Conceição da Feira - Roteiro Histórico

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Conceição da Feira Roteiro Histórico Jadson Ferreira dos Santos


SUMÁRIO

Introdução Propósito .. ..............................................................................................

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Limites Geográficos ...............................................................................

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Da Capela a Cidade ................................................................................

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A História nos Lugares Conceição Velha .....................................................................................

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Feira Livre ................................................................................................

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Igreja Matriz ............................................................................................

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Estação Ferroviária ...............................................................................

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Praça da Bandeira .................................................................................

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Serra da Putuma .....................................................................................

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Indicações Para conhecer melhor a cidade ...........................................................

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Fontes e Bibliografia ............................................................................

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Créditos das Imagens ............................................................................

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Créditos ..................................................................................................

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Sobre o autor ..........................................................................................

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Conceição da Feira: Roteiro histórico

Introdução

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Conceição da Feira: Roteiro histórico

PROPÓSITO

Ao analisarmos nossas características patrimoniais, buscamos entender as vivências e simbologias de sociedades passadas e, sobretudo, relacionar com os acontecimentos do presente. Ao estabelecer esse roteiro histórico do município de Conceição da Feira, busco (re)conhecer o seu passado, na tentativa de identificar suas particularidades

e,

principalmente,

preservar

e

(re)criar

suas

memórias. Ao observar esses patrimônios que são símbolos/signos para o município, os/as alunos/as das instituições públicas e privadas da cidade de Conceição da Feira, assim como, seus munícipes e das cidades circunvizinhas, poderão identificar, partilhar, produzir e criar uma memória sobre o município. Analisando quais foram as modificações o permanências dos monumentos históricos existentes, podemos contar e preservar a sua História, principalmente, a de seus sujeitos históricos. Alguns motivos foram fundamentais na escolha do município para a produção desse material. Estudei em escolas públicas do 7º ano até o 3º ano do Ensino Médio. No entanto, conteúdos que valorizassem a identidade negra e que nos representasse era

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praticamente inexistente e/ou pouco abordado em sala de aula. O mesmo valia para os livros didáticos. Novos ares circundavam a cidade de Cachoeira/BA com a chegada da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia – UFRB. Com isso, surgiram novas perspectivas para dar continuidade à vida estudantil. Ingressei no mundo acadêmico e, nos estágios II e III, tive uma participação mais ativa dentro da sala de aula: foi justamente nesse período que comecei a lecionar. A partir desse momento ficaram perceptíveis os vários problemas que envolvem o nosso sistema educacional, como a desmotivação dos discentes e de alguns docentes, aliada à falta de um planejamento curricular anticolonialista. Nesse

cenário

de

desilusão

e

descontentamento

de

professores/alunos com o setor educacional é que comecei a minha trajetória profissional, procurando desenvolver um trabalho diferente. Atuei como docente na Escola Hérlio Mascarenhas Cardoso, localizada no centro da cidade de Conceição da Feira/BA, entre os anos de 2012-2015, lecionando em turmas do 6ª ao 9ª Ano do Ensino Fundamental II. Esta instituição de médio porte, da rede estadual de ensino, funciona atualmente em dois turnos (matutino e vespertino). Ao analisarmos os livros didáticos de História utilizados pela escola na qual era professor, verifica-se o quanto estes não favoreciam o reconhecimento dos alunos/as negros/as com relação à sua participação nos processos históricos, não maximizam os estudos sobre o patrimônio (material e imaterial) local, nem tampouco fomentam a construção identitária dos discentes e docentes.


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Assim, analisando uma realidade que não contempla a maioria dos discursos de alunos e alguns profissionais em educação, que ampliava os efeitos negativos das variadas formas de racismo e intolerância religiosa, resolvi realizar um estudo enfatizando a História Local. O produto é este livro paradidático, destinado aos professores do 6ª ao 9ª ano do Ensino Fundamental II, para demonstrar o protagonismo desses sujeitos na construção da história do município. Priorizei alguns monumentos e marcos ligados à religiosidade, economia,

transporte

e

lugares

de

convivência,

por

serem

caracterizados como lugares de memória como: 

