Nova gramática para o Ensino Médio - reflexões e práticas em língua portuguesa

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obras de referência

G X M E R S

cilene da cunha pereira, edila vianna da silva maria aparecida lino pauliukonis & regina célia cabral angelim

nova gramática para o Ensino Médio

reflexões e práticas em língua portuguesa


obras de referĂŞncia


Š 2017, by Cilene da Cunha Pereira, Edila Vianna da Silva, Maria Aparecida Lino Pauliukonis e Regina CÊlia Cabral Angelim Direitos de edição da obra em língua portuguesa adquiridos pela LEXIKON EDITORA DIGITAL LTDA. Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta obra pode ser apropriada e estocada em sistema de banco de dados ou processo similar, em qualquer forma ou meio, seja eletrônico, de fotocópia, gravação etc., sem a permissão do detentor do copirraite. LEXIKON EDITORA DIGITAL LTDA. Rua Luís Câmara, 280 ! Ramos 21031-175 ! Rio de Janeiro ! RJ ! Brasil Tel.: (21) 3180-0079 www.lexikon.com.br ! sac@lexikon.com.br Veja tambÊm www.aulete.com.br ! seu dicionårio na internet

EDITOR

Paulo Geiger COORDENAĂ‡ĂƒO EDITORIAL

Sonia Hey ASSISTENTE DE PRODUĂ‡ĂƒO

Vivian Pitança REVISĂƒO

1FSMB 4FSBkN PROJETO GRĂ FICO

Sense Design DIAGRAMAĂ‡ĂƒO

Nathanael de Souza CAPA

3FOOÂŚ 3BNPT IMAGEM DA CAPA

Š Vanzyst | Shutterstock IMPRESSĂƒO

0DFBOP *OE–TUSJB (SkDB F &EJUPSB

CIP-BRASIL. CATALOGAĂ‡ĂƒO NA PUBLICAĂ‡ĂƒO SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ N811 /PWB HSBNÂŹUJDB QBSB P FOTJOP NÂĽEJP SFlFYšFT F QSÂŹUJDBT FN MÂĄOHVB QPSUVHVFTB Cilene da Cunha Pereira ... [et. al.]. - 1. ed. - Rio de Janeiro : Lexikon, 2017. 496 p. ; 28 cm. *ODMVJ CJCMJPHSBkB Inclui exercĂ­cios ISBN 9788583000334 1. LĂ­ngua portuguesa - GramĂĄtica. 2. LĂ­ngua portuguesa - GramĂĄtica - Problemas, RVFTUšFT FYFSDÂĄDJPT * 1FSFJSB $JMFOF EB $VOIB CDD: 469.5 CDU: 811.134.3"36

Todos os esforços foram feitos para encontrar os detentores dos direitos autorais dos textos publicados neste livro. Nem sempre isso foi possível. Teremos o maior prazer em creditå-los caso sejam determinados.


PREFĂ CIO Quatro competentes professoras universitĂĄrias, pondo em prĂĄtica a larga experiĂŞncia de sala de aula, se reĂşnem para escrever uma /PWB HSBN­UJDB QBSB P &OTJOP .ÂŚEJP SFlFYšFT F prĂĄticas em lĂ­ngua portuguesa, editada pela Lexikon. Tenho-a aqui entre mĂŁos e desde logo percebo a boa doutrina levada a alunos, numa linguagem precisa e fĂĄcil, de tal modo que se garante o aproveitamento rĂĄpido do leitor. " UFPSJB BQBSFDF OVNB MJOHVBHFN BDFTTÂĄWFM F ÂĽ DPOkSNBEB DPN CPB EPTF EF FYFNQMPT F cobrada com exercĂ­cios bem elaborados. Trata-se de um compĂŞndio que honra a tradição de nossos bons autores de gramĂĄtica e FTUÂŹ GBEBEP B TVDFTTP FOUSF B CPB CJCMJPHSBkB EPT MJWSPT FTDPMBSFT A prĂĄtica de sala de aula orientou a proposta de exercĂ­cios inteligentes saĂ­dos nĂŁo sĂł da criação das autoras, mas tambĂŠm extraĂ­dos das provas do ENEM e de vestibulares de vĂĄrias universidades brasileiras de prestĂ­gio. Muito bem-vindo ĂŠ o Manual do Professor pelo qual as autoras apresentam as respostas ­T RVFTUšFT GPSNVMBEBT BP NFTNP UFNQP FN RVF DPNFOUBN GBUPT HSBNBUJDBJT PV UFYUVBJT dignos de maior interesse. Os alunos, alĂŠm de outros leitores interessados, poderĂŁo ter pela internet acesso ao gabarito. Com todo este cuidado na execução da obra, esperam as autoras que o livro ofereça aos TFVT MFJUPSFT BT JOGPSNB§ÂšFT F PT FOTJOBNFOUPT FkDB[FT QBSB P EPNÂĄOJP EB MÂĄOHVB QPSUVHVFTB DPNP JOTUSVNFOUP EF FYQSFTTÂŞP EF TVBT JEFJBT QFOTBNFOUPT F FNP§ÂšFT Evanildo Bechara



