ouvidos. Meus olhos piscaram fechados antes mesmo que eu percebesse a escuridão à minha volta, mentalmente dizendo a mim mesma que não era nada e que ainda não estava na hora de levantar. Estava quase voltando a dormir quando um segundo toque soou. Era a minha campainha, merda. Um terceiro toque, menos de um minuto depois, me dizia que ele não havia chegado ali agora, e que minha campainha já havia sofrido um bocado. Sentei-me na cama, sentindo meus olhos pesarem com o sono ainda me consumindo. Seis horas da manhã, vi em meu relógio, na mesa de cabeceira ao lado da cama. Filho. Da. Puta. Com tantas horas durante o dia, ele tinha que me aparecer às seis da manhã de um domingo. Ah, se Alice não fosse minha melhor – única – amiga... A campainha tocou mais uma vez enquanto eu, sem nem analisar o que eu vestia ou o estado do meu cabelo, calçava meu par de pantufas do Garfield, e partia em direção à porta de entrada. Parado do outro lado da porta, com o braço apoiado no batente, acima da campainha, havia um homem não muito alto, quase da mesma altura que eu, talvez. Seu rosto, liso com o de um bebê, não exprimia cansaço como eu sabia que o meu demonstrava, e os lindos olhos verdes que me encaravam eram idênticos aos de Alice. Bocejei, levando minha mão à boca, antes de piscar duas vezes, querendo que aquilo fosse somente um sonho. Mas não era, e eu, definitivamente, não funcionava cansada ou com sono. Eu ainda não estava pensando claramente, o sono nublando minhas ações completamente, mas não pude deixar de notar sua língua passando rapidamente por seus lábios, antes de abrir a boca para falar.
—Olá, eu sou-- –ele começou, tirando a outra mão, que segurava um celular, de trás de si, porém cortei-o, sem esperar que ele pudesse completar sua frase e apresentar-se. Eu estava com sono demais para isso. —Seu quarto é o primeiro à direita. Banheiro ao final do corredor. Cozinha e sala à vista. – apontei para dentro. – Sinta-se à vontade e eu falo com você depois do meio-dia, quando eu acordar. Eu também não esperei para ver o que ele diria após isso, apenas voltei para o meu quarto sem me importar com nada. Acho que dormir era o que eu sabia fazer de melhor. E ler. E eu odiava ser interrompida em qualquer uma dessas atividades.
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Letícia Kartalian é autora de romances contemporâneos e new adult desde os 14 anos. Suas inspirações vêm, principalmente, da música e dos filmes e dos livros. Ela é uma apaixonada por livros e é facilmente encontrada com seu ereader em mãos. Tem uma queda por bad boys e romances clichês, e escreve sobre a vida real, com seus amores, perdas e conquistas, com seus momentos bons e ruins, geralmente com personagens de vinte e poucos anos. Quando Letícia não está presa em seu próprio mundo escrevendo, ela gosta de passar seu tempo com a família e amigos, conversar sobre seus ídolos na internet, assistir e ouvir bons filmes e músicas. O Diário Secreto de Melissa é seu livro de estreia e é o primeiro livro da série Segredos. Seus romances adultos são publicados utilizando o pseudônimo Elle Kartalian. Visite seu site para maiores informações: http://leticiakartalian.wix.com/escritora Siga nas redes sociais: Facebook | Grupo de Leitores | Twitter | Instagram | Wattpad | Skoob | Goodreads | Pinterest | Spotify | E-mail