intervenção urbana: parque linear

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PARQUE LINEAR

no córrego do lenheiro

proposições espaciais e a cidade

superposições de escalas e experiências arthur neves e leticia monteiro universidade federal de são joão del rei • arquitetura e urbanismo oficina2 ª profas clarissa cordeiro e flávia nacif 2014/2


O habitáculo que precedeu a intervenção consistia num módulo de abrigo temporário que poderia ser carregado e montado em outros lugares em diferentes configurações. Apesar da mobilidade, determinamos um local base (a ponte próxima a rodoviária) onde atualmente se concentra os moradores de rua em São João del Rei.

zona 3, canteiros elevados

Na intervenção buscamos potencializar o uso do habitáculo, expandido as opções onde ele pode ser implementado, melhorando a infra-estrutura do local e explorando o espaço subaproveitado da cidade. Por isso focamos nosso projeto ao longo da várzea do

zona 5, trecho sem muretas

córrego do lenheiro.

Conciliar as demandas dos moradores de rua e outros cidadãos que pudessem utilizar o espaço foi uma das princípais questões do projeto. Era necessário criar uma estrutura que proporcionasse uso para todos e não excluísse os usuários do habitáculo.

zona 1, vista para ponte do rosário local original do habitáculo

ponte na zona 7, local original do habitáculo vento predominante sentido NE

local da intervenção dividido em zonas, indicação de ciclovia em toda extensão do parque e liga os campi santo antônico e dom bosco.

habitáculo: kit abrigo móvel voltado para moradores de rua

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diretrizes do projeto • tratamento do córrego do lenheiro Criação de unidades de tratamento de rio (UTR), que retira cerca de 80% de resíduos orgânicos do rio e os encaminha para um aterro sanitário após secagem. A tecnologia recomendada é a FLOATFLUX, que aplica uma sequência de técnicas para coágulo e flotação para melhoria dos cursos d’àgua. (fonte: goo.gl/4SyxJJ)

• revitalização Obras para conserto de calçamentos, pontes e muretas da região. • ciclovia Implementação de ciclovia em todo perímetro do parque e ligações aos campus Santo Antônico e Dom Bosco, com indicação para expansão futura à outras regiões da cidade e ao campus Tancredo Neves.

ciclofaixa em área de estacionamento

• decks Construção de decks que explorem diversos níveis do espaço, possibilitando diferentes usos – incluso pontos para uso do habitáculo. • mobiliário urbano Desenvolvimento de mobiliário multiuso que estará repetido pelo parque, trazendo unidade para o projeto. Lixeiras colocadas a cada 30 metros.

Quaresmeira (Tibouchina granulosa) floresce de junho a agosto e de dezembro a março. Porte: de 6 a 10 metros; copa arredondada com diâmetro aproximado de 6 metros. (fonte: goo.gl/ g12b9F)

fonte: googlemaps N^

500m

• manejo sustentável de águas urbanas Implementar diversas políticas para melhorar a questão da drenagem na região da várzea do rio, podendo ser aplicadas em outras regiões da cidade. Melhorar o sistema de canais, galerias e túnesi de escoamento, utilizar pisos permeáveis, criar poços e trincheiras de infiltração. (fonte: goo.gl/W5DWys)

• arborização e iluminação Manutenção das àrvores já existentes e plantio de novas espécies em locais estratégicos para criar ambiência e sombreamento ao longo do parque. Manter a iluminação ao nível da rua e acrescentar postes a cada 35m no nível da várzea, iluminação de balizamento na ciclovia e decks.

Jacarandá mimoso (Jacarandá mimosaefolia) floresce de setembro a dezembro. Porte: de 8 a 12 metros; copa com diâmetro aproximado de 6 metros. (fonte: goo.gl/g12b9F)

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análise de conforto São João del Rei posui um clima tropical de altitude, isto é, verões quentes e úmidos e invernos frios e secos. TEMPERATURA MARÇO - DEZEMBRO DE 2014 dados: INMET

estratégias de conforto • utilização de tubos solares nos decks Aproveitamento da iluminação em abientes fechados, de modo que a parte coberta pelo deck receba iluminação natural durante o dia. Um tubo solar ilumina cerca de 30m2. •uso de concreto ECOPORE e madeira Além de maior durabilidade e ser um material mais leve que o concreto convencional, esse material possuí maior resistência acústica e térmica por se tratar de um material com baixa densidade. A madeira também é um mau condutor térmico, mantendo também a caracterísitca de isolamento. • dimensões de acordo com as normas técnicas da ABNT para conforto ergonômico

PRECIPITAÇÃO MARÇO - DEZEMBRO DE 2014 dados: INMET sombreamento no habitáculo às 16h no solstício de inverno e verão, respectivamente.

sombreamento zona 1, às 16h no solstício de verão e inverno, respectivamente

É interessante notar que devido a escala da intervenção existe uma grande variação ao longo do espaço, com regiões em diferentes níveis de conforto acústico e térmico. Em todos os casos, no entanto, o nível do leito apresenta níveis mais baixos de temperatura e ruído.

sombreamento zona 4, as 16h no solstício de verão e inverno, respeticamente

habitáculo

O habitáculo possuía diferentes modos de montagem, permitindo que se adaptasse a diferentes necessidade de ventilação, iluminação e acústica. O material utilizado (tetrapak reciclado) é eficiênciente como isolante térmico. A abertura na parte superior permite ventilação e iluminação, mas pode ser fechada caso necessário mantendo o ambiente mais isolado do exterior. Também há a opção de iluminação artificial gerada por energia fotovoltávica O fato de poder ser motando em diferentes locais também contribuí para que se pontencialize o uso das condições naturais para um ambiente mais confortável.

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ÁREA DE USO LIVRE

zona 1

ÁREA DE USO LIVRE

zona 2

ÁREA DE USO LIVRE + CAMPO DE FUTEBOL

zona 3

ÁREA DE USO LIVRE

zona 4

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ÁREA DE USO LIVRE + PISTAS DE SKATE

zona 5

ÁREA DE USO LIVRE + RESTAURANTE POPULAR

zona 6

ÁREA DE USO LIVRE

zona 7

ÁREA DE USO LIVRE

zona 8

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