Torres do Ariaú

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Torres do Ariaú gerador de emoçþes, sugestivo, direcionado e comprometido com o sentimento regional Textos de Francisco Ritta Bernardino Fotografias de Leonide Principe

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Texto de Francisco Ritta Bernardino Fotografias de Leonide Principe Banco de Imagens da Amazônia Manaus, Amazonas, Brasil — 2010

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Torres do Ariaú gerador de emoções, sugestivo, direcionado e comprometido com o sentimento regional do povo amazônico

Pôr do sol no Ariaú. Boto-vermelho (Inia geoffrensis) nas águas escuras do rio Negro. Imagem produzida por software, a partir da fusão de duas fotografias

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O Encantado …Mítico, misterioso, entre o animal e o humano… mágico! O boto-vermelho é um ser que todo visitante da Amazônia deveria conhecer mais, pois ele é parte integrante do mundo cultural e da paisagem, capaz de abrir um portal de compreensão que vai além da mera percepção sensorial… Ler sobre o “Encantado” e ver suas imagens são apenas chamados para viver a experiência do contato. Viver a experiência não é apenas ver o boto. Viver a experiência é enxergar, perceber e sentir… o contato.

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Copyright © 2010 Todos os Direitos Reservados Autor: Francisco Ritta Bernardino Francisco Ritta Bernardino é idealizador e proprietário do renomado hotel de selva Ariaú, inspirado por Jacques-Yves Cousteau e visitado por celebridades internacionais. http://www.rittabernardino.com/ Email: ritta@rittabernardino.com Fotografias, Projeto Gráfico e Publicação: Leonide Principe Leonide Principe é fotógrafo. As fotografias contidas nesta obra são parte do Banco de Imagens da Amazônia (Amazon Stock Photography), um arquivo profissional que vem sendo construído desde 1990. http://www.leonideprincipe.com/ As fotografias analógicas identificadas como tais são de autoria do fotógrafo Leonide Principe, mas pertencem ao arquivo fotográfico do CCPA — Centro Cultural dos Povos da Amazônia. O Índice das Fotografias, no final do livro, fornece informações e detalhes técnicos sobre as tomadas. Os códigos das fotografias identificam os arquivos digitais dentro do Banco de Imagens do fotógrafo. 2010 Banco de Imagens da Amazônia Manaus/AM — Brasil Contato: info@leonideprincipe.com

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O Arquipélago de Anavilhanas, mesmo sendo considerado o maior arquipélago fluvial do planeta, é superado em quantidade de ilhas pelo Arquipélago de Mariuá, situado no mesmo rio Negro, a jusante, no município de Barcelos


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Sumário O Encantado O Jeito Amazônico

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Arte Cabocla

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Ribeirinho 66

Convite 17

Fenômeno 68

O Autor

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Potência Ambiental

O Fotógrafo

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Respiração 88

A Origem

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Floreada 92

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Homenagem 29

Floresta Florida

Introdução 30

Emoção 98

A regiåo

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Encontro 102

Casa Cabocla

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Protesto 104

Vista panorâmica do paraná do Ariaú durante a floreada dos taxizeiros (Triplares surinamensis)

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Escalada 110

Horizonte 186

Filho do Boto

Nevado Mismi

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Contato 138

Busca do Gigante

194

Viva! 141

Mãe da Floresta

198

Re-introdução 145

Fonte da Juventude

202

Casa de Tarzan

Epílogo 204

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Passarinho 157

Amigos do Coração

210

Alimento Vivo

168

Índice das Figuras

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Guia de Selva

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Obras do Autor

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Amazônia Absoluta

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Ariaú — Gerador de Emoções constitui um painel vibrante da vida amazônica, uma proclamação protetora de seus valores fundamentais, desde o destino das sementes aos cantares das copas. Estão aqui os dons dos rios e as oferendas da floresta, o homem cercado por um cenário do Gênesis, por realidades de vez em quando espreitadas por contingências e perdições do Apocalipse. Nestas páginas, crepitam as chamas das fogueiras ancestrais, sonhos de pajé, feitiços de boto, a canoa ancorada no horizonte e o macaco beijando a flor. A palavra e a foto se uniram neste repositório que vigia, reivindica e contempla, cumprindo com o propósito das torres. Em meio a celebrações emocionadas, saltam as informações, a temática transborda, ouvem-se as revelações, os apelos à consciência universal para que se escute a angústia planetária tão evidente no mundo das águas. Há, neste livro, a mediação competente entre instâncias culturais e reclamos do chamado progresso. Assim, mais uma vez, Ritta Bernardino se esmera no perfil de empresário indispensável a este tempo da nossa história: ele ama primeiramente a terra e suas vocações, promove-a, fica junto dela como companheiro do seu destino. E o faz com tanto respeito, fervor e constância, que tudo isso só pode ser considerado uma espécie de devoção que purifica e norteia os ímpetos do capital e do trabalho, das formulações políticas, servindo de exemplo aos nossos empreendedores, às nossas instituições. Tenho a impressão de que não está muito longe o dia em que a atuação desse empresário acabará trazendo para o Amazonas a criação de um parque nacional. Já imagino a sigla e o nome: PANATRI — PARQUE NACIONAL ARIAÚ TORRES DO RITTA. Que assim seja.

Max Carphentier

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O Jeito Amazônico É na Floresta Amazônica, tão viva e verde A mais linda floração que você já viu Incrível, essa Amazônia, essas muitas paisagens para ver Um esplendor de pássaros e macacos escondidos nas árvores “Aquele Encantado” espera calmamente no rio Os maravilhosos botos delicadamente nadam ao redor Tem a “Casa do Tarzan”, a maravilha de tudo isso Segure-se nas cordas, reze para a chuva da natureza cair É na Floresta Amazônica, tão viva e verde A mais linda floração que você já viu Desfrute da sua estadia e volte muito em breve Desejamos boas vindas a todos vocês para nosso jeito simples O ribeirinho vai cuidar de você com carinho As muitas essências de flores vão encher o ar Nade no rio, vá e explore um pouco mais Tem peixe e boa comida em abundância É na Floresta Amazônica, que vista Linda Uma floresta para se admirar, dia e noite Desfaça as malas e tenha um ótimo dia Você se divertirá muito, “Do Jeito Amazônico” Escrito por Mona Marie Sala 17.4.11 Dedicado à Dr. Ritta Bernardino, Leonide Principe e “Ariau Amazon Tower” Fotografia: Mãe-da-Lua (Nyctibius grandis)

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Dedicamos este livro a todos aqueles que, de uma forma ou de outra, amam a Amazônia. Dedicamos a todos aqueles que sonham com um planeta cada vez melhor para nossos filhos e netos. Dedicamos também a todos aqueles que estão oferecendo seu tempo para a preservação das florestas, dos rios e dos preciosos ecossistemas amazônicos. Nós somos os responsáveis pelo futuro da humanidade!

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“Hoje, depois de mais de vinte anos, sob o olhar de Cacha pendurado na parede do meu escritório parisiense, Celso e eu, com o entusiasmo de dois garotos, alimentamos um sonho que pode parecer um pouco louco. Um pouco louco, mas apaixonante. E realizável também. É por isso que nós nos fizemos seriamente a pergunta: — E se nós organizássemos uma nova expedição na Amazônia? Apenas para ver como as pessoas e as paisagens mudaram. É tentador…“ Jean-Michel Cousteau, Meu Pai o comandante, Companhia Editora Nacional, São Paulo, 2006.

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“Protejam (e vocês o fazem!) a Amazônia, e vocês estarão protegendo a si mesmos”! Jean-Michel Cousteau

Convite Acompanhando as reflexões do nosso amigo Jean-Michel sobre o “entusiasmo de dois garotos” e sobre uma “nova expedição”, queremos reforçar e manter viva essa chama dos desbravadores. Esses são aqueles que superam os limites do conforto cotidiano, aventurando-se pelas situações especiais com o puro intuito de conhecer. Assim como Jean-Michel, sentimos essa força irresistível do desconhecido e, também, lançamos o nosso convite para mais expedições. Mais expedições certamente significa evidenciar o que tem valor. A Amazônia é uma região privilegiada para isso. O mundo precisa saber o que está em jogo.

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O Autor

Quando decidimos produzir este livro, pelo menos uma coisa estava bem clara: não queríamos produzir mais uma peça publicitária. Ariaú — Gerador de Emoções nasceu para ser uma reportagem, um documento de memória, um balanço interno e, ao mesmo tempo, um relato que fixa aquilo que já é considerado como um fenômeno cultural da Amazônia. A observação mais óbvia seria: como o proprietário de um empreendimento poderia falar sobre o mesmo com um nível aceitável de imparcialidade? Verdade. Isso seria uma empreitada duvidosa se todo o peso da produção fosse concentrado nas mãos da direção, e se a mesma conduzisse o trabalho sem consultar todas as partes envolvidas, principalmente o turista.

Amanhecer no Ariaú. Panorâmica a partir da fusão de três tomadas

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Ele, o nosso hóspede, é o ator e o herói da aventura. Para a confecção desta obra, abrimos mãos de nossas certezas e levamos em conta as considerações de nosso hóspede. Afinal, é ele quem chega ao destino com expectativas e leva para seu país o resultado das emoções vividas aqui. Expectativas e resultados representam os dois parâmetros essenciais da nossa equação, variáveis caprichosas e imprevisíveis como a Natureza humana. Com elas, devemos lidar assim como um equilibrista o faria se as tivesse numa mão e na outra, de braços abertos, na corda-bamba. Com base nesse reconhecimento, estabelecemos que a nossa parte seria condicionada a um responsável compromisso de sinceridade, consulta e entrevistas. Isso sig-

Francisco Ritta Bernardino

Ariaú — Gerador de Emoções nasceu para ser uma reportagem, um documento de memória, um balanço interno e, ao mesmo tempo, um relato que fixa aquilo que já é considerado como um fenômeno cultural da Amazônia.

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Casa de Tarzan Jacques Cousteau, em homenagem ao ilustre comandante da Calypso

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nifica que todos os envolvidos, responsáveis pelo sucesso do Ariaú, seriam chamados para participar da produção, incluindo desde os mais simples funcionários até os guias de selva e o quadro de gerência do hotel. Desde o primeiro ilustre personagem, Roman Polansky e outros como Bill Gate, Jimmy Carter, o rei Juan Carlos da Espanha, Susan Sarandon, Isabel Allende, o ex-presidente Lula e tantos outros, o fenômeno cultural Ariaú vem escrevendo algumas páginas na história do ecoturismo mundial. Os estudantes de turismo do nosso país se interessam e estudam o assunto. Isso não aumenta nosso ego, e sim nossa responsabilidade crescente no caminho de uma atividade realmente sustentável, em todos os sentidos, em todos os detalhes.

Francisco Ritta Bernardino

Dr. Francisco Ritta Bernardino com a filha Ellen nas passarelas do Ariaú, durante uma entrevista para o canal Globo News

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O Fotógrafo Eu posso dizer que vi o Ariaú nascer e crescer. Desde o início, durante longas estadias, excursão após excursão. Foi nessa área que comecei a produzir uma grande quantidade de fotografias, expandindo e enriquecendo o Banco de Imagens da Amazônia. Nessas imagens, está incluída a mais conhecida delas: o beijo apaixonado das araras-vermelhas.

Leonide Principe

Discretamente embosqueirado na passarela mais próxima à copa das árvores, tive os dois amantes na mira da minha 300 mm por mais de uma hora, acompanhando um namoro “surpreendentemente humano”. Essa foi minha maior maravilha: observar sentimentos e emoções, características dadas, no geral, como humanas. Mudei de opinião? Com toda certeza posso dizer que sim. E vou além: essa percepção ousa incluir até o reino vegetal e, por que não, o reino mineral. Outra imagem memorável, capturada no sub-bosque, dessa vez debaixo das passarelas, foi a sequência do macaco-prego cheirando a flor do maracujá selvagem. Isso, pelo menos, é o que parece… Eu estava fotografando uma flor vermelha que se destacava na penumbra do chão da floresta. Estava tudo pronto, o flash montado e a câmera apontada, quando, do movimento suave da folhagem, apareceu a cara esperta do malandrim. Foi um momento mágico que transformou a surpresa em ação: de um lado, o macaco colheu, levando-a até a boca, de outro, o meu dedo disparou uma sequência de flashes que gravaram o gesto natural de comer. Sim, ele comeu a flor, esse era o propósito.

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O beijo apaixonado das araras-vermelhas (Ara macao), de olhos fechados e penas arrepiadas.

Discretamente embosqueirado na passarela mais próxima à copa das árvores, tive os dois amantes na mira da minha 300 mm por mais de uma hora, acompanhando um namoro ‘surpreendentemente humano’.

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Macaco-prego (Cebus apella) com flor de maracujá do mato (Passiflora sp)

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Foi um momento mágico que transformou a surpresa em ação: de um lado, o macaco colheu a flor, levando-a até a boca, de outro, o meu dedo disparou uma sequência de flashes que gravaram o gesto natural de comer. Sim, ele comeu a flor, esse era o propósito.


Assim, guardo a lição das duas imagens como as de duas atitudes básicas na observação do comportamento animal. 1) O ser humano racional, o homem científico, tem uma tendência interesseira em se colocar como detentor exclusivo das qualidades espirituais, situando-se acima até da própria Natureza. Esse é o engano trágico que ignora a ‘alma’, um engano do qual estamos percebendo as consequências em nosso relacionamento com o meio ambiente. 2) A fotografia cria uma representação teatral. Através dela, o comportamento animal projeta uma atitude tipicamente humana. O sorriso que brota da comparação aproxima dois seres diferentes. “Parece que está cheirando…” Há muitas outras imagens que, como essas, querem ilustrar a essência do lugar encantado que é o Ariaú. Elas serão apresentadas ao longo deste livro como registro de uma experiência sensorial transferível… Talvez isso seja ousado, mas é um desejo que manteve sua presença marcada durante todo o processo de produção.

Leonide Principe

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A Origem

Aqui está o herói de várias gerações. Certamente as primeiras gerações que tiveram a coragem de olhar para algo que não era conveniente olhar. O primeiro ecologista do planeta levantou sua voz num deserto. Logo depois, muitos chegaram àquele lugar isolado. Jacques-Yves Cousteau foi o herói da nossa juventude. As aventuras do Calypso estão guardadas em nossos corações como o início de uma grande conquista da humanidade: uma percepção mais atenta e consciente da Natureza. Enfim, percebemos que havia algo vivo em nossa volta, algo que não estava ali apenas para ser usado e consumido à vontade. Esse era o homem das nossas melhores lembranças quando, por nossa sorte, de maneira inesperada, apareceu no nosso caminho. Naquela Manaus monótona que ainda tentava se recuperar de uma Belle Époque esvanecida, ele apareceu como um vento renovador. Por aquilo que consideramos um grande privilégio do destino, o comandante Jacques-Yves Cousteau não somente chegou a Manaus como também se hospedou em nosso hotel no centro da cidade. O nome do hotel era Hotel Mônaco. Terá sido por conta do nome, igual ao do Principado que o abrigava?

Encontro das Águas: o rio Negro, na cor azul, encontra o rio Solimões, barrento e dominador. Desse encontro nasce o rio Amazonas

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Seja como for, ele, o Comandante, conversou conosco várias vezes. Algumas dessas conversas ficaram gravadas em nossa mente, mudando o rumo de nossa vida…: — Hoje estamos derrubando milhares e milhares de árvores na Amazônia… Se não houver um basta, num futuro não muito distante, a floresta será destruída. E isso causará uma repercussão enorme na sobrevivência do planeta. — A Amazônia, em breve, será um lugar que muita gente irá querer visitar. A atenção voltada para as questões ambientais cresce mais a cada dia. A Amazônia é, sem dúvida,


uma dessas questões. Vocês, como moradores da Amazônia, também precisam compartilhar dessa atenção, mudar o rumo das coisas. O turismo é a nova e nobre fronteira da Amazônia, de modo que, investindo nessa área desde já, vocês estarão prontos para receber muitos e muitos turistas ávidos de conhecer, ver e vivenciar algo que é superlativo em todos os aspectos. Esses turistas passarão a formar uma consciência universal em defesa da Amazônia. As opiniões do ilustre oceanógrafo sobre a Amazônia eram bem marcadas e marcantes: “Um universo de possibilidades maravilhosas e de incertezas encantadoras.” “Não se trata simplesmente do rio mais imponente da Terra. É um mar de água doce em movimento, que esmaga em tamanho qualquer outro rio. […] Uma rede colossal de enseadas, canais, afluentes, pântanos, florestas inundadas, lagos e bancos de areia… os superlativos se aplicam à selva também. […] No coração do entrelaçamento vegetal se desenvolve a vida animal mais extravagante do globo: aranhas tão grandes que caçam pássaros… quase a metade do total das espécies de aves do mundo inteiro… os maiores roedores, as maiores formigas, as serpentes mais compridas, o maior número de espécies de morcegos e macacos…” Jacques-Yves Cousteau e Mose Richards, L’ expedition do commandant Cousteau en Amazonie, Robert Laffont, Paris, 1985.

Pôster da Calypso autografado pelo oceanógrafo Jacques-Yves Cousteau, um presente para o doutor Francisco Ritta Bernardino durante a Expedição Amazônia, em 1982. (Arquivo fotográfico Ariaú)

As opiniões do ilustre oceanógrafo sobre a Amazônia eram bem marcadas e marcantes: “Um universo de possibilidades maravilhosas e de incertezas encantadoras.” 27


Kinan, o menino que nasceu e vive na floresta

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Artigo 1 As futuras gerações tem o direito a uma Terra livre da contaminação e da devastação; elas têm o direito de desfrutar desta Terra, que é o suporte da história da humanidade, da cultura e dos laços sociais que fazem de cada geração e indivíduo um membro da família humana. Artigo 2 Cada geração, recebendo como herança parcial o domínio da Terra, tem um dever como administradora perante as futuras gerações: ela deve evitar qualquer dano irreversível à vida na Terra, assim como à liberdade e dignidade humana.

Homenagem Nesta página, como sinal de profunda admiração e respeito pelo nosso amigo Comandante Jacques-Yves Cousteau, renovamos a lembrança da Carta dos Direitos das Futuras Gerações. Esse documento, que muitos já esqueceram e muitos já copiaram, foi um marco memorável na consciência coletiva planetária.

Artigo 3 Cada geração tem, portanto, por responsabilidade essencial, manter uma vigilância atenta e constante sobre as consequências do progresso tecnológico que possam prejudicar a vida na Terra, o equilíbrio natural e a evolução da Humanidade, a fim de proteger os direitos das futuras gerações. Artigo 4 Serão tomadas todas as medidas apropriadas, em todos os setores, incluindo educação, pesquisa e legislação, para garantir esses direitos e assegurar que não sejam sacrificados por imperativos de facilidade ou de conveniência imediata. Artigo 5 Os governos, as organizações não-governamentais e os indivíduos são, portanto, convocados a aplicar esses princípios, dando prova de imaginação, como se estivessem na presença dessas futuras gerações, cujos direitos queremos definir e defender.

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Introdução

Em certa ocasião, estávamos escalando uma árvore no Ariaú. Era uma majestosa Sumaúma de quase 50 metros, um monumento tão impressionante e valioso quanto a torre Eiffel. Porém, diferentemente dos monumentos construídos pelo homem, os da Amazônia são vivos e numerosos, cada um com sua extraordinária beleza e peculiaridade. Durante essa escalada, lá no topo da floresta, estávamos cercados por animais curiosos que tentavam identificar essa nova espécie que invadia o ambiente a eles reservado. Na copa emergente da Sumaúma, no teto da floresta, lugar privilegiado, nós percebemos a grande quantidade de emoções ali estocadas, esperando por mais visitantes… Se esse imenso potencial de emoções pudesse ser avaliado como o PIB (Produto Interno Bruto), certamente contribuiria para um crescimento fantástico da economia de qualquer país. Sim! Se esse valor, assim como o PIB, fosse considerado um indicador de progresso, a Felicidade Interna Bruta geraria uma revolução no bem-estar da nossa sociedade. Pode parecer uma brincadeira… Mas não é! Dentro desse raciocínio, algumas notícias divulgadas nos meios de comunicação indicam uma nova e interessante tendência do nosso planeta. O Butão, um pequeno e remoto país localizado entre a Índia e a China, tornou-se um modelo na medição do progresso de uma nação. O rei, um monarca iluminado, criou a Felicidade Interna Bruta. Esse novo índice econômico inclui: bem-estar psicológico, boa saúde, otimização do tempo (relação trabalho/lazer), vitalidade comunitária, educação, preservação cultural, proteção do meio ambiente, governo justo e segurança financeira. O Butão não é o único lugar onde os políticos conversam sobre a felicidade. Com o intuito de reexaminar como

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a França mede o progresso, o presidente francês, Nicolas Sarkozy, organizou uma comissão liderada pelos economistas e ganhadores do Prêmio Nobel Joseph Stiglitz e Amartya Sen. A comissão apontou como indicadores: saúde, coesão familiar e tempo dedicado ao lazer. Sarkozy abraçou as recomendações e foi além, propondo que elas fossem adotadas pela Comunidade Européia. Nós acreditamos que a Felicidade Interna Bruta deveria ser adotada por empresas também: não apenas o faturamento determinaria o sucesso de um empreendimento, mas também a quantidade de bem-estar produzida em seus clientes.

Turistas contemplando pôr-do-sol sobre o rio Negro

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Por uma série de fatores, o Ariaú possui esse poder de gerar emoções, algo até então indefinido, apenas intuído. A redação desse livro nos permitiu refletir sobre esse importante valor, fazendo-o emergir e firmar-se como um índice de cálculo que precisa ser incluído em nossas planilhas de desenvolvimento. O lucro gerado encontra sua expansão natural, multiplicando-se na emoção que se manifesta nas passarelas e nos igapós do entorno do Ariaú, no mergulho com o boto, na copa emergente da Sumaúma. O livro Ariaú — Gerador de Emoções tem tudo a ver com o que falamos até agora. Embora ele não tenha fins publicitários, pode servir a esse propósito — certamente, o livro incentivará muitas novas reservas, de modo que muitos visitantes poderão dizer: “Eu estive no Ariaú! Eu estive na Amazônia!”. O objetivo original de produzir um livro sobre o Ariaú foi a reflexão e o registro permanente de um fenômeno que consegue juntar várias personalidades de destaque mundial e vários visitantes de todos os cantos do planeta. Confessamos que, para nós, isso também sempre foi um grande motivo de surpresa. Quando o Ariaú era apenas uma torre onde nós costumávamos curtir prazerosos finais de semana, a região amazônica já era manchete internacional. Porém, as manchetes consistiam em uma música de poucas notas, repetidas infinitamente: Amazônia em chamas, irremediavelmente destruída; povos indígenas acuados e doentes; garimpeiros famintos por ouro, revirando leitos de rios e espalhando mercúrio; destruição e perdas; um Brasil que não cuida de sua maior riqueza. Isso teve sua inegável importância, mas poucos conheciam a realidade da qual falavam com tanta propriedade. Mitos sensacionalistas foram criados, tão prejudiciais quanto seus autores. Em certa medida, isso ainda ocorre: doutores, professores, políticos e artistas continuam a produzir notas de uma orquestra que não nasceu nem toca aqui.

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O Ariaú — podemos dizer isso com base em evidências — nasceu na Amazônia, inspirado pelo ilustre pesquisador Jacques-Yves Cousteau, que fez questão de vir até aqui para conhecê-lo. O Ariaú é da terra! O Ariaú é como uma peça musical composta e tocada localmente. Muitas pessoas apreciam a música, já outros não. Mas é inegável que as notas nascidas da orquestra amazônica ecoam pelo mundo. E o mais importante: são tocadas em tons e ritmos diversos, não apenas naqueles da destruição. A beleza do rio Negro, o igapó misterioso, a simplicidade do ribeirinho, a pureza do jeito regional, a fauna, a flora, as paisagens… O Ariaú materializa tudo isso diante dos olhos encantados dos turistas — e é isso que procuramos transmitir através do livro das Torres, além de alertarmos sobre o que precisa ser mudado. O Ariaú não é simplesmente um hotel, mas principalmente um fenômeno cultural, um provedor de emoções intensas. Por meio dele, o hóspede pode respirar a Amazônia, viver o ambiente ribeirinho do caboclo, sentir a presença de grandes personalidades que por aqui passaram e passam, perceber a razão que leva milhões de pessoas a lutar pela preservação da maior floresta do mundo. O Ariaú é um gerador de emoções, sugestivo, direcionado e comprometido com o sentimento regional amazônico. Assim como fazem outros colegas e personagens da região, ele toca nossa música, fazendo-a ecoar pelos quatro cantos do mundo e, quiçá, além dele… Lembrem-se de que temos um ovniporto no Ariaú!

Página ao lado: Eugene Shepp, 84 anos, veio dos Estados Unidos para escalar uma Sumaúma de 60 metros… ficou marcado com a experiência. À direita: Macaco cairara (Cebus albifrons) alimenta-se do fruto de uma palmeira.