APRESENTAĂ‡ĂƒO /PWB HSBN­UJDB QBSB P &OTJOP .ÂŚEJP SFlFYšFT F QSÂŹUJDBT FN MÂĄOHVB QPSUVHVFTB ĂŠ um guia teĂłrico e prĂĄtico sobre temas da LĂ­ngua Portuguesa, dirigido aos professores de lĂ­ngua, aos alunos do Ensino MĂŠdio ! especialmente Ă queles que se preparam para o ENEM e vestibulares ! F B UPEPT PT RVF EFTFKBN BNQMJBS TFVT DPOIFDJNFOUPT HSBNBUJDBJT DPN SFlFYšFT TPCSF PT NBJT EJWFSTJkDBEPT H¤OFSPT EF UFYUP EFOUSP EP OPTTP WFSOÂŹDVMP $PN CBTF OBT OP§ÂšFT BRVJ FYQPTUBT P VTVÂŹSJP EB MÂĄOHVB QPEFSÂŹ BQFSGFJ§PBS DBEB WF[ NBJT seu desempenho na variedade padrĂŁo e desenvolver suas habilidades de compreensĂŁo e comunicação em LĂ­ngua Portuguesa. Trata-se, portanto, de um instrumento de consulta que QSJNB QFMB PCKFUJWJEBEF F FkDÂŹDJB 0T DPOUF–EPT TÂŞP BQSFTFOUBEPT TPC GPSNB EF QFRVFOPT UFYUPT FN RVF TF FYQMJDBN OP§ÂšFT UFÂœSJDBT DPN SJDB FYFNQMJkDB§ªP TFHVJEPT EF VN FMFODP WBSJBEP EF FYFSDÂĄDJPT B UÂĄUVMP EF kYB§ªP EB BQSFOEJ[BHFN 0T DBQÂĄUVMPT TÂŞP BDPNQBOIBEPT EB TF§ªP SAIBA MAIS, com o objetivo de aprofundar alguns conteĂşdos; de um GLOSSĂ RIO FN RVF TF FTDMBSFDFN PT TJHOJkDBEPT de termos empregados na teoria; de uma seção intitulada OLHO VIVO, em que se resumem os aspectos mais importantes do que foi tratado, os quais nem sempre sĂŁo observados pelo MFJUPS 'FDIBN DBEB DBQÂĄUVMP RVFTUšFT SFUJSBEBT EP ENEM e de vestibulares recentes, alĂŠm de VNB CJCMJPHSBkB CÂŹTJDB TPCSF P BTTVOUP WJTUP O livro se organiza em quatro capĂ­tulos. No capĂ­tulo 1, ORTOGRAFIA E PONTUAĂ‡ĂƒO, abordam-se RVFTUšFT SFMBUJWBT BP VTP EF MFUSBT F EP BDFOUP HSÂŹkDP CFN DPNP BP FNQSFHP EPT TJOBJT EF QPOUVB§ªP UFNBT SFMBDJPOBEPT ­ PSHBOJ[B§ªP GPOPMÂœHJDB EB MÂĄOHVB F SFMFWBOUFT QBSB B QSPkciĂŞncia na expressĂŁo escrita). No capĂ­tulo 2, MORFOLOGIA, estudam-se as classes de palavras, B GPSNB§ªP EF OPWBT QBMBWSBT BT DBUFHPSJBT EF lFYÂŞP OPNJOBM F WFSCBM DPN EFTUBRVF EPT assuntos relativos ao emprego das classes das palavras no discurso). No capĂ­tulo 3, SINTAXE, BQSFTFOUBN TF PT NFDBOJTNPT EF FTUSVUVSB§ªP EB GSBTF PT UFSNPT EB PSB§ªP BT OP§ÂšFT de concordância e regĂŞncia (com destaque do perĂ­odo composto e sua funcionalidade na construção das frases e do texto). No capĂ­tulo 4, SEMĂ‚NTICA E LÉXICO, focalizam-se os problemas EB TJHOJkDB§ªP EBT GPSNBT MJOHVÂĄTUJDBT F EPT TFOUJEPT DPOGPSNF PT EJWFSTPT DPOUFYUPT OVN QFSDVSTP RVF BCSBOHF P FTUVEP EB TJHOJkDB§ªP MFYJDBM F TVB BEFRVB§ªP B EJGFSFOUFT H¤OFSPT textuais). Todo o livro foi resultado de trabalho conjunto entre suas autoras, doutoras em LĂ­ngua Portuguesa pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde lecionaram por muitos anos. Cilene da Cunha Pereira Edila Vianna da Silva Maria Aparecida Lino Pauliukonis Regina CĂŠlia Cabral Angelim



SUMĂ RIO 1 ORTOGRAFIA E PONTUAĂ‡ĂƒO

Introdução 1.1 (SBkB EBT QBMBWSBT 1.1.1 Fonema e letra 1.1.2 Vogais 1.1.3 Consoantes &NQSFHP EF BMHVNBT MFUSBT RVF BQSFTFOUBN EJkDVMEBEF

1 1 2 2 5 6 8

1.2 "DFOUVB¨P HS­kDB 1.2.1 Regras de acentuação

20 21

1.3 &NQSFHP EF JOJDJBJT NBJ—TDVMBT F NJO—TDVMBT 1.3.1 Emprega-se letra maiúscula 1.3.2 Emprega-se letra minúscula 1.3.3 Emprega-se maiúscula ou minúscula indistintamente nos seguintes casos

31 31 37 38

1.4 &NQSFHP EP I¢GFO 1.4.1 Regras para o emprego do hífen

40 41

1.5 $SBTF 1.5.1 Emprego obrigatĂłrio do acento grave 1.5.2 Emprego facultativo do acento grave

55 58 60

1.6 Pontuação 1.6.1 Sinais marcadores de pausa 1.6.2 Sinais que indicam entoação 1.6.3 Sinais que servem para destacar algum segmento do texto

63 64 69 74

2VFTU›FT EP &/&. F EF 7FTUJCVMBSFT

80

2 MORFOLOGIA

Introdução 2.1 7FSCP 2.1.1 Flexão do verbo *NQFSBUJWP BkSNBUJWP F OFHBUJWP 2.1.3 Verbo com pronome de tratamento 2.1.4 Formas nominais do verbo *OkOJUJWP 2.1.6 Particípio 2.1.7 Gerúndio *OkOJUJWP F GVUVSP EP TVCKVOUJWP 2.1.9 Tempos simples e compostos. Tempos compostos do modo indicativo

96 96 97 98 99 100 100 101 102 104 105 106


2.1.10 Tempos compostos do subjuntivo 2.1.11 Formas nominais 2.1.12 Vozes do verbo 7P[ SFlFYJWB F SFDJQSPDJEBEF 2.1.14 Voz passiva 2.1.15 Verbos com dois particípios 2.1.16 Modalização no verbo 2.1.17 Verbos auxiliares de modalização 2.1.18 Auxiliares indicadores de aspecto &NQSFHP EP WFSCP kDBS 2.1.20 Emprego dos verbos ir e vir 2.1.21 Emprego do verbo haver 2.1.22 Verbos quanto à conjugação

