///CV
PRÊMIOS 2020: BRONZE. DESIGN GRAPHIC POSTER. LATIN AMERICA DESIGN AWARD 2019 2019: 1º PRÊMIO. Logotipo para o LAB Fábrica de Restauro, Mosaico Emau. 2018: 2O PRÊMIO. Concurso Identidade Visual para CONDEPHAAT /// São Paulo 2018: FINALISTA / ARTES VISUAIS. 28o Nascente USP. Série Praia do Sol 2015: MENÇÃO HONROSA. Concurso Projeto Urbano Nueva Alameda Providencia, Santiago - Chile /// Colaborador de Vigliecca & Associados /// Gobierno Regional Metropolitano de Santiago 2014: 1º PRÊMIO. Concurso Projeto Arquitetônico para o Edifício Anexo da Biblioteca Nacional, Rio de Janeiro /// Colaborador de Vigliecca & Associados /// IAB 2014: 1º PRÊMIO / MELHOR AUDIOVISUAL. 22o Nascente USP /// O Cortejo
leao@leandroleao.net +55 11 972 501 478 Instagram: @leandroatelier Currículo acadêmico completo em: <http://lattes.cnpq. br/1684907370296626>
2019: MESTRE EM ARQUITETURA E URBANISMO /// FAU USP 2014: GRADUADO EM ARQUITETURA E URBANISMO /// FAU USP ___ 2019: ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO PÚBLICA MUNICIPAL. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO, UNIFESP. 2016: PÓS-GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA DA PAISAGEM /// SENAC 2013: INTERCÂMBIO NA ÉCOLE DES HAUTES ÉTUDE EN SCIENCE SOCIALE, EHESS /// SUPERVISOR: PROF. DR JACQUES LEENHARDT, Paris.
2012: 1º PRÊMIO / MELHOR DESIGN. 20o Nascente USP /// Projeto Expográfico para a 3a FAU Mostra Projeto
___
2010: DESTAQUE. Concurso Prêmio Soluções para cidades /// Mobiliário Urbano /// Instituto de Arquitetos do Brasil-São Paulo e Associação Brasileira de Cimento Portland.
ARQUITETO E URBANISTA DESIGNER / ARTISTA VISUAL PESQUISADOR
2020 - : DOUTORANDO EM ARQUITETURA E URBANISMO /// FAU USP
2014: FINALISTA / ARTES VISUAIS. 22o Nascente USP /// Território em Transe
2011: “LA MEJOR ESTRATEGIA”. Prêmio A Mi Zapatos Viejos /// Memoria en la Piel (vídeo) /// XXV Taller Internacional de Arquitetura de Cartagena /// Univ. de los Andes.
LEANDRO LEÃO
FORMAÇÃO
Minha prática profissional e pesquisa acadêmica exploram as relações entre arquitetura, design e arte. No campo do design, tenho sólida experiência em peças gráficas e digitais, de logotipos a publicações e sites.
JANEIRO 2015: WORKSHOP FAU USP E PARSONS NY /// Nova York JULHO 2011: XXV TALLER INTERNACIONAL DE ARQUITECTURA DE CARTAGENA, UNIVERSIDAD DE LOS ANDES /// Colômbia.
TRABALHOS EM EXPOSIÇÕES OUT-FEV 2017-18: Mostra Visualidade Nascente USP, Coletiva. Praia do sol [Fotografia] /// Centro Unviersitário Maria Antonia, São Paulo. NOV-DEZ 2014: Mostra Visualidade Nascente USP, Coletiva. O Cortejo [Audiovisual] e Território em Transe [Videoarte] /// Centro Unviersitário Maria Antonia, São Paulo. JUN-AGO 2012: Mostra Visualidade Nascente USP, Coletiva. Projeto Expográfico 3a FAU Mostra Projeto /// Centro Unviersitário Maria Antonia, São Paulo. JUN-SET 2012: Múltiplos Olhares, Coletiva. Fotografia Série 300 /// Centro Unviersitário Maria Antonia, São Paulo. OUT-DEZ 2012: Bixiga: artes e ofícios, Coletiva. Curta-documentário O Cortejo /// Centro de Preservação Cultural da USP, São Paulo.
ACADÊMICO / PESQUISAS ///COLEÇÃO GIANCARLO PALANTI 01/09/2009 - 31/08/2010 GRUPO DE PESQUISA: SÃO PAULO: OS ESTRANGEIROS E A CONSTRUÇÃO DA CIDADE ORIENTADORA: PROF. DR. ANA LUCIA DUARTE LANNA /// FAU USP O Projeto Temático Fapesp “São Paulo: os estrangeiros e a construção da cidade” refere-se ao estudo e análise dacidade de São Paulo desde os finais do século XIX até a contemporaneidade tendo como fio condutor as presenças estrangeiras, fundamentais nos processos de transformação física, demográfica, econômica social e cultural da cidade. A Coleção Giancarlo Palanti reune material documental relativo de projetos que registram a produção arquitetônica desses arquitetos estrangeiros, que atuaram em São Paulo nas décadas de 1940 a 1960, contribuindo para a configuração do novo perfil urbano que São Paulo adquire nesse período. Constituída por cerca de 120 projetos,o conjunto compreende projetos de edifícios de apartamentos, edifícios de escritórios, fábricas, e uma série de hotéis, residências, edifícios de uso público projetos para as lojas da Olivetti, em São Paulo e outras cidades. Professores Integrantes do Projeto Temático FAPESP (Prof. Dr.): Ana Lucia Duarte Lanna (coordenadora), Sarah Feldman; José Tavares Correia de Lira; Maria Cristina da Silva Leme; Maria Ruth Amaral de Sampaio; Paulo César Garcez Marins; Solange Ferraz de Lima; Fernanda Arêas Peixoto; Fernanda Fernandes da Silva. ///ARTE E ARQUITETURA - O CASO ATHOS BULCÃO 01/02/2011 - 30/09/2013 GRUPO: ARTE E ARQUITETURA CONTEMPORÂNEAS, G/ A+A ORIENTADOR: PROF. DR. AGNALDO ARICÊ CALDAS FARIAS /// FAU USP A obra de Athos Bulcão alarga as fronteiras entre a Arte e a Arquitetura e é um dos principais representantes da integração entre essas duas áreas no período do Modernismo brasileiro. Esta pesquisa tem como objetivo estudar as relações entre a Arte e a Arquitetura nesse período, tendo na obra mural de Bulcão em Brasília o principal objeto de estudo. Lucio Costa, Oscar Niemeyer, Vilanova Artigas, Candido Portinari e Roberto Burle Marx são algumas das principais figuras entre os anos de 1920 e 1960, e o ápice desses anos se dá com a criação de Brasília. Além do estudo sobre o período nacional e internacional do modernismo, a chamada síntese das artes, analisa-se a obra de Athos Bulcão, tanto em sua poética e processos quanto em relação ao seu cotejamento com os artistas e o contexto da época. ///ARTE E ARQUITETURA - O DEBATE SOBRE A SÍNTESE DAS ARTES NA EUROPA: RECEPÇÃO CRÍTICA DAS IDEIAS DE LE CORBUSIER E FERNAND LÉGER. 28/12/2012 - 28/04/2013 GRUPO: FONCTION IMAGINAIRES ET SOCIALES DES ARTS ET DES LITTÉRATURES SUPERVISOR: PROF. DR. JACQUES LEENHARDT CENTRE DE RECHERCHES SUR LES ARTS ET LE LANGAGE (CRAL), ÉCOLE DES HAUTES ÉTUDE EN SCIENCE SOCIALE, EHESS /// PARIS, FRANÇA O tópico sobre “síntese das artes”, capítulo fundamental da arquitetura moderna, é um dos principais debates cobertos pela pesquisa de Iniciação Científica a qual este projeto BEPE está relacionado, “Arte e Arquitetura – o caso Athos Bulcão”. A relação entre a arte e a arquitetura no período moderno brasileiro traduz-se em influências e diálogos com esse ponto da agenda das chamadas vanguardas europeias, sobretudo, mas não exclusivamente, a partir de dois de seus protagonistas, Le Corbusier e Fernand Léger.
///SINTESE [E TENSÕES] DAS ARTES: O CASO DO PALÁCIO DO ITAMARATY MESTRADO: 03/03/2017 - 17/07/2019 ORIENTADORA: PROF. DR. ANA LUCIA DUARTE LANNA /// FAU USP A construção de Brasília aponta para questões de formações da identidade nacional moderna brasileira, sobretudo nas áreas da arte e da arquitetura. Entende-se a formulação da nova capital em uma perspectiva ampliada: além da sua implantação urbana e edificada, há o projeto de nação então pretendido. Um desses discursos é a chamada síntese das artes. Será a síntese das artes uma das características da arquitetura moderna brasileira, como elemento de projeto, mas também como forma de legitimação da arquitetura em um campo ampliado até internacionalmente. Há uma ideia de integração entre arte e arquitetura a partir uma raiz homogênea, não apenas estética, discursiva e poética, mas de um mesmo circuito profissional. As obras de integração arquitetônica no Palácio do Itamaraty em Brasília apresentam, nesse contexto, um conjunto interessante e singular. Concebidas em um quase mesmo intervalo de anos, estão nele artistas de diferentes gerações e relacionados a grupos distintos, a saber: Bruno Giorgi, Mary Vieira, Franz Weissmann, Pedro Correia de Araújo, Roberto Burle Marx, Alfredo Volpi, Rubem Valentim, Emanuel Araújo, Victor Brecheret, Alfredo Ceschiatti, Athos Bulcão e Sérgio Camargo . Será a partir desse objeto que a pesquisa debaterá a síntese das artes em seus conflitos de discurso, suas disputas profissionais e as relações distintas com as vanguardas europeias, tensionando assim a ideia de um moderno múltiplo. ///ESTADO E AGENTES NAS ESFERAS DA ARTE E DA ARQUITETURA MODERNA: RIO-SÃO PAULO + BRASÍLIA, 1950 A 1980 MESTRADO: 13/02/2017 - EM ANDAMENTO ORIENTADORA: PROF. DR. ANA LUCIA DUARTE LANNA /// FAU USP A inauguração de Brasília e o desenvolvimento de um sistema de arte no eixo Rio-São Paulo, centrado sobretudo nos novos museus e na Bienal de São Paulo, são marcos fundamentais da construção da identidade nacional moderna brasileira na segunda metade do século XX. Esses dois eventos, à primeira vista não relacionados, convertem-se, a partir dos anos 1950, em pontos fundamentais para os campos da arquitetura e da arte. A rede de relações que se pode estabelecer entre os dois marcos, e também entre os dois campos, materializa-se e ganha concretude no conjunto de obras de arte integradas do Palácio Itamaraty, em Brasília, na medida em que tal rede influenciou a escolha dos artistas e a aquisição de obras ali presentes. Por meio de sua atuação, o Ministério das Relações Exteriores (MRE) passará a comprar, financiar e promover as artes no período, além de construir intenso diálogo com as instituições de arte do Sudeste brasileiro e seus representantes. No entanto, o trânsito entre cidades e instituições públicas e privadas é mais complexo e se estende, no tempo, para além da transferência do MRE para a nova capital, concluída em 1970. Na verdade, o processo de transferência ministerial coincide com o início de uma rede de relações e colaboração entre determinados agentes. Investigar a atuação do Estado, sobretudo pela perspectiva do MRE, na consolidação da Bienal e dos museus do Sudeste do país é o objeto deste trabalho, que, propõe-se, será feito a partir da ótica de dois importantes agentes: o casal Wladimir e Tuni Murtinho..