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Nesta primeira etapa de edição, deixamos nossa ousadia fluir e estamos apresentando a obra em nove idiomas: português, inglês, francês, italiano, espanhol, árabe, russo, chinês e japonês. Estamos trabalhando para que, na próxima etapa, alcancemos a marca de trinta idiomas. Toda essa gigantesca operação editorial foi possível graças ao poder de alcance global da internet. As mais atuais técnicas de formação de equipe on-line estão sendo utilizadas, criando uma rede de colaboradores que providenciam a entrega de revisões, traduções, programações, etc. São cerca de cinquenta prestadores de serviço espalhados pelos quatro cantos do planeta, colaboradores desconhecidos que nos auxiliam na construção de uma obra direcionada à humanidade. A obra Ariaú foi concebida como uma mensagem regional, um recado da Amazônia que surge no coração da maior floresta e ecoa pelo mundo. A humanidade precisa construir uma relação de paz com as florestas e com a Mãe de Todos. Nosso contato contemplativo com a Natureza e a emoção que nasce desse contato proporcionam bem-estar e felicidade.

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O livro foi desenvolvido para ficar bem à vontade nas prateleiras de uma livraria, bem como nos meios de comunicação mais contemporâneos: pode ser adquirido pela internet, em formato eletrônico ou impresso. Eletronicamente, ele pode ser lido em qualquer computador ou aparelho móvel (iPhone, iPad, Galaxy, entre outros). Para aqueles que gostam de folhear um livro, o mesmo poderá ser encomendado através da internet, em qualquer um dos nove idiomas. O livro existe em duas versões: versão luxo, com capa dura e papel especial, e versão econômica, que possibilita um maior acesso ao público. Nascido na rede mundial de computadores, Ariaú — Gerador de Emoções pode ser encomendado em qualquer lugar onde haja conexão de internet. Para a impressão de exemplares, adotamos o sistema print-on-demand, ou seja, impressão sob demanda. Os parâmetros da Emissão Zero de Carbono são aplicados na maior parte do processo produtivo. Para adquirir o livro no formato desejado e acompanhar atualizações e novidades, acesse nosso site: www.rittabernardino.com

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Muitos dizem que os nossos resultados de divulgação estão além do que as próprias instituições competentes deveriam fazer. É claro que nós seríamos muito mais felizes se essas mesmas instituições competentes agissem como os reais incentivadores da imagem da nossa região no exterior… Enquanto isso não acontece, continuamos nosso esforço de divulgação, esperando um apoio mais consistente. Para concluir, queremos evidenciar um assunto que pode ser comparado com uma pequena pedrinha no sapato do nosso desempenho turístico. Após trinta anos de atividade constante nos labirintos e meandros do empreendedorismo brasileiro e amazônico, acreditamos ter em nossas mãos a incrível oportunidade de mostrar ao mundo o sentimento de liberdade do povo brasileiro, visível em nosso espírito de cordialidade, amabilidade e receptividade com os povos de nosso planeta. Por isso, acreditamos que liberar o visto de entrada para qualquer pessoa do mundo — independentemente de religião ou credo, origem étnica ou geográfica — fará com que o mundo testemunhe o jeito de ser brasileiro, em especial o do amazonense, que sabe viver a vida de forma respeitosa. Além disso, o reconhecimento da importância de nossa região ajudará na preservação da floresta amazônica e na geração de mais empregos, renda e qualidade de vida para nosso querido povo.

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A obra Ariaú foi concebida como uma mensagem regional, um recado da Amazônia que surge no coração da maior floresta e ecoa pelo mundo. A humanidade precisa construir uma relação de paz com as florestas e com a Mãe de Todos. Nosso contato contemplativo com a Natureza e a emoção que nasce desse contato proporcionam bem-estar e felicidade.

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A regiåo

O gerente operacional Lima no portal de recepção do hotel

Panorâmica de 6 tomadas. A partir da esquerda, Torre da Arara, Torre do Boto, Chapéu do Bar e Torre 7 da recepção

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Existe uma história que ilustra sabiamente a importância do estado de espírito e da predisposição de um visitante que chega a um lugar desconhecido: Havia um ancião que morava na entrada da cidade. Ele tinha o hábito de sentar sob a sombra de uma árvore ao lado da casa dele, e, daquele ponto privilegiado, o perspicaz ancião gostava de observar todo visitante que por ali passasse. Ele gostava mesmo e ficava ali por horas, lendo e interpretando o jeito de andar, a maneira de vestir, a quantidade de bagagem, se o cumprimentavam ou não, entre outros detalhes reveladores da história de cada um. Alguns desses viajantes chegavam a pedir informações ao ancião:

O estilo arquitetônico das torres e das passarelas de madeira não nasceu do desenho técnico de um arquiteto, gerado na arficialidade de um luxuoso estúdio, e sim da engenhosidade simples e imediata do ribeirinho, que cria os espaços segundo a necessidade do momento.

— Senhor — perguntou certa vez um estrangeiro —, como são as pessoas desta cidade? — Antes de responder, senhor — rebateu o ancião —, permita-me uma curiosidade sobre a sua própria cidade: como são as pessoas de onde você vem? — Ah, meu amigo, o pessoal de lá é muito ruim, as pessoas brigam muito, tem muita fofoca, não há ninguém em quem se possa confiar. É uma lástima! Eu não consigo ter

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amigos e quero sair de lá o mais rápido possível. Estou procurando um lugar para me mudar. Por isso estou lhe perguntando…

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— Meu amigo, eu não quero lhe decepcionar, mas aqui as pessoas são do mesmo jeito: brigam muito, há muita fofoca e há poucos que prestam. Garanto-lhe que aqui também não irá encontrar amigos.

O homem, assustado com aquelas palavras tão sinceras, nem conseguiu agradecer pela informação. Deu meia-volta e se mandou tão apressado que nem conseguiu ver a expressão sorridente do ancião. Alguns dias depois — curtindo, como sempre, a sombra da frondosa árvore e as atitudes e os trejeitos mais variados dos turistas —, o ancião viu outro viajante se aproximar e perguntar: — Senhor, como são as pessoas desta cidade? — Antes de responder, senhor — rebateu o ancião —, permita-me uma curiosidade sobre a sua cidade: como são as pessoas de onde você vem? — Minha cidade é muito agradável de viver. As pessoas são amigáveis, todos se auxiliam. Sinceramente, não tenho nada do que me queixar. Gosto do lugar onde vivo, mas, sabe como é, há momentos em que a gente quer mudar, viver novas emoções, descobrir paisagens diferentes…

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— Então, seja bem-vindo, meu amigo! — respondeu o ancião. Aqui é muito parecido com o seu lugar. A vida anda tranquila como as águas desse rio, as pessoas sorriem com facilidade e estão sempre prontas para estender a mão. Posso garantir que aqui você vai se sentir como em sua casa. O visitante agradeceu cordialmente e continuou seu caminho rumo ao novo destino. A moral dessa história revela uma antiga sabedoria que reconhece nos pensamentos e na atitude de cada um os responsáveis pelos acontecimentos vivenciados pelo indivíduo. Se a pessoa se aborrece com facilidade, se tem marcada tendência ao egoísmo, certamente terá mais facilidade para encontrar pessoas como ela em seu caminho, ou para julgá-las como tal. Mas se somos adeptos da serenidade e da boa convivência, tudo contribuirá para que, ao nosso redor, situações positivas sejam geradas. Outro importante e sábio ditado popular diz que “quem planta espinhos, colhe espinhos; quem planta flores, colhe flores”.

Tucano-grande-de-papo-branco (Ramphastos tucanus)

Excursão turística de canoa no Furo do Ariaú

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Aqui no Ariaú, tivemos a oportunidade de inúmeras vezes confirmar a veracidade dessa profunda sabedoria popular. Há pessoas que são eternamente insatisfeitas, nada que se faça pode agradá-las — ainda bem que essa tipologia não tem uma frequência considerável. A maior parte dos visitantes que aporta no cais do Ariaú, também por conta de uma série de fatores locais, consegue superar eventuais fatores conflituosos e abraçar a situação excepcional que está prestes a incorporar como vivência. Assim como as pessoas se carregam de um certo tipo de energia que reflete suas experiências diárias, um lugar também pode acumular vibrações energéticas. Essas vibrações são amplificadas pelos sentimentos e emoções humanas geradas naquele local. Sabe-se que um lugar que foi campo de batalha na antiguidade gera angústia nas pessoas que por ali passam. De igual modo, um lugar onde turistas ávidos de novidades, sentindo admiração, conectam-se com o encantamento de uma Natureza exuberante, que conheciam apenas por fotografias e programas televisivos, gera boas vibrações

Luau na praia do rio Negro. Ao lado, outro ponto de vista do mesmo evento

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em suas construções, em suas árvores e até em seus animais. Esse tipo de energia que permeia o Ariaú — invisível, incalculável, mas perceptível — é o que nós consideramos como o maior valor, zelado e cultivado como um jardim. Nesse jardim, reproduzem-se os sentimentos e as emoções de anos e anos de operações ecoturísticas, fazendo com que até os eternos “chatos” percebam, lá no fundo, a pequena luz da maravilha e da alegria. Nossos dados são respaldados nos Livros de Visitas e nos comentários deixados pelos turistas que visitaram o Ariaú. Através desse material, podem ser realizadas rigorosas estatísticas que esbanjam o entusiasmo e o encantamento produzidos naquela área entre o paraná do Ariaú e o rio Negro. Nas declarações espontâneas de momentos inesquecíveis, manifesta-se a presença calorosa do “staff”. Eles não são profissionais treinados na lógica fria do comércio eficiente e produtivo. Eles são os caboclos simples e sinceros da região. Moram nos lagos e igapós do entorno do Ariaú. Eles oferecem ao visitante um sorriso natural como as paisagens quentes da floresta, mostram a cordialidade respeitosa do povo ribeirinho.

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Sentimos a obrigação de confessar que nada disso foi planejado. Aliás, acreditamos que essa é uma das principais razões de nosso êxito. O Ariaú nasceu e cresceu na dança natural dos eventos, através das palavra de Jacques-Yves Cousteau, dos caprichos da Natureza e da gente cabocla, atores desconhecidos, que iniciaram a construção do empreendimento seguindo o mesmo padrão das palafitas onde nasceram e se criaram.

Panorâmica a partir de 2 tomadas. Vista geral do Ariaú. Em primeiro plano, o rio Negro; atrás do Ariaú, o lago do Pato

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Casa Cabocla A casa cabocla é o jeito mais fácil e simples de construir. Não há excessos, não há carências, só há o essencial. Nessa simplicidade tão marcada e natural, reflete-se o pensamento do ribeirinho: não há rodeios, meia-volta nem incertezas; apenas o que é, apenas o agora. Seria superficial pensar que o Ariaú foi inspirado na casa do ribeirinho, o assunto vai muito além de uma imitação. Ele próprio, o Ecolodge, é uma casa de ribeirinho construída para abrigar mais gente. As mesmas necessidades e os mesmos pensamentos que o caboclo expressa na sua habitação são vistos na construção das torres e passarelas do Ariaú. Afinal, quem construiu o hotel de selva foram os mesmos caboclos das beiras do lago do Bim, do paraná e dos outros lagos vizinhos. Eles, que Pintura representando uma paisagem típica da região. Detalhe: casa sempre construíram suas ribeirinha de palha casas, foram chamados para fazer uma casa semelhante a deles, porém bem maior. Por isso dizemos que o Ariaú é um fenômeno cultural, porque surgiu diretamente da cultura popular regional. O projeto inicial foi riscado na descida das águas, no chão seco do igapó. Éramos nós e os carpinteiros ribeirinhos, desafiados por aquele projeto inovador. Mesmo sen-

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Casa ribeirinha do rio Manacapuru. Poucas casas ribeirinhas tĂŞm dois andares

Casa ribeirinha do rio Manacapuru

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Ribeirinho em sua casa flutuante do rio Manacapuru

Nessa simplicidade tão marcada e natural, reflete-se o pensamento claro do ribeirinho: não há rodeios nem meia-volta, não há talvez; apenas o que é, apenas o agora.

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Navegando pelo rio Manacapuru, família ribeirinha “vai ao comércio”


do uma construção grande e peculiar, o hotel manteve a essência e a simplicidade do caboclo ribeirinho. O Ariaú cresceu acompanhando as necessidades do momento, as características do local, o fluxo das enchentes e das vazantes. Há arquitetos encantados com o “projeto”, assim como há outros horrorizados com ele. Opiniões à parte, podemos afirmar que o Ariaú deve muito do seu “charme” a esse jeito ribeirinho de ser.

Típica cena de beira de rio. A pequena venda flutuante é um ponto de encontro por onde as informações circulam

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Barco regional atracado no porto de Manacapuru. A família vive a bordo, cada um com suas ocupações

Mesmo sendo uma construção grande e peculiar, o hotel manteve a essência e a simplicidade do caboclo ribeirinho. O Ariaú cresceu acompanhando as necessidades do momento, as características do local, o fluxo das enchentes e das vazantes.

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Casa ribeirinha alagada durante a época da cheia…

…O que para muitos seria um desastre, aqui é apenas uma estação.

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Reconstrução da Torre do Boto. A durabilidade dos materiais, principalmente das madeiras, é muito reduzida na floresta Foto de fundo: Barco de família ribeirinha cruzando o rio Negro

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Aguinerray, ribeirinho da Terra Preta, trabalha na decoração do Ariaú desde 2003

Francisco Salles, artista plástico originário de Parintins, terra das festas e da arte

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Arte Cabocla O caboclo pega o pincel, o formão e, com a mesma simplicidade de sempre, torna-se artista. Ele cria um estilo próprio. Um estilo que reflete a sua visão da Natureza exuberante que o cerca. Seria ilusório querer encontrar algo sofisticado nessa arte, pois isso não faz parte da filosofia de vida cabocla. As centenas de peças, quadros e esculturas que decoram as torres do Ariaú, em sua maioria, foram criadas por artistas que, dentro do hotel, aprenderam e desabrocharam a expressão artística: o carpinteiro que assentava as portas dos apartamentos começou a decorar, o pintor dos letreiros entrou no campo da imaginação. E assim, nas torres, nos passadiços, nas placas comemorativas, o mundo amazônico é interpretado, através da visão de seus próprios protagonistas, os caboclos das beiras.

A pequena Kena brinca com o jacaré

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Os símbolos amazônicos estão presentes por todo o hotel. Somados ao ambiente natural, mergulham o visitante atento numa dimensão cultural intensa O golfinho de rio da Amazônia é conhecido na região como boto-vermelho (Inia geoffrensis). Ele é um ser lendário. No folclore amazônico, ao escurecer, o boto-vermelho, o Encantado, transforma-se num jovem fascinante que aparece na festa da beira. Ele seduz e engravida a moça mais bonita. No amanhecer, ele volta para a água como boto

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As centenas de peças, quadros e esculturas que decoram as torres do Ariaú, em sua maioria, foram criadas por artistas que, dentro do hotel, aprenderam e desabrocharam a expressão artística.

O mundo imaginário das crianças encontra estímulos para sua curiosidade inesgotável

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Página anterior: Painel do Descobrimento do Brasil, esculpido em madeira, 2,10 m × 1,40 m, por F. Salles

A guerreira Amazonas se prepara para mergulhar no Espelho da Lua, a fim de encontrar o sagrado Muiraquitã

Macaco-de-cheiro (Saguinus sciureus). Há vários bandos passando pelo hotel durante o dia. Eles já estão acostumados com os turistas, que ficam impressionados com a familiaridade desses pequenos primatas

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O carpinteiro que assentava as portas dos apartamentos começou a decorar. O pintor dos letreiros entrou no campo da imaginação.

Pintura: Ribeirinho pescando ao claro da lua

Painel de madeira esculpido e pintado

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Socó-grande (Ardea cocoi) voando sobre o paraná do Ariaú

Ribeirinho em seu ritual diário de "esgotar" a canoa

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Pirarucu (Arapaima gigas). O nome do peixe vem da língua geral tupi-guarani (pira, “peixe”, e rucu, “vermelho”). Fotografado no aquário do hotel Ariaú

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Pintura sobre madeira ilustra a piracema, migração sazonal de peixes. Pintada por Buy Chaves


Geo, aspirante a bi贸logo, conversa com o pirarucu

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Ribeirinho Se os meses da cheia são longos para o ribeirinho — pois os peixes ficam escondidos e protegidos pelo igapó, tornando a pescaria mais difícil —, a vazante é o período de fartura. Na meia vazante, de setembro a outubro, o canoeiro, silenciosamente, espreita os peixes incautos que se mostram nas beiras desnudas. Arco e flecha prontos. O remo, cuidadoso, avança sem o mínimo ruído. Pura concentração. A água desce, desce e desce. Já não é mais preciso usar arco nem flecha. Um pedaço de rede velha pega, sem dificuldade, o alimento necessário. Os lagos, reduzidos ao mínimo e abarrotados de peixes, tornam-se grandes panelas. Mas essa fartura é sazonal. Logo chegam os meses de cheia, dificultando a pescaria, e dando sossego aos peixes… Ribeirinho espreitando o peixe

Apontando novamente

Apontando a flecha

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O arco e a flecha, objetos simples construĂ­dos na floresta; uma canoa de madeira que desliza silenciosamente sobre a ĂĄgua; uma habilidade que conhece o movimento da presa

Procurando numa outra ĂĄrea

Mais um peixe na panela

Apontando mais uma vez

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Fenômeno Não é muito complicado demonstrar como o hotel de selva Ariaú Amazon Towers se tornou um fenômeno internacional: basta citarmos alguns nomes famosos e teremos nossa fórmula do sucesso. Todavia, sabemos que isso não é suficiente. Os tempos estão mudando a maneira como o turista pensa o turismo. Não há como esconder nem ignorar esse fato. Antigamente, com base na tradição dos grandes desbravadores, o turista enxergava a Amazônia como um novo garimpo: fonte generosa e inesgotável de mistérios e maravilhas míticas. Hoje, além de desbravador, o turista tem consciência do seu papel socioambiental.

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Araras canindé (Ara ararauna) no paraná do Ariaú


Estamos preparados para satisfazer o turista contemporâneo? Nós, de uma maneira ou de outra, já atuamos nesse sentido desde o início. Também sabemos que não é só o Ariaú Amazon Towers que deve assumir seu papel socioambiental. O desafio é geral, dos moradores da região, dos outros empreendimentos turísticos, dos políticos. A consciência ambiental em expansão age como um catalisador de novas ações e de novos métodos orientados para as novas gerações, como o Comandante Cousteau desejava.

Desembarque de turistas no cais do Ariaú

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Cuidar da Terra Nós somos parte da Terra A Terra é parte de nós Um é a extensão do outro Nós não vivemos a sós O que falta para entender Coisa tão simples assim Quando eu cuido do que é meu Estou cuidando de mim E preservar é tão simples Não requer tanta ciência Basta respeito e cuidado E um pouco de consciência

Poesia do poeta e músico Celdo Braga Candinho. O poema foi composto durante uma visita ao Ariaú Próxima Página: A Mãe da Lua (Nyctibius grandis) é estritamente noturna. Ela vive em florestas abertas e caça insetos em vôo. Quando nidifica, a Mãe da Lua fica empoleirada em tocos altos de árvores secas, numa posição ereta, assumindo a aparência de um toco

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Aí tudo se resolve Aí a vida floresce Cada rio que eu deixo limpo A Natureza agradece Com muita sabedoria Diziam nossas avós Se nós cuidarmos da Terra A Terra cuida de nós Celdo Braga Candinho


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Paraná 72 do Ariaú na época da cheia


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Potência Ambiental Como moradores da região, nós demoramos a perceber o grande valor desse imenso manancial de vida que é a Amazônia. Nem os brasileiros dos outros estados têm idéia do que isso tudo representa. Nós mesmos costumamos dizer que o estrangeiro é muito mais preocupado com a Amazônia do que os donos da casa. Mas as coisas estão mudando rapidamente no Mundo das Águas e das Florestas. A cada dia, o precioso líquido vem ficando mais precioso. A biodiversidade das nossas florestas vem revelando possibilidades antes impensáveis.

Turista brincando com tucano-grande-de-papo-branco (Ramphastos tucanus)

Não há mais nada no planeta que possa ser comparado ao que ainda existe na Amazônia e, à medida que percebemos isso, nossa responsabilidade aumenta de maneira diretamente proporcional. Nós, que aqui vivemos desde o nosso nascimento, observamos os milhares de visitantes que, todo ano, cumprem com o desejo irresistível de conhecer a Floresta Amazônica. Estranhamos o encantamento dos hóspedes diante da paisagem habitual. E, aos poucos, essa estranheza vem recuperando o valor que o hábito estava escondendo de nós. Aqui está a grande Amazônia, uma Potência Ambiental onde sagrados valores da humanidade estão em jogo. Seremos capazes de reconstruir a frágil ligação da humanidade com os valores da Terra? Isso só o tempo dirá. Mas temos certeza de uma coisa: aqui, na Amazônia, ainda temos uma Natureza forte.

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Leo, o papagaio do bar, não pode ouvir uma criança chorar. Quando isso acontece, ele se desespera. Fora isso, ele é um grande conversador e showman Torre do Boto, Chapéu do Bar e Torre da Recepção

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N贸s, que aqui vivemos desde o nosso nascimento, observamos os milhares de visitantes que, todo ano, cumprem com o desejo irresist铆vel de conhecer a Floresta Amaz么nica.

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Durante uma excurs達o na floresta, turista admira a luz do sol que penetra no bosque

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Turistas

Arara-vermelha (Ara macao) num momento de higiene pessoal

Chegada de turistas ao cais do hotel

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numa p

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Negro


Vanessa, es caladora de árvores, bri com macac ncando os-de-cheiro (Saguinus sc iureus)

ocoi) dea c r A ( e grand Socó- ná do Ariaú a r no Pa

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Jeane, gerente do restaurante, durante uma festa no ChapĂŠu de Palha

Lima, o gerente do hotel, mostra um tambaqui (Colossoma macropomum) recĂŠm-pescado nas redondezas do AriaĂş

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Balcão do bar do restaurante, decorado com as pinturas dos artistas da região

De madrugada, na padaria, o padeiro Valmir prepara os pães e bolos que serão servido no café da manhã

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Transfer de Manaus para o Ariaú. Durante o trajeto de 1 hora e 30 minutos, o guia Nonato oferece aos turistas valiosas informações sobre o ecossistema amazônico

Projeto de Robótica com os índios Satêre, uma parceria entre a Universidade Nilton Lins e o Hotel Ariaú

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Ottnan, um dos guias de selva mais antigos do Ariaú, explica sobre a ferocidade da piranha-cajú (Pygocentrus nattereri)

Momento relaxante no bar do Chapéu. A “Baiana”, sempre de alto astral, anima e alegra quem passa por lá

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Filhote de macaco barrigudo (Lagothrix lagotricha). Os filhotes são carregados pela mãe durante o primeiro mês. Eles deixam a mãe depois de dois meses. A partir do quinto mês, tornam-se mais independentes

Filhote de macaco barrigudo

Macaco cairara (Cebus albifrons). Contribui com a saúde da floresta, pois poliniza plantas e dispersa sementes. Vive em grupos de até 14 indivíduos, usualmente com igual número de machos e fêmeas. O macho mais velho domina o grupo

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Macaco guariba (Alouatta seniculus). Mais arisco que o macaco-de-cheiro, pode ser observado a distância desde as passarelas.

Kinan convida Laura…

…Ela belisca o rosto do menino… …apenas para curtir a reação

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O contato com animais favorece uma nova relação com a Natureza. Arara-canindÊ (Ara ararauna)

Show de Cirandas, uma festa popular, parte do folclore regional

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O doutor Ritta inaugura uma placa em homenagem a um visitante ilustre. Na esquerda, Tania Fortes, gerente habitacional

Jorge, o cantor, anima o restaurante com mĂşsica ambiente

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Respiração O Ariaú, assim como toda a bacia do rio Amazonas, respira durante o ano inteiro: inspira de janeiro a junho e expira de julho a dezembro. Alimentada por esse fôlego inesgotável, a paisagem é moldada pela água dia após dia, desde a invasão completa, poucos centímetros abaixo das passarelas e das torres, até a seca mais impiedosa, que seca o chão, mostrando o tamanho exagerado das palafitas e fazendo com que os peixes nadem na lama, resistindo e esperando chuvas urgentes.

Em cima: Panorâmica composta de 5 tomadas desde o topo da Torre 5. Imagem feita durante a época da cheia

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Aqueles que moram nas beiras ou nos barrancos sabem muito bem desse ritmo e organizam suas vidas no gingado amazônico da enchente e da vazante. As águas sem fim de junho entram por quilômetros nas beiras indefinidas, exigindo longas remadas e dificultando a pescaria. Já em dezembro, no mesmo lugar, as terras, vitoriosas, tornam-se donas do pedaço, exigindo longas andanças, mas oferecendo pescaria farta.

