Agora vai - Bia Canhiato

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DI VER SI DA DE

Uma revista com moldes atuais que irá tratar de temas que ajudarão a esclarecer o nosso leitor quanto as várias formas de diversidade. Nessa edição iremos tratar de temas como a diversidade na moda, onde a inserção do público LGBT é muito comum e podemos dizer até que primordial; estilistas importantíssimos para o setor como Walter Plunkett, Dolce & Gabbana, Jean-Paul Gaultier, Woslky e Giorgio Armani, ícones mundiais como seus representantes. Vamos discutir a diversidade na música com uma deliciosa apresentação da música e cultura na história da humanidade e sua influência desde e a África, Ásia, Europa entre outros, mostrando a sua força de expressão e toda a diversidade cultural nela contida. Sobre o feminismo entraremos em um debate sobre as lutas e conquistas das mulheres por direitos iguais no Brasil e no mundo. Conquistas de direito de voto em meados dos anos 30, fase do feminismo “bem-comportado”e o “malcomportado” no período da ditadura onde muitas mulheres foram presas, torturadas e mortas por seus ideais feministas e políticos; luta pelo fim da ditadura e por construções de creches e direito ao aborto. Já pelo mundo, as mulheres conquistaram e continuam conquistando importantes direitos: durante a segunda guerra mundial onde substituíram os homens nas fábricas, na década de 60 a revolução sexual e a pílula anticoncepcional e a sua eterna luta contra a violência doméstica. Na matéria sobre xenofobia “um mal a ser combatido”, levaremos o nosso leitor a uma reflexão sobre o mundo e a maneira como tratamos os seres humanos, fome, miséria e sofrimento causados por sistemas políticos cruéis e desumanos ao longo da história até os dias de hoje; a violação dos direitos humanos no Brasil, América e Europa; do grego “xenos” - estrangeiro, estranho ou diferente e “phóbos” – medo, medo do diferente é algo a ser “sempre combatido. ” “Diversidade” é uma revista que tem e terá o papel de criar um espaço de discussão e conscientização do público para que todo e qualquer tipo de discriminação ou luta contra a discriminação que venham a ferir os direitos humanos a diversidade cultural, raça, credo, posicionamentos políticos, tenham onde se manifestar e se fazer ser ouvido. O editor.

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22 C O N T E Ú D O C O N T E Ú D O

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7 a 14. “UM MAL A SER COMBATIDO” Uma reflexão sobre o mundo e a maneira como tratamos os seres humanos, fome, miséria e sofrimento causados por sistemas políticos cruéis e desumanos ao longo da história até os dias de hoje.

15 a 22. HISTÓRIA DE UMA LUTA POR DIREITOS IGUAIS Debate sobre as lutas e conquistas das mulheres por direitos iguais no Brasil e no mundo; mulheres fortes a se inspirar.

23 a 28. LGBT NO MUNDO DA MODA a diversidade na moda, onde a inserção do público LGBT é muito comum e podemos dizer até que primordial; estilistas importantíssimos para o setor como Walter Plunkett, Dolce & Gabbana e Jean-Paul Gaultier.

29 a 34 MÚSICA SEM FRONTEIRAS Diversidade na música com uma deliciosa apresentação da sua força de expressão e toda a diversidade cultural nela contida.

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X E N O F O B I A

UM MAL A SER COMBA TIDO

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ara o filósofo grego Sócrates (469 a.C-399 a.C.) o conceito de “estrangeiro” não existe, na medida em que analisamos sua célebre frase:

“Não sou nem ateniense, nem grego, mas sim um cidadão do mundo” Acredito que é uma bela maneira de se começar esse artigo, em um mundo onde as pessoas estão tão intolerantes e que não querem assumir compromissos com nada nem ninguém, essa frase de Sócrates pode