Capela de Nossa Senhora da Conceição (Velha) primeira

ermida

destinada

a

Nossa

Senhora

da

Conceição (localidade denominada de Conceição Velha), por ser o local de origem do atual município; 

Igreja de Nossa Senhora da Conceição (Matriz) – construída em 1830, em substituição à primeira, que estava em ruínas;

Feira Livre – inicia-se com o processo de colonização, estabelecida

inicialmente

na

Conceição

Velha,

foi

transferida juntamente com a mudança da Matriz, foi estabelecida ao lado do Mercado Municipal; 

Estação de Conceição da Feira – 1876 – teve uma grande contribuição para o processo de urbanização do município de Conceição da Feira, assim como, facilitou a movimentação

de

mercadorias

agrícolas) e, também de pessoas;

(animais,

produtos


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Praça da Bandeira: local de grande concentração urbanística/natural, que preserva ao centro, a Igreja da Matriz, a antiga prefeitura (atual delegacia de polícia), destaca-se por ser um local de encontros, portanto, que preserva uma memória coletiva e/ou individual;

Serra da Putuma ou Conceição – Local sagrado para os conceiçoenses – inicialmente era destinada aos munícipes como um local de veraneio, pois tinha o seu clima agradável como principal característica. Com o passar dos anos, tornou-se um local sagrado. Todos os anos, no dia 01 de janeiro, os fiéis sobem em romaria para agradecer o novo ano. Atualmente serve também para a prática de esportes radicais, como o vôo livre.

Figura 1: Barragem de Bananeiras. Conceição de Feira, Século XX. Esta barragem não existe mais, pois foi substituída pela Pedra do Cavalo.

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LIMITES GEOGRÁFICOS

Conceição da Feira também é conhecida como Cidade Ternura devido o seu clima ameno, suas belas paisagens naturais, urbanas e a hospitalidade dos munícipes. Faz divisa com os municípios de Cachoeira, São Gonçalo dos Campos, Cabaceiras do Paraguaçu e Antonio Cardoso. Desta forma encontra-se localizado entre a Região Metropolitana de Feira de Santana e o Recôncavo Baiano.

O

município encontra-se a cerca de 125 km de distância da capital baiana, e a 31 km de Feira de Santana.

Figura 2: Mapa Regional de Conceição da Feira - Ao norte representado pela Região Metropolitana de Feira de Santana e, ao Oeste, Leste e Sul pelo Recôncavo Baiano


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Figura 1: Mapa indicando Conceição da Feira no Estado da Bahia.

Figura 4: Mapa da área urbana do Município de Conceição da Feira.

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Figura 5: Visão de Satélite do centro de Conceição da Feira.

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DE CAPELA A CIDADE

De acordo com a tradição oral, na segunda metade do século XVII ocorreu a primeira penetração em terras do atual município, promovendo assim, o estabelecimento do povoado. Ainda em meados do século XVII, no ano de 1675, foi construída uma capela a pedido do Coronel Manuel de Araújo de Aragão Correia, que dedicou a Nossa Senhora da Conceição, vinculada a Paróquia da Vila de Nossa Senhora do Rosário do Porto da Cachoeira. Nas primeiras décadas do século XIX, no ano de 1830, em virtude do avançado estado de má conservação da primeira ermida, foi construída uma nova capela. O local era privilegiado: ali estava instalada duas estradas reais, uma que ligava ao sertão e outra ao nordeste. A partir desta construção iniciou-se um processo de povoamento desta região, sobretudo com a instalação da feira e das casas de comércio que movimentava o então povoado denominado de Arraial

de

Nossa

Senhora

da

Conceição

da

Nova

Feira.

Posteriormente foi construída a Matriz consagrada a Nossa Senhora da Conceição e, em 1847, elevada a categoria de freguesia, vinculada à Vila de Nossa Senhora do Rosário do Porto da Cachoeira.

