A POLÍTICA DA SEDE Quando morreu deprimido em 1883, em Londres, Karl Marx talvez já desconfiasse que até mesmo a complexa teoria desenvolvida por ele a custo da saúde arruinada e uma vida miserável acabaria também por integrar os mecanismos do próprio sistema que denunciava. As inúmeras traduções e reedições de sua obra têm gerado produtos que também participam das ofertas promovidas pelo setor gráfico da Indústria Cultural. As ideias do filósofo, também elas, se tornaram fetiche.1 Contudo poderia Marx ter intuído a perversidade com a qual Das Kapital se apropriaria de sua imagem, realizando na prática alguns dos conceitos mais caros2 aos perpetuadores da teoria marxiana na Terra? Teria Marx visto a si próprio como uma espécie de mercadoria, uma necessidade histórica, um presente? Qualquer pensamento complexo está à mercê de simplificações vulgarizantes.
O percurso do marxismo aprisiona nosso imaginário. Marx orienta caminhos tanto à esquerda quanto à direita e toda farsa histórica apenas comprova a pertinência das ideias do bom velhinho.
O projeto de expansão mercadoideológica desenvolvido pela Coca-Cola Company é considerado hoje o tubo de ensaio do modelo globalizante do capitalismo pós-industrial. Freud certa vez receitou cocaína a seus pacientes. As guerras às drogas do dezenove foram travadas contra o ópio e a favor de interesses coloniais na Ásia Oriental. Na virada do século a substituição da cocaína pela cafeína na fórmula do refrigerante seria compensada pelo emprego de estratégias publicitárias fundadas em teorias da psicologia e ações da propaganda política. Os efeitos seriam
ainda mais perniciosos que o vício em drogas. A Coca-Cola é uma arma química para fins de dominação geopolítica e cultural. O rosto barbudo de Marx ajudaria a impulsionar as vendas do sangue gasoso do Imperialismo com a criação do mito do patriarca altruísta de roupão vermelho que, no dia do nascimento do filho do deus cristão, sobrevoa o ocidente num veículo alado de tração animal, distribuindo mercadorias para crianças de todas as idades, com residência fixa e merecedoras de gratificação pelo esforço pessoal na manutenção do status quo.
O consumo espetacular que conserva a antiga cultura congelada, permeada pelo produto do resto da dialética antitética hegeliana, da qual Marx, tanto quanto Engels, nunca soube desfazer-se completamente, conduz à impostura da satisfação. Naqueles tempos de efervescência geral isso foi-lhe ainda mais fatal.3
Ora, sabemos que mesmo conservada no refrigerador, depois de aberta a Coca-Cola jamais poderá recuperar sua efervescência original. A garrafa de refrigerante de 2 litros iluminada pela luz fria da geladeira catalisa em um só produto tanto a mentira que sustenta o sistema de regulação da reprodução (sexual e ideológica) e o modelo de detenção da propriedade de objetos vivos ou inanimados – ou seja, a família – quanto a alucinação do desejo que a mercadoria provoca, essa sede que nunca sacia. A impostura da satisfação nunca foi exprimida de forma tão prosaica. A apropriação realizada pela Companhia Coca-Cola ao desviar a imagem do Pai do Marxismo fez com que Debord, famoso por seu alcoolismo, chegasse a afirmar em seu livro de memórias Panegírico nunca ter provado da doçura da Cuba Libre4 e do Kalimotxo.5 Ao longo da história das ideias, o pensamento de Karl Marx foi confrontado por con-
ceitos e práticas que ajudariam a colocar em cheque a estrutura rígida da luta de classes, tal qual descrita por ele e seu melhor amigo burguês Engels. De todas as revisões marxistas, contudo, a corrente fundada por seu primo Groucho é aquela que até hoje nunca foi levada a sério. ///
1 Segundo Peter Stallybrass: “Marx, apesar de todas as suas brilhantes análises sobre o funcionamento do capitalismo, estava equivocado em apropriar o conceito de fetichismo da antropologia do século XIX e aplicá-lo às mercadorias. Ele estava certo, naturalmente, em insistir que a mercadoria é uma forma mágica (isto é, mistificada), na qual os processos de trabalho que lhe dão seu valor foram apagados. Mas ao aplicar o termo fetiche à mercadoria ele, por sua vez, apagou a verdadeira mágica pela qual outras tribos (e quem sabe talvez até mesmo nossas próprias) habitam e são habitadas por aquilo que elas tocam e amam”. 2 Para um orçamento detalhado sobre o custo dos conceitos ver o artigo da p. 68 Reificação: Descontos de até 30% 3 Guy Debord, A Sociedade do Espetáculo 50 anos depois, mais atual que nunca, 2018, p. 13 4 Che Guevara por outro lado nunca escondeu o seu amor pelo refrigerante. Sobre a relação entre cocktails e colonialismo consultar Shaken, not stirred, especialmente o capítulo O gimtônica e a expansão do Império Britânico na Índia. 5 Após entrevistar Michèle Berstein em 1995, pouco depois do suicídio de Debord, o historiador da arte TJ Clark afirmou que dadas as circunstâncias pode ser Pepsi.