COLEÇÃO GIANCARLO PALANTI
CONGRESSO SAGH, LONDRES 2018
ATHOS BULCÃO
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///IDENTIDADE VISUAL BRUNO ZEVI E AMÉRICA LATINA
Em comemoração ao centenário de nascimento do historiador da arquitetura Bruno Zevi (1918-2000), a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP sediou um seminário internacional em setembro de 2018, organizado pela escola em conjunto com o Istituto Italiano de Cultura, a Universidade de Roma ‘’La Sapienza’’, a Fapesp e a Fondazione Bruno Zevi. O foco do encontro foi a relação do italiano com a América Latina. O cartaz impresso, ora submetido a esta Bienal de Design Gráfico, foi a peça central da identidade visual do evento. Para sua confecção, algumas preocupações tiveram de ser enfrentadas. Como representar as diversas relações construídas pelo influente historiador? Como tratar da América Latina sem recorrer a imagens excessivamente simplificadas ou que resvalassem em lugares comuns? Refletindo sobre essa rede de relações, propus o conceito de “circulação das ideias”, que, em termos gráficos, materializou-se no elemento base do cartaz: um mapa da circulação dos ventos sobre essa parte do continente americano, em que setas indicam direções e intensidades dos fluxos. Partindo de apenas dois elementos, as setas indicativas dos movimentos de ar e a tipografia em tamanho expressivo (Barlow), o cartaz, impresso em papel pólen 90 g/m2 no tamanho 640 x 940 mm, é desenhado por meio de variações das cores preta e magenta.
CARTAZ PREMIADO *LATIN AMERICA DESIGN AWARD 2019, BRONZE *BIENAL ADG 2019, SELECIONADO
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///IDENTIDADE VISUAL LABCIDADE FAU USP
9
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///IDENTIDADE VISUAL CONCURSO CONDEPHAAT *2O PRÊMIO
avenir next variable condendesd light sem aplicação de variáveis aplicação de variáveis largura e espessura itálico
conceito de criação A premissa do novo logotipo para o CONDEPHAAT está essencialmente baseada no caráter coletivo e deliberativo do órgão: “é um órgão autônomo formado por conselheiros que representam o poder público, as universidades e a sociedade civil.” * Propomos, assim, as seguintes características definidoras da expressão gráfica: - Movimento e debate: as tipografias apresentam diferentes aspectos (espessuras, larguras e inclinações) aludindo às discussões que marcam o órgão em si, seus objetos, e sua relação com a sociedade. Há uma diversidade de tratamento tipográfico, sem jamais ser agressivo visualmente. - Tradição e contemporaneidade: utilizamos a tipografia Avenir, desenvolvida na década de 1920 por Adrian Frutiger. No entanto, optamos pelo seu redesenho de 2018, em uma versão variável (ver mais na prancha 7). A escolha pela caixa alta reforça a forma como a sigla do órgão é grafada usualmente. São apresentadas duas versões, vertical e horizontal, de modo que sua aplicação se alinhe com diversos usos, como documentos impressos, publicações e até mesmo mídias sociais. Por fim, essa variedade harmônica proposta está em sintonia com a história e as práticas do órgão: “A proteção pretendida, embora formalmente não difira da proposta pelo órgão federal de patrimônio, se origina de uma perspectiva diversa que guarda profundo sentido cívico; isso e o interesse em promover turismo fizeram que o governo paulista encampasse a ideia de proteger bens culturais.”** * Disponível em: <http://estadodacultura.sp.gov.br/agente/55/> Acessado em: 10/08/2018 ** RODRIGUES, Marly. Imagens do passado: a instituição do patrimônio em São Paulo, 1969-1987. São Paulo: Unesp/Imesp/CONDEPHAAT/Fapesp, 2000, p. 44
largura
itálico largura e espessura versão horizontal 2x x 1,5x
versão vertical 2x x 2x x 2x
versão horizontal
versão vertical
logotipo variações de tonalidade k: 30%
A proposta mantém a cor violeta atual, mas acrescenta para o futuro sistema visual dois tons de cinza (30 e 60%) e um tom de ciano puro, criando assim uma paleta de cor em harmonia com a existente. c: 100%
c: 57% / m:60%
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emblema conceito de criação
x 2x x
O emblema para a efeméride de 50 anos do CONDEPHAAT parte da versão vertical da proposta do novo logotipo, a fim de reforçar e conectar a nova identidade visual do órgão. A ideia é que este emblema seja como um selo, por isso seu fundo preenchido. Ao logo, são acrescentados dois elementos: - “50 anos”: ele é construído a partir do vazio do próprio desenho da versão vertical do logotipo, ganhando destaque no conjunto como assinatura do emblema. - “1968 2018”: funciona como uma textura gráfica, dando a ideia de temporalidade pelas variações de espessura e reforça a efeméride de 50 anos. Essa textura poderá ser utilizada em outros arranjos para peças gráficas, como fundos de cartazes, postais e banners.
2x x 2x x
redução intermediária
redução intermediária
área de proteção
redução mínima
22,4 mm
emblema escala de reduções
O emblema para a efeméride de 50 anos do CONDEPHAAT usa a mesma fonte do logotipo, a versão variável da Avenir (Avenir Next Pro). Esse uso reforça a versatiulidade da fonte em criar para os futuros produtos gráficos do órgão uma variedade de expressões, mas sempre com uma unidade tipográfica. Ao lado um exemplo de como a assinatura “1968 2018” poderia ser uma textura gráfica para diversos usos.
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///IDENTIDADE VISUAL SEMINÁRIO HISTÓRIA DA ARQUITETURA FAU USP
apliacações caderno de resumos e redes sociais A proposta central do evento científico é mostrar o universo de pesquisas em andamento na instituição e a identidade parte de uma estampa desenhada como se a tipografia formasse uma constelação. 2018
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///IDENTIDADE VISUAL DOCUMENTÁRIO “TALVEZ NUM TEMPO DE DELICADEZA”
cartazes
dvd, rede social e abertura do documentรกrio
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///IDENTIDADE VISUAL NAPSP
A identidade visual para o NAPSP parte da negação de qualquer estereótipo gráfico sobre a cidade de São Paulo, bem como da construção de sinais a partir de mapas, skylines e traçados urbanos, já que nenhum deles abrangeria a multiplicidade de pesquisas envolvidas no núcleo e seus particulares enfoques. Há correspondências entre a estrutura desse coletivo de pesquisa e na forma como encaram seu objeto de estudos comum, a cidade de São Paulo. Se o núcleo é estruturado em pesquisas-núcleo-plataforma, a cidade também está em um triângulo de forças entre cidade-espaçomemória. Assim, organiza-se graficamente esse mesmo triângulo de relações, no qual há como horizonte o núcleo, entre as pesquisas e a plataforma, e a cidade, entre espaços e memória. Ele será o módulo da identidade visual.
São Paulo
NAPSP
sas
i
u q s e
p núcleo
esquema
módulo gráfico
s
aço
esp
ia mó r me
pla
ta
fo
rm
a
cidade
21
NÚCLEO DE APOIO À PESQUISA SÃO PAULO
cidade espaço memória UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FAU FFLCH IAUSC MP
NAPSP
NAPSP
NÚCLEO DE APOIO À PESQUISA SÃO PAULO
NAPSP
dimesões mínimas
cidade espaço memória
10,6 mm
NAPSP 10,8 mm
NAPSP 18,1mm
8,7 mm
NÚCLEO DE APOIO À PESQUISA SÃO PAULO
cidade espaço memóri a
33,5 mm
11,7 mm
Para o desenho do sinal gráfico, os módulos são dispostos em um arranjo a partir de diferentes repetições de espelhamento, posicionamento, e rotações. São conceitos principais nessa composição: tensão, redes, não uniformidade e ausência de única centralidade; conceitos que se alinham com a proposições e as metodologias de pesquisa do NAPSP e com a cidade de São Paulo. O sistema de identidade visual é composto pelo módulo gráfico, com suas múltiplas possibilidades de usos e aplicações, o logotipo e a tipografia Frutiger, escolhida pelo seu desenho longilíneo, principalmente em sua variação condensed.