Embaixo: Do mesmo ponto de vista, imagem composta durante a época da vazante

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Quatro quilômetros de passarela atravessam os mais diversos ambientes: a beira do rio Negro, o meio de um lago, a floresta inundada e rica em pássaros exóticos…

Na época da seca, a grande praia do rio Negro muda completamente a paisagem

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Floreada Os turistas que saem de canoa para as excursões programadas, se o guia não o faz, pedem para parar o motor ao longo do canal. Assim, por intermináveis minutos, ficam apreciando, encantados, a beleza da floresta florida.

Os turistas que saem de canoa para as excursões programadas, se o guia não o faz, pedem para parar o motor ao longo do canal. Assim, por intermináveis minutos, ficam apreciando, encantados, a beleza da floresta florida. Muitos, que nem pensariam nisso numa situação normal, não resistem ao prazer de mergulhar naquela lagoa de flores inebriantes. Durante aquela viagem única, os turistas, guiados por profissionais qualificados, também escalam a copa das árvores. O resultado dessas excursões é quase sempre previsível: “Foi uma das melhores experiências da minha vida, se não a melhor!” Quando ouvimos esse tipo de comentário, nosso coração compartilha da mesma emoção e alegria. Esse entusiasmo sadio de crianças regeneradas contagia os diferentes grupos. O calor do trópico úmido derrete as barreiras culturais e linguísticas, fazendo com que as pessoas fiquem mais próximas tanto da Natureza quanto do seu semelhante. Se os mesmos turistas viessem à Amazônia mensalmente, a cada nova viagem teriam uma percepção diferente do lugar. No espaço de poucos dias, novos acontecimentos interagem com a paisagem, modificando-a radicalmente. O ribeirinho conhece bem esse “milagre” e espera as mudanças com a paciência de um sábio. Ele, o ribeirinho, levanta o assoalho da sua casa se a enchente for demasiadamente alta. Ele toma a canoa e vai pescar seu peixe preferido numa determinada árvore, cujos frutos estão caindo e sendo apreciados por aquele

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Durante os últimos dias de agosto, a floresta em volta do Ariaú inicia uma intensa floreada. Os taxizeiros (Triplares surinamensis) são muito concentrados na área e os turistas apreciam demoradamente a extraordinária paisagem


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mesmo peixe. Ele observa a migração dos pássaros e sabe quando é a “lua certa” para cortar um tipo de madeira. Regulados pelo ciclo das águas, o ribeirinho, os animais e as plantas estão naturalmente sincronizados num ritmo antigo, cadenciado pelo relógio da Natureza. Nos primeiros dias de setembro, ao longo do paraná do Ariaú, acontece o extraordinário. Como que anunciando a primavera do hemisfério sul, os taxizeiros (Triplares surinamensis), espécie dominante ao longo do paraná, florescem e pintam um quadro diferente da mesma paisagem. O ribeirinho que mora na região diz: “Lá vem a floreada dos taxizeiros, lá vem carapanã!”. É isso mesmo! Anualmente, quando a floreada dos taxizeiros começa, é carapanã que ninguém aguenta! Na verdade, se for o carapanã do rio Negro, dá para aguentar. Agora, se for do Solimões… é tanto carapanã que dá para “encher balde”! Mas, tão logo a floreada termina, os carapanãs somem. E outro ciclo começa…

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Pintura (2m × 1m). Espírito indígena das flores

Nos primeiros dias de setembro, ao longo do paraná do Ariaú, acontece o extraordinário. Como que anunciando a primavera do hemisfério sul, os taxizeiros (Triplares surinamensis), espécie dominante ao longo do paraná, florescem e pintam um quadro diferente da mesma paisagem.

Panorâmica a partir de 7 tomadas. Floreada dos taxizeiros no paraná do Ariaú

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Floresta Florida A imagem abaixo, de autoria do fotógrafo Leonide Principe, foi vencedora do 11º Concurso Nacional do Itaú-BBA na categoria Floresta Florida.

Foto premiada. Tomada a partir da caixa-d’água, na beira do paraná do Ariaú

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Vista aérea da floreada dos taxizeiros no paraná do Ariaú

Muitos, que nem pensariam nisso numa situação normal, não resistem ao prazer de mergulhar naquela lagoa de flores inebriantes. Durante aquela viagem única, os turistas, guiados por profissionais qualificados, também escalam a copa das árvores. 97


Emoção

Os produtos que os visitantes compram em nosso departamento de vendas sempre foram identificados como pacotes turísticos. Mas, após tantos anos de experiência e amadurecimento no ramo, podemos dizer que um pacote eco turístico é, na verdade, um pacote de EMOÇÃO.

Macaco guariba (Alouatta seniculus)

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Barco regional cruzando o rio Negro

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Revoada de pĂĄssaros nĂŁo identificados

Periquito (Amazona ochrocephala) na flor da mungubeira (Pseudobombax munguba)

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Pintura de um beija-flor

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Manaus, localizada na margem esquerda do rio Negro, assiste ao impressionante Encontro das Águas. O rio Solimões, barrento e turbulento, encontra o rio Negro. Desse econtro, surge o rio Amazonas

Encontro O turbulento rio Solimões e o manso rio Negro se encontram bem na frente da cidade de Manaus: um diálogo de gigantes que deixa os minúsculos seres humanos sem palavras. Em mais uma manifestação da forte Natureza amazônica, nasce o rio Amazonas, o diretor da orquestra sinfônica que não poderíamos deixar de homenagear. Essa é uma terra de gigantes e ele, o rio Amazonas, antes de se tornar gigante, nasceu criança entre abruptos monumentos da Cordilheira, outros gigantes, guardiões

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das planícies do grande mar. Ele veio das nascentes que nos atraíram como um poderoso ímã (ainda vamos contar essa história), veio crescendo e crescendo. Aqui, na pedra milhar, bem no centro do mundo amazônico, solto as rédeas do meu sonho secreto e observo os detalhes de olhos abertos: Os gigantes da Amazônia, ainda anônimos, reúnem-se num concerto inesquecível e tocam uma música decidida aos quatro ventos. As mastodônticas montanhas andinas convidam seu amante secreto, o Pacífico. As inconcebíveis Pintura da lenda do Ajuricaba. Da tribo massas de água das planícies, dos índios Manaós, o chefe Ajuricaba, e até os rios voadores dos céus, capturado pelos portugueses, preferiu se jogar nas águas turbulentas do confirmam sua presença, bem como as infinitas floresEncontro das Águas a permanecer no tas da vida infinita. Ele, o maestro da orquestra, irá até a cativeiro. Diz a lenda que, ao contrário nascente encontrar um outro gigante, antigo parente da do que ficou registrado nos relatos históricos, ele sobreviveu família. Atlântico também tocará a música da decisão. Haverá Purus e Japurá, Madeira, Xingu e Tapajós… Aos poucos, percebemos que a família é maior do que pensávamos. Aparecem com seus .Margem esquerda do rio Solimões na época da cheia instrumentos os sertões, os pampas, as geleiras da Antártida, a Sagrada Montanha, o Monte Branco, o lago Baikal, o Oceano do Oriente, as grandes sequoias da Califórnia e outros tantos gigantes da Terra… Todos prontos para tocar a música que todos irão ouvir: a música da decisão.

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Protesto Aqui estão eles, animais representando a estranha sensação de que há algo diferente no ar, na água e na terra. Os antigos costumavam dizer: “No inverno chove o dia todo e no verão chove todo dia.” Nessa maneira de falar, esconde-se um sentido que ousaríamos definir como científico. Que definição melhor do que essa poderia explicar tão claramente o conceito de Floresta Tropical de Chuva? A Mãe da Lua (Nictibios grandis)

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Costumava chover todo dia durante o verão. Uma pequena pancada de chuva esfriava o ar, confortando todos os seres moradores da região. Agora, passam-se vários dias sem que uma única gota d’água alcance o chão seco da floresta, às vezes até meses…

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P么r do sol na ponte

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No p么r do sol, barco regional cruzando o rio Negro desde a ponta do Aria煤

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Escalada Aqui está mais uma imperdível emoção, disponível a todos aqueles com uma condição normal de saúde: a escalada. Aquele que consegue desafiar a si mesmo e subir às alturas da floresta recebe um prêmio do qual nem poderia suspeitar. Quando se alcança a copa da emergente e majestosa Sumaúma, o sentimento reprimido da espontaneidade infantil reaflora. O escalador manifesta uma alegria inusitada: canta, declama poemas ou diz que não quer Se Kinan tivesse 18 anos, ele seria certamente um instrutor

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mais voltar para o solo. Lá em cima, ele quase sempre reflete sobre o valor da Natureza. Assim, cria-se um outro ponto de conexão, abre-se um novo portal que permite o acesso privilegiado às sensações perdidas do mundo natural. Essa poderia parecer apenas uma genérica afirmação da chamada Era de Aquário, mas pelas necessidades urgentes de restauração dos delicados ecossistemas do planeta, já sabemos que um dos caminhos mais eficientes para conectar o homem à Natureza é fazendo sua reeducação ambiental. Afinal, o mundo tecnológico pode, sim, facilitar algumas coisas, mas certamente não pode dar aquele alento que brota de uma profunda comunhão com a Natureza.

Quando se alcança a copa da emergente e majestosa sumaúma, o sentimento reprimido da espontaneidade infantil reaflora. O escalador manifesta uma alegria inusitada: canta, declama poemas ou diz que não quer mais voltar para o solo. Lá em cima, ele quase sempre reflete sobre o valor da Natureza.

Dr. Ritta escalando uma Sumaúma (Ceiba pentandra)

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Pai e filho na copa da Sumaúma (Ceiba pentandra). Uma lembrança para o resto da vida, e uma foto para a mesa de trabalho

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O mundo tecnol처gico pode, sim, facilitar algumas coisas, mas certamente n찾o pode dar aquele alento que brota de uma profunda comunh찾o com a Natureza.

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Nico

Robert

Simone

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Ronaldo

Embaixo, Kinan, da equipe TTC

Ricardo e Camila da revista Aventura e Ação


Mariana

O pai e os filhos Um beijo Ăşnico, inesquecĂ­vel

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Lendo um livro nas alturas

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Fabiana

Marina


Luna

Flavio

Pedro

A m達e e a filha Marcelo e Kinan

Asplinger

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Vista do AriaĂş Amazon Towers resultante de 7 tomadas alinhadas e compostas em fusĂŁo

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Panorâmica composta de três imagens. Ela foi realizada desde o topo da Torre 5, onde costumam ficar as araras-canindés (Ara ararauna)

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Duas araras-canindĂŠs livres e sociĂĄveis. Elas posam para fotografias, voam entre as torres no pĂ´r do sol, procuram a floresta e suas frutas preferidas

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Arapaรงu (Xiphorhynchus guttatus)


Socozinho (Butorides striatus) Cotinga-azul (Cotinga maynana)

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Foto subaquática de boto tomada no rio Negro, no flutuante do Ariaú

Sabe-se que crianças e mulheres modificam o comportamento do boto, criando uma relação mais intensa e confiante

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Filho do Boto

Pintura. Mulher ribeirinha, encantada pelo Boto, esperando seu amante na beira

Não há beira de rio ou de lago na Amazônia onde um simples visitante não ouça histórias fantásticas sobre o boto-vermelho (Inia geoffrensis). “A mulher estava encantada”, diz o ribeirinho sem a menor sombra de dúvida. “Ela ficava horas na beira do rio, olhando para longe, e, quando a barriga começou a aparecer, os parentes já sabiam que haveria um ‘Filho do Boto’ na família.” O Filho do Boto carrega sua origem até em sua certidão de nascimento. Na linha que corresponde à paternidade, lê-se: “filho do Boto”. Sim, isso está escrito no documento oficial, e ninguém nos “interiores” da Amazônia pensaria em duvidar disso. Apenas estranhos ou raros incrédulos podem brincar com o assunto, ventilando a hipótese de que o acontecimento não passa de uma evidente sedução humana que encontra no boto uma confortável justificativa.

Treinamento do boto selvagem em liberdade

Às vezes, num círculo mais seleto de pessoas, a descontraída conversa com o amigável ribeirinho pode abordar um outro lado mais reservado do mito: não é só a mulher que se deixa seduzir pelo Encantador… os homens solitários das

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beiras mais distantes não resistem ao chamado do instinto e procuram a ‘bota’. Dizem que a união com uma bota é sublime. Por isso, um amigo precisa presenciar o ato para que seu companheiro não seja consumido pelo prazer. Talvez, com o passar dos anos, e com a chegada da internet nas localidades mais remotas, o Filho do Boto se transforme num fato puramente folclórico, transformando a tênue e equilibrada linha que separa respeitosamente o fantástico do real em algo mais nítido e definido. A certeza está invadindo o nosso mundo e rejeitando sem pena tudo aquilo que não pode ser cientificamente demonstrado. Resta-nos, lá no fundo da nossa alma insatisfeita, etiquetar ou guardar dentro de nós esse departamento de mistérios inexplicáveis… Hoje em dia, não há tantos filhos do Boto nascendo. Mas, observando os turistas que nadam com esses impressionantes mamíferos aquáticos, percebemos que um outro relacionamento está se construindo na beira do rio Negro. Certamente mais platônico, esse novo relacionamento diz respeito à percepção.

Pintura da Lenda do Boto

O que está acontecendo em nosso planeta? Não sabemos o porquê, talvez faça parte de um processo evolutivo mais amplo, mas a humanidade vem se afastando da sua ligação vital com o ambiente natural. Estamos criando ambientes cada vez mais Joana artificiais, bolhas herméticas que limitam nosso Só uma brincadeira!

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Diogo


contato com a Natureza. Sem Mãe nem Pai, resolvemos nos apinhar nas grandes cidades. Ficamos solitários, ansiosos, estressados, infelizes. Famintos de poder aquisitivo, constantemente insatisfeitos, doentes. Da mesma maneira que destruímos a nós mesmos, destruímos os recursos limitados da Mãe. Desprezamos os conselhos do Pai. Todos sabem usar GPS, mas quantos sabem encontrar a Estrela Polar ou o Cruzeiro do Sul olhando simplesmente para o céu? Quantos se presenteiam com o pôr do sol? Quantos querem entender como a vida se manifesta numa árvore? Quantos, enfim, são terráqueos no próprio sentido da palavra? São essas coisas simples demais? Não é a simplicidade um dos maiores ensinamentos da Natureza? Não é a simplicidade o maior gerador de felicidade conhecido? Hoje, avalia-se uma ação pelo seu valor produtivo, pela sua capacidade de gerar riqueza. Chamam isso de crescimento. Mas o que aconteceria se o valor de cada ação fosse medido pela sua capacidade de gerar prazer, alegria, bem-estar… felicidade?! Como seria a Bolsa de Valores?

A alegria de nadar e interagir com os botos é um sonho para a maioria das pessoas. Nadar com os botos na Amazônia se tornou uma atividade de lazer para muitos. É sensacional você poder ficar tão perto, encostar, sentir e interagir com os botos!

Parece que isso não tem nada a ver com o nosso assunto principal, mas tem! Isso tem a ver com as expressões emocionadas dos turistas que nadam com o boto-vermelho da Amazônia — ou que sentem a proximidade de um pequeno macaco-de-cheiro, que abraçam uma árvore centenária, que escalam uma Sumaúma e alcançam a brisa agradável e a paisagem do topo da floresta… Essa poderia ser a nossa Bolsa de Valores. Seria, então, necessário criar uma nova moeda, novas ações e novos empreendimentos.

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Na maioria das culturas pesquisadas, as hist贸rias sempre aproximam os seres humanos desses animais, tais como: lendas de resgates de


“Observação e interação de baixo impacto como ferramenta de Educação Ambiental”. Vera da Silva, Phd, pesquisadora do Laboratório de Mamíferos Aquáticos do INPA.

Grávida de 6 meses, Vanessa brinca com um boto selvagem (Inia geoffrensis). Sabe-se que crianças e mulheres grávidas modificam o comportamento dos botos, criando uma relação mais intensa e confiante. Essa diferença de comportamento talvez possa ser medida através de um estudo mais profundo da intensidade e frequência dos ultrassons emitidos por esse mamífero impressionante. Nas várias seções de nado com o boto aqui em nossa região, o instinto da mãe identificou um efeito benéfico, energético e restaurador sobre ela e seu feto. O mesmo efeito é identificado nas experiências da Bototerapia com crianças excepcionais. A mulher grávida que nadou com o boto-vermelho sentiu os efeitos benéficos sobre o feto. Nada pode ser afirmado cientificamente, apenas observamos que aquela relação mitológica se tornou o contato, despertando uma conexão mais direta com a Natureza e trazendo uma sensação agradável de bem-estar. Atualmente, mulheres e homens, crianças e idosos, vindos de todos os cantos do planeta, procuram essa experiência de retorno à Natureza nos botos, na copa das árvores, na observação de pássaros, na Amazônia, nos oceanos e nos lugares onde a vida selvagem ainda domina.

Kena, a criança da foto, nasceu três meses mais tarde. E agora, quatro anos depois, ela também brinca confiante com seu primeiro amigo telepático

náufragos por golfinhos; lendas gregas antigas, que acreditavam que o cérebro do feto humano poderia se desenvolver melhor em contato com golfinhos.

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Filhos do Contato Texto elaborado por Igor Simões Andrade

“Filhos do Contato” é uma releitura da Lenda do Boto do ponto de vista da Bototerapia®. Como diz Odent: “Abra a torneira, e você estará em contato com um fenômeno que não tem começo nem fim. É o ciclo da água. Os seres humanos devem tudo à água, e mesmo assim nos tornamos imensos sabotadores deste eterno ciclo de vitalidade.” Com o desafio de trabalhar a Educação Ambiental, a conservação e o despertar para o respeito à Natureza, reconheceu-se uma potente ferramenta de sensibilização dos seres humanos na interação de baixo impacto com os animais. Resolvemos estudar mais profundamente a Mitologia para entender melhor a Lenda do Boto. Na maioria das culturas pesquisadas, as histórias sempre aproximam os seres humanos desses animais, tais como: lendas de resgates de náufragos por golfinhos; lendas gregas antigas, que acreditavam que o cérebro do feto humano poderia se desenvolver melhor em contato com golfinhos; e ainda o Oráculo de Delphos, onde os golfinhos são considerados animais sagrados. A famosa escritura em sua porta “Conhece-te a ti mesmo” dá pistas para a construção de uma Humanidade mais sábia e feliz. Em cima: Sessão de tratamento integrado, com o fisioterapeuta Igor e com a presença dos botos Embaixo: Equipe de televisão documenta a Bototerapia

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O Filho do Boto é aquele que nasceu de uma relação clandestina entre o boto e a mulher ribeirinha. Num grau superior, está o Filho do Contato, uma relação emancipada, um reconhecimento daquelas pessoas que interagem com os animais selvagens. As pessoas que entram na água numa atitude de respeito se transformam em comunhão com a Natureza, experimen-


tando as emoções e despertando do pesadelo urbanoide através do contato com os amistosos e misteriosos golfinhos de rio: os botos. Reconhecer e integrar na vida diária o sagrado da Natureza pode, com certeza, ajudar a construir um ser humano mais pacífico e um mundo melhor. Reconhecer que somos todos verdadeiramente filhos da Mãe Terra, Pachamama, pode abrir caminho para um grande passo na evolução humana. Aqui no Amazonas, na região do baixo rio Negro, há um crescimento desordenado de atividades turísticas que envolvem a interação com golfinhos de rio. Se, de um lado, essas atividades podem propiciar uma experiência fascinante para o visitante, de outro, podem seriamente prejudicar os animais com excesso de alimentação e redução do instinto de caça, entre outros. Quando bem organizada e respaldada pelos órgãos competentes, a interação com botos selvagens é uma forte e essencial ferramenta de conservação dos mamíferos aquáticos, educação ambiental e reabilitação de seres humanos.

O Rio Negro é um lugar mágico onde crianças com necessidades especiais e suas famílias encontram alegria e descobrem novas habilidades junto aos botos. Pais e participantes recuperam esperança, eliminam o estresse e acham inspiração. O pequeno Leo é um exemplo de entusiasmo e disposição…

A grande aceitação das pessoas e a divulgação realizada pela mídia dos efeitos positivos da Bototerapia® trouxeram à tona diversas questões ambientais existentes em outros lugares que não seguem regras básicas de respeito aos animais. Apoiamos a implantação de uma nova normatização para essas atividades. Atualmente, apenas o Hotel Ariaú Amazon Towers segue as primeiras normas do parecer técnico emitido pelo Núcleo de Fauna do IBAMA-AM em 2009, que estão exibidas em diversas áreas do hotel.

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Entre as orientações, ficaram definidos 4 dias alternados de turismo (terça, quinta, sábado e domingo), com limite de 30 pessoas por dia. Apenas o tratador alimenta os animais, com um limite de aproximadamente dez sardinhas de 300 gramas por boto. A partir desse parecer, realiza-se um dia exclusivo para o atendimento filantrópico das crianças carentes portadoras de necessidades especiais que participam ativamente da Bototerapia®. Respeita-se o ritmo dos botos, com 3 dia semanais sem alimentação, estimulando os hábitos de caça dos animais e momentos de relaxamento e diversão entre o grupo de golfinhos de rio ou botos-vermelhos.

Albert Bates, um permacultor conectado à Rede da Vida…

Treinamento de boto selvagem para interação com humanos

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Esse documento foi gerado no sentido de diminuir os possíveis impactos negativos da interação humana desordenada com os animais. Quando as novas normas estiverem valendo, possivelmente a interação dos turistas será apenas com observação e sem nenhum tipo de alimentação. Somos a favor desse cuidado e seremos os primeiros também a respeitá-lo. Em diversos países, já existem programas com mais de 40 anos de existência, na área de promoção de saúde, que utilizam os efeitos lúdicos e terapêuticos proporcionados pelo nado e convívio com golfinhos marinhos. No Brasil, essa atividade vem crescendo e sendo reconhecida pela sociedade, pelos órgãos competentes (IBAMA), pelas entidades de tratamento e pela mídia como potente recurso terapêutico, educativo, turístico e, principalmente, como ferramenta de preservação dos animais. Com quatro anos de existência, o Projeto Anahata vem desenvolvendo atividades terapêuticas usando golfinhos de rio em seu habitat natural, criando assim a Bototerapia®. Em maio de 2009, recebemos o parecer técnico do IBAMA favorável à continuidade das atividades. Para receber esse parecer, desenvolvemos, através de estudos e pesquisas, a metodologia para interações de baixo impacto, que será descrita mais adiante.


A Bototerapia® é filantrópica. Nesses quatro anos de existência, já atendemos voluntariamente mais de 100 crianças especiais de diversas entidades de Manaus, entre elas: APAE, FHEMOAM, FADA, AMA. Seguimos os princípios mundialmente reconhecidos da Delfinoterapia, ou Dolphin Assisted Therapy (www.aguathought.com; www. dolphinassistedtherapy.com ), que consiste na realização de treinamento e desenvolvimento de interações lúdicas e explorativas entre seres humanos portadores de necessidades especiais e botos-vermelhos livres em seu habitat. As atividades terapêuticas são enriquecidas com recursos pedagógicos, palestras educativas, yoga, Rolfing®, fisioterapia e musicoterapia.

Bototerapia…

A Bototerapia® se divide em duas etapas: terrestre e aquática. A primeira acontece num flutuante adaptado para intervenções fisioterapêuticas, a segunda, na água, enriquecidas com experiências com os botos-vermelhos livres em seu habitat. A equipe técnica da Bototerapia é composta por Igor Simões Andrade (fisioterapeuta conservacionista especialista em ROLFING e Terapia Assistida por Animais, criador da Bototerapia® no Brasil), Ana Paula de Faria Câmara (bióloga, educadora física, professora de yoga) e membros do Laboratório de Mamíferos Aquáticos do INPA, chefiados por Vera da Silva (Phd em botos) e Anselmo da Fonseca, (veterinário especialista em mamíferos aquáticos).

…algo excepcional…

Todas as crianças que participam da Bototerapia® são, obrigatoriamente, encaminhadas pela equipe técnica dessas instituições — compostas por médicos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais, entre outros —, acompanhadas pelos respectivos responsáveis. Portanto, seguindo metodologia científica, normas rígidas de segurança e respeito aos animais, é possível desenvolver a socialização entre humanos e um grupo de animais livres em seu habitat.

