabalho para debatermos ideias e melhorias para a cidade. Inicialmente, traçamos um plano de 100 dias, com ações emergenciais. A saúde é uma área que precisa de muito cuidado. Pegamos o setor em situação precária, com falta de funcionários, remédios, além da má estrutura dos prédios. Estamos humanizando o setor. Já nos primeiros dias reforçamos a equipe médica com a contratação de novos profissionais. Também reabrimos o Hospital Municipal, que estava fechado desde outubro passado, por falta de estrutura. Totalmente reformado, a unidade conta agora com 31 leitos para atender a parte clínica e semi-intensiva, além dos 16 leitos de pediatria e 18 leitos de maternidade. O primeiro passo foi dado. Além da saúde, quero que Peruíbe se desenvolva com qualidade de vida, com projetos e grandes investimentos em longo prazo. Se quisermos um futuro melhor, temos de começar a trabalhar hoje. Os servidores municipais tiveram os seus salários de dezembro atrasados. O problema foi resolvido? Sim. Graças aos esforços da minha equipe conseguimos quitar esse débito com os servidores. Infelizmente, a antiga administração nos entregou a Prefeitura com pouco dinheiro em caixa. Arrecadamos os mais de R$ 4 milhões necessários para regularizar a folha de pagamento do mês de dezembro e depositamos o salário na conta dos servidores no dia 8
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Em primeiro de janeiro, foi realizada na Câmara Municipal de Peruíbe a solenidade que deu posse à prefeita Ana Preto, ao viceprefeito, Nelson do Posto e aos 15 vereadores. Antes da solenidade, houve uma missa na Paróquia São João Batista. Com o compromisso de administrar a cidade com ética e responsabilidade, os eleitos fizeram juramento e
assinaram o documento de posse. A prefeita Ana Preto disse aos presentes que quer fazer um governo de transformação, com garra, compromisso e seriedade. A prefeita, após ser empossada, reuniu sua equipe e seguiu rumo ao Centro de Informações Turísticas, onde deu início à pintura do prédio. Tal ato simbolizou o comprometimento com a limpeza e organização da cidade.
Os vereadores também se reuniram e elegeram a mesa diretora – foi apresentada apenas uma chapa que foi eleita por unanimidade, ficando a presidência com José Ernesto Maragni (PV); 1º vice-presidente, Ricardo Corrêa (PT); 2º vice-presidente, José Ivo dos Santos (PTB); 1º secretário, Lourival Sampaio (PSDC); 2º secretário, Rafael Vitor(PMDB).
política
Trocando em miúdos Ação Verão
A Ação Verão muda a cara da cidade. O projeto prevê shows, atividades esportivas e culturais e os serviços de limpeza urbana. As equipes pretendem retirar a areia que invade a rua e a ciclovia, instalar 70 lixeiras na orla e prevenir o risco de enchentes nessa época de chuvas. Os serviços de desobstrução dos canais, limpeza e coleta de lixo e entulhos estão sendo feitos em todo o município. Já dá para notar a diferença: limpeza.
Muito show
A nova administração municipal contemplou moradores e turistas com o programa Ação Verão, a primeira marca do governo. Haverá shows de artistas renomados, atividades esportivas e culturais durante toda a temporada, que se estenderá até os festejos de aniversário da cidade, em 18 de fevereiro.
Destaque
A saúde é o destaque do primeiro mês da nova administração. Na tarde de 15 de janeiro, a prefeita Ana Preto reinaugurou a ala semi-intensiva do Hospital Municipal e entregou à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) duas novas ambulâncias equipadas com Unidade de Terapia Intensiva.
Por Janaina Correa
Saúde na UPA
A UPA de Peruíbe aumentou o número de atendimentos de 150 para 400 pacientes por dia, em menos de um mês. A melhora se dá graças a equipe formada por oito novos médicos, quatro enfermeiros, doze auxiliares, dois técnicos de gesso e um operador de raio-X, o que diminui o tempo de espera de 50 minutos para 30 minutos.
Saúde na UPA II
A prefeita Ana Preto está focada na melhoria da saúde da cidade. Ela esteve presente ao primeiro parto que ocorreu na cidade este ano, em 3 de janeiro, da menina Evelyn. O atendimento iniciou-se na UPA e, depois, mãe e filho foram encaminhados à maternidade da cidade.
PT Peruíbe
O Partido dos Trabalhadores realizou plenárias de formação de novos filiados, nos dias 26 de janeiro e 2 de fevereiro. As próximas serão nos dias 23 de fevereiro e 4 de março, na sede do diretório, na Avenida Padre Anchieta. 9155.
Positivo
Os vereadores Ricardo Corrêa, Loro e Laila e a prefeita Ana Preto foram a Brasília, no Encontro de Novos Prefeitos e Prefeitas a fim de liberar recursos para Peruíbe. Estiveram com os deputados federais Ricardo Berzoini e Janete Pietá, do PT, com Vagner Pinheiro, dos Correios, e com José Lopez Feijóo, assessor da presidenta Dilma. Os encontros foram agendados pelo vereador Ricardo Corrêa.
Negativo
A prefeita Ana Preto recebeu denúncias sobre o abandono do Centro de Zoonoses. Ela esteve no local e constatou a forma como a antecessora lhe entregou o departamento. Os equipamentos médicos e materiais de escritório estão queimados e a geladeira de vacinas está enferrujada. Sensibilizada, a prefeita acertou com a sua equipe a criação de um plano para recuperar o espaço físico e retomar os atendimentos.