NÚCLEO DE APOIO À PESQUISA SÃO PAULO
cidade espaço memória UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FAU FFLCH IAUSC MP
NAPSP
NAPSP
NÚCLEO DE APOIO À PESQUISA SÃO PAULO
NAPSP
dimesões mínimas
cidade espaço memória
10,6 mm
NAPSP 10,8 mm
NAPSP 18,1mm
8,7 mm
NÚCLEO DE APOIO À PESQUISA SÃO PAULO
cidade espaço memóri a
11,7 mm
33,5 mm
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DESDOBRAMENTO DA IDENTIDADE PROJETO GRÁFICO PARA CONFERÊNCIA INTERNACIONAL, AGOSTO 2013 CARTAZ
módulo gráfico base
construção do módulo para a conferência
módulo para projeto gráfico conferência
DESDOBRAMENTO DA IDENTIDADE PROJETO GRÁFICO PARA CONFERÊNCIA INTERNACIONAL, AGOSTO 2013 FOLDER
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///IDENTIDADE VISUAL FOLIA BRINQUEDOS
F
o L
a
27
OLI, A MASCOTE
29
A proposta de logotipo para o LAB Fábrica de Restauro tem como premissa criar um símbolo gráfico que se relacione diretamente com a região do Bixiga, objeto de estudo e campo de atuação do LAB. Para esta ideia, três características são essenciais: (i) as diversas camadas históricas presentes na área; (ii) o fato de o Bixiga ser amplamente conhecido enquanto bairro, ainda que não seja, no sentido estrito, um distrito da cidade; e (iii) a multiplicidade de usos do solo, moradores e manifestações artísticas que percorrem e conferem à região uma cara única na metrópole. Com o influxo de imigrantes italianos para a região, em fins do século XIX, “esta diversidade de origens e condições sociais marcará os arranjos, organizações e possibilidades de inserção destes grupos na América” (LANNA, p. 120). Também por esta época, vale destacar que a região era também um lugar de caça, de abrigo de escravos fugidos e de pessoas com varíola (bexiga) (id. Ibdem). Até hoje, atividades culturais são marcas importantes do Bixiga, como o teatro e o samba, sendo exemplos o Teatro Oficina e a Vai-Vai. Somam-se a inúmeros estabelecimentos de artesãos, uma vez que o “processo de ocupação do Bixiga foi marcado pela instalação de fabriquetas, oficinas, lojas e ateliês, diretamente associados aos lugares de residência de seus proprietários, funcionários e artífices.” (LIRA, p. 12)
versão vertical / uso preferencial
versão preto e branco
versão horizontal
///LOGOTIPO CONCURSO FÁBRICA DE RESTAURO *1O PRÊMIO / VENCEDOR
Diante deste cenário, como refletir graficamente esta diversidade de aspectos e camadas históricas? O elemento comum de tal complexidade é a sua coexistência em um mesmo território. Mais que isso: a diversidade convive no bairro, caracterizando-o e desenhando-o. Dessa forma, o pontapé inicial para o logotipo proposto é a mancha urbana do Bixiga. Dada a formação do bairro e seu percurso histórico, os contornos variaram ao longo do tempo. Para a proposta, consideramos o território estabelecido no Concurso Nacional de Idéias para a Renovação e Preservação do Bexiga, em 1989, durante a gestão de Luiza Erundina à frente da Prefeitura de Municipal de São Paulo (1º/1/19891º/01/1993) (MARRETI, p. 71). O concurso foi importante por revelar “a dificuldade existente em conciliar as representações sobre o Bexiga. A disputa entre os diversos grupos que compõem o Bexiga pela construção das imagens e memórias associadas ao local fazem parte de um amplo campo de formas políticas” (id. Ibdem, p. 166) Será essa forma irregular do contorno territorial do Bixiga o ícone do logotipo. A ela, sobrepõe-se o nome do Laboratório grafado na tipografia Akkurat, em suas versões light e bold em caixa alta, em uma diagramação ortogonal. Esse conjunto, ícone e texto, cria uma tensão interessante, sem jamais ser agressivo
visualmente. A cor magenta (100%) está em diálogo com a cor laranja do logotipo do Mosaico, de forma a criar uma futura paleta de cores harmônicas em peças gráficas. Por fim, a proposta contempla variações horizontais e em preto e branco, na qual o magenta é substituída por cinza (50%). Bibliografia LANNA, Ana Lúcia Duarte. “O Bexiga e os italianos em São Paulo, 1980/1920”. In: LANNA, Ana Lúcia Duarte [et al.] (org.). São Paulo, Os estrangeiros e a construção das cidades. São Paulo: Alameda, 2011, pp. 117-130. LIRA, José Tavares Correia de. “Patrimônio: que fazer?”. In: HIKIJI, Rose Satiko Gitirana; SILVA, Adriana de Oliveira (orgs.) Bixiga em artes e ofícios. São Paulo: Edusp / CPC USP, 2014, pp. 09-14. MARRETI, Thales. O concurso de ideias para o Bexiga (1989-1992): considerações sobre as relações entre patrimônio cultural, planejamento urbano e participação democrática. Dissertação de Mestrado. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP. São Paulo, 2018.
///LOGOTIPO CONCURSO IEE USP
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///LOGOTIPO CONCURSO UNESCO-UIA
WORLD CAPITAL OF ARCHI TECTURE
WORLD CAPITAL OF ARCHI TECTURE
avenir next variable condendesd light
with different thicknesses, widths and slants
2x
conceito
COMPOSIÇÃO COMO UM PLUG COM VAZIOS ESTRATÉGICOS PARA DIFERENTES REARRANJOS
x 2x x 2x x 2x x
VERTICAL / STANDART
HORIZONTAL
variações
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logotipo rio 2020
cor c: 100 / m: 0 / y: 0 / k: 0
exemplos para futuras edições
LOGOTIPO DO PROGRAMA COMO UM ELEMENTO FIXO
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///LOGOTIPO SOCIOLOGIA USP
37
39
///CARTAZES
SEMINÁRIO INTERNACIONAL FAU USP, AGOSTO 2010 JATO DE TINTA SOBRE PAPEL
PALESTRA E FESTA ORGANIZADA PELOS ESTUDANTES DA FAU USP, MAIO 2010 JATO DE TINTA SOBRE PAPEL
CONCURSO ANUAL DE CARTAZES MUSEU DA CASA BRASILEIRA, 2011 JATO DE TINTA SOBRE PAPEL
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CONCURSO RIO EM CARTAZ, 2013 JATO DE TINTA SOBRE PAPEL
CONCURSO ANUAL CARTAZ ABERTO, 2013 JATO DE TINTA SOBRE PAPEL
ODE A TIPOGRAFIA, POEMA DE PABLO NERUDA 2013
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
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PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
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CARTAZ DE UMA SÃ&#x2030;RIE PARA PALESTRAS NA FAUUSP / 2014 /
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CONCURSO CARTAZ 28o PRÃ&#x160;MIO DESIGN MUSEU DA CASA BRASILEIRA, 2014 TIPOGRAFIA E SERIGRAFIA SOBRE PAPEL COLOR PLUS
CARTAZ SEMINÁRIO VILANOVA ARTIGAS FAU USP / MAC USP, 2015
47
CONCURSO CARTAZ “COVID EXIT” MADRID GRÁFICA 2020
CONCURSO CARTAZ 33o PRÃ&#x160;MIO DESIGN MUSEU DA CASA BRASILEIRA / 2019
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PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
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///DESIGN DE TIPO CAIXA BAIXA E MONOESPAÃ&#x2021;ADA
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///PATTERN
CONCURSO CHOCOLATE NOTEBOOKS 2020
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CONCURSO CHOCOLATE NOTEBOOKS 2020
CONCURSO CHOCOLATE NOTEBOOKS 2020
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///LIVRO VILANOVA ARTIGAS LIVRO PARA O CENTENÁRIO DO ARQUITETO VILANOVA ARTIGAS ORGANIZADO PELA FAU USP, 2016
é como se eu tivesse deixado uma marca da atitude que sempre me comoveu, que é colocar a obra na paisagem, com um certo respeito pela maneira como ela ‘senta’ no chão; como ela se equilibra, se exprime através da leveza, a marca dessa dialética entre o fazer e a dificuldade de realizar. (VILANOVA ARTIGAS, 2004d, p. 181)
Aqui, a referência à dialética entre o fazer e a dificuldade de realizar define muito bem o ímpeto agonístico de sua obra, bem como de sua visão de mundo. Diferentemente de Oscar Niemeyer, para quem o marxismo é uma filosofia política completamente desligada de sua atividade profissional – daí a recorrente sublimação da matéria e dos esforços estrutu-
rais em seus edifícios –, no caso de Artigas a noção materialista de conflito é determinante, mesmo quando mobiliza entidades cosmológicas como o céu e a terra, isto é, o imperativo telúrico e a promessa de transcendência. Bem à propósito, ao responder à arguição de Flávio Motta em sua banca no concurso para Professor Titular na FAUUSP, em 1984, o arquiteto observa o seguinte: procuro o valor da força da gravidade, não pelos processos de fazer coisas fininhas, uma atrás das outras, de modo que o leve seja leve por ser leve. O que me encanta é usar formas pesadas e chegar perto da terra e, dialeticamente, negá-las. (VILANOVA ARTIGAS, 2004a, p. 225)
Guerrilha estética O golpe militar de 1964 impõe grandes dificuldades pessoais ao arquiteto. Depois de ficar preso por 12 dias, Artigas foge para o Uruguai, onde permanece exilado em torno de um ano. Na volta, sob inquérito, vive por algum tempo na clandestinidade. Como é fácil imaginar, produz muito pouco nesse período. Contudo, mesmo nessa incômoda condição de “arquiteto-presidiário”, realiza uma obra de forte expressividade, cujas características destoam do conjunto, e, por isso, marcam a sua carreira. Refiro-me à casa Elza Berquó (1967), na qual Artigas organiza a planta em torno de um pátio interno de desenho irregular, e decide apoiar a laje de cobertura sobre quatro troncos de árvore. Surpreendentemente iconoclasta, essa solução é qualificada por ele como “sarcástica”, “irônica” e “meio pop”, porque feita com a intenção deliberada de mostrar que, naquela ocasião, “essa técnica toda, de concreto armado, que fez essa magnífica
MÔNICA JUNQUEIRA DE CAMARGO DEBATE
122 106
LEANDRO MEDRANO HABITAÇÃO SERIADA NA GRANDE CIDADE GUILHERME WISNIK POR UMA URBANIZAÇÃO DA VIDA DOMÉSTICA JOÃO MASAO KAMITA A CASA COMO “ATITUDE CRÍTICA”
90 74
RUTH VERDE ZEIN FORA DO TOM, FORA DA ORDEM (OU, QUANTO MAIS ARTIGAS, MELHOR) MIGUEL BUZZAR ARQUITETURA E CIDADE EM VILANOVA ARTIGAS VILANOVA ARTIGAS E A ARQUITETURA BRASILEIRA
