A REVISTA ANIMAL
Afiadas
Por que os gatos precisam das unhas ?
Réptil
Iguanas conquistam amantes de animais
Gripe
Saiba como prevenir a doença nos cães
Numa boa
Terapias alternativas tratam estresse de pequenos animais
E mais
Conheça pessoas e instituições que lutam para proteger animais de rua
Membros da família
Animais ganham papel de destaque e são tratados como filhos
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Sumário 07 08 09 10 12 14 15 16 19 20 24 26 27 28 30 31
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Amor Animal Curtas Adoro Moda Exótico Aves Aquático Capa Comportamento Saúde Relax Amigo Cãoportado Ong Meio Ambiente Guia
Especiais B ichos exó t ic o s cativam am a n t e s dos anima is (Página 1 2)
Capa Animais fazem parte da vida familiar e ganham status de filhos (Página 16)
Espaço do Leitor Envie sugestões, críticas e elogios para o e-mail revistaestimacao@gmail.com.br. Sua opinião é muito importante para nós. Participe! Acompanhe também o blog redeestimacao.blogspot.com. O espaço reúne amantes dos animais e colaboradores, criando uma rede de amor e proteção. Saiba ainda das novidades da sua revista de estimação pelo twitter @estimacao.
Editorial
Expediente
Caro leitor,
JORNALISTAS RESPONSÁVEIS Helenna Dias Letícia Murta
O amor pelos animais uniu as jornalistas Helenna Dias e L e t ícia Murta. Apaixonadas por gatos e cães, respectivamente, as amigas sentiam a necessidade de fazer algo pelos bichos, em particular àqueles que estão sob maus-tratos ou abandonados pelas ruas dos grandes centros urbanos. Veio então a ideia de criar um blog e, por meio do espaço virtual, formar uma rede de protetores, colaboradores e simpatizantes com a causa. A iniciativa, apesar de modesta, apresentou resultados positivos já na primeira semana de existência. Simultaneamente criamos o perfil no Twitter e, novamente, tivemos uma grata surpresa. Logo as mídias sociais nos deram respaldo para um projeto mais ousado, até então visto apenas como um desejo da jornalista Letícia. Paralelamente, começamos a desenvolver um produto editorial voltado p a ra o mercado pet. Assim, a ideia ganhou c o r p o e n a s c e u ESTIMAÇÃO – A REVISTA ANIMAL. O veículo tem como proposta apresentar e discutir temas que vão desde a proteção aos animais, guarda responsável, comportamento, saúde e meio ambiente ao trabalho primoroso das entidades atuantes na defesa dos animais, entre outros. Nesta primeira edição, nossa matéria de capa mostra que, cada vez mais, os animais de estimação estão fazendo parte da família. São tratados como “filhos”. Traz, também, moda e acessórios para cães, saúde dos gatos, terapias alternativas, dicas de adestramento, a beleza da calopsita e dos peixes ornamentais. Finalizando, esperamos que esta seja a primeira de uma série de momentos prazerosos da sua revista de estimação.
REDAÇÃO, EDIÇÃO E PRODUÇÃO Helenna Dias Letícia Murta ARTE E DIAGRAMAÇÃO Leandro Coutinho COMERCIAL revistaestimacao@gmail.com (31) 9756-6498
IMPRESSÃO Editora FAPI Ltda. TIRAGEM 10 mil exemplares A revista ESTIMAÇÃO é uma publicação da Três Caravelas - Agência de Comunicação Ltda. SUGESTÕES, CRÍTICAS E CARTAS E-mail: revistaestimação@gmail.com Blog: redestimação.blogspot.com Twitter: @estimacao A revista ESTIMAÇÃO não se responsabiliza pelo conteúdo de artigos assinados e anúncios
* Esta peça é um projeto piloto e não será comercializada. Todo o conteúdo de texto e imagem são meramente ilustrativos e de direitos autorais de terceiros. www.revistaestimacao.com.br
Abraços e uma ótima leitura! Helenna Dias e Letícia Murta
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Amor Animal
Amizade
Verdadeira Fernando Scherer, o Xuxa, leva ao pé da letra a expressão “os cães são os melhores amigos do homem”. Para demonstrar seu carinho e dedicação, o nadador foi clicado ao lado de seu cachorro de estimação, Miker, pelo fotógrafo Angelo Pastorello.
A foto também fez parte da exposição “Cães e seus donos” que trouxe fotografias de vips e famosos junto com seus animais de estimação. A iniciativa quer mostrar que pessoas famosas também amam os animais e muitos deles têm bichinhos que consideram membros da família.
Fernando Scherer e seu cachorro, da raça bernese, participam de uma matéria sobre os benefícios que os cães trazem a seus donos, que foi publicada na revista VIP de março de 2009.
“A história de amor entre cães e seres humanos existe há mais de 12 mil anos. E para retratar essa relação de convivência e carinho, foi feita a exposição”, explicam os organizadores.
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Curtas Cavalos morrem após comerem capim de gado Desenvolvido para ser consumido por bovinos, um tipo de capim tem causado a morte de cavalos na Amazônia e o problema ainda intriga cientistas. Pelo menos 50 mil cavalos morreram desde 2000 pelo consumo da gramínea, segundo José Diomedes Neto, professor e pesquisador da Universidade Federal do Pará (UFPA), que estuda o caso.
Higiene previne doenças em peixes Assim como nós, os peixes também adoecem. A manutenção da água é uma ferramenta importante para a saúde e o bem estar dos peixes, pois a prevenção ainda é o melhor remédio. A falta de cuidados com a manutenção da água do aquário normalmente é o estopim que desencadeia em doenças nos peixes, causadas por protozoários, fungos, bactérias e outros parasitas.
Pelo bonito e saudável
Um bom presente? Dar um animal de estimação de presente às vezes não é a melhor opção. Antes de pensar nessa hipótese, é preciso ter muita certeza de que o animal será bem tratado.Esse tipo de presente é recomendado para aquelas pessoas que realmente querem um animal de estimação. Há muito trabalho por trás daquele filhote lindo.