…para crianças excepcionais

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Bototerapia® A Bototerapia® é um programa filantrópico que atende portadores de necessidades especiais de baixa renda. O programa promove a interação terapêutica entre homens e golfinhos de rio livres, criando vínculos lúdicos e emocionais entre os seres. A proposta abrange cinco sessões de interação com os golfinhos. Ela é associada à técnica Rolfing e à fisioterapia manipulativa, antes, durante e depois da interação. Maiores informações podem ser obtidas em http://www.bototerapia.com Interações Subaquáticas As interações subaquáticas fazem parte de um longo programa de treinamento e prática do fisioterapeuta Igor Simões Andrade com os botos-vermelhos. O objetivo é fortalecer o elo de confiança humano-boto para atender pessoas portadoras de necessidades especiais. No início, foram necessárias aproximadamente 800 horas de mergulho livre com os animais, sem a realização de atividades de alimentação artificial e estimulando a brincadeira entre os animais com bolas de borracha. Atualmente, o treinamento acontece uma vez por mês no hotel de selva Ariaú Amazon Towers. REF: SIMÕES (2008). Terapia Assistida por Golfinhos de Rio. Sonar ou “Ecolocalizador” O boto-vermelho, ou boto da Amazônia, assim como os outros golfinhos odontocetos, apresenta uma saliência na cabeça conhecida como “melão”. Essa região possui uma lente acústica por onde as ondas ultra-sonoras são emitidas. Essas ondas refletem sobre os corpos sólidos, retornando como eco, informando o boto sobre a distância, forma, consistência e outras características dos objetos, em águas negras ou barrentas, com reduzida ou até nenhuma visibilidade. A concentração da intensidade desses pulsos sonoros é tão apurada que certas espécies podem produzir sons com mais de 230 decibéis (os sons mais fortes

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de origem orgânica). Essa façanha possibilita que os golfinhos identifiquem peixes escondidos embaixo da areia ou invisíveis nas águas turvas dos rios (algo como, por exemplo, uma laranja a 80 metros de distância). REF: FARINHA e CORREIA (2003) & SILVA (2008) Características do Boto No mundo, existem diversas espécies de cetáceos, sendo que apenas duas ocorrem em rios do Novo Mundo, e ambas na Amazônia. Uma delas é o boto-vermelho (Inia geoffrensis) que se destaca por suas características morfológicas primitivas. Peso ao nascer: entre 7 e 9 kg. Tamanho ao nascer: 80 cm Peso do indivíduo adulto: entre 125 e 180 kg Tamanho do indivíduo adulto: entre 1,8 e 2,5 metros Estação de reprodução: outubro e novembro Gestação: 7 meses Duração da lactação: entre 1½ e 3 anos Filo: Chordata Classe: Mammalia Ordem: Cetácea Família: Iniidae Gênero: Inia Espécie: Geoffrensis

Igor Simões Andrade com pacientes da FHEMOAM em tratamento na Bototerapia. Imagens autorizadas pelos responsáveis das crianças. Fotografias de Marcio Fernandes

REF: Vera M. F. da SILVA (2008), Golfinhos da Amazônia, Laboratório de Mamíferos Aquáticos, INPA.

Igor com o Ministro do Meio Ambiente Carlos Minc (no meio) e sua esposa (a esquerda), em visita ao projeto Bototerapia

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Conhecido na Amazônia brasileira como boto-vermelho (Inia geoffrensis), o golfinho de rio vive nas bacias hidrográficas do Amazonas e do Orinoco. Ele usa sua excelente visão para localizar presas em águas transparentes. Em águas turvas, emite um série de cliques ultrassônicos, de 30 a 80 por segundo, usados como sonar para mapear o ambiente e identificar o que interessa

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Contato Compartilhamos da ideia do Igor: o Filho do Contato é uma nova visão do mítico Filho do Boto. Podemos até expandir essa visão: quando reconhecemos a Mãe (a Mãe Natureza que toca seus filhos), tornamo-nos filhos do Contato. Observamos isso num dia memorável com os botos: Assim foi a conversa entre a turista e o Igor, fisioterapeuta responsável da equipe e criador da Bototerapia®: — Como faço para que ele fique ao meu lado na fotografia?

1 Revelando o contato

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— Não há uma receita para isso — rebateu, provocador, Igor. — Minha sugestão é que a senhora interaja com o animal. Lembre que ele é um ser inteligente, perceba a presença dele.


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— Esqueça a fotografia agora. Experimente nadar e sentir os movimentos a sua volta… Ele vai passar ao seu lado, tocar seus pés, ele quer brincar…

Oportunidade

Os dois humanos saíram nadando, afastando-se da plataforma, e os botos ficaram boiando em volta deles. Surge o primeiro contato

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Os efeitos do contato

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Quando a mulher voltou para a plataforma, sua expressão estava radiante. Em seguida, ela conseguiu tirar a tão desejada fotografia, e dentro dela estava a representação do sentimento de comunhão experimentado. Poderia ser uma coincidência, mas o momento culminante da experiência da humana foi coroado com piruetas do Encantado. A mulher levantou os braços… Viva!

A manifestação do contato…

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…confirmada…


Viva!

…várias vezes. Ninguém duvidou do que estava acontecendo naquele momento

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A proximidade entre dois seres tão distintos merece uma reflexão. Pela expressão da turista, ousamos dizer que algo forte aconteceu. Uma conexão foi estabelecida, um ser humano totalmente urbano superou a barreira do seu mundo e visitou um outro planeta, habitado por seres desconhecidos. Do ponto de vista da nossa aventureira, a experiência foi extraordinária.

Não mais barreiras, apenas uma ponte

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Apenas no primeiro dia da chegada das aves foi permitida a aproximação de duas crianças que moram no hotel, Geo e Kinan. Após isso, haverá uma fase de pré-soltura durante o periodo de um ano, durante o qual a presença humana será reduzida ao essencial, incentivando de novo o estado selvagem, que culminará no dia da soltura.

Após 30-90 dias de ambientação e treinamento de vôo, os viveiros serão abertos na parte superior para que ocorra a saída espontânea das aves, seguindo a metodologia do soft release.

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Re-introdução O hotel Ariaú Towers junto com o Instituto Anahata de terapia assistida por animais propuseram a criação de uma área de soltura de mamíferos aquáticos e aves, comprometendo-se a construir recintos de pré-soltura, manutenção e posterior soft release. O Hotel Ariaú construirá os recintos e fará a manutenção (alimentação e higienização) e o Instituto Anahata fará o monitoramento, soltura, observação e elaboração dos relatórios das atividades. Os animais serão entregue com atestado de sanidade emitido por médico veterinário, marcados e sexados. Após sua chegada ao hotel, passarão por viveiros de ambientação medindo 15 m × 5 m × 4 m, onde a alimentação será gradativamente substituída pelos alimentos que encontrarão na área do empreendimento. Os hóspedes não terão acesso aos animais, havendo uma distância de 50 a 100 m dos viveiros. Somente o tratador e a equipe do Instituto Anahata que terão acesso aos viveiros. Após 30-90 dias de ambientação e treinamento de vôo, os viveiros serão abertos na parte superior para que ocorra a saída espontânea das aves, seguindo a metodologia do soft release. Quanto à soltura dos mamíferos aquáticos, sobretudo peixes-bois, o monitoramento ficará sob a responsabilidade da equipe técnica do INPA, em seu programa de reintrodução dos espécimes. Os indivíduos serão marcados com cinturão monitorado por satélite e colocados no Lago do Tambaqui, durante a estação da seca, para adaptação ao novo ambiente e estudo de comportamento. À medida que o Rio Negro subir e houver a comunicação com os lagos e paranás da região, os animais naturalmente serão reintroduzidos em seu ambiente natural.

Criação de uma área de soltura de aves, com a construção de recintos de pré-soltura, manutenção e posterior soft release.

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Casa de Tarzan O nosso visitante chegou ao meio da floresta, nadou com botos selvagens, escalou uma Sumaúma de 30 metros e ainda se hospedou numa Casa de Tarzan. Há uma fartura de elementos inspiradores que fazem adultos se tornarem crianças e crianças se tornarem protagonistas heróicas de um filme campeão de bilheteria. — Eu fiquei numa Casa de Tarzan, no meio das árvores. Essa sensação de presença total da floresta me levou aos anos dourados da minha infância. Quem diria que eu voltaria de novo a sentir aquela mesma pulsação acelerada do coração quando me escondia em cima da árvore da minha adolescência. Foi só escalar uma árvore, uma atividade aparentemente apenas esportiva, e um mundo de emoções, cuidadosamente escondidos pelo meu dia-a-dia, afloraram. O guia disse que meus olhos estavam brilhando e uma euforia transbordante fazia eu falar mais do que o normal. E ainda tem mais. Suíte da Casa de Tarzan Azul

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Panor창mica a partir da fus찾o de duas tomadas. Casa de Tarzan Azul

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Casa de Tarzan Lula, em homenagem ao ilustre ex-presidente do Brasil que visitou o AriaĂş antes mesmo de ser eleito

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Casa de Tarzan Revista Caras


Casa de Tarzan Folha de S達o Paulo

Casa de Tarzan Rede Globo

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Conhecida também como inhuma, inhaúma, unicorne, licorne, anhima, alicorne, a Anhuma cornuta (nome científico) se acasala para a vida inteira. Vários casais povoam o lago do Tambaqui, próximo ao hotel Ariaú, e até podem ser ouvidos desde as torres

Alicorne em vôo sobre o lago do Tambaqui

Da passarela que atravessa o lago do Tambaqui, crianças observam o alicorne

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Garรงa-branca (Ardea alba) no lago do Tambaqui

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Cigana (Opisthocomus hoazin). Vive num pequeno grupo de famílias ao longo de florestas alagadas e pequenos rios. É um pássaro único, de aparência pré-histórica. Ele só se alimenta de folhas e é o único pássaro que possui um sistema digestivo parecido com o dos ruminantes

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É muito fácil avistar e observar ciganas nas redondezas do Ariaú, inclusive acompanhar todo o processo de nidificação e proliferação

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Surucuá-de-barriga-vermelha (Trogon curucui). São pássaros solitários e bastante lentos. Alimentam-se de pequenas frutas e pequenos insetos, ambos arrancados e capturados em vôo

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Passarinho O som da floresta e os elementos da Natureza jamais são esquecidos. Prova disso é o jovem Cleudilon de Souza Silveira, conhecido como Passarinho, natural do município de Envira, a 1.216 km de Manaus. Apaixonado pela Natureza amazônica, Cleudilon consegue reproduzir os sons de até 32 pássaros da região. O dom da imitação foi descoberto aos 12 anos, quanto ele saía para dentro da mata. Seus companheiros e protetores eram os pássaros. Luluta foi o primeiro pássaro que ele imitou. Depois, vieram os pássaros sabiá de inverso e uirapuru. A partir daí, o jovem de 21 anos não parou mais de imitar aves. Cleudilon é filho de Vitoriano Bonfim da Silveira e Nadir de Souza Pinheiro. Com o pai, sem querer “querendo”, aprendeu a assobiar. Quando pequeno, ele imitava as canções que seu Vitoriano fazia. “No início, comecei imitando meu pai, mas ele não aprovava muito. Aos poucos, foi aceitando. Hoje já se acostumou, e até gosta”. Conversar com esse rapaz parece mais uma aula de Ornitologia. Além de imitar, Passarinho gosta de aprender sobre aves. Atualmente, ele mora em Manaus, onde faz curso pós-médio em Agropecuária, no Instituto Federal do Amazonas. “Quero seguir essa carreira de imitador, conhecendo os bichos, os tipos de sons que eles emitem e certas diferenças entre eles”, acrescenta.

Cleudilon, conhecido como Passarinho, imitando o som do pássaro

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Página anterior: Panorâmica do Ariaú resultante de 4 tomadas


Turista surpresa por um macaco-decheiro que pulou sobre sua cabeรงa

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Na esquerda: Painel em homenagem ao ex-ministro do Meio Ambiente Carlos Minc Na direita: Carta autografada pelo mesmo ministro O Ecoturismo é tudo de bom! O Ariaú é um exemplo de como podemos combinar preservação + usufruto das belezas + turismo consciente + inclusão das comunidades do entorno. O Dr. Ritta está de parabéns pelo pioneirismo, pela perseverança e pelo sucesso. O Igor com a Bototerapia tem nota 10 pelo humanismo, pela solidariedade, pelo respeito aos botos e pela consciência social. Nossos guias são excelentes, conhecem muito a fauna e flora. O Ottnan é um professor nato, sabe muito, gosta de explicar, ama a ecologia. A comida é uma delícia, regional, criativa, gostosa, temperada. Vamos incentivar o ecoturismo da Amazônia. Viva o Ariaú. Viva a consciência ecológica de todos os visitantes. Carlos Minc Ministro do Meio Ambiente

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Em visita ao Ariaú, Abelardo Bayma Azevedo (no meio), presidente geral do IBAMA, Barrabás (na esquerda), subchefe do Núcleo de Fauna Silvestre do IBAMA-AM, e Igor da Bototerapia. Ao fundo, as regras e condutas para a atividade de interação com botos Ao lado: A Sumaúma (Ceiba pentandra) é uma árvore emergente, provavelmente a mais alta da Amazônia. A fotografia foi tomada no paraná do Ariaú, durante a época da seca

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Alimento Vivo O Zé, José Fernandes, é uma daquelas figuras que, por onde passa, deixa uma marca. Ele é um terapeuta que usa apenas o alimento diário como meio de cura e manutenção da saúde. Durante sua permanência no Ariaú, novas práticas de alimentação foram treinadas. O que isso tem a ver com o nosso assunto? Aqui está um resumo do resultado de longas discussões com o Zé: Celebração do aniversário do Felipe com um bolo feito com sementes germinadas e vegetais vivos, sem cozimento

O “alimento vivo” resume uma revolução que, com uma só tacada, resolveria os maiores problemas enfrentados pela humanidade. Limitando nosso assunto à Amazônia, podemos dizer que os hábitos alimentares ligados ao consumo de proteína animal representam uma das maiores ameaças aos ecossistemas amazônicos. Substituir hectares de floresta, com biomassa e biodiversidade fantásticas, por um campo de capim sujeito à erosão e uma vaca por hectare representa uma perda incalculável, fora os prejuízos à saúde provocados pelo consumo de carne (câncer intestinal, entre outros). O Projeto China, desenvolvido pela ONU e pouco divulgado, envolveu os governos norte-americano, inglês e chinês. O Projeto chegou à seguinte conclusão, explanada pelo seu responsável, Dr. Collins Campbell:

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“Depois de 10 anos de árduos trabalhos, milhares de profissionais envolvidos, milhões de dólares gastos, afirmamos que a alimentação animal não faz falta ao ser humano. E mais, depois de 10 anos de árduos trabalhos, milhares de profissionais envolvidos, milhões de dólares gastos, afirmamos que a alimentação animal está adoecendo o ser humano.” Esse é um dos estudos mais profundos sobre o tema, como também sobre a soja, a acrilamida (amidos cozidos) e outros alimentos. Temos total consciência de que o assunto é delicado. Na verdade, não estamos aqui para convencer ninguém. Mas, O Zé contatando ribeirinhos da região, incentivando a produção de alimentos orgânicos e a mudança de hábitos alimentares

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se a idéia é evoluir, se o assunto é ecologia, se o desejo é se conectar à Natureza, então é preciso identificar obstáculos às vezes inimagináveis. Assim o Zé leva sua prática de vida, divulgando que “em tudo no reino vegetal (folhas, frutos, vegetais, sementes, etc.), existe uma molécula de silício que contém a informação que o Sem Nome (assim os essênios o chamavam) pôs à nossa disposição”. Ao ingerirmos esses alimentos sem cozimento, os 50 bilhões de neurônios existentes em nosso intestino decodificam essa informação e aproveitam a água estruturada (que, em estado puro, só existe nas nascentes e dentro desses vegetais).

“A bordo do Iate Ariaú Assú em 16/6/10 as 08,30 chegando em Parintins para a festa do Boi: Para uma pessoa excepcional, incrível, indescritível, quase Santo, com um conhecimento, tão valioso, quanto o conhecimento da energia atômica, ou da ciência da informática. Esta pessoa, o José Fernando da Silva Junior reune as maiores qualidades que uma pessoa pode reunir; a ciência que conhece o ser humano. Conhecer o José Fernandes é descobrir um tesouro ou uma mina de brilhantes. Que Deus esteja sempre contigo José Fernandes. 15/6/10. Dr. Ritta.”

Temos total consciência de que o assunto é delicado. Na verdade, não estamos aqui para convencer ninguém. Mas, se a ideia é evoluir, se o assunto é ecologia, se o desejo é se conectar à Natureza, então é preciso identificar obstáculos às vezes inimagináveis. 170


Todas as manhãs, o Zé e o Ritta Júnior reúnem uma turma para preparar o “suco verde”, um composto de frutas, folhas e sementes germinadas. Todos colaboram na preparação. E, antes de degustar o suco, forma-se um círculo de agradecimento. Essa bebida, segundo o Zé, restaura e conserva a saúde. Durante os dias da nossa participação, experimentamos um bem-estar físico excepcional

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Guia de Selva O guia de selva é a conexão entre o hotel e o visitante. Assim que o turista chega ao aeroporto, ele é abordado por um guia de transfer que o acompanha até a lancha rápida. Após uma hora e meia de navegação pelo rio Negro, assim que chega ao hotel, o guia de selva assume seu posto, orientando o turista, de modo a tornar sua estadia mais confortável e proveitosa. A preparação, motivação e competência do guia são fatores indispensáveis para o sucesso da operação.

A Piranha-cajú (Pygocentrus nattereri) é fácil de ser capturada. Dentre os peixes predadores, é considerada como a mais voraz

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Ottnan é a trajetória típica do caboclo que se encontrou no Ariaú. Ele nasceu na grande cidade, Manaus, mas viveu boa parte da sua vida em Autazes, na beira do rio Madeira. Ao completar 23 anos, retornou à cidade natal em busca de novidades que o levariam à beira do rio Negro. Ali, no paraná do Ariaú, estava sendo construído um hotel de selva, e Ottnan entrou no projeto como carpinteiro. Naquela época, o hotel era formado de uma única torre de 16 apartamentos (hoje tem 8 torres e aproximadamente 140 apartamentos). O jovem carpinteiro, ao substituir um canoeiro, conheceu uma turista francesa que o convidou para trabalhar em Toulouse (sul da França). Lá, construiu uma casa para a família da mesma turista, que se tornaria sua esposa. Na França, ele aprendeu o francês, viajou pela Espanha e pela Itália, aprendendo o espanhol e também o italiano. Três anos depois, a saudade das raízes caboclas o trouxe de volta para as beiras do rio Negro, no mesmo Ariaú Amazon Towers, que já conquistava fama internacional. Um ano depois, Ottnan se especializou em guia de selva, falando fluentemente três idiomas estrangeiros. Fez cursos de so-


brevivência de selva, brigada contra incêndios, condutor de turismo, atendimento ao cliente e oratória, estendendo seus interesses para outros conhecimentos que o auxiliam em sua profissão de guia de selva. O estudioso e autodidata em ciências biológicas, geografia, botânica, arqueologia e lendas amazônicas já conduziu personalidades brasileiras e estrangeiras, tais como o ex-presidente do Brasil Luís Inácio Lula da Silva (na época, deputado), o oceanógrafo Jean-Michel Cousteau, o ex-ministro do Meio Ambiente

O guia de selva Ottnan mostra para a turista, impressionada, uma piranha-cajú recém-pescada

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O guia de selva Alan sabe que o pequeno turista está tendo uma experiência forte naquele momento, emoção que seus olhos não escondem

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O trabalho do guia de selva vai muito além de mostrar o caminho, cuidar da segurança e do bem-estar dos turistas. Eles são os responsáveis pela integração, interação e interpretação do meio natural e cultural dos visitantes. Condutores excelentes costumam ser carismáticos, flexíveis e bem humorados.


Carlos Minc, entre outras personalidades da mídia brasileira. Hoje, com profundo conhecimento em sua área de atuação, Ottnan aperfeiçoa o inglês e almeja desenvolver projetos socioambientais que venham a contribuir com a preservação e sustentabilidade da região amazônica. O que parece tão fácil de ser feito — atender bem — tem se revelado um grande desafio. Um desafio que acontece no momento mais importante da vida das empresas: o momento do encontro com o cliente. Muitas frustrações em experiências de consumo decorrem do fato de que, muitas vezes, as pessoas estão preocupadas somente em vender e não em entender o que o cliente deseja comprar! Excelência em atendimento começa em saber ouvir muito bem o cliente, prestar atenção no que ele tem a dizer, identificar suas necessidades e desejos. Em tempos de internet, qualquer demora é longa.

Focagem do jacaré guiada por Alan. Na foto, um jacaré-de-papo-amarelo (Caiman latirostris)

O trabalho do guia de selva vai muito além de mostrar o caminho, cuidar da segurança e do bem-estar dos turistas. Eles são os responsáveis pela integração, interação e interpretação do meio natural e cultural dos visitantes. Condutores excelentes costumam ser carismáticos, flexíveis e bem humorados.

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Hospitalidade vem do latim hospitalitas que significa “cuidar das pessoas de fora”. Considere que o turista está sempre num ambiente estranho, por isso ele é turista. Podemos dizer que hospitalidade é proteger as pessoas e cuidar do seu bem-estar, proporcionando acolhimento de forma amável e calorosa. O guia de selva conhece a capacidade de carga que foi estabelecida numa determinada atividade. Ele assimilou a relação dessa carga com a sustentabilidade, mas também está ligado ao lado sensorial e emocional do turista. Respeitar a capacidade de carga de um atrativo é, antes de tudo, respeitar o turista e o futuro do negócio, além da A guia de selva Edi, de pé, guiando um grupo de turistas pelo paraná do Ariaú

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vital importância da conservação ambiental do destino visitado. O hotel precisa trabalhar sempre mais na construção de uma rede familiar de pessoas que prestam serviços durante os passeios, tais como serviços de alimentação em suas próprias casas, apresentações de cunho cultural (danças, rituais, músicas e “causos”), serviços de condutores nativos e até no fornecimento de gêneros básicos como frutas, peixes e legumes orgânicos. Com isso, o hotel proporciona geração de renda direta na comunidade, aumento da auto estima da população e melhora da sua própria imagem junto ao público local e aos hóspedes.

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Esse tipo de ação recebe o nome de “ganha-ganha”. Ganha a comunidade, que participa dos ganhos financeiros com a exploração do turismo e tem vida e cultura valorizadas, ganha o empreendimento, que melhora sua imagem e oferece serviços diferenciados e em sintonia com as tendências de comportamento e consumo e, por fim, ganha o consumidor, que fica feliz em contribuir com a comunidade e vivencia uma experiência rica e memorável.

O canoeiro Jesus libera uma piranha pescada por um turista. É uma operação simples, mas que precisa da natural habilidade do ribeirinho, pois um novato poderia até perder um pedaço de dedo

Luxo e charme são campos pouco explorados pelo mercado de ecoturismo e turismo de aventura. Luxo no nosso negócio pode ser um jantar à luz de velas e estrelas, preparado por um chef de cozinha numa praia deserta do rio Negro, no Amazonas, em uma noite de eclipse lunar, comendo um tambaqui assado na brasa e bebendo um espumante brasileiro bem gelado. Uma experiência única e brasileiramente autêntica. Charme é contar com serviços diferenciados, com muitos detalhes e exclusividade. Luxo é a emoção que esses detalhes e exclusividades proporcionam. As tendências atuais de consumo permitem prever um aumento na demanda de produtos turísticos que agreguem mais sentimentos e emoções. Para seguir essas tendências, ajudar o turista a interpretar o ambiente é fundamental, e sempre com muito humor e veracidade, pois pior que não ter a informação é recebê-la de forma incorreta ou chata. Isso é um aspecto que contribui para aprimorar o produto. A comunicação aqui não inclui apenas o relacionamento do guia de selva com o turista, ela inicia desde o primeiro contato e precisa manter uma coerência durante todo o processo. Há muitas definições possíveis para comunicação. Nesse livro, comunicação é sinônimo de compartilhamento.

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Não estamos preocupados apenas em “transmitir” ou “passar” uma mensagem. Não estamos preocupados apenas em “informar” sobre quem somos e o que fazemos. Não queremos só fazer “propaganda” e “marketing” sobre nossa empresa. O que nós queremos é compartilhar com nossos clientes e públicos-alvo um leque muito amplo de possíveis sensações, emoções, percepções e conhecimentos que aparecem naturalmente quando alguém viaja para um de nossos destinos. (Esse texto segue conceitos e instruções da ABETA — Associação Brasileira de Ecoturismo e Turismo de Aventura).

Excursão turística de canoa

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O hotel precisa trabalhar sempre mais na construção de uma rede familiar de pessoas que prestam serviços durante os passeios, tais como serviços de alimentação em suas próprias casas, apresentações de cunho cultural (danças, rituais, músicas e “causos”), serviços de condutores nativos e até no fornecimento de gêneros básicos como frutas, peixes e legumes orgânicos.

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Turista brincando com macaco-de-cheiro (Saguinus sciureus)

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Amazônia

Nico queria pescar e comer uma piranha. Inspirado por Jeremy Wade, o famoso apresentador de TV do show River Monsters, o pai de Nico, Robert, procurou um jeito de satisfazer o desejo do filho e contatou o fotógrafo Leonide Principe, a fim de sondar a possibilidade de uma excursão com aquela finalidade. Robert e Nico permaneceram 5 dias na Amazônia e foram guiados pelo fotógrafo e sua família, tendo como base o hotel Ariaú Amazon Towers. “A missão piranha foi cumprida no primeiro dia” — escreveu Robert, em seu diário de viagem. — “E o delicioso prêmio foi a sopa do peixe. Nós também nadamos com

O menino Nico vibrou com a fisgada da primeira piranha…

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o boto, escalamos uma árvore emergente da floresta, visitamos uma aldeia e conhecemos plantas medicinais. Exploramos a floresta e descobrimos muitos animais interessantes, inclusive quatro espécies diferentes de macaco, muitos pássaros exóticos, serpentes, jacarés e um grande número de insetos.”