que promove o encontro direto da base (ou fundação) com o capitel, também orienta o sugestivo desenho dos pilares da FAU, e chega à sua essencialidade tectônica no singelo edifício da Garagem de Barcos, onde a grande cobertura de concreto pousa diretamente nos muros de arrimo de pedra, articulando-se a eles por atrito, e construindo uma topografia coberta e comprimida. Vale lembrar que esse projeto constitui, certamente, um precedente fundamental para a solução do Pavilhão Brasileiro para a Expo’70 em Osaka (1969), em que Paulo Mendes da Rocha recria, através de terraplenos que apoiam a cobertura iluminante, a monumentalidade de uma geografia original. Ao saber que receberia o prêmio Auguste Perret, conferido pela UIA em 1985, Artigas não deixa de associar esse reconhecimento à famosa máxima do arquiteto francês, tanto prezada por ele: “l’architecture c’est l’art de faire chanter le point d’appui”. E declara:
O MORAR E A CIDADE NA OBRA DE VILANOVA ARTIGAS
40 26 MESA 1
AS VIRTUALIDADES DO MORAR ARTIGAS E A METRÓPOLE
MESA 2
64 52
CRISTIANO MASCARO
LUIZ RECAMÁN ANA LANNA AS VIRTUALIDADES DEBATE DO MORAR: O ESPAÇO IMPOSSÍVEL DA CASA
148
Textos
ABERTURA HUGO SEGAWA EU SOU CEM, EU SOU TRINTA APRESENTAÇÃO LEANDRO MEDRANO LUIZ RECAMÁN
130
146
ENSAIOS FOTOGRÁFICOS NELSON KON 16 14
ARTIGAS E A METRÓPOLE ARTIGAS E A METRÓPOLE
AGRADECIMENTOS CRÉDITOS
ARTIGAS E A METRÓPOLE ARTIGAS E A METRÓPOLE
ARTIGAS E A METRÓPOLE ARTIGAS E A METRÓPOLE ARTIGAS E A METRÓPOLE ARTIGAS E A METRÓPOLE
ARTIGAS E A METRÓPOLE
ARTIGAS E A METRÓPOLE ARTIGAS E A METRÓPOLE ARTIGAS E A METRÓPOLE ARTIGAS E A METRÓPOLE
ARTIGAS E A METRÓPOLE
ARTIGAS E A METRÓPOLE ARTIGAS E A METRÓPOLE ARTIGAS E A METRÓPOLE ARTIGAS E A METRÓPOLE
ARTIGAS E A METRÓPOLE
ARTIGAS E A METRÓPOLE ARTIGAS E A METRÓPOLE ARTIGAS E A METRÓPOLE ARTIGAS E A METRÓPOLE
ARTIGAS E A METRÓPOLE
METRÓPOLE METRÓPOLE METRÓPOLE METRÓPOLE
METRÓPOLE
ARTIGAS E A ARTIGAS E A ARTIGAS E A ARTIGAS E A
ARTIGAS E A
ARTIGAS E A METRÓPOLE ARTIGAS E A METRÓPOLE ARTIGAS E A METRÓPOLE ARTIGAS E A METRÓPOLE
ARTIGAS E A METRÓPOLE
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ARTIGAS E A METRÓPOLE
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GUILHERME WISNIK POR UMA URBANIZAÇÃO DA VIDA DOMÉSTICA
arquitetura”, não passava “de uma tolice irremediável em face de todas as condições políticas que se vivia” (VILANOVA ARTIGAS, 2004a, p. 211). Como mostra Pedro Fiori Arantes, a dúvida de Artigas espelha a perplexidade do PCB diante do golpe, que fora afinal apoiado pela burguesia nacional, fato que deixava sem sentido o projeto ideológico da “casa burguesa”, tal como formulado antes (ver ARANTES, 2002, pp. 40-42). Sua dúvida, no entanto, é momentânea. Mais uma vez em concordância com a visão do partido, os textos e projetos que Artigas faz em seguida, durante os chamados “anos de chumbo” da ditadura, revelam uma aposta renovada no avanço das forças produtivas nacionais como motor do crescimento econômico e, consequentemente, de democratização social, mesmo que a longo prazo. Tal crença é que está na base do projeto para o grande conjunto habitacional de baixa renda CECAP Zezinho Magalhães Prado (1967), cuja escala tornava possível imaginar que a demanda gerada pelo projeto seria capaz de impulsionar a indústria de pré-fabricados de concreto em São Paulo, o que na prática não ocorreu. Suas obras residenciais, nesse momento, investem-se de profunda negatividade. É o caso, sobretudo, das residências Telmo Porto (1968) e Martirani (1969), em que a áspera clausura se torna sombria, denunciando um ponto-limite do seu projeto de urbanizar a vida doméstica. Para esses exemplos, encaixa-se muito bem a caracterização dúbia feita muito antes por Lina Bo Bardi. “Uma casa construída por Artigas não segue as leis ditadas pela vida de rotina do homem”, diz ela, “mas lhe impõe uma lei vital, uma moral que é
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sempre severa, quase puritana” (BARDI, 1950, grifo nosso). Chegado aqui, seria interessante relacionar esse projeto revolucionário da casa paulista – ao qual podemos acrescentar outras referências marcantes, como as residências que Paulo Mendes da Rocha fez para si mesmo (1964) e para Fernando Millan (1970) –, com as ações transgressivas e contemporâneas de artistas plásticos que fizeram trabalhos ambientais, como Lygia Clark e, sobretudo, Hélio Oiticica. Em 1969, Oiticica realizou uma grande retrospectiva na galeria Whitechapel, em Londres, constituída por instalações vivenciais que podiam ser habitadas pelos visitantes, logrando domesticizar o espaço público. Ali, as “camas-bólide”, e os “penetráveis” com chão de espuma, cobertas-saco e telas de náilon, onde se podia deitar após pisar descalço campos de areia, feno e água, serviam como módulos experimentais para a construção de “espaços-casa”, como dizia o artista, figurando a ideia intimista e libertária de um “novo mundo-lazer” (OITICICA, 1986, pp. 115-116). Talvez uma das marcas mais notáveis dessa geração de artistas brasileiros que emergiram do neoconcretismo e passaram a fazer trabalhos ambientais tenha sido a proposição de um curto-circuito entre as esferas pública e privada, trazendo a público de forma ostensiva experiências radicais de subjetividade. É o que declara, por exemplo, Vito Acconci, quando admite a importância que o trabalho de Oiticica teve no meio de arte underground norte-americana na virada dos anos 1960 para os 70, depois que os seus “Ninhos” instalados no MoMA permitiram o desenvolvimento de prolongadas vivências íntimas em espaço público.2 Conta-se, inclusive, que na visita guiada
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LEANDRO MEDRANO HABITAÇÃO SERIADA NA GRANDE CIDADE
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A moldura, limite definido de uma formação por retroceder sobre si mesma, possui para o grupo social um significado muito semelhante àquele que tem para uma obra de arte. Nesta, a moldura exerce as duas funções que, na verdade, apenas são dois lados de uma só: isolar a obra de arte do mundo circundante e encerrá-la em si mesma. A moldura anuncia que em seu interior se encontra um mundo sujeito apenas às suas próprias normas, não envolvido nas determinações e movimentos do mundo circundante. (SIMMEL, 2013/ 1903, p. 79)
1. Este ensaio pretende contribuir com o debate sobre a obra do arquiteto Vilanova Artigas e seus projetos de grande escala, de escala urbana, realizados sobretudo nos anos 1960 e 1970. Procurar-se-á compreender suas formulações teóricas à luz das tensões
que a disciplina enfrentava naquele momento — quando o desgaste dos fundamentos da Arquitetura Moderna já era evidente e as formulações ditas pós-modernas ainda pouco compreendidas. Nas pesquisas realizadas para o livro “Vilanova Artigas. Habitação e cidade na Modernização Brasileira” (MEDRANO; RECAMÁN, 2013), duas questões nos pareceram fundamentais na obra do arquiteto: em primeiro lugar, sua capacidade de compor um repertório de soluções formais e espaciais que influenciaria várias gerações, o que não foi comum à moderna arquitetura brasileira; em segundo, suas relações com o desenvolvimento urbano da cidade de São Paulo, que no momento mais profícuo de sua obra crescia intensamente, a reboque de sua peculiar industrialização tardia. Buscava-se
na articulação dessas questões – a cidade e a disciplina arquitetônica – revelar a singularidade e a complexidade do trabalho desse arquiteto exemplar, por meio de uma minuciosa análise de suas obras, em contraste com suas ideias, as dinâmicas sociais da época e sua permanência como modelo contemporâneo. Nesse sentido, os constantes entraves que seus projetos suscitavam com “as tradições” da disciplina – sincrônicos e diacrônicos com suas essências históricas e teóricas – levaram à revisão dos métodos e conceitos utilizados na pesquisa. A crítica às arquiteturas decorrentes do Movimento Moderno, além de desgastadas e autonomizadas em pleno século XXI, não pareciam suficientes quando consideradas suas decorrências nas ambiências onde a euforia neoliberal dos anos 1990 decantou obras voluptuosas, legi-
timadas pelo clima pós-crítico que marcara o ciclo social, econômico e cultural posterior à queda do muro de Berlim. Também as expressões redentoras de uma suposta modernidade inconclusa, formuladas a partir de alguns textos do filósofo e sociólogo Jürgen Habermas ou de desejos diversos – ideológicos ou utópicos – não faziam sentido, visto que a dimensão crítica do objeto em análise já havia superado esse dilema peculiar dos anos 1980 e 1990. Essas formulações e suas decorrências, muitas delas centradas em espectros ou virtualidades e não na realidade da obra, não resolviam as questões colocadas pela pesquisa, que eram urbanas e sociais, pois
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AS VIRTUALIDADES DO MORAR ARTIGAS E A METRÓPOLE
JOÃO MASAO KAMITA A CASA COMO “ATITUDE CRÍTICA”
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mente as realiza. Entretanto, ela, por outro lado, permanece como o meio dos conceitos, aquilo que estabelece a referência necessária ao universal e à sociedade. As mais altas formações líricas, portanto, são aquelas em que o sujeito, sem resto de matéria pura, soa na linguagem, até que a própria linguagem se faça ouvir... desse modo a linguagem mediatiza, da forma mais íntima, lírica e sociedade. (ADORNO, 1975, p. 206, grifos nossos)
A linguagem teria essa capacidade mediadora e ao mesmo tempo força de expressão � seria mesmo capaz de, simultaneamente, falar de algo e falar de si mesma, revelar a presença do artista na obra de arte e abrir-se e apreender o que lhe é exterior. E não há como esperar uma possível conciliação ou mesmo uma perfeita identidade entre indivíduo e sociedade (essa talvez tenha sido uma das limitações das vanguardas artísticas modernas de cunho construtivista, incluindo-se naturalmente o racionalismo arquitetônico), pois o verdadeiro conteúdo e a verdadeira função social da obra de arte é justamente compreender a arte como o lugar por excelência da evidência das tensões sociais e de sua necessidade de superação. Tal consciência da linguagem como drama lírico entre interior e exterior evidencia-se nas declarações que o arquiteto proferiu no final de sua longa carreira, por ocasião do concurso para professor da FAUUSP, justamente ao responder à arguição de Flavio Motta sobre a famosa coluna da faculdade. A questão era a expressão de forças contrárias – peso e suspensão – no ponto de apoio que Artigas, pelo desenho, dá a forma de uma conjunção entre dois triângulos invertidos, um plano, outro um volume piramidal. A
