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ESTADO DE SANTA CATARINA SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO E DESPORTO GERED/ SDR DE TUBARÃO/SC CEJA-CENTRO DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS ENSINO MÉDIO
“QUEM CONTA UM CONTO AUMENTA UM PONTO” Histórias criadas a partir de lendas, causos, contos do Folclore nacional.
TUBARÃO 2015
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Apresentação
Os provérbios, ou ditados populares, fazem parte da tradição oral de um povo, são passados, por gerações, de pai para filho, de pessoa para pessoa. Para muitos estudiosos resumem a sabedoria popular, podendo ser engraçados, maliciosos, doutrinários, literais ou metafóricos. Este livro “Quem conta um conto aumenta um ponto” apresenta Histórias elaboradas a partir de lendas, causos, contos do Folclore nacional, pelos alunos do Centro de educação de jovens e Adultos, na disciplina de Sociologia, sobe orientação da Professora Lenir Rodrigues Minghetti (esp.). O livro tem 19 histórias, cada uma das histórias é uma mistura entre o real e imaginário de cada aluno. Cada um que decidiu contar a história e aumentar um detalhe – e, no final, o leitor descobre que, na realidade, não era nada daquilo que haviam espalhado.
1-A lenda de Aya Yopougon
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O sonho da menina Aya Yopougon era estudar e se formar em medicina. Porém, em sua época ocorreram grandes conflitos na região onde morava, causando grande sofrimento à comunidade em que ela vivia, com muito tempo de tortura, pelos soldados que lá invadiram. Dado que os invasores fossem contra a medicina que ela queria desenvolver, os soldados a estupraram até a sua morte. Contudo, seu espírito voltou e passou a ajudar as pessoas acometidas de doenças, principalmente aquelas com problemas psicológicos causados por traumas resultantes da invasão. Posteriormente, o povo revoltado com a situação daquela comunidade, se revoltou e pediu autorização para a beatificação da Aya, que mais tarde passou a ser conhecida com o nome de Santa Aya Yopougon.
2- O homem e a árvore cor de rosa: A lenda relata a história de um homem que tinha um estilo de vida muito atribulado com o seu trabalho que ocupava todo o seu temo; ele só trabalhava até que, certa noite quando concluía um trabalho adormeceu sobre os livros. No sonho ele via um jardim lindo onde bem no meio havia uma árvore cor de rosa com raízes falantes e com lindas folhas cor de rosa. Ocorre que quando ele ia trabalhar, ou quando mudava de humor a árvore também mudava as folhas e suas formas. Logo pela manhã ele acordou do sonho e a árvore estava ali no seu jardim, e quando ele pegou sua pasta para ir, trabalhar percebeu que as folhas da árvore começavam a cair. Alguns dias se passaram e ele tirou umas férias, mas a árvore já estava com poucas folhas. Ele então percebeu que seu sonho era real e, que a árvore estava trocando suas raízes rosa por raiz preta, a cada ano que passava. Hoje, existem vários relatos dessa lenda, para ajudar as pessoas a cuidarem mais de suas vidas e não trabalharem tanto.
3- A terra dos meninos pelados
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Em uma terra bem distante no interior do Rio grande do Sul, na cidade de Igrejinha, morava um menino diferente de todos, ele tinha 16 anos com o olho direito preto e o esquerdo azul. Ele conseguia ver as outras crianças além de suas roupas; ele dizia que eram todos sem roupas, então colocaram o apelido nele de pelado. Marcos Pelado era responsável por cuidar dos Jardins de todos os vizinhos; tinha preferência em limpar os jardins na madrugada, pois todos estavam dormindo e ele adorava ficar sem roupas, pois era assim que ele via todos ao seu redor. Certo dia, Marcos Pelado foi picado por uma cobra e faleceu. A partir deste dia ele passou a aparecer para todas as crianças que brincavam nos jardins. Ele ajudava espantar as cobras para que nenhuma criança chegasse ao fim da vida como ele. Isso fez com que muitos pais comprassem casas sem jardins. Com o passar do tempo à cidade ficou conhecida como a cidade que não tinha jardins, árvores ou plantas. Só depois que a cidade não tinha mais jardins, foi que Marcos Pelado descansou em paz.
