Jornal Musical
2ª Edição - Curitiba, segunda-feira, 27/10/2014
Queens of The Stone Age leva fãs a loucura em São Paulo A banda californiana tocou mais de 20 músicas para os 8 mil fãs que lotaram o Espaço das Américas (Página 3).
Também nesta edição:
Curtinhas (página 3) David Guetta lança aplicativo para iOS e Android RPM lança novo trabalho Michael Jackson ainda lucra milhões todo ano
Paul McCartney faz cinco shows do Brasil em novembro. (Página 4)
ELE VOLTOU!
Com alusões ao número oito, Foo Fighters anuncia lançamento do álbum (Página 4)
Artigo de Opinião: “Não vivemos só de rock e pop. O sertanejo
e o rap tem um lugar especial no nosso playlist. O primeiro é o grande sucesso, tocando em todas rádios a toda hora. Já o outro tem um espaço maior nasruas e internet, apreciado entre os mais jovens. E sim, música boa é música boa, independente se é feita com guitarra, sanfona, pandeiro ou beatbox.” (Página 2)
O Ex-Beatle se apresenta em 4 capitais brasileiras em novembro. (Divulgação)
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Editorial
Cultura de embalagem
Violão, amor e rimas Cleberton mendes
Durante o período de ditadura militar no Brasil, a ideologia política ficou dividida entre esquerda e direita, não sendo diferente para a música. O samba e a bossa nova reinavam, principalmente por suas letras políticas, que tinham como público principal universitários de esquerda. Com a chegada do rock da Jovem Guarda, o pessoal do samba passou a acusar os roqueiros de serem a favor do imperialismo americano e pró ditadura, por conta das guitarras elétricas e letras sem cunho político. Porém, as duas ramificações ficaram perdidas com a chegada do Tropicalismo. O movimento que reunia guitarras elétricas, samba, poesia, teatro e protesto político, mostrou que a divisão na música por causa de ideologia é ridícula, sendo possível fazer música brasileira de qualidade sem tomar partido. Já nos anos 80, a rixa parecia ter diminuída. A ditadura militar tinha acabado e a nova juventude festejava o futuro democrático que estava por vir. As novas caras da música brasileira, em sua maioria rock, dominavam as rádios e o mercado musical. E no meio dessa explosão, estavam dois dos maiores expoentes musicais dos anos 80, Cazuza e Renato Russo. Os dois poderiam muito bem servir como exemplo do fim da briga entre os estilos, já que ambos faziam rock mas declaravam paixão pelo samba (Cazuza chegou a regravar Cartola). Porém, atualmente vemos que algumas “birras” do passado voltaram a moda. Como o comunismo, ouvir samba e bossa nova virou algo bonito, e que passa um ar de inteligência, mas isso não passa de uma fantasia usada para ganhar mais amigos no facebook. Aqueles que se dizem de esquerda, mal sabem que Che Guevara é um falso herói, e aqueles que dizem gostar de samba, só conhecem duas ou três músicas do Chico Buarque. Ser cult é moda, e para fazer parte dessa moda, precisa ouvir artistas “cults”. Chico Buarque é o maior exemplo disso, o artista, que para aqueles que querem ser da moda, tem o nome maior do que a própria música. Parte do conceito de cult atualmente, está ligado a “aquilo que quase ninguém ouve”, então, se for assim, Erasmo Carlos é um artista mais cult que Chico Buarque, porém, é rock, ai não pode. Impossível negar que Chico Buarque seja um grande artista, mas parte de seu público tem um gosto musical e uma ideologia momentânea, que muda anualmente. Ser de esquerda também não é um problema, mas ler e ter estudo sobre o assunto é essencial. Se a moda fosse estudar, teríamos uma geração riquíssima, mas é difícil de acontecer, pois todos estão ocupados em nascer e morrer.
Não vivemos só de rock e pop. O sertanejo e o rap tem um lugar especial no nosso playlist. O primeiro é o grande sucesso, tocando em todas rádios a toda hora. Já o outro tem um espaço maior nasruas e internet, apreciado entre os mais jovens. E sim, música boa é música boa, independente se é feita com guitarra, sanfona, pandeiro ou beatbox. O sertanejo deixou de ser a música do interior, que apenas os pais e avós escutavam. Os músicos sertanejos, sem dúvida nenhuma, são os artistas brasileiros mais requisitados, em alguns casos o artista faz mais de 10 shows por semana. E para quem pensou que era só uma moda do “Ai se eu te pego” ou outra música do Luan Santana ou Gusttavo Lima, essa nova onda do sertanejo parece garantir um lugar, e permanece nas rádios, televisão e casas noturnas. Os grandes ícones do sertanejo não perdem espaço, mas compartilham o terreno com um número maior de artista, o que não acontecia antes do surgimento do “sertanejo universitário”. Músicos como Chitãozinho e Chororó, Zezé de Camargo e Luciano, Daniel e outros reconhecidos por todo o Brasil, ajudam outros músicos. E assim cada vez mais novos sucessos e duplas surgem, e mesmo com esse alto número, o mercado da música tem espaço para todos. A cada final de semana, independente do lugar do país, você pode ter certeza, vai ter alguma grupo sertanejo se apresentando nesse local. E se você se permitir, sem preconceitos, é quase certeza que você vai se divertir muito. O segundo, mais populares entre os jovens, influenciado por letras fortes e marcantes, com reivindicações de grupos socialmente excluídos, o rap, o Hip hop brasileiro, vem sendo muito bem representado por artistas magistrais, como Emicida, Projota, Rashid entre outros. A música da rua, com base em rimas, relatando o cotidiano e fatos hipotéticos, consegue resgatar uma essência única do estilo no país, o rap dos Racionais Mc´s. Sem ter toda a experiência de um Mano Brown, Edi Rock ou Ice Blue, essa nova geração de músicos e poetas, mantém viva a música da rua, reprimida, que nasce condenada a uma vida de desafios e preconceitos. Mas todos os músicos tem que estar pronto para lutar, e não desisti. No rap, sertanejo ou qualquer outro gênero musical a estrada é dura e longa, cabe cada um se dedicar e aproveitar a oportunidade. E essa onda do momento está sendo bem aproveitada pelos artista, principalmente do sertanejo. Se vamos de batida, de um violão, guitarra ou sanfona não faz diferença, o importante é a música cumprir seu papel, aquele de alegrar e divertir. Quem não gosta de música? Todos gostamde música, seja ela de todos os estilos: rock, funk, eletrônica, indie rock, pagode, Gospel etc. O mais importante é respeitar e tentar entender qual é a carga cultural e emocinal que cada estilo carrega.
Sertanejo e Rap: violão, amor e rimas.
Curtinhas
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Parceria
Rotações Por Minuto
Rei Póstumo
A empresa de serviço de música Deezer lançou esse mês o aplicativo “PlayGuetta”, em parceria com o DJ David Guetta. A exeperiência aproximar Guetta de seus fãs, por meio de uma comunidade e chat.
Foi lançado no dia 16/10 o video oficial da faixa “Primavera Tropical” da banda RPM. A música foi inspirada nas manifestações de junho de 2013 e fará parte do DVD da última turne da banda: “Elektra Dokumenta”.
Michael Jackson apareceu pela quarta vez no topo do ranking da revista Forbes que lista as celebridades falecidas que mais lucram. No top 10 estão também Elvis Presley, Bob Marley, Marilyn Monroe e John Lennon.
Uma questão de tempo. E de muita persistência... Matheus Gripp Quando a tão esperada lista de indicações para o Grammy 2014 finalmente saiu, muitos dos amantes de hip-hop imaginavam que este seria o ano de Kendrick Lamar. Postulante ao título de melhor álbum de rap com o excelente trabalho feito em “Good Kid, M.A.A.D. City”, que mesclava músicas mais calmas e com acordes de violão com batidas mais agitadas, Lamar concorreu com feras da categoria, como Kanye West (“Yeezus”), Jay-Z (“Magna Carta Holy Grail”) e Drake (“Nothing Was The Same”). No entanto, perdeu para a dupla Macklemore & Ryan Lewis, de Seattle, que venceu o prêmio com “The Heist”, lançado em outubro de 2012. A surpresa foi tanta que, no dia seguinte ao prêmio, o vencedor Macklemore postou no Instagram uma foto de captura de tela do próprio celular que mostrava um diálogo entre ele e Kendrick Lamar momentos após o evento. A mensagem dizia: “Você foi roubado. Eu queria que você tivesse ganho. É estranho sentir que roubei seu prêmio. Iria falar isso durante o discurso, mas a música começou a tocar e eu congelei. Enfim, você sabe do que estou falando. Parabéns por este ano e pela sua música. Gosto de você tanto como artista quanto como amigo”, disse Macklemore. Mas Kendrick Lamar parece não ter sido afetado com a perda do prêmio, tão cobiçado por ele. Há um mês Lamar lançou o single “i”, que fará parte
de seu próximo álbum, sem previsão de lançamento e ainda sem um título definido. E, se a música for um indício de como será o produto final, existe uma grande chance de que, em 2015, Kendrick concorra novamente ao Grammy como melhor álbum de rap. Com um tom mais incisivo, o novo som agradou à comunidade hip-hop de maneira geral, principalmente pela precisão com a qual o cantor usa as palavras. Extremamente elogiado por muitos artistas do mesmo estilo, Lamar constantemente faz participações em músicas de outros rappers. Ele já se juntou, por exemplo, com Eminem e Jay-Z, já consagrados no mundo da música e que, nas palavras do músico de 27 anos, são inspirações para ele, não só como cantores, mas como exemplos de vida e de caráter. Todos são unânimes em elogiá-lo e falar sobre o seu futuro promissor. Sabemos quão duvidáveis são os critérios de prêmios como o Grammy. Muitas injustiças já aconteceram nas premiações e não se limitam apenas à música. Mas tudo é uma questão de tempo. Kendrick ainda tem uma longa e brilhante carreira pela frente. Se a estatueta não vier no próximo ano, Lamar precisa compreender em quais áreas pode melhorar para alcançar o grande objetivo. O importante, no entanto, é não desistir caso sofra mais uma derrota.Com o novo álbumainda sendo uma incógnita, tudo
o que podemos esperar é que venha uma nova indicação para o Grammy 2015, mas, desta vez, com um final diferente para a ascendente estrela do rap.
Kendrick Lamar no Grammy 2014: rapper espera nova indicação para o próximo ano. (Urbanislandz)
Queens Of The Stone Age faz show épico em São Paulo Leonardo Hasper A banda Queens Of The Stone Age fez no dia 25 de setembro, em São Paulo, o primeiro de seus dois shows de sua passagem pelo Brasil. Com o Espaço das Américas lotado e a qualidade de som impecável, o grupo se apresentou para uma plateia de 8 mil pessoas e desfilou hits do passado e muitas músicas de seu disco mais recente, “…Like Clockwork”. O evento era muito aguardado pelo público amante do bom e velho rock n’ roll, ainda mais porque seria a primeira aparição do QOTSA sozinho no Brasil, já que, nas outras vezes, as apresentações foram em festivais.Com ingressos esgotados dois meses antes da apresentação, a banda norte-americana realizou para muitos, um dos maiores shows do ano na capital paulista. Alain Johannes foi mais uma vez encarregado de aquecer o público. O músico, que já participou de vários projetos e foi um dos guitarristas do Them Crooked Vultures (Dave Grohl, John Paul Jones, Josh Homme) tocou versões acústicas de melodias sombrias e chorosas. Sempre acompanhado de seu exótico violão retangular. Após Johannes se despedir sob aplausos do público, a atração principal subiu ao palco. A iluminação baixa e os músicos empolgados no palco ajudaram ainda mais na química para uma noite perfeita.Havia claramente uma conexão dos integrantes com os fãs, principalmente com o líder e vocalista da banda, Josh Homme. No repertório apresentado, nada menos que 21 músicas. A banda surpreendeu a todos, tocando
Josh Homme, vocalista e líder da banda. (Portal Vírgula)
músicas pouco cogitadas, como: “I’m Designer”, “Do it again” e “Mexicola”. Essa última através de pedido desesperado do público. Também não ficaram de fora os hits “No One Knows”, “Go With the Flow”, “A Song for the Dead”, “Sick, Sick, Sick”, “Little Sister”, “Do It Again”, “Monsters in the Parasol”, “Feel Good Hit of the Summer” e a balada “Make It Wit Chu”, além de músicas do novo álbum. Entre as críticas do público, o ar-condicionado que não deu conta da quantidade de fãs presentes e a ausência dos telões laterais. Este último problema, segundo informações de veículos de imprensa, foi um pedido da própria banda.