Nossa Senhora da Transmissão Santa Mãe, Rogai por nós. Santa mãe da transmissão, Rogai por nós. Santa virgem das virgens, Rogai por nós. Mãe do HIV, Mãe da sífilis, Mãe da gonorréia, Mãe do cancro, Mãe do HPV, Mãe da clamídia, Mãe do herpes, Mãe do prazer. Rainha da nossa alegria, Patroa do sexo sem proteção, Senhora do sexo anal, Imperatriz do cunete, Duquesa da camisinha, Condessa da transfusão, Deusa do amor. Sacrário e templo, Açoite de todo discurso de saúde, Alcançai-nos em nossa vulnerabilidade, Formai em nosso coração um fogo, Um incêndio que arda para sempre. Mãe, que todos os corpos se contagiem, É o que te peço com todo o fervor da minha alma Pelo merecimento de uma vida vulnerável Acabai mãe, com toda ficção de auto-suficiência e individualidade, que possamos dar conta da nossa enfermidade.
Doce mãe infecciosa, mãe amada, Livrai-me dos inimigos que lucram com meu tratamento e que me negam todo e qualquer direito, A ti, meus afetos, meus desejos e meus carinhos, Que arda para sempre o desejo saudável e heterossexualizado. Santa Mãe, Dai-nos hoje a profilaxia de cada dia, Santa Mãe, Assegurai nosso tratamento, Santa Mãe, Protejei-nos das violências neoliberais, Santa Mãe, Salvai-nos da sorofobia, Santa Mãe, Evitai nossa precarização, Santa Mãe, Protejei-nos da exclusão. Mãe amada, Mãe do divino desejo, Verdadeiro consolo dos desejos enfermos, Advogada meiguíssima dos infectados, Presença que a tudo contagia, Tende piedade de todos aqueles a quem amo, E por teu imaculado coração, enferme a todos! Nossa Senhora da Transmissão, protejei-nos do silêncio.
PROGRESSISTAS EM ARTE, CONSERVADORES EM POLÍTICA A propalada autocrítica da esquerda hegemônica não veio e ao que parece não virá tão cedo, em compensação as circunstâncias que nos jogaram nos braços do fascismo foram narradas com esmero. As portas do inferno foram abertas em 2013 e os responsáveis por esse disparate foram [pasmem] os grupos anarquistas e os setores radicais da esquerda institucional. Pouco importa que o governo tenha nos enfiado goela abaixo a usina de BELO MONTE, que tenha sacado Olívio Dutra do ministério das cidades para por no seu lugar um quadro do PP, que tenha desmobilizado, para depois criminalizar, uma parcela importante dos movimentos sociais; para essa narrativa, todas as concessões, todos os espúrios conchavos, todos os retrocessos tinham como horizonte a governabilidade e nessa chave deveriam ser compreendidos e acatados. Lamentavelmente, os ingênu-
os anarquistas, os ingênuos e perigosos anarquistas, mexeram num vespeiro e as vespas — como era de se esperar? — tomaram conta.1 No entendimento torto de uma esquerda sem rumo, entregar o país ao fascismo pareceu menos grave do que perder a hegemonia do campinho e culpar os independentes, mais fácil do que fazer uma profunda e necessária reflexão. Mas como explicar o triunfo dos fascistas? Como as vespas conseguiram em tão pouco tempo se organizar a ponto de, sem nenhum projeto digno do nome, suplantar a intelligentsia reformista e o seu sofisticado presidencialismo de coalizão? As respostas a essa pergunta vem aos poucos se desenhando. Aqui e ali pululam teses a respeito do casamento perfeito entre os métodos agressivos e despudorados do fascismo à brasileira e o caráter anárquico da rede mundial de computadores.
AUTORIAS NÃO AUTORIZADAS Por vezes a teoria se antecipa aos fatos e entorta os narizes ortodoxos. Não é de hoje que o porto seguro da autoria foi esculhambado. Foucault, Barthes e Benjamin [para ficar em apenas três nomes] lhe impuseram duros golpes: cada um a seu modo contribuiu para sacudir as bases trôpegas da figura romântica do criador. Mas o contexto era absolutamente outro e demoraria ainda a transformar-se. Apesar das
investidas no campo teórico, as águas mansas da autoria pareciam — até bem pouco tempo atrás — perfeitamente navegáveis; a ponto de um curador entusiasta das práticas colaborativas ironizar publicamente a possibilidade do seu colapso e de um jovem artista afirmar que, como uma cobra que morde o próprio rabo, o autor só poderia morrer nas mãos de um outro autor. Tudo às mil maravilhas até a rede mundial de computadores mudar as coisas de
lugar. De um lado, o meme. O apócrifo meme. O mutante meme. Com sua lógica corrosiva e sua vertiginosa adaptabilidade. De outro, as autorias não autorizadas: a atribuição errática de textos medíocres a autores notáveis. A internet vem redesenhando radicalmente a obra de inúmeros escritores. Um processo agressivo que atinge figuras do quilate de uma Clarice Lispector e de um Jorge Luis Borges. Para se ter uma ideia do tamanho do barulho, uma comunidade do finado ORKUT compilou mais de 45 textos erroneamente atribuídos a Luis Fernando Verissimo. Se a autoria não explodiu, a sua implosão parece, no entanto, inevitável. [Evacuem enquanto é tempo!] Os saudosistas, claro, esperneiam. Queixam-se das incertezas do que um dia foi para eles uma exótica e atraente paisagem [o pósmodernismo], querem de volta as garantias do pensamento
moderno, as caixas e as réguas que permitiram um dia separar o falso do verdadeiro. O Quixote, de Pierre Menard, e o Aleph Engordado, de Pablo Katchadjian, entusiasmam como fantasia literária e como exercício de erudição. A ideia de submeter à autoridade a uma sistemática subversão provavelmente causasse [e ainda cause] asco ou pânico. O mesmo vale para a obra do celebrado Kenneth Goldsmith. A escrita não criativa abriu mão dos dedos — a criatividade — para se agarrar aos anéis — a autoria. É fácil propalar o caos, mas incrivelmente difícil conviver com ele. “Tudo vale” desde que os tickets continuem sendo vendidos e as vaidades alimentadas. A velha esquerda não escapou à onda e foi igualmente fulminada pelas forças saudosistas. A regulamentação da rede, a criminalização dos seus atores, a separação das esferas pública e privada, são algumas das palavras de ordem dos nossos novos desnorteados. Sente-se no ar uma nostalgia dos tempos em
que o inimigo tinha emprego e residência fixa. Em que a imprensa era conhecida e os enfrentamentos se davam pelas vias institucionais. Enojados pelas mentiras e pelas ofensas generalizadas, militantes de esquerda de todas as partes vem deixando de lado as redes sociais. Querem de volta o mundo analógico do monopólio da informação, das cartas marcadas e dos gritos de guerra.
Mais patético que essa reação atordoada é o triunfalismo da “nova” direita. Creem resolutamente que no governo poderão se beneficiar dos mesmos dispositivos que lhes conduziram a ele. Acreditam que com os seus métodos toscos irão dominar indefinidamente a selvageria das redes e que, caso alguma coisa saia do controle, poderão [evocando a lei antiterrorismo] condenar alguém por um like ou um rt. Os próximos anos serão extremamente difíceis para a militância de esquerda [até aí, nenhuma novidade]. E deverão ser pautados pela desobediência civil e pelos projetos associativos. Isso, claro, se quisermos sobreviver entre os rejeitos da Vale e as bases militares estadunidenses. Muitos desses projetos terão necessariamente que passar pela rede. Urge reinventá-la.///
1 Os anarquistas são uma espécie de bode expiatório dos processos revolucionários. Eles são úteis para a esquerda ortodoxa até o momento em que essa se consolida no poder. A partir daí, precisam ser vigiados, controlados e preferencialmente expurgados. Atribuir o fracasso de um projeto político aos independentes é uma variação sobre esse mesmo tema.
A maternidade do meme 1 A polêmica sobre a legitimidade da filiação do meme à tradição da poesia visual tem provocado debates inflamados no meio acadêmico. A discussão levantada por agentes irresponsáveis da crítica cultural foi acusada de táctica de autopromoção, mas aos poucos os argumentos pareceram encontrar adeptos insensatos que têm ponderado sobre a pertinência da relação meme/poema visual. Em recente colóquio de poetas visuais ocorrido em
Florianópolis, a discussão foi posta à mesa com a provocação de um dos participantes “Que primeiro grande museu exibirá memes de sua coleção e quais serão estes?” Existem semelhanças significativas entre o meme e o poema visual – além de algumas diferenças. Ambos recorrem à assemblagem de signos visuais que podem ser tanto imagem ou texto que se intercambiam livremente, possibilitando que o texto possa ser lido também como
imagem, de forma imediata, e vice-versa. O meme é uma colagem pobre e efêmera. Memes contudo podem estender sua efemeridade para longas durações e para a realidade tridimensional, se tornando costume, hábito, uma forma de pensar e comunicarse dentro de bolhas. O autor anônimo do meme recolhe seus materiais do imaginário da cultura de massas comentando temas específicos quase simultaneamente a seus acontecimentos. Há diferentes memes para diferentes assuntos, mas todos têm apenas o objetivo de fazer rir e/ou satirizar quem compartilha do código compartilhado. O meme pode se assemelhar à estrutura narrativa do cartum, dos quadrinhos e do cinema, utilizar som, dentre outros recursos. Trata-se de um signo mutante: mimetismo-criativo-tecnológico. Indiferente à noção de plágio, o meme rejeita a autoria. Como arma, dispara para qualquer lado, sendo dispositivo posto em ação em contextos no qual a realidade parece adquirir contornos de absurdo. O meme
Memes reproduzem e multiplicam as questões estruturais da sociedade.
é muitas vezes aleatório. Ele se propaga de forma viral, é um subproduto da era da informação. O subterrâneo da intelectualidade ajudou o
meme a crescer e a se reproduzir. Da mesma maneira que o poema processo inundou as décadas de 1970 e 1980 de má poesia, o meme também deve ser compreendido quantitativamente. Ele pode propor jogos com a grafia e a fonética das palavras. Assim como o poema visual, o meme produz comentário político, mas enquanto o primeiro é engajado à esquerda, o segundo é ideologicamente esquizofrênico. Um meme se define por sua circulação, a qual ocorre na rede mundial de computadores. Ele comprova e subverte a teoria de McLuhan de que o meio é a mensagem, já que o meio pode ser também a confusão em massa. Ele é o poema visual que se desmaterializou. A arte correio é a sua mãe.
formação do neoliberalismo em uma conduta não apenas econômica, mas cultural. Canais como Zap, Feice ou Insta (e ainda outros), podem transformar o falso em realidade, notificando os limites da capacidade da internet em produzir liberdades. Da forma que é utilizada hoje, a rede está a serviço dos poucos que mandam no mundo, contribuindo para sofisticar ainda mais as estratégias de controle no varejo e atacado da vida humana Pós-Trump. Seria o meme sintoma de nossa existência no interior de um campo de concentração aberto, no qual realidades e virtualidades são indistintas?///
Meme, a crianÇa problema A ficção viral das #fakenews parece ser a grande ameaça à democracia, a mais desejada das ficções do jogo políticoeconômico da realidade social. O custo da subordinação das relações sociais às plataformas digitais acena para a trans-
1 Apesar de nascido no seio da Indústria Cultural, o meme contou com o apoio da ciência em sua concepção. O termo foi cunhado pelo físico Richard Dawkins, em 1976, em livro que figura nas listas dos mais vendidos. Referese à memória e faz analogia ao gene: é uma unidade mínima de informação.
Fogo ao arquivo da branquitude
Não é possível sudakizar a instituição colonial. Não é possível radicalizar o museu racista que sustenta os discursos da nação; a nação é a primeira matriz da produção tanatopolítica. Não é possível despatriarcalizar sem descolonizar; o patriarcado é o suporte da colônia. Não é possível levantar o lenço verde sabendo ignorando os grupos historicamente espoliados. Menos vitórias narcisistas, mais abortos em massa. Mais corpos-bomba. Menos vínculos-mercadoria, menos vínculos em função das utilidades e interesses. Nosso projeto será o dos vínculos não o das coisas. Mais raiva, mais entranha; menos postura decolonial dos afetos. Para que haja fumaça tem que haver fogo.
Para que haja reparação histórica é preciso hackear o arquivo, as memórias, os imaginários e as leis da branquitude herdadas da colônia, da violência e do roubo. Cuspimos a contrapedagogia. A contrapedagogia é outra coisa, não mais um souvenir de merda, não mais um exercício de complacência brancacolonial e de controle. Propomos a raiva. A raiva é uma arma letal. Uma contrarresposta frente ao escárnio e ao roubo colonial. FOGO ÀS FÁBRIKAS DA BRANQUITUDE!!!
Correrio Leonardo Felipe Edição única “Police”, Clemente Padín, Vile 2/3 LogoBoy, Giancarlo Lorenci A política da sede, Leonardo Felipe, Marcelo Cortes “Cultural Revolution”, Hitchcock, Commonpress 23 Consumito, Joaquim Branco Nossa Senhora da Transmissão (Performance postal), Jhoel Zempoalteca “Political Satire”, John Stephan Fawcett, Commonpress 23 Progressistas em arte, conservadores em política, Jorge Bucksdricker “Where Are the Rebels?”, Robin H. Cohen, Commonpress 23 “Put the general’s head here”, Silvio Spada, Commonpress 23 “Marx concreto”, Ruth Wolf-Rehfeldt, Commonpress 23 13 - 17 - 18 - 19 - 37 - 38, Melissa Dullius A maternidade do meme, Leonardo Felipe, Marcelo Cortes “Cinema”, Al Pavl, Doc(k)s 19 “Bozo”, Ivi Maiga Bugrimenko Fogo ao arquivo da branquitude, Daniel Sepúlveda Coxinhas, Antonio Malta, Carlito Carvalhosa, Fábio Miguez, Almanak capa: Marco Antonio Mota tradução: Mônica Hoff nunc edições de artista São Paulo, 2019 Esta publicação é resultado da residência do Projeto Preterível, realizada em Florianópolis em dezembro de 2018. O projeto é idealizado por Jorge Bucksdricker. Realizado com o apoio do Estado de Santa Catarina, Secretaria de Estade de Turismo, Cultura e Esporte, Fundação Catarinense de Cultura, FUNCULTURAL e edital Elisabete Anderle/2017. VENDA PROIBIDA
Na próxima edição O humor do desbunde