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TIMONENSE É CONVOCADO PARA DISPUTAR OS JOGOS OLÍMPICOS DE TÓKIO 2021

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FUTEBOL INFANTIL

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CONHEÇA OS MARANHENSES QUE IRÃO PARA OS JOGOS OLÍMPICOS

O Maranhão estará presente, representado pelo atletismo, hipismo, skate street, rugby e handebol.

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NERES PINTO Conheça os maranhenses que irão para os Jogos Olímpicos | Página: 5 | O Imparcial

Contagem regressiva para a abertura dos Jogos Olímpicos de Tóquio, no dia 23 deste mês. As atenções do mundo vão estar voltadas para os grandes nomes do esporte mundial. Os melhores passarão a fazer parte da história da maior competição esportiva da história da humanidade. A esperança de conquista de medalhas é imensa. O Maranhão estará presente, representado pelo atletismo, hipismo, skate street, rugby e handebol. Todos estão esperançosos por um dia de glória, no pódio, onde só pisam os monstros sagrados.Uma das maiores esperanças de medalha está no grupo que representa o estado do Maranhão, composta por sete integrantes da delegação brasileira, que foram convocados pela CBAt no último fim de semana. São eles: Rodrigo Nascimento ( 100 m – 4×100 m), Thiago do Rosário André (800 m – 1.500 m), Eduardo de Deus (110 m com barreiras), Alexsandro Melo (distância e triplo), Ana Carolina Azevedo (200 m – 4×100 m) e Geisa Muniz Coutinho e Bruna Jéssica Farias (4 x 100m) 4×400 Misto) todos do CT-MA, segundo clube com a maior quantidade de atletas convocados pela Confederação Brasileira de Atletismo. Um dos grandes favoritos à conquista de medalha na equipe selecionada por nosso estado é Alexsandro do Nascimento, campeão Sul-Americano em 2021, do salto triplo, e bronze no salto em distância. Ao tomar conhecimento da convocação, ele vibrou: “Estou confiante. Quero levar o Maranhão à final dessas Olimpíadas”. O CT-MA, que tem como coordenador o medalhista maranhense José Carlos Codó, foi o responsável pela indicação do seleto grupo. Ele também desenvolve atividades na formação de base ao atletismo profissional pois “ter nossos atletas nas Olimpíadas é muito inspirador para as crianças do CTMA. É uma prova de que é possível chegar no topo, que são as Olimpíadas. E é pra isso que a gente trabalha, para levar o esporte do Maranhão ao topo”, comentou. A participação do atletismo brasileiro no Japão só será menor do que a registrada nos Jogos do Rio-2016, quando foram chamados 67 atletas. A Olimpíada de Tóquio, inicialmente marcada para 2020, teve de ser adiada em um ano por causa da pandemia global da Covid-19. “Quero parabenizar a todos os atletas convocados, treinadores, clubes e federações e aos que fizeram grande esforço e não conseguiram qualificação por índices ou por cotas. Tenho certeza de que o Brasil estará bem representado no Japão”, disse o presidente do Conselho de Administração da CBAt.

Hipismo

Um dos principais nomes do hipismo brasileiro é maranhense da cidade de Imperatriz. Marlon Modolo Zanotelli, 32 anos, deixou aquela cidade da região tocantina quando tinha oito anos, em companhia dos pais. Ele começou a se apaixonar pelo hipismo ainda em nosso estado, em seguida mudou-se para Fortaleza e, desde então, nunca mais parou. O resultado desse desafio foi a conquista de importantes títulos em competições disputadas em todo o mundo. Mudou-se para a Europa quando tinha 19 anos. Antes, esteve na Guatemala onde foi orientado por Hélio Pessoa, tio de Rodrigo Pessoa. Mais tarde foi para a Bélgica. Brilhou em competições na Alemanha, Holanda, Itália e Áustria.

Na semana passada, em mais um dia de torneios internacionais de saltos, Marlon Zanotelli obteve o melhor resultado do Brasil. Na última quinta-feira (1º), o brasileiro, que é o único do país entre os 10 melhores do mundo, terminou com o quarto lugar no torneio de cinco estrelas em Mônaco. Além dele, Felipe Nagata ficou dentro do top 5 em duas provas na mesma competição.

Na disputa da prova cinco estrelas em Mônaco, Marlon Zanotelli fez conjunto com Diarca PS e terminou dentro do top 4. Na prova com obstáculos com até 1.45m em duas fases, o brasileiro passou pelos 12 saltos, sendo dois deles em duas partes, com a marca de 25s34, na fase decisiva.

Skate street Com apenas 13 anos, Rayssa Leal, maranhense da cidade de Imperatriz, é a caçula da delegação brasileira nos Jogos Olímpicos de Tóquio, na modalidade skate street. A vaga foi garantida durante a disputa do Mundial em Roma (Itália). Na oportunidade, a Fadinha, como também é chamada, subiu no pódio e conquistou a medalha de bronze. Rayssa terá ainda como companheiras de equipe Pâmela Rosa, Leticia Bufoni, Kelvin Hoefler, Felipe Gustavo e Giovanni Vianna. O skate estreia em Tóquio no dia 25 de julho, com a disputa do street masculino. Tida como uma séria candidata à conquista de uma medalha, Rayssa, que tem mais de 600 mil seguidores no Instagram, mandou um recado aos imperatrizenses: “Estamos nas Olimpíadas provando que o esporte não é só para eles. As meninas arrasam também”, disse em entrevista ao Tarde Nacional -Amazônia.

Para a menina atingir seu objetivo teve de enfrentar barreiras, porque os moradores de sua cidade olhavam esse esporte de forma negativa. Agora, a cidade inteira vai ficar de olho na telinha torcendo pelo sucesso da Fadinha. Antes de Rayssa Leal, tivemos nas Olimpíadas de 1948, em Londres (Inglaterra), a nadadora Talita Rodrigues, de 13 anos e 11 meses na prova dos 4x100m livre. Em Tóquio, Rayssa terá 13 anos e seis meses no dia da final do skate street. O skate de rua é praticado durante manobras em corrimões, rampas, muretas, degraus, guias de calçadas e outros obstáculos. As notas são dadas pelos juízes, que analisam o desempenho individual, observando principalmente a dificuldade das manobras.

Handebol O Maranhão também vai marcar presença na modalidade handebol feminino, e a nossa representante é Ana Paula Rodrigues, um dos principais destaques da equipe. Hoje, ela atua pelo Chambray Touraine, da França. Aos 33 anos, três títulos em Jogos Pan-Americanos e um Mundial, ela é uma das jogadoras mais experientes da seleção brasileira. Sua trajetória é longa. Moradora do bairro Liberdade, em São Luís, Ana Paula começou a jogar handebol quando tinha 13 anos. Esteve no período de 2002 a 2007, em Guarulhos-SP, onde evoluiu bastante e acabou se transferindo para a Europa, sendo destaque no BM Elche Mustang, da Espanha.

Sua excelente temporada lhe garantiu a convocação para a disputa dos Jogos Olímpicos de Pequim-2008 com a seleção feminina. Em 2009, Ana Paula se transferiu para o Elda Prestígio, principal rival do BM Elche Mustang. Dois anos depois foi para o Hypo Niederösterreich, da Áustria, sagrando-se tricampeã do campeonato austríaco e da Copa OHB da Áustria. No mesmo ano, conquistou sua primeira medalha de ouro em Jogos Pan-Americanos, em Guadalajara, no México. Viveu o maior momento de sua carreira em 2013, no Mundial da Sérvia, ao lado das colegas de Hypo, sagrando-se campeã do mundo. Em 2014, Ana Paula se transferiu então para o CSM Bucaresti, da Romênia, onde foi bicampeã do Campeonato Romeno, levou a Copa da Romênia e venceu a Champions League. Em 2016 foi jogar no Rostov, da Rússia, onde conquistou a Copa da Europa e o Campeonato Russo. Em seguida, Ana Paula Rodrigues Belo foi um dos destaques do Chambray no Campeonato francês de handebol feminino, com 62 gols na temporada em 97 arremessos tentados, sendo a décima maior goleadora do torneio. A Seleção Brasileira de handebol feminino se classificou para a Olimpíada de Tóquio com a conquista do hexacampeonato dos Jogos Pan-Americanos. A medalha de ouro veio com autoridade com uma vitória das brasileiras por 30 a 21 sobre a Argentina. Rugby Um esporte com pouca divulgação vai mostrar ao mundo duas gêmeas maranhenses: Thalia e Thalita, de 24 anos, oriundas do bairro Coroadinho, em São Luís. Para atingir o grande objetivo elas tiveram que deixar a família e passar a integrar a equipe do Delta-PI desde 2017. Foi com destacadas atuações na equipe mafrense que a dupla ganhou a confiança e admiração do técnico da Seleção Brasileira Will Broderick. Na semana passada as duas foram convocadas pela confederação para integrar o grupo que se prepara em São Bernardo do Campo-SP e vai a Tóquio disputar os Jogos Olímpicos.

A convocação foi comemorada intensamente, mas o foco agora é competir e trazer uma medalha. A seleção brasileira já conhece seus adversários na competição e no meio do caminho estão Canadá, Fiji e França, integrantes do Grupo B. Thalia reconhece que os confrontos serão difíceis, mas vai dar para encarar: “Acho que o Brasil tem grandes chances, ainda mais com o trabalho que nosso treinador tem feito e os resultados que temos adquirido nos amistosos com os Estados Unidos, recentemente, no torneio contra Dubai, é nitidamente visível como o time tem evoluído. Entre os fortes estão Nova Zelândia, Austrália e Canadá, sem dúvida”, disse a O Imparcial. Thalia participou do Pan-Americano, dos classificatórios para o Circuito Mundial e para Tóquio, daí o otimismo pelo fato de estar atravessando boa forma: “Ganhamos Hong-kong e o Sul-Americano e meu desempenho, acredito que só tem crescido. É notável tanto quanto na preparação física como na parte técnica em campo, mas acredito que ainda tenha muito que evoluir e melhorar daqui a alguns anos”, completa.

Eles já disputaram Olimpíadas Maranhense nascido na cidade de Guimarães, Ary Façanha foi o primeiro atleta nascido em nosso estado a disputar uma edição dos Jogos Olímpicos, em 1952, em Helsinque, na Finlândia. Ficou em quarto lugar na prova de salto, embora tenha se tornado recordista brasileiro em salto em distância. Na Austrália, em 1956, Façanha voltou a competir. Correu os 110m e 400m com barreiras, no entanto não subiu ao pódio. Outros atletas maranhenses já disputaram olimpíadas como Ana Paula Rodrigues (2008) em Pequim e Londres (2012); Winglitton Rocha Barros (handebol), Atlanta em 1996; Iziane Castro, basquete (Atenas 2004); Joelma Neves,atletismo (Londres 2012), Sílvia Helena, handebol (Londres 2012); Tânia Maranhão, que conquistou o bicampeonato Pan-Americano, duas medalhas de prata nas Olimpíadas de Atenas (2004) e de Pequim (2008); e José Carlos Moreira, o Codó, medalhista de bronze nos 4x100m, em Pequim (2008).

Phillip Cameron Morrison nasceu em São Luís (MA), em 29 de dezembro de 1984. Filho de pai norteamericano e mãe brasileira, Phillip tem dupla cidadania. Começou a nadar no Maranhão, onde conquistou dois títulos estaduais. Em 2001, foi estudar na Luisiânia, nos EUA, onde também nadava e venceu as principais competições de high school. Esses resultados lhe renderam uma bolsa para estudar n Universidade Stanford. Foi aos Jogos Olimpicos de Pequim, em 2008, como reserva, no revezamento 4 x 200 metros nado livre. È formado em Earth Systems e, atualmente, trabalha em uma empresa de tecnologia em San Francisco, Califórnia. (RUBIO, 205, p. 231) .

Roberto Lopes - Roberto Lopes da Costa nasceu em Bacabal (MA), em 6 de outubro de 1966. Depois de se mudar para Fortaleza (CE), começou a freqüentar a AABB, em 1979, onde fez a escolinha de voleibol, modalidade que praticou até 1986. Migrou para o vôlei de praia, em 1988, formando dupla com Franco Neto. Foi bicampeão do Circuito Mundial em 1995 e, no ano seguinte, participou dos Jogos Olímpicos de Atlanta, onde obteve o 9º lugar. Em seu regresso, foi morar e jogar nos Estados Unidos. Nos Jogos Pan-Americanos de Winnipeg , em 1999, conquistou a medalha de bronze. Encerrou carreira de atleta em 2008. Fez Faculdade de Educação Física, especializou-se em treinamento esportivo e fez mestrado. É professor universitário e trabalhou na Secretaria de Estado. Montou, em Fortaleza, um centro de treinamento de vôlei de praia. Foi manager da FIFA, em Fortaleza,mpara a Copa do Mundo do Brasil, em 2014. (RUBIO, 205, p. 348) .

Temos outros atletas convocados, pertencentes ao Clube Maranhense CT Maranhão (São Luis), por onde têm registro junto à CBAt – e competiram este ano no Troféu Brasil:

PROJETO ATLETISMO MARANHÃO É LANÇADO EM CODÓ CBAt - Confederação Brasileira de Atletismo

CBAt participa de lançamento do Atletismo Maranhão (Foto: Divulgação/CBAt) Criada oficialmente no ano passado, a iniciativa ganhou força em 2021, contratando novas atletas como Ana Carolina Azevedo e Letícia Lima. O alvo é a descoberta e a formação de novos valores em São Luís, Codó e Timon O Projeto Atletismo Maranhão, que tem uma das principais equipes do Nordeste e do País, foi lançado oficialmente nesta sexta-feira (26/2) na cidade de Codó, que fica a cerca de 300 quilômetros de São Luís. As atividades começaram em 2020, mas só agora, por causa da pandemia, a iniciativa foi apresentada de fato. E com novidades. O projeto tem como patrono o maranhense José Carlos Moreira, o Codó, ganhador da medalha olímpica de bronze no revezamento 4x100 m nos Jogos de Pequim-2008. Na cerimônia de lançamento, a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) foi representada pelo presidente do Conselho de Administração Warlindo Carneiro da Silva Filho. “Foi uma grande alegria participar de um evento tão importante para o atletismo e o esporte brasileiro”, comentou. A apresentação do Projeto Atletismo Maranhão contou com a participação do secretário estadual de Esportes do Maranhão, Rogério Cafeteira, responsável pela criação da iniciativa por meio de incentivo fiscal, do prefeito de Codó, José Francisco Lima Neres, do medalhista olímpico Claudio Roberto Sousa, entre muitos outros, como Alexsandro Melo, que está qualificado para a Olimpíada de Tóquio-2021 no salto triplo. Além de Alexsandro, conhecido como Bolt no atletismo, a equipe CT Maranhão tem vários destaques do esporte, como Rodrigo Nascimento, Eduardo de Deus, Vitor Hugo dos Santos, Bruno Lins, Flávio Gustavo da Silva Barbosa, Joelma Sousa e Adely Oliveira Santos. E ganhou reforços expressivos para a temporada 2021. Um deles é a paulista Ana Carolina Azevedo, uma das melhores velocistas do País, que foi eleita o destaque feminino do Campeonato Brasileiro Caixa Sub-23, disputado em dezembro, em Bragança Paulista. Ela ganhou medalha de ouro nos 200 m e de prata nos 100 m no Troféu Brasil, também em dezembro, em São Paulo. Outra velocista de destaque que reforça o time é Letícia Lima, bronze nos 200 m nos Jogos Olímpicos da Juventude de Buenos Aires-2018. Ela foi eleita o grande destaque do Troféu Norte-Nordeste Caixa, realizado em 2020 no Recife, ganhando os 100, 200 e 400 m.

“Foi a realização de um sonho, depois de quase um ano de atividades”, disse Márcia Cristiane Araújo, coordenadora do Projeto. Além de São Luís e de Codó, foi anunciado também o início do núcleo de Timon, quer também fará a detecção e treinamento de atletas em iniciação no atletismo.

OS CONVOCADOS:

EDUARDO RODRIGUES DOS SANTOS DE DEUS JÚNIOR

Nascimento: Campinas/SP / Idade: 25 anos (08/08/1995) / Altura: 1,75m / Peso: 66kg / Clube: CT Maranhão (São Luis) / Olimpíada: 0 / Pan: 1 (Lima-2019) Nascido em Campinas no dia 8 de outubro de 1995, Eduardo iniciou ao esporte aos 14 anos na Escola Municipal Humberto de Sousa Mello, em Campinas, graças a sua professora. O atleta não sabia o que era atletismo, mas foi levado pela maestrina para fazer os testes. Eduardo obteve destaque, vencendo as corridas de 50 m e de 600 m e o salto parado. Na sequência, foi chamado para treinar pelo IVCL Orcampi, Eduardo Rodrigues dos Santos de Deus Júnior, mais conhecido como Eduardo de Deus, é um especialista do atletismo brasileiro nos 110 metros com barreiras masculino. Ao lado de Gabriel Constantino, representará o Brasil na prova dos 110m com barreiras nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.

THIAGO DO ROSÁRIO ANDRÉ

Nascimento:. Berlford Roxo/RJ / Idade: 25 anos (04/08/1995) / Altura: 1,79m / Clube: CT Maranhão (São Luis) Olimpíada: 1 (Rio-2016) / Pan: 1 (Toronto-2015) Thiago do Rosário André – atletismo – 800m masculino – Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 Thiago André é uma das grandes promessas do atletismo do Brasil. Aos 25 anos, o carioca tem se destacados nos últimos anos e será o único representante do país na prova de 800m masculino nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.

é um velocista brasileiro. Ele ganhou uma medalha de ouro no revezamento 4 × 100 metros no IAAF World Relays de 2019. Além disso, ele ganhou várias medalhas no nível continental. Wikipedia (inglês) Ver descrição original Nascimento: 26 de setembro de 1994 (idade 26 anos), Itajaí, Santa Catarina Colegas de time: Paulo André de Oliveira, Derick Silva, Jorge Vides Eventos: 100 metros rasos, 200 metros rasos

ALEXSANDRO DO NASCIMENTO DE MELO

Nascimento:.Londrina/PR / Idade: 25 anos (25/09/1995) / Altura: 1,79m / Peso: 58kg / Clube: CT Maranhão (São Luis) / Olimpíada: 0 / Pan: 2 (Toronto-2015, Lima-2019) Alexsandro Melo, mais conhecido no atletismo como Bolt, será um dos representantes brasileiros na prova do salto triplo dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.

GEISA APARECIDA MUNIZ COUTINHO

(Araruama, 1 de junho de 1980) é uma atleta brasileira. Campeã brasileira e recordista sul-americana do 4x400 m com 3:26.68, foi finalista no 4x400 m no Mundial de Helsinque 2005. Foi ainda medalhista de ouro nos Jogos Mundiais Militares nos 400 m e no 4x400 m no Rio 2011. A atleta obteve a melhor marca em 22 de julho de 2011, no Rio de Janeiro, quando foi campeã mundial na prova dos 400m rasos e recordista com o tempo de 51,08 (marca até hoje não superada na competição) nos Jogos Mundiais Militares. Integrou a delegação que disputou os Jogos Pan-Americanos de 2011, em Guadalajara, no México,[1] onde conquistou a medalha de bronze nos 400 metros e a prata no revezamento 4x400 m. Nos Santo Domingo 2003 já havia obtido o bronze no 4x400 metros.[2] Em 2019, obteve a classificação para os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 no Japão, ao conquistar o oitavo lugar na final do revezamento 4x400m misto no Mundial de Atletismo em Doha no Catar, além de quebrar o recorde sul-americano na competição. A equipe brasileira do revezamento foi composta pelos seguintes atletas: Geisa Coutinho, Beatriz Tiffany, Lucas Carvalho e Anderson Henriques. A atleta brasileira tenta disputar em Tóquio 2020 sua quarta olimpíada, sendo uma das principais velocistas dos 400m rasos feminino e do revezamento 4x400m misto. A veterana é uma grande referência na modalidade para os demais atletas e para o país.

BRUNA JÉSSICA OLIVEIRA FARIAS

(Maceió, 19 de maio de 1993) é uma velocista olímpica brasileira. Representou o Brasil nos Jogos Olímpicos de Verão de 2016 como parte do revezamento 4x100 m feminino do atletismo.[1] Em 2015 participou dos Jogos Pan-Americanos[2] e do seu primeiro mundial adulto de atletismo, sempre como parte do revezamento 4x100.[3] Em 2016 foi convocada pela Confederação Brasileira de Atletismo para compor o revezamento 4x100 metros feminino nos Jogos Olímpicos de Verão de 2016.[4] A equipe brasileira viria a ser desclassificada nas eliminatórias da prova, devido à interferência brasileira sobre o revezamento americano.

ANA CAROLINA AZEVEDO

Nascimento:. Maceió/AL / Idade: 29 anos (19/05/1992) / Clube: CT Maranhão (São Luis) / Pan: 1 (Toronto 2015) / Olimpíada: 1 (Rio de Janeiro 2016) Ana Carolina Azevedo posa com a medalha de ouro dos 200 m rasos do Troféu Brasil de Atletismo (Wagner Carmo/CBAt). Ana Carolina Azevedo é uma jovem velocista do atletismo brasileiro que representará o Brasil na prova dos 200m rasos e do revezamento 4x100m rasos feminino nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. No revezamento 4x100m da Olimpíada, terá a companhia de Rosângela Santos, Vitória Rosa e Ana Claudia Lemos. Bruna Farias será a reserva.

NILO DIAS

Djalma Campos foi um dos maiores jogadores surgidos no futebol maranhense, em todas as épocas. Nasceu na cidade de Viana e ainda pequeno mudou-se com a família para o bairro do Desterro, no centro histórico de São Luiz. Com apenas 12 anos de idade já mostrava muita intimidade com a bola. Deu seus primeiros chutes no campo frente à igreja do Desterro, junto de outros garotos que se destacaram no futebol do Maranhão, como Santana, João Bala, Jovenilo e Fifi. Jogou depois no São Cristóvão, no Santos e Botafogo do Anil, do “seu Chuva” e no segundo quadro do Esporte Clube Desterro, que era dirigido por seu pai, Djalma Gomes Campos. A habilidade que mostrou nos campos de futebol foi adquirida nas quadras de futebol de salão. Desde garoto, com 16 anos já se sobressaia no Atenas, time do bairro do Desterro. Quando o Sampaio montou sua equipe juvenil, ele foi convidado a fazer parte dela. Era a época de times como Vitex, Elmo, Flamengo (Monte Castelo), Real Madri e ainda o Drible. Em 1968, quando já era jogador profissional foi convidado a jogar a Copa do Brasil de Futsal pelo Drible, tendo sido inscrito com o nome do seu irmão Delmar. Como o time não se preparou adequadamente não venceu nenhum jogo, mas ainda assim Djalma foi considerado o melhor jogador da competição. Ele era incomparável com a bola nos pés, não dava chutes à toa e costumava desmoralizar os goleiros com colocadas geniais. Apesar de ter marcado inúmeros gols, sua maior preocupação era armar as jogadas para outros artilheiros. A primeira oportunidade que Djalma teve para jogar em um dos “grandes” do futebol maranhense foi através do goleiro Campos, que o levou para o Maranhão Atlético Clube (MAC), junto com os amigos João Bala, Santana, Fifi e Jovenilo. Mas não deram sorte, o técnico Calazans nem se dignou a assisti-los jogando. E o quinteto foi parar no Graça Aranha F.C., e por lá permaneceu por um bom tempo. Anos depois, Calazans teve a humildade de reconhecer que errou ao barrar Djalma no início de sua carreira como jogador. Mas depois conviveu com ele no Sampaio, por isso dizia que o jogador nasceu numa época e no lugar errado: “Se Djalma Campos tivesse jogado num grande centro, com certeza teria sido o dono da camisa 7 da seleção brasileira”. Em 1968 Djalma já era já era o destaque do time do Graça Aranha, chamando a atenção do desportista Guido Bettega que comprou seu passe e o deu de presente ao Moto Clube. Por jogar no adversário do Sampaio Corrêa, a família inteira de Djalma virou-lhe as costas. Naquele mesmo ano o Moto foi campeão estadual e campeão do Norte. O time formava com Vila Nova – Paulo - Alzimar - Alvindaguia e Corrêa - Ronaldo Santana - Djalma e Amauri - Pelezinho e Ribamar. Em 1969 o Moto perdeu o título para o Maranhão Atlético Clube. O Sampaio, que não fazia boa campanha no “Nordestão”, resolveu lançar o “Sampaio Setentão”, um projeto para montar um grande time. O primeiro contratado foi Djalma que ganhara passe livre no Moto Clube.

Finalmente, aos 23 anos de idade o jogador vestiu a camisa do time da sua família. E não deixou por menos, encantou a todos, dirigentes, torcedores e imprensa. Era a época dos dirigentes José Carlos Macieira, Humberto Trovão, Ari e Zé Barbosa. O presidente era Rupert Macieira, que substituiu Walter Zaidan. O técnico era o paraibano Edésio Leitão. Uma curiosidade, é que Djalma, mesmo tendo jogado profissionalmente pelo Moto Clube, não se adaptava ao uso de chuteiras. Para resolver o problema, passou a andar em casa de chuteiras. No gramado, após os treinos ficava sozinho cobrando faltas e aperfeiçoando seus chutes. Mas o Maranhão conquistou o bicampeonato. Em 1970, já consagrado como um verdadeiro craque foi convidado a concorrer a Câmara Municipal de João Pessoa. E foi eleito com mais de 2.500 votos. Passou então, a dividir suas atenções entre a política e o futebol. O Sampaio tinha um timaço, onde se destacavam Edimilson Leite, Gojoba e Pelezinho, mas ainda assim o campeão foi o Ferroviário. Em 1972 o Sampaio Corrêa foi campeão do “Brasileirinho” (2ª Divisão), derrotando o Campinense da Paraíba, no jogo final. Naquela época, o Campeonato Brasileiro da Segunda Divisão não era oficial e não dava acesso à primeira divisão, já que os times disputavam o Brasileirão por convites da antiga CBD, hoje CBF. Djalma teve oportunidade de se consolidar como o grande ídolo da torcida. Sob o comando do técnico Marçal Tolentino Serra, o time campeão formou com Jurandir - Célio Rodrigues - Neguinho - Nivaldo e Valdecir Lima - Gojoba e Edmilson Leite – Lima – Djalma Campo - Pelezinho e Jaldemir. Destes, Valdecir também já é falecido. Aproveitando o sucesso, Djalma se candidatou a reeleição na Câmara Municipal. E ai aconteceu um verdadeiro clássico nas urnas. O jogador Faísca, do Moto também concorreu. Todos queriam saber quem venceria esse duelo político. Deu Djalma, que conquistou mais de 4.500 votos, contra 3.100 de Faísca, que também se elegeu. Depois da conquista do “Brasileirinho” a meta do Sampaio Corrêa era o título estadual. No jogo decisivo contra o Moto aconteceu o inesperado: o goleiro Jurandir pediu dispensa e o reserva Campos estava doente. O atacante Zezé teve que ser improvisado no gol. O resto do time tinha Ferreira – Neguinho - Nivaldo e Eraldo (Valdecy - Gojoba e Edmilson Leite – Lima – Djalma - Pelezinho e Jaldeny (Vamberto). O empate em 1 x 1 deu o título de campeão maranhense de 1972 ao Sampaio Corrêa. Em 1973 Djalma deu um passo maior na política, concorrendo a deputado estadual. E se elegeu com facilidade, foi o terceiro mais votado, com quase 14 mil votos. No futebol, o Sampaio montou um grande time para disputar o Campeonato Nacional: Orlando (Portuguesa) - Marinho (Paraná) - Moraes (bi-campeão pelo Cruzeiro) - Raimundo e Santos (Portuguesa) - Lourival (Sudeste) - Sérgio Lopes (Curitiba) - Buião (Atlético MG) - Dionísio (Flamengo) - Ailton (São Paulo) e Djalma. Técnico: Alfredo Gonzalez. Preparador Físico: Gualter Aguirre. Os resultados positivos apareceram de imediato. Jogando em São Luiz o Sampaio Corrêa derrotou todos os times cariocas que enfrentou: Vasco da Gama, 2 X 0, Botafogo , também 2 X 0, Fluminense 3 X 1 e América, 1 x 0. Nesse jogo, já em fim de carreira, Djalma foi autor de uma jogada inesquecível: aplicou uma “barata” (enfiou a bola entre as pernas) do jogador Ivo, que recentemente havia sido convocado para a seleção brasileira. Ivo, até que tentou evitar o vexame, mas não conseguiu. O inesperado sempre fez parte dos desconcertantes dribles de Djalma. O Sampaio, não alcançou classificação porque fora de casa perdeu todos os jogos. Djalma parou de jogar em 1974. No ano seguinte, quando já era presidente do Sampaio, foi obrigado a voltar aos gramados, porque às vésperas da decisão estadual o meia Joel adoeceu e não havia substituto para ele. Atendendo pedido do técnico Rinaldi Maya, Djalma passou a presidência do clube ao vice-presidente Chafi Braide e voltou a jogar, ajudando o time a vencer o campeonato estadual. Na decisão contra o Moto o Sampaio venceu por 1 x 0, gol de Acy, quebrando um tabu de dois anos e 11 meses sem vitória sobre o time rubro-negro. Em 1976 Djalma deixou definitivamente os gramados e reassumiu a condição de presidente. O Sampaio sagrou-sei bi-campeão maranhense. No Campeonato Brasileiro, o Sampaio contratou para técnico o famoso Djalma Santos. Quando de um jogo no Rio, o treinador deu entrevistas a imprensa falando mal do trabalho desenvolvido pelo clube. Foi demitido

na hora. E nem assim os bons resultados apareceram. Pelo contrário, o vexame de duas goleadas seguidas: 5 x 0 para o Volta Redonda e 7 x 1 para o Flamengo. Sobrou para o presidente Djalma Campos que assumiu a culpa pelo fracasso e renunciou ao cargo. Em 1978 concorreu a reeleição de deputado estadual, mas não venceu. Por volta de 1965, quando Antônio Bento Farias, já falecido vendeu quase todo o time profissional do Sampaio, Djalma foi convidado a ficar no banco de reservas. No segundo tempo entrou em campo e apesar da idade, mostrou toda a técnica que o consagrou como o melhor jogador do futebol maranhense em todos os tempos. Levantou o público, dando um verdadeiro show com a incrível habilidade que Deus lhe deu, herança dos seus tempos de futsal. Naquela época a televisão não dava a cobertura esperada aos jogos de futebol. Por isso seu talento ficou reservado apenas aos que o viram jogar. Djalma foi um atleta completo. Além de se dedicar inteiramente à prática desportiva, não fumava e não ingeria nenhuma bebida alcoólica. Em 1988 concorreu às eleições para prefeito de sua terra natal, Viana e venceu. Ao longo de sua vida pública foi ainda diretor executivo e vice-presidente do Instituto de Previdência do Estado do Maranhão (Ipem). Em 2005, como assessor da presidência da Assembléia Legislativa, por gratidão ao deputado Manoel Ribeiro, resolveu assumir ao lado de Humberto Trovão, o departamento de futebol do Sampaio Corrêa. Por desentendimentos dentro do clube, Djalma se afastou do Sampaio e junto com Isaias Pereirinha e Humberto Trovão ajudou a fundar o Iape, o clube caçula do futebol maranhense, hoje na primeira divisão. Djalma faleceu no dia 7 de agosto do ano passado. Eram 5 horas da manhã quando ele se sentiu mal e foi levado pela esposa para o hospital UDI. Lá ele teve um infarto e faleceu. Na noite anterior, o ex-jogador esteve no estádio municipal Nhozinho Santos, junto com o presidente do Iape, Isaías Pereirinha assistindo o jogo em que seu clube derrotou o Sampaio Corrêa por 2 X 1. Djalma, que era diretor de futebol teria dito ao final do jogo: “velho, missão cumprida". Como se soubesse o que iria ocorrer, ao sair do estádio passou pela casa onde seus pais haviam morado, na Rua das Palmas no bairro do Desterro, para visitar alguns parentes. O ex-craque foi velado na rua da Palma, 652, no bairro do Desterro, próximo à igreja. O sepultamento aconteceu no cemitério Parque da Saudade, no Vinhais, onde seus pais estão enterrados. Djalma deixou três filhos adultos do primeiro casamento: Djalma Neto, Soraya e Solange. Do segundo casamento com a vereadora vianense Maria José, teve Fábio.

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