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turismo
Peruíbe: o verão é a cara da cidade Todos os anos, de dezembro a fevereiro, os rios, as cachoeiras e os 30 km de praias – além da Estação Ecológica da Jureia, um dos patrimônios naturais mais significativos do país – de Peruíbe mantêm sua vocação e recebem grande quantidade de turistas. São 20 mil os veranistas que chegam à cidade nos fins de semana, segundo a Secretaria de Turismo da Prefeitura. Só em dezembro foram 200 mil visitantes, entre o Natal e o Ano Novo. As rotas culturais consagradas e os eventos culturais da temporada – shows de Lulu Santos, Alexandre Pires, NxZero e Roupa Nova – aquecem a economia da cidade. Ainda que velhos problemas estruturais da Baixada Santista se mantenham, o verão é a cara da cidade. A professora estadual Célia Cernieski, 55, moradora da vizinha Mongaguá, prefere vir
enio lourenço
A economia esquenta: são 20 mil turistas nos fins de semana entre dezembro e fevereiro
a Peruíbe nas férias de verão, devido à conservação e limpeza das praias, diferente de sua cidade. “Há muito tempo, Peruíbe se destaca no litoral sul pela limpeza da praia e do mar. Existem lixeiras, não se veem copos e garrafas jogados
na orla.” Cíntia Cernieski, 32, paulistana e sobrinha de Célia, completa: “A cidade é mais organizada e a qualidade do ar é melhor ”. Segundo a Associação Comercial e Empresarial de Peruíbe (ACEP), a expan-
são do crédito e o aumento do consumo em dezembro e janeiro tiveram crescimento de 9,09% em relação a igual período do ano anterior. Uma das famílias beneficiárias dessa onda desenvolvimentista é a Santos, com o Carrinho do
Alemão, que eles mantêm na praia do Centro. “É a principal fonte de renda do meu filho. De novembro a fevereiro, a gente fica todo o dia, das 8 h às 17 h, com o carrinho na praia. No resto do ano, ele vem apenas nos feriados prolongados e se o clima estiver bom. Senão os gastos para vir trabalhar são maiores do que os lucros” – conta Roberto Alves dos Santos, 60, o pai de Alan Meggliolaro dos Santos, o Alemão. A esposa de Alan, Michele Ferreira, de 25 anos, comenta que a família vai para a quarta temporada com o carrinho de comidas e bebidas na praia. A atividade comercial da família é registrada e envolve uma tributação anual da Administração Pública.“Durante o resto do ano, o meu marido é pintor de parede. Mas no verão ele se dedica ao carrinho, porque dá mais lucro para nós.”
Na Baixada Santista, o verão traz problemas de infraestrutura: as filas nos supermercados e padarias, a falta de água e energia, a maior produção de lixo, violência, etc. O gerente da Rede Krill Supermercados de Peruíbe, Antônio Carlos Miranda, 47, conta que a loja contratou 60 profissionais para o verão, mas não resolveu a fila do pãozinho. “Os clientes triplicam e as fornadas são insuficientes, pois o pão pre-
cisa de um tempo para a massa ficar pronta.” Miranda relembra que de 12 a 25 de dezembro, o mercado dispôs de um gerador de energia, para se precaver de alguma queda súbita. “Mas desta vez foi a água que faltou no Natal e no Ano Novo.” Por meio de nota, a assessoria de comunicação da Prefeitura assegurou que em 2013 não houve desabastecimento de água e energia na cidade. Ela relata que a Operação Verão, da Polícia Militar (que
amplia o efetivo de policiais na cidade), foi bem-sucedida e “não registrou ocorrência importante na praia e imediações, em janeiro”. “A PM também intensificou as ações de fiscalização da chamada Lei Seca, para coibir casos de direção imprudente sob os efeitos do álcool. Houve operações para fiscalizar eventuais abusos de perturbação e sossego, como o uso de aparelhos de som nos horários que são proibidos por lei” – conclui a nota.
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Filas, falta d’água, lixo e violência: os problemas
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p s l a m a r c a
i t e r a t u r a m a r e l e c e r i s u r a p a t u o r e d a p e t a n t o r u l a a i l a c r e r p v a o i r a e o r a a a s s a o l c u t l o n g i t u d e
Palavras cruzadas
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Horizontal – 1. Arte que usa a linguagem escrita como meio de expressão 2. Amarelar 3. Museu da Imagem e do Som; Berne; Instrumento usado para cavar ou remover terra 4. Antigo Testamento; Ação ou resultado de usar; Vermelho, em inglês 5. Tabaco em pó, usado para cheirar; Porção, quantidade incerta 6. Que não está cozido; Sexta nota musical; Exprime dor ou alegria 7. Qualquer fecho ou selo inviolável; Radio Patrulha 8. Que está vazio, oco; Raiva 9. Ao longo de; Associação dos Alcoólicos Anônimos; Polícia nazista 10. Mem de, governador-geral do Brasil; Símbolo do álcool; Central Única dos Trabalhadores 11. Grande extensão que separa um espaço do outro. Vertical – 1. Carlos, revolucionário brasileiro; Pronto Socorro 2. Reproduzir, arremedar; Tecido semelhante à musselina, fabricado com fios muito finos e torcidos, de aparência leve e transparente 3. Contração de te+as; Saltar 4. Exército Revolucionário; Sigla de União Europeia; A preposição a com o artigo definido masculino o; Em, em inglês 5. Pessoas julgadas por um crime ou processadas em ação cível; Lei complementar; Abreviação de álgebra 6. Escárnio, zombaria 7. Chá, em inglês; Época 8. Universidade de Coimbra; Sigla, em inglês, de ácido ribonucleico; Ânus 9. Tornar a dizer ou expressar-se; Sul, em espanhol 10. Instrumento para lavrar a terra; Doença epidêmica grave e contagiosa.
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