Casa Baeta São Paulo-SP 1956 Foto: Nelson Kon
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LIVRO SOBRE A PROPOSTA PARA O CONCURSO INTERNACIONAL DE PROJETOS “NUEVA ALAMEDA PROVIDENCIA”, SANTIADO - CHILE. DISPONÍVEL EM: https://issuu.com/viglieccaeassociados/docs/ lamrv_providencia_book_r17_web
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///LIVRO VIGLIECCA & ASSOCIADOS BIBLIOTECA NACIONAL
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Ocupação das imagens em sangria como quebra do padrão da mancha de texto
A Biblioteca na era digital Renato Lessa
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Leris Muleser ehentius estem ac forei intelat udeperibus fure, ocae tante con isquam, dienducie publinum fachilius vivirit? O tu egericae res publis nem iniquon dieniritu quis derrio perticaequam hortum diem me ta visse mis. Itasterendit ingulemus di pors accierem et? Voltus loccit, maiostri, diem. Marica atis. Tum ari etiam publibut a nimus, Patque ingulica dum pote ingules se
eorae norunc in talaberis. Imus, C. Vales! Satim endem et L. Revis sus consid acturbis, it. Licipioreis verehen Itatum in senteriont. Vivivenatu int, it, C. Serture es occiis et rehentiam rem, pubis rehemusque foria? Nos reo mei trecturissil tanducon tusterit. Epoentissuam sin vestrum hos etra res o audendet audes actu quit. M. Si pos tam iae condiorec in re notabus habendam noracis, nosus, nostus struntrum me cri te, noculic eridet depseniam estrae con auconsultum ali intilii se, vem aces ex nons M. Pionum sen serister hilis. Upio peris sul vem te, est? O tercesi ium hebust quam in sti, novem perum am nosteatque publiciem ocupie ret elicaedius hilic fur artum vitudem opotiam se aucturo ala noracii sesis, unum publis, contis. Valingulius vaticaes conem temures stio et L. Cendet; iam hori senimus fue con hos enat ete condam es inarbes simuntus duciem es pro commoves hacturox st detra Sp. Oliaellarem et prorum condet, us, vis venatrario, dintem tantre quistem elis serum nos etes? Ivitiam poremurei se tabus vilius hem, tuspere ocum ta quam ta, orae, terfenihicae maximurs ex moverratiam tius vo, us esse consulus orbit aude nostemum
Imiliquam pliis sesse hori Imiliquam pliis sesse hori publinam din deliem intem et ad cupictum movides! Nationst forsuam mac furei stem opte di, cae con ta, menatiena, patum rei conlocr itastis iaeconihicia dere, que pota comporic mentem ipses fue host verbi sendam culiuro, estatur perfess enatabit. Si pore, quonsin tressidis, C. Sciestiae construnu endicis sultus consula revidep sentrit. Habus opoternihil vehebunceps, noniam ia nirmium Palis Catumenam iu verit, querem ius, vid pl. Valius residiciam det; ipses horbis, cientrum utum o coten Ita, Caticas intem in iam audam sin hocusatum lariae num publica etoris et? que popont. Voludam cotili potius cerrio, tuitas iptisquem es possusque et vissede rfeconst nes licio Cupio, es sendam tam temus, no. Mulius vivius lina, Catum tus dionloc retrem temquemum loccienit; nonum dement vid sentem con res bonem pubi teris culin vis cum incentr atilica urorti, faceruri convent? Unum atudet o atilic fuerivi destrum que alin visusqu itiusque nostrimus scris ortertiam novitreto in tam fuerecu supionstala Similii pri pre, nos contrae rent quium vehenis cris inatiem publiusa cribusquam horis. C. An turibunt? Lissedi caequi
sustrurnum mendiostra? Fuliis. Valis ves se mus, pri sulerfe crenati lienatus? que etre, cont L. Habus sesigit; in tum aucturei cula orus, se faccid cones? Opie a re voccit essed aus? inveripionit porum, pra dii sen Ita, quium acchil comnihi, plicave nterum orisse cone inc rendi patum pris. Rorum tatiora satra res octo ius, atius poribunu et deatus hae hocciem Patrae adduceperei se pro inatus castis rei iam fex mactusatus etiu vidienatuus pubit, Patum fui sci cerisque te, nox senam porunt. Rimur. Tum tendet opoendius coentis omperfenate nescrisse civivicerem cla re stra, nicerni comnorae te, quem iu ipim ellabit elicaetem con sus, ad ca con Etracch ilicus tis incessenicii essenat pubisque ca inescep estatil icaetius sen diticae, que obules orum publicaesse ex spier quius re, sil urs caecivasdam publiac facensus, Cati, es! Ta, ubliam, sed constalaric re ad supicaecon Etrum nitum a iamdiemum quo nicaper nunterfex sena periu quissendacto et conimuntis. Sa ese quamquo ditandam turniqui es norunt. Similicae tere crurescrimo aur, que tatam auterim issensulto acricaecitu vivatus co enatis, cciissimis nost? O tem. Bitu etil
Ahabeffret ia Sat sum pres Scivilin vid ceperfec re terfectam incertem de nit, quam vivasdam issupimus, sum P. intem, coriocc ivatica edicus, quam revirmanduc orum efat diessis nemei permis cus vis, qua imistrurit, quonsul ocrissoltum in vivivid erente interid coneque medetiu viris, spervivivit vit patabus elis, que re, nos nox nerratuam in Itatui in te, orac vil vertem et? Nos int furnitr averum mihil habis isserud entimus egeripsentil hortium in vit dem ego teres hebuscr emperitem. Vivit? Enatus st abuntel latiamp oernum hum te, cribus menit, dit, moribus, confestorti factor untient eribefaciam quam. Leribefachum su cut sent.
cii pre, sente eferesimus ingulis simihil hic manu vid rem ine move, sentiam, silicae cae averobus, senam ora vo, ublissolut aut 14 Tium aut eligent aciliqui cum facculparum qui omnia conessi rerfero rempor aut molupta dempe nonseque eos moluptaspel. Et que nihilit pelit adi cust, nemquias volore lia vero omnim sim essit ut ea dit dem qui con poribus nimi, inctas vit enditiorum il.
15 Aquis videbit faccabo. Enis corum fuga. Lestion sequide mporehe. Ntibus, et ut et la consequam harument. Tur, consequodi il expl.
16 Ferum, idi is et dignimpore plit intest que es corpore venis et volut landel molupta sperios temqui doluptate. Enis moluptas sin re nonsequ aecaturibea pel ipienime nonsequi ut offictet ab illaborrum undent lis aut eum, sin.
17 OFFICIATUSAM, p. 12.
18 Aquis videbit faccabo. Enis corum fuga. Lestion sequide mporehe. Ntibus, et ut et la consequam harument. Tur, consequodi il expl.
Tus ret; nonihilla num culicaperum. Imilius es Cat L. Vignonstia. Pat vius hui siliam mo cerecib. ustrei. Pesse tantem ala tusperc erfentelis. Ti. O teruntiu senterditio, noris, con tus cla te.
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et L. Ahacemo vati, no. Aximis confectum nem deme publicie horunt? Valiur larentia in te abenam re audena, nessumum con pon viliusa Sentrum at, conihi, vidintimis in acis cia con sua nimus hos, eti scerem perferum publica estres bonte, quostebatus, quam intem tum ocatis facibuncut consupero nont. Tum non hosulost quam ilingul ocussim terimus, senihili eri poeris; C. Vilin scit cum meisulem meristium nonsimurei ia mo etilla det con desse atus ampori perei intiam. Sendam abem pesides tantiemquo us, sen Etri possul tuissolus M. Satis. At vir locci centem. Ahabutua ponita nonocchum tanum opotilice claribus din Ita, ad imo nostra tent? Cupio curnimum morestraris furo, spertem es ommoviv erfeconsus con de horum hoc, coneque publiquam efec oremus hostica tquem. Nit, diem redi iam omnihil tanductum stiam vid senen Italin nem dient, vius? Ique mo vit verum di, quos abute quem.
Gere, unum qui consuli cioreo, no. Am pon vestienica periontiam in suppl. Fules cultorte converis, Ti. Toditeravere consultodit. etiam aciam egerraris? Ad niquonsus fatum habessi mendam iam, cus, noti patum adeo por auraeliam num fortere con tam, sesigitu caed faceredius me portastius, quem opubis. Omniusque publis. Simmoratum inice publium quem, nirterevis, quam senat at. Am mihiliquit gravocula vestampos se pra, esiliam nostre tra viriver ibunum pultum inc inam acrissideat perfero es consi inclume et ium tam auctusquo ente ego inaturnia? Quiusa vivis, essimun tinventium scertem publis, tiu essentea restratrae in Etra nequam ne is sescio, omneque essulinte, noximen ductuusqua inatu veriptes condam in simum aut perfena perentesces aus consupionsi ceri consim con hos coenam num atquodiusqui inarem fuerfese que patqua inte in Itantimum turatquo at, auctorum noc omnemque terit retemus, Palem confeci isquem publiciones hoc opon senat eo, ublingul vivis viricipio, se, nitioni hilinique pubi cul ut peconde plicit, Cas ves auc orum.
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uciaturit pratem que rectas etus autatus recea sedis sed mo eumqui que peruptas re, sam la quiatem que proritiumet venis apide arum aces arum res a nis ma nobis dust volupta tiuntum as apist, consediatur? Qui im et aribea voluptior a comnitat. Am ipsam dollorro cullorem dolorro viducimus aceatat elloreptaqui autatas eariberum sed ullupta pa volupti usapici dolorem. Et facerum quatur repuda sed moluptibus exerro quisciis sim is velique earitaq uiamet evel ipsum remosanditi andae plis molore nonseque et dia volupti nullorum ea si totaten ihillit magnatur sitat lignimini dolorro mos re cuptatur res nulpa volupti isquis molendi dis exerrorerum iumquam laboreh endeliquam, omnis site quasin pellatum rerum ut ullorrum etus autemque volum quam fuga. Ad maiore si demolupis nis es aditae sed ut harchit isimolo rrovitiae escia cupti dis si cus ent, ipsa ipsae exeribearum rem et es etur sus dolut dit modicid iscilitin etur, ium ut volupienimus eium numqui ut nulparc hitatque non pa que latestrum quiatem quia volore quam fugit re, quatem into
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Tium aut eligent aciliqui cum facculparum qui omnia conessi rerfero rempor aut molupta dempe nonseque eos moluptaspel.