Absoluta

A jornada do Nico marcou o mundo imaginário da criança e gerou um livro fotográfico, que pai e filho ganharam como presente dos seus amigos da Amazônia. Ainda a jornada gerou um programa turístico que foi inspirado pelo natural desejo de viver uma experiência incrível: Amazônia Absoluta.

…e então veio a sopa para coroar e completar o desejo tão bem definido

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Nico vibra!

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Pai e filho


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Nico escalando a SumaĂşma

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Horizonte

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As operações ecoturísticas na Amazônia têm um caminho repleto de promessas, e é claro que esse fator, por si só, não é determinante. Há vários outros fatores que contribuem de maneira interdependente no cumprimento dessa vocação. Esse não é o lugar apropriado para se lançar numa análise detalhada de uma metodologia, nem essa é a nossa aspiração. A nossa aspiração sempre foi movida, em primeiro lugar, pelo empreendedor que constrói e desafia, apostando num resultado bem definido. Essa é a mola que carrega a energia do nosso impulso primordial. Mesmo assim, um sentimento mais ancestral ainda manifesta sua presença e indica por algo que não podemos ignorar. A serenidade consciente de perceber que aquilo que estamos fazendo é bom, a identificação agradável de que um grande número de pessoas desfruta e regozija ao visitar o nosso hotel. E, enfim, a aquisição do conhecimento definitivo de um amor imprescindível pela terra que nos viu nascer e crescer. A história da Amazônia mostra que a


região sempre foi o garimpo dos desbravadores e do desejo insaciável. Agora algo está mudando, e a nossa terra clama por uma brandura generosa, uma ação sustentável e de longo prazo. Nessa perspectiva propícia, tudo é possível. Quando os líderes assumem o legado que vai além do personalismo, inicia-se uma aventura como aquela sonhada por nosso turista: uma embarcação navegando por um rio misterioso, uma brisa suave na face, o ar puro da abundante vegetação inundando e purificando as células urbanizadas. O vício do carbono descontrolado, como que por milagre, desaparece. Os olhos se enchem de cores vivas. “Eu estou na Amazônia”, pensa o descobridor na proa do barco, enquanto um casal de araras-vermelhas cruza o horizonte com toda aquela gritaria bizarra, “é isso o que eu queria ver!”

A seca histórica de 2010 descobriu uma praia que não era vista desde 1963

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Barco 188regional cruzando do paranĂĄ do AriaĂş ao rio Negro


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La Cruz del Condor, a 4200 metros, no Colca Canyon. ©Arquivo Ariaú — Autor: Ribamar

Ritual xamânico pedindo licença à Pachamama para acessar a nascente. ©Arquivo Ariaú — Autor: Ribamar

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Nevado Mismi Chegar ao Nevado Mismi não foi simplesmente uma conquista pessoal. Essa expedição representa também a realização de um desejo antigo. O nosso avô Antônio foi um daqueles portugueses que chegou ao Brasil no início do século passado. Com apenas 13 anos, ele veio numa viagem sem volta, em busca de um novo lar. Em sua bagagem, apenas sonhos. Enquanto o navio subia pelo rio Amazonas, num mundo totalmente estranho, mais um sonho brotou de sua imaginação: ir até a nascente do rio Amazonas. Seguindo a idéia do avô Antônio, um dia, de repente, estávamos na “Cruz del Condor”, a mais de 4000 metros de altitude. O fôlego excitante, os pensamentos quase parando, nós estávamos próximos de uma meta que brotava do mais profundo do nosso ser, numa daquelas situações extremas que alteram o estado de consciência até mostrar o “impossível”. Ali estávamos, o avô e o neto, a 5000 metros, após Tuti, o último povoado antes da matriz procurada. Estávamos assistindo ao ritual xamânico que pedia permissão aos espíritos da montanha sagrada e a Mãe Terra, Pachamama. Sobre o arcaico altar de pedra, no meio do altiplano seco e inóspito, objetos incompreensíveis adquiriam uma vida própria, intermediários simbólicos de uma história que se descortinava em nosso sentimento, em sua totalidade, desde a origem de tudo aquilo. A imensidão azul do oceano Atlântico se tornava barrenta. Troncos secos e moitas de capim anunciavam a grande mudança: algo novo estava chegando. O navio a vapor estava entrando no mítico mundo das infinitas maravilhas, assim como só a cabeça inocente de uma criança poderia perceber. O avô de 13 anos e o mesmo avô já maduro contavam suas aventuras para o neto. O neto criança cavalgava o cavalo pintado Primor, puxado pelo

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avô, que contava suas histórias de intenso sentimento; já o neto maduro, montado num outro cavalo, subia o Nevado Mismi. Tudo estava acontecendo naquele momento, e o neto e o avô eram um só, além do tempo e do espaço, e a idéia surgiu… a presença espiritual do majestoso ser se manifestou em toda sua grandeza, o maior rio da Terra, representado por todas as suas curvas, ilhas e afluentes da nobre corte, seres de todas as formas e cores, desde a foz, invadindo o oceano até aquela parede de pedra rompida pela pressão irresistível da água sagrada.

A placa comemorativa da expedição, colocada nas proximidades da nascente. ©Arquivo Ariaú — Autor: Ribamar

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Verdade! Nós estávamos naquele lugar, na nascente do rio Amazonas. A poucos metros, ela jorrava com uma energia incansável e eterna, capaz de sustentar até o nosso corpo quase sem governo, levado apenas pelo mistério que envolvia o lugar.


Assim brota a nascente do rio Amazonas, rompendo a pedra, com uma pressão irresistível. ©Arquivo Ariaú — Autor: Ribamar

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Busca do Gigante Só quem já fez uma expedição pela Amazônia sabe que uma experiência desse tipo pode se tornar uma daquelas lembranças que acompanham o aventureiro durante toda a sua vida. Nós já fizemos umas tantas. Desde os tempos do treinamento militar de selva até a exigente escalada do Nevado Mismi. Mesmo assim, não há nada de habitual na preparação e na realização de uma expedição. O propósito é sempre algo muito atraente e a logística é como um mecanismo único, projetado por essa única oportunidade. Uma idéia brota, um projeto toma forma e os preparativos enfrentam as resistências de uma realidade que desafia qualquer logística.

Floresta Tropical de Terra Firme

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Quando o nosso companheiro Leonide Principe contou sobre o seu mais novo projeto, sentimos, mais uma vez, aquela sensação fervilhante da novidade e da aventura. — São várias expedições, disse o nosso amigo de longa data. —  O projeto se chama ‘Busca do Gigante’. Vamos encontrar uma árvore que contenha todas as características de um símbolo, a mãe da floresta amazônica. A majestosa árvore terá uma altura excepcional, emergente, rica de vida, refúgio de animais, epífitas de toda espécie, encantadora e espetacular. Quer saber como vamos encontrá-la? Quando a idéia apareceu, visitei o nosso amigo Bruce Nelson, botânico do INPA. Ele revelou que já existia uma pesquisa que parecia feita na medida: um avião sobrevoa a floresta, fotografa o solo através de um radar e cria uma imagem em camadas. Cada camada, de cor diferente, representa um nível. Dez metros, 20 metros, 30, 40, 50, 60, 70… Se a cor vermelha representa o que está acima dos

Ricardo Preve (www.prevefilms.com)

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Sim, há uma similaridade entre as profundezas do mar e a copa das árvores. É lá nas alturas da floresta que se escondem os maiores mistérios da Amazônia. Se tivéssemos que procurar um oceano em nossa região, seria ali, na copa das árvores.

70 metros, já estamos identificando os pontos mais altos da floresta no mapa. Mas não é tudo, ainda colocamos o mouse sobre as manchas vermelhas e aparece um número com uma medição mais precisa: 72.5. Então, só resta ir até o ponto marcado. Ao encontro do gigante… — Sim, sonhador, mas como vai financiar o projeto?, perguntei. — É por isso que estou conversando com o senhor, rebateu o caçador de imagens. — Reconheço que nesse assunto os seus conselhos serão bem pontuais. As expedições poderão ser financiadas por turistas que desejem participar do projeto como protagonistas, porém há uma parte que precisa de um suporte mais forte. Duas empresas, no Brasil, fazem o serviço de captura das imagens. Já fizeram o mapeamento da Reserva Ducke do INPA e ainda o Chile contratou esse tipo de trabalho para o todo o território nacional. No nosso caso, trata-se de um vôo capaz de mapear o rio Negro e suas beiras, desde Manaus até a fronteira com a Colômbia… e os dados coletados seriam certamente muito bem-vindos na comunidade científica. — Bem, o projeto é fascinante, capaz de interessar a mídia e o grande público, tem suporte científico e ainda cria uma conexão interessante com o um tipo de ecoturismo mais consciente e evoluído, concordei. — O primeiro passo deverá caminhar na construção de alianças. O INPA, o Ministério da Ciência e Tecnologia, o Ministério do Turismo, talvez o Exército Brasileiro ou a Marinha, algumas empresas interessadas na exposição da marca. O que favorece é o fato do Brasil estar num momento propício pelos grandes eventos esportivos que estão programados… o Ariaú Amazon Towers quer estar presente na Busca do Gigante e, quem sabe, talvez o nosso amigo Jean-Michel Cousteau também nos acompanhe, já que gosta de expedições tanto quanto nós.

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Sim, há uma similaridade entre as profundezas do mar e a copa das árvores. É lá nas alturas da floresta que se escondem os maiores mistérios da Amazônia. Se tivéssemos que procurar um oceano em nossa região, seria ali, na copa das árvores. — Palavras animadoras…

O macaco cairara (Cebus albifrons) favorece a saúde da floresta, polinizando algumas plantas e dispersando de sementes de outras. Vive em grupos de até 14 indivíduos, normalmente com igual número de machos e fêmeas. Um velho macho domina o grupo. Fotografado na passarela do lago do Tambaqui

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Mãe da Floresta Em busca de alturas inexploradas: encontrar, escalar e registrar os Gigantes da Amazônia, árvores de destaque regional. É um projeto de longo prazo, visando expedições periódicas e a atualização permanente de um banco de dados. Numa primeira etapa, o objetivo foca as Expedições de Busca do Gigante voltadas à descoberta de uma árvore que contenha em si todas as características de um símbolo, “a Mãe da Floresta”. A majestosa árvore será de uma altura excepcional, emergente, rica em vida, refugio de animais, epífitas de todo tipo, bela e espetacular. Vagas são abertas para visitantes que desejem participar nas expedições. A quota desses participantes contribui diretamente com o custo das expedições e abre o projeto para um público mais amplo. O Ariaú Amazon Towers já participa como base do projeto e fase inicial da expedição, com um período de adaptação ao clima tropical, um auspicioso mergulho com os botos nas águas extraordinárias do rio Negro e, claro, o treinamento sobre as técnicas que serão utilizadas para alcançar a copa do gigante. Fotografia e artes visuais em geral, incluindo câmera montada sobre helicóptero de controle remoto, são as ferramentas destinadas a estabelecer a comunicação e alcançar um importante objetivo: plantar a semente do povo da floresta no coração dos homens.

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A documentação ilustrada e escrita resultante das expedições, a divulgação da mídia, internet e o início do Banco de Dados dos Gigantes da Amazônia são os resultados concretos e imediatos para incentivar a afirmação de uma nova cultura da floresta: sentir os seres vivos das florestas e cuidar deles por toda a Amazônia. O resultado implícito, mas não menos importante, é sugerido no compartilhar e na difusão da felicidade e alegria de estar em profundo contato com o ambiente natural, na prática de uma atividade sadia e afinada com a região. Mais informações: www.leonideprincipe.com

A Sumaúma (Ceiba pentandra) foi sempre considerada uma árvore sagrada pelos povos indígenas da América. Os Maias acreditam que a Ceiba, como eles a conhecem, seja a árvore da vida, cujas raízes afundam até o mundo subterrâneo e cujos galhos alcançam os céus. Com frequência, a grande árvore ocupa o centro de suas praças e só é cortada se for rigorosamente necessário.

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As Expedições de Busca do Gigante são voltadas à descoberta de uma árvore que contenha em si todas as características de um símbolo , “a Mãe da Floresta”.

A majestosa árvore será de uma altura excepcional, emergente, rica em vida, refugio de animais, epífitas de todo tipo, bela e espetacular.

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Fonte da Juventude A pequena Praça da Fonte da Juventude que se encontra nas passarelas do Ariaú não é apenas uma atração a mais para despertar a alegre conversa dos visitantes. Esse símbolo, consciente e direcionado, desde o início foi construído com a energia do poder rejuvenescedor. Do pensamento originário até os desejos diários que ali se acumulam, pelas palavras sempre direcionadas dos transeuntes, ali então se acumula a energia primordial da vitalidade que pincela as células com as cores vivas da juventude. Quanto mais forte o desejo de renovar-se, mais o poder da auto-cura desperta e age. Sim, não apenas como um simples placebo como os racionais e céticos professores do materialismo gostariam de diminuir, mas pelos desconhecidos mistérios da essência humana, nós ousamos acreditar e trilhar caminhos inusitados. A força do pensamento tudo pode, assim sempre falaram os grandes mestres durante séculos, e por eles orientamos o nosso pensamento, unidos aos que podem intuir pela simplicidade generosa das crianças. De que maneira mais poderíamos rejuvenescer sem experimentar de novo a inocência das crianças? A alegria e o riso surgem cada dia na pequena Praça da Fonte da Juventude, no centro da floresta amazônica…

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Assim, com a cumplicidade de uma natureza onipresente aviva-se o sentimento de gratidão e a participação espontânea. A energia adquire força na união de pensamento que circula na pequena Praça da Fonte da Juventude.

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Epílogo Estamos concluindo nossa jornada. Muitas questões permanecem abertas, e não poderia ser diferente… O sentimento dominante é que, dia após dia, o ecoturismo vem se firmando como um dos assuntos fundamentais da atualidade. Não é só um assunto limitado ao lazer, não mais. Ecoturismo já afunda suas raízes no futuro da humanidade, em seu relacionamento com a Natureza. A humanidade se vê desafiada a solucionar um problema vital: a degradação ambiental, que precisa ser revertida, pois não há mais como adiar. Um grande número de autores tem discutido sobre o turismo de Natureza desde os anos 1960. Naquela época, já havia consenso sobre os quatro pilares que precisam ser seguidos para uma forma mais responsável de turismo:

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1) um impacto ambiental mínimo; 2) um impacto mínimo e um respeito máximo pelas culturas hospedadas nos ecossistemas; 3) o máximo de benefício econômico pelos países onde esses ecossistemas estão localizados; 4) uma satisfação recreativa máxima pelos turistas que participam dos programas turísticos. Essa descrição genérica, e até estática, do turismo responsável adquiriu um ponto de vista mais atual com a introdução de conceitos como a sustentabilidade e o ecoturismo. O termo ecoturismo abraça a sustentabilidade com um componente educacional e demanda uma contribuição ativa do ecoturista, com o propósito de apoiar o desenvolvimento sustentável

Orquídeas selvagens da floresta amazônica, fotografadas em seu habitat natural e compostas digitalmente numa única imagem

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do destino. Há uma posição ativa nos dois extremos da demanda e da oferta, e um retorno econômico, social e ambiental sem precedentes. O que cabe aqui observar é que nem sempre as instituições governamentais acompanham essa integração equilibrada de valores. E, dentro dessas instituições, não nos referimos unicamente à estrutura política, mas também à elite científica, que, no geral, isola os ecossistemas da população, afastando ainda mais o homem da Natureza. Se, de um lado, isso foi provocado pela exploração desenfreada dos recurso naturais, gerando assim uma reação protetora necessária, de outro, é desejável identificar as novas tendência que podem facilitar um retorno ao equilíbrio entre o ser humano e o meio ambiente. O ecoturismo mostra, com força, essa capacidade, a partir da qual todos saem ganhando. O desafio agora é que cada uma das partes envolvidas no processo incorpore em sua atuação essa prática saudável de olhar para o outro. Do nosso lado, assim como é claro que o turista confia em nossa competência para vivenciar uma experiência extraordinária, do mesmo jeito é necessário que o nosso impacto no ambiente natural seja mínimo ou até benéfico, afinado com a orientação comprometida dos órgãos competentes.

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OrquĂ­dea selvagem (Encyclia vespa) fotografada no lago de Acajatuba

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Dr. Ritta na praia do rio Negro durante a histórica seca de 2010

Esse livro foi produzido durante um ciclo completo de enchente, na primeira metade do ano, e de vazante, na segunda metade do ano. As águas chegaram ao nível mais baixo. O ano de 2010 foi de uma seca histórica, atingindo a marca de 13,63 metros. A nova estação está iniciando: as neves das nascentes andinas estão derretendo e, no hemisfério norte, onde nasce o rio Negro, prepara-se mais um inverno. Em pouco tempo, os rios, os lagos e os paranás, como por milagre, retomarão seu ritmo ribeirinho.

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A rede de comunicação aquática é parte integrante da vida amazônica. Anualmente (alguns anos mais, outros menos), a seca surge para lembrar que a água é o nosso maior tesouro, agora mais do que nunca. Assim como lá nos Andes, na altitude extrema do Nevado Mismi, abrimos o nosso coração para Pachamama. Agora, numa reflexão discreta e serena, ofertamos às águas uma gratidão profunda e um empenho maior na mudança que se faz inadiável.

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Amigos do Coração

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Ribeirinho cruzando o lago do Bim


Para concluir, queremos homenagear os amigos do coração, reconhecidas e respeitadas lideranças da nossa região.

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“Todo o mundo cobra que nosso homem do interior preserve a floresta. E isso tem sido feito. Mas é preciso que esse homem tenha condições de viver bem, sem sacrifícios. O Estado tem a maior quantidade de áreas protegidas do Brasil. Mas nessas áreas moram pessoas que precisam sobreviver. Estamos criando condições legais para investimentos turísticos e atraindo outros tipos de investimentos para gerar mais emprego e renda no interior”. Omar Aziz Governador do Estado do Amazonas Omar José Abdel Aziz (São Paulo, 13 de agosto de 1958) é o atual governador do Amazonas. Omar já ocupou o cargo de vereador em Manaus e deputado estadual do Amazonas na década de 1990. Em 1996 foi eleito vice-prefeito de Manaus na chapa com Alfredo Nascimento. Em 2000, reelegeu-se vice-prefeito, novamente com Alfredo Nascimento na cabeça da chapa. Mas em maio de 2002 deixou o cargo para concorrer ao governo do Amazonas, junto com Eduardo Braga como governador. Em 2006, reelegeu-se junto com Braga. Em 31 de março de 2010 com a renúncia de Eduardo Braga, disputando ao Senado, Omar Aziz assume o governo do Estado de Amazonas e reeleito para o exercício de 2011-2014. Encontro das Águas, no fundo a cidade de Manaus

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“Sou uma pessoa de origem muito pobre. Tudo o que sei foi o Amazonas que me deu, com recursos públicos, até porque nunca estudei em escolas particulares. Aos 63 anos de idade e com todo esse conhecimento, acho que posso ajudar muito o Amazonas. O Omar e eu, que estamos a oito anos na batalha pelo Estado e já conhecemos tudo, somos como um time que chega ao campeonato já com a forma física e psicológica pronta. Não é como alguém que entra em um governo sem saber nada, ainda tendo que aprender. É uma enorme solução de continuidade. Acho que posso ser esse “meio de campo” que vai permitir que as políticas públicas continuem crescendo, como na educação com a Universidade Estadual do Amazonas (UEA) e a Secretaria de Educação (Seduc)”. José Melo Vice-governador do Estado do Amazonas

Professor José Melo, como é conhecido publicamente, iniciou a vida pública em 1967, lecionando História no Ginásio Estadual Estelita Tapajós. Também lecionou na antiga Escola Técnica Federal do Amazonas. Entre 1970 e 1984, atuou na Universidade do Amazonas, em várias funções, entre elas as de datilografo e de Diretor do Departamento de Educação e Desportos, foi Interino na Sub Reitoria para Assuntos Acadêmicos, membro do Conselho Universitário e Assessor para Assuntos Acadêmicos. Foi, ainda, membro da equipe que elaborou o processo de reconhecimento de 18 cursos da universidade.

Cidade de Manaus, frente ao Rio Negro

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Amazonino Mendes, caboclo da terra, atual prefeito de Manaus, vindo do interior da selva de um dos municípios mais distantes da capital, Eirunepe. Amazonino Mendes, amazonida até no nome, é um dos guerreiros mais bravos em defesa da nossa terra. Advogado dos mais brilhantes, político que exerceu cargos de deputado federal, senador e governador, tem uma lista enorme de obras realizada em favor do nosso estado e do nosso povo.

“O turismo ecológico é um dos caminhos mais sábios descoberto pelos amazônidas para manter seu paraíso. O Ariaú Towers é um exemplo eloquente do que se afirmou. Seu proprietário e idealizador, através desse feeling, atravessou as fronteiras do mundo ocidental, com incursões no Oriente, mantendo no hotel pessoas das mais variadas origens, para sentir o contato verdadeiro, direto com a selva, a toda sua luxuriante beleza. Personagens conhecidos no mundo político, de muitos países, atores, atrizes hollywodianas, big shots e jovens, registram no livro de impressões, após seus tempos de estada, juras de amor à Amazônia, fascinados pela singularidade do prazer de estar na Amazônia”. Amazonino Mendes Prefeito de Manaus Trecho extraído do Prefácio de Emoções Amazônicas

Centro Cultural dos Povos da Amazônia

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“Ao longo dos sete anos de meu primeiro e segundo mandatos, trabalhei, com uma equipe muito competente, a questão do desenvolvimento sustentável. O entendimento de que é necessário preservar a floresta e promover o crescimento do Amazonas, assim como valorizar as pessoas que habitam a floresta, vem desde o tempo em que eu estava fora do governo, na oposição. Então, no momento de elaborar um projeto de governo, criamos o programa Zona Franca Verde, que tem como filosofia, entre outros pontos, que a “floresta vale mais em pé do que derrubada”; as populações locais são as verdadeiras guardiãs da floresta. A pobreza e a ineficiência na educação são os principais vetores de desmatamento. Desta forma, acho que uma política de governo bem elaborada fez com que o mundo passasse a perceber a importância do Amazonas.” Eduardo Braga Governador do Amazonas, agora Senador da Republica

Ribeirinhos do Rio Amazonas

Carlos Eduardo de Souza Braga tem 49 anos e foi nas empresas da família que começou a trabalhar, aos 17 anos, quando estava entrando para o curso de Engenharia Elétrica da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), onde se formou. Eduardo Braga disputou a primeira eleição em 1982, quando se elegeu vereador em Manaus aos 21 anos de idade. Quatro anos mais tarde elegeu-se deputado estadual. Em 1990, chega à Câmara dos Deputados, em Brasília, como um dos deputados federais mais votados do Amazonas. Em 1992, Eduardo Braga elegeu-se vice-prefeito de Manaus na chapa de Amazonico Mendes. Nomeado por este secretário municipal de Obras, comandou a maior revolução já presenciada na infra-estrutura da cidade, com a construção dos primeiros complexos viários, como o de Flores, e dos primeiros complexos urbanos, obra que continuou quando ele assumiu a Prefeitura, em 1994, com a renúncia do titular. Saiu da Prefeitura reconhecido nacionalmente como um grande administrador e com o maior índice de popularidade que um prefeito de Manaus já teve. Depois de um período dedicado às atividades empresariais, Eduardo Braga disputou e venceu a eleição para governador em 2002 no primeiro turno. Reelegeu-se no primeiro turno, em 2006. Hoje é Senador da Republica.

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“Os aspectos que nos identificam, as particularidades, as peculiaridades, a linguagem, a culinária, o folclore, a música, as tradições populares, tudo isso gera uma identidade. Dentro disso, nós temos uma política pública de cultura com resultados significativos. Uma política com continuidade, sequência e que está focada em alguns pontos fundamentais. A identidade que gera uma propulsão na autoestima da população, a reabilitação de patrimônios material e imaterial, que inclui prédios, danças, folclore, o resgate dos brinquedos infantis, das danças folclóricas do interior…” O Secrtário Robério Braga sempre esteve envolvido com os movimentos culturais, possui um currículo voltado para o trabalho cultural amazonense. Integrou o Conselho Estadual de Cultura, do qual foi eleito presidente. Foi Diretor de Assuntos Culturais da Fundação Cultural do Amazonas e, mesmo sendo advogado e professor de direito, fez pós-graduação em Administração de Política Cultural (UNB Universidade de Brasília — CNRC), como bolsista da Organização dos Estados Americanos — OEA. Seu primeiro ano como Secretário de Cultura do Amazonas, em 1997, realizou o 1º Festival Amazonas de Ópera. Ouvindo os anseios da massa artística do Amazonas, criou ainda os Festivais de Jazz, Dança, Teatro, Música e Cinema, além do Concerto de Natal e o Liceu de Artes e Ofícios Cláudio Santoro, onde são formados técnicos e artistas, com o objetivo de estimular jovens talentos. Foto: Juca Queiroz

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Procuramos resgatar uma literatura regional, estimular a produção musical, literária, com a formação de grupos artísticos, sobretudo centrada numa ação de formação de recursos humanos, seja artístico ou técnico. Nosso Liceu de Artes Cláudio Santoro está aí para isso. Ele forma o aluno que está aprendendo todo instrumento de orquestra, canto, dança, instrumento de música popular, artes visuais, cinema e forma o contrarregra, diretor de iluminação, o maquiador, costureira, bordadeira, que são o apoio pro artista. Não adianta eu ter o artista e não ter o corpo técnico. A ação cultural exige uma engrenagem. Robério Braga Secretário de Cultura do Estado do Amazonas

Teatro Amazonas


“Sem a nova Constituição, o Brasil hoje não estaria respirando o ar saudável das liberdades públicas e civis, enfim restauradas, já que a longa era do autoritarismo e a prolongada fase de transição que lhe sucedeu receberam, então, o selo que as qualifica como etapas históricas superadas, para a formação de nossa cidadania”. Bernardo Cabral Relator da Constituição de 1988

Um dos grandes baluartes e defensor da preservação do meio ambiente e sobretudo a floresta amazônica é um nome internacionalmente conhecido por vários trabalhos preservacionistas, José Bernardo Cabral. Político, deputado estadual do antigo PTB, quando o autor desse livro Ritta Bernardino também era deputado estadual sendo que do PSD. Na continuidade de sua carreira política, Bernardo Cabral foi senador da republica e presidente da OAB nacional, ministro da justiça, relator da constituinte de 1988, hoje importante defensor do meio ambiente com trabalhos em favor da preservação dos mananciais aquáticos e recursos hídricos, Bernardo Cabral é na verdade uma excepcional figura humana que reúne qualidades intelectuais e cívicas com um passado de lutas em favor da Amazônia, sendo reconhecido por todos os brasileiros e estrangeiro preocupados com o futuro do planeta e da humanidade. Contribui de forma decisiva para a grandeza do Estado do Amazonas, do Ariaú Towers, que tem em Bernardo Cabral um grande admirador, divulgador e colaborador.

Festival Folclórico de Parintins

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Phelippe Daou destacou, em entrevista ao jornal Bom Dia Amazônia de hoje, que a preparação tecnológica começou há dois anos. Foram necessários grandes investimentos em novos equipamentos de transmissão e recepção digital, além de capacitação dos técnicos que atuam no controle e edição das imagens e sons que vão ao ar todos os dias. Na verdade Phelippe Daou é como uma Sumaúmeira, aquela árvore frondosa, enorme e majestosa da nossa floresta, já com seus filhotes e, entre eles distinguimos o próprio filho, que leva o mesmo nome, Phelippe, e o nosso amigo da velha guarda Abrahim Baze. Conheço Phelippe Daou desde meus tempos de criança, nascemos, crescemos e vivemos na mesma cidade, uma cidadezinha no passado, com menos de 50.000 habitantes, que, de repente, adentrou-se na história com um instrumento chamado Zona Franca e, em quatro décadas, tornou-se uma potência industrial e comercial. Neste movimento avassalador de grandeza, navegando na crista da onda, vi esse meu colega de infância, Phelippe Daou, crescer, navegando numa das atividades mais importantes do desenvolvimento dos povos e das sociedades: a mídia, a publicidade e a divulgação. Com a enorme responsabilidade de falar à todas as pessoas de qualquer classe de qualquer credo, de qualquer raça, são apresentados os acontecimentos e as inovações que permitem o crescimento as vezes sofrido do ser humano. Phelippe Daou quem o conhece como eu o conheço, toma um choque ao ver como ele é, ao ver a grandeza do seu trabalho, das sua virtudes da sua posição de líder do nosso povo: um simples homem humilde, afável, amigo, pronto a ouvir, compreender, abraçar e ajudar qualquer pessoa que o procure. Para conhecer Phelippe Daou fique algumas horas assistindo a Rede Amazônica e veja que maravilha de homem e que maravilha de trabalho. Para mim Phelippe Daou é “o cara”.

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– Acredito que essa inauguração da TV Digital se compara à primeira transmissão em cores no Amazonas, ambas iniciadas pela TV Amazonas. Certamente o Pólo Industrial de Manaus será beneficiado com a duplicação da produção de televisores com a nova tecnologia. Até a realização da Copa do Mundo de 2014 em Manaus, estaremos em uma nova era na TV do Amazonas – disse. Phelippe Daou Jornalista e Fundador da Rede Amazônica de Televisão

Encontro das Águas


“Ei Rittão, como vao as coisas. Conta ai para a gente como está o turismo? Olha, passas lá no jornal pra conversar, temos ainda muito pra falar juntos... ... muitas coisas mudaram, mas isso é só a aparência, as coisas fundamentais da vida nunca mudam e nunca mudarão”. Humberto Calderaro Jornalista e Fundador do Jornal a Crítica

Porto de Manaus - Baixa da Égua

Ele estava sempre lá, 3 ou 4 vezes por semana, curtindo a vista panorâmica do Rio Negro e do Porto Flutuante de Manaus. Do topo do nosso hotel Mônaco, do restaurante mais alto de Manaus, o assíduo frequentador ocupava sempre a mesma mesa... Na verdade ele era mais que um amigo, era um professor... Discutíamos até de madrugada os assuntos quentes da cidade, do estado, do país e até analisávamos a cena internacional em detalhes. Ele era Humberto Calderaro, Humberto para os mais íntimos como eu, ele era um manancial de cultura sempre atualizado com os acontecimentos em pleno desenvolvimento, uma palavra ouvida, uma figura excepcional que reunia as mais altas qualidades do espírito humano, (espaço)como simplicidade, humildade e bondade. O primeiro barco do Humberto nos levava, amigos reunidos, pelo Ariaú e pelas praias do rio Negro. Lá ele revelava o melhor de si: só sorriso, só alegria, só prazer, só satisfação. Falava sempre da família, da Ritta sua esposa. Ele dizia: como é que pode ter o mesmo nome com dois T, você e minha mulher, isto é coisa de português, e nós riamos e riamos. Falava da Cristina, uma jovem moça que, nas pegadas do pai, já prometia o futuro brilhante de hoje. De vez em quando, no mesmo lugar onde jantávamos, no alto do Mônaco, eu não o vejo mais, mas SINTO A SUA PRESENÇA, olhando a nossa cidade: MANAUS

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Curtindo na copa das รกrvores

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Índice das Figuras O índice das figuras reúne quase todas as imagens publicada, ordenadas por página. As miniaturas identificam as fotografias e incluem o código de classificação e localização dentro do Banco de Imagens, além das informações técnicas e, eventualmente, comentários pessoais do fotógrafo.

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Capa

Pôr do sol no Ariaú. Boto-vermelho (Inia geoffrensis) nas águas escuras do rio Negro. Imagem produzida por software, a partir da fusão de duas fotografias G03_0490_ART_006 Foto 1

G03_0490_PAN_002 Panorâmica de 2 tomadas. Pôr-do-sol no Ariaú Amazon Towers. f 5.6 — 1/60 sec — ISO 80 Câmara: Canon PowerShot G11 Lente: 6.1–30.5 mm Focal: 6.1 mm Data de Captura: 6/13/10 © Leonide Principe Foto 2

A20_3986_ART_006 Conhecidos na Amazônia brasileira como boto vermelho (Inia geoffrensis), o golfinhos de rio vivem nas bacias hidrográficas do Amazonas e do Orinoco. Eles usam sua exce-

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lente visão para localizar as presas em águas transparentes. Em águas turvas emitem uma série de cliques ultra-sônicos, 30 a 80 por segundo, os quais então eles usam como sonar, para mapear o ambiente e identificar o que interessa f 9.5 — 1/350 sec — ISO 100 Câmara: NIKON D2X Lente: 12.0–24.0 mm f/4.0 Focal: 12.0 mm Data de Captura: 6/28/06 © Leonide Principe Página 4

…mítico, misterioso, entre o animal e o humano… mágico! O boto vermelho é um ser que todo visitante da Amazônia deveria conhecer mais, pois ele é parte integrante do mundo cultural e da paisagem, capaz de abrir um portal de compreensão que vai além da mera percepção sensorial… Ler sobre o “Encantado”, ver suas imagens é apenas um chamado para viver a experiência do contato. Viver a experiência não é apenas ver o boto, viver a experiência é enxergar, perceber e sentir… o contato. Para viver a experiência não é só ver o boto, viver a experiência é ver, tocar e sentir… B10_1095_026 f 5.6 — 1/125 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D200 Lente: 12.0–24.0 mm f/4.0 Focal: 12.0 mm Data de Captura: 6/28/06 © Leonide Principe -

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O Arquipélago de Anavilhanas, mesmo sendo considerado o maior arquipélago fluvial do planeta, é superado em quantidade de ilhas pelo Arquipélago de Mariuá, situado no mesmo rio Negro, a jusante, no município de Barcelos A13_R220_013 f 7.1 — 1/200 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 12.0–24.0 mm f/4.0 Focal: 24.0 mm Data de Captura: 4/26/06 © Leonide Principe Página 8

Mãe-da-Lua (Nyctibius grandis) A132_7368_ART_008 f.8.0 — 1/15 sec — ISO 100 Camera: NIKON D2X Lente: 70.0–200.0 mm f/2.8 Focal: 116.0 mm Data de Captura: 2/23/11 © Leonide Principe -


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Bem-vindos ao Ariau Amazon Towers!

O pai e a filha.

A120_3623_063 f 7.1 — 1/180 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 70.0–200.0 mm f/2.8 Focal: 82.0 mm Data de Captura: 8/29/10 © Leonide Principe Página 12

G21_4154_067 f 4.5 — 1/50 sec — ISO 80 Câmera: Canon PowerShot G11 Lente: 6.1–30.5 mm Focal: 24.9 mm Data de Captura: 11/27/10 © Leonide Principe Página 18

Vista panorâmica do paraná do Ariaú durante a floreada dos taxizeiros (Triplares surinamensis) A95_8340_PAN_001 f 4.5 — 1/125 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 12.0–24.0 mm f/4.0 Focal: 22.0 mm Data de Captura: 9/4/09 © Leonide Principe Página 16

Amanhecer no Ariaú. Panorâmica a partir da fusão de três tomadas G09_2010_PAN_002 f 2.8 — 1/20 sec — ISO 400 Câmera: Canon PowerShot G11 Lente: 6.1–30.5 mm Focal: 6.1 mm Data de Captura: 7/15/10 © Leonide Principe -

Casa de Tarzan Jacques Cousteau, em homenagem ao ilustre comandante da Calypso A117_3163_062 f 4.0 — 1/15 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 12.0–24.0 mm f/4.0 Focal: 17.0 mm Data de Captura: 8/7/10 © Leonide Principe Página 19

Ellen Honorato Ritta

G21_4114_067 f 4.5 — 1/80 sec — ISO 80 Câmera: Canon PowerShot G11 Lente: 6.1–30.5 mm Focal: 30.5 mm Data de Captura: 11/27/10 © Leonide Principe Página 19

Dr. Francisco Ritta Bernardino com a filha Ellen nas passarelas do Ariaú, durante uma entrevista para o canal Globo News G21_4138_067 f 4.0 — 1/125 sec — ISO 80 Câmera: Canon PowerShot G11 Lente: 6.1–30.5 mm Focal: 18.0 mm Data de Captura: 11/27/10 © Leonide Principe Página 20

O beijo apaixonado das araras-vermelhas (Ara macao), de olhos fechados e penas arrepiadas. P01_001_001 Fujichrome Velvia 50 film Scanner: Nikon SUPER COOLSCAN 5000 ED © Centro Cultural dos Povos da Amazônia Author: Leonide Principe -

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Macaco-prego (Cebus apella) com flor de maracujá do mato (Passiflora sp) P20_462_001 e P20_463_001 Fujichrome Velvia 50 film Scanner: Nikon SUPER COOLSCAN 5000 ED © Centro Cultural dos Povos da Amazônia Autor: Leonide Principe Página 24

Encontro das Águas: o rio Negro, na cor azul, encontra o rio Solimões, barrento e dominador. Desse encontro nasce o rio Amazonas P05_102_028 Fujichrome Velvia 50 film Scanner: Nikon SUPER COOLSCAN 5000 ED © Centro Cultural dos Povos da Amazônia Autor: Leonide Principe -

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Turistas contemplando pôr-do-sol sobre o rio Negro Kinan, o menino que nasceu e vive na floresta A51_8772_034 f 5.0 — 1/100 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 70.0–200.0 mm f/2.8 Focal: 200.0 mm Data de Captura: 8/25/07 © Leonide Principe Página 29

G27_5850_ART_008 f.4.0 — 1/100 sec — ISO 100 Camera: Canon PowerShot G11 Lente: 6.1–30.5 mm Focal: 6.1 mm Data de Captura: 3/12/11 © Leonide Principe -

G28_6045_070 f.3.5 — 1/125 sec — ISO 100 Camera: Canon PowerShot G11 Lente: 6.1–30.5 mm Focal: 15.6 mm Data de Captura: 4/18/11 © Leonide Principe Página 32

Jim, 84 anos, veio dos Estados Unidos para escalar uma Sumaúma de 60 metros… ficou marcado com a experiência. G25_5347_069 f.4.0 — 1/125 sec — ISO 80 Camera: Canon PowerShot G11 Lente: 6.1–30.5 mm Focal: 12.0 mm Data de Captura: 1/21/11 © Leonide Principe -


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Pôr-do-sol sobre a floresta A135_8021_071 f.6.0 — 1/160 sec — ISO 100 Camera: NIKON D2X Lente: 70.0–200.0 mm f/2.8 Focal: 170.0 mm Data de Captura: 5/21/11 © Leonide Principe Página 38

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Luau na praia do rio Negro. Ao lado, outro ponto de vista do mesmo evento Turistas recém-chegados são recebidos por uma índia que os presenteia com um colar G03_0307_065 f 6.3 — 1/200 sec — ISO 80 Câmera: Canon PowerShot G11 Lente: 6.1–30.5 mm Focal: 6.1 mm Data de Captura: 6/12/10 © Leonide Principe Página 41

A128_6120_067 f 8.0 — 4/1 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 12.0–24.0 mm f/4.0 Focal: 24.0 mm Data de Captura: 11/13/10 © Leonide Principe Página 43

O gerente operacional Lima no portal de recepção do hotel A95_8639_054 f 5.3 — 1/125 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 70.0–200.0 mm f/2.8 Focal: 110.0 mm Data de Captura: 9/5/09 © Leonide Principe Página 38

Panorâmica de 6 tomadas. A partir da esquerda, Torre da Arara, Torre do Boto, Chapéu do Bar e Torre 7 da recepção G02_1179_PAN_001 f 5.6 — 1/160 sec — ISO 80 Câmera: Canon PowerShot G11 Lente: 6.1–30.5 mm Focal: 6.1 mm Data de Captura: 6/2/10

Excursão turística de canoa no Furo do Ariaú G03_0283_060 f 4.0 — 1/13 sec — ISO 80 Câmera: Canon PowerShot G11 Lente: 6.1–30.5 mm Focal: 6.1 mm Data de Captura: 6/12/10 © Leonide Principe -

Imagem composta de duas tomadas, o evento e a lua. A128_6128_PAN2_006 f 11.0 — 20/1 sec — ISO 100 Câmara: NIKON D2X Lente: 70.0–200.0 mm f/2.8 Focal: 70.0 mm Data de Captura: 11/13/10 © Leonide Principe Página 44

Panorâmica a partir de 2 tomadas. Vista geral do Ariaú. Em primeiro

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plano, o rio Negro; atrás do Ariaú, o lago do Pato A114_2640_PAN_003 f 4.2 — 1/500 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 70.0–200.0 mm f/2.8 Focal: 98.0 mm Data de Captura: 6/28/10 © Leonide Principe Página 47

Casa ribeirinha do rio Manacapuru. Poucas casas ribeirinhas têm dois andares A09_1443_024 f 4.8 — 1/350 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 300.0 mm f/2.8 Focal: 300.0 mm Data de Captura: 3/23/06 © Leonide Principe Página 47

Casa ribeirinha do rio Manacapuru A09_1453_024 f 4.5 — 1/320 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 300.0 mm f/2.8 Focal: 300.0 mm Data de Captura: 3/23/06 © Leonide Principe -

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Navegando pelo rio Manacapuru, família ribeirinha “vai ao comércio” A21_4667_025 f 8.5 — 1/320 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 70.0–200.0 mm f/2.8 Focal: 200.0 mm Data de Captura: 7/25/06 © Leonide Principe Página 48

Ribeirinho em sua casa flutuante do rio Manacapuru A10_1517_024 f 3.0 — 1/640 sec — ISO 800 Câmera: NIKON D2X Lente: 300.0 mm f/2.8 Focal: 300.0 mm Data de Captura: 3/24/06 © Leonide Principe Página 49

Típica cena de beira de rio. A pequena venda flutuante é um ponto de encontro por onde as informa-

ções circulam A10_1524_024 f 2.8 — 1/180 sec — ISO 800 Câmera: NIKON D2X Lente: 300.0 mm f/2.8 Focal: 300.0 mm Data de Captura: 3/24/06 © Leonide Principe Página 50

Barco regional atracado no porto de Manacapuru. A família vive a bordo, cada um com suas ocupações A09_1393_024 f 4.5 — 1/500 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 300.0 mm f/2.8 Focal: 300.0 mm Data de Captura: 3/23/06 © Leonide Principe Página 51

Casa ribeirinha alagada durante a época da cheia… P04_090_027 Fujichrome Velvia 50 film Scanner: Nikon SUPER COOLSCAN 5000 ED © Centro Cultural dos Povos da Amazônia Autor: Leonide Principe -


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…O que para muitos seria um desastre, aqui é apenas uma estação P24_561_066 Fujichrome Velvia 50 film Scanner: Nikon SUPER COOLSCAN 5000 ED © Centro Cultural dos Povos da Amazônia Autor: Leonide Principe Página 52

Reconstrução da Torre do Boto. A durabilidade dos materiais, principalmente das madeiras, é muito reduzida na floresta A127_5432_066 f 4.2 — 1/80 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 70.0–200.0 mm f/2.8 Focal: 125.0 mm Data de Captura: 10/19/10 © Leonide Principe Página 52

A21_4653_025 f 8.0 — 1/250 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 70.0–200.0 mm f/2.8 Focal: 200.0 mm Data de Captura: 7/25/06 © Leonide Principe Página 54

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A pequena Kena brinca com o jacaré

Aguinerray, ribeirinho da Terra Preta, trabalha na decoração do Ariaú desde 2003 A126_5100_065 f 8.0 — 1/15 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 12.0–24.0 mm f/4.0 Focal: 22.0 mm Data de Captura: 10/1/10 © Leonide Principe Página 54

G18_3822.ART_006 f 2.8 — 1/60 sec — ISO 80 Câmera: Canon PowerShot G11 Lente: 6.1–30.5 mm Focal: 6.1 mm Data de Captura: 10/20/10 © Leonide Principe Página 56

Os símbolos amazônicos estão presentes por todo o hotel. Somados ao ambiente natural, mergulham o visitante atento numa dimensão cultural intensa Francisco Salles, artista plástico originário de Parintins, terra das festas e da arte A126_5111_065 f 4.0 — 1/60 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 12.0–24.0 mm f/4.0 Focal: 24.0 mm Data de Captura: 10/1/10 © Leonide Principe -

G18_3694_065 f 3.2 — 1/60 sec — ISO 80 Câmera: Canon PowerShot G11 Lente: 6.1–30.5 mm Focal: 8.1 mm Data de Captura: 10/11/10 © Leonide Principe -

Barco de família ribeirinha cruzando o rio Negro

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O golfinho de rio da Amazônia é conhecido na região como boto-vermelho (Inia geoffrensis). Ele é um ser lendário. No folclore amazônico, ao escurecer, o boto-vermelho, o Encantado, transforma-se num jovem fascinante que aparece na festa da beira. Ele seduz e engravida a moça mais bonita. No amanhecer, ele volta para a água como boto G10_2158_064 f 2.8 — 1/30 sec — ISO 800 Câmera: Canon PowerShot G11 Lente: 6.1–30.5 mm Focal: 6.1 mm Data de Captura: 7/22/10 © Leonide Principe Página 57

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Macaco-de-cheiro (Saguinus sciureus). Há vários bandos passando pelo hotel durante o dia. Eles já estão acostumados com os turistas, que ficam impressionados com a familiaridade desses pequenos primatas

Pirarucu (Arapaima gigas). O nome do peixe vem da língua geral tupi-guarani (pira, “peixe”, e rucu, “vermelho”). Fotografado no aquário do hotel Ariaú

A127_5401_066 f 2.8 — 1/40 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 70.0–200.0 mm f/2.8 Focal: 200.0 mm Data de Captura: 10/18/10 © Leonide Principe Página 61

A108_1617_ART_006 f 4.5 — 1/200 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 300.0 mm f/2.8 Focal: 300.0 mm Data de Captura: 5/9/10 © Leonide Principe Página 63

Socó-grande (Ardea cocoi) voando sobre o paraná do Ariaú A119_3434_064 f 9.0 — 1/320 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 70.0–200.0 mm f/2.8 Focal: 200.0 mm Data de Captura: 8/28/10 © Leonide Principe Página 61

O mundo imaginário das crianças encontra estímulos para sua curiosidade inesgotável G18_3821_ART_006 f 2.8 — 1/60 sec — ISO 80 Câmera: Canon PowerShot G11 Lente: 6.1–30.5 mm Focal: 6.1 mm Data de Captura: 10/20/10 © Leonide Principe

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Scanner: Nikon SUPER COOLSCAN 5000 ED © Centro Cultural dos Povos da Amazônia Autor: Leonide Principe Página 62

Ribeirinho em seu ritual diário de "esgotar" a canoa P04_084_026 Fujichrome Velvia 50 film

Geo, aspirante a biólogo, conversa com o pirarucu A111_2217_066 f 4.0 — 1/60 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 300.0 mm f/2.8 Focal: 300.0 mm Data de Captura: 6/3/10 © Leonide Principe -


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A121_3828_064 f 7.6 — 1/250 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 70.0–200.0 mm f/2.8 Focal: 180.0 mm Data de Captura: 8/30/10 © Leonide Principe Página 65

Ribeirinho espreitando o peixe A121_3796_064 f 7.6 — 1/250 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 70.0–200.0 mm f/2.8 Focal: 70.0 mm Data de Captura: 8/30/10 © Leonide Principe Página 64

Apontando a flecha A121_3770_064 f 4.0 — 1/60 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 70.0–200.0 mm f/2.8 Focal: 70.0 mm Data de Captura: 8/30/10 © Leonide Principe Página 64

Apontando novamente

O arco e a flecha, objetos simples construídos na floresta; uma canoa de madeira que desliza silenciosamente sobre a água; uma habilidade que conhece o movimento da presa G14_2938_064 f 4.0 — 1/320 sec — ISO 80 Câmera: Canon PowerShot G11 Lente: 6.1–30.5 mm Focal: 15.6 mm Data de Captura: 8/30/10 © Leonide Principe Página 65

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Mais um peixe na panela A121_3844_064 f 8.5 — 1/250 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 70.0–200.0 mm f/2.8 Focal: 180.0 mm Data de Captura: 8/30/10 © Leonide Principe Página 65

Apontando mais uma vez G14_2935_064 f 4.0 — 1/125 sec — ISO 80 Câmera: Canon PowerShot G11 Lente: 6.1–30.5 mm Focal: 8.1 mm Data de Captura: 8/30/10 © Leonide Principe Página 66

Procurando numa outra área A121_3800_064 f 7.1 — 1/200 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 70.0–200.0 mm f/2.8 Focal: 70.0 mm Data de Captura: 8/30/10 © Leonide Principe -

Araras canindé (Ara ararauna) no

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paraná do Ariaú A104_0781_ART_005 f 6.3 — 1/160 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 70.0–200.0 mm f/2.8 Focal: 200.0 mm Data de Captura: 2/27/10 © Leonide Principe Página 67

f 9.0 — 1/60 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 300.0 mm f/2.8 Focal: 300.0 mm Data de Captura: 5/4/10 © Leonide Principe Página 70

Paraná do Ariaú na época da cheia

Desembarque de turistas no cais do Ariaú G11_2331_062 f 4.0 — 1/250 sec — ISO 80 Câmera: Canon PowerShot G11 Lente: 6.1–30.5 mm Focal: 6.1 mm Data de Captura: 8/3/10 © Leonide Principe Página 69

A Mãe da Lua (Nyctibius grandis) é estritamente noturna. Ela vive em florestas abertas e caça insetos em vôo. Quando nidifica, a Mãe da Lua fica empoleirada em tocos altos de árvores secas, numa posição ereta, assumindo a aparência de um toco A106_1342_064

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A93_8061_062 f 6.7 — 1/180 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 12.0–24.0 mm f/4.0 Focal: 12.0 mm Data de Captura: 9/4/09 © Leonide Principe Página 72

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Leo, o papagaio do bar, não pode ouvir uma criança chorar. Quando isso acontece, ele se desespera. Fora isso, ele é um grande conversador e showman G16_3219_066 f 3.5 — 1/60 sec — ISO 80 Câmera: Canon PowerShot G11 Lente: 6.1–30.5 mm Focal: 12.0 mm Data de Captura: 9/7/10 © Leonide Principe, Página 73

Torre do Boto, Chapéu do Bar e Torre da Recepção

v Turista brincando com tucano-grande-de-papo-branco (Ramphastos tucanus)

A93_7935_054 f 6.7 — 1/180 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 70.0–200.0 mm f/2.8 Focal: 70.0 mm Data de Captura: 9/3/09 © Leonide Principe Página 74

G10_2103_061 f 4.0 — 1/160 sec — ISO 80 Câmera: Canon PowerShot G11 Lente: 6.1–30.5 mm Focal: 13.7 mm Data de Captura: 7/17/10 © Leonide Principe -

Durante uma excursão na floresta, turista admira a luz do sol que


penetra no bosque B16_1855_011 f 5.0 — 1/60 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D200 Lente: 12.0–24.0 mm f/4.0 Focal: 12.0 mm Data de Captura: 9/9/06 © Leonide Principe Página 76

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Chegada de turistas ao cais do hotel A93_8133_054 f 8.5 — 1/250 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 12.0–24.0 mm f/4.0 Focal: 12.0 mm Data de Captura: 9/4/09 © Leonide Principe Página 77

Arara-vermelha (Ara macao) num momento de higiene pessoal C02_081_003 f 2.8 — 1/250 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D100 Lente: Focal: 300.0 mm Data de Captura: 2/12/05 © Leonide Principe -Página 76

Vanessa, escaladora de árvores, brincando com macacos-de-cheiro (Saguinus sciureus)

Jeane, gerente do restaurante, durante uma festa no Chapéu de Palha G03_0349_066 f 4.0 — 1/60 sec — ISO 80 Câmera: Canon PowerShot G11 Lente: 6.1–30.5 mm Focal: 6.1 mm Data de Captura: 6/12/10 © Leonide Principe Página 78

A95_8581_054 f 7.6 — 1/160 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 70.0–200.0 mm f/2.8 Focal: 110.0 mm Data de Captura: 9/5/09 © Leonide Principe Página 77 Lima, o gerente do hotel, mostra um tambaqui (Colossoma macropomum) recém-pescado nas redondezas do Ariaú

Turistas numa pescaria de piranhas à beira do rio Negro A103_0562_061 f 5.0 — 1/90 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 70.0–200.0 mm f/2.8 Focal: 200.0 mm Data de Captura: 2/14/10 © Leonide Principe -

f 8.5 — 1/320 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 70.0–200.0 mm f/2.8 Focal: 200.0 mm Data de Captura: 8/28/10 © Leonide Principe Página 78

Socó-grande (Ardea cocoi) no Paraná do Ariau A119_3415_064

G19_3846_ART_006 f 3.2 — 1/60 sec — ISO 80 Câmera: Canon PowerShot G11 Lente: 6.1–30.5 mm Focal: 8.8 mm Data de Captura: 10/21/10 © Leonide Principe

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Balcão do bar do restaurante, decorado com as pinturas dos artistas da região G18_3749_065 f 2.8 — 1/8 sec — ISO 80 Câmera: Canon PowerShot G11 Lente: 6.1–30.5 mm Focal: 6.1 mm Data de Captura: 10/13/10 © Leonide Principe Página 79

De madrugada, na padaria, o padeiro Valmir prepara os pães e bolos que serão servido no café da manhã G11_2337_061 f 2.8 — 1/60 sec — ISO 80 Câmera: Canon PowerShot G11 Lente: 6.1–30.5 mm Focal: 6.1 mm Data de Captura: 8/4/10 © Leonide Principe -

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v Transfer de Manaus para o Ariaú. Durante o trajeto de 1 hora e 30 minutos, o guia Nonato oferece aos turistas valiosas informações sobre o ecossistema amazônico G09_1983_060 f 2.8 — 1/60 sec — ISO 80 Câmera: Canon PowerShot G11 Lente: 6.1–30.5 mm Focal: 6.1 mm Data de Captura: 7/14/10 © Leonide Principe Página 80

Projeto de Robótica com os índios Satêre, uma parceria entre a Universidade Nilton Lins e o Hotel Ariaú A124_4947_065 f 4.0 — 1/60 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 12.0–24.0 mm f/4.0 Focal: 22.0 mm Data de Captura: 9/12/10 © Leonide Principe -

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Ottnan, um dos guias de selva mais antigos do Ariaú, explica sobre a ferocidade da piranha-cajú (Pygocentrus nattereri) A125_5019_065 f 11.0 — 1/60 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 12.0–24.0 mm f/4.0 Focal: 24.0 mm Data de Captura: 9/29/10 © Leonide Principe Página 82

Filhote de macaco barrigudo (Lagothrix lagotricha). Os filhotes são carregados pela mãe durante o primeiro mês. Eles deixam a mãe depois de dois meses. A partir do quinto mês, tornam-se mais independentes P21_482_ART_003 Fujichrome Velvia 50 film Scanner: Nikon SUPER COOLSCAN 5000 ED © Centro Cultural dos Povos da Amazônia Autor: Leonide Principe -


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Filhote de macaco barrigudo P21_484_021 Fujichrome Velvia 50 film Scanner: Nikon SUPER COOLSCAN 5000 ED © Centro Cultural dos Povos da Amazônia Autor: Leonide Principe Página 82

Macaco guariba (Alouatta seniculus). Mais arisco que o macaco-de-cheiro, pode ser observado a distância desde as passarelas. A110_2013_CUT_002 f 4.0 — 1/250 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 300.0 mm f/2.8 Focal: 300.0 mm Data de Captura: 5/20/10 © Leonide Principe Página 83

Show de Cirandas, uma festa popular, parte do folclore regional

Kinan convida Laura…

Macaco cairara (Cebus albifrons). Contribui com a saúde da floresta, pois poliniza plantas e dispersa sementes. Vive em grupos de até 14 indivíduos, usualmente com igual número de machos e fêmeas. O macho mais velho domina o grupo P20_459_001 Fujichrome Velvia 50 film Scanner: Nikon SUPER COOLSCAN 5000 ED © Centro Cultural dos Povos da Amazônia Autor: Leonide Principe Página 83

© Leonide Principe Página 84

G18_3833_066 f 4.5 — 1/60 sec — ISO 80 Câmera: Canon PowerShot G11 Lente: 6.1–30.5 mm Focal: 30.5 mm Data de Captura: 10/20/10 © Leonide Principe Página 84

G03_0374_060 f 4.0 — 1/60 sec — ISO 80 Câmera: Canon PowerShot G11 Lente: 6.1–30.5 mm Focal: 6.1 mm Data de Captura: 6/12/10 © Leonide Principe Página 85

O doutor Ritta inaugura uma placa em homenagem a um visitante ilustre. Na esquerda, Tania Fortes, gerente habitacional

O contato com animais favorece uma nova relação com a Natureza. Arara-canindé (Ara ararauna) G16_3239_065 f 4.5 — 1/60 sec — ISO 80 Câmera: Canon PowerShot G11 Lente: 6.1–30.5 mm Focal: 30.5 mm Data de Captura: 9/9/10

G17_3492_065 f 2.8 — 1/60 sec — ISO 80 Câmera: Canon PowerShot G11 Lente: 6.1–30.5 mm Focal: 6.1 mm Data de Captura: 10/2/10 © Leonide Principe -

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Quatro quilômetros de passarela atravessam os mais diversos ambientes: a beira do rio Negro, o meio de um lago, a floresta inundada e rica em pássaros exóticos… Jorge, o cantor, anima o restaurante com música ambiente G21_3994_067 f 2.8 — 1/60 sec — ISO 80 Câmera: Canon PowerShot G11 Lente: 6.1–30.5 mm Focal: 6.1 mm Data de Captura: 11/2/10 © Leonide Principe Página 86

Panorâmica composta de 5 tomadas desde o topo da Torre 5. Imagem feita durante a época da cheia G04_0802_PAN_005 f 4.0 — 1/125 sec — ISO 80 Câmera: Canon PowerShot G11 Lente: 6.1–30.5 mm Focal: 6.1 mm Data de Captura: 6/20/10 © Leonide Principe Página 86

A118_3246_PAN_004 f 3.3 — 1/45 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 70.0–200.0 mm f/2.8 Focal: 125.0 mm Data de Captura: 8/23/10 © Leonide Principe Página 88

Na época da seca, a grande praia do rio Negro muda completamente a paisagem G17_3593_PAN_005 f 5.6 — 1/160 sec — ISO 80 Câmera: Canon PowerShot G11 Lente: 6.1–30.5 mm Focal: 18.0 mm Data de Captura: 10/9/10 © Leonide Principe Página 90

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A94_8296_054 f 4.8 — 1/90 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 70.0–200.0 mm f/2.8 Focal: 125.0 mm Data de Captura: 9/4/09 © Leonide Principe Página 92 Panorâmica a partir de 7 tomadas. Floreada dos taxizeiros no paraná do Ariaú C22_090_023_ART_003 f 7.1 — 1/60 sec — ISO 50 Câmera: Nikon Coolpix E8800 Lente: Focal: 24.0 mm Data de Captura: 8/21/05 © Leonide Principe Página 94

Vista aérea da floreada dos taxizeiros no paraná do Ariaú A95_8379_054 f 8.0 — 1/250 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 12.0–24.0 mm f/4.0 Focal: 12.0 mm Data de Captura: 9/5/09 © Leonide Principe -

Do mesmo ponto de vista, imagem composta durante a época da vazante G17_3479_PAN_005 f 6.3 — 1/100 sec — ISO 80 Câmera: Canon PowerShot G11 Lente: 6.1–30.5 mm Focal: 6.1 mm Data de Captura: 10/1/10 © Leonide Principe -

ordinária paisagem

Durante os últimos dias de agosto, a floresta em volta do Ariaú inicia uma intensa floreada. Os taxizeiros (Triplares surinamensis) são muito concentrados na área e os turistas apreciam demoradamente a extra-


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Foto premiada. Tomada a partir da caixa-d’água, na beira do paraná do Ariaú C21_081_014 f 7.1 — 1/60 sec — ISO 50 Câmera: Nikon Coolpix E8800 Lente: Focal: 24.0 mm Data de Captura: 8/21/05 © Leonide Principe Página 96

Lente: 300.0 mm f/2.8 Focal: 300.0 mm Data de Captura: 8/26/05 © Leonide Principe Página 98

Revoada de pássaros não identificados A121_3967_PAN_005 f 11 — 1/500 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 70.0–200.0 mm f/2.8 © Leonide Principe Página 98

impressionante Encontro das Águas. O rio Solimões, barrento e turbulento, encontra o rio Negro. Desse econtro, surge o rio Amazonas A86_6322_049 f 5.0 — 1/250 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 12.0–24.0 mm f/4.0 Focal: 22.0 mm Data de Captura: 7/21/09 © Leonide Principe Página 101

Margem esquerda do rio Solimões na época da cheia

Macaco guariba (Alouatta seniculus) P20_469_ART_003 Fujichrome Velvia 50 film Scanner: Nikon SUPER COOLSCAN 5000 ED © Centro Cultural dos Povos da Amazônia Autor: Leonide Principe Página 97

Periquito (Amazona ochrocephala) na flor da mungubeira (Pseudobombax munguba) A110_1985_059 f 5.6 — 1/320 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 300.0 mm f/2.8 Focal: 300.0 mm Data de Captura: 5/20/10 © Leonide Principe Página 100

A Mãe da Lua (Nictibios grandis)

Manaus, localizada na margem esquerda do rio Negro, assiste ao

A106_1265_058 f 8.0 — 1/60 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 300.0 mm f/2.8 Focal: 300.0 mm Data de Captura: 4/27/10 © Leonide Principe -

Barco regional cruzando o rio Negro C24_152_023 f 11.0 — 1/200 sec — ISO 200 Câmera: NIKON D100

A86_6338_049 f 4.8 — 1/250 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 70.0–200.0 mm f/2.8 Focal: 78.0 mm Data de Captura: 7/21/09 © Leonide Principe Página 102

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Lente: 6.1–30.5 mm Focal: 30.5 mm Data de Captura: 7/22/10 © Leonide Principe Página 108

Jovem turista brincando com macaco-de-cheiro (Saguinus sciureus) A95_8493_054 f 4.0 — 1/100 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 70.0–200.0 mm f/2.8 Focal: 200.0 mm Data de Captura: 9/5/09 © Leonide Principe Página 105

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Pai e filho na copa da Sumaúma (Ceiba pentandra). Uma lembrança para o resto da vida, e uma foto para a mesa de trabalho Se Kinan tivesse 18 anos, ele seria certamente um instrutor A102_0527_056 f 5.3 — 1/125 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 70.0–200.0 mm f/2.8 Focal: 140.0 mm Data de Captura: 1/26/10 © Leonide Principe Página 109

G10_2253_062 f 4.0 — 1/100 sec — ISO 80 Câmera: Canon PowerShot G11 Lente: 6.1–30.5 mm Focal: 6.1 mm Data de Captura: 7/29/10 © Leonide Principe Página 112

Pôr do sol na ponte G10_2120_061 f 4.0 — 1/200 sec — ISO 320 Câmera: Canon PowerShot G11 Lente: 6.1–30.5 mm Focal: 18.0 mm Data de Captura: 7/21/10 © Leonide Principe Página 106

No pôr do sol, barco regional cruzando o rio Negro desde a ponta do Ariaú G10_2190_PAN_003 f 4.5 — 1/15 sec — ISO 80 Câmera: Canon PowerShot G11

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Robert Dr. Ritta escalando uma Sumaúma (Ceiba pentandra) A101_0164_061 f 4.0 — 1/40 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 12.0–24.0 mm f/4.0 Focal: 12.0 mm Data de Captura: 1/16/10 © Leonide Principe -

G06_1196_060 f 4.0 — 1/320 sec — ISO 80 Câmera: Canon PowerShot G11 Lente: 6.1–30.5 mm Focal: 6.1 mm Data de Captura: 6/25/10 © Leonide Principe -


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A104_0787_057 f 4.0 — 1/45 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 12.0–24.0 mm f/4.0 Focal: 12.0 mm Data de Captura: 3/2/10 © Leonide Principe Página 112

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Nico

O pai e os filhos

G06_1201_060 f 2.8 — 1/60 sec — ISO 80 Câmera: Canon PowerShot G11 Lente: 6.1–30.5 mm Focal: 6.1 mm Data de Captura: 6/25/10 © Leonide Principe Página 112

G10_2265_063 f 2.8 — 1/60 sec — ISO 80 Câmera: Canon PowerShot G11 Lente: 6.1–30.5 mm Focal: 6.1 mm Data de Captura: 7/29/10 © Leonide Principe Página 113

Embaixo, Kinan, da equipe TTC A102_0523_056 f 9.0 — 1/320 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 70.0–200.0 mm f/2.8 Focal: 70.0 mm Data de Captura: 1/26/10 © Leonide Principe Página 112

Simone A102_0535_056 f 5.6 — 1/125 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 12.0–24.0 mm f/4.0 Focal: 13.0 mm Data de Captura: 1/26/10 © Leonide Principe Página 112

Mariana

Ricardo e Camila da revista Aventura e Ação A105_0900_057 f 7.1 — 1/180 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 12.0–24.0 mm f/4.0 Focal: 12.0 mm Data de Captura: 3/12/10 © Leonide Principe -

G05_0875_060 f 4.5 — 1/400 sec — ISO 80 Câmera: Canon PowerShot G11 Lente: 6.1–30.5 mm Focal: 24.9 mm Data de Captura: 6/21/10 © Leonide Principe Página 113

Ronaldo Um beijo único, inesquecível

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A103_0599_056 f 4.8 — 1/80 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 12.0–24.0 mm f/4.0 Focal: 12.0 mm Data de Captura: 2/15/10 © Leonide Principe Página 114

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f 4.0 — 1/100 sec — ISO 80 Câmera: Canon PowerShot G11 Lente: 6.1–30.5 mm Focal: 6.1 mm Data de Captura: 7/15/10 © Leonide Principe Página 114

Marina G18_3646_066 f 4.0 — 1/80 sec — ISO 80 Câmera: Canon PowerShot G11 Lente: 6.1–30.5 mm Focal: 6.1 mm Data de Captura: 10/11/10 © Leonide Principe Página 114 Lendo um livro nas alturas G09_2093_063 f 4.0 — 1/160 sec — ISO 80 Câmera: Canon PowerShot G11 Lente: 6.1–30.5 mm Focal: 6.1 mm Data de Captura: 7/17/10 © Leonide Principe Página 114

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A103_0695_056 f 8.0 — 1/250 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 12.0–24.0 mm f/4.0 Focal: 12.0 mm Data de Captura: 2/19/10 © Leonide Principe Página 115

Marcelo e Kinan G18_3769_066 f 3.5 — 1/60 sec — ISO 80 Câmera: Canon PowerShot G11 Lente: 6.1–30.5 mm Focal: 6.1 mm Data de Captura: 10/14/10 © Leonide Principe Página 114

Fabiana G10_2207_063 f 4.0 — 1/640 sec — ISO 80 Câmera: Canon PowerShot G11 Lente: 6.1–30.5 mm Focal: 6.1 mm Data de Captura: 7/25/10 © Leonide Principe

Asplinger

A mãe e a filha G09_2037_063

Pedro A105_1049_063 f 5.0 — 1/100 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 70.0–200.0 mm f/2.8 Focal: 200.0 mm Data de Captura: 4/4/10 © Leonide Principe -


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Luna G18_3644_066 f 4.0 — 1/80 sec — ISO 80 Câmera: Canon PowerShot G11 Lente: 6.1–30.5 mm Focal: 6.1 mm Data de Captura: 10/11/10 © Leonide Principe Página 115

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Duas araras canindé (Ara ararauna) voam livres entre a floresta e as dependências do hotel. Em outros tempos, quando chegaram ao Ariaú eram animais de cativeiro. Aqui, aos poucos recuperaram sua liberdade.

Duas araras-canindés livres e sociáveis. Elas posam para fotografias, voam entre as torres no pôr do sol, procuram a floresta e suas frutas preferidas A104_0743_061 f 2.8 — 1/250 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 70.0–200.0 mm f/2.8 Focal: 70.0 mm Data de Captura: 2/27/10 © Leonide Principe Página 120

A106_1238_ART_007 f 2.8 — 1/400 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 70.0–200.0 mm f/2.8 Focal: 200.0 mm Data de Captura: 4/19/10 © Leonide Principe Página 59 Arapaçu (Xiphorhynchus guttatus)

Flavio A103_0726_056 f 5.0 — 1/100 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 70.0–200.0 mm f/2.8 Focal: 135.0 mm Data de Captura: 2/19/10 © Leonide Principe Página 116 Vista do Ariaú Amazon Towers resultante de 7 tomadas alinhadas e compostas em fusão G03_0452_PAN_002 f 5.6 — 1/250 sec — ISO 80 Câmera: Canon PowerShot G11 Lente: 6.1–30.5 mm Focal: 24.9 mm Data de Captura: 6/13/10 © Leonide Principe -

Panorâmica composta de três imagens. Ela foi realizada desde o topo da Torre 5, onde costumam ficar as araras-canindés (Ara ararauna) G04_0800_PAN_002 f 5.6 — 1/60 sec — ISO 80 Câmera: Canon PowerShot G11 Lente: 6.1–30.5 mm Focal: 6.1 mm Data de Captura: 6/20/10 © Leonide Principe Página 118

A109_1944_061 f 3.0 — 1/250 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 300.0 mm f/2.8 Focal: 300.0 mm Data de Captura: 5/19/10 © Leonide Principe Página 121

Socozinho (Butorides striatus) A110_2121_064 f 4.0 — 1/400 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 300.0 mm f/2.8 Focal: 300.0 mm

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Data de Captura: 5/23/10 © Leonide Principe Página 121

Cotinga-azul (Cotinga maynana) A106_1248_064 f 3.0 — 1/250 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 70.0–200.0 mm f/2.8 Focal: 200.0 mm Data de Captura: 4/23/10 © Leonide Principe Página 122

Foto subaquática de boto feita no rio Negro, no flutuante do Ariaú G07_1252_060 f 3.5 — 1/60 sec — ISO 80 Câmera: Canon PowerShot G11 Lente: 6.1–30.5 mm Focal: 6.1 mm Data de Captura: 6/26/10 © Leonide Principe Página 122

Sabe-se que crianças e mulheres modificam o comportamento do boto, criando uma relação mais intensa e confiante A109_1833_059 f 6.7 — 1/160 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 60.0 mm f/2.8 Focal: 60.0 mm Data de Captura: 5/17/10 © Leonide Principe Página 123

Treinamento do boto selvagem em liberdade G13_2806_063 f 2.8 — 1/60 sec — ISO 80 Câmera: Canon PowerShot G11 Lente: 6.1–30.5 mm Focal: 6.1 mm Data de Captura: 8/28/10 © Leonide Principe Página 124

Só uma brincadeira! G11_2384_061 f 2.8 — 1/100 sec — ISO 400 Câmera: Canon PowerShot G11 Lente: 6.1–30.5 mm Focal: 6.1 mm Data de Captura: 8/5/10 © Leonide Principe

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Diogo G11_2415_061 f 2.8 — 1/125 sec — ISO 400 Câmera: Canon PowerShot G11 Lente: 6.1–30.5 mm Focal: 6.1 mm Data de Captura: 8/5/10 © Leonide Principe Página 124

Joana G11_2374_061 f 4.0 — 1/125 sec — ISO 80 Câmera: Canon PowerShot G11 Lente: 6.1–30.5 mm Focal: 6.1 mm Data de Captura: 8/5/10 © Leonide Principe -


Página 125

O boto G11_2431_061 f 2.8 — 1/30 sec — ISO 80 Câmera: Canon PowerShot G11 Lente: 6.1–30.5 mm Focal: 6.1 mm Data de Captura: 8/5/10 © Leonide Principe Página 125

Joana e Vanessa G11_2435_061 f 2.8 — 1/640 sec — ISO 400 Câmera: Canon PowerShot G11 Lente: 6.1–30.5 mm Focal: 6.1 mm Data de Captura: 8/5/10 © Leonide Principe -

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A mulher grávida que nadou com o boto-vermelho sentiu os efeitos benéficos sobre o feto. Nada pode ser afirmado cientificamente, apenas observamos que aquela relação mitológica se tornou o contato, despertando uma conexão mais direta com a Natureza e trazendo uma sensação agradável de bem-estar. Atualmente, mulheres e homens, crianças e idosos, vindos de todos os cantos do planeta, procuram essa experiência de retorno à Natureza nos botos, na copa das árvores, na observação de pássaros, na Amazônia, nos oceanos e nos lugares onde a vida selvagem ainda domina A20_3963_020 f 4.0 — 1/250 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 12.0–24.0 mm f/4.0 Focal: 12.0 mm Data de Captura: 6/28/06 © Leonide Principe Página 126

de um estudo mais profundo da intensidade e frequência dos ultrassons emitidos por esse mamífero impressionante. Nas várias seções de nado com o boto aqui em nossa região, o instinto da mãe identificou um efeito benéfico, energético e restaurador sobre ela e seu feto. O mesmo efeito é identificado nas experiências da Bototerapia com crianças excepcionais A14_2779_ART_007 f 5.3 — 1/320 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 70.0–200.0 mm f/2.8 Focal: 95.0 mm Data de Captura: 5/6/06 © Leonide Principe Página 67

Kena, a criança da foto, nasceu três meses mais tarde. E agora, quatro anos depois, ela também brinca confiante com seu primeiro amigo telepático A109_1896_059 f 5.0 — 1/100 sec — ISO 100 Camera: NIKON D2X Lens: 60.0 mm f/2.8 Focal: 60.0 mm Capture Date: 5/17/10 © Leonide Principe -

Grávida de 6 meses, Vanessa brinca com um boto selvagem (Inia geoffrensis). Sabe-se que crianças e mulheres grávidas modificam o comportamento dos botos, criando uma relação mais intensa e confiante. Essa diferença de comportamento talvez possa ser medida através

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Treinamento de boto selvagem para interação com humanos Sessão de tratamento integrado, com o fisioterapeuta Igor e com a presença dos botos A69_1915_046 f 5.6 — 1/125 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 12.0–24.0 mm f/4.0 Focal: 12.0 mm Data de Captura: 1/29/09 © Leonide Principe Página 128

