L e i l a PA N K O S K I
arquiteta e urbanista
Porfólio 2021 leiladelacerda@gmail.com
Projetos Arquitetônicos e Urbanos 5 Trilhas Urbanas (TFG) 6 Elephant & Cycle 12 Salão de beleza para moradores 16 de rua Entre Fronteiras 18 Minimaousse 20 Parklet Ponto Público 22 Fotografias
25
projetos
TRILHAS URBANAS:
MINHOcão
Destaque Trabalho Final de Graduação orientação: Prof.ª Dr.ª Marta Bogéa Banca de avaliação: Prof.ª Dr.ª Marta Bogéa Prof. Dr. Ângelo Bucci Prof. Dr. Eugênio Queiroga; Nota atribuída: 10,0 Link de acesso para o caderno final https://issuu.com/ leiladelacerda/docs/caderno_ final_digital localização São Paulo/SP
O Elevado Presidente Goulart, conhecido como Minhocão, é um viaduto de 3,5km de extensão localizado em São Paulo e, atualmente, um desafio urbano. Sua configuração física volumosa, somada ao seu uso reservado para carros e sua localização centralizada, densa, foi capaz de diminuir significativamente a qualidade de vida de seu entorno. Como reação natural, passou a ser ocupado por pedestres e, hoje, prevê-se, por lei, sua desativação completa para carros. A icógnita passa a ser o seu futuro. Este trabalho se estruturou sobre essa problemática. O artigo 375 do Plano Diretor Estratégico de São Paulo (2014) diz que o Minhocão deverá ser demolido ou transformado em parque. Apesar da publicação da lei ser uma conquista ao consolidar a ocupação demandada pela sociedade, o PDE
O n ível da rua
limita: sendo lei sua demolição ou sua transformação em parque, o destino do viaduto é condicionado, e o debate passa a ser argumentativo, e não propositivo. Este TFG se desenvolveu pela nãocondicionante, seguindo uma lógica além do próprio objeto e percebendo o elevado ao nível da rua. O projeto se destrincha em 3 frentes: a escala urbana, com as Trilhas Urbanas; a escala da paisagem, através de uma intervenção física para o viaduto; e a escala da edificação, com uma proposição habitacional nas ZEIS demarcadas ao redor do Minhocão. Neste portfolio serão apresentadas algumas características das escalas urbana e paisagística. A totalidade do trabalho pode ser acessada pelo link: https://issuu. com/leiladelacerda/docs/caderno_final_
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A pesquisa inicial foi espacializar os espaços com potências similares ao uso reinvindicado para o Minhocão - cultural e,
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sobretudo, de lazer. Procurando entender a dinâmica de bairro, a busca não se limitou ao entorno imeditado. Os mapas ao lado
praça roosevelt
são o resultado encontrado. Com uso voltado para o lazer, primeiro foram localizadas as
praças e parques no entorno do minhocão
praças e parques presentes no entorno. São dois parques ao redor, cada um em uma ponta do Minhocão: o Parque Água Branca e o futuro Parque Augusta. Ao longo do elevado, destacam-se as praças Marechal Deodoro, o Largo do Arouche e a praça Santa Cecília (cercada e sem acesso, pertencente ao metrô). As praças são mais utilizadas como passagem ou abrigo do que por lazer. Se o uso desses locais for incentivado pela sua integração junto com o Elevado, amplia-se a potência de lazer e trocas sociais para vizinhanças e frequentadores. Além das áreas verdes, também foram pontuados outros pontos de interesse social: locais de infraestrutura urbana espaços de repouso, de transporte público e de acesso ao Minhocão-, e de cultura - com teatros, casas culturais, museus, salas de música.
pontos de interesse no entorno do minhocão
parque augusta
trilhas urbanas Encontrada a força cultural ao longo do território, o projeto de interligação foi resolvido com as chamadas Trilhas Urbanas: caminhos que conectam os espaços de interesse encontrados e promovem a reocupação e o estar nas ruas do viaduto e seu entorno. Considerando percursos a pé e de bicicleta, foram traçadas 6 trilhas ao nível do solo, com extensão variando entre 2 e 4km. Elas são amarradas e conectadas pela sétima trilha, que percorre a superfície do viaduto em toda sua extensão, ligando os parque Augusta e Água Branca. Assim, a ocupação do Minhocão para os pedestres se torna definitiva! Para aproximar a população da ideia, além de uma demarcação física dos caminhos, é proposto um mapa de bolso, com informações sobre cada trilha - inclinação, distância e dificuldade-, além da categorização dos locais encontrados e por quais trilhas passam. Convido-os para que o explorem:
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intervenção física O Minhocão criou novas formas de relação entre pedestres e a rua. Sua existência escurece o baixio, impede a saída da poluição sonora e do ar e nos deixa sem céu. A premissa é
enclausuramento
a redução desses danos pelo menor custo e menor
necessidade de entrada de luz
interferência física possível.
relação física entre viaduto e prédios - tipologias
Para isso, leu-se a estrutura: cada pilar do elevado sustenta 8 vigas, separadas por vãos de 1m. À elas se sobrepõe o tabuleiro. A proposta é que os vãos entre vigas
OCUPAÇÕES ATUAIS / DIRETRIZES DE PROJETO
sejam liberados de acordo com a necessidade de cada trecho. Em função disso, a pesquisa cruzou de maneira bidimensional as informações sobre as alturas dos prédios nas imediações do Elevado e o espaçamento existente entre o fim do viaduto e o início de cada prédio: É perceptível uma variação na relação física do viaduto e dos prédios, lida através de 5 tipologias diferentes. As duas primeiras tipologias são as mais enclausuradas, necessitam de mais luz e escape. A terceira e a quarta já tem um afastamento maior, enquanto a última não tem nenhuma relação imediata com edifícios pelos respiros - praças encontrados. Dependendo do tipo identificado, libera-se dois, um ou nenhum vão. É aplicável à toda extensão do Minhocão. Projeto completo em: https://issuu.com/leiladelacerda/docs/ caderno_final_digital
condição física atual - estrutura evidenciada - intervenção física
intervenção física proposta para cada tipologia física encontrada
ELEPHANT
Destaque Selecionado o melhor projeto da classe, classificado como “ambicioso e futurista” tipo
&cycle
Desenho urbano e arquitetônico
localização Elephant & Castle Londres, Inglaterra área 108000,0 m2 oferecimentos 330000,0 m2 de habitação 12500 habitantes 15000,0 m2 comércio/ serviço 10000,0 m2 estacionamento para bicicletas (7150 vagas) 0,7 bicicletas/habitante 25000,0 m2 de estacionamento para carros (1200 vagas) equipe ENSA Nantes Leila de Lacerda, Pierre Mangematin, Félix Roy, Sylvain David
ISOMETRIA GERAL
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#5
passagem de bicicletas estocagem de bicicletas
TIPOLOGIAS
ciclovias
IMPLANTAÇÃO
Elephant & Cycle é um projeto de 10,8 hectares no centro de Londres, Inglaterra: mais de 100 mil m2 a serem explorados em uma cidade global. A mobilidade é o foco do projeto. Mais do que explorar a proximidade da estação de metrô Elephant & Castle, com a inserção de um parque unindo a estação e os edifícios desenhados, o projeto trouxe à tona a mobilidade sustentável através do uso da bicicleta. Um velódromo urbano circundeia o parque, a estação e o centro comercial (a oeste do terreno). Exerce também a função de conectar as principais vias do entorno, possibilitando um uso seguro e estrutural de bikes. Em escala arquitetônica, foram desenhadas 5 diferentes tipologias de edifícios, que garantem um acesso direto e uma estocagem segura de bicicletas. As tipologias podem ser aplicadas a todos os edifícios do terreno.
10,8 hectares do centro urbano DE LONDRES pensados para o uso da bicicleta
atividades
isométricas
plantas (conjunto de andares-tipo)
#2
0
+1
+2
comércio
#4
0
+1
habitação
#3
0
USO DO SOLO NO Nível da RUA
DETALHES DAS TIPOLOGIAS 2, 4 e 3 (MERECE UM zoom)
+1
+2
cortes
tipo
salão de beleza para moradores de rua Arquitetura industrializada, modular e itinerante
localização São Paulo/SP
equipe FAUUSP Beatriz Lopes, Helenna Luz, Leila de Lacerda, Matheus Romanelli e Sylvia Segovia
A’
00,0
oferecimentos Área de acolhimento e aconselhamento; Área para banho e lavanderia; Salão de beleza
A
0,34
área Módulo: hexágono com 3m de lado (23,34m²) Conjunto: 210 m²
planta baixa
CORTE AA’
perspectiva
A premissa: um projeto modular, industrial, com uma estrutura pensada para a racionalização e facilidade de montagem e desmontagem. Mas, indústria... para quê, para quem? Como usar dessa racionalização em benefício de quem realmente precisa? Antes do projeto, um ideal: um salão de beleza para moradores de rua, significando a beleza não em sua superficialidade, mas em sua possibilidade de proporcionar mais dignidade com o aumento da autoestima, dando força para que pessoas tão marginalizadas na nossa sociedade possam se reerguer e se sentirem mais confortáveis e seguras ao procurarem sua reinserção na social, seja procurando emprego, vagas em escola para filhos, moradia... Assim, foi montado o programa de necessidades, que configura também o caminho da experiência: (1) um espaço de acolhimento e conhecimento da pessoa que ali chega; (2) um espaço de banho e lavanderia, para que essas pessoas tenham suas roupas lavadas durante a experiência; (3) o salão de beleza; (4) vestiário (5) espaço de aconselhamento, aonde essa pessoa pudesse receber a assistência social necessária. Entendendo a integração
processo de montagem espacial possível entre os itens (1)-(5) e (2)-(4), a experiência, posta em planta baixa, configurou um ciclo:
(2) (4) (4)
(5) (1) 0,34
(4) (2)
(5) (1) 00,0
(3)
Conhecido o partido arquitetônico, e antes de chegarmos à configuração final já apresentada, o trabalho imergiu na concepção do módulo.
A escolha pela forma hexagonal permitiria uma fácil junção entre módulos e diversas configurações espaciais, potencializadas pela subdivisão da montagem desse módulo em 6 partes. Essa conquista amplia as possibilidades da existência ou não de paredes, janelas, chão, etc. Assim, outros programas podem ser espacializados, além do proposto! À direita, podemos ver o processo de montagem do módulo, suas peças, e alguns detalhes construtivos.
detalhes construtivos
Destaque Proposta para o concurso “raWar”, promovido pela Ideas Forward tipo
Bunker de guerra
localização Cidade de Goma, República Democrática do Congo. área 1480,0 m2 oferecimentos 10 quartos -cada um acomoda um grupo de 10 pessoas 5 banheiros, um para cada dois quartos Refeitório Hall/Espaço comum equipe FAUUSP: Leila de Lacerda, Nathalia Proeti, Luiza Guerino
ENTRE FRONTEIRAS “War”, palavra oriunda do germânico “werra”, a qual significa discussão ou discordância, transformouse ao longo dos séculos etimologicamente e em seu significado para culturas, nações e economias, assumindo proporções cada vez mais violentas. Países e grupos inimigos não somente têm interpretações diferentes dos seus conflitos, sem que haja acordos, como também sofrem consequências das intervenções bélicas de maneiras distintas. Enquanto a geopolítica mundial forma e desfaz alianças, disputa espaços, recursos, ideologias e investe bilhões em armamentos, outras tantas bilhões de vidas são interrompidas. Civis, famílias desfeitas, crianças que mal podem sonhar com o futuro,
pessoas sem nome ou endereço, entram para as estatísticas. A população da República Democrática do Congo há décadas enfrenta violentos combates em seu território rico em recursos naturais. Grupos rebeldes do Congo, além de outros da Ruanda e Uganda, com envolvimento de países ocidentais, se embatem em conflitos envolvendo diferentes etnias e, principalmente, interesse nas riquezas minerais. A guerra já deixou milhões de mortes e violência contra civis. O terreno escolhido para o projeto replicável do bunker situa-se na cidade de Goma, no leste do país, fronteira com Ruanda e na margem norte do lago Kivu.. A proximidade com o lago Kivu permite que sua água seja utilizada, após tratamento
e armazenada em reservatórios de abastecimento. O bunker é composto por módulos centrais hexagonais com 6,7 metros de largura e um hall hexagonal com largura de 16 metros. Cada um dos 10 dormitórios é composto por dois módulos e destinado a grupos de 10 pessoas, com um módulo que funciona como banheiro acoplado a cada dois dormitórios. A cozinha é capaz de abrigar os 100 usuários e é formada por 5 hexágonos. Dada a modularidade e possibilidade de reprodução do bunker, sugere-se que o projeto seja replicado na cidade. Para abrigar toda a população de Goma seria necessário construir um bunker como esse a cada 40 000 metros quadrados.
6 6
6
5
5 6
4 6 1
3
5 2
6
6
6
5
5
6
1. acesso 2. hall 3. refeitório 4. cozinha 5. banheiros 6. quarto A. duto de ventilação e iluminação B. duto de ventilação mecanizado
6
A
1 2 3
B
6 5
Tipo
Habitação Social
localização Rue des Marchandises
área 990,0 m2 oferecimentos 3 habitações p/ 3 pessoas 3 habitações p/ 4 pessoas 2 habitações p/ 5 pessoas Lavanderia Espaço comum Lixeira
MINIMAOUSSE VISTA D
equipe ENSA Nantes Leila de Lacerda, Raquel Abad e Robin Crossman ESB Nantes Noémie Maudet e Eva Cojean
A
O projeto, desenvolvido numa *2
AA
*2
foi desenhado num grupo composto
B
A
*3
*2
BB
AA *2
B-B
A-A
TIpo 1 - módulo individual
Nosso grupo teve como partido a criação de um módulo
de madeira e da de arquitetura,
que pudesse ser replicado
em Nantes. Completamente de
e que, ao lado de outros,
*2
*1
famílias entre 3 e 5 pessoas.
alunos da escola de engenharia
*2
*1
a Rue des Marchandises, para *2
*1
B
*3
BB
disciplina de estudos de madeira,
*3
madeira, a proposta deveria abordar
proporcionasse diferentes
3 distintos lugares, todos para
tipologias, para mais pessoas.
habitação social. Aqui, apresenta-
Ao lado esquerdo temos o
se a proposta para um dos lugares,
módulo individual, do qual
*2
*2
CORTE C-C’ 2
3
6
2 c 3 6 3
A
3
3
2
3
*3
LEGENDA 2 - TIPO 2 3 - TIPO 3 4 - TIPO 4 5 - Lavanderia 6 - Espaço comum 7 - Lixeira 8 - Entrada
*2
*2
D
2
*1
B
B 2
A
4 2
4 4
C’
7
5 4
7
8
7
*2
IMPLANTAÇÃO
5 8
7
partimos, e à direita as A
tipologias resultantes de sua combinação. O módulo individual foi proposto para
*3
*2
B
*2
pessoa e é, basicamente,
*2
*1
B
*2
o uso habitacional de uma
A
um cubo de 3x3x3m. Os outros tipos procuram oferecer habitações maiores, para 3, 4 e 5 pessoas.
TIpo 2: 3 pessoas
TIpo 3: 4 pessoas
TIpo 4: 5 pessoas
*2
Destaque Participação no concurso de 2014 “Parklet na Vila Madalenas” da Projetar.org tipo Parklet localização Rua Aspicuelta (aprox. número 80) Vila Madalena, São Paulo/SP
LIXO
área 10,0 m2 oferecimentos Parklet público Acessível Bicicletário Bicicletas (exercício físico, geração e energia) Mesa equipada com tomadas Floreiras Lixeira equipe Leila de Lacerda, Nathalia Pardo, Ibrahim Borba
PARKLET
PONTO PÚBLICO
Viver a cidade. Ser na cidade. A ideia de sentir-se acolhido por ela em espaços que valorizam a convivência humana e a relação entre o pedestre e o espaço urbano norteou a proposta para o parklet, a ser inserido no bairro Vila Madalena. O bairro é conhecido não só pela agitada vida boêmia, como também pela produção artística em diversos ateliês e paredes repletas de grafites. Nesse contexto, o parklet, sendo uma forma de ampliar o espaço público, é imaginado também como um espaço da manifestação desse espírito do bairro. A Vila Madalena abriga tanto um uso residencial, como também comercial e de entretenimento e, por isso, a proposta apresentada buscou atender às relações diversas das pessoas com o local. Optou-se pela implantação do projeto em frente à escada, no encontro de dois eixos de circulação: o definido pela escada e o paralelo à calçada, onde o passeio se alarga e favorece o encontro dos que passam. O parklet recepciona quem vem dos dois eixos e, para criar o acolhimento, buscaram-se formas paralelas aos degraus que abraçam o caminho do pedestre, criando uma sensação de sua continuidade.
bancos e mesas: ripas de madeira recicladas PALLETS RECICLADOS PARA CULTIVO DE JARDIM VERTICAL
INTERIOR: REVESTIMENTO COM TAPUMES DE MADEIRA
EXTERIOR: REVESTIMENTO METÁLICO. ESPAÇO RESERVADO PARA GRAFITE PISO DE RIPAS DE MADEIRA, GARANTINDO PERMEABILIDADE DA ÁGUA DA CHUVA BARRAS METÁLICAS, ADEQUÁVEIS AO DESNÍVEL DA RUA
PROPOSTA CONSTRUTIVA
bicicletário
PLANTA
bicicletas exercício físico
mesas com tomadas
bancos
floreiras
fotografias
Shanghai, 2016
Nantes, 2016
Piedade, 2017
Nantes, 2016
Estudos Minhocão, 2017
Estudos Minhocão, 2017
Marrocos, 2016
Estudos Minhocão, 2017
Marrocos, 2016
São Paulo, 2016