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ser aplicada na vida de pouquíssimas pessoas.Sócrates define assim alguém que abdica de sua nacionalidade e pensa na humanidade como um todo, não importando a cultura, religião, costume, tradições e raça. Perguntas podem ser feitas: Como viver em um mundo onde tantas pessoas são obrigadas a viver sob regimes políticos extremamente cruéis e devastadores para a vida de todos os seus cidadãos? Como viver em um mundo onde a fome e a miséria destroem famílias e sonhos de pessoas de bem? A cada dia somos alertados para o fato de que pessoas estão morrendo


tentando fugir desses lugares em botes salva vidas nos oceanos, em boléias de caminhões em estradas, a pé pelo mundo afora em temperaturas absurdamente altas ou baixas. O que tem sido e o que pode ser feito? Por que tantas portas são fechadas a essas pessoas? Nações inteiras se fecham e criticam a chegada dessas pessoas. O termo “xenofobia” vem do grego e é formado por dois termos: “xénos” que significa estrangeiro, estranho ou diferente e “phóbos”, que significa medo, que corresponde literalmente, o medo do diferente. Por incrível que pareça

a xenofobia vem relacionada com diversos tipos de conceitos que englobam a discriminação, formada pelo sentimento de “superioridade” entre os seres humanos. Podemos dizer que o etnocentrismo e o racismo são conceitos associados a determinados tipos de discriminações. O etnocentrismo está pautado no pensamento de superioridade de uma cultura sobre a outra (preconceito cultural). Já o racismo designa um tipo de preconceito associado as raças, etnias ou características físicas dos indivíduos (preconceito racial).

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XENOFOBIA NO XENO MUNDO FOBIA

NO MUNDO

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s Estados Unidos da América é considerados um dos países mais xenófobos do mundo; dificulta a entrada de imigrantes no país, em sua maioria de mexicanos e dos latinos em geral; países vizinhos, pessoas que buscam se fixar em um país de destino em busca de oportunidades. A ocorrência desses fatos se dá nos países do hemisfério norte que recebem imigrantes vindos do hemisfério sul em busca de trabalho e melhores condições de vida. A xenofobia nesses casos vem em formas de coação com atitudes hostis dos discriminadores, tais como o desrespeito às suas crenças, hábitos, sotaques, aparência física, condições socioeconômicas, entre vários outros.

E U R O P A Nos casos de Xenofobia na Europa que têm aumentado consideravelmente nos últimos anos, nota-se o crime de violação dos direitos humanos e ocorre

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mesmo entre os próprios europeus, como também com imigrantes asiáticos, africanos e latinos. Acreditase que com a crise na Europa pelo qual muitos países passam, acaba refletindo diretamente no sentimento de repúdio, rejeição e aversão ao estrangeiro que dentro de um fluxo migratório, vindo de diversos países, busca oportunidades de melhoras no estudo, trabalho, moradia e saúde. Os xenófobos residentes nas áreas que recebem os estrangeiros migrantes, têm uma preocupação nacionalista e teme a perda da sua identidade nacional, costumes e tradições. Com isso, criou ao longo da história, grupos como os nazistas que foram responsáveis pelo holocausto, uma das maiores perseguições sofridas pelo povo judeu, ou neonazistas e os skinheads, que querem a raça ariana na Alemanha e Europa. Também tivemos movimentos de segregação racial como o apartheid na África do Sul que separavas os negros dos brancos em escolas, ônibus, locais públicos e regiões da cidade, promovido por grupos de europeus que dominavam o pais na época.


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B R A S I L

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pesar de termos a fama de receptivos e cordiais, no Brasil temos movimentos de xenofobia, contra negros e nordestinos os quais tem sido combatidos pela população e o governo. Vivenciamos desde 2015 vários atos de xenofonia contra venezuelanos, africanos, haitianos, pessoas de origem árabe e religião muçulmana. O brasileiro tem muita curiosidade sobre o novo, porém não fica fora de ser xenófobo. Pensando no Brasil como um país de dimensões continentais, esse sentimento de superioridade ocorre entre regiões diversas no país. Podemos notar sentimentos diversos entre sulistas e nordestinos, onde encontramos uma população negra maior e dificuldades sociais bem maiores, o bairrismo como conhecemos, que nada mais é do que pura xenofobia.