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Tus ret; nonihilla num culicaperum.Imilius es Cat L. Vignonstia. Pat vius hui siliam mo cerecib. ustrei. Pesse tantem ala tusperc erfentelis. Ti. O teruntiu senterditio, noris, con tus cla te.
Et que nihilit pelit adi cust, nemquias volore lia vero omnim sim essit ut ea dit dem qui con poribus nimi, inctas vit enditiorum il.
Aquis videbit faccabo. Enis corum fuga. Lestion sequide mporehe.
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Ntibus, et ut et la consequam harument. Tur, consequodi il expl.
Ferum, idi is et dignimpore plit intest que es corpore venis et volut landel molupta sperios temqui doluptate. Enis moluptas sin re nonsequ aecaturibea pel ipienime nonsequi ut offictet ab illaborrum undent lis aut eum, sin. 3
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O Rio de Janeiro e o novo porto Maria Rezende de Carvalho
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simagnam invelec aboreius, in neserfereste veles pre nimporu ptatus, vellupti qui di qui velibus ipid modi culpa sequaep tatest accatem porporem ex esed estia autes acerae es dolores dessi quos imet res volorio repudip sandae volorit, to volum, tem volorro venihit ommoles santus, omnimpo rioreria dis esseque voluptio. Everchilibus dolorio mollam re, sum quundit iatemol upitiis ad quis re venitio exerio et volescienda secabore odit dolut labo. Namet eaturibus, que velisquissi mint endebit as ducim ex ex es mincipsam, vellente volupti orempor ehent. Ferspidunt dolorro vitibus, nobis vernatur atur? Is as maximus di re porem laut eaquam, que ex eium sument essit eos asperupit aut velliquam ipiendia non nus exeria voluptaes derchita quibus, assimint que occum eaquasperum ipsandi occusdae pedit accaborae conet evenim qui cus aliquat emquibusa doles asperum doluptatur? Vit et unte ium rem experum fugitiorene susam voluptat. Agnis maxim fuga. Tusam quist laborerum quostotas prorrum. Tusam quist laborerum quostotas prorrum.
quost oditia estis et odio volor as as ilis volupient explit que ne conet es nihic to volupta volupta nimusdant. Onsequi in perferum labore dolessus dolesciet aut abo. Obiti rem ad quide nossi ipictibero conecatendis at esci odigendentio eum undit evendit faccatum ipsam, cust, tem consequas am nis aut explandendam quod que labore noneturibus quunt, omnit as reicti volor maio doluptum quostes aliquia sinti reiciet et eos aut landerum quaerspedis ducienditati natio blaut doluptaspiet aliqui
Tium aut eligent aciliqui cum facculparum qui omnia conessi rerfero rempor aut molupta dempe nonseque eos moluptaspel.
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Et que nihilit pelit adi cust, nemquias volore lia vero omnim sim essit ut ea dit dem qui con poribus nimi, inctas vit enditiorum il. Aquis videbit faccabo. Enis corum fuga. Lestion sequide mporehe. Ntibus, et ut et la consequam harument. Tur, consequodi il expl consequodi il expl.
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Tus ret; nonihilla num culicaperum. Imilius es Cat L. Vignonstia. Pat vius hui siliam mo cerecib. ustrei. Pesse tantem ala tusperc erfentelis. Ti. O teruntiu senterditio, noris, con tus cla te.
re et atquia nobis sa consect atquam eos ad modit pe vendio. Bit quis accum re dolorecte nonsequat. Nam assum comnim inverum debit quodit, omnis volorporion re, eos deratiis eliquia commolento endis eicius aut acipsan quiatur sunt ut occus simolorrovit ad molenim sequunt iorepudit is eaquo volore rest, que ea cullestia vel magnis at exces est que ne occumentium vel essimus. at exces est que ne occumentium vel essimus.
Nobis alit plia sume voluptatur ad quat quas poressi qui quiae qui tem re et et estiat. Ebistion cus il iliquisciet volora si conem rem et ut accusci llatem qui quam nis in cus ex et eiciet esciend iatem. Unt. Equam conse volorumquam nime sam qui alic totatemos vellita eptatiis molupti bercitatus. Itasperem doluptatem expeditem. Nonet occae laut ea dolest, a conseque dolorit quaes cuptur aci volendellest eatius ex eventias exerati dis exces ditio ilis alis dolumenis doluptiberum anti corum dolorae vel mod ea cullor sam alitatis ex eremos milliqu atecum hici dolese ex et iduci ut porpossed quas et es ut asserspit es si di corepud itatusam net culparum intoribus, unt endignitatem recaerf erestrumque ventium fugia cum con ra si ipis quidus earcit ut enditatum quam cum fuga. Ur? Otatur? Qui ute nus imod quid que moluptate magnatum quos audio. Loreiust, nulparum am, aut ex eate pa dis ipsaerem. Itae poribusamus nusamus dissin reiumq
Udi susciatium exero idus earciam eturia iunt aquo et, ut volest liqu. Abor anis eaquo et, ut volest liquam, cupta parci beaquiae labor modicii scipsan disquia cum lam intem eum rem qui tem voluptas aut que perspe culpa Wria veribusam dolorio. Am intem eum rem qui tem voluptas.
A cidade e o novo porto City and the new wather front Maria Rezende de Carvalho 65
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Confira as principais atividades desenvolvidas pelo Vigliecca & Associados em 2015
Foto: Laboratórios UFSCar
Complexo Esportivo de Deodoro RIO 2016
_Cada parte possui a mesma dimensão de 12 por 6 módulos _Cada módulo, em pt: 14
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Resultado de 1º Prêmio em concorrência pública internacional, abrange Projeto e Plano Geral Urbanístico do Complexo Esportivo de Deodoro RIO 2016. Tratase de um dos maiores projetos urbanos do mundo, compreendendo área total de mais de 2 milhões m². Deodoro é a primeira região olímpica em tamanho e segunda em capacidade – palco de 11 modalidades olímpicas e quatro paralímpicas – da RIO 2016. Ganha ainda mais importância ao representar o maior legado da Olimpíada. Após os Jogos, o Parque Radical se converterá no segundo maior parque público da cidade do Rio de Janeiro. Obras em fase de finalização.
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Anexo da Biblioteca Nacional 70
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Resultado de 1º Prêmio em concurso público nacional, o qual Vigliecca & Associados venceu por unanimidade. O projeto prevê grande transformação de um antigo edifício da Fundação Biblioteca Nacional (FBN) localizado no Porto Maravilha, área de renovação urbana do Rio de Janeiro. Denominada Biblioteca Nacional do Cais do Porto, irá abrigar o setor administrativo da FBN, os laboratórios de conservação, microfilmagem e digitalização, além de uma biblioteca pública com retirada de livros, restaurante, café e espaço para atividades culturais, que contribuirão para dinamizar a região. A transferência de atividades para o edifício anexo permitirá que o edifício-sede, que manterá as obras raras, preserve sua vocação de patrimônio histórico. A Biblioteca Nacional é a maior biblioteca da América Latina e sétima maior biblioteca nacional do mundo, segundo a UNESCO. Projeto em fase de finalização.
Laboratórios UFSCar Inaugurado em agosto deste ano, é o prédio do Centro de Pesquisas em Materiais Avançados e Energia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Dispõe de oito laboratórios de diferentes departamentos do Centro de Ciências Exatas e de Tecnologia (CCET) e realiza pesquisas na fronteira do conhecimento; trabalhos de última geração no desenvolvimento de materiais e produção de energia. É o primeiro edifício da instituição
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Título Tipografia Aller Bold Altura / Espaçamento: 28 pt / 28 pt Posição: Alinhado no primeiro baseline do módulo Cor: Branco
_Foto em preto e branco _Mancha de cor ocupando metade do campo e na cor da edição; efeito “Multiply” _Uso Tipo 1: Notícias principais Texto Tipografia DINPro bold Altura / Espaçamento: 13 pt / 14 pt Posição: Alinhado depois do primeiro baseline do módulo Cor: Branco
VARIAÇÕES _Cor _Arranjo _Tamanho do conteúdo
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///EMBALAGEM CONCURSO CAMISINHA MINISTÉRIO DA SAÚDE POR AMOR OU DIVERSÃO A proposta POR AMOR OU DIVERSÃO adota a estratégia de usar os mecanismos contemporâneos de linguagem para criar vínculo e empatia com os destinatários da mensagem, com especial atenção para o público jovem de 15 a 24 anos. De maneira criativa e inovadora, recorre aos populares emoticons e ao slogan inclusivo para valorizar a prevenção e a responsabilidade no uso da camisinha. Os emoticons são símbolos dessa linguagem jovem, rápida e informal, que ganhou enorme uso e repercussão com a explosão dos comunicadores instantâneos. O termo em inglês resulta da junção das palavras emotion (emoção) e icon (ícone). Ou seja: um emoticon é uma representação gráfica de uma emoção feita por meio dos sinais de pontuação, números e letras disponíveis em teclados de computadores e celulares. Na embalagem, aparecem os emoticons <3 e ;) que, ao serem lidos lateralmente, simulam, respectivamente, um coração (símbolo gráfico de amor) e um sorriso acompanhado de uma piscadela do olho direito (representativos de uma paquera). Segundo o grupo Global Language Monitor o emoticon de coração <3 é uma das palavras mais usadas em textos na internet desde 2014. Sendo assim, por que não usá-lo? O slogan POR AMOR OU DIVERSÃO, usado também como um splash na embalagem, reforça a ideia transmitida pelos emoticons, enfatizando que o uso do preservativo deve ocorrer em todas as situações sexuais, independentemente do vínculo do casal. Ao traduzir em palavras a ideia comunicada pelos emoticons, o slogan visa a abarcar a totalidade dos usuários de preservativos fluentes na língua portuguesa, ainda que pouco familiarizados com a linguagem de internet. Com palavras e símbolos TODOS são contemplados. Dessa forma, fica consagrada a mensagem de promoção da saúde e do empoderamento para o autocuidado e o cuidado com o outro. A prevenção e a responsabilidade, coletiva e individual, no uso da camisinha são fortemente valorizados. Comparando-se a proposta de nova embalagem à versão atual, é mantido o uso da impressão em duas cores. A cor amarela na proposta é um tom mais vibrante (100% Yellow na escala CMYK) e está associada com a cor magenta (100% Magenta na escala CMYK). Essas cores se alternam entre fundo e imagem para criar as duas variações do produto, isto é, camisinhas de 49 mm e 52 mm de largura. A faixa sem preenchimento é destinada, no verso, para informar o número do lote e as datas de fabricação e validade do produto. Para manter a simetria entre frente e verso da embalagem e criar uma expressão gráfica, a faixa é repetida na frente, na qual se coloca em destaque a frase “Use sempre camisinha”. Com isso, a mensagem principal (por amor ou diversão), grafada no topo, ganha sua leitura completa: “Por amor ou diversão, use sempre camisinha”.