4- Chapeuzinho vermelho Era uma vez uma linda menina que usava um capuz vermelho, e por isso todos a chamavam de Chapeuzinho Vermelho. Ela morava com seu pai e seus irmãos e, certo dia, seu pai pediu para Chapeuzinho levar uma cesta cheia de doces para sua vovó e a avisou para não conversar com estranhos, pois a floresta era muito perigosa. La foi chapeuzinho cantando alegremente pelo caminho quando de repente cruzou com o lobo mal que perguntou aonde ela ia, ao ela respondeu que estava indo à casa de sua vovó levar esses doces; foi quando ela convidou o lobo para ir junto com ela. Chegando a casa, ela deu uma pancada na cabeça do lobo, e assim junto com a vovó fizeram um gostoso assado que comeram juntas.
5-Lenda Mata: Diz à lenda que em uma cidade do interior morava uma família cultivadora de flores, pois acreditavam que a natureza trazia bons fluidos, e que através das plantas se
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fazia contato com os espíritos evoluídos. Essa família era formada por Vilma uma senhora, e duas crianças: Sara e Judite. Judite em especial era quem fazia contato com os espíritos, ela dizia que quando a noite chegava era a hora se comunicar com eles, pois era um momento especial, aonde estes lhe ensinavam as melhores maneiras de cultivar varias espécies de flores, principalmente aquelas das quais podia ser fazer remédio natural. Com o passar do tempo ela começou a curar as pessoas da região, mas só atendia as pessoas na mata, pois acreditava que só na mata os espíritos curavam. Mas um dia quando Judite acordou a mata estava em chamas. Reza a lenda que hoje, quem passa por aquela região encontra um lindo bosque aonde as pessoas vão para pedir auxilio espiritual para Judite. Muito fieis durante a noite dizem ver a imagem de Judite cuidando das plantas medicinais.
6-O Doce que é uma Cuca! Uma Linda mulher, uma espécie de Fada. Tinker bell, mencionada para acalmar criança. Mulher linda e elegante que vive a favor dos casais apaixonados, despertando o amor entre ambos. Cuca e uma mulher elegante, sempre circunstanciada de belos pássaros, borboletas e vive em um belo jardim, cheio de flores e vida, aonde pessoas felizes e crianças são suas companhias favoritas. Cuca se resume em uma mulher feliz que gosta de ambientes vivos. Para Cuca a Felicidade Basta! Tudo pode ser perfeito, basta todos lutarem pelo que desejam.
7- O TREVA! Há muitos anos atrás, um jovem casal de namorados, tinha um relacionamento bem legal; se completavam e se amavam, até chegar uma data, que ela se revoltou e decidiu
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ter uma nova vida com novas experiências. Ele "aceitou"...! Separaram-se e cada um seguiu seu caminho. Coma o passar dos anos, ela conheceu
várias
pessoas,
mas
ninguém a completava e, com o passar do tempo, ela começou a se arrepender, de sua decisão, tentou se redimir,
voltar
atrás,
mas
não
conseguiu porque seu amado tinha tomado outro rumo. Chegou um dia, que ele cedeu e decidiu
escuta-la;
então
se
encontraram, conversaram e ele falou: "Você teve sua opinião fez sua escolha! Fez o que quis!" Agora, será sempre aprisionada a ficar com esse sentimento! Mesmo com outro alguém se sentirá só. Ele por vingança, a iludiu, dava carinho, se aproximava, porém sempre a fazia lembrar-se do que tinha feito e sumia sem explicações. Até que um dia ele morreu. Ela pensou que com a morte do amado, estaria resolvido seu problema, mas mesmo assim seu espírito continuou á atormenta-la e, isso se passou por todas as gerações, passando por toda a sua descendência. Dizem que até os dias de hoje essa maldição ainda existe!
8-A mula sem cabeça: A mula é um cavalo que não tem cabeça e solta fogo. A mula assusta as pessoas de noite e o Boitatá assusta as crianças que tem medo e saem correndo. A
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Bruxa malvada ajuda a Mula e o Boitatá fazendo maldade para derrubar o Saci para que este não protege os animais. O lobo mal ataca os três porquinhos, mas o Saci pegou seu cachimbo e afugentou o lobo mal. A Bruxa apareceu e ele espantou a Bruxa que fugiu e, o Boitatá virou o Boi de Mamão e o Chapeuzinho virou uma boneca de pano.
9-A lenda da Morgana: A Morgana é uma lenda do folclore brasileiro. Ela é uma linda sereia que vive no rio Araguaia, sua pele é morena, possui cabelos longos, negros e olhos castanhos. A Morgana costuma tomar banho nos rios e cantar uma melodia irresistível, desta forma os homens que a vem não conseguem resistir aos seus desejos e pulam dentro do rio. Ela tem o poder de cegar quem a admira, levando para o fundo do rio qualquer homem com o qual ela desejar se casar. Os índios acreditam tanto no poder da Morgana que evitam passar perto do lago ao entardecer. Segundo a lenda Morgana era uma índia guerreira, a melhor da tribo, ela recebia muitos elogios de seu pai que era pajé. Os irmãos de Morgana tinham muita inveja dela e resolveram matá-la a noite, enquanto dormia. Morgana que possuía um ouvido bastante aguçado,os escutou e os matou. Com medo da reação de seu pai, Morgana fugiu. Seu pai o pajé da tribo realizou uma busca implacável e conseguiu encontrá-la, como punição pelas mortes a jogou no encontro dos rios Negro e Solimões. Alguns peixes levaram a moça até a superfície e a transformaram em uma linda sereia.
10-Lobo é mau, que não é mau : Os porquinhos (Junior, Tiago, Cléider), já adultos, resolveram cada um construir a sua própria casa, que seria o lar de sua família, no futuro.
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Junior, construiu uma casa de palha e assim que terminou foi dormir, que era o que ele mais gostava de fazer, pretendia dormir bastante, agora que não tinha mais a sua mãe por perto para lhe alertar sobre sua preguiça. Tiago é um porquinho mais organizado, e resolveu fazer sua casa de madeira e galhos de árvores, para suportar ventos e chuva. Assim que terminou sua casa, foi descansar, pois estava muito cansado. Cléider trabalhou por vários dias e semanas, para construir uma casa forte, com alicerce paredes, tijolos, janelas, e portas com fechaduras, tudo muito seguro. Sua nova morada era bonita e segura, como seu antigo lar. Quando Cléider terminou de construí-la convidou D. Ana sua mãe para lhe fazer uma visita.
Atrás das casas morava o Lobo Mal Jair, já muito velho, cansado, de tanto correr atrás dos 3 porquinhos. Um dia Jair chegou e falou para um dos porquinhos e pediu-lhe para ser amigo dos três. Junior foi pedir para seus irmãos serem amigos do Lobo mal e, os porquinhos ficaram admirados, com a atitude do lobo Jair e, decidiram dar-lhe uma chance para provar como tinha mudado. Os porquinhos tiveram uma ideia: disseram ao lobo mal que havia um problema entre eles com Odete, a mula sem cabeça, que era muito maldosa, e sempre os perseguia. Então o lobo Jair falou: "se for ter amizade deles, ao invés de ficarem correndo um atrás do outro, ele iria elaborar um plano". O lobo falou para o Junior ficar de isca embaixo de uma arvore na flores para atrair a Mula, e os outros porquinhos ficaram com um balde de água encima da árvore, o lobo ficou com pedras para jogar na mula. Se o plano não der resultado não seremos amigos, falou os porquinhos! O plano foi executado, a Mula ficou muito assustada com a água e as pedras jogadas nela, e se atacou mata a dentro, sem rumo. O Lobo e os porquinhos felizes ficaram amigos para sempre.
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11-As oito mulheres: Conta à lenda que a 180 ou 220 anos existia na região de Santa Catarina uma casa em que moravam oito mulheres que tinham fama de bravas ou agressivas. Não casaram e iam sempre à igreja, mas não costumavam falar com nenhum homem.
No
decorrer
do
tempo
ficarão
conhecidas como “as oito mulheres”. Para aumentar o numero de mulheres na casa atraiam os homens com seus belos cantos e estes enfeitiçados com as
mulheres
acabavam
se
relacionando.
Os casamentos eram realizados na ultima noite do mês a beira dos lagos e, no dia seguinte do acontecido, os homens acordavam enrolados em lençóis brancos em baixo de arvores nativas da região, e para complicar nunca se lembravam dos acontecimentos da noite anterior. Depois de certo tempo os meninos eram mortos e as meninas eram treinadas para casar e continuar a manter a tradição. Ate hoje essas mulheres são encontradas na região. Ninguém sabe explica de onde elas vieram.
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12-O DOM DA CURA: Em uma terra distante, mais ou menos lá para perto da Tanzânia, a vida silvestre acontecia normalmente. Mas, uma agitação começou a tirar a paz da savana; os animais silvestres corriam de um lado para o outro, todos muitos desnorteados. Os animais começaram a perguntar uns para os outros sobre o que estaria acontecendo, até que um pássaro se aproximou de um grupo de animais, e relatou: __ Amigos, amigos tem caçadores na floresta atirando para todos os lados. Os animais muitos assustados começaram a correr para tentar se proteger. Mais perto dali uma mamãe elefante dava a luz ao seu primeiro filhote, um parto muito difícil que talvez o filhote não sobrevivesse. Em meios aos tiros o pai elefante que ali perto da mamãe elefante estava foi atingido, deixando mamãe elefante ainda mais preocupada e causando mais complicações ao seu parto. Então o silêncio na savana predominou os caçadores já tinham ido embora, mas com o silêncio também veio a morte do papai elefante, triste, mais ali ao lado do papai elefante já morto, a mamãe elefante conseguiu dar a luz. Com tudo mais calmo os animais começaram a rodear a mamãe elefante e deram boas vindas ao pequeno Dimy, que veio com muita saúde e muito forte. Porém muitos anos se passaram e Dimy foi adquirindo um dom, o dom de curar os animais machucados. Tornou-se um elefante com dons mágicos de cura, e com um coração muito puro e bom. Mas o peso da jura de sua mãe o deixava muito preocupado, pois ele não sabia qual seria a sua reação ao encontrar os caçadores. Em uma manhã de muito sol, som de tiros tirou mais uma vez a paz da savana, muitos animais correram até Dimy dizendo: Dimy chegou a hora, os caçadores voltaram, é a hora de vingar o seu pai. Muito assustado Dimy começou a correr para longe dos caçadores, porque não queria machuca-los, mais uma voz vinha do céu, um pássaro gritava com desespero: __Dimy sua mãe foi atingida. Ele então parou de correr e voltou para encontrar os caçadores, mas chegando lá se deparou com um caçador ferido no chão sangrando muito, Dimy então paralisou, mais adiante avistou um garotinho que gritava: papai, papai. Dimy olhou para o lado e viu sua mãe ferida logo esticou sua tromba e colocou em cima de sua mãe, e a curou! Dimy então se aproximou do caçador deitado no chão, e uma lágrima dos olhos do Dimy caiu sobre o caçador, muito assustado o caçador implorou pela sua vida, Dimy se deparou com o garotinho agarrado em sua pata aos prantos. Então não faltou mais nada para que Dimy esticasse sua tromba e curasse o caçador. E nos passou uma linda mensagem, que mesmo com muita dor no coração pela morte do seu pai, e pela falta que ali papai elefante fazia, ele pode dar o perdão e ajudar uma pessoa. E que assim seja!
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13-Saci Pererê: Saci é um menino travesso de cor negra, possui duas pernas, mas de preguiça usa uma só e deixa a outra sem usar para não gatar. Usa um boné vermelho e fica a maioria do tempo fazendo malandragem. Costuma conversar com os animais, adora montar em bois. O Saci também pode mudar de tamanho, ele adora ficar pequeno para poder dormir e ninguém incomodar, ele não tem um humor muito bom e não gosta de adultos.
Saci Pererê é também muito levado e onde tem adultos ele complica, coloca fogo nas casas, faz queimar a comida das panelas. Ele gosta mesmo é de dar trabalho para os adultos. Dizem que ele nasceu para ser criança sempre, por que mesmo não gostando de adultos ele ama as crianças.
14-Um conto encantado: Havia um rapaz chamado Jorge que gostava muito de ficar sentado na beira do rio, ele era um simples pescador, mas de uma boa aparência. Certa vez Jorge foi pescar, quando do nada ele escutou sons das folhas das árvores e um adorável canto de mulher, ele se assustou quando uma mulher, desparece para ele, então eles começam a se encantar um pelo outro, até que Iara leva Jorge a conhecer seu destino. Se deixando levar pela profundeza do rio, Iara uma jovem muito linda com seus cabelos loiros e olhos azuis, encantava todos os homens com seu lindo
canto,
pelo
qual
eles
se
apaixonavam por ela, a Iara indiazinha encantava os homens com a intenção de mata-los, pois esse era o seu único objetivo.