É PRECISO COMBATER! 11


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ão importa de onde vem, em que país ou continente a encontramos, o que precisamos sempre é combater qualquer tipo de descriminação social, religiosa, racial, cultural e sexual. O mundo tem espaço para todos os tipos de pensamentos e para qualquer dialogo entre culturas. Sofremos pela hipocrisia e falta de atitudes de nossos governantes os quais tem de elucidar as pessoas para que tenham consciência de seus atos e o poder de suas palavras, o sofrimento e as alegrias que elas podem causar e suas dimensões. Estamos lidando com vidas e com o bem-estar dessas pessoas que hoje tanto sofrem em seus países. Por quanto tempo a população mundial e seus governantes vão apenas observar as barbáries práticas no oriente médio, África, América do Sul, enfim tantos lugares onde os direitos humanos não são respeitados? Não podemos nos calar e nada fazer; isso nos torna cumplices da situação. Se cada um de nós manifestarmos nosso repudio a xenofobia, já estaremos ajudando de alguma forma. Existem grupos de ajuda, grupos de manifestações, blogs, páginas em redes sociais, manifestos prontos esperando sua assinatura para irem ao congresso.

Encontre sua maneira de se manifestar e ajude a quem necessita.

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RESP

DIVERSI

RESP A LIBER

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PEITO A IDADE

PEITO

RDADE Y A D

V A S H E M

O memorial oficial de Israel para lembrar as vĂ­timas judaicas do Holocausto. Foi estabelecido em 1953 atravĂŠs da Lei Yad Vashem passada pela Knesset, o Parlamento de Israel. Foto: Celio Coscia

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FE MI NIS MO

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UMA LONGA HISTÓRIA PELA CONQUISTA DE DIREITOS IGUAIS

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dia 8 de março, dia internacional da mulher, é um marco na luta pelos direitos das mulheres ao redor do mundo. Se fosse possível retroceder no tempo e contar para um cidadão do começo do século 20 que as mulheres, hoje, votam, tem média de escolaridade maior que a dos homens, governam países e estão inseridas amplamente no mercado de trabalho, talvez o sujeito não acreditasse no relato. Apesar dos avanços das últimas décadas, o Brasil está muito longe de alcançar a equidade de gênero. Mulheres ganham cerca de 30% menos do que os homens, ocupam só 10% das cadeiras do Congresso e são representadas nas propagandas de forma estereotipada. O país também ocupa a vergonhosa quinta posição em incidência de violência contra a mulher, apesar de já ter elegido uma presidente da República e da Lei Maria da Penha.

No mundo, o movimento feminista surgiu como uma forma de reivindicar o acesso à educação e muitos outros direitos básicos. As origens do movimento estão atreladas aos acontecimentos da década de 1960. Nesta época, com o surgimento da pílula anticoncepcional, as mulheres conquistaram maior autonomia sexual. Escritoras como Simone de Beauvoir e Betty Friedan ganharam espaço por buscarem desconstruir o papel então convencionado para a mulher na sociedade.

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B R A S I L

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autora Céli Regina Pinto, no livro “Breve história do feminismo no Brasil”, descreve duas fases do movimento no país: “feminismo bem-comportado” e “feminismo mal-comportado”. Na primeira fase, entre o final de século 19 até o início do século 20, em 1932, as mulheres conquistam o direito de votar. A bióloga Bertha Lutz é a principal articuladora feminista do período. A segunda fase, entendida como “mal-comportada”, foi marcada por mobilizações contra a ditadura, quando muitas mulheres brasileiras foram exiladas. Nesse período, as mulheres tiveram uma participação efetiva nas lutas pela democracia, mobilizadas para as causas gerais (fim da ditadura) e para causas específicas (pelo combate à violência doméstica, pela construção de creches para os filhos das trabalhadoras e pelo direito ao aborto). Em 1985, foi criada a primeira delegacia da mulher. Quase dez anos depois, a Lei 11.340, mais conhecida como Lei Maria da Penha, aumentou o rigor nas punições para violência doméstica ou familiar. Hoje, agressores de mulheres podem ser presos em flagrante ou ter prisão preventiva decretada. Além disso, a lei prevê medidas como a saída do agressor do domicílio e a proibição de sua aproximação da mulher agredida e dos filhos.

