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Histórico da Instituição

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Contextualização

Contextualização

O Jardim Botânico de Porto Alegre tem como missão "realizar a conservação integrada da flora nativa e dos ecossistemas regionais, tornando-se um centro de referência para a pesquisa, a educação, a cultura e o lazer, contribuindo para a qualidade de vida". A primeira pessoa a pensar sobre organizar um Jardim Botânico em Porto Alegre foi D. João VI, que era um grande admirador das plantas. Com o objetivo de estimular a criação do Jardim, D. João chegou a enviar alguns exemplares para o RS, porém infelizmente essas mudas não passaram do município de Rio Grande, onde algumas foram plantadas. Após algumas tentativas infelizes de criação de um Jardim em Porto Alegre, no ano de 1953 foi aprovada a Lei nº 2136, que alienava algumas chácaras situadas na capital, o segundo parágrafo desta lei estabelecia que, da área total, seria reservada uma porção não inferior a 50ha para criação de um parque de recreio ou Jardim Botânico. Em 1956 uma comissão apresentou o anteprojeto inicial do Jardim, e em 1958 o local foi aberto ao público. Nos anos de 1964 a 1974 o Jardim Botânico sofreu com a descontinuidade do seu projeto de instalação, sem investimentos e com o acervo de plantas desatualizado. Em 1974 o Jardim foi transferido para a FZB (Fundação Zoobotânica do RS), para que fosse administrado de maneira integrada com outras áreas de conservação do estado. Logo, o Jardim teve um salto qualitativo de crescimento, um projeto global foi elaborado e foram recuperadas e incrementadas as coleções existentes e organizadas novas. Nesse período definiu-se a orientação do Jardim Botânico em trabalhar com a flora nativa do RS, além da retomada das expedições botânicas de coletas. Aos poucos a educação ambiental começou a tornar-se uma importante estratégia para a conservação da natureza. A partir de 1997, o Jardim teve outro salto de crescimento através do projeto Pró-Guaíba. Foram construídas instalações para o Banco de Sementes e casas de vegetação para abrigar algumas coleções, além de uma melhora em diversos setores do Jardim. No dia 02 de junho de 2003, foi declarado como integrante do Patrimônio Cultural do Estado do Rio Grande do Sul. Em 2004, foi publicado oficialmente o Plano Diretor, visando melhor atender aos objetivos definidos por sua missão institucional. Hoje em dia, é considerado um dos cinco maiores Jardins Botânicos brasileiros, possuindo um acervo significativo da flora regional. Dentre os objetivos, o Jardim cita a conservação da biodiversidade biológica, trabalhando de acordo com políticas internacionais e nacionais, através de técnicas de conservação in situ e ex situ; a integração da conservação da diversidade das plantas nos níveis de ecossistemas, espécies e populações; dar prioridade à conservação de espécies raras, endêmicas ou em perigo de extinção; manter acessos diversos de cada espécie, buscando conservar os recursos genéticos; empreender programas de conscientização pública, através de parcerias com instituições governamentais ou não governamentais; subsidiar definições de prioridades e políticas públicas para proteção do meio ambiente e da

histórico da instituição

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biodiversidade; contribuir no desenvolvimento de tecnologias para uso sustentável dos recursos da flora, além de estimular e empreender pesquisas em biologia vegetal, utilizando seus resultados como instrumentos na conservação da biodiversidade.

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