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15-A busca do tesouro: Tico e Teco dois irmãos ambiciosos ouviam história de seus pais que muitas pessoas antigamente contavam que enterravam dinheiro. Os dois irmãos resolveram sair à procura do tesouro, andaram muito no interior em busca de uma casa velha com dinheiro enterrado e, de repente encontraram uma casa abandonada e começaram a escavar por todo lado por muito tempo. Muito cansados, nada encontraram e seguiram na busca de outro lugar para encontrar o tesouro, então encontraram a beira de um lago um grande sapo verde e pensaram ser um sapo verde da sorte e, com muita esperança de encontrarem o tesouro. Ouviram um barulho de cavalo a galope que fez com que eles começassem a tremer e uma figura estranha surgiu de negro e parecendo não pertencer a este mundo com voz fantasmagórica ofereceu o tesouro como recompensa a quem arrumasse seus olhos que vagueavam diante do rosto balançando para todos os lados. Os caçadores apavorados fugiram e logo encontraram uma casinha e ao redor da casa tinha uma ninhada de pintinho no terreiro; os dois irmãos começaram a picar no assoalho onde estava secando o milho, fazendo de conta que eram as galinhas e os pintinhos que estavam comendo milho e, de dentro de casa uma velhinha enxotava os pintinhos dizendo chô pinta mais que pinta sem vergonha e, como os dois insistissem em picar no chão até que, a velhinha veio na porta e levou um susto ao ver os dois irmãos com os olhos assustados pedindo uma pousada. A velhinha bondosa matou a fome dos irmãos e com carinho ofereceu serviço na fazenda para que os dois nunca mais sonhassem com o tesouro que nunca existiu.
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16-A mulher das sombras: Conta-se uma história que aconteceu em uma cidade no interior do Rio Grande do Sul. Lá existia uma mulher que vagava naquela cidade e, sua presença fazia com que as crianças ficassem doentes sem nenhuma explicação ate levá-las a morte. Nem os médicos conseguiam explicar. Muitas crianças morreram por causa disso. Essa sombra misteriosa que vagava, sempre voltava para uma casa sombria que ficava atrás de umas árvores. Para chegar ate lá era necessário atravessar uma pequena trilha no meio do pântano. Só que ninguém tinha coragem de chegar perto daquela casa. E todos os moradores daquela cidade viviam com medo de perder seus filhos para a mulher das sombras. Mas com a chegada de certo homem que veio de outra cidade que afirmava ter comprado aquela casa, todos ficaram espantados e os moradores contaram para ele a história que assombrava a cidade. O homem adentrou a casa e desmaiou com o encontro do vulto de uma mulher e ela mesma através de um delírio mostrou ao homem sua verdadeira história. Ela mostrou que era uma mulher normal que tinha somente seu filho. Um dia um homem mascarado invadiu sua casa, para roubar e não encontrou nada. Mas bateu muito forte na cabeça da mulher e ela desmaiou e percebeu que o mesmo levou seu filho. E ela contou que para descansar em paz teria que achar seu filho. Ao voltar a si o homem resolveu procurar pelos restos mortais do menino, até que um dia ao caminhar ao redor do pântano ouviu um choro de criança, e em meio a uma alucinação foi atrás daquele triste choro e quando se deu por conta estava dentro do pântano e sentiu algo em seus pés, e resolveu ver o que era ali estava os restos mortais de uma criança, e ao retirar conseguiu ver a verdadeira face daquela mulher que só queria ter seu filho de volta. Então o homem pode ver uma mulher e um menino correndo felizes em direção à luz. E assim teve fim a lenda da mulher das sombras.
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17-A lenda do homem que pescou o diabo: Numa manhã de sábado um homem foi pescar, ele se acordou bem cedo, tomou umas duas pingas, pegou a vara de pescar, umas minhocas e foi, porque não tinha nada para seus filhos comer. Irritado por não pegar nenhum peixe a semana inteira disse: “Nem que eu pesque o Diabo, mas eu pescarei e pegarei algo”. Depois de meio-dia na beira do lago, já cansado de segurar a vara percebeu que fisgara alguma coisa ao perceber o anzol puxando, parecendo ser algo bem grande. Depois de algumas horas lutando com a tal criatura, já exausto conseguiu puxar um enorme pacu de chifres que parecia ser “o coisa ruim”. Assustado jogou fora o peixe e arrependido, pedia ajuda a Nossa Senhora Dos Navegantes para ajudar a pescar peixes para seus filhos se alimentarem. Após algumas horas o lago começou a verter peixes de todos os tamanhos e tipos, e nunca mais a sua família passou fome ou alguma necessidade, chegando até a vender os peixes que pegavam.