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famosa imagem da mulher de lenço na cabeça mostrando o braço surgiu quando a operária Geraldine Hoff posou de modelo para J.Howard Miller. O artista usou a imagem como propaganda durante a Segunda Guerra Mundial. O cartaz converteu-se em um símbolo para as mulheres que assumiram postos de trabalho em substituição aos homens que serviam às forças armadas americanas - foram feitas milhões de reproduções e apropriações dessa imagem, mas a original é essa. A mulher da ilustra, chamada de Rosie, the Riveter (Rosie, a Rebitadora) na verdade não nasceu feminista. Ela foi criada nos Estados Unidos durante a segunda guerra mundial, quando o governo precisava das mulheres para ocupar, na indústria, as vagas dos homens que foram para as batalhas. De fato, muita mulher foi trabalhar, e em trabalhos pesados. Nos anos 1980, a imagem foi adotada por grupos feministas como um símbolo de força feminina.

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Em 1961, a comercialização da pílula anticoncepcional causou uma revolução de costumes e liberdade sexual. A pílula foi desenvolvida por dois médicos americanos, Gregory Pincus e Carl Djarassi, com incentivo da feminista e ativista social Margaret Sanger e financiamento de Katharine McCormick, uma rica herdeira industrial. Simone de Beauvoir foi uma pensadora do movimento feminista durante os anos 1960 que ganhou destaque pela busca de desconstruir o papel então convencionado para a mulher na sociedade.

A farmacêutica cearense Maria da Penha Maia Fernandes exigiu na justiça que seu agressor fosse condenado. Sua luta virou modelo para a Lei 11.340 que aumentou o rigor nas punições para violência doméstica ou familiar no Brasil.

A presença ativa de mulheres na política e no mercado de trabalho hoje em dia é tão comum que parece até estranho que há menos de 200 anos elas sequer podiam votar. A luta pelo direito ao voto foi uma das grandes conquistas do movimento feminista.

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A bióloga Bertha Lutz é a principal articuladora do período em que as mulheres brasileiras conquistaram o direito ao voto, em 1932. A filha do cientista Adolfo Lutz foi uma das idealizadoras do Partido Republicano Feminino. No poder, trabalhou para mudar a legislação trabalhista no que dizia respeito ao trabalho feminino e infantil.


MULHERES FORTES A SE INSPIRAR

1. Viola Davis Em 2015, a atriz se tornou a primeira mulher negra a ganhar um Emmy pelo seu papel na série How to Get Away With Murder. Em 2017, a atriz se tornou a primeira mulher negra a ser indicada três vezes ao Oscar. E depois de tentas indicações, ela finalmente levou o prêmio de melhor atriz coadjuvante pelo longa Um Limite Entre Nós! Com discursos sempre empoderados, Viola é uma grande mulher na luta contra o machismo em Hollywood e uma representante ativa do movimento negro. “A única coisa que separa mulheres negras de quaisquer outras mulheres é a oportunidade”, afirma.

2. Simone de Beauvoir Simone de Beauvoir foi a mulher que, em 1949, no livro O Segundo Sexo, questionou a posição da mulher na sociedade e afirmou que as qualidades e atribuições totalmente femininas serviam apenas para aderir a um mito inventado pelos homens para prender as mulheres à uma condição oprimida

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3. Cassia Eller Em uma época em que debates sobre gênero não eram tão comuns, principalmente na mídia, a cantora dominou o cenário da música durante os anos 90 e deu voz aos direitos dos homossexuais no Brasil. “De repente, aquela mulher, que era chamada de ‘macho’, aparece grávida. Isso mexeu com a cabeça das pessoas e induziu reflexões”, afirma Zélia Duncan em trecho do documentário Cássia, de 2015. Com um gênio forte, repleta de talento e cheia de opiniões, a cantora fez algo ainda mais radical: lutou sem fazer textão. Através de atitudes, gestos, cortes de cabelo e roupas, Eller foi uma das primeiras a ir contra a família tradicional brasileira, ainda cheia de preconceitos. Por isso, antes de exaltar novos nomes ~diferentões~ que aparecem nessa luta, lembre-se de Cassinha, que foi fera, bicho, anjo e mulher. “Sou minha mãe e minha filha, Minha irmã, minha menina. Mas sou minha, só minha e não de quem quiser”.