De acordo com Filipe Veronezi, que ficou na fila desde as 7h da manhã, o show da banda foi o show mais marcante de sua vida: “Fui um dos primeiros a chegar na fila, e consegui assistir ao show da grade. Apesar do calor e do tempo de espera, não há nada como ver seus ídolos de perto”, afirmou o fã. Depois da passagem por São Paulo no dia 25 e, em Porto Alegre, no dia 27, o QoTSA se apresentou no dia 30 de setembro em Montevidéu, no Uruguai; no dia 2 de outubro em Buenos Aires (Argentina); no dia 5 em Santiago (Chile); e no dia 7 em Bogotá (Colômbia).
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Paul McCartney vem Foo Fighters lança novo álbum e se prepara ao Brasil pelo quinto para vinda ao Brasil ano seguido Leonardo Mion
Eduardo Vernizi
Paul McCartney parece ter superado a má fase que o atingiu no meio do ano. Depois de confirmar na segunda semana de outubro que faria quatro apresentações no Brasil em novembro, todos os shows esgotaram seus ingressos na primeira semana. Uma data extra foi adicionada à passagem por São Paulo devido à alta procura dos bilhetes. O ex-Beatle confirmou apresentações em Vitória (11), no estádio Kleber Andrade; no Rio de Janeiro (12), na HSBC Arena; em Brasília (23), no Estádio Nacional Mané Garrincha; e em São Paulo (25 e 26), na nova Allianz Arena do Palmeiras. Os ingressos variam de R$ 110,00 a R$ 900,00. É o quinto ano consecutivo em que o inglês se apresenta em terras brasileiras, ao todo, desde 2010 foram onze shows de quase 3 horas de duração cada, somando mais de trezentas musicas. Os setlists incluem músicas de toda a carreira de Paul, desde os anos 1960 com os Beatles e Wings -as duas principais afiliações do cantor- até sucessos de sua carreira solo. A turnê “Out There!” acontece desde maio de 2013, quando se iniciou no estádio do Mineirão, em Belo Horizonte. Mas desde outubro do ano passado os shows ganharam outros ares. Isso porque na última primavera Paul lançava “New”, seu mais recente disco, e desde então músicas do álbum substituíram alguns clássicos na lista do cantor.
A banda Foo Fighters, liderada pelo icônico Dave Grohl, anunciou em sua página oficial do Facebook o lançamento do seu novo álbum para o dia dez de novembro. Intitulado de “Sonic Highways”,o oitavo trabalho de estúdiodo grupo levará o número oito como uma grande influência em toda a atmosfera do trabalho,já que o álbumterá oito faixas, gravadas em oito cidades diferentes e a capa do disco estampará um oito ao centro eao seu redor, imagens das oito cidades, sendo elas Seattle, Chicago, Nova York, Los Angles, Washington D.C., Austin, Nova Orleans e Nashville. As oito faixas se chamam”Something From Nothing”, “The Feast and The Famine”, “Congregation”, “What Did I Do?/God As My Witness”, “Outside”, “In The Clear”, “Subterranean” e “I Am A River”. O primeiro single, “Something From Nothing”,foi lançado no dia 16 de outubro e o segundo, “The Feast and The Famine”, foi lançado dia 24 de outubro. Além dos singles, os fãs também podem acompanhar os bastidores da produção assistindo ao documentário que foi lançado pela HBO no último dia 17 de outubro. No site da banda foram postados dois vídeos para a divulgação da atmosfera do novo trabalho. O primeiro mostra Dave fazendo uma tatuagem do desenho do oito que estampa a capa do disco. O segundo foi uma prévia de oito segundos de um gri-