O pequeno Leo é um exemplo de entusiasmo e disposição… A68_1675_046 f 5.3 — 1/125 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 70.0–200.0 mm f/2.8 Focal: 70.0 mm Data de Captura: 1/28/09 © Leonide Principe Página 130

A109_1920_066 f 4.5 — 1/200 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 300.0 mm f/2.8 Focal: 300.0 mm Data de Captura: 5/17/10 © Leonide Principe Página 131

Bototerapia…

Equipe de televisão documenta a Bototerapia A106_0966_058 f 7.6 — 1/250 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 12.0–24.0 mm f/4.0 Focal: 14.0 mm Data de Captura: 3/13/10 © Leonide Principe -

Albert Bates, um permacultor conectado à Rede da Vida… A87_9038_050 f 6.7 — 1/180 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 12.0–24.0 mm f/4.0 Focal: 12.0 mm Data de Captura: 7/24/09 © Leonide Principe -

A126_5257_065 f 6.7 — 1/180 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 70.0–200.0 mm f/2.8 Focal: 90.0 mm Data de Captura: 10/7/10 © Leonide Principe Página 131

…algo excepcional… A126_5268_065 f 7.1 — 1/200 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X

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Surge o primeiro contato Revelando o contato

…para crianças excepcionais A126_5283_065 f 6.7 — 1/180 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 70.0–200.0 mm f/2.8 Focal: 102.0 mm Data de Captura: 10/7/10 © Leonide Principe Página 134

A120_3458_063 f 6.3 — 1/160 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 12.0–24.0 mm f/4.0 Focal: 22.0 mm Data de Captura: 8/28/10 © Leonide Principe Página 136

A120_3504_063 f 9.5 — 1/350 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 12.0–24.0 mm f/4.0 Focal: 14.0 mm Data de Captura: 8/28/10 © Leonide Principe Página 138

Os efeitos do contato

Conhecido na Amazônia brasileira como boto-vermelho (Inia geoffrensis), o golfinho de rio vive nas bacias hidrográficas do Amazonas e do Orinoco. Ele usa sua excelente visão para localizar presas em águas transparentes. Em águas turvas, emite um série de cliques ultrassônicos, de 30 a 80 por segundo, usados como sonar para mapear o ambiente e identificar o que interessa A20_3986_ART_006 f 9.5 — 1/350 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 12.0–24.0 mm f/4.0 Focal: 12.0 mm Data de Captura: 6/28/06

Oportunidade A120_3474_063 f 6.3 — 1/160 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 12.0–24.0 mm f/4.0 Focal: 24.0 mm Data de Captura: 8/28/10 © Leonide Principe -

A120_3550_063 f 7.1 — 1/200 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 12.0–24.0 mm f/4.0 Focal: 12.0 mm Data de Captura: 8/28/10 © Leonide Principe Página 138

…confirmada… A120_3493_063

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Suíte da Casa de Tarzan Azul

Não mais barreiras, apenas uma ponte

A manifestação do contato… A120_3492_063 f 8.5 — 1/320 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 12.0–24.0 mm f/4.0 Focal: 12.0 mm Data de Captura: 8/28/10 © Leonide Principe Página 139

A120_3561_063 f 7.1 — 1/200 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 12.0–24.0 mm f/4.0 Focal: 12.0 mm Data de Captura: 8/28/10 © Leonide Principe Página 141

Panorâmica a partir da fusão de duas tomadas. Casa de Tarzan Azul

Não mais barreiras, apenas uma ponte

…várias vezes. Ninguém duvidou do que estava acontecendo naquele momento A120_3493_063 f 8.5 — 1/320 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 12.0–24.0 mm f/4.0 Focal: 12.0 mm Data de Captura: 8/28/10

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A117_3172_066 f 4.0 — 1/10 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 12.0–24.0 mm f/4.0 Focal: 12.0 mm Data de Captura: 8/7/10 © Leonide Principe Página 145

A20_4222_020 f 4.2 — 1/500 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 70.0–200.0 mm f/2.8 Focal: 200.0 mm Data de Captura: 6/28/06 © Leonide Principe

A117_3174_PAN_004 f 4.0 — 1/30 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 12.0–24.0 mm f/4.0 Focal: 12.0 mm Data de Captura: 8/7/10 © Leonide Principe -


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f 5.0 — 1/30 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 12.0–24.0 mm f/4.0 Focal: 12.0 mm Data de Captura: 8/7/10 © Leonide Principe Página 147

Casa de Tarzan Lula, em homenagem ao ilustre ex-presidente do Brasil que visitou o Ariaú antes mesmo de ser eleito G09_1757_PAN_002 f 4.0 — 1/60 sec — ISO 80 Câmera: Canon PowerShot G11 Lente: 6.1–30.5 mm Focal: 6.1 mm Data de Captura: 7/6/10 © Leonide Principe Página 146

Alicorne em vôo sobre o lago do Tambaqui Casa de Tarzan Folha de São Paulo G01_1082_060 f 4.5 — 1/6 sec — ISO 80 Câmera: Canon PowerShot G11 Lente: 6.1–30.5 mm Focal: 6.1 mm Data de Captura: 6/1/10 © Leonide Principe Página 148

Casa de Tarzan Rede Globo A117_3192_PAN_003

A107_1448_058 f 9.5 — 1/350 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 300.0 mm f/2.8 Focal: 300.0 mm Data de Captura: 5/7/10 © Leonide Principe Página 149

Da passarela que atravessa o lago do Tambaqui, crianças observam o alicorne

Casa de Tarzan Revista Caras A117_3181_063 f 5.0 — 1/30 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 12.0–24.0 mm f/4.0 Focal: 12.0 mm Data de Captura: 8/7/10 © Leonide Principe Página 146

Focal: 300.0 mm Data de Captura: 5/19/10 © Leonide Principe Página 149

Conhecida também como inhuma, inhaúma, unicorne, licorne, anhima, alicorne, a Anhuma cornuta (nome científico) se acasala para a vida inteira. Vários casais povoam o lago do Tambaqui, próximo ao hotel Ariaú, e até podem ser ouvidos desde as torres

G01_1099_066 f 4.5 — 1/250 sec — ISO 80 Câmera: Canon PowerShot G11 Lente: 6.1–30.5 mm Focal: 30.5 mm Data de Captura: 6/1/10 © Leonide Principe -

A110_2100_059 f 9.5 — 1/350 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 300.0 mm f/2.8

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Garça-branca (Ardea alba) no lago do Tambaqui A107_1472_064 f 8.0 — 1/250 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 300.0 mm f/2.8 Focal: 300.0 mm Data de Captura: 5/9/10 © Leonide Principe Página 150

lias ao longo de florestas alagadas e pequenos rios. É um pássaro único, de aparência pré-histórica. Ele só se alimenta de folhas e é o único pássaro que possui um sistema digestivo parecido com o dos ruminantes A111_2332_059 f 2.8 — 1/500 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 300.0 mm f/2.8 Focal: 300.0 mm Data de Captura: 6/4/10 © Leonide Principe Página 153

A107_1500_058 f 7.6 — 1/250 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 300.0 mm f/2.8 Focal: 300.0 mm Data de Captura: 5/9/10 © Leonide Principe Página 155

Cleudilon, conhecido como Passarinho, imitando o som do pássaro É muito fácil avistar e observar ciganas nas redondezas do Ariaú, inclusive acompanhar todo o processo de nidificação e proliferação Garça branca em vôo sobre o lago do Tambaqui. A126_5171_066 f 14.0 — 1/800 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 70.0–200.0 mm f/2.8 Focal: 200.0 mm Data de Captura: 10/7/10 © Leonide Principe Página 150

Cigana (Opisthocomus hoazin). Vive num pequeno grupo de famí-

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A111_2355_066 f 2.8 — 1/1000 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 300.0 mm f/2.8 Focal: 300.0 mm Data de Captura: 6/4/10 © Leonide Principe Página 154

G14_2920_DIG_005 f 4.0 — 1/1250 sec — ISO 80 Câmera: Canon PowerShot G11 Lente: 6.1–30.5 mm Focal: 6.1 mm Data de Captura: 8/29/10 © Leonide Principe Página 156

Crotophaga major

Surucuá-de-barriga-vermelha (Trogon curucui). São pássaros solitários e bastante lentos. Alimentam-se de pequenas frutas e pequenos insetos, ambos arrancados e capturados em voo

A107_1493_058 f 8.0 — 1/250 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 300.0 mm f/2.8 Focal: 300.0 mm Data de Captura: 5/9/10 © Leonide Principe -


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Paroaria gularis

Colaptes punctigula A107_1533_058 f 5.3 — 1/500 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 300.0 mm f/2.8 Focal: 300.0 mm Data de Captura: 5/9/10 © Leonide Principe Página 156

A106_1224_058 f 5.3 — 1/125 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 70.0–200.0 mm f/2.8 Focal: 200.0 mm Data de Captura: 4/19/10 © Leonide Principe Página 156

Nasica longirostris

Monasa nigrifrons A107_1577_058 f 4.0 — 1/160 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 300.0 mm f/2.8 Focal: 300.0 mm Data de Captura: 5/9/10 © Leonide Principe -

A107_1467_058 f 4.0 — 1/60 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 300.0 mm f/2.8 Focal: 300.0 mm Data de Captura: 5/7/10 © Leonide Principe Página 156

A111_2188_059 f 5.3 — 1/750 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 300.0 mm f/2.8 Focal: 300.0 mm Data de Captura: 6/2/10 © Leonide Principe Página 157

Thlipopsis fulviceps A111_2380_059 f 3.3 — 1/750 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 300.0 mm f/2.8 Focal: 300.0 mm Data de Captura: 6/4/10 © Leonide Principe Página 158

Panorâmica do Ariaú resultante de 4 tomadas. A116_3048_PAN2_003 f 11.0 — 1/200 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 12.0–24.0 mm f/4.0 Focal: 12.0 mm Data de Captura: 7/26/10 © Leonide Principe -

Sicalis flaveola

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O Zé contatando ribeirinhos da região, incentivando a produção de alimentos orgânicos e a mudança de hábitos alimentares Turista surpresa por um macaco-de-cheiro, que pulou em sua cabeça. G11_2286_ART_003 f 4.0 — 1/400 sec — ISO 80 Câmera: Canon PowerShot G11 Lente: 6.1–30.5 mm Focal: 21.4 mm Data de Captura: 7/31/10 © Leonide Principe Página 162

Painel em homenagem ao ex-ministro do Meio Ambiente Carlos Minc G12_2496_061 f 3.2 — 1/60 sec — ISO 80 Câmera: Canon PowerShot G11 Lente: 6.1–30.5 mm Focal: 10.7 mm Data de Captura: 8/7/10 © Leonide Principe -

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A Sumaúma (Ceiba pentandra) é uma árvore emergente, provavelmente a mais alta da Amazônia. A fotografia foi tomada no paraná do Ariaú, durante a época da seca A94_8235_055 f 7.1 — 1/200 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 12.0–24.0 mm f/4.0 Focal: 12.0 mm Data de Captura: 9/4/09 © Leonide Principe Página 166

Celebração do aniversário do Felipe com um bolo feito com sementes germinadas e vegetais vivos, sem cozimento G11_2299_062 f 2.8 — 1/60 sec — ISO 80 Câmera: Canon PowerShot G11 Lente: 6.1–30.5 mm Focal: 6.1 mm Data de Captura: 7/31/10 © Leonide Principe -

G11_2345_062 f 3.2 — 1/60 sec — ISO 80 Câmera: Canon PowerShot G11 Lente: 6.1–30.5 mm Focal: 8.1 mm Data de Captura: 8/4/10 © Leonide Principe Página 169

Todas as manhãs, o Zé e o Ritta Júnior reúnem uma turma para preparar o “suco verde”, um composto de frutas, folhas e sementes germinadas. Todos colaboram na preparação. E, antes de degustar o suco, forma-se um círculo de agradecimento. Essa bebida, segundo o Zé, restaura e conserva a saúde. Durante os dias da nossa participação, experimentamos um bem-estar físico excepcional G11_2322_061 f 2.8 — 1/60 sec — ISO 80 Câmera: Canon PowerShot G11 Lente: 6.1–30.5 mm Focal: 6.1 mm Data de Captura: 8/3/10 © Leonide Principe -


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A Piranha-cajú (Pygocentrus nattereri) é fácil de ser capturada. Dentre os peixes predadores, é considerada como a mais voraz A125_4981_065 f 10.0 — 1/60 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 70.0–200.0 mm f/2.8 Focal: 200.0 mm Data de Captura: 9/29/10 © Leonide Principe Página 171

O guia de selva Ottnan mostra para a turista, impressionada, uma piranha-cajú recém-pescada A125_5014_065 f 11.0 — 1/90 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 12.0–24.0 mm f/4.0 Focal: 22.0 mm Data de Captura: 9/29/10 © Leonide Principe -

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O guia de selva Alan sabe que o pequeno turista está tendo uma experiência forte naquele momento, emoção que seus olhos não escondem G07_1424_061 f 2.8 — 1/60 sec — ISO 80 Câmera: Canon PowerShot G11 Lente: 6.1–30.5 mm Focal: 6.1 mm Data de Captura: 6/26/10 © Leonide Principe Página 173

Focagem do jacaré guiada por Alan. Na foto, um jacaré-de-papo-amarelo (Caiman latirostris) G07_1459_064 f 2.8 — 1/60 sec — ISO 80 Câmera: Canon PowerShot G11 Lente: 6.1–30.5 mm Focal: 6.1 mm Data de Captura: 6/26/10 © Leonide Principe -

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A guia de selva Edi, de pé, guiando um grupo de turistas pelo paraná do Ariaú A121_3873_065 f 4.2 — 1/125 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 70.0–200.0 mm f/2.8 Focal: 98.0 mm Data de Captura: 8/30/10 © Leonide Principe Página 176

O canoeiro Jesus libera uma piranha pescada por um turista. É uma operação simples, mas que precisa da natural habilidade do ribeirinho, pois um novato poderia até perder um pedaço de dedo A125_4984_066 f 10.0 — 1/60 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 70.0–200.0 mm f/2.8 Focal: 150.0 mm Data de Captura: 9/29/10 © Leonide Principe -

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Excursão turística de canoa A120_3630_063 f 6.3 — 1/160 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 70.0–200.0 mm f/2.8 Focal: 120.0 mm Data de Captura: 8/29/10 © Leonide Principe Página 91

Turista brincando com macaco-de-cheiro (Saguinus sciureus) A103_0658_061 f 7.6 — 1/160 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 70.0–200.0 mm f/2.8 Focal: 200.0 mm Data de Captura: 2/18/10 © Leonide Principe

Nico e boto, cara a cara …e então veio a sopa para coroar e completar o desejo tão bem definido G05_1113_065 f 2.8 — 1/60 sec — ISO 80 Câmera: Canon PowerShot G11 Lente: 6.1–30.5 mm Focal: 6.1 mm Data de Captura: 6/24/10 © Leonide Principe Página 182

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Nico vibra! Pai e filho

Macacos por todos os lados

O menino Nico vibrou com a fisgada da primeira piranha… G05_1032_065 f 4.0 — 1/125 sec — ISO 80 Câmera: Canon PowerShot G11 Lente: 6.1–30.5 mm Focal: 6.1 mm

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A113_2547_DIG_002 f 7.1 — 1/180 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 70.0–200.0 mm f/2.8 Focal: 70.0 mm Data de Captura: 6/26/10 © Leonide Principe Página 182

G07_1370_065 f 4.0 — 1/250 sec — ISO 80 Câmera: Canon PowerShot G11 Lente: 6.1–30.5 mm Focal: 6.1 mm Data de Captura: 6/26/10 © Leonide Principe -

G07_1371_065 f 4.0 — 1/500 sec — ISO 80 Câmera: Canon PowerShot G11 Lente: 6.1–30.5 mm Focal: 6.1 mm Data de Captura: 6/26/10 © Leonide Principe -


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Nadando com o boto A113_2573_DIG_002 f 6.7 — 1/180 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 70.0–200.0 mm f/2.8 Focal: 70.0 mm Data de Captura: 6/26/10 © Leonide Principe Página 183

G06_1198_066 f 4.5 — 1/60 sec — ISO 80 Câmera: Canon PowerShot G11 Lente: 6.1–30.5 mm Focal: 30.5 mm Data de Captura: 6/25/10 © Leonide Principe Página 184

A seca histórica de 2010 descobriu uma praia que não era vista desde 1963 A128_6284_PAN_006 f 6.3 — 1/320 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 12.0–24.0 mm f/4.0 Focal: 24.0 mm Data de Captura: 11/15/10 © Leonide Principe Página 186

Pai e filho com a macacada G07_1386_065 f 4.0 — 1/125 sec — ISO 80 Câmera: Canon PowerShot G11 Lente: 6.1–30.5 mm Focal: 6.1 mm Data de Captura: 6/26/10 © Leonide Principe Página 183

Ricardo Preve (www.prevefilms. com) G12_2548_061 f 2.8 — 1/50 sec — ISO 80 Câmera: Canon PowerShot G11 Lente: 6.1–30.5 mm Focal: 6.1 mm Data de Captura: 8/13/10 © Leonide Principe Página 195

Barco regional cruzando do paraná do Ariaú ao rio Negro A118_3243_062 f 5.6 — 1/125 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 70.0–200.0 mm f/2.8 Focal: 135.0 mm Data de Captura: 8/23/10 © Leonide Principe Página 192

Floresta Tropical de Terra Firme Nico escalando a Sumaúma

Câmera: Canon PowerShot G11 Lente: 6.1–30.5 mm Focal: 30.5 mm Data de Captura: 8/12/10 © Leonide Principe Página 193

G12_2521_PAN_003 f 5.6 — 1/400 sec — ISO 80

O macaco cairara (Cebus albifrons) favorece a saúde da floresta, polinizando algumas plantas e dispersando de sementes de outras. Vive em grupos de até 14 indivíduos, normalmente com igual número de machos e fêmeas. Um velho macho domina o grupo. Fotografado na passarela do lago do Tambaqui G16_3248_ART_006 f 4.5 — 1/60 sec — ISO 80 Câmera: Canon PowerShot G11

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Lente: 6.1–30.5 mm Focal: 30.5 mm Data de Captura: 9/11/10 © Leonide Principe Página 197

A Sumaúma (Ceiba pentandra) foi sempre considerada uma árvore sagrada pelos povos indígenas da América. Os Maias acreditam que a Ceiba, como eles a conhecem, seja a árvore da vida, cujas raízes afundam até o mundo subterrâneo e cujos galhos alcançam os céus. Com frequência, a grande árvore ocupa o centro de suas praças e só é cortada se for rigorosamente necessário. A127_5615_HDR_006 ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 12.0–24.0 mm f/4.0 Focal: 12.0 mm Data de Captura: 10/27/10 © Leonide Principe Página 198

As Expedições de Busca do Gigante são voltadas à descoberta de uma árvore que contenha em si todas as características de um símbolo , “a Mãe da Floresta”. A majestosa árvore será de uma altura excepcional, emergente, rica em vida, refugio de animais, epífitas de todo tipo, bela

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e espetacular. A43_7738_033 f.4.8 — 1/90 sec — ISO 100 Camera: NIKON D2X Lente: 70.0–200.0 mm f/2.8 Focal: 116.0 mm Data de Captura: 5/29/07 © Leonide Principe Página 202

quatro tomadas. f 4.5 — 1/100 sec — ISO 80 Câmera: Canon PowerShot G11 Lente: 6.1–30.5 mm Focal: 30.5 mm Data de Captura: 10/16/10 © Leonide Principe Página 208

Orquídeas selvagens da floresta amazônica, fotografadas em seu habitat natural e compostas digitalmente numa única imagem P30_704_ART_004 Composition of photographs merged on black background. Software: Adobe Photoshop CS5. © Leonide Principe Página 204

Ribeirinho cruzando o lago do Bim P02_044_012 Fujichrome Velvia 50 film Scanner: Nikon SUPER COOLSCAN 5000 ED © Centro Cultural dos Povos da Amazônia Autor: Leonide Principe Página 218

Orquídea selvagem (Encyclia vespa) fotografada no lago de Acajatuba P31_738_ART_006 Fujichrome Velvia 50 film Scanner: Nikon SUPER COOLSCAN 5000 ED © Centro Cultural dos Povos da Amazônia Autor: Leonide Principe Página 206

Dr. Ritta na praia do rio Negro durante a histórica seca de 2010 G19_3809_PAN2_006 Panorâmica realizada a partir de

Curtindo na copa das árvores A63_1082_CUT_001 f 8.5 — 1/320 sec — ISO 100 Câmera: NIKON D2X Lente: 70.0–200.0 mm f/2.8 Focal: 70.0 mm Data de Captura: 6/29/08 © Leonide Principe -


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I see you... A128_6145_067 f 6.3 — 1/125 sec — ISO 100 Camera: NIKON D2X Lens: 70.0–200.0 mm f/2.8 Focal: 70.0 mm Capture Date: 11/15/10 © Leonide Principe Página 256

Composição fotográfica noturna originada a partir de 4 tomadas e realizada por Geo Principe. G30_6670_PAN_008 f.3.5 — 13/1 sec — ISO 80 Camera: Canon PowerShot G11 Lente: 6.1–30.5 mm Focal: 6.1 mm Data de Captura: 5/24/11 © Geo Principe -

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Eu vejo você… 255


Composição fotográfica noturna originada a partir de 4 tomadas e realizada por Geo Principe

Obras do Autor

Francisco Ritta Bernardino, criador do complexo ecoturístico Ariaú Amazon Towers (uma das 7 maravilhas do mundo, segundo a revista americana NewsWeek), apresenta a Amazônia com maior profundidade e acresce novas informações, além de um rico glossário para facilitar a compreensão do linguajar regional. As legendas agora ampliadas e enriquecidas incorporam dados esclarecedores sobre os registros fotográficos. Leonide Principe, fotógrafo profissional, dedica-se há mais de 20 anos a uma busca inquieta da beleza amazônica, fixando as imagens com a experiência adquirida em centenas de expedições pelas florestas e pelos rios e aprimorando técnicas para captar o que ele define como o “momento feliz” de cada circunstância.

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A beleza do Rio Amazonas, a diversidade de formas, as estratégias de sobrevivência, os povos nativos e suas tradições mostram o lado positivo das coisas e alimentam a esperança. (Do livro A Saga Amazônica do Pequeno Guerreiro Verde, de Francisco Bernardino e Leonide Príncipe).


O livro Birds of Amazonia: the Birdwatcher’s Guide, versão inglesa, é de autoria do ornitólogo Reynier Omena Júnior e do empresário Francisco Ritta Bernardino. Numa linguagem de fácil assimilação, em sua segunda edição, revista e atualizada, o livro aborda temas como biologia das aves, ecologia, técnicas de observação, de identificação, de atração de aves, como documentar suas observações, como gravar e fotografar aves; ameaças, manejo e conservação. Um capítulo específico enfoca o turismo de observação de aves, indica os principais destinos para se observar aves na Amazônia brasileira, os operadores, as espécies raras, endêmicas e difíceis que poderão ser vistas nesses destinos. Os autores vão mais além, quando dedicam um capitulo sobre o público, dá dicas para quem pretende trabalhar como guia nesse segmento, ensina como conduzir uma Bird Trip, entre outras informações. “O livro de Ritta Bernardino é fruto de forças de sua ancestralidade. Pendores ontológicos da constelação familiar, em dinamismo secreto, estruturam esta obra. O escritor visita a infância do avô, recua ainda mais recuperando séculos, captura o presente, descortina o futuro, e assim funde o espaço e o tempo na substância historiográfica e sentimental que descobre entre o Tejo e o Amazonas. Entre o cais estremecido pelos fados de Lisboa e o porto de flautas índias de Manaus. Então o neto realiza o sonho do avô, e neste, ressuscitado na intersubjetividade familiar, leva o neto a uma plenitude de consciência que simplesmente anula as fronteiras da história em momentos parecidos com a eternidade. O menino do Tejo une-se ao menino do Amazonas diante da Cordilheira, e eis gerações abraçadas cumprindo um ritual em que a memória genética realiza uma conquista da alma. A saga avoenga completa-se num desfecho de píncaro dominado que talvez nem Antonio Ritta imaginara, mas Francisco o percebeu como meta que vinha caminhando no seu sangue, e o conquistou. Nascentes do Amazonas, dois meninos num só homem vos abraçaram, em vós beberam a paz do bem que não se esquece”. (Max Carphentier)

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Versão e-book, iPad e Android

Na trajetória do sucesso de Emoções Amazônicas, o livro que levou e ainda leva as belezas da Amazônia pelos quatro cantos do planeta, vem agora o Ariaú. A obra é a apresentação de um fenômeno cultural amazônico e, ao mesmo tempo, numa visão global, é a proposta de um estilo que incentiva, reforça e aplica a necessidade de um novo relacionamento com a Natureza. 258

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