107 108 109 110 110 112 112 113 114 114 115 116 117

2.2 4VCTUBOUJWP $MBTTJkDB§ªP EP TVCTUBOUJWP m QBSFT PQPTJUJWPT $MBTTJkDB§ªP EP TVCTUBOUJWP m P DPMFUJWP 'PSNB§ªP EF QBMBWSBT m OP§ÂšFT 2.2.4 Derivação regressiva 2.2.5 Derivação prĂłpria e derivação imprĂłpria 2.2.6 Sigla e abreviatura 2.2.7 GĂŞnero do substantivo 2.2.8 Feminino do substantivo 2.2.9 Feminino de substantivos masculinos em -ĂŁo 2.2.10 Substantivos epicenos, sobrecomuns e comuns de dois 0QPTJ§ªP EF H¤OFSP F PQPTJ§ªP EF TJHOJkDBEPT 2.2.12 FlexĂŁo de nĂşmero 2.2.13 Formação do plural de substantivos 2.2.14 Plural de substantivos em -al, -el, -ol e -ul 2.2.15 Plural dos substantivos em -ĂŁo 2.2.16 Plural de diminutivos em -zinho 2.2.17 Oposição singular e plural e mudança de sentido 2.2.18 Plural de substantivos compostos 2.2.19 Plural de compostos em que os dois elementos sĂŁo verbos (SBV m lFYÂŞP PV EFSJWB§ªP 2.2.21 Sentido afetivo e pejorativo do grau

120 122 123 123 125 126 127 127 128 129 131 133 133 134 135 136 138 139 140 142 142 143

2.3 "EKFUJWP 3FJUFSBOEP DPN OPWPT FYFNQMPT QBSB NFMIPS kYB§ªP EB NPEJkDB§ªP GFJUB pelo adjetivo ao substantivo 4FOUJEP EFOPUBUJWP F TFOUJEP kHVSBEP 2.3.3 Relação de sentido entre adjetivo e substantivo 0SB§ÂšFT BEKFUJWBT 2.3.5 FlexĂŁo do adjetivo 2.3.6 Casos especiais de formação do feminino dos adjetivos 2.3.7 Adjetivos uniformes 2.3.8 FlexĂŁo de nĂşmero

146

7*** | NOVA GRAMà TICA PARA O ENSINO MÉDIO

147 148 149 150 151 151 152 153


154 155 156

2.3.9 Grau dos adjetivos 2.3.10 Formas sintĂŠticas e formas analĂ­ticas no grau dos adjetivos 2.3.11 Adjetivo subjetivo e progressĂŁo textual 2.4 Pronome 2.4.1 Pronomes pessoais 2.4.2 Pronomes de tratamento 2.4.3 Pronomes retos eu e tu 2.4.4 Preposição nunca rege pronome sujeito 2.4.5 Reforço de pronomes pessoais 2.4.6 Pronomes oblĂ­quos ! ĂĄtonos e tĂ´nicos 2.4.7 Formas pronominais se (ĂĄtona) e si (tĂ´nica) 2.4.8 Pronomes oblĂ­quos ĂĄtonos de 3ÂŞ pessoa: o F lFYšFT $PNCJOB§ÂšFT QSPOPNJOBJT 2.4.10 Substituição do pronome possessivo pelo oblĂ­quo 2.4.11 PartĂ­cula pronominal se 2.4.12 Colocação dos pronomes oblĂ­quos ĂĄtonos ! prĂłclise 2.4.13 Colocação dos pronomes oblĂ­quos ĂĄtonos ! ĂŞnclise e mesĂłclise 2.4.14 Pronomes substantivos e pronomes adjetivos 2.4.15 Pronomes demonstrativos 2.4.16 Pronomes demonstrativos a, tal, NFTNP, QSÂ?QSJP, TFNFMIBOUF F lFYšFT 2.4.17 Pronomes possessivos 1SPOPNFT JOEFkOJEPT 2.4.19 Pronomes interrogativos 2.4.20 Pronomes relativos

158 159 160 161 162 163 164 165 166 167 168 169 170 171 172 172 173 174 176 178 179

2.5 "EWÂŚSCJP &YQSFTTšFT BEWFSCJBJT "EWÂĽSCJPT NPEJkDBEPSFT EF PSB§ªP 1BMBWSBT EFOPUBUJWBT F FYQSFTTšFT SFUJkDBEPSBT 2.5.4 AdvĂŠrbios em -NFOUF 2.5.5 AdvĂŠrbios ou pronomes interrogativos? 2.5.6 AdvĂŠrbios onde, aonde, donde 2.5.7 AdvĂŠrbios modalizadores 2.5.8 Graus do advĂŠrbio

182 183 183 184 185 186 187 188 189

2.6 "SUJHP "SUJHP EFkOJEP F JOEFkOJEP 2.6.2 Combinação de artigo e preposição "SUJHP F B PQPTJ§ªP EF H¤OFSP JOEJDBOEP TJHOJkDBEP EJTUJOUP EP TVCTUBOUJWP $PNCJOB§ªP EF BSUJHP DPN QSPOPNF JOEFkOJEP todo(a) e com numeral BNCPT 2.6.5 Emprego do artigo com pronome possessivo "SUJHP EFkOJEP F FYQSFTTšFT EF UFNQP N¤T EJB EB TFNBOB IPSBT "SUJHP EFkOJEP F B QBMBWSB QBM­DJP 2.6.8 Artigo e a palavra DBTB "SUJHP EFkOJEP FN DJUB§ªP EF EBUBT GFTUJWBT QFTP F NFEJEB $PNCJOB§ÂšFT EPT BSUJHPT

193 193 194 195 195 196 197 198 199 200 200

SUMĂ RIO

| IX


&NQSFHP FTQFDJBM EP BSUJHP EFkOJEP &NQSFHP EP BSUJHP EFkOJEP DPN TVCTUBOUJWP QSÂœQSJP QFSTPOBUJWP &NQSFHP EP BSUJHP EFkOJEP DPN TVCTUBOUJWP QSÂœQSJP MPDBUJWP 1BSUJDVMBSJEBEFT EP BSUJHP JOEFkOJEP

201 202 203 204

2.7 /VNFSBM 2.7.1 Numerais cardinais, ordinais, fracionĂĄrios, multiplicativos 2.7.2 Numeral como adjetivo 2.7.3 Numeral coletivo 2.7.4 Emprego de numeral cardinal e ordinal

206 207 208 210 211

2.8 Conjunção $POKVO§ÂšFT DPPSEFOBUJWBT $POKVO§ÂšFT TVCPSEJOBUJWBT 0SB§ÂšFT TVCPSEJOBEBT EF CBTF TVCTUBOUJWB 2.8.4 Papel da conjunção na argumentação de textos 2.8.5 Distinção entre conjunção coordenativa e subordinativa, respectivamente na indicação de motivo e causa 2.8.6 Formas nominais de verbos e oração reduzida $POKVO§ÂšFT DPSSFMBUJWBT

214 216 218 221 222

2.9 1SFQPTJ¨P 2.9.1 Preposição essencial e preposição acidental 1SFQPTJ§ªP F TJHOJkDBEPT FYQSFTTPT 2.9.3 Preposição como elo sintåtico 2.9.4 Preposição e orientação lógica do texto 2.9.5 Identidade entre preposição e conjunção

228 229 230 231 231 232

2.10 *OUFSKFJ¨P $MBTTJkDB§ªP EB JOUFSKFJ§ªP 2.10.2 Valor da interjeição 2.10.3 Relação da interjeição com o interlocutor 2.10.4 Distinção entre interjeição e exclamação

234 235 236 236 237

2.11. "T DMBTTFT EF QBMBWSBT OP EJTDVSTP 2.11.1 Discurso direto, indireto e indireto livre 'VO§ÂšFT EB MJOHVBHFN 2.11.3 CoerĂŞncia e coesĂŁo -JOHVBHFN kHVSBEB m DPOPUB§ªP F EFOPUB§ªP 2.11.5 Figuras de linguagem 2.11.6 Modo de organização do discurso. Tipologia textual 2.11.7 GĂŞnero textual 2.11.8 ImplĂ­citos 2.11.9 Estilo 2.11.10 Registros de fala 2.11.11 Intertextualidade no texto

239 239 241 242 248 248 254 255 256 258 259 260

X | NOVA GRAMà TICA PARA O ENSINO MÉDIO

224 224 225


2VFTU›FT EP &/&. F EF 7FTUJCVMBSFT

3 SINTAXE

261

Introdução 3.1 .FDBOJTNPT EF FTUSVUVSB¨P TJOU­UJDB DPPSEFOB¨P F TVCPSEJOB¨P 3.1.1 Subordinação 3.1.2 Coordenação

279 279 280 281 282

3.2 0SB¨Â›FT DPPSEFOBEBT $MBTTJkDB§ªP EBT PSB§ÂšFT DPPSEFOBEBT TJOEÂĽUJDBT 3.2.2 Correlação como estratĂŠgia de ĂŞnfase

287 287 290

3.3 0SB¨Â›FT TVCPSEJOBEBT $MBTTJkDB§ªP EBT PSB§ÂšFT TVCPSEJOBEBT TVCTUBOUJWBT $MBTTJkDB§ªP EBT PSB§ÂšFT TVCPSEJOBEBT BEKFUJWBT $MBTTJkDB§ªP EBT PSB§ÂšFT TVCPSEJOBEBT BEWFSCJBJT

292 293 296 303

3.4 5FSNPT EB PSB¨P 3.4.1 Termos essenciais 3.4.2 Termos integrantes 3.4.3 Termos acessórios

307 308 314 325

3.5 3FHÂĽODJB 3.5.1 RegĂŞncia nominal 3.5.2 RegĂŞncia verbal

338 339 343

3.6 $PODPSEODJB 3.6.1 Concordância nominal 3.6.2 Concordância verbal

352 352 359

2VFTU›FT EP &/&. F EF 7FTUJCVMBSFT

367

4 SEMÂNTICA E LÉXICO

Introdução 4.1 5FYUP F TFOUJEP 4.1.1 Texto em contexto 4.1.2 Ambiguidade ou dubiedade de sentido 4.1.3 Ambiguidade sintåtica 4JHOJkDBEP TFNOUJDP F TJHOJkDBEP QSBHNUJDP 4.1.5 Polissemia (denotação e conotação) 4JHOJkDBEP kOBM ou sentido DPOUFYUVBMJ[BEP 4.1.7 Linguagem e ação

386 386 387 387 389 390 393 396 398 399

4.2 3FMB¨Â›FT MFYJDBJT 4.2.1 SinonĂ­mia 4.2.2 AntonĂ­mia 4.2.3 HomonĂ­mia

401 401 404 408 SUMĂ RIO

| XI


)JQFSPO¥NJB IJQPO¥NJB 4.2.5 Paronímia 4.3 " TFMF¨P WPDBCVMBS 4.3.1 Adequação à situação de formalidade e informalidade da língua 4.3.2 Adequação ao referente 4.3.3 Adequação ao registro linguístico e à identidade dos interlocutores 4.3.4 Gíria, calão, jargão, regionalismo, neologismo 4.3.5 Adequação ao contexto sociocomunicativo dos usuårios 4.3.6 Adequação ao ponto de vista do emissor: vocabulårio positivo, negativo e neutro 4.3.7 Adequação espacial 4.3.8 Adequação ao código escrito 4.3.9 Adequação temporal

409 410 414 414 416 417 419 421 422 424 425 427

4.4 *NQSPQSJFEBEF TFNOUJDB 4.4.1 Novo conceito de erro como inadequação vocabular 4.4.2 Falta de paralelismo de sentido de certos verbos 4.4.3 Impropriedade lexical por incompatibilidade semântica *NQSPQSJFEBEF MFYJDBM m NBV FNQSFHP EPT USB§PT EF TJHOJkDB§ªP EF VN termo 4.4.5 Problemas de correlação de sentido e de mau emprego de parônimos 4.4.6 Uso de IJQFSPO¢NJB e TJOPO¢NJB para evitar repetição 4.4.7 Ambiguidade 4.4.8 Problemas de coesão ou mau emprego de conectivos 4.4.9. Problema na escolha vocabular 4.4.10 Vaguidade semântica 7PDBCVMSJP HFSBM F FTQFD¥kDP %FkOJ§ªP F FTQFDJkDB§ªP TFNOUJDB 4.4.13 Repetição imprópria de vocåbulos 4.4.14 Falta de paralelismo em construção de texto

434 436 437 438 439 439 440 442 443 444 446

4.5 /P¨Â›FT EF UFYUP F DPOUFYUP 4.5.1 O que ĂŠ texto? 4.5.2 Texto e textualidade 4.5.3 Texto, sentido e intenção comunicativa 4.5.4 Texto, discurso e interação 4.5.5 Fatores necessĂĄrios Ă interpretação de um texto

447 447 450 451 453 454

2VFTU›FT EP &/&. F EF 7FTUJCVMBSFT 3FGFSÂĽODJBT CJCMJPHS­kDBT

457 481

XII | NOVA GRAMà TICA PARA O ENSINO MÉDIO

429 430 431 433


1

ORTOGRAFIA E PONTUAÇÃO Introdução Neste capítulo, trataremos da ORTOGRAFIA ! o correto emprego das letras e dos acentos que representam, na escrita, os fonemas, unidades mínimas da língua falada ! e da PONTUAÇÃO, cuja função é representar, na escrita, as pausas, o ritmo, a entoação da língua falada. O sistema PSUPHS¬kDP F PT TJOBJT EF QPOUVB§ªP TªP QPJT NFJPT EF RVF VUJMJ[BNPT QBSB SFQSFTFOUBS OB FTDSJUB PT JO–NFSPT SFDVSTPT F BT TVUJMF[BT EB M¡OHVB GBMBEB A ORTOGRAFIA EB -¡OHVB 1PSUVHVFTB Â¥ VNB DPOWFO§ªP SFHJEB QFMP "DPSEP 0SUPHS¬kDP BTTJOBEP FN -JTCPB FN EF EF[FNCSP EF QFMPT QB¡TFT RVF U¤N P QPSUVHV¤T DPNP M¡OHVB PkDJBM "OHPMB #SBTJM $BCP 7FSEF (VJOÂ¥ #JTTBV .P§BNCJRVF 1PSUVHBM 4ªP 5PNÂ¥ F 1S¡ODJQF F QPTUFSJPSNFOUF 5JNPS -FTUF $PNP B PSUPHSBkB EB -¡OHVB 1PSUVHVFTB EFDPSSF OªP TÂœ EB GPOÂ¥UJDB NBT UBNCÂ¥N EB FUJ mologia, sem pretendermos esgotar o assunto em pauta, ofereceremos, neste capítulo, um conjunto de explicações que buscam esclarecer dúvidas e eliminar os erros mais comuns, OªP TÂœ NPUJWBEPT QFMB DPNQMFYB SFMB§ªP FOUSF HSBGFNB F GPOFNB NBT UBNCÂ¥N EFDPSSFOUFT NVJUBT WF[FT EB QSPO–ODJB EFTQSFPDVQBEB PV EB GBMUB EF PCTFSWB§ªP EB FTDSJUB EBT QBMBWSBT EFWJEP ­ BVT¤ODJB EF I¬CJUP EF MFJUVSB PV BJOEB B FUBQBT OªP TVQFSBEBT EP QSPDFTTP EF BMGBCFUJ[B§ªP 1BSB P FTDMBSFDJNFOUP EBT E–WJEBT SFNBOFTDFOUFT BDPOTFMIBNPT B DPOTVMUB BP Vocabulário PSUPHS­kDP EB M¢OHVB QPSUVHVFTB FMBCPSBEP QFMB "DBEFNJB #SBTJMFJSB EF -FUSBT Na PONTUAÇÃO, USBUBSFNPT EPT TJOBJT RVF VUJMJ[BNPT OB NPEBMJEBEF FTDSJUB QBSB SFQSF TFOUBS BT QBVTBT F PT SFDVSTPT S¡UNJDPT F NFMÂœEJDPT EB M¡OHVB GBMBEB DPN JNQMJDB§ÂšFT OB TJH OJkDB§ªP EB GSBTF 0 VTP JOBEFRVBEP EPT TJOBJT EF QPOUVB§ªP QPEF OªP TÂœ BMUFSBS P TFOUJEP de um texto como até prejudicar quem o elaborou. "CPSEBSFNPT OFTUF DBQ¡UVMP PT DPOUF–EPT BCBJYP EJTDSJNJOBEPT DPN FYQMJDB§ÂšFT UFÂœSJDBT TVDJOUBT FYFNQMPT F BUJWJEBEFT EF kYB§ªP EB BQSFOEJ[BHFN (SBkB EBT QBMBWSBT "DFOUVB§ªP HS¬kDB 1.3 Emprego de iniciais maiúsculas e minúsculas &NQSFHP EP I¡GFO $SBTF FNQSFHP EP BDFOUP HSBWF 1.6 Pontuação &ODFSSBN P DBQ¡UVMP 2VFTUšFT EP &/&. F EF 7FTUJCVMBSFT F VNB CJCMJPHSBkB TVN¬SJB TPCSF P assunto tratado.

Bom estudo!


1.1 (SBkB EBT QBMBWSBT 1BSB SFQSPEV[JSNPT OB FTDSJUB BT QBMBWSBT EF OPTTB MยกOHVB FNQSFHBNPT TJOBJT HSยฌkDPT DIBNBEPT LETRA e %*"$3ยบ5*$0 (DFEJMIB UJM BDFOUP IยกGFO 0 DPOKVOUP EF MFUSBT EF RVF OPT TFSWJNPT QBSB USBOTDSFWFS PT TPOT EB GBMB GPOFNBT EFOPNJOB TF "-'"#&50. O alfabeto da Lรญngua Portuguesa consta de 26 letras, cada uma com uma forma maiรบscula e uma forma minรบscula. " HSBkB EBT QBMBWSBT ยฅ FTUBCFMFDJEB DPOWFODJPOBMNFOUF F SFHVMBEB QPS OPSNBT PkDJBJT $BEB QBMBWSB UFN VNB HSBkB ย OJDB RVF SFQSFTFOUB OยชP Tย PT TPOT EB GBMB NBT SFlFUF UBNCยฅN TVB IJTUย SJB F USBEJยงยชP DVMUVSBM " QBMBWSB IPKF, por exemplo, รฉ escrita com h FN GVOยงยชP EB TVB FUJNPMPHJB B GPSNB MBUJOB FSB IPEJF. 6NB EBT EJkDVMEBEFT OB FTDSJUB EBT QBMBWSBT ยฅ P GBUP EF VN NFTNP GPOFNB QPEFS ser representado por mais de uma letra, e uma รบnica letra poder representar mais de VN GPOFNB "MยฅN EJTTP Iยฌ MFUSBT RVF OยชP SFQSFTFOUBN TPN BMHVN DPNP P DBTP EP h na palavra IPKF RVF TF NBOUยฅN DPNP Kยฌ EJTTFNPT QPS RVFTUย FT FUJNPMย HJDBT F na palavra Bahia, mantido por tradiรงรฃo cultural. " NBOFJSB DPSSFUB EF FTDSFWFS QBMBWSBT EFOPNJOB TF ORTOGRAFIA, termo de origem HSFHB orto DPSSFUP HSBkB FTDSJUB 1PS JTTP OยชP EFWFNPT EJ[FS ORTOGRAFIA $033&5" nem ERRO DE ORTOGRAFIA. " PSUPHSBkB CSBTJMFJSB PkDJBM FN WJHPS FTUยฌ SFHJTUSBEB OP 7PDBCVMยญSJP PSUPHSยญkDP EB MยขOHVB QPSUVHVFTB QVCMJDBEP QFMB "DBEFNJB #SBTJMFJSB EF -FUSBT FN /ยชP Iยฌ SFHSBT RVF EFFN DPOUB EB HSBkB EF UPEBT BT QBMBWSBT 0 IยฌCJUP EF MFJUVSB F B DPOTVMUB B EJDJPOยฌSJPT F WPDBCVMยฌSJPT PSUPHSยฌkDPT DPMBCPSBN QBSB B kYBยงยชP EB HSBkB EBT QBMBWSBT &OUSFUBOUP Iยฌ BMHVOT SFDVSTPT RVF BVYJMJBN B FTDSJUB DPSSFUB como veremos neste subcapรญtulo.

1.1.1 'POFNB F MFUSB ร necessรกrio nรฃo confundirmos '0/&." NFOPS VOJEBEF EF TPN DBQB[ EF EJTUJOHVJS QB lavras, com LETRA SFQSFTFOUBยงยชP HSยฌkDB EF VN GPOFNB /PTTP BMGBCFUP ยฅ DPOTUJUVยกEP EF letras que representam 7 vogais tรดnicas orais, 5 vogais nasais e 21 consoantes. " # $ % & ' ( ) * + , - . / 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 : ; B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z [ "QFTBS EF B MFUSB TFS VNB SFQSFTFOUBยงยชP HSยฌkDB EP GPOFNB OยชP Iยฌ OB -ยกOHVB 1PSUVHVFTB VNB DPSSFTQPOEยคODJB FYBUB FOUSF MFUSB F GPOFNB 4FV FNQSFHP ยฅ EFUFSNJOBEP GVOEBNFOUBM NFOUF QFMB IJTUย SJB EBT QBMBWSBT 7FKBNPT

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NOVA GRAMร TICA PARA O ENSINO Mร DIO


ห o fonema /"/ pode ser representado por ch chato F x YBSPQF ห P GPOFNB ร QPEF TFS SFQSFTFOUBEP QPS g HFTUP F j KFJUP ห P GPOFNB [ QPEF TFS SFQSFTFOUBEP QFMBT MFUSBT z [FSP T DBTB x FYFSDยขDJP ห a letra x QPEF SFQSFTFOUBS PT GPOFNBT ร YBSPQF T mรกximo [ FYBUP LT tรกxi ห as letras c BDFSWP รง aรงo T TBQP TT PTTP x TJOUBYF SFQSFTFOUBN P GPOFNB T F QPEFN EJTUJOHVJS OB FTDSJUB QBMBWSBT IPNย GPOBT BDFOUP TJOBM HSยฌkDP F BTTFOUP MPDBM POEF TF TFOUB ห o h OยชP DPSSFTQPOEF B OFOIVN TPN F VTB TF OPT TFHVJOUFT DBTPT โ OP JOยกDJP EF BMHVNBT QBMBWSBT IBWFS IJOP IPNFN โ OP kOBM EF BMHVNBT JOUFSKFJยงย FT BIร PIร VIร โ FN QBMBWSBT EFSJWBEBT DPOGPSNF P QSFkYP FNQSFHBEP BOUJ IJHJยฅOJDP QSยฆ IJTUย SJDP TVQFS IPNFN โ nos dรญgrafos ch DIVWB lh ilha OI OJOIP

4BJCB NBJT As letras k, w e y TยชP VTBEBT FN r OPNFT QSย QSJPT PSJHJOยฌSJPT EF PVUSBT MยกOHVBT F TFVT EFSJWBEPT 'SBOLMJO GSBOLMJOJBOP %BSXJO EBSXJOJTNP #ZSPO CZSPOJBOP

r QBMBWSBT FTUSBOHFJSBT OยชP BQPSUVHVFTBEBT kart, TIPX, QMBZCPZ

r TJHMBT F TยกNCPMPT L QPUยฌTTJP LH RVJMPHSBNB LN RVJMย NFUSP L8 RVJMPXBUU ZE KBSEB

GLOSSร RIO $0/40"/5& m GPOFNB FN DVKB SFBMJ[BยงยชP Iยฌ TFNQSF VN PCTUยฌDVMP QBSDJBM PV UPUBM ยญ QBTTBHFN EB DPSSFOUF FYQJSBUย SJB F BQBSF ce sempre junto a uma vogal. '0/&." m TPN RVF OVNB MยกOHVB EJTUJO HVF VNB QBMBWSB EB PVUSB &YFNQMPT DBUP HBUP QBUP CBUP UBUP EBUP DIBUP KBUP etc.

'0/ยพ5*$" m EJTDJQMJOB RVF FTUVEB PT TPOT EB GBMB OBT TVBT Nย MUJQMBT SFBMJ[Bยงย FT JOEJWJEVBJT TPDJPDVMUVSBJT SFHJPOBJT FONOLOGIA ! disciplina que estuda as fun รงรตes dos fonemas numa lรญngua.

ORTOGRAFIA E PONTUAร ร O

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(3"'&." m T¡NCPMP HS¬kDP DPOTUJUV¡EP EF USB§PT HS¬kDPT EJTUJOUJWPT 0 UFSNP TF SFGFSF OªP T ­T MFUSBT DPNP UBNC¥N BPT sinais diacríticos.

guerra I¥MJDF cama

GRAFIA ! sistema empregado para regis trar a linguagem por escrito. -&53" m TJOBM HS¬kDP RVF SFQSFTFOUB VN fonema. 03%&. "-'"#¾5*$" m TJTUFNB DMBTTJkDB U SJP VUJMJ[BEP FN EJDJPO¬SJP MJTUB UFMFG OJ ca, lista de alunos, funcionários. 0350(3"'*" m FTDSJUB QBESªP PkDJBM P NFTNP RVF HSBkB DPSSFUB 4&.*70("- m GPOFNBT J F V PSBJT PV nasais, quando juntos a uma vogal for mam uma sílaba. As semivogais podem ser representadas pelas letras J V F P. 4*/"- %*"$3º5*$0 m TJOBM RVF JNQSJNF ­T MFUSBT VN WBMPS GPOPM HJDP FTQFDJBM BDFOUP BHVEP DJSDVOlFYP HSBWF UJM I¡GFO DFEJMIB 70("- m GPOFNB GPSNBEP QFMB WJCSB§ªP EBT DPSEBT WPDBJT F NPEJkDBEP TFHVOEP B forma das cavidades supralaríngeas, que devem estar abertas ou entreabertas à passagem do ar. Funciona como centro de sílaba.

*OEJRVF P O NFSP EF MFUSBT F EF GPOFNBT EBT TFHVJOUFT QBMBWSBT GFSSPMIP água

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NOVA GRAMÁTICA PARA O ENSINO MÉDIO

canto quilo tranquilo descer descascar *OEJRVF BT MFUSBT RVF /Ä0 SFQSFTFOUBN GP OFNBT IBWFS OBTDFS FYDF§ªP lPSFTDFS BCTDFTTP FYDFMFOUF RVJMP HVJOBEB RVFEB DBNQP 6N NFTNP GPOFNB QPEF TFS HSBGBEP EF EJGFSFOUFT NBOFJSBT " T¦SJF EF QBMBWSBT RVF FYFNQMJkDB FTTB BkSNB¨«P ¦ B BTB m TBDPMB m PTTP C DBTBDP m [FCSB m FYBNF D DPQB m DSFTDFS m FYDFUP E kHVSB m HFTUP m NBOHB F QS YJNB m YBESF[ m BYJMB +VTUJkRVF

0T WPD­CVMPT BSSPMBEPT BCBJYP BQSFTFOUBN NBJT MFUSBT EP RVF GPOFNBT &9$&50 B ¬HVB m BQB[JHVBS C MJNQP m BHVFOUBS D Q¤TTFHP m lPSFT§BN E QSPSSPHBS m SJRVF[B F RVFCSBS m NBOIB


1.1.2 7PHBJT As vogais podem ser 03"*4 e /"4"*4. 03"*4 RVBOEP SFTTPBN BQFOBT OB DBWJEBEF CVDBM a รฉ รช i รณ รด u. /"4"*4 RVBOEP SFTTPBN FN QBSUF OB DBWJEBEF OBTBM รฉ ฤ ฤฅ ล ลฑ. As vogais sรฃo representadas pelas letras B F J P V e tambรฉm pelo y e w em palavras es trangeiras, como :HPS 8BTIJOHUPO, XFC UFJB GPSNB SFEV[JEB EF TF SFGFSJS ยญ XXX XJ k SFEF TFN kP 8JOEPXT TJTUFNB PQFSBDJPOBM EFTFOWPMWJEP QFMB .JDSPTPGU Yahoo QSPWFEPS EB JOUFSOFU

4BJCB NBJT 0T GPOFNBT J F V TยชP 4&.*70("*4 RVBOEP KVOUPT B VNB WPHBM GPSNBN VNB TยกMB CB QBJ, NFV 4F PT GPOFNBT J F V FTUJWFSFN KVOUPT OB NFTNB TยกMBCB P QSJNFJSP TFSยฌ WPHBM F P TFHVOEP TFNJWPHBM fui, Rui u WPHBM i TFNJWPHBM WJV, riu i WPHBM u TFNJWPHBM

%JTUJOHB OBT QBMBWSBT B TFHVJS BT WPHBJT " i e u EBT TFNJWPHBJT # TBย EF DยฅV QBยกT *UBKBยก EJB BOJNBJT ยฌHVB BQPJP QBQยฅJT *OEJRVF TF BT BkSNBยจย FT TยซP DPSSFUBT $ PV JODPSSFUBT B OB QBMBWSB Grajaรบ o u รฉ semivogal. C OB QBMBWSB TBยขEB o i รฉ vogal. D OB QBMBWSB irmรฃo o o รฉ semivogal. E OB QBMBWSB QยซFT o F รฉ vogal. F OB QBMBWSB RVBOEP o u รฉ semivogal.

&N RVBM EBT BMUFSOBUJWBT UPEBT BT QBMBWSBT BQSFTFOUBN TFNJWPHBM B BNCJFOUF JOยกDJP QBยกT C DSJBUVSB NJOHBV RVJMP D EVBT DBยกB TBย EF E FOHFOIFJSP GBJYB PJUP F TBยกEB EJB QFJYF &N RVBM EBT BMUFSOBUJWBT P u ยฆ TFNJWPHBM FN UPEBT BT QBMBWSBT B BRVJ $BSVBSV MยกOHVB C $BNCPSJย Gย SVN HVJUBSSB D 1BSBHVBJ MJOHVJยงB FMPRVFOUF E RVยกNJDB EJTUJOHVJS ย OJCVT F USJVOGP SVยกOB GSFHVยคT

ORTOGRAFIA E PONTUAร ร O

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1.1.3 $POTPBOUFT )ÂŹ $0/40"/5&4 RVF U¤N VNB TÂœ GPSNB FTDSJUB DPNP BT EP RVBESP B TFHVJS $0/40"/5& /p/ /b/ /t/ /d/ /f/ /v/ /l/ MI /m/ /n/ OI /r/

130/°/$*" Q¤ C¤ U¤ E¤ G¤ W¤ M¤ MI¤ N¤ O¤ OI¤ S¤ TJNQMFT

&4$3*5" p b t d f v l MI m n OI r

&9&.1-*'*$"Ă€Ăƒ0 pata capa bala taba toda pato data fada fato bafo vela ovo lema ela MIBNB UBMIP mata fama nata ano OIPRVF TPOIP caro

0VUSBT OP FOUBOUP U¤N NBJT EF VNB HSBkB "TTJN $0/40"/5&

&4$3*5"

&9&.1-*'*$"Ă€Ăƒ0

SS¤ N–MUJQMP

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[FSP blusa exalar

WB[JP maisena exercĂ­cio

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s ss ç c sc sç xc

senso osso açaí cenoura lPSFTDFS desço excesso

ânsia massa açúcar BNBOIFDFS disciplina cresça exceção

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KJMœ gente

injeção regime

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xarope DIBWF

enxada CBDIBSFM

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130/°/$*"

NOVA GRAMà TICA PARA O ENSINO MÉDIO


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MORFOLOGIA Introduรงรฃo Na gramรกtica da lรญngua, o estudo das classes de palavras pertence ao campo da MORFOLOGIA, nosso assunto deste capรญtulo. Distinguem-se, na Lรญngua Portuguesa, dez classes de palavras. Estudaremos cada uma delas nas subdivisรตes que seguem. 4VHFSJNPT RVF WPDยค QSFTUF BUFOยงยชP ยญ EFkOJยงยชP EF DBEB DMBTTF BOUFT EF BQSPGVOEBS P FTUVEP EB NFTNB " FTQFDJkDJEBEF QSFTFOUF OB EFkOJยงยชP GBDJMJUB FOUFOEFS P QBQFM EB DMBTTF OB FMBCPSBยงยชP EB TVB GSBTF /FTUF DBQยกUVMP BQSPGVOEBSFNPT P FTUVEP EPT WPDยฌCVMPT RVF FYQSFTTBN BยงยชP PV FTUBEP dos seres (verbos), dos que nomeiam os seres do mundo (substantivos) e substituem essa OPNFBยงยชP OP QFSยกPEP BMHVOT QSPOPNFT EPT RVF EFUFSNJOBN F RVBMJkDBN FTTFT TFSFT BSUJHPT PVUSPT QSPOPNFT OVNFSBJT BEKFUJWPT CFN DPNP EBRVFMFT RVF NPEJkDBN QSPDFTTPT verbais e outros nรบcleos na oraรงรฃo (advรฉrbios), e ainda dos elementos que estabelecem relaรงรตes entre as palavras e as oraรงรตes (preposiรงรตes e conjunรงรตes). Falaremos tambรฉm da JOUFSKFJยงยชP VN HSVQP EF QBMBWSBT RVF OยชP TF FORVBESB OB FTQFDJkDJEBEF EBT EFNBJT QPS GVHJS ยญT SFMBยงย FT TJOUยฌUJDBT RVF DPOTUJUVFN B PSHBOJ[BยงยชP EB GSBTF "P EFTDSFWFSNPT SFTVNJEBNFOUF DBEB VNB EFTTBT GPSNBT m DPN EFUBMIFT TPCSF BT lFYย FT EF HยคOFSP F Oย NFSP OPT OPNFT CFN DPNP BT EF NPEP UFNQP QFTTPB F Oย NFSP OP WFSCP m FTUBSFNPT BNQMJBOEP TFV DPOIFDJNFOUP EB CBHBHFN HSBNBUJDBM EP OPTTP WFSOยฌDVMP %JMVยกNPT P BTTVOUP FN JUFOT EF GยฌDJM BTTJNJMBยงยชP B RVF TFHVFN FYFSDยกDJPT EF kYBยงยชP EF BQSFOEJ[BHFN +VMHBNPT BJOEB DPOWFOJFOUF BTTPDJBS BMHVOT BTQFDUPT EB HSBNยฌUJDB EB GSBTF ยญ HSBNยฌUJDB EP UFYUP P RVF JSยฌ BNQMJBS TVB QSPkDJยคODJB OB DPNVOJDBยงยชP MJOHVBHFJSB "kOBM Oย T OPT DPNVOJDBNPT QPS UFYUPTร $SJBNPT FOUยชP P TVCDBQยกUVMP SFTVNJOEP F FYFNQMJkDBOEP EJTDVSTP EJSFUP JOEJSFUP F JOEJSFUP MJWSF GVOยงย FT EB MJOHVBHFN DPFTยชP F DPFSยคODJB kHVSBT EF MJOHVBHFN UJQPMPHJB UFYUVBM HยคOFSPT UFYUVBJT JOUFSUFYUVBMJEBEF "P kOBM EP DBQยกUVMP USBOTDSFWFNPT BMHVNBT RVFTUย FT EP &/&. F EF 7FTUJCVMBSFT QBSB testar o que vocรช aprendeu. Bom estudo!

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NOVA GRAMร TICA PARA O ENSINO Mร DIO


2.1 Verbo 6NB QBMBWSJOIB TPCSF FTUB DMBTTF EF QBMBWSBT O verbo é a base da oração. Opõe-se ao nome, na proporção processo em andamento versus estado de repouso: o verbo equivale ao processo em si (construir algo, ser bela, kDBS triste PT OPNFT SFGFSFN TF B PCKFUPT FTU¬UJDPT construção FEJG¡DJP DPOTUSV¡EP PV FTQFDJkDBN OP§ÂšFT FTU¬UJDBT F BCTUSBUBT beleza, tristeