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DISFUNÇÃO EXECUTIVA.
As funções executivas são as funções cerebrais responsáveis pela execução de tarefas, desde as mais simples do dia a dia até as mais complexas. Memória de trabalho, atenção de curto prazo, organização e controle de impulsos são alguns exemplos. Para quem tem disfunção executiva, iniciar tarefas, persistir nelas, fazer tarefas simples, receber instruções, pode ser um desafio. A condição está muito presente no autismo, no TDAH, na depressão e ansiedade
Para entender melhor, pense na seguinte tarefa: lavar a louça. Ela está subdividida em vários pequenos passos, pegar a esponja, colocar detergente, separa a louça.
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Para a maioria das pessoas, este processamento de etapas é feito de maneira automática. O cérebro de quem tem (ou está passando por) disfunção executiva faz muito mais esforço e gasta muito mais energia apenas para pensar e organizar o processo.
Ela também é a responsável por sentirmos emoções tão fortes que às vezes fogem do nosso controle. Quando passamos por uma frustração, é comum ter uma resposta relativamente forte. Também está relacionada a dificuldade de flexibilização, o que leva à criação de rituais. Esses rituais permitem que fiquemos na nossa zona de conforto, pois cria uma forma de automatização que nos conforta.
Vivemos cansades, procrastinamos sem intenção e lutamos para terminar as obrigações. Instruções precisam ser escrita para não esquecermos. Mas a culpa NÃO é nossa. Não é preguiça, não é má vontade, não é irresponsabilidade. Disfunção executiva é um fator que pode ser incapacitante e piora com o nível de sobrecarga da pessoa. Ela nos faz precisar de adaptações, paciência, flexibilização nos prazos e várias outras coisas.