Akadémicos 66

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Suplemento integrante da edição nº 4056 de 11 de dezembro de 2014 do semanário REGIÃO DE LEIRIA. Não pode ser vendido separadamente.

Tempo de pandemias? págs. 4 e 5

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Pedro Chagas Freitas Escritor

A ideia romântica do escritor em frente ao mar é muito gira mas é falsa págs. 6 e 7


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A ABRIR 13 de dezembro, 23h00 Café Concerto, Pombal

música 12 de dezembro, 22h00 Blá Blá, Nazaré

13 de dezembro, 21h30 Casa da Cultura - Teatro Stephens, M.ª Grande

A Magia de Uma Noite, DJ Ramos

AfroFlavours

O evento A Magia de Uma Noite exalta os sentimentos de amor ao próximo e de afeto, num café concerto onde se vai proceder à recolha de fundos para as crianças do Centro de Acolhimento de Pombal. Os bilhetes estão à venda no Café Concerto e no Cardal Hotel, em Pombal. 26 de dezembro, 22h00 Texas Bar, Leiria

“Muito Chão”, Companhia de Dança de Almada Muito Chão é o último espetáculo da trilogia produzida pelo coreógrafo Benvindo Fonseca. O cofundador e diretor artístico do Lisboa Ballet Contemporâneo criou esta peça para comemorar os seus trinta anos de carreira. Trata-se de um espetáculo que procura olhar profundamente para a Índia e suas tradições.

Owan, Concert ‘And Now You Tour’

Não perkas Horácio Moutinho Marta Leite Ferreira

A discoteca nazarena Blá Blá recebe amanhã os Afroflavours. Os Afroflavours surgiram em 2006 na cidade de Leiria e rapidamente se tornaram uma referência na área do DJ. Nos últimos anos têm vindo a habituar as pessoas com uma diversidade de género musical, mas mantendo aquele toque “Afro”. Espera-se uma noite ao som de Afrobeat, Kizomba ou Kuduro. Todas as segundas sextas-feiras do mês, o bar Blá Blá promete “um inverno mais quente”, com animação por dois euros.

Diretor Francisco Rebelo dos Santos francisco.santos@regiaodeleiria.pt Coordenadores Pedagógicos Catarina Menezes cmenezes@ipleiria.pt Paulo Agostinho paulo.agostinho@ipleiria.pt Apoio à Edição Alexandre Soares asoares@ipleiria.pt

Maquetização e Projeto Gráfico Leonel Brites – Centro de Recursos Multimédia ESECS–IPL leonel.brites@ipleiria.pt Secretariado de Redação Marta Leite Ferreira

Leiria está no percurso da And Now You Tour. A banda Owan, autores da música One Day You Will Realize, que já atingiu quase nove mil e quinhentas visualizações no YouTube, vai dar um concerto no Texas Bar, em Amor, Leiria. DANÇA 13 de dezembro, 18h00 Cine Teatro de Alcobaça

EXPOSIÇÕES De 14 de dezembro a 11 de janeiro Centro Cultural da Nazaré

Presépios Tradicionais A Loja Mágica dos Brinquedos, da Nazaré Até 11 de janeiro, o Centro Cultural da Nazaré Espetáculo de Natal

As lojas de briquedos fazem parte do imaginário de qualquer criança. A peça de teatro A Loja Mágica dos Brinquedos conta a história de uma loja invulgar que, à noite, transforma os sonhos das crianças em realidade. Produzido pela Academia de Dança de Alcobaça e pela Academia de Música da mesma cidade, este espetáculo é o resultado de nove meses de trabalho dos alunos destas escolas.

Redação e colaboradores Adriana Vieira, Andreia Rosa, Carolina Batista, Catarina Pereira, Diogo Fernandes, Guilherme Francisco, Horácio Moutinho, Inês Dias, Joana Batalha, João Santos, Mariana Lopes, Mariana Matias, Marta Leite Ferreira, Rui Marques, Vanessa Carreira, Vanessa Damásio.

Presidente do Instituto Politécnico de Leiria Nuno Mangas presidencia@ipleiria.pt

vai receber a exposição de presépios tradicionais, organizada pelo Grupo Etnográfico Danças e Cantares da Nazaré, em parceria com a Câmara Municipal e a Junta de Freguesia da Nazaré. O objetivo é mostrar a evolução dos presépios ao longo do tempo, mas também homenagear as três zonas nazarenas: Praia, Pederneira e Sítio. Pode visitar-se a exposição de segunda a domingo das 9h30 às 13h00 e das 14h30 às 18h00.

Os textos e opiniões publicados não vinculam quaisquer orgãos do IPL e/ou da ESECS e são da responsabilidade exclusiva da equipa do Akadémicos.