4.Marie Curie
 Se ainda hoje a ciência é dominada por homens, na época em que Marie Curie viveu isso era ainda mais forte. Mesmo assim, ela se tornou a primeira mulher a lecionar na Universidade de Sorbonne, em Paris, e recebeu dois prêmios Nobel (um de física e um de química) pelos seus estudos sobre radioatividade e descoberta, com o marido, dos elementos químicos rádio e polônio. Ela é uma prova de que você pode ser incrível no que você gostar e ter sucesso.

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WE CAN DO IT, GIRLS!

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SORRY, MOM I WAS BORN THIS WAY

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LGBT? O QUE É?

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identidade de gênero é a percepção íntima que uma pessoa tem de si como sendo do gênero masculino, feminino ou de alguma combinação dos dois, independente do sexo biológico. A identidade traduz o entendimento que a pessoa tem sobre ela mesma, como ela se descreve e deseja ser reconhecida. Dentro do movimento propriamente dito, as siglas podem variar (algumas organizações usam LGBT, outras LGBTT, outras LGBTQ…). Atualmente, a versão mais completa da sigla é LGBTPQIA+. Conheça a representação de cada letra:

L: Lésbicas G: Gays B: Bissexuais T: Travestis, Transexuais e transgêneros P: Pansexuais Q: Queer I: Intersex A: Assexuais +: Sinal utilizado para incluir pessoas que não se sintam representadas por nenhuma das outras sete letras.

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INCLUSÃO DO NA LGBT MO DA

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ideia de indivíduo já traz consigo a definição de que somos únicos, com nossas diferenças, e que o respeito acima de tudo deve ser praticado independente do que é considerado padrão, seja de comportamento, corpo, beleza, idealismos e crenças. Sendo a moda, um retrato do nosso tempo, tentar disfarçar ou esconder as diferenças para ser inserido na sociedade, ou não respeitá-las, é fugir do incluir, do aceitar, e principalmente, do entendimento de que existe espaço para todos, apesar de todas as diferenças. Afinal, é direito de todos estarem incluídos na sociedade. E quando falamos de moda inclusiva, sabemos e não vamos fingir que não, que aqui os estereótipos são cultuados como se fossem a perfeição. E além de ser um ponto de vista cada vez mais atrasado, as consequências desse tipo de mentalidade são as roupas feitas em série, sempre pensadas para aquele corpo, aquela pessoa, todo mundo achando que está diferente sendo igual, e o que deveria ser plural se torna singular. Não se levam em

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consideração as diferenças. Mas, pôr tanta diversidade quanto colocamos nas passarelas e também em anúncios (que são ferramentas valiosas de vendas para marcas), como a inclusão pode integrar a estratégia de marketing de uma marca quando o consumidor está programado para “curtir” e venerar um padrão (branco, alto, magro, lindo) de beleza? Podemos e devemos educar a próxima geração de criativos de moda, mas o que acontece com as pessoas que já estão na indústria e que perderam esse tipo de educação? Além de socialmente inclusivo, abraçar a diversidade pode ser lucrativo para a indústria da moda. Vale tanto para marcas tradicionais que lançam linhas de produtos específicas, tanto para marcas novas que já nascem especializadas em um determinado nicho, e essas ainda levam uma certa vantagem, por estarem chegando neste momento divisor de águas. Grandes marcas de cosméticos/ beleza/estética tem experimentado produtos e campanhas com a pegada da diversidade, e mesmo que sejam


acusadas de só estarem fazendo isso agora, ou se aproveitando dessa nova “onda”, é muito válido, até porque, podemos entender que estão se redimindo de tantos anos priorizando somente aquilo que vende. Já nos setores de vestuário, calçados e acessórios, a comunicação com nichos tem sido tímida e com raras iniciativas. Sem dúvida a sensibilidade de muitos homossexuais é responsável por grandes transformações na história da moda. A moda como a conhecemos hoje não existiria se não fosse pela criatividade e influência das pessoas da comunidade LGBT. Estilistas, designers e personalidades da moda LGBT são o coração da indústria. A moda é um dos meios mais importantes de expressão da identidade, muitos dos nossos momentos favoritos na cultura pop, cinema e eventos não teriam sido possíveis sem as contribuições da comunidade LGBT.

E O QUE SERIA DA MODA SEM A COMUNIDADE LGBT?

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ESTILISTAS LGBT QUE MARCARAM A HISTÓRIA

1. Walter Plunkett Walter Plunkett (Oakland, 5 de junho de 1902 — Santa Monica, 8 de março de 1982) foi um figurinista estadunidense que ficou conhecido em Hollywood como a maior autoridade em trajes de época. Dentre seus modelos mais famosos, está seu trabalho como figurinista para o filme “...E o Vento Levou”. Venceu o Oscar de melhor figurino na edição de 1952 por “An American in Paris”, ao lado de OrryKelly e Irene Sharaff.

2. Albert Wolsky

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Albert Wolsky (Paris, 24 de novembro de 1930) é um figurinista estadunidense, que criou figurinos para grandes produções dos musicais como O Violinista no Telhado em 1964 e Um Estranho Casal em 1965. Também foi responsável pela memorável roupa usada pelo elenco de “Grease”, incluindo a transformação de Olivia Newton-John’s de uma calma e afável menina a símbolo sexual. Venceu o Oscar de melhor figurino na edição de 1980 por Bugsy e na edição de 1992 pelo filme All That Jazz.


3. Jean Paul Gaultier Jean­Paul Gaultier (Arcueil, 24 de abril de 1952) é um estilista francês, que causou grande impacto nos desfiles ao usar modelos pouco convencionais, como homens idosos e mulheres gordas, modelos tatuadas e com piercings, entre outras excentricidades. Responsável pelo infame soutien de cone usado por Madonna na turnê Blonde Ambition Tour. Gaultier também lançou

4. Giorgio Armani Giorgio Armani (Placência, 11 de julho de 1934) é um dos mais conceituados estilistas italianos. Fundou a sua companhia, a Giorgio Armani S.p.A., em 1974, e já foi o designer de moda independente mais bem sucedido do mundo, com uma fortuna pessoal de cerca de 5 bilhões de dólares. Muitas das exóticas roupas usada pela cantora Lady Gaga levaram a assinatura de Armani, e foi o responsável pela peças das turnês Monster Ball e Born This Way Ball.

5. Dolce & Gabbana Domenico Dolce (13 de agosto de 1958) e Stefano Gabbana (14 de novembro de 1962) são uma dupla de estilistas que criaram a Dolce & Gabbana, uma marca italiana internacionalmente famosa, em Milão, na Itália. Gabbana e Dolce foram um casal aberto por muitos anos, mas terminaram seu relacionamento. Dolce & Gabbana é uma das mais renomadas grifes de moda do mundo, junto com Armani, Versace, Chanel, Gucci, Prada e Louis Vuitton.

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M Ú S I C A

SEM FRON TEI RAS

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música é uma parte muito influente da nossa cultura e tem sido desde o alvorecer dos primeiros seres humanos. A diversidade na música pode depender de uma variedade de coisas: localização, influência dos pais e influência pessoal. Às vezes, os gêneros de música popular estão localizados em lugares específicos; idade também é uma das principais influências quando se trata de música. Os adolescentes costumam ouvir alternativas, Pop, EDM (Electronic Dance Music) e Rap / Hip Hop. A influência dos pais pode, às vezes, influenciar alguém a ouvir um certo tipo de música, como se seus pais

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ouvissem o rock, então o filho também ouviria rock. Mesmo que a música seja muito diversificada, muitas pessoas ouvem todos os tipos de música e têm dificuldade em escolher um gênero específico. Nos gêneros, existem também sub-gêneros e ainda mais sub-gêneros, como EDM tem dubstep, trap, drumstep, DnB, house, trance, glitch hop, etc. Os muitos sub-gêneros da música continuam a tornar nosso mundo musical mais diversificado, o que é uma boa coisa. É bom ver opiniões diferentes sobre música, bem como aprender que tipos de música as pessoas ouvem. Durante anos isso criou amizades e relacionamentos românticos, já que uma das primeiras perguntas é “Que tipo de música


você ouve?”. A música sempre vai se separar de nossas vidas, se estamos felizes, tristes ou loucos, sempre teremos a escolha de ouvir nossas músicas favoritas. Mas e o preconceito? Viver em sociedade não é fácil. Exige muita tolerância, muito respeito mútuo. Somos todos diferentes em vários aspectos. Tais diferenças tornam a vida em sociedade bastante complexa. O respeito mútuo é fundamental. Assim, é importante ter cuidado quando estivermos em lugares públicos, ou com vizinhos, ou em quaisquer ambientes e grupos sociais, pois há limites a serem observados por todos nós em prol da

convivência respeitosa e pacífica. As pessoas, dependendo do ambiente onde estiverem, não são obrigadas a “suportar” estilos de músicas que não gostam. Viver em sociedade é respeitar o espaço do outro e o espaço que é público, ou seja, de todos, viver em sociedade é conflitar, mas, sobretudo, negociar constantemente. E viva a música! Viva todos os tipos de música: a minha, a sua, a do vizinho, a dos amigos, a dos parentes! Viva a música do sul, a do nordeste, a do norte, a do centro-oeste, a do sudeste! Viva os diversos estilos de música, em todos os lugares e países do mundo! Viva a diversidade musical!

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S I G N I F I C A D O

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lgumas músicas possuem significados muito maiores do que parecem ter. Servem como protesto e/ou comunicação. Confira músicas nacionais e internacionais que tratam de temas discutidos nas matérias anteriores.

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Falo

Gênero: Rock Artista: Carne Doce País: Brasil Tema: Feminismo

Born This Way

Gênero: Pop Artista: Lady Gaga País: Estados Unidos Tema: Diversidade / LGBT

Lavagem Cerebral

Gênero: Hip-Hop / Rap Artista: Gabriel Pensador País: Brasil Tema: Xenofobia

Man-Size

Gênero: Rock Artista: PJ Harvey País: Inglaterra Tema: Feminismo

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D

isposto a tentar algo novo? Confira alguns rtistas internacionais e nacionais que tem tido certo destaque nos últimos meses:

Zoutelande

Gênero: Pop Artista: BLØF País: Holanda

Indecente

Gênero: Pop Artista: Anitta País: Brasil

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打上花火

Gênero: Pop japonês Artista: Daoko País: Japão

Sen

Gênero: Pop Artista: İdo Tatlıses País: Turquia


Me Niego

Gênero: Pop Artista: Reike País: Espanha

等你下課

Gênero: Pop Artista: Jay Chou País: China

Ipséité

Gênero: Hip-Hop / Rap Artista: Damso País: França

Italiana

Gênero: Pop Artista: Fedez País: Itália

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Celio Coscia Fotógrafo / Professor – Coordenador de curso de Processos Fotográficos da Etec Carapicuíba, atuante na área de fotografia desde 1993 nas áreas de moda, arquitetura, produtos e eventos coorporativos.

Bianca Canhiato Formada no curso técnico de Comunicação Visual da Etec Carapicuíba, Estudante de Design Gráfico na Universidade Nove de Julho, estagiária na Redação Jornal de Osasco.

Vinicius Pereira Bailarino e Professor de Dança nas escolas “Espaço PlayFit” e “Luana Miranda Arte e Dança” - Estudante de Design Gráfico na Universidade Nove de Julho

Sabrina Andrade Estudante de design gráfico na Universidade Nove de Julho, trabalha em consultoria de marketing na CSU consultoria. Ativista feminista e de grupos de combate à discriminação as diversidades culturais.

Jhenniffer

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Estudante de design gráfico na Universidade Nove de Julho


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