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A então Freguesia de Nossa Senhora da Conceição, por se encontrar no entroncamento de duas importantes estradas reais, era próspera. Sua economia estava baseada no beneficiamento do fumo, farinha de mandioca, milho, feijão, couros e peles. Entretanto, como esta freguesia era pertencente a Vila de Nossa Senhora do Porto da Cachoeira, grande parte do lucro proveniente da exportação dos víveres ficavam na então vila. Desta forma, lavradores, comerciantes, dentre outros, iniciaram um processo que buscava a elevação para categoria de vila o então arraial e, de município a então sede deste. A partir deste movimento interno, no dia 23 de julho do ano de 1926, eleva-se a categoria de vila e município, o qual já contava com cerca de 15 mil pessoas habitando suas respectivas áreas.

Figura 6: Prefeitura de Conceição de Feira - 1957.

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A História nos Lugares

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Conceição Velha Local da primeira ermida construída no então vilarejo

De acordo com a tradição que foi transmitida oralmente, por volta de meados do século XVII ocorreu a primeira penetração nas terras do atual município de Conceição da Feira. Assim, juntamente com esse processo de colonização e interiorização territorial, no fim do século XVII (1675), iniciou-se a construção da primeira capela, que foi dedicada para Nossa Senhora da Conceição. Segundo alguns moradores do atual bairro da Conceição Velha, local que deu início ao processo colonização dessas terras, durante as celebrações em homenagem à padroeira (Nossa Senhora da Conceição) era comum que vários vendedores, romeiros e demais membros da sociedade, se estabelecessem nessa região para comemorar e prestigiar o evento.

Figura 7: Ermida de Nossa Senhora da Conceição (Velha)


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Figura 8: Interior da ermida de Nossa Senhora da Conceição (Velha)

Entretanto, após anos de festejos, essa tradição foi perdendo a sua importância no bairro. Atualmente nessa região, que mantém profundos traços rurais mesmo estando há pouco mais de 5 minutos do centro da cidade, localiza-se ainda a capela restaurada, com as imagens da padroeira da cidade e outras imagens, como a dos santos São Paulo e São Pedro. De acordo com algumas moradoras do bairro Conceição Velha, todas as quartasfeiras acontecem missas e geralmente ocorrem bingos beneficentes para arrecadação de fundos. A intenção é manter a capela em bom estado, mesmo contado com uma colaboração mensal da paróquia.

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Feira Livre de Conceição de Feira

Local de encontros que favoreceu o estabelecimento dos primeiros comerciantes, as feiras livres são detentoras de múltiplos sentidos e significados. Sua origem remonta ao período da Antiguidade, e sofreu algumas modificações durante os séculos seguintes. Durante a Idade Média as feiras obtiveram influência ao suprir as populações com os produtos de subsistência, constituindo-se em um ambiente que possibilitava a sociabilidade e trocas de saberes (cultura) que era (re)criadas entre os feirantes e/ou mercadores.

Figura 9: Feira Livre de Conceição da Feira - 2017


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.

As feiras livres remontam ao período colonial. Inseridas na colônia pelos colonizadores portugueses, foram responsáveis pela formação e povoamento do interior, assim como foram relevantes para o abastecimento das populações com a sua variedade de produtos.

Figura 10: Feira Livre de Conceição da Feira - 2017

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Figura 11: Feira Livre de Conceição da Feira - 2017

No município de Conceição da Feira essa relação não é diferente. A origem da feira livre encontra-se relacionada com a colonização deste, que ocorre na segunda metade do século XVII, com a construção da primeira capela, datada de 1675. Inicialmente estabelecida na área desta ermida, a feira tinha uma característica semanal, com a venda de diversos produtos que movimentava e servia para abastecer a população local. Com a transferência da capela para a Praça da Bandeira, a feira livre também sofre mudança e, se estabeleceu ao lado do atual Mercado Municipal.


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Para além das características principais que permeiam as feiras de uma maneira geral, na cidade de Conceição da Feira existiam algumas figuras que marcavam esse evento, eram os denominados “Atacadistas” que compravam variados produtos, como frangos, suínos, cereais etc. e transferiam para outras localidades através de caminhões.

Figura 12: Feira Livre de Conceição da Feira - 2017


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Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição Construída em 1847

O Município de Conceição da Feira teve durante a sua formação, duas importantes ermidas. A primeira, construída em 1675 que se relaciona com a História da origem da própria cidade, e a atual Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição. Sua construção data da primeira metade do século XIX, entre os anos de 1830 e 1847. Entretanto, a construção da Igreja Matriz só teve o seu início porque a primeira capela encontrava-se em avançado estado de degradação.

Figura 13: Igreja da Matriz de Conceição da Feira com a torre localizada ao lado direito – sem data


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A escolha do novo local não ocorreu de forma aleatória. Foi selecionada uma área privilegiada, próxima de nascentes que possibilitava o abastecimento das tropas. Além da importância que as nascentes desempenharam nesse processo de construção, a aproximação com duas estradas reais também favoreceu esse processo, pois, ligavam tanto ao sertão, quanto ao nordeste, promovendo assim, um grande intercâmbio cultural e, sobretudo, facilitando o escoamento dos produtos comercializados na região. Essa ligação fez surgir o Arraial Nossa Senhora da Conceição da Nova Feira.

Figura 15: Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição - 2017

Figura 14: Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição – século XX


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Estação Ferroviária de Conceição da Feira – 1876

O século XIX foi marcado por um grande processo que transformou a forma tanto da economia, quanto a sociedade europeia e, também “brasileira”. Há este processo, denominamos de Capitalismo Industrial, tendo a Revolução Industrial como o marco deste processo, que trouxe em sua gênese mudanças significativas no processo de acumulação de capitais com suas inovações tecnológicas. Assim, as ferrovias aparecem como um mecanismo que proporcionou mudanças significativas no transporte, facilitando a movimentação de mercadorias (animais, produtos agrícolas) e, também de pessoas. No Brasil esse cenário não foi diferente, tendo a sua primeira Estação Ferroviária inaugurada no ano de 1852 (A Estrada de ferro Barão de Mauá), localizada no Rio de Janeiro. Na Bahia, o processo de construção das estradas de ferro ocorre a partir da década 60 do século XIX. Neste processo, no ano de 1876 constrói-se a Estação de Conceição da Feira, que fazia parte do ramal de Feira de Santana (Cachoeira – Feira de Santana).

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A Estação de Conceição da Feira, possivelmente contribuiu no processo de urbanização da então freguesia. No transporte de produtos (cultivados nas cidades de Cachoeira e São Félix) que eram levados para Feira de Santana, além, do transporte de passageiros. Oficialmente, o trecho que liga Conceição – Feira de Santana foi extinto em 1975, entretanto, atualmente ele é utilizado por trens de carga

Figura 16: Estação Ferroviária - 2006

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Praça da Bandeira

Localizada no centro da cidade de Conceição da Feira, a praça da bandeira ganha relevância por obter um conjunto de bens materiais, imaterial e natural. Assim, possui um conjunto de Palmeiras Imperiais com um vultuoso porte que demonstra sua imponência com relação as outras espécies. No centro da referida praça, encontra-se situada a Igreja de Nossa Senhora da Conceição, que teve a sua construção iniciada aproximadamente na primeira metade do século XIX. Outra evidência importante é ter comportado o primeiro prédio da prefeitura municipal, local onde hoje se encontra instalada a delegacia de polícia.

Figura 17: Praça da Bandeira - 2017

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Figura 18: Jardim Público Municipal (Praça da Bandeira) - 1957

Sua arquitetura chama atenção, pois, foi construída em um nível elevado, quando comparada com a Rua Dr. Alfredo Mascarenhas, possuindo uma balaustrada (com uma longa proteção em colunas ornamentadas). Geralmente, esse é o local escolhido pelos populares para prestigiar os festejos que são realizados na praça. A relevância da praça ocorre por seu conjunto arquitetônico, urbanístico e natural em um único espaço, por ser um local de encontros, partidas e festejos cívicos, tornando-se assim, um local de memória, favorecendo dessa forma a formação da identidade do município.

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Serra da Putuma ou Conceição Local sagrado para os conceiçoenses

O município de Conceição da Feira se destaca por possuir um local de importância significativa, principalmente por ser uma cidade de clima agradável. Juntando-se as questões aos seus aspectos climáticos, o município também tem relevância em sua geografia.