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A pelagem de um gato em boas condições de saúde é lisa e brilhante. Os gatos se limpam com assiduidade. Na maioria das vezes, uma deterioração do estado da pelagem é um sinal de doença. Recomenda-se, portanto, uma escovação regular. Os pelos têm a tendência de embaraçar para formar nós e tufos, que poderão ser eliminados com tosa. A alimentação tem uma influência muito grande sobre a beleza do pelo.
Adoro
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Exótico
Pré-histórico Na Atualidade
A iguana ganhou a admiração por sua semelhança com os dinossauros
A
família Iguanidae, da iguana verde, possui mais de 700 diferentes espécies originárias de todo o continente americano, da Ilha de Madagascar em África, e das Ilhas Fiji na Ásia. Para muitos, o bicho transparece um certo ar de agressividade, no entanto essa ideia não é real Embora as iguanas verdes possam atacar quando se sentem ameaçadas, a sua popularidade devese exatamente à sua enorme docilidade (entre os répteis) e facilidade de adaptação e interação com o homem.
A sua relação com o homem diverge. A população local encara-a como fonte de alimento, chegando a apelidarem-na de “galinhas das árvores”. Para civilizações mais antigas, tais como os Moche do Peru, a Iguana era considerada um animal sagrado e foi representado na sua arte. Para os Ocidentais, é vista como um dos melhores répteis de estimação, tendo a sua p o p u l a r i d a d e a u mentada nos últimos anos.
Terrário A habitação da sua Iguana deve ter espaço, luz, t e m p e r a t u r a e u m idade. O t e r r á r i o d e v e s e r c o n struído em madeira sem falhas, o contraplacado marítimo é perfeito na base, nos lados e em cima.A parte superior deve ser muito resistente, já que aí vai ficar instalada a parte mais importante, a iluminação.A frente pode ser em vidro, ou acrílico.
Em estado selvagem, habitam as flo restas tropicais e savanas. São encontradas junto a cursos de água, onde se refugiam de predadores, saltando dos galhos de árvores para a água, muitas vezes de grande alturas, sobrevivendo incólumes. As iguanas verdes são animais arborícolas, vivem em ramos de árvores onde se conseguem alimentar e apanhar o tão desejado sol. Apesar de viverem sozinhas, podem ser encontradas várias na mesma árvore a diferentes alturas. As dominantes geralmente concentram-se mais acima, enquanto as mais jovens tendem a ficar nos ramos mais próximos do chão. Em algumas ocasiões aceitam partilhar comida e locais quentes com outras iguanas da mesma espécie. Mas caso uma não aceite a hierarquia, pode sempre afastar-se para outro território.
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O contraplacado marítimo é muito bom, em termos de durabilidade, quando exposto à humidade, e os níveis altos de humidade são de grande importância para o sucesso na manutenção de um animal desta espécie, por isso se aconselha este material. A humidade aconselhada dentro d e u m d e s t e s t e r rários é de 70/80% e a temperatura deverá ser na casa dos 28º C, sendo importante que de noite baixe uns 2º ou 3º. Como essas não são as condições normais na Europa, irá ter de as controlar artificialmente com recurso a termóstatos, pedras aquecidas artificialmente e reservatórios de água colocados dentro do terrário. Outra hipótese para o controlo e manutenção da humidade é a utilização de sprays próprios para esse fim. No terrário devem ser colocados troncos e ramos de árvore. Se encontrar algum oco, melhor, é nestes espaços que a iguana vive na Natureza.No fundo, pode ter aparas de madeira ou terra. Uma iluminação adequada dentro do terrário é fundamental para a sobrevivência da sua iguana.
Uma vez que as iguanas são exímias trepadoras, aconselhamos que o terrário seja alto. De modo a tornar o ambiente mais amigável à Iguana, pode decorar o terrário com um pouco de terra, pedras pequenas e uma estrutura vegetal composta por galhos e troncos. Para um animal adulto, o mínimo recomendado será 2metros de altura, por 1.50m de largo e de fundo. Deve usar apenas lâmpadas do tipo UV-A e UV-B específicas para répteis. Estas ajudam a sintetizar o cálcio e a vitamina D3 e a manter a pele em boas condições. Em terrários com menos de 50 cm é suficiente uma lâmpada UV-B. Com mais de 50cm poderá ter que acrescentar uma UV-A ou mesmo mais uma UV-B. Não é aconselhável a utilização de rochas de aquecimento, pois podem causar queimaduras graves ao animal.
“
Iguanas devem ir ao veterinário de seis em seis meses
”
Para efetuar o controle da temperatura c o l o q u e u m t e r mômetro no terrário (o ideal é ter dois termômetros regulando dois níveis de temperatura diferente em dois locais do terrário). Deve também controlar a umidade (entre os 70% e 80%) através de um hidrômetro acoplado ao termômetro. Se for necessário aumentar a umidade, pode colocar uma vasilha com água dentro do terrário.
Iguanas podem ser ótimas companhias para quem não quer ter muito trabalho
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Aves
Ave ornamental Com sua beleza exótica, a calopsita se destaca pela crista ereta
A calopsita é uma ave dócil que pode ser conservada como animal de estimação. A plumagem pode ser de várias cores: amarelo, branco, cinza, etc. Normalmente a calopsita tem em cada face uma pinta laranja que protege os ouvidos da ave. No macho adulto a face é amarela com a pinta laranja, na fêmea a face é cinzenta com infiltrações de amarelo e a pinta laranja não se destaca tanto. A crista no topo da cabeça também varia de cores. O comprimento médio é de 30 cm. São aves fortes e suportam bem o clima frio. C o m alimentação balanceada e o cuidado adequado podem viver até 25 anos. A alimentação é uma das mais importantes para o bem-estar e deve ser pensada tendo em conta o espaço que a ave tem para fazer exercício. Existem frutas e legumes que não são
indicados, mas outros como, maçã, banana, milho cozido, verduras verde escuras são indicados. Assim, aves que não tenham possibilidade de se exercitarem não devem ter incluídos n a d i e t a a l i mentos com alto teor em gordura como a semente de girassol. Para este animal poder ingerir semente de girassol, por exemplo, precisaria voar muitos quilômetros para gastar a energia contida. Se não for possível, evite o alimento. A alimentação dos filhotes com poucos dias ou semanas de vida deve ser efetuado com cuidado e critérios. Atualmente existem, no mercado, diversos alimentos destinados à alimentação de filhotes de aves. Embora filhotes possam aceitar alimentos frios observa-se uma aceitação maior quando a alimentação se dá morna. Os filhotes podem, inicialmente, não aceitar de bom grado este tipo de alimento. Alguns criadores se utilizam seringas. Enchem-na de a l i m e n t o e c o locam dentro do bico da ave. Alguns criadores aconselham a alimentação através de colheres (tipo sobremesa) . Se p o s s í v e l ‘ e n t o rtadas’ nas bordas de forma a criar um pequeno ‘funil’. Pegamos o alimento e damos diretamente no bico da ave. Elas aceitam o alimento normalmente. Outros criadores pegam pedaços de madeira ou plásticos bem finos, colocam o alimento neles e, a seguir, no bico dos filhotes. Independentemente do método devemos sempre nos lembrar da delicadeza dos filhotes e procurar sempre tomar o m a i o r c u i dado possível.
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Aquático
Lindos O
Cuidar de peixes, além de relaxar, embeleza o ambiente
s amantes da arte de criar peixes ornamentais, os aquariófilos, atribuem ao seu hobby poderes de relaxamento e harmonia com a natureza. A criação de peixes ornamentais é muito mais simples do que se imagina e pode dar enorme prazer para quem se dedicar à prática.
Existem aquários e peixes para todos os tipos de gosto e bolso. A escolha do aquário que se planeja montar muitas vezes começa pela escolha dos peixes ornamentais que se pretende manter nele. Além de preferências pessoais, existem muitos outros fatores importantes que devem ser levados em conta. Para definir os peixes que irão para o aquário deve-se prestar atenção com relação a alguns itens, como o tamanho adulto, comportamento, prefer preferências quanto à água, hábitos de alimentação,
compatibilidade c o m o u t r a s espécies, e outras particularidades. Definindo-se o tipo de peixe, é hora de escolher o recipiente. Os fatores que determinam o tamanho do aquário são o espaço disponível no ambiente, a quantidade e tamanho dos peixes e plantas que se pretender por nele. É aconselhável um aquário com dimensões mínimas de 60 cm de largura, 35 cm de altura e 35 cm de profundidade. A higiene e boa alimentação dos peixes vai proporcionar boa saúde aos animais. Agora é só começar o hobby e aproveitar as belezas de um aquário ornamental.
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Capa
Uma família Relação com os animais de estimação muda na sociedade e peludos são tratados como filhos
N
ossa afinidade com os animais é inata, mas nossa cultura também programa essa relação. Desde o momento em que a criança tem idade suficiente para acompanhar uma história, os protagonistas de seus livros são quase sempre animais. A criança também vê os animais como heróis na televisão, nos desenhos animados e vídeo games, nos brinquedos, no cinema. Crianças de três a seis anos relatam que os animais aparecem em 61 por cento de seus sonhos, uma porcentagem que cai de forma drástica à medida que crescem. Aos nove anos, a proporção é de 36 por cento; aos 14 anos, cai para 20 por cento, finalmente se estabilizando em sete por cento. Entre as primeiras palavras 50 palavras que uma criança usa, sete são nomes de animais. Na verdade os termos “cachorro” e “gato” figuram no mesmo nível de “papai” e “mamãe” no vocabulário inicial da criança. Em muitos casos, são mais memoráveis do que “suco”, “leite” e “bola”. Os animais dominam o pensamento consciente e inconsciente de uma criança. Os estudos apontam como um bicho de estimação pode ser importante para toda a família de uma criança que passa parte do dia sozinha em casa. Quando o pai e mãe trabalham fora, o mundo se torna menor. As crianças têm menos probabilidades de se envolver com os amigos, grupos juvenis e
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feliz
outras atividades similares. Os pais exaustos, também têm menos disposição para expandir o mundo dos filhos. Com isso, o bicho de estimação torna-se um importante catalisador da espontaneidade e da diversão em família. Cada pessoa sente uma ligação vital com os animais, por meio da qual podemos demonstrar o que temos de melhor, nossos valores mais altos. Com a prática, aprendemos a usar essas habilidades no relacionamento com os outros membros da família e com todos os cidadãos do mundo. Um bicho de estimação pode servir como um refúgio emocional, um ouvinte paciente e um elo de ligação, que proporciona à família, quaisquer que sejam as dificuldades, um senso de propósito e integração. As vantagens são muitas e os animais podem despertar sentimentos de amizade, amor, compaixão e zelo. Pessoas que convivem com animais podem relatar inúmeras experiências de aprendizado e amadurecimento que a relação proporcionou.
Segundo o Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope), 59% dos domicílios têm algum animal de estimação, o que inclui famílias das classes sociais A a D. O Brasil é o segundo país no mundo em população de pequenos animais e produção de alimentos para essa “clientela”, perdendo só para os Estados Unidos. O mercado de pets gira cerca de R$ 9,6 bilhões no País, segundo a Associação Nacional de Fabricantes de Produtos para Animais de Estimação (Anfalpet).
Amor de pais Criados com regalias pelo casal Selma e Márcio Hage, - os “pais” -, o cachorro Léo tem de tudo: ração e xampus especiais, gargantilha de pelica, roupinha de plush para o inverno com direito a capuz, cobertor, frasqueira para carregar seus kits de banho e de higiene bucal, além das visitas corriqueiras ao veterinário. Nas noites frias, não hesitam dormir com o animal que deita inclusive no travesseiro.Ah, Léo também adoram passear de carro. E há cinto de segurança próprio para a cachorro. O perfume? É francês! Apesar de todos os cuidados, Léo teve seus pelos queimados quando foi tomar banho em um pet shop que não era aquele de costume. Depois disso, nunca mais foi o mesmo. “Ninguém pode se aproximar com a mão aberta que ele avança”, conta Selma. Para amenizar o trauma, ela tentou vários tratamentos. Levou-o a um veterinário homeopata e recorreu até a um veterinário telepata, que teve a visão do ocorrido. Para Selma, todo cuidado com o cachorro é pouco. Ela garante que para ele pagaria o tratamento que fosse necessário, desde que possa garantir sua alegria e saúde.
para eles. Fazemos de tudo para vê-lo feliz, pois só assim estamos felizes também”, diz Selma, com o mesmo carinho e tom de voz que uma mãe fala do seu bebezinho. Os três formam realmente uma família unida e, tal como fazem os pais , Selma e Márcio enchem Léo de beijos e abraços. O cachorro recebe toda a atenção e carinho, além de muitos elogios. “O Léo é muito inteligente. Ele sabe vários truques, mas o que cativa são os olhares. Dá para notar que ele nos compreende. Ele sabe quando faz algo de errado, quando está nos agradando e quando estamos chateados e precisamos de carinho. Então ele vem todo carinhoso, distribuindo lambidas ou simplesmente se deitando ao nosso lado e nos enche de vontade de seguir a vida. É o nosso filho, o nosso companheiro, a nossa alegria”, diz Márcio emocionado.
“Fazemos de tudo para vê-lo feliz, pois só assim estamos felizes também”
Os porta-copos, chaveiros e outros acessórios da casa levam a cara de Léo. Muitos porta-retratos estão pela casa com o “sorriso” do cachorrinho, ou recordando passeios da família. Os brinquedos do animal estão por todo canto. O recado da secretária eletrônica avisa que eles saíram para passear com o cachorro. “A nossa vida é praticamente voltada
Herdeiro canino Casados há cinco anos, Selma e Márcio não podem ter filhos. Em comum acordo, decidiram dedicar amor e carinho ao cachorro de três anos. Os dois tratam o animal como um filho e colocam o cachorro acima de qualquer prioridade. “Amamos nosso cãozinho como um verdadeiro filho. O sentimento é puro e gigantesco”, afirma Márcio, com apoio de Selma.
Para o casal, Léo é um filho e, por isso, recebe todos os carinhos e cuidados
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Filhos humanos e caninos Casados há dois anos, o empresário Lucas Augusto, 32, e a professora Fátima Beltrão, 28, compartilham o lar com o vira-lata Bob. O animal de cinco anos já era da professora antes que ela começasse a namorar com Lucas, mas ele adotou o peludo e passou a ter o cachorro como membro da família. Até então, Bob não tinha que dividir a atenção dos “pais” com mais ninguém, mas agora é chegada a hora de ganhar um “irmãozinho”. Grávida de sete meses, Fátima afirma que agora tem dois filhos e garante que Bob não ficará em segundo plano com a chegada do bebê. “São meus filhos, a diferença é que um tem quatro patas e late e o outro é humano. O amor que tenho é suficiente para os dois. Tenho certeza de que vão ser grandes amigos e um será companheiro do outro”, garante. Lucas acredita que a rotina da família não mudará muito e que o bebê aprenderá a conviver e amar Bob. “Quando você cria uma criança em contato com os animais, ela automaticamente aceitará como realidade”, explica. Para o casal, agora a familia ficará completa com a chegada do bebê e que, juntos, formarão um lar feliz.
Felizes com a chegada do bebê, os “pais”de Bob comemoram a família
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Comportamento
Unhas Afiadas Por que os gatos precisam de unhas? Em alguns casos, elas atuam como salva-vidas As unhas participam em quase qualquer coisa que um gato faça quando está desperto. Pela manhã, crava as suas unhas no arranhador e puxa, fazendo força contra a resistência elas exercem, estimulando e tonificando a parte superior do seu corpo. Enquanto joga, as suas unhas agarram os objetos que voam pelo ar e derrubam-nos. Quando corre pela casa e sobe as escadas, as suas unhas atuam como farpas proporcionando-lhes uma tração extra. Quando escala, usa as unhas como grampos de montanhismo em miniatura, permitindo-lhe alcançar o topo com facilidade. Um gato usa as unhas para coçar-se quando tem comichão, manipular a erva gateira, agarrar-se quando segue por um caminho estreito, alçar o seu corpo até um local elevado e segurar-se sobre uma
cadeira com estabilidade, enquanto se lambe. As unhas são utilizadas inclusivamente para expressarse; por exemplo, uma ligeira extensão das unhas é uma forma sutil de dizer “estou cansado que me agarres, apetece-me descer para o chão”. Em alguns casos, as unhas atuam como salva-vidas, permitindo a um gato subir a um lugar seguro, frustrando um atacante. Todo isto e muito mais se perde com a ablação das unhas a um gato. Na maior parte do mundo, a ablação das unhas não se faz. Em quase todos os países onde os gatos são animais de companhia, amputar-lhes as garras é ilegal. Além de ilegal, arrancar as unhas cirurgicamente é um ato de crueldade e uma prova de desamor com o seu bichano.
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Saúde
Gripe canina
Com a chegada do inverno, campanhas de vacinação estimulam a população a se prevenir contra a gripe. Mas muitos donos de animais de estimação se esquecem que tal cuidado deve ser estendido também aos pets. Conhecida também como traqueobronquite infecciosa canina ou mesmo tosse dos canis, a gripe canina é facilmente tratada, mas pode trazer complicações para saúde dos cães caso não seja rapidamente identificada. A doença pode ainda evoluir para quadros de pneumonia se não for tratada a tempo. A doença pode ser ainda mais complicada se atingir filhotes e animais idosos. Apenas um pequeno número de cães morrem de gripe canina, cerca de 80 por cento dos cães têm se recuperar bem A vacinação e os tratamentos ainda são pouco divulgadas, mas é preciso que os proprietários fiquem atentos para proteger os cachorros e evitar futuras complicações. Para ajudar a compreender a gripe canina, a revista Estimação conversou com a Dra. Renata Corigliano, veterinária do Pet Life Centro de Bem-estar Animal.
Qual a época de maior incidência da gripe canina? Por quê? A época de maior incidência da doença é o inverno. Tal qual a gripe humana a tosse dos canis é transmitida pelo o ar ou contato com animais infectados e a temperatura baixa e o ar seco facilitam a sua transmissão. Qual é o agente causador da doença? São dois os principais agentes da causarores da doença. O vírus da Parainflueza canina e uma bactéria chamada Bordetella Bronchiséptica. Quais são os sintomas? O principal sintoma é o identificamos como uma tosse seca. Muitas vezes, para o proprietário esta tosse vai dar a impressão de um engasgo. O animal pode ficar bastante prostrado e ter secreção nasal e febre. Em um estágio mais avançado a doença pode evoluir para um quadro de pneumonia. Há animais mais vulneráveis, quer seja por raça ou idade? Animais não vacinados, filhotes ou animais que convivem com um número maior de cães são mais propensos a pegar a doença. Já raças braquicefálicas são mais suscetíveis a apresentarem complicações da gripe canina caso sejam infectados. São as raças de focinho curto (como bulldogue, boxer, shitzu, por exemplo), que por terem um“filtro” menor entre o nariz e o pulmão, apresentam maior predisposição para complicações respiratórias. Quais as formas de transmissão? Pode passar dos cães para humanos e vice-versa? Em cães é transmitida pelo ar ou por contato direto com outros animais infectados ou secreção dos animais infectados. A doença não é transmitida para humanos ou para outras espécies de animais. Caso a gripe não seja tratada, podem haver complicações? O problema em si não é difícil de ser tratado, mas os procedimentos precisam ser rápidos para que o quadro não evolua para uma pneumonia, por exemplo, colocando em risco a vida do mascote. Às vezes é necessário o uso de antibióticos, precisando inclusive de tratamento ambulatorial/internação.
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Quais as formas de prevenção? A única forma de prevenção são as vacinas. Mas medidas profiláticas são bem-vindas, como evitar contato com animais doentes, ou estadia em locais de alto risco, como feiras com muitos filhotes. É muito importante que os donos se conscientizem de que o filhote só está apto a sair de casa quando estiver com sua vacinação completa. Uma boa alimentação também é importante, bem como adequadas condições de saúde e higiene. A gripe canina é uma virose simples e autolimitante, ou seja, se o sistema imunológico do cão estiver fortalecido, ele deve se recuperar em cinco dias, como na gripe humana. Mas se sua imunidade estiver comprometida, podem surgir complicações em decorrência da doença. Quais os tipos de vacinas existentes? Quando e quantas doses devem ser aplicadas ao ano? Existem alguns tipos de vacinas; as principais são as injetáveis e a de administração intranasal. Para a maioria dos animais considero mais fácil a aplicação da vacina injetável, mas tanto uma quanto a outra são eficazes. Em filhote aplicamos duas doses e depois disso fazemos um reforço anual para todos os cães.
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Caso o animal tenha ficado com gripe recentemente, não tendo sido imunizado, ainda é valido aplicar a vacina? Sim, é sempre valida a vacinação, já que existem diferentes etiologias para a doença. A revacinação anual também é muito impo rtante e não deve deixar de ser feita. Além das vacinas, há outras formas de prevenção? É importante ressaltar que os animais devem ser sempre tratados pelo veterinário. Muitas vezes o proprietário pode querer medicar o animal em casa e não sabe que muitos remédios usados em humanos podem não ser os mais adequados, e acabam piorando o quadro dos animais. Em gatos e aves o quadro geral da gripe é o semelhante ao da gripe canina? Em gatos e aves existem viroses que também se assimilam aos sintomas da gripe. Não são os mesmos agentes etiológicos e os animais devem ser sempre tratados caso apresentem algum sintoma.
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SAÚDE na melhor idade Gatos idosos exigem cuidados específicos O envelhecimento é um processo inevitável e irreversível, contudo, o estado débil atribuído muitas vezes ao gato geriátrico na realidade pode estar relacionado a uma doença que pode ser corrigida ou pelo menos tratada pelo veterinário. O ciclo de vida do gato pode ser dividido em quatro estágios: filhotes; adultos; idosos e geriátricos – após os 12 anos de idade. Hoje, os gatos são favorecidos por vacinação, dietas adequadas para a faixa etária e de prescrição, além da evolução das técnicas para obtenção de um melhor diagnóstico. Se estimarmos em 15 anos a longevidade de um gato ele atingirá o último terço de vida com 10 anos , o que corresponde a uma definição comum de envelhecimento. Neste estágio aparecem sinais que chamam a atenção dos proprietários: falta de dinamismo, sonolência, alteração do pelo. Alimentação apropriada e de qualidade permite combater os fenômenos patológicos e fisiológicos ligados ao envelhecimento, mantém o peso do gato em seu nível ideal e contribui para a prevenção de
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problemas urinários. O conhecimento da influência do envelhecimento em cada um dos sistemas orgânicos aumenta a capacidade para criar critérios para os meios de diagnósticos, planejar programas de prevenção de doenças e instituir terapias adequadas. Os gatos idosos são menos enérgicos, menos curiosos e mais restritos em suas atividades e menos tolerantes ao calor ou frio extremo. Eles procuram locais confortáveis aquecidos e dormem por longos períodos. Os pelos apresentam-se embolados, secos e sem brilho, visto que os gatos idosos costumam perder o interesse de se lamberem. Quando manipulados, são mais fáceis de irritar. As mudanças comportamentais ocorrem pelas alterações nos órgãos dos sentidos: diminuição da audição, da visão e do olfato. As unhas são pouco desgastadas e é comum vê-las introduzidas nos coxins. Eles apresentam dores articulares de forma insidiosa em função de doenças degenerativas das articulações e é notória a presença de fraqueza e perda de tônus muscular, principalmente nos membros.
Tudo isso faz com que os gatos restrinjam sua atividade e habilidade para participar da vida familiar. Muitos ficam tão carentes com o afastamento que começam um processo de lambedura compulsiva, levando as áreas extensas de alopecia, ou iniciam com o distúrbio de eliminação de urina ou fezes em locais inapropriados. Viagens são pouco toleradas pelos gatos idosos. Para eles é difícil qualquer mudança de hábito ou de suas rotinas. Procure não alterar o cotidiano do gato idoso. Tais gatos se alimentam pouco ou ficam anoréticos, ou seja, ingerem pouquíssima quantidade de alimentos, ficam muito ansiosos e dormem pouco se sofrem mudanças bruscas de rotina. Se for viajar, é melhor deixá-los em casa sob os cuidados de algum familiar do que levá-los junto. Constipação é um dos problemas frequentes do gato idoso.
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Os fatores de risco são: falta de exercício, retenção fecal voluntária, dieta inapropriada, dor por impactação da glândula ad-anal, redução da motilidade e fraqueza da musculatura intestinal. As fezes se apresentam mais ressecadas e endurecidas. Doenças periodontais levam aos processos extremamente dolorosos e fazem com que os gatos recusem o alimento. A perda de peso é um problema sério no gato idoso e deve ser investigada se é devida a problemas dentários, endócrinos, afecções de má absorção e/ou a uma percepção mais fraca dos odores e sabores dos alimentos. O gato é por natureza um grande consumidor de proteínas, não há razão alguma para reduzir drasticamente o fornecimento protéico quando ele envelhece. Mantenha a alimentação e procure dar muito carinho e atenção a este que foi, e continua sendo, seu grande companheiro.
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Relax
Eles merecem
Cães e gatos recebem tratamentos de beleza e relaxamento como banho de ofurô e cauterização para os pelos. Os peludos também ganham brinquedos especiais e jóias exclusivas Muita mulher famosa já fez, e a maioria dos cabeleireiros recomenda o procedimento em casos de ressecamento profundo, pontas duplas e quebra dos fios. Mas agora a cauterização, tratamento que cicatriza a cutícula do cabelo para realçar o efeito de produtos hidratantes, promete embelezar outras “cabeças”. A demonstração do tratamento é uma das atrações da sétima edição da Pet South America, uma das principais feiras do setor de produtos para animais de estimação. Ela foi realizada ocorre em São Paulo e trouxe as maiores tendência da moda e dos tratamentos de beleza para animais de estimação. A cauterização para animais foi apresentada no Pet Saloon, no qual também foram oferecidos hidratação, tonalização e banho master. Este ano, o evento contou com cerca de 250 expositores e atraiu mais de 22 mil visitantes. Todos profissionais da área, como veterinários, donos de pet shops e representantes de indústrias de rações, acessórios,
“Animais recebem tratamento de beleza de gente” 24
Feira pet mostra tratamentos terapêuticos como ofurô para animais e cosméticos. A tendência de tratar os animais com produtos caros e sofisticados invade todo o país e promete ser sensação nos pet shops. Os donos dos animais aprovam as mudanças e aguardam pelas novidades que, em breve, farão parte da rotina dos pets.
Além dos cuidados nos fios, tratamentos para o bem-estar dos bichinhos, como ofurô é um suceso. Produtos produzidos a base de plantas medicinais, como spray antiodores, spray bucal, gel bucal e anti-séptico serão apresentados por empresas que atestam a redução de alergias.
Luxos e mimos A tecnologia usada para o conforto dos pets é um dos pontos altos do evento. Os expositores levam para o local novidades inusitadas como a cama-avião. A cama, além de ser um dormitório para os animais de estimação emite sons. Quando o pet pisa nas asas do avião, ela emite um som. A cama serve para relaxar e entreter os animais.
Os proprietários de animais mais exigentes encontrarão até mesmo uma empresa que produz jóias temáticas. As peças são inspiradas no no universo Pet e retratam mais de 40 raças em pingentes feitos de prata 925. Os bichinhos poderão ainda usar peças de roupas exclusivas, feitas por estilistas renomados, acessórios e perfume francês.
A história da massagem e seus benefícios são tão antigos quanto à do homem. E da mesma forma que para os humanos, a massagem em animais pode ajudar no relaxamento e flexibilidade, aliviar dores musculares e stress, melhorar a circulação e o funcionamento do sistema digestivo. A massagem terapeutica é muito usada para tratar o aparelho locomotor, em problemas como artrites e dores na coluna. A massagem é também um importante coadjuvante no tratamento de problemas comportamentais. A massagem é um dos momentos mais prazeroso e de carinho que você pode proporcionar ao seu animal. O bichinho poderá desfrutar de momentos de relaxamento e prazer, além de combater doenças e problemas de saú Uma clínica de massagem para cachorros está dando bons resultados na cidade de Kidderminster, no norte da Inglaterra. A Canine Massage Therapy Centre é uma das primeiras clínicas na
Grã-Bretanha a oferecer massagens exclusivamente para cães. Para a proprietária fazer massagens em bichos tem sido uma experiência de muita alegria e retorno positivo para proprietários e animais. “Trato de muitos cachorros com problemas de locomoção: cães que não conseguem andar direito, cães mais velhos que se movimentam devagar”, diz Natalie Lenton, dona da clínica. Apesar de não ser uma terapia para cachorros reconhecida oficialmente, Natalie já ganhou diversos prêmios pelo serviço que oferece. A dona de um dos cães tratados por Natalie diz que, logo depois do tratamento, seu cachorro fica calmo e cansado. “Mas, no dia seguinte, parece que ele rejuvenesceu dois anos, cheio de energia”, conta Marie Louvre. Para Marie, o tratamento deixa seu animal, uma pequena poodle de três anos, mais calma e confiante. “Ela sofre de ansiedade e tem muito medo de pessoas, de carro, de sair na rua e de
qualquer mudança. Estou sentindo que ela aos poucos está mais calma e sociável. “comemora. Natalie Lenton também dá cursos para ensinar suas técnicas e tem planos de lançar uma série de aulas em DVD. Ela acredita que as técnicas de massagem terapeuticas devem ser aprimoradas e incentivadas, pois os benefícios são comprovados. “Quem tem um animal de estimação quer o melhor para ele. Precisamos buscar todas as alternativas para proporcionar aos bichinhos mais qualidade de vida e saúde. Eles são muito sensíveis e precisam de tratamentos como os humanos”, explica. A clínica é um sucesso e possui uma fila de espera que pode demorar até dois meses. “Vamos ampliar em breve, já temos planos para levar a clínica a outras cidades também. Ficamos muito felizes com o reconhecimento que os proprietários têm tido com a clínica. Isso é uma forma de dizer que estamos realizando um bom trabalho”, comemora.