18- A Escola Espelhada: Conta a lenda de um garoto de sete anos sofria preconceito de seus colegas de classe; sua escola era muito bonita havia espelhos por todos os lados. Um dia três garotos foram pra cima dele, e apressaram-lhe contra o espelho que estava rachado, com a força que o menino foi atacado o espelho quebrou e, um dos cacos do espelho o atingiu, levando-o ele à morte. O corpo do menino estendido no chão ensanguentado refletia nos espelhos, causando espanto e terror na escola. Esse acontecimento deixou os alunos com medo de passar na frente dos espelhos. A partir daquele dia toda a briga que acontecia na escola, o reflexo do menino aparecia no espelho, causando muito medo. Então foi decidido entre o diretor e os alunos retirar os espelhos de toda a escola diminuindo assim o pânico. Mas aquilo não fez com que o menino descansasse em paz, e todos continuavam sentindo a presença do menino vagando por toda a escola.
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19-Lenda A Mulatinha: A mulatinha nasceu em Ilhéus na Bahia era muito prendada e fazia muitos quitutes apetitosos, agradava a todos jovens, crianças e também adultos. Ela vendia em toda redondeza, era sua fonte de renda. Com tanta admiração despertava ciúmes em outras amigas. Certo dia Mulatinha saiu para vender seus quitutes, o dia era muito quente, e ai ela chegou à casa de uma amiga e pediu um copo de água e, aí sua amiga aproveitou para fazer a maldade, por causa da inveja que sentia, colocou veneno na água e deu para a Mulatinha. Mulatinha agradeceu e seguiu o caminho de casa. Chegando em casa começou a passar mal e, dias depois faleceu sem saber que foi envenenada. Passado uma década ela retornou a cidade e passou a atormentar a amiga que a envenenou, a amiga não tinha mais sossego e procurou o Padre da paróquia para pedir ajuda. Conversando co o padre ela confessou o que havia feito com a Mulatinha, no que o padre disse: Ela teria que fazer uma penitencia fazer doces e doar para as crianças da comunidade e ai ficou tranquila e feliz.
Fim.
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Autores: Turma 16: Matutino Adrielen Zeferino Barreto Ana Paula Dias de Bem Ana Paula Goulart Martins Bruno de Carvalho Vitoreti Carla Gomes Ferreira Elisabete Mendes Delfino Elizandra Souza de Oliveira Felipe dos Reis Barreto Grasiele da Silva Cunha Jean Pedro de Sousa Jenoir Moldonon Correa Joel Candido rosa Junior Luiz Thadeu Patricio Urbano Nikolas Augusto Martins Link Pedro Rogério de Souza Silva Thaiany Gabriel Fogaça Veronica Rodrigues Ana Paula Generoso da Silva Matheus de Mattos Gaspar
Autores: Turma 3: Noturno Christian Dayne MatildeS Cintia Rios Alves Dhenipher da Silva Rosa Eduardo Mendes Ferreira da Silva Heloisa Mateus Jeremias Hendruien Patrício Delfino Iazabel Soethe Marcos João da Silva Medeiros Joelma Beluco José Carlos da Silva Juliana Marcon Felipe Lucas Antonio Firmino Marco Antonio Duarte Ramos Marcus Vinicius Muller Rosilene Masiero Zanela
Autores: Turma 42: Noturno Adilson Cardoso Nunes Cleider Antunes Avila Daniele Maximiniano Avila Fernando Franco Joaquim Fernando Lopes Joaquim Gabriel Niehues Alves Westrupp Iali da Silva Chagas Igor Felipe Alves de Araujo Jair Fidelis Fragani João Carlos Soares Tomaz Leticia de Lima Lindsay Conceição Moreno Maiara Silveira Abel Manuela da Silva de Souza Midiam Costa Pias Machado Murilo Mello Balsani Odileia da Silveira Meneses Paulo Francisco Correa Rodrigo Fernades Rogério Kraieski Junior Tiago Placido Brasil Tuane Pereira
Elaboração: Lenir Rodrigues Minghetti Correções: Antonio Auresnedi Minghetti