Figura 19: Cruz da Serra do Putuma

Analisando suas características geográficas, encontra-se neste município a Serra da Conceição, conhecida também por Serra da Putuma, que se localiza a aproximadamente 419 metros de altitude. Do alto deste monumento natural, podemos observar as cidades de Feira de Santana, São Gonçalo dos Campos e Muritiba, além do lago da Pedra do Cavalo, com o seu majestoso Rio Paraguaçu. Entretanto, em épocas das cheias, pode-se observar a confluências dos rios Paraguaçu e Jacuípe.


Conceição da Feira: Roteiro histórico

Em um passado recente, a região que hoje faz parte da Serra da Putuma (Área de Preservação Ambiental pela Lei: 6.938/81) era um local de descanso e lazer. Algumas famílias passavam suas férias na serra, em casas de veraneio. A Serra da Putuma exerce múltiplos papéis. Os conceiçoenses e os munícipes das cidades circunvizinhas utilizam a área de clima afável e sua tranqüilidade como um local para reverenciar a sua fé. Além disso, todos os anos, no dia 01 de janeiro, romeiros subiam ao seu cume para agradecer o ano que estava iniciando. Além do seu valor sagrado, a serra também se destaca por ser um local para prática de esportes radicais. Destaca-se o vôo livre, modalidade de vôo não motorizado que utiliza da força do vento para o deslocamento. A utilização da Serra da Putuma para o esporte ocorre no início da década de 1980 (1982), atraindo pessoas de várias partes do Brasil. Podemos perceber, portanto, que a Serra da Conceição/Putuma é um atrativo religioso e desportivo para o município.

Figura 20: Vista do Lago Pedra do Cavalo e da Cidade de Conceição da Feira

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Indicações

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Para melhor conhecer a cidade

Indicação de Leituras 

O livro - Conceição da Feira – Terra da Gente de Maria Lúcia Plácido dos Santos se torna uma obra de importância singular, pois, faz uma análise histórica do município do século XVII ao XXI, não apenas abordando as questões políticas, mas, analisando os seus aspectos econômicos, sociais e, também naturais. Esta obra pode ser encontrada na Biblioteca Municipal de Conceição da Feira.

A obra - Procissão de Nossa Senhora da Conceição que tem a autoria de Tatiane Amorim da Silva Sacramento, trata-se de uma monografia (Trabalho de Conclusão de Curso – TCC), apresentada ao Curso de Graduação em Museologia da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, no ano de 2010. O objetivo principal da obra é a documentação de um dos mais importantes festejos religiosos do município, a Procissão de Nossa Senhora da Conceição, padroeira da cidade. Pode ser consultado no site da Biblioteca Universitária de Cachoeira – CAHL.

O Espaço Geográfico de Conceição da Feira, obra realizada pela Secretaria de Educação e Cultura do município, traz uma análise dos vários aspectos do município, como: os dados populacionais, as principais atividades econômicas do município e as suas informações geográficas, dando ênfase ao lado da Pedra do Cavalo. Este livro pode ser consultado na Biblioteca Municipal de Conceição da Feira.

Site 

O site guia 4 ventos do Brasil, traz uma série de informações sobre o esporte radical denominado de vôo livre, assim como, informa quais são os principais locais (rampas) para realização do mesmo. Sabendo, portanto, que o município de Conceição da Feira faz parte do roteiro desse esporte, esse site informa as principais características sobre a rampa de Conceição da Feira – BA. Disponível em: <http://www.guia4ventos.com.br/rampas-do-brasil/49rampas-de-voo-livre-ba/167-conceicao-de-feira-rampa-de-conceicao-dafeira-ba- >. Acesso em: 29 de março de 2017