Diretor da ESECS Rui Matos dir.esecs@ipleiria.pt Diretora do Curso de Comunicação Social e Educação Multimédia Catarina Menezes cmenezes@ipleiria.pt

akademicos.esecs@ipleiria.pt


foto cato design

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Campanha Mil Sorrisos adapta brinquedos para todo o país Texto: Joana Batalha e Rui Miguel Marques

Está a decorrer a sétima edição da campanha Mil Brinquedos, Mil Sorrisos promovida pelo Centro de Recursos para a Inclusão Digital (CRID) sediado na Escola Superior de Educação e Ciências Sociais do Instituto Politécnico de Leiria (ESECS-IPL). Célia Sousa, coordenadora do centro, afirma que este ano a campanha é especial. «O sete é um número mágico, por isso quisemos comemorar introduzindo um elemento surpresa. À nossa madrinha Maria Cavaco Silva, juntou-se a apresentadora Fátima Lopes». Atualmente, a campanha sai dos muros da ESECS, mas nem sempre foi assim, como explica Célia. «Surgiu no ano de 2008 e, inicialmente, tinha o nome Um brinquedo por um sorriso. Começou como uma campanha caseira em que se pedia aos alunos para trazerem brinquedos. Assim, surgiu a ideia de pedir aos colegas de engenharia electrotécnica da Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG), para fazerem a adaptação de cada um dos brinquedos, tornando-os acessíveis a todas as crianças». A campanha foi um sucesso e Célia Sousa propôs um novo objetivo: chegar aos mil brinquedos. «Assim nasceu a nossa campanha Mil Brinquedos, Mil Sorrisos». Ao longo de sete anos, já foram adaptados, aproximadamente, quatro mil brinquedos.

está –a– dar

Este ano, os brinquedos foram recolhidos numa grande ação de voluntariado que contou com cerca de 80 alunos da ESECS. A recolha ocorreu em várias superfícies comerciais de Leiria e Marinha Grande, bem como no Mercado de Santana. Segundo Célia Sousa a recolha nos locais esteve abaixo do esperado, no entanto, nos dias seguintes, houve um aumento significativo de ofertas pois «os brinquedos foram chegando às diferentes escolas do IPL, como consequência da publicidade feita nos pontos de recolha». A adaptação dos brinquedos encontra-se a ser realizada na ESTG com a participação de cerca 150 alunos dos cursos de engenharia eletrotécnica. A campanha já conseguiu distribuir brinquedos um pouco por todo o país, sendo estes sempre destinados a instituições que abriguem crianças com necessidades especiais. «Este ano vamos dar a todas as equipas de Intervenção Precoce do Alentejo e do Algarve, alcançando a felicidade de muitas crianças que, de outra forma, não teriam brinquedos adaptados às suas necessidades», refere Célia Sousa. Com o desenvolvimento desta campanha, o CRID e o Instituto Politécnico de Leiria mostram a importância da promoção de iniciativas de cariz social no ensino superior. «Atrás dos brinquedos vêm os projetos de investigação nesta área. Como eu gosto de dizer: a brincar mudamos uma instituição». k

Cursos Técnicos Superiores Profissionais

IPL tem nova oferta de formação Texto: Adriana Vieira e Vanessa Damásio

Cozinha e Produção Alimentar, desenvolvido pela Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar; Intervenção Social e Comunitária, pela Escola Superior de Educação e Ciências Sociais e Projeto de Moldes, pela Escola Superior de Tecnologia e Gestão, são os Cursos Técnicos Superiores Profissionais piloto já aprovados e prontos a funcionar no Instituto Politécnico de Leiria. Os Cursos Técnicos Superiores Profissionais (CTeSP) vêm substituir os atuais Cursos de Especialização Tecnológica (CET) e fazem parte do novo ciclo de formação do Ensino Superior Politécnico. Destinam-se a titulares de um curso de ensino secundário ou de habilitação legalmente equivalente. Caso isto não se verifique, poderão ingressar neste modelo de formação através da realização de um exame administrado pela instituição de ensino superior. Estes ciclos de estudos superiores, não conferentes de grau académico, têm a duração de dois anos, correspondendo o último semestre a um período de formação em contexto de trabalho e atribuem aos respetivos estudantes um Diploma de Técnico Superior Profissional,

correspondente ao nível 5 de qualificação do Quadro Nacional de Qualificações. Rita Cadima, vice-presidente do Instituto Politécnico de Leiria, explica que o objetivo primordial da nova oferta formativa assenta numa “integração qualificada no mercado de trabalho e no prosseguimento de estudos, com vista à conclusão de um ciclo de estudos de licenciatura”. Pretende-se que “os diplomados adquiram conhecimentos especializados numa determinada área de atividade profissional ou vocacional, bem como capacidades de supervisão e gestão de situações que possam ocorrer no mundo do trabalho”. Hugo Menino, subdiretor da ESECS, refere que a Escola se encontra preparada para exercer esta formação, abrindo no próximo ano letivo o curso de Intervenção Social e Comunitária como projeto-piloto e estando já a aguardar a aprovação de mais cinco cursos. Rita Cadima adianta que, além dos cursos piloto já prontos a funcionar, se encontram em fase de desenvolvimento e aprovação cerca de 30 novos CTeSP, distribuídos pelas diferentes escolas do Instituto. k

11 dezembro 2014

BASE Cowork Negócios feitos de partilha

KO

Um lugar com a dinâmica social de uma esplanada e Konsumo com a tranquilidade e con- obrigatório forto do lar. Este é o ambiente da BASE Cowork, um espaço localizado no Bairro dos Capuchos e que texto começa agora a dar os pri- Diogo Fernandes Marta Leite Ferreira meiros passos. Marco Coelho e Carlos Batista abriram a BASE Cowork depois de se aperceberem que, nos seus locais de trabalho, “a falta de comunicação dificultava a criatividade e o ritmo de trabalho”. A BASE tem uma sala de grandes dimensões e com luz natural onde podemos encontrar várias mesas e cadeiras dispostas de forma livre mas organizada. “Nos escritórios comuns encontramos um ambiente muito fechado que não impulsiona essa interação social. Na BASE decidimos optar por um espaço amplo e aberto”, explica Carlos Batista. Este conceito de open space permite aos clientes alugar uma secretária, habitar o lounge e partilhar momentos de descontração enquanto trabalham nos seus projetos. Não há lugar para claustrofobia. Para além da zona de trabalho, as instalações de três pisos contam ainda com uma copa, onde é possível beber um café ou preparar uma refeição, duas salas de reuniões e um espaço multiusos. “Queremos ser a base para o crescimento de novos negócios” refere Marco Coelho. A BASE Cowork destina-se a empresas pequenas ou recentes e a freelancers que estejam interessados em criar os seus próprios postos de trabalho. O responsável reforça ainda que “essa interação entre os vários coworkers ajuda-os a criarem uma rede de partilha de informação e a reduzir custos”. Além disso, a BASE permite-lhes apresentar um espaço físico de trabalho, onde possam receber clientes e trocar impressões com profissionais de outras áreas. Professores, estudantes, formadores e fotógrafos já utilizam o espaço. As social fridays, um dos eventos semanais da BASE, convidam os clientes para uma pausa no trabalho. Carlos Batista garante que este ambiente de conversa ajuda a “ser mais produtivo”. Mas não só de pessoas vive a BASE. Todas as manhãs Carlos e Marco recebem a visita de uma gata dos seus vizinhos. “Ela entra, aparece sem dar satisfações e é capaz de ser a nossa cliente mais fiel”, conta Carlos entre risos. A BASE apresenta várias opções de utilização dos seus espaços, permitindo a um cliente utilizar, por exemplo, um lugar da zona lounge durante meio-dia. Outro plano mais empresarial possibilita aos coworkers fixarem-se durante um trimestre, usufruindo de todos os serviços. O acesso à internet é sempre garantido. Tendo como pilares a jovialidade, irreverência e o empreendedorismo, a BASE Cowork promete ser uma lufada de ar fresco no mercado de trabalho leiriense. k


4 Doenças no século XXI

KAPA

Epidemias colocam novos desafios Texto: Inês Dias e Marta Leite Ferreira

As últimas notícias sobre pandemias provocadas por determinados vírus e bactérias estão a ser motivo de pânico entre a população portuguesa. Gripe A, ébola, legionella e outras infeções têm vindo a invadir os meios de comunicação social e as preocupações dos portugueses. Uns acreditam que o século XXI vai ser marcado pelas pandemias. Outros asseguram que a maior doença da sociedade é outra: a ignorância científica.

Foram pelo menos dois os casos suspeitos de infeção pelo vírus do Ébola que deram entrada no Hospital Santo André, em Leiria. Segundo Rui Passadouro da Fonseca, consultor da Carreira Médica de Saúde Pública da Administração Regional de Saúde do Centro (ARS), as pessoas tinham chegado de países endémicos, mas nenhum dos casos se confirmou. O surto mais recente do ébola teve início há um ano na Guiné Conacri, mas só começou a preocupar a comunidade internacional em março deste ano. A doença causada pelo vírus que já infetou cerca de dezasseis mil pessoas por todo o mundo tem sintomas semelhantes a uma febre hemorrágica e tem uma mortalidade que se aproxima dos cinquenta por cento. Até à data, Portugal não recebeu nenhum caso confirmado de infeção por vírus. No entanto, desde há um mês, o país enfrenta um surto de legionella, com foco em Vila Franca de Xira. A bactéria já vitimou onze das 330 pessoas infetadas. Embora declarado extinto a 21 de novembro, o surto por legionella tornou-se no terceiro maior do mundo e no maior de sempre em Portugal. As suspeitas recaem sobre uma torre de refrigeração de ar condicionado de uma empresa da zona e todos os que tiveram azar de passar pelo local ficaram expostos a contágio. Nos últimos anos, o país – e o mundo – tem assistido a diversos ataques causados por vírus ou bactérias. O vírus HIV, responsável pelo Síndrome da Imunideficiência Adquirida (SIDA) preocupa os profissionais de saúde desde a década de 1980. Em Portugal, apesar do decréscimo de casos desde o ano de 2000, a doença continua a ser motivo de preocupação. Já a pandemia pelo vírus da gripe A chegou a 74 países em 2009, entre os quais Portugal. Segundo o Relatório da Pandemia da Gripe em Portugal coordena-

do pela Direção-Geral de Saúde, em outubro de 2010, suspeita-se de 124 mortes entre os cerca de 200 mil casos de contaminação do vírus da gripe A. Tempo de pandemias? Apesar do elevado número de doenças, nem todos entram em pânico e apontam o dedo aos media e a quem produz medicamentos. O psicólogo João Lázaro acredita que o pânico associado este tipo de circunstâncias serve apenas para a indústria farmacêutica vender “uns milhões de vacinas”, aproveitando-se daqueles que possuem “menos cultura científica” ou uma “estrutura mental mais fragilizada”. O psicólogo explica que a capacidade de absorver informação depende da capacidade de controlo interno aquilo que designa “pele mental” - que dita a autonomia de pensamento de um ser humano. “Acontece que há pessoas que, por falta de conhecimento científico, têm uma pele mental extremamente permeável”, afirma João Lazaro. Por outro lado, “a comunicação social não está a ter um papel pedagógico” no que toca à divulgação das medidas de segurança a tomar em momentos de crise na saúde pública. Sobre indústria farmacêutica, em 2010, o presidente da Comissão de Saúde do Parlamento Europeu, Wolfgang Wodarg, veio a público questionar eventuais relações entre Organização Mundial de Saúde (OMS) e os laboratórios farmacêuticos. Segundo o epidemiologista, um diagnóstico alegadamente falso deste tipo de surtos é capaz de gerar um investimento desnecessário de milhares de milhões de euros que alimenta o sector farmacêutico. A intervenção foi suficiente para a Comissão Europeia abrir um processo de inquérito. No entanto, Rui Passadouro considera normal que uma doença de alcance mundial


Ébola Vírus descoberto em 1976 no antigo Zaire (atual República Democrática do Congo) perto do rio Ébola ao qual se deve o seu nome. Pensa-se que os primatas podem ser infetados através da ingestão de frutos contaminados pelo vírus Ébola, cuja contaminação ocorre através da saliva de morcegos. A partir de animais infetados, pode verificar-se transmissão ao ser humano, que pode ocorrer pelo contacto com fluidos de doentes e/ou com objetos contaminados. O risco para Portugal é, de momento, baixo, e assenta na possibilidade de uma pessoa doente viajar para países afectados. Deve contactar os serviços de saúde se tiver febre e se esteve nos últimos 21 dias num país afetado pela epidemia ou em contato com doente infetado.

Legionela É uma forma de pneumonia causada por uma bactéria. As bactérias causadoras da infeção são microrganismos da água doce, podendo existir em reservatórios naturais (lagos e rios) ou artificiais (sistemas de água doméstica, humidificadores e torres de arrefecimento de sistemas de condicionamento de ar, piscinas ou jacuzzis). A infeção é originada pela inalação de gotículas de água contaminadas. A doença desenvolve-se habitualmente 3 a 6 dias depois da infeção, podendo nalguns casos atingir os 10 dias. Surgem sintomas como febre, arrepios, dores de cabeça e dores musculares, tosse seca e dificuldades respiratórias, com possibilidade de evolução para pneumonia. O controlo e prevenção da doença fazem-se pelo diagnóstico precoce e pela desinfeção e manutenção de equipamentos contaminados.

Gripe A gripe é uma doença viral que afeta predominantemente as vias respiratórias. Tem habitualmente curta duração (até 3 a 4 dias) com sintomas de intensidade ligeira ou moderada, evolução benigna e recuperação completa em 1 ou 2 semanas. O período de incubação é, geralmente, de 2 dias, mas pode variar entre 1 e 5 dias. O período de contágio começa 1 a 2 dias antes do início dos sintomas e vai até 7 dias depois. Devem ser vacinadas as pessoas com maior risco de sofrer complicações depois da gripe (doenças crónicas dos pulmões, do coração, dos rins ou do fígado e diabetes em tratamento). A vacina é anual porque o vírus muda constantemente, surgindo novos tipos de vírus para os quais as pessoas não têm imunidade e a vacina anterior não confere proteção adequada. FontE www.dgs.pt

acabe por ter retorno para as empresas farmacêuticas e relembra que “há investimento para colmatar o vírus do ébola”, por exemplo. “A saúde gera imensos movimentos financeiros, portanto é normal que as empresas ligadas ao sector invistam nessa área”, afirma o médico. Além disso, Rui Passadouro considera que “a ética é parte fundamental da investigação”. Wolfgang Wodarg declarou ainda que o alargamento do conceito de pandemia contribuiu para o lançamento de mais alertas de saúde pública. O epidemologista considera que, por um lado, “a certa altura ninguém dá importância” aos problemas de saúde que vão surgindo na população e que, por outro lado, pode provocar um pânico dispensável perante certas situações. Pânico social Segundo a Direção-Geral de Saúde, uma pandemia pode acontecer perante um agente infecioso de baixa virulência, mas cujo potencial de alastramento seja facilitado. No entanto, a população em geral associa o termo a uma mortalidade extremamente elevada, algo que nem sempre se confirma. André Nogueira, psicólogo que tem lidado mais com adolescentes, considera que “é preciso adequar a informação que se faculta à população que a recebe”. No seu entender, “a quantidade de informação a receber pode ser grande, desde que se saiba como a utilizar adequadamente”. No entanto, muitos não sabem gerir a informação porque “não há tempo para ensinar a pensar”. Apesar disso, não há um aumento de sentimento hipocondríaco na população. Pelo menos essa é a opinião de João Lázaro: “A hipocondria é um medo exacerbado da morte. Os quadros patológicos acreditam que vão realmente morrer e que os seus sintomas são verdadeiros”. Num estudo que ocorreu nos

centros de saúde portugueses, comprovou-se que cerca de 60% das pessoas de terceira idade cujos comportamentos se aproximavam de um quadro de hipocondria, apenas estavam perante doenças psicossomáticas. Este tipo de patologias acontece quando o mal-estar e desconforto mental têm uma representação física. Para o psicólogo, o acesso fácil à internet e às diversas páginas sobre doenças também ajudam a um sentimento de insegurança permanente: “As pessoas tendem a procurar os seus sintomas em sites como a Wikipédia e acabam por se convencer que podem ter uma doença grave”, sendo que este fenómeno nada tem a ver com hipocondria. Pelo contrário, essa pesquisa na internet constitui apenas uma busca incessante por respostas, salienta o psicólogo. Para o médico, esta “inquietação social” em torno das doenças está relacionada com o volume de alertas de saúde, exacerbados pelos media, e a iliteracia científica de muitas pessoas, que tendem a ver o mundo de modo simplista. “Num período de convulsão social, a imprevisibilidade aumenta e as pessoas agarram-se a tudo o que lhes dizem”, assegura o psicólogo. Para João Lázaro, em Portugal, a falta de conhecimento científico prejudica as estruturas de pensamento. Para os profissionais de saúde, os procedimentos técnicos são garantia para gerir os problemas e minimizar os impactos. No caso das suspeitas de ébola em Leiria, foram feitas análises e os resultados foram negativos, evitando-se qualquer alarme social. “Se seguirmos as recomendações da Direção-Geral de Saúde, podemos enfrentar esta situação com segurança”, sustenta Rui Passadouro, salientando que os clínicos portugueses receberam formação para lidar com este tipo de problema.

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Os Jogos da Fome: A Revolta – Parte 1

“O fogo brilha mais na escuridão”

11 dezembro 2014

KULTOS Mariana Matias

O passado dia 21 de novembro foi marcado pela estreia do terceiro e penúltimo filme da saga The Hunger Games. Baseado na obra de Suzanne Collins e realizado por Francis Lawrence é um filme muito aguardado pelos fãs devido ao seu sucesso mundial, enchendo, como é habitual, filas de bilheteira. O segundo filme deixou muitas questões no ar e o público anseia por respostas. Depois de Katniss Everdeen (Jennifer Lawrence) ter destruído a arena onde se realizavam os Jogos da Fome, dirige-se para o Distrito 13 governado pela presidente Coin (Julianne Moore). O Distrito 12 já não existe. A protagonista é persuadida a tornar-se no símbolo de esperança e revolução de todos os que tentem enfrentar o presidente Snow (Donald Sutherland). Ao juntarem-se ao mimo-gaio, Katniss Everdeen, os rebeldes terão consequências irreversíveis por parte do Capitólio. Panem, o país onde o filme tem ação, vive um período de censura e medo. Porém, Katniss tem muito mais em que pensar porque Peeta (Josh Hutcherson), que foi o seu par durante os Jogos, está preso no Capitólio e a sua prioridade é resgatá-lo. A primeira parte de “A Revolta” é essencialmente focada na propaganda e união dos distritos contra o Capitólio. Todo um contra-ataque está a ser minuciosamente preparado. No final de contas, são 75 anos de preparação em risco. Mais uma vez, Jennifer Lawrence destaca-se pela sua prestação, uma atuação carregada de emoções, garra e força. Gale (Liam Hemsworth) ganha também um papel de maior destaque neste terceiro capítulo. Podemos ver um lutador corajoso que faz tudo pela sua melhor amiga. Para aliviar o ambiente, e trazer um pouco de humor ao filme, contamos com Haymitch (Woody Harrelson) que não suporta a lei seca do Distrito 13 e Effie (Elizabeth Banks) que sem as suas roupas e perucas extravagantes se vê presa num “mundo de macacões”. Desta vez, o ritmo da ação abranda significativamente em relação aos primeiros capítulos. São 2 horas de filme, onde as emoções se sobrepõem à ação, deixando um pouco a desejar. O grande final estreia a 20 de novembro de 2015. k


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A inspiração é desculpa de preguiçoso SENTADO NO MOCHO

Livre de escrever, mas pronto a falhar. É assim que se define Pedro Chagas Freitas. Aos 35 anos, e depois de dezenas de obras publicadas, Prometo Falhar, lançado em abril, é um dos livros mais vendidos de 2014.

O que o levou a entrar no mundo da escrita? Sou viciado em escrita. Sou um junkie de letras. Tenho de estar sempre a ler ou a escrever. Sempre escrevi – sem nunca pensar, sequer, em fazer disso algo mais sério. Ainda hoje não me levo muito a sério, nem como escritor nem como o que quer que seja. Sou um palerma que escreve cenas. E chega-me. Escrevo o que me apetece. Há lá felicidade maior do que essa? Passou também pelo jornalismo. O que recorda desses tempos e de que forma isso influenciou a sua escrita? O jornalismo foi – é – uma grande escola de escritores, ou de escreventes, como gosto de lhes chamar. Um jornalista, seja de que área for, tem de ser, antes de mais nada, um especialista em comunicação escrita. Ter sido durante muito tempo jornalista foi absolutamente fulcral para me dar ferramentas de trabalho que hoje me são tremendamente úteis. Foi como ter workshops de escrita criativa e ainda ser pago por isso. Que maravilha, não é?

Texto: Diogo Fernandes e Mariana Lopes

Pedro Chagas Freitas Escritor

Qual foi o primeiro livro que leu? Que recordações tem dele? Era fanático pelos Hipers da Disney e também pelo Zé Carioca. Aquela cena é mesmo muito boa para agarrar pequenos leitores. Devia ser distribuída gratuitamente pelos mais pequenos. Faria mais pelo gosto pela leitura do que mil programas governamentais dos que fazem agora. Recebeu muitos “nãos”. O que lhe deu motivação para continuar? Não recebi muitos “nãos”. Recebi os que todos recebem – e a vida sem “nãos” é uma seca. Mas a minha motivação foi sempre a mesma: escrever. Fui mil e uma coisas profissionalmente – barman, jogador de futebol, porteiro de bar, operário fabril – e nunca deixei de escrever. Escrever esteve sempre presente. E vai estar. A minha motivação é escrever o que me apetece. É uma necessidade e faz-me bem. Porque haveria de parar?

Onde encontra inspiração para os seus livros? A inspiração é desculpa de preguiçoso. Não acredito nela. Nunca acreditei. Escrevo o que a vida é. Fascina-me o quotidiano, a micro-realidade, a forma como o interior das pessoas dialoga com o que lhes acontece por fora. É isso que me faz escrever: ser várias pessoas, contar as suas histórias – e com isso contar as próprias pessoas. São pessoas inventadas – mas porque raios há-de isso impedi-las de serem reais?

Alcançou um grande sucesso este ano com o livro Prometo Falhar. Quais são os ingredientes para este êxito? A honestidade. As pessoas identificam-se com o que lêem. E é isso – a honestidade no que escrevemos – que pode fazer a diferença. Escrevi o que me apeteceu, como sempre, e muitas pessoas se identificaram com isso: muitas pessoas o sentiram como seu também. Essa é uma das maiores felicidades que um criador, seja do que for, pode ter: sentir que há uma ligação entre aquilo que faz e quem o usa ou consome. Foi isso o que aconteceu. O leitor é sempre o último juiz e a sua reacção foi avassaladora. Aqui fica o agradecimento da minha parte.

Tem um processo de escrita? Tenho. Penso no que vou escrever, sento-me em frente ao computador, escrevo custe o que custar durante o tempo que for preciso: a isso posso chamar inspiração. Nada mais. Escrever exige uma disciplina férrea, de maratonista, de atleta de alta competição. As ideias têm de chegar e encontrar-me a trabalhar, caso contrário não servem para rigorosamente nada. A ideia romântica do escritor a escrever em frente ao mar é muito gira mas é falsa. Ou então sou eu que, por não ser escritor, digo isso.

O título do seu livro já foi muito discutido. Porque prometeu falhar e não acertar? Gosto, por vezes, de ver as coisas ao contrário. Passamos a vida toda, desde pequeninos, a prometer o que podemos não cumprir e tendemos a ver em nós, e nos outros, criaturas infalíveis, quando todos sabemos que não o somos. O que eu quis foi desmistificar essa ideia, uma ideia que é do senso comum mas que, colocada desta forma, acaba por desconcertar e nos fazer pensar um pouco. Missão cumprida, pois então.


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Uma Cidade Guimarães Um Escritor Um que juntasse a magia de Herberto à criatividade de Saramago e à capacidade de ir até às vísceras do Eu de Lobo Antunes Um Livro Neste momento, pelo contexto actual, O Triunfo dos Porcos, de George Orwell. Um Filme “Jeux d’enfants – Amor ou Consequência” Uma Palavra Bárbara Um Sentimento Amor Um Sonho Estar apaixonado para sempre – até agora tenho-me dado bem.

kurtas

O amor está muito presente nos seus textos. É o sentimento mais importante de todos? O amor é o que sustenta esta porcaria toda. E quando falo em amor não falo só no amor entre os dois constituintes de um casal. Falo do amor que nos liga aos outros: o amor que liga irmãos, amigos, pais e filhos, ... Se escrevo a vida, é natural que escreva muito amor. O amor é a vida que interessa. Andar aqui sem amor é pior do que não andar. Tudo o que faço tem de envolver amor. Estou a responder a esta entrevista com amor, por exemplo. Não se nota? Qual a diferença entre o Pedro do Prometo Falhar e o Pedro do livro Mata-me, o seu primeiro livro? É a diferença que existe entre alguém de 18 ou 19 anos e alguém de 35 anos. Cresci muito. O que não quer dizer que literariamente isso se sinta, mas ao nível da abordagem claro que sim. E ainda bem. Não acredito na coerência, não acredito na imutabilidade. Ser humano é também ter a faculdade de mudar, nem que seja para pior. E eu mudei e mudo. Todos os dias. Não tenho qualquer problema em ser hoje o que não fui ontem. É incoerente, claro. So what? Está muito associado à escrita criativa. Pode explicar-nos este conceito? A escrita criativa serve para treinar a escrita. É uma ferramenta. Não pretende ensinar criatividade – pretende ser um instrumento para desenvolver essa espécie de músculo que todos temos. Todos somos criativos. Diria mais: todos somos escritores. Mas só alguns escrevem. Eu não tenho interesse nenhum, como muitos parecem ter, em criar a ideia de que só os iluminados é que podem escre-

ver. Não acredito nessa treta. A escrita é uma ponte que leva o que nós pensamos ou sentimos ou imaginamos para o papel – e é fundamental treiná-la, experimentá-la, senti-la. Os workshops de escrita criativa fazem isso: obrigam ao treino, à experimentação e até ao erro. Faz parte. Todos os escritores, desde sempre, fizeram workshops de escrita criativa. Mas faziam-no a solo. Não estamos aqui a inventar a roda: só estamos a aproveitá-la para rodar melhor. Tem uma série de atividades paralelas. Pode viver-se da escrita em Portugal? Temos de acreditar que sim. Quem quiser ficar rico a escrever pode esquecer essa ideia. Não é por aí. Se é difícil? Oh, se é! Mas se estivermos dispostos a escrever nas mais diversas áreas, para os mais diversos meios, sempre com responsabilidade, cumprindo prazos, nunca recusando um trabalho só porque queremos ir beber um copo: então é possível. Ou pelo menos pode ser possível. O que é de certeza possível é tentar. É isso que faço. Foi isso que fiz. É isso que vou fazer. So help me God! É difícil escrever e editar em Portugal? Porquê? Não é nada difícil para quem tem dinheiro. Não faltam editoras que publicam a troco de dinheiro. Umas mais, outras menos. Para quem não tem dinheiro é complicado. Muito. Mas há que tentar. Nunca parar de escrever, nunca parar de enviar para editoras, para prémios literários, para concursos de todas as espécies. Esbracejar, esbracejar sempre. Nunca parar. Parar não é morrer – parar é já estar morto e contribuir para o suicídio. Que conselhos tem para quem quer entrar no mundo da escrita e para aqueles que têm falhado no amor? Para quem quer entrar no mundo da escrita: escrever todos os dias e ganhar leitores todos os dias. Com a Internet isso é possível. É possível ter milhares de leitores sem ter sequer uma obra publicada. Aproveitem isso. Para quem tem falhado no amor: continuar exactamente assim. Amar melhor é também perceber a importância que as insuficiências têm. Sem medo de falhar. Mantém alguma relação com os seus leitores? Sabe quem são ou tem o hábito de falar com eles? Passo muitas horas a falar com os meus leitores. É o mínimo que posso fazer para lhes agradecer. E, por outro lado, é importante conhecer um pouco de quem me lê. É maravilhoso, pá. Tenho leitores de todas as idades, de todas as esferas, com as mais diversas experiências e anseios. Cada leitor é um leitor e cada leitor vale o mesmo para mim, é único e tem todo o meu respeito. Quais os projetos futuros? Publicarei, provavelmente em Março de 2015, a minha próxima obra. Depois logo se verá. Não consigo parar quieto e provavelmente outras palermices se seguirão. k

11 dezembro 2014


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Prémio de comunicação “Pela Diversidade Cultural” Texto: Carolina Batista e Guilherme Francisco

Últimas Catarina Pereira e Vanessa Carreira

a fechar

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IPL promove plano de atividade física para estudantes Texto: João Santos

Goodreads Goodreads é a plataforma mais conhecida internacionalmente pelos amantes de livros. O seu método de funcionamento é Andreia Rosa simples. Os utilizadores adicionam os livros e criam a sua própria biblioteca virtual. Podem classificar, criticar, ver o que os amigos estão a ler e participar em debates. Goodreads oferece ainda sugestões baseadas nos gostos e livros lidos, sorteios diários e possibilita a visualização de entrevistas a autores.

ON LINE

Após a interrupção de férias, o Programa de Atividade Física para os Estudantes do IPL (PAFE) foi retomado. O projeto fundado pelos professores Cândida Bairrada e Nuno Amaro tem como objetivo promover a prática de exercício físico. “A nossa preocupação com a sociedade em que vivemos: sedentária, pouco saudável e pouco funcional, levou-nos a criar este projeto”, salienta Nuno Amaro. Entre as várias atividades incluídas no programa destaca-se o treino funcional, que permite aos estudantes um maior fortalecimento muscular e

queima de gorduras; o treino localizado, que consiste em tonificar algumas partes do corpo; e também dança. O PAFE destina-se a todos os estudantes do IPL e tem o custo de 4 euros para alunos bolseiros e de 5 euros para os alunos não bolseiros. Para possibilitar a participação de toda a comunidade escolar, foram criados dois turnos, um diurno e um pós-laboral. Todas as atividades são realizadas no Ginásio Afonso de Carvalho, na Escola Superior de Educação e Ciências Sociais. Para inscrições e mais informações: pafe@ipleiria.pt. k

Bloglovin Todos os blogues reunidos num só sítio; foi este o objetivo de Dan Carlberg quando fundou Bloglovin na sua garagem em 2007. A aplicação foi inicialmente criada para ajudar os amantes de moda a seguir os seus blogues favoritos sem ter de abrir múltiplos separadores nos browsers. Com o seu desenvolvimento, tornou-se numa plataforma que permite os utilizadores ler, organizar e descobrir os seus blogues favoritos, através do computador ou telemóvel. Em Abril de 2014 a plataforma ultrapassou os 16 milhões de utilizadores por mês. ww

Curso de Comunicação e Liderança nas Instituições de Intervenção Social Entre os dias 17 e 31 de janeiro decorre na Escola Superior de Educação e Ciências Sociais mais uma edição do Curso de Comunicação e Liderança nas Instituições de Intervenção Social. O curso decorrerá em três sessões de oito horas e admite um número máximo de 30 formados. Inscrições abertas até dia 15 de dezembro em www.esecs.ipleiria.pt.

São aceites trabalhos realizados entre 15 de abril de 2013 e 31 de março de 2015 em nove categorias – Prémio Diversidade Cultural, Prémio Imprensa Escrita, Prémio Televisão, Prémio Rádio, Prémio Fotojornalismo, Prémio Órgãos de Informação Regionais e Locais, Prémio Diversidade nos Guiões, Prémio Ensino Superior e Prémio Júnior. Dependendo da categoria, os vencedores poderão receber entre 1500 e 3000 euros. Os prémios Ensino Superior e Júnior serão atribuídos em equipamento multimédia. Para mais informações relativas ao regulamento do concurso, pode ser consultado o site http:// www.acidi.gov.pt/. k om .c

Pós-Graduação em 6 Sigma Estão abertas até 19 de dezembro as candidaturas para a Pós-Graduação em ‘6 Sigma ao nível de Black Belt’. A metodologia “6 Sigma” foi introduzida em 1986 pela Motorola com o objetivo de atingir o nível de “zero defeitos” através da implementação de ferramentas estatísticas. O curso tem como destinatários dirigentes técnicos, consultores, estatísticos e responsáveis por assegurar a produtividade e qualidade de processos produtivos. Com uma componente de formação e uma componente de realização de projeto, o curso inclui módulos como Importância da Metodologia 6 Sigma e do Lean nas Organizações e Liderança, Avaliação Estratégica de um Projeto 6 Sigma ou Gestão de Equipas. A formação terá a duração de 1 ano, com início em janeiro de 2015, e decorrerá na Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Leiria (ESTG). Mais informação em www.ipleiria.pt. 6º Congresso Nacional de Biomecânica A 6 e 7 de fevereiro decorre o 6º Congresso Nacional de Biomecânica. O evento terá lugar no Palace Hotel de Monte Real e tem como objetivo constituir um fórum de discussão e colaboração entre empresários, estudantes e investigadores das várias áreas da Biomecânica, promovendo avanços científicos, parcerias e projetos de interesse comum. Biofrabricação, biomateriais, biomecânica celular e molecular, biomecânica de reabilitação serão algumas das áreas em discussão. A participação não necessita de qualquer inscrição prévia. Para mais informações consulte a página http://www.spbiomecanica.com.

O Alto Comissariado para as Migrações (ACM) lançou a primeira edição do Prémio de Comunicação “Pela Diversidade Cultural”. O concurso, anteriormente dirigido apenas a profissionais de jornalismo, alargou agora as possibilidades de participação também a produtores de conteúdos/guionistas de televisão e cinema, estudantes finalistas do ensino superior nas áreas de comunicação e jornalismo e jovens entre os 12 e 18 anos de idade. Com o objetivo de promover a diversidade cultural nos media, o concurso premiará trabalhos de imprensa, fotojornalismo, televisão, rádio, cinema, que abordem a temática da integração das comunidades migrantes presentes em Portugal, bem como o combate à discriminação em função da nacionalidade, etnia, religião ou situação documental.

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