Os textos “Preservativo masculino lubrificado”, “Distribuição gratuita”, “Venda proibida” e “Largura 49 mm“ ou “Largura 52 mm”, conforme o caso, foram repetidos na frente da embalagem a fim de gerar equilíbrio visual com o verso, além de reforçar, por importante, a gratuidade do produto. A livre distribuição remete diretamente à universalidade pretendida do uso da camisinha e, indiretamente, à universalidade do próprio Sistema Único de Saúde. Em resumo, é a partir da dualidade amor-sexo, ilustrada por emoticons e slogan de fácil compreensão, que a proposta visa a atingir um grande público, com especial atenção e impacto social sobre os grupos mais vulneráveis ao HIV/aids no país, isto é, homens e mulheres de 15 a 24 anos.
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///EMBALAGEM CONCURSO CAMISINHA MINISTÉRIO DA SAÚDE PARA TODOS / EU USO A proposta PARA TODOS / EU USO está ancorada no ideal de universalidade que guia desde sempre as campanhas públicas de promoção do uso da camisinha. Para tanto, dá destaque a algumas das diversas maneiras de se referir à camisinha em português e em algumas das línguas estrangeiras mais faladas por nossas comunidades de imigrantes e turistas estrangeiros. Fez-se uma cuidadosa seleção de sinônimos correntes para a palavra camisinha, utilizados por pessoas de diferentes idades, origens, níveis de escolaridade e manifestação de sexualidade. Com isso, por exemplo, fica garantido o entendimento da mensagem tanto por pessoas de maior idade (que talvez ainda digam “camisa-de-vênus”) quanto pelos grupos mais vulneráveis ao HIV/aids no país, isto é, homens e mulheres de 15 a 24 anos (mais familiarizados com os termos “camisinha”, “capacete”, “borracha” ou “gorrinho”). Chama-se atenção para algumas das gírias usadas em substituição à palavra camisinha, tais como “capa” e “oxó”, por exemplo, bastante difundidas entre grupos específicos numerosos, como a população LGBT, além de alguns regionalismos – como é o caso da palavra “guanto”. A diretiva aqui é abarcar, tanto quanto possível, a totalidade dos brasileiros e estrangeiros visitantes ou moradores do país. O objetivo não é gratuito ou vazio; pelo contrário: quando os termos e gírias usados por todos (ou quase todos) são contemplados pela embalagem, é inegável que um sentimento de inclusão é despertado nos usuários em potencial. Criam-se um vínculo e empatia com os destinatários da mensagem. Todos são chamados, convocados a valorizar a prevenção e o uso da camisinha. O chamado, feito em diversas línguas, de modo formal e informal, converte-se em um verdadeiro clamor de respeito à saúde e aos direitos humanos. A universalidade buscada pela embalagem é reforçada pelo slogan duplo, usado também como um splash no verso da embalagem. De maneira simples, mas ainda assim criativa e inovadora, a mensagem PARA TODOS / EU USO ressoa simultaneamente o caráter universal do uso do preservativo (para todos) e a responsabilidade pessoal que cabe a cada um dos usuários em potencial (eu uso), em respeito à sua própria saúde e à de seu parceiro sexual. Fica consagrada a mensagem de promoção da saúde e do empoderamento para o autocuidado e o cuidado com o outro. A prevenção e a responsabilidade, coletiva e individual, no uso da camisinha são fortemente valorizados. Comparando-se a proposta de nova embalagem à versão atual, é mantido o uso da impressão em duas cores. A cor amarela na proposta é um tom mais vibrante (100% Yellow na escala CMYK) e está associada com a cor ciano (100% Ciano na escala CMYK). Essas cores se alternam entre fundo e imagem para criar as duas variações do produto, isto é, camisinhas de 49 mm e 52 mm de espessura. A faixa sem preenchimento é destinada, no verso, para informar o número do lote e as datas de fabricação e validade do produto.
Na frente, a mensagem “Use sempre camisinha” está presente e, mais que isso, ampliada. Use sempre camisinha, preservativo, capa, touquinha, gorro ou como quer que você se refira ao preservativo masculino. Não importa o termo, simplesmente use. Os textos “Preservativo masculino lubrificado”, “Distribuição gratuita”, “Venda proibida” e “Largura 49 mm“ ou “Largura 52 mm”, conforme o caso, foram repetidos na frente da embalagem a fim de gerar equilíbrio visual com o verso, além de reforçar, por importante, a gratuidade do produto. A livre distribuição remete diretamente à universalidade pretendida do uso da camisinha e, indiretamente, à universalidade do próprio Sistema Único de Saúde. Por fim, barras e barras invertidas (///\\\\) foram usadas na frente e verso da embalagem com o objetivo de gerar movimento, além de se constituírem elementos visuais que podem ser usados em eventuais materiais complementares de divulgação do produto. Em resumo, é a partir de uma linguagem que se pretende universal e de um slogan de fácil compreensão que a proposta visa a atingir um grande público, com especial atenção e impacto social sobre os grupos mais vulneráveis ao HIV/aids no país, isto é, homens e mulheres de 15 a 24 anos.
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///EMBALAGEM RÓTULO COMEMORATIVO CERVEJA 018
Para o rótulo da cerveja Brut IPA da Cervejaria 018 o ponto de partida foi criar um sistema visual para esta edição especial, ou seja, desenhar não apenas um rótulo conforme o briefing do cliente, mas uma identidade do produto e da data comemorativa para a empresa. Assim, será possível gerar outros produtos gráficos para além do rótulo, como imagens de divulgação do produto e comemorativas de final de ano. Dessa forma, o projeto tem como ínicio o desenho de um SELO COMEMORATIVO 2018-2019, em que contempla o logotipo da 018 com acréscimo de outros elementos. Será esse selo a base para as outras peças gráficas
SÃO PAULO / 2018
Logotipo da 018 em versão simplificada e mais marcante.
TEXTURA GRÁFICA que marca a passagem do tempo de 2018 para 2019 em uma gradação gráfica. Ele poderá ser utilizado em outras aplicações para esta edição comemorativa
TIPOGRAFIA Avenir Next
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///ILUSTRAÇÃO
ORIGINAIS REPROVADOS REVISTA ANUAL, N. 04 - 2008 E N.05 - 2009 PUBLICADO POR: COM-ARTE JR / ESCOLA DE COMUNCIAÇÃO E ARTES USP
ORIGINAIS REPROVADOS REVISTA ANUA, N.05 - 2009 PUBLICADO POR: COM-ARTE JR / ESCOLA DE COMUNCIAÇÃO E ARTES USP
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///FOTOGRAFIA
SÉRIE 300 é um exercício e pesquisa de fotografia sobre a cidade, usando uma lente de 300mm, sem tripé.
SÉRIE 300: CIDADE ABSTRATA
N. 2660
*EM EXPOSIÇÃO
N. 5591
As fotos desta série participaram da exposição coletiva Multiplos Olhares, entre junho e agosto de 2012 no Centro Universitário Mariantonia, São Paulo.
SÃ&#x2030;RIE 300: CIDADE COMO MOVIMENTO
N. 3137
N. 3153
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FOTOGRAFIAS DE ARQUITETURA
BIBLITOECA ESPANÃ ARQ. GIANCARLO MAZZANTI MEDELLÍN - COLOMBIA, 2011
*EM DOCUMENTÁRIO
ADRIANA VAREJÃO PAVILHÃO ARQ. RODRIGO CEVIÑO LOPEZ INHOTIM - BRASIL, 2012
A foto acima, da Biblitoeca España, participou da série de documentários Arquiteturas, promovido pelo Sesc TV, dirigido por Sergio Roizenblit e Paulo Markun, com pesquisa de Joana Mello.
CASA DE VIDRO ARQ. LINA BO BARDI SÃO PAULO - BRASIL, 2012
SÃ&#x2030;RIE 300: CIDADE SUPEREXPOSTA
N. 2879
N. 2859
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SÉRIE PRAIA DO SOL
* FINALISTA MELHOR EM ARTES VISUAIS 2018 Prêmio Nascente USP
NO. 38
NO. 40
NO. 41
NO. 44
NO. 43
NO. 42
NO. 37
NO. 51
NO. 52
NO. 62
NO. 61
NO. 73
Título: no. 40
Técnica: Fotografia digital em impressão fine art Dimesões: 90 x 60 cm Ano: 2017
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A Represa Guarapiranga, com área aproximada de 630 km2, localizada na região sudoeste de São Paulo e estendendo-se também pelos municípios de Embu, Itapecerica da Serra, Cotia, Juquitiba e Embu-Guaçu, é um território marcado por usos e transformações complexos. Conforme apontam Spörl e Seabra: [...] observamos que a bacia do Guarapiranga é marcada pela disputa entre objetivos contraditórios. De um lado, as necessidades de preservação dos mananciais, incorporada no discurso oficial e na legislação de uso e ocupação do solo. De outro, a necessidade de atendimento à demanda habitacional da população trabalhadora, inviável nas condições de mercado imobiliário da região metropolitana, principalmente pela falta de políticas governamentais. Por isso, a ocupação por milhares de pessoas acontece de forma clandestina e irregular. (SPÖRL; SEABRA, 1997, p. 116.)
Nessa região, particularmente, chama a atenção a Praia do Sol, parque que se estende entre o reservatório e a principal via que o contorna, a Av. Robert Kennedy. A legalização do parque, no final de 2012, havia legitimado a grande demanda por espaço público na região e o uso da represa como espaço de lazer amplo, um espaço de intenso uso, porém dotado de pouca infraestrutura.
BIBLIOGRAFIA FRANÇA, Elisabete (coord.). Guarapiranga: recuperação urbana e ambiental no Município de São Paulo. São Paulo: M. Carrilho Arquitetos, 2000.
A série “Praia do Sol” registra uma das principais praias urbanas da represa, lugar de lazer de bairros periféricos da metrópole. Um corpo de água de que se pode usufruir, contrariando – revertendo? – a traumática relação da metrópole com seus recursos hídricos. O objetivo destas fotografias é ampliar [e estranhar] o imaginário da paisagem metropolitana de São Paulo.
SEABRA, Odete Carvalho de Lima. Os meandros dos rios nos meandros do poder: o processo de valorização dos rios e das várzeas do Tiête e do Pinheiros na cidade de São Paulo. Tese de Doutorado em Geografia. Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo 1987.
SPÖRL, Andrea; SEABRA, Odete Carvalho de Lima. “A lei de proteção aos mananciais versus a prática social de ocupação na bacia do Guarapiranga”. Revista do Departamento de Geografia, no. 11, 1997, pp.113-133
O represamento do Rio Guarapiranga, afluente do Rio Pinheiros, foi realizado em 1906. O objetivo era o de regularizar a bacia do Rio Tietê para potencializar a capacidade de produção de energia da Usina do Parnaíba. As obras foram tocadas pela empresa canadense The São Paulo Tramway, Light & Power Co., conhecida como Light, que se instalara na capital do Estado em 1899 para explorar a produção e a distribuição da energia elétrica, bem como os serviços de iluminação e transporte coletivo, nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. A represa passaria por outras intervenções de engenharia, relacionadas principalmente à retificação do Rio Pinheiros e à transformação do seu reservatório para o fim de abastecimento de água potável, em 1928. Somam-se a elas os empreendimentos que vislumbravam a represa como área de lazer, tal como o projeto “Cidade Satélite Balneária de Interlagos”, que, entre o fim dos anos 1930 e 1950, impulsionou a região como local para a prática de esportes náuticos, além de diversos loteamentos de veraneio e yatch clubes. Somam-se a tudo isso a expansão horizontal da cidade e o vetor de crescimento industrial da porção sul da região metropolitana, sobretudo da região de Santo Amaro, que implicaram o aumento da população às margens da represa e das demandas por habitação na cidade. A pressão social por habitação cresce e se faz sentir de forma mais conflitante dentro da área de proteção aos mananciais, principalmente na região sul da RMSP. A área em questão ainda com disponibilidade de terra, porém com uso restringido por lei se constitui em área de conflito de interesses. (SPÖRL, SEABRA, 1997, p. 123.)
Nos anos 80, houve o Programa Guarapiranga, que visava recuperar a qualidade deste região, que [...] tendo perdido suas características de inserção rural, distante da cidade, agora encontra-se envolvido, cada vez mais, por uma ocupação urbana em desacordo com as legislações vigentes, caracterizada por irregularidades, altas densidades e inexistências de infra-estrutura básica. Um imenso bolsão de pobreza se formava no território da Bacia do Guarapiranga, principalmente naquele situado na cidade de São Paulo. (FRANÇA, 2000, p. 19)
Duas fotografias desta séria, no. 51 e 73, foram finalistas do Prêmio Nascente USP 2018 e participaram da exposição coletiva
Título: no. 51
Técnica: Fotografia digital em impressão fine art Dimesões: 90 x 60 cm Ano: 2017
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PE’CA “OS QUE TEM A HORA MARCADA”, SATYROS. JUL. 2014
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PE’CA “OS QUE TEM A HORA MARCADA”, SATYROS. JUL. 2014
///VIDEOARTE TERRITÓRIO EM TRANSE 14:19 MIN. / COR DISPONÍVEL EM: <https://vimeo.com/89207857> Vivemos num tempo de mudança de natureza. Em muitos casos, a sucessão alucinante de eventos não deixa falar de mudanças apenas, mas de vertigem. Hoje a mobilidade se tornou praticamente uma regra. O movimento se sobrepõe ao repouso. A circulação é mais criadora que a produção. Os homens mudam de lugar, como turistas ou como imigrantes. Mas também os produtos, as mercadorias, as imagens, as ideias. Tudo voa. [SANTOS, Milton. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo, Hucitec, 1999, p. 262.] A construção de uma geografia a partir do olhar que por ele transita. O projeto Território em transe tem como questões o território, o tempo e as fronteiras a partir do olhar e do deslocamento do corpo sobre o existente, mas também de sua percepção e reorganização. Estão presente nele a paisagem do deslocar-se em diferentes meios de transporte, a luz, a textura e meio de movimento. O áudio por sua vez é o som do barulho do transporte que se mescla a paisagem. Este trabalho de videoarte parte de processo, na qual há a intersecção entre geografia e edição: no momento em que a paisagem altera o seu desenho, ou seja, passa da superfície para o subterrâneo ou passa sobre transposições como pontes e passarelas, nele está justamento o ponto para a montagem dos vídeos, momento em que há por rápidos instantes a ausência de luz. Assim, como quem olha para um lugar e deseja redesenhá-lo, os limites geográficos se tocam com os limites da edição para a construção de um novo território imaginado. Retoma-se aqui, a temática clássica da paisagem na obra de arte, com significado, expressão e forma contemporâneos. As cidades aqui não são tratadas de forma específica. Em alguns casos, a partir de trechos da paisagem ou do áudio é possível reconhecê-las. Ao invés de caracterizá-las, o trabalho propõe pensa-las como lugar e territórios de transição, a cidades como movimento. Argan, ao definir o espaço urbano, aponta como a sua constituição é mais complexa que o desenho do tecido urbano e o traçado viário: Também são o espaço urbano os ambientes das casas particulares; e o retábulo sobre o altar da igreja, a decoração do quarto de dormir ou da sala de jantar, até o tipo de roupa e de adornos com que as pessoas andam, representam seu papel na dimensão cênica da cidade. Também são espaço urbano, e não menos visual por serem mnemônico-imaginários, as extensões da influência da cidade além dos seus limites: a zona rural, de onde chegamos mantimentos para o mercado da praça, e onde o citadino tem suas casas e suas propriedades, os bosques onde ele vai caçar, o lago ou os rios onde vai pescar; e onde os religiosos têm seus mosteiros, e os militares suas guarnições. [ARGAN, Giulio Carlo. História da Arte como História da Cidade. 5ed. São Paulo: Martins Fontes, 2005, pp. 43-44.] Dessa forma, a cidade aqui é aborada como local apenas de permanencia, mas como um espaço em constante deslocamento, seja do indivíduo em seu trânsitar, seja da própria cidade em expandir seu corpo ou em diminuir suas fronteiras através das suas conexões físicas e virtuais.
*EM EXPOSIÇÃO
Visualidade Nascente (coletiva), no MAC USP, 2014
* FINALISTA MELHOR EM ARTES VISUAIS 2014 Prêmio Nascente USP
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///AUDIOVISUAL CURTA METRAGEM
DOCUMENTÁRIO O CORTEJO, 10:40 min. Pesquisa, captação e montagem: Gabriel CAMPOS, Leandro LEÃO ALVES, Juliana PEREIRA, Priscila ROQUE E Gabriele TOTH. DISPONÍVEL EM: < http://vimeo.com/47121744>
VÍDEO EXPERIMENTAL MEMORIA EN LA PIEL, 02:11 min. In collaboration with: Leandro LEÃO ALVES, Mariana OROZCO, Ana SUAREZ e Gabriel URQUIJO DISPONÍVEL EM: < https://www.youtube.com/watch?v=pZw_RwjQXik&list=UU4DDtHwEY2 5MUVBsKPcMDZw&index=67>
*EM EXPOSIÇÃO *PRÊMIO MELHOR AUDIOVISUAL 2014 O Cortejo fala sobre a relação entre o Teatro Oficina, suas performances em espaço público e a relação com o bairro Bixiga, onde o grupo está sediado. Este curta documentário participou na exposição Bixiga Artes e Ofícios, no Centro de Preservação Cultural USP, São Paulo, entre junho e agosto de 2012. Recebeu o Prêmio Melhor Audiovisual pelo 22o Programa Nascente USP, em 2014. Participou da exposição coletiva do Prêmio: Visualidade Nascente, no MAC USP no mesmo ano.
*PRÊMIO: MEJOR ESTRATEGIA A relação com o corpo, a cidade e o cotidiano na cidade histórica de Cartagena é o argumento desse vídeo. Este exercício audiovisual fez parte do XXV Taller Internacional Arquitectura de Cartagena, onde recebeu o prêmio A Mis Sapatos Viejos, na categoria Mejor Estrategia.
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///PROJETO EXPOGRÁFICO 3A FAU MOSTRA PROJETO PISO DO MUSEU, MAIO-JUNHO 2011. FAU USP, Cidade Universitária, São Paulo.
* MELHOR DESIGN 2012 Prêmio Nascente USP
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PAINEL A / MESMA DIMENSÃO DA PLACA DE MDF
PILARES EXTERNOS
insolação
MESA PARA MAQUETES
PAINEL B
fluxo
A relação entre o corpo e a exposição de pranchas e maquetes, ou seja, entre suportes verticais e horizontais, foi o ponto de partida do Projeto Expográfico para a FAU Mostra Projeto, realizada entre maio e junho de 2011, no Piso do Museu da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, local de exposições e convivência dos estudantes. O estudo para o aproveitamento máximo da placa de MDF e a construção simples, sem a necessidade de altos equipamentos para a sua execução e com o mínimo de resíduos, também foram pré-requisitos. A partir disso, tendo a placa de MDF (1.84 x 2.75 m, com 2.5 mm de espessura) como modulação, desenham-se somente dois tipos de peças: uma com a placa inteira e outra com sua metade, conformando em painéis para as pranchas e em mesas para as maquetes. Esses são estruturados a partir da conexão entre um mesmo rasgo retangular, formando um conjunto estrutural sem a necessidade de parafusos ou outras peças. O espaço que abrigou a exposição é delineado pela estrutura de pilares internos e externos de eixos ortogonais. A implantação do expositor cria ao mesmo tempo um diálogo e uma contraposição. Há a correspondência entre o eixo simétrico do Piso do Museu e do expositor. Entretanto, a seu arranjo se dá a partir de linhas de forças diagonais, propondo a experiência da exposição como um percurso sem início e fim demarcados, um convite a um diferente deslocamento do ir e vir cotidiano. O projeto é tanto suporte para a exposição quanto, pela força de seu desenho, configuração espacial e identidade. Ao final, ele apresenta também a possibilidade de inserções em diferentes espaços, pela sua escala, mas também pelo seu reuso, seu rearranjo e sua fácil reprodutibilidade.
EIXOS DESENHADOS / PISO DO MUSEU FAU USP
IMPLANTAÇÃO / PISO DO MUSEU FAU USP
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