O cachorro Henri, de 10 anos, recebe massagem na clínica e é tratado como um rei 25
Amigo
Ajuda fundamental
Cavalos ajudam com excelentes resultados na aprendizagem,memorização, concentração, coo p e r a ç ã o e socialização de pessoas com deficiência mental ou motora
Você já ouviu falar da equoterapia? A equoterapia é uma espécie de equitação terapêutica e educacional, que utiliza o cavalo dentro de uma abordagem interdisciplinar nas áreas de saúde e educação. O seu principal objetivo é o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas portadoras de deficiência ou de necessidades especiais. Na maioria dos casos a empolgação por parte do novo praticante é enorme. Os resultados são perceptíveis já de uma sessão para outra e em poucos dias é possível notar o desenvolvimento. Os pais e responsáveis desfrutam de momentos de muita
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alegria podendo ver o paciente evoluir, enquanto se diverte e mantém contato com o animal e a natureza. A equoterapia é indicada no tratamento de problemas posturais, patologias neuromusculares, cardiovasculares e respiratórias, além de distúrbios mentais, hiperatividade, distúrbios sensoriais, ansiedade, estresse, doenças metabólicas. A terapia é indicada também para socialização e desenvolvimento do sentimento de amor, lealdade e amizade.
Cãoportado
Dicas
de adestramento
Os animais podem ser educados e treinados a compreender e obedecer certos comandos. É necessáio dedicação e paciência, mas os resultados são positivos e, tanto o bichinho, quanto o dono poderão tirar ótimo proveito do adestramento, evitando “broncas” desnecessárias e aborricimentos. O adestramento permite maior autonomia do animal, que poderá aprender a andar sem coleira e até mesmo fazer alguns pedidos para seu dono. Com carinho e certa paciência é possível ensinar muito a seu cão. Nesta seção, que conta com a colaboração do adestrador Fernando Barros, você vai aprender muitos truques para ensinar ao seu amigão. Comandos de voz e sinais são as pistas que damos ao cachorro para que ele entenda exatamente o que queremos que faça. Geralmente, os comandos de voz e sinais são ensinados simultaneamente. Confira alguns comandos básicos que você pode praticar com seu animal de estimação. O comando “vem” é extremamente importante pois é muito utilizado no dia-a-dia. Apesar de fácil de ser ensinado, a maioria das pessoas acaba utilizando
esse comando em momentos errados. Falar “vem” para dar uma bronca ou para prender faz com que seu cão prefira se esconder ou correr quando ouve essa palavra. Se você costuma usar “vem” para dar broncas, procure escolher outra palavra como comando. Pode ser “aqui” ou mesmo o nome dele. Para ensinar esse comando, diga “vem” e em seguida mostre um petisco ou brinquedo. Logo que ele chegar até você, dê a recompensa. Vá fazendo isso em diversas situações e quando ele estiver vindo prontamente, passe a mostrar a recompensa somente depois que ele obedecer. Você pode fazer algum sinal jenquanto mostra o petisco, para estimular ainda mais seu cachorro. O sinal para esse comando pode ser bater as duas mãos nas suas pernas ou levantar um braço e abaixá-lo apontando para o chão. Use um sinal visual ou sonoro e lembres-se de repeti-lo por muitas vezes até o animal decorar o que o gesto significa. Se seu animal for disperso, será mais fácil incluir ambos, batendo palma ou estalando os dedos enquanto diz “vem”.
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ONG
Fazendo a Diferença Entidades e pessoas que se preocupam com animais mostram que atitudes podem transformar a vida de muitos cães e gatos abandonados nos grandes centros urbanos
Estima-se que, no Brasil, haja ao menos 2,5 milhões de animais domésticos que foram abandonados por seus donos. O número, uma projeção da WSPA (sigla em inglês para Sociedade Mundial de Proteção Animal), pode ser maior, segundo representantes da área. A população de animais não para de crescer. E, com ela, a de proprietários despreparados. “Podemos resumir a questão em uma única palavra: irresponsabilidade – no caso, de quem adquiriu um animal sem ter condições de criá-lo ou permitiu que ele se reproduzisse sem poder assumir a cria”, diz Rosângela Ribeiro, gerente da WSPA Brasil. Além da conscientização de aspirantes a donos de animais, a solução para o problema, apontam especialistas, passa pela adoção. Foi o que fez a advogada Christie Bechara, de 36 anos. Em 2007, envolvida com temas de sustentabilidade no trabalho, ela visitou uma feira em São Paulo realizada pela organização não-governamental (ONG) Animais Precisam de Ajuda. Saiu de lá com dois gatos, Pandora e Benê. “Eram gatos de rua. A Pandora foi recolhida perto de um cemitério, onde, por causa da cor, preta, era maltratada. Depois que a trouxe para casa, a ONG me procurou algumas vezes para saber como ela estava: havia uma preocupação, porque gatos pretos às vezes são adotados para realiza feitiçaria
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ou algum outro tipo de maldade.” A experiência de Christie deu tão certo que, no começo do ano, ela adotou um terceiro animal: Princesa, encontrada em frente ao seu prédio. A vida de animais de rua não é fácil. Os sofrimentos e privasões são muitos e pouco adianta o fato de que é crime largá-los por aí. Muito proprietários ignoram e abandonam cães e gatos, que, desprotegidos, passam a viver de forma marginalizada, sujeitos a doenças, fome, frio e maldades.Segundo a Lei de Crimes Ambientais (Lei Federal nº 9.605), maltratar um animal e abandono pode ser entendido como tal é ato punível com detenção de três meses a um ano, além de multa. “A dificuldade é constatar o crime: é preciso um flagrante”, diz Ana Claudia Mori, gerente do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ).
