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Universidade Federal Fluminense

Projeto de Monitoria 2009 Aluno: Rafael Siqueira Cruz Orientado pela professora Elianne Ivo Barroso

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SUMÁRIO

I)

Capítulo 1: Conceitos Básicos sobre Edição

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A)

Breve Histórico

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B)

Edição Linear X Não-Linear e Destrutiva X Não-Destrutiva

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C) Analógico X Digital II)

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Capítulo 2: Conhecendo o Premiere

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A)

Abrindo o Premiere

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B)

Explorando o Premiere

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1) Project

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2) Source

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3) Monitor

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4) Timeline

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5) Outras Ferramentas Importantes

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6) Paleta Ferramentas

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III)

Capítulo 3: Capturando no Premiere

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IV)

Capítulo 4: Editando no Premiere

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V)

Capítulo 5: Exportando no Premiere

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VI)

Capítulo 6: Anexos

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A) Importando e Exportando Áudio

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B) Exportando Filmes para a Internet

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C) Teclas de Atalho

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D) Referências Indicadas

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Capítulo 1: Conceitos Básicos sobre Edição A) Breve Histórico A montagem cinematográfica recebe suas primeiras experiências no início do cinema, com o filme Démolition d’un mur, de Louis Lumière e os filmes vindouros de Georges Méliès, utilizando cortes e dupla exposição para atingir os efeitos mágicos em tela. Foi pelas mãos de Porter e Griffith que a linguagem começou a ser aperfeiçoada, permitindo diferentes posições e enquadramentos com a câmera, assim como a noção de continuidade da cena. A partir dos anos 10, na recém criada União Soviética, figuras como Lev Kulechov, Dziga Vertov e Sergei Eisenstein experimentavam radicalmente a associação entre imagens e ampliam a noção de montagem cinematográfica, que até então estava presa ao olhar da câmera. Suas experiências permitiram um aprofundamento na condução da dramaticidade, no ritmo e na exploração de comparações imagéticas. É com o nascimento do cinema moderno, no final dos anos 1930 e começo dos anos 1940, e com o elogio do plano-seqüência e da profundidade de campo por André Bazin (em um artigo essencial chamado “A evolução da linguagem cinematográfica”) que a montagem deixa de ser a menina-dos-olhos de toda a estética cinematográfica. O plano-seqüência e a profundidade de campo permitiram que, sem uso de cortes, o espectador presenciasse diversos acontecimentos simultâneos. O que surge é a sensação de “tempo real”, responsável por uma impressão de realidade (um “realismo”) que nem mesmo a melhor montagem (compreendida como trucagem da realidade) conseguiria criar. À montagem ainda caberiam as tarefas de continuidade, metáfora, dinamismo e ritmo, mas algumas tendências que saem do bazinismo por vezes vêem a prática com um certo desdém, como se fosse uma trapaça em relação ao real. Imagens de síntese, montagem não-linear, predominância de efeitos especiais, “estética de videoclipe” dos planos fragmentados: os montadores continuam a apresentar novos métodos e tecnologias e a propor novos dilemas e novas questões sobre a forma como as imagens cinematográficas são organizadas e associadas. Se algumas estéticas buscam sempre levar o planoseqüência ao seu limite, outras confiam no poder do corte para proporcionar relações de choque ou relações lúdicas com o espectador. O bom é que não precisamos escolher entre as duas propostas. A montagem, de uma forma ou de outra, permanecerá tendo importância decisiva na construção da significação de um filme.

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B) Edição Linear X Não-Linear e Destrutiva X Não-Destrutiva Existem dois tipos de sistemas de edição: A Destrutiva e a Não-Destrutiva. E duas maneiras de trabalhar com o material a ser editado: A Linear e a NãoLinear. Imagine que você esteja escrevendo um trabalho para alguma disciplina na faculdade. Vamos imaginar também que existem dois caminhos para elaborar este trabalho: usando uma máquina de escrever ou usando um computador. Se você usar uma máquina de escrever, você precisa organizar, planejar e revisar tudo antes de começar efetivamente a datilografar. Por que? Porque a máquina de escrever passa o texto direto para o papel, tornando um grande problema alguma mudança após a datilografia. Se você usar um computador, poderá organizar, planejar e revisar o seu trabalho enquanto digita o texto, pois ele usa um sujeito intermediário antes de jogar tudo para o papel, que é o arquivo digital. O arquivo digital irá possibilitar a você uma visualização bem precisa do seu trabalho no formato final (impresso). Desta forma você pode trocar a ordem de parágrafos à vontade e de forma muito simples, o que não ocorre na máquina de escrever. Este exemplo ilustra a diferença entre uma edição destrutiva e a nãodestrutiva. A máquina de escrever seria a edição destrutiva e o computador seria a edição não-destrutiva. Já na edição linear temos que trabalhar sequencialmente, plano após plano, pois não há possibilidade de trabalhar de forma aleatória, correndo-se o risco de ter que refazer o trabalho caso haja alguma mudança em algum ponto do filme. A edição não-linear é o oposto e nos dá esta liberdade de trabalhar onde queremos, não nos importando em seguir uma sequência de edição. Se preferir, você pode começar a editar do final para o início. Já num sistema linear você obrigatoriamente precisa seguir a ordem do início até o final. Portanto, vamos aos conceitos: Edição Linear – Os segmentos do material original de uma ou mais fitas são copiados para outra fita. No processo, as tomadas ruins são eliminadas, os segmentos escolhidos são ordenados e efeitos de áudio e vídeo incluídos. O sistema de edição linear só permite cortes lineares, isto é, a cena 1 seguida da cena 2, seguida da cena 3, e assim por diante. Isto requer organização e planejamento. O editor deve estudar bem o material, anotar a localização dos takes que pretende usar e preparar um roteiro de edição, definindo a ordem das tomadas, tipo de transição entre os takes, a entrada de títulos e créditos, trilhas e efeitos sonoros. Edição Não-Linear - Editar vídeo utilizando um sistema de edição nãolinear é como escrever, utilizando um programa de edição de texto. Palavras, frases e parágrafos podem ser incluídos, eliminados e reordenados, a um clicar de mouse. O primeiro passo do processo de edição não-linear é a digitalização das imagens. Os segmentos de vídeo do material original são transferidos para o 4


disco rígido do computador. Os takes digitalizados viram arquivos do sistema, e como tal, podem ser acessados e processados, quase que instantaneamente e em qualquer ordem. A maioria dos sistemas utiliza uma timeline (linha de tempo) para representar a seqüência que está sendo editada. O operador utiliza o mouse para selecionar e arrastar para a timeline, os segmentos de áudio ou vídeo, transições e efeitos especiais, que irá utilizar e para ordená-los.

C) Analógico X Digital Analógico e digital referem-se a maneira como os dados foram gravados no suporte de vídeo. Se você tem em mãos vídeos no suporte BetaSP, VHS, SVHS, Hi-8 entre outros, então o seu vídeo é analógico, pois a gravação dos dados no suporte aconteceu através da gravação de ondas de eletricidade analógicas, que correspondem ao material que foi captado durante as filmagens. Agora se você tem um vídeo que foi registrado através de um equipamento de gravação digital, que grava o vídeo direto numa memória digital auxiliar ou numa fita DV, como câmeras digitais (memória flash do cartão SD), filmadoras digitais (DV, Mini-DV, DVD, memória HD) entre outros, então o seu vídeo, como é nítido, é digital, pois a gravação dos dados no suporte é eletrônica, através de um sistema binário, conhecido por bits. Um conjunto de 8 bits formam os bytes, que por sua vez formam os kbytes, que formam os megabytes e por aí vai. É por causa deste registro digital no suporte que conseguimos transferir os dados de uma fita digital para dentro de um computador apenas utilizando um cabo firewire. Se a fita por analógica, então não será possível fazer uso do cabo firewire. Você precisará primeiro converter os dados analógicos em digitais e isso pode ser feito através de uma placa de captura instalada em seu computador.

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Capítulo 2: Conhecendo o Premiere A) Abrindo o Premiere Ao acionar o ícone do Adobe Premiere Pro Cs3, você irá se deparar com a seguinte tela:

New Project – Permite criar um novo projeto. Open Project – Se você já trabalha em algum projeto no Premiere, então utilize este botão para abrí-lo e iniciar seus trabalhos. Help – Dúvidas e serviços de ajuda gerais sobre este software. Project (Projeto) é a designação que o Adobe Premiere dá ao conjunto de elementos que definirão o trabalho de edição do seu filme. Como iremos dedicar um capítulo inteiro para captura de vídeo no Premiere, vamos falar da interface do software e, para tal, vamos utilizar o Open Project para abrir um projeto já criado.


B) Explorando o Premiere Uma vez aberto, o projeto de nosso exemplo ficará assim na interface do Premiere:

Agora que temos a visão do todo, vamos apresentar por partes esta interface (também chamada de workspace). Podemos dividí-la em 5 partes fundamentais. São elas: Project, Source, Monitor, Timeline e paletas.

1) Project (Projeto) – O painel Project mostra todos os clipes de vídeo, de áudio, sequências, cartelas e demais elementos gráficos que o seu projeto possua. Ele funciona como uma biblioteca, informando quais elementos estão disponíveis para serem inseridos na timeline do seu filme. Isso implica dizer que o fato de um clipe estar presente no painel Project não o faz estar ativo na timeline e sim, disponível para ser usado nela. À medida que o seu trabalho avança, o número de elementos presentes no painel Project também aumenta. O Premiere nos permite organizar os elementos em pastas (BIN), assim fica mais fácil encontrar o que queremos. Ex: Podemos ter uma pasta só para os vídeos, outra só para áudios, 7


outra só para músicas, outra só para cartelas e assim por diante. Existem três formas de se criar uma pasta: 1) Utilizando o atalho CTRL + ; 2) Clicando com o botão direito do mouse sobre uma área vazia do Project e escolher a opção “New Bin” 3) Clicar no ícone BIN, presente no rodapé do painel Project. Para deletar alguma pasta, basta que selecione a pasta desejada e pressionar a tecla DELETE. Mas lembre-se: Todo o conteúdo de uma pasta é apagado junto com ela.

Outras funcionalidades de project New Item – (BIN). Ao clicar opções, dentre vídeo e cartelas

New Item é um botão vizinho ao botão que cria novas pastas sobre ele, uma menu em cascata surge e mostra uma série de elas a opção de criação de nova sequência, alguns efeitos de de texto. Tudo de forma bem simples e rápida.

Pesquisa (Find) – O Premiere oferece uma poderosa ferramenta de busca de clipes dentro do painel project. Você pode encontrar qualquer elemento que esteja dentro da sua biblioteca do filme. Você pode acessá-lo através de um botão vizinho ao botão que cria novas pastas (BIN) ou através do campo de buscas, no cabeçalho da janela. Esta ferramenta é muito útil quando seu projeto possui muitos arquivos.

2) Source

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O painel Source é muito importante numa edição, pois permite que você manipule um clipe antes do mesmo seguir para a timeline. Por exemplo, você quer cortar o clipe e colocar apenas um pedaço dele na timeline, então, antes de mais nada, jogue o clipe no Source e faça os cortes. Você poderia fazer este corte na timeline? Sim, poderia. No entanto, a vantagem do source é a precisão, pois nele você terá um controle mais eficaz sobre a edição do clipe, através das ferramentas presentes no rodapé do painel. Vejamos o que faz as principais ferramentas do painel Source: Set In Point e Set Out Point – Essas ferramentas marcam o início e o fim de um trecho do clipe. Para marcar o início do trecho, posicione o cursor sobre o exato quadro desejado e clique na ferramenta Set In Point. Para marcar o fim do trecho, faça a mesma coisa, porém você irá clicar no botão Set Out Point. Pronto, você fez a sua marcação. Para jogá-la na timeline, basta que clique sobre a tela do clipe no Source e arraste até a posição desejava na timeline. Shuttle – Esta ferramenta permite que regule manualmente a velocidade de avanço e retrocesso do clipe. Basta segurar o clique e mover o comando do Shuttle para a esquerda para retroceder ou para a direita para avançar. Quanto mais à esquerda, maior é a velocidade do retrocesso e quanto mais à direita, maior a velocidade do avanço. Log – Ferramenta localizada logo abaixo do Shuttle. Ela permite que você visualize o seu clipe quadro a quadro manualmente, como se estivesse utilizando uma engrenagem e rolando manualmente com as mãos. Ideal para achar trechos do clipe de forma precisa, quando não se sabe o timecode correto.

3) Monitor

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O painel Monitor é bastante semelhante com o Source e até possui muitas ferramentas parecidas. No entanto ele destina-se unicamente a visualizar o material que está montado na timeline. Desta forma ele funciona como um visualizador de como está ficando o seu filme.

4) Timeline

Na timeline é que o processo de montagem realmente acontece. Esta linha do tempo permite que você disponha, de forma ordenada e temporal, vídeos, áudios, cartelas e demais elementos que serão inseridos no seu filme. A timeline é divida em layers (ou faixas, camadas, pistas, track etc). Existem dois tipos de layers: Video e Audio. Pra cada layer de vídeo temos um layer de áudio. Nos layers de vídeo é que são inseridos os clipes de vídeo, imagens e cartelas. No layer de áudio, inserimos os sons diretos, dublagens, trilha sonora etc. Para facilitar o seu trabalho, você pode renomear essas layers. Basta selecioná-la, clicar com o botão direito do mouse sobre o nome atual dela e escolher a opção Rename. Se o número atual de layers não é suficiente para o seu projeto, você pode adicionar mais. Basta selecionar qualquer layer, clicar com o botão direito do mouse sobre ele e escolher a opção Add Track...

5) Outras ferramentas importantes Zoom In e Zoom Out – Permite que você aproxime ou distancie as representações gráficas dos clipes dentro da timeline. Essa ferramenta facilita a sua vida quando você precisa fazer operações mais detalhadas na timeline, que exige a ampliação de determinadas áreas de um clipe. Toggle Track Output – É o olho que antecede o nome do layer. Se o olho estiver visível, então a layer estará visível durante a exibição da sequência no monitor. Se no lugar do olho estiver um espaço vazio (olho invisível) então todo o conteúdo do layer ficará invisível na visualização do filme no monitor. Toggle Track Lock – É o cadeado que é vizinho ao olho (Toggle Track 10


Output). Se o cadeado estiver visível, então a layer estará trancada, ou seja, será impossível editá-la. Essa função é útil quando se pretende preservar a atual edição de uma layer quando se estiver trabalhando em outra coisa dentro do projeto. Se no lugar do cadeado estiver um espaço vazio (cadeado invisível) então todo o conteúdo do layer ficará editável e as mudanças poderão ser realizadas.

6) Paleta Ferramentas A paleta de ferramenta exibe em seu conteúdo as ferramentas essenciais para a edição do seu filme na timeline. Vamos conhecer as funções de cada uma delas:

Select Tool (atalho: V) – Permite a seleção de objetos na timeline (clipes, efeitos etc), arrastar, soltar, aparar etc. Track Select (atalho: M) – Permite a seleção de todos os clipes de uma trilhas, à partir do ponto onde se encontra o mouse para a direita. Dica: Se pressionar a tecla SHIFT você seleciona os clipes de todas trilhas a partir do ponto escolhido. Ripple (atalho: B) – Permite que você apare com precisão um clipe, deslocando o clipe subsequente de acordo com o tamanho do seu aparo. Rolling - (atalho: A) – Parecido com o Ripple, só que ele faz o aparo quando dois clipes estão juntos (sem espaço entre eles), permitindo o ajuste preciso entre o final de um plano e o início de outro. Ideal para consertar problemas de raccord. Rate Stretch (atalho: X) – Encolhe ou estica um clipe. Acelera ou coloca em câmera lenta. Razor (atalho: C) – Permite dividir um clipe em dois. É a tesoura virtual do editor. Slip (atalho: U) – Permite alterar os quadros inicial e final de um clipe sem alterar sua duração ou afetar clipes adjacentes. Slide (atalho: Y) – Permite deslocar o clipe ao longo da timeline enquanto apara clipes adjacentes para compensar a movimentação. Pen (atalho: P) – Permite adicionar, selecionar, mover, excluir ou 11


ajustar quadros-chave em uma sequência, assim como criar e ajustar curvas de efeitos. Hand (atalho: H) – Permite mover uma sequência inteira segurando um clipe e deslizando-o junto com o resto da sequência para um lado. Zoom (atalho: Z) – Permite aproximar e distanciar a visualização da timeline. O padrão é o zoom in (aproximação). Para alterar para a função zoom out (distanciar) mantenha o ALT pressionado.

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Capítulo 3: Capturando no Premiere O processo de captura com o Adobe Premiere é muito simples e bastante parecido com o do Final Cut. São 3 os passos que você deverá seguir: 1) Preparação; 2) Captura; 3) Organização. 1) Preparação Nesta etapa você deve preparar os equipamentos e o software para a captura. Você vai precisar de um deck (que pode ser uma filmadora), o suporte (fita), um cabo firewire (que fará a ligação entre o deck e o computador) e o computador com o Adobe Premiere instalado e funcionando. Pegue a fita (MiniDV para os filmes de Oficina e Efeitos Especiais) e coloque no deck. Se for o caso rebobine para que ela fique no ponto certo. Ligue o cabo firewire na saída IEEE 1394 do deck na entrada de mesma especificação no computador. Agora abra um projeto novo no Premiere.

É importante que você saiba exatamente as características do seu projeto, pois informações técnicas como PAL ou NTSC, bitrate de áudio e formato de janela 4:3 ou 16:9 são informadas neste instante. Vamos adotar o padrão dos filmes de Oficina e assumir que o projeto está em NTSC, com bitrate de áudio de 48kHz e com janela 4:3. Seus dois últimos passos e definir o título e o local onde irá armazenar os arquivos gerados pelo projeto. Recomenda-se a criação de uma


pasta específica para atender as demandas do projeto. Tudo configurado, o Premiere será carregado e você será levado para a interface principal do software. (ver capítulo 2 e vídeo Cap 2: Interface e Ferramentas). 2) Captura Neste passo iremos de fato fazer a captura do material para o disco rígido do computador. Ao mesmo tempo que o Premiere armazena o material capturado no disco rígido, ele cria uma referência ao material dentro da biblioteca de clipes (project). Esta referência torna disponível o clipe para ser usado em nosso projeto. Qualquer alteração que você faça na fonte original (no vídeo alocado no disco rígido) será refletida automaticamente na referência do mesmo dentro da biblioteca de clipes. Vamos ao processo da captura: 1) Vá em File > Capture... (ou simplesmente pressione F5 no teclado):

2) Uma janela se abrirá informando que a sua fita está parada (stoped). Na caixa Setup, certifique-se que o vídeo capturado será guardado na pasta do seu projeto. Certifique-se também se a opção “Audio and Video” está marcada. Isso fará com que a captura seja completa, ou seja, que tenha áudio e vídeo; 3) Configure as informações referentes ao clipe a ser capturado. Por exemplo, se o clipe for referente ao take 2 do plano 3 da sequência 1, você pode abreviar esta informação e colocá-la dentro da caixa Clip Data no campo Clip 14


Name. A abreviação poderia ficar assim: S01 P3 T2. Em Tape Name, você pode colocar o nome da fita. Em nosso exemplo temos a fita “Gragoatá”. É importante também que você acesse a aba Settings e marque a caixa Abort Capture on Dropped Frames. Esta medida evita que você perca algum frame durante a captura. Isso pode acontecer se o seu computador não tiver uma configuração recomendada pra edição ou se você estiver fazendo alguma outra coisa no computador durante o processo de captura.

4) Agora você está pronto para fazer a captura. Existem duas maneiras de capturar o seu material: a manual e a automatizada. Na manual, você irá capturar manualmente take a take, posicionando a fita dentro do espaço pra captura para cada take e pressionando o botão “Record” (atalho: G). Para interromper a captura, basta pressionar a tecla “Esc” do teclado ou então o botão “Stop” (atalho: S). Na captura automatizada, você define uma lista de takes a ser capturado da referida fita, informando para cada take um timecode de início e outro de final (para o Premiere saber onde começa e onde termina cada take) e faz a captura em lote. Importante: Para que isso funcione, é necessário que não haja quebra de timecode na fita, assim como um boletim de continuidade organizado para facilitar o processo. Como funciona:

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Você precisa efetuar log dos takes que deseja capturar. Log é um processo de armazenamento temporário de informações do clipe que servirá de base para a captura automatizada. A partir do segundo clipe em log, teremos uma lista de clipes logados. Para efetuar o log, basta que você informe o timecode de início, inserindo-o dentro de Set In Point (segundo timecode da esquerda pra direita) e depois inserindo o timecode final do take, em Set out Point (terceiro timecode da esquerda pra direita).

Agora você precisa preencher as informações do clipe (nome da fita, referência do plano) exatamente como fizemos no passo 3. Definidos os timescodes de início e fim e as informações do clipe, você precisa gravar o log, então pressione o botão Log Clip.

Repita este processo até que você tenha gravado o log de todos os takes que deseja capturar. Quando encerrar a sua lista, vá até a biblioteca de clipes (project) e selecione todos os clipes logados (verifique pelo nome do clipe que você identifica). Agora vá em File > Batch Capture (atalho: F6), surgirá uma pequena janela. Marque a opção “Override Capture Settings” e clique em ok.

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Capítulo 4: Editando no Premiere Este capítulo está inteiramente contido dentro de 3 videos-aula. Nelas são ensinados, de forma prática, a como fazer uso das principais ferramentas de edição no software. A escolha de tornar este capítulo 100% audiovisual foi devido ao modelo didático escolhido para este manual, que preza pela praticidade e simplicidade no trato da informação ao aluno. Os vídeos são estes: - Cap 4: Edição (Parte 1) - Efeitos - Transições


Capítulo 5: Exportando no Premiere É relativamente simples exportar o seu filme pronto para um formato que possa ser lido nos reprodutores de vídeo mais comuns. 1) Vá em File > Export > Movie...

ele.

2) Defina um local para guardar o seu arquivo exportado e um nome pra 3) Agora clique no botão “Settings...”. Surgirá esta tela:

4) Em “General” você escolhe em qual formato deseja exportar o seu filme. É recomendado a exportação em AVI ou em QuickTime. 5) Em “Vídeo”, você define o tipo de compactação que deseja aplicar ao filme. Para manter a qualidade 100% original do projeto, é aconselhável não


utilizar compactação alguma. É a opção NONE. Caso deseje aplicar alguma compactação as mais recomendadas são: Para AVI – Xvid MPEG-4 codec Para MOV – H.264 6) Outras opções: Certifique-se que a opção Export Audio esteja marcada, senão ele só exportará o vídeo; Em Range, certifique-se que a opção Entire Sequence esteja marcada.

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Anexos: Importando e Exportando Áudio Importando: Vá em File > Import... e escolha o arquivo que deseja importar. Depois pressione Abrir. O seu clipe de áudio ficará armazenado na biblioteca de clipes Project. Exportando: 1) Vá em File > Export > Audio... 2) Da mesma forma que a exportação completa do filme, você poderá definir o formato de áudio e a compactação a ser aplicada.


Anexos: Exportando Filmes para a Internet Pode acontecer de você desejar ter uma versão mais leve do seu filme pra colocar na internet, colocar no pendrive ou pra outra coisa que facilite a divulgação da obra entre amigos e conhecidos. É fácil exportar o seu filme num formato mais leve, sem perder muita qualidade e pronto pra ser jogado no youtube: 1) Vá em File > Export > Adobe Media Encoder...

2) Escolha em Format o “Adobe Flash Video”; 3) Por padrão, ele define 320x240 como tamanho de resolução. Se desejar aumentar este tamanho, basta alterar os valores de Frame Width e Frame Height. Colocar os valores em pixels; 4) Por padrão, ele define o valor de 200 kbps para Bitrate. Quanto maior for o valor, maior será o tamanho do arquivo em Mbs, mas também melhor será a qualidade final. É possível verificar uma estimativa de tamanho do arquivo no rodapé da janela (Estimated File Size). Desta forma, procure pelo valor que mais se adeque a sua necessidade; 5) Defina o nome e o local onde guardará seu arquivo e pressione Salvar.


Anexos: Teclas de Atalho A seguir segue a relação dos principais atalhos do Adobe Premiere CS3 Novo Projeto

Ctrl+Alt+N

Nova Sequência

Ctrl+N

Cartela

Ctrl+T

Abrir Projeto

Ctrl+O

Fechar Projeto

Ctrl+W

Salvar Salvar Como

Ctrl+S Ctrl+Shift+S

Capturar

F5

Batch Capture

F6

Importar Seleção Desfazer Refazer

Ctrl+I Ctrl+Shift+H Ctrl+Z Ctrl+Shift+Z

Cortar

Ctrl+X

Copiar

Ctrl+C

Colar

Ctrl+V

Apagar Ripple

Shift+Delete

Selecionar Tudo

Ctrl+A

Agrupar

Ctrl+G

Desagrupar

Ctrl+Shift+G

Speed/Duration

Ctrl+R

Aplicar Transição de Vídeo

Ctrl+D

Aplicar Transição de Áudio

Ctrl+Shift+D

Zoom In

=

Zoom Out

-

Snap

S

Marcador Atual Todos os Marcadores

Ctrl+Shift+0 Alt+Shift+0

Controle de Efeitos

Shift+5

Efeitos

Shift+7

Program Monitor

Shift+4

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Project

Shift+1

Source Monitor

Shift+2

Timelines

Shift+3

Trim Monitor Mostrar/Esconder Tracks

T Ctrl+Alt+T

Gravar Vídeo

V

Gravar Áudio

A

Ejetar

E

FF

F

Ir para In Point

Q

Ir para Out Point

W

Gravar

G

Voltar

R

Parar

S

Ferramenta Caneta

P

Ferramenta Retângulo

R

Ferramenta de Rotação

O

Ferramenta de Seleção

V

Ferramenta de Seleção Track

A

Ferramenta de Edição Ripple

B

Ferramenta de Edição Rolling

N

Ferramenta Rate Stretch

X

Ferramenta Razor

C

Ferramenta Slip

Y

Ferramenta Slice

U

Ferramenta Caneta

P

Ferramenta Mão

H

Ferramenta Zoom

Z

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Anexos: Referências Indicadas Ficou claro que este manual não objetiva ser uma leitura densa sobre o Adobe Premiere CS3. Sua função básica é fazer com que o aluno de Oficina II aprenda a edição básica dentro deste software. Caso você tenha interesse em estudar mais sobre o Premiere e se aprofundar em suas inúmeras ferramentas, recomenda-se a consulta: Do curso Lynda de Edição: Adobe Premiere CS3 www.lynda.com Premiere Pro: Guia Autorizado Adobe. Autor: Adobe Team. Ed. Campus


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