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Bibliografia SACRAMENTO, Tatiane Amorim da Silva. Procissão de Nossa Senhora da Conceição. 2010. 74 f.: il. Monografia (Bacharelado em Museologia) - Centro de Artes, Humanidades e Letras, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Cachoeira, 2010. Disponível em: < http://www.repositoriodigital.ufrb.edu.br/simplesearch?query=tatiane+sacramento&submit=Buscar>. Acesso em: 02 de abril de 2017. SANTANA, Geferson. Sequência Didática: O sistema ferroviário em Cachoeira e São Félix no século XIX. Disponível em: <http://www3.ufrb.edu.br/lehrb/2013/06/11/o-sistema-ferroviario-em-cachoeira-esao-felix-no-seculo-xix/>. Acesso em: 29 de março de 2017. SANTOS, Maria Lúcia Plácido dos. Conceição da Feira: terra da gente. Conceição da Feira – BA: Santana, 1996. SOUZA, Carolina Rezende de. As Feiras livres como lugares de produção cotidiana de saberes do trabalho e educação popular nas cidades: alguns horizontes teóricos e analíticos no campo trabalho – educação. Issn: 1808 799X. Ano 13, Nº 22/2015. Disponível em: < http://www.uff.br/trabalhonecessario/index.php/numeros-anteriores/1uncategorised/32-201419>. Acesso em: 29 de março de 2017

Sites Google Maps. Disponível em: <https://www.google.com.br/maps/ >. Acesso em: 30 de março de 2017 IBGE - Cidades. Disponível em: <http://cod.ibge.gov.br/348>. Acesso em: 30 de março de 2017 Estações Ferroviárias do Brasil. Disponível <http://www.estacoesferroviarias.com.br/ba_monte%20azul/conceicao.htm>. Acesso em: 30 de março de 2017

em:


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Créditos das Imagens

Figura 1: Barragem de Bananeira/Conceição da Feira – século XX Fonte: IBGE Cidades. Disponível em: < http://cidades.ibge.gov.br/painel/fotos.php?lang=&codmun=290820&search=bahia| conceicao-da-feira|infograficos:-fotos>. Acesso em: 02 de abril de 2017. Figura 2: Mapa Regional de Conceição da Feira - Ao norte representado pela Região Metropolitana de Feira de Santana e, ao Oeste, Leste e Sul pelo Recôncavo Baiano. Fonte: IBGE – Cidades. Disponível em: < http://cidades.ibge.gov.br/painel/painel.php?lang=&codmun=290820&search=||infog r%E1ficos:-dados-gerais-do-munic%EDpio>. Acesso em: 02 de abril de 2017. Figura 3: Mapa de Conceição de Feira no Estado da Bahia Fonte: IBGE – Cidades. Disponível em: < http://cidades.ibge.gov.br/painel/painel.php?lang=&codmun=290820&search=||infog r%E1ficos:-dados-gerais-do-munic%EDpio>. Acesso em: 02 de abril de 2017. Figura 4: Mapa da área urbana de Conceição da Feira Fonte: IBGE – Cidades. Disponível em: < http://cidades.ibge.gov.br/painel/painel.php?lang=&codmun=290820&search=||infog r%E1ficos:-dados-gerais-do-munic%EDpio>. Acesso em: 02 de abril de 2017. Figura 5: Centro de Conceição da Feira – Visão de Satélite Fonte: Google Maps. Disponível em: < https://www.google.com.br/maps/place/Centro,+Concei%C3%A7%C3%A3o+da+Fe ira+-+BA/@-12.5034106,39.0009643,334m/data=!3m1!1e3!4m5!3m4!1s0x715b7cfcdd636d5:0x2c05b7c0d65 15c60!8m2!3d-12.5085412!4d-38.9988914>. Acesso em: 02 de abril de 2017 Figura 6: Prefeitura de Conceição da Feira – 1957 Fonte: IBGE Cidades. Disponível em: < http://cidades.ibge.gov.br/painel/fotos.php?lang=&codmun=290820&search=bahia| conceicao-da-feira|infograficos:-fotos>. Acesso em 02 de abril de 2017. Figura 7: Ermida de Nossa Senhora da Conceição (Velha) Fonte: Jadson Ferreira dos Santos (07 de fevereiro de 2017)

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Figura 8: Interior da ermida de Nossa Senhora da Conceição (Velha) Fonte: Jadson Ferreira dos Santos (07 de fevereiro de 2017) Figura 9: Feira Livre de Conceição da Feira - 2017 Fonte: Jadson Ferreira dos Santos (07 de fevereiro de 2017) Figura 10: Feira Livre de Conceição da Feira - 2017 Fonte: Jadson Ferreira dos Santos (07 de fevereiro de 2017) Figura 11: Feira Livre de Conceição da Feira - 2017 Fonte: Jadson Ferreira dos Santos (07 de fevereiro de 2017) Figura 12: Feira Livre de Conceição da Feira - 2017 Fonte: Jadson Ferreira dos Santos (07 de fevereiro de 2017) Figura 13: Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição – Sem data Fonte: SANTOS, Maria Lúcia Plácido dos. Conceição da Feira: terra da gente. Conceição da Feira – BA: Santana, 1996, p. 27. Figura 14: Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição – Século XX Fonte: IBGE Cidades. Disponível em: < http://cidades.ibge.gov.br/painel/fotos.php?lang=&codmun=290820&search=bahia|c onceicao-da-feira|infograficos:-fotos>. Acesso em 02 de abril de 2017. Figura 15: Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição - 2017 Fonte: Jadson Ferreira dos Santos (07 de fevereiro de 2017) Figura 16: Estação Ferroviária - 2006 Fonte: Estações Ferroviárias

do

Brasil.

Disponível em: < http://www.estacoesferroviarias.com.br/ba_monte%20azul/conceicao.htm>. Acesso em 02 de abril de 2017. Figura 17: Praça da Bandeira 2017 Fonte: Jadson Ferreira dos Santos (07 de fevereiro de 2017) Figura 18: Jardim Público Municipal (Praça da Bandeira) - 1957 Fonte: Fonte: IBGE Cidades. Disponível em: < http://cidades.ibge.gov.br/painel/fotos.php?lang=&codmun=290820&search=bahia| conceicao-da-feira|infograficos:-fotos>. Acesso em: 02 de abril de 2017. Figura 19: Cruz da Serra da Putuma Fonte: Jadson Ferreira dos Santos (07 de fevereiro de 2017) Figura 20: Vista do Lago Pedra do Cavalo e da Cidade de Conceição da Feira Fonte: Jadson Ferreira dos Santos (07 de fevereiro de 2017)

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CRÉDITOS

Autor: Jadson Ferreira dos Santos Revisão e Leitura Crítica: Leandro Antonio de Almeida Diagramação: Leandro Antonio de Almeida Capa: Leandro Antonio de Almeida Imagem da Capa: Matriz de Conceição da Feira, modificada digitalmente no GIMP Fotógrafo não identificado. Sem data. Fonte:Blog Bahia Política. http://www.bahianapolitica.com.br/noticias/38028/conceicao-da-feira-comemora89-anos-de-emancipacao-politica.html. Acesso em 3 abr. 2017.

Este trabalho foi realizado no Laboratório de Ensino de História do Recôncavo da Bahia (LEHRB) como parte do tirocínio docente do Mestrado Profissional em História da África, da Diáspora e dos Povos Indígenas, entre agosto de 2016 e março de 2017.

Laboratório de Ensino de História do Recôncavo da Bahia (LEHRB) Coordenação: Leandro Antonio de Almeida Mestrado Profissional em História da África, da Diáspora e dos Povos Indígenas Coordenação: Cláudio Orlando Costa do Nascimento

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Sobre o Autor

Jadson Ferreira dos Santos

Negro, professor e cachoeirano, graduou-se em História na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) em 2012. Especialista em História da África (2017), cursa o Mestrado Profissional em História da África, da Diáspora e dos Povos Indígenas da UFRB desde 2016. Profissionalmente atuou como professor em cidades do Recôncavo da Bahia. Em Cachoeira, nas escolas Padre Alexandre de Gusmão (2010), Paroquial Dom Antônio Monteiro (2014-2015) e no Curso Pré-Vestibular Acidadã (2014-2015). Em São Félix no Colégio Rômulo Galvão (2011). Em Conceição da Feira, na Escola Hérlio Mascarenhas Cardoso (2012-2015) e no Curso Universidade Para Todos (2015).

Contato: jadson-dos@hotmail.com

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Ao analisarmos nossas características patrimoniais, buscamos entender as vivências e simbologias de sociedades passadas e, sobretudo, relacionar com os acontecimentos do presente. Ao estabelecer esse roteiro histórico do município de Conceição da Feira, busco (re)conhecer o seu passado, na tentativa de identificar suas principais particularidades e, principalmente, preservar e (re)criar suas memórias.

Realização

Apoio


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