to grave e seco, característico de Grohl, e uma caixa de som. Segundo o vocalista do FooFighters, os fãs não devem esperar nada de inovadorna sonoridade do novo álbum, já que o trabalho seguirá a linha dos projetos antigos.Sobre isso, o cantor disse que “Quando estávamos saindo do sucesso do último álbum, eu pensei: ‘agora temos licença para soar estranho. Se quiséssemos, poderíamos fazer alguma loucura, como um disco do Radiohead sombrio, deixar todo mundo enlouquecido’. Mas então eu pensei: ‘foda-se”, como sempre, chegou causando polêmica. O líder da banda também garantiu que as canções do novo álbum terão um clima de “estádio” com uma dedicação a mais nos arranjos e não no refrão. “O som [do novo álbum] certamente é uma progressão ou uma evolução, mas ainda sim é um disco do Foo Fighters. Ao invés de mostrar grandes refrães, que é o que fazemos, nós vamos mostrar grandes seções instrumentais. Isso será uma surpresa”, afirma.E é isso que os fãs brasileiros esperam da turnê que virá para as terras tupiniquins em janeiro de 2015, passando por Porto Alegre (21), SãoPaulo (23), Rio de Janeiro (25) e Belo Horizonte (28), com o preço variando de R$ 100 a R$ 640 entre as cidades.
igual ao psicodelismo original, mas é fundamental ter a capacidade de gerar um flash back de viagens com psicoativos. Quem busca a nova psicodelia não quer apenas um som retro, mas sim, a capacidade de ter uma viagem cósmica sem ter que levantar da cadeira. No Brasil, Os Mutantes que conseguiram se consagrar com seu rock psicodélico diferente, influenciar a nova geração de bandas brasileiras. Trem Fantasma e O Terno são só algumas das bandas com a capacidade de promover uma psicodelia autentica. Nessas bandas, se ouve um encontro entre artistas, como a guitarra gritante de Jimi Hendrix com os teclados de Arnaldo Baptista, fazendo com que o som seja único. O mundo já não tem os Beatles, nem o Jefferson Airplane, por isso, é importante valorizar os novos artistas e tentar viver com o som do presente. Não podemos deixar o psicodelismo adormecer novamente, pois a juventude precisa experimentar novas coisas, e, acima de tudo, ver o mundo com um terceiro olho para se diferenciar.
Qualquer coisa, estamos aí!
O novo psicodelismo Francisco Mateus 1967 ficou conhecido pelo Summer of Love, e junto a ele, a popularização do rock psicodélico. Os álbuns mais importantes do rock foram gravados nesse ano, como Sgt Pepper’s Lonely Hearts Club Band dos Beatles e Are You Experienced do Jimi Hendrix Experience. A mistura de LSD e rock resultou em um som único e revolucionário, que quebrou padrões na época, entretanto, tal mistura ainda é vista como tabu. A onda psicodélica passou, e a juventude parecia ter encaretado. O rock dos anos 2000 ficou com um som monótono e muitas vezes sem graça, mas que conseguiram fazer seu razoável sucesso. Mas isso tudo viria a ser chacoalhado por bandas que resgataram a sonoridade dos anos 60. Guitarras de 12 cordas, sintetizadores e visuais clássicos do rock, definem as novas bandas psicodélicas. Tame Impala, Temples e Melody’s Echo Chamber, são só algumas das bandas que fazem esse resgate à sonoridade dos anos 60, gerando uma experiência totalmente lisérgica para os amantes do psicodelismo. Claro que não basta ter um som e um visual
Jornalistas : Francisco Mateus: redator-chefe. Eduardo Vernizi: repórter, colunista. Matheus Gripp: colunista, repórter. Cleberton Mendes: colunista, repórter. Leonardo Hasper: colunista. Leonardo Mion: articulista e colunista. Felippe Carneiro: repórter. Diagramação e edição: Leonardo Mion Contato: facebook.com/jornalthewall jornalthewall@hotmail.com
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