Destino de muitos animais preteridos na capital, o CCZ serve de termômetro do abandono na cidade. Por mês, o local recebe cerca de 2.500 solicitações de remoção de animais. Como desde 2008 o CCZ está proibido de praticar eutanásia em animais saudáveis, e sa adoção de cães e gatos é pequena, muitas das solicitações deixam de ser atendidas. “Temos vagas para 354 cães e 40 gatos. A rotatividade
é baixa porque a procura pela adoção é menor do que a necessidade”, afirma Ana Claudia. Com sede no Rio de Janeiro, a Sociedade União Internacional Protetora dos Animais (Suipa) também recebe e encaminha animais para adoção. Já recepcionou bichos de diversos estados. Por dia, chegam 60 bichos abandonados - a instituição já hospeda 5.000 animais. “Abandonar é o pior verbo que
eu conheço. O ser humano acha que um animal de estimação é um brinquedo para ter em casa, e depois se cansa de brincar”, diz. “É preciso estimular a adoção para salvar os animais abandonados, e também porque um bicho não é uma coisa que se compre no mercado.” Pequenos protetores realizam grandes feitos. Como os CCZs das grandes cidades não comportam tantos animais, muitos acabam indo parar na casa de cidadãos, que não conseguem conviver com a dor e a solidão dos pequenos peludos abandonados nas ruas. Sem incentivo do governo e com poucos recursos, muitas são as dificuldades enfrentadas. Para Laura Cardoso, toda luta é justificada. “Eu sou abençoada diariamente com lambidas e miados. Cuido deles até conseguir um lar. Alguns acabam ficando comigo para sempre. Faço por eles muito pouco perto do que gostaria, mas faço tudo que está ao meu alcance. Para mim, são anjos na terra e os trato como tal”, se emocioa.
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Meio Ambiente
Destruição O extermínio das florestas é considerado problema grave para a maioria da população Avaliar a percepção e a consciência do brasileiro sobre temas ambientais foi o principal objetivo da pesquisa nacional de opinião pública “O que os brasileiros pensam sobre a biodiversidade?”, realizada pelo Instituto Vox Populi e coordenada pelo ISER (Instituto de Estudos da Religião), divulgada em Brasília no Dia Mundial da Biodiversidade. Em 14 anos de estudos comparativos (iniciados em 1992), o painel de 2006 apresentou um forte crescimento do nível de informação e consciência ambiental, mas, paradoxalmente, a disposição em participar ativamente da solução dos problemas não aumentou na mesma proporção. A destruição das florestas foi apontada como “muito grave para o Brasil” por 76% dos 2.200 entrevistados (com mais de 16 anos, de áreas urbanas e rurais). Quanto esse percentual é somado aos que avaliaram o problema como “grave”, ele sobe para 98%. Desmatamento e queimadas aparecem como o principal problema ambiental do Brasil, com 65% das citações, seguidos de poluição/contaminação de rios, lagos e lagoas, com 43%. Entre os biomas mais ameaçados, surgem Amazônia (38) e Mata Atlântica (18%). “Os novos resultados mostram que há um aumento gradativo de conscientização da população. E a maior conscientização deverá resultar num maior comprometimento e na compreensão de que os problemas estão inter-relacionados: por exemplo, o desmatamento numa região aparentemente distante pode ter impacto sobre o regime de chuvas nasgrandes cidades.”, diz Denise Hamú, secretária-
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geral do WWF-Brasil. Mudanças climáticas, que em 2001 apareciam como “problema que afeta grande parte do mundo” para apenas 23% dos entrevistados, hoje já chegam a 43%. O problema é considerado grave ou muito grave por 76% dos brasileiros. A pesquisa de 2006 foi focada na biodiversidade, mas apresenta um extenso painel sobre opinião, conhecimento e atitude da população brasileira perante temas correlatos. Sobre o conceito de biodiversidade, ele é conhecido por 43% dos entrevistados. Entre esses, o nível de familiaridade chega a 84% entre pessoas com nível superior. Curiosamente, apesar de 4 dos 10 principais problemas dos bairros apontados pelos participantes serem ambientais – falta de saneamento, falta de coleta de lixo, falta de tratamento de água e enchentes – eles não são assim identificados. “Há uma percepção fragmentada: as pessoas associam questões ambientais à proteção de florestas e espécies, sem se dar conta da gravidade de problemas igualmente ambientais com que convivem diariamente”, diz Denise Hamú. Apesar de o desemprego ser uma das principais preocupações dos entrevistados, se pudessem escolher, 77% afirmaram que não estariam dispostos a conviver com mais poluição, mesmo que isso trouxesse mais empregos. Em 2001, o percentual era de 69%. A pesquisa é uma iniciativa do Ministério do Meio Ambiente, em parceria com o WWFBrasil, o Funbio (Fundo Nacional para a Biodiversidade) e a Natura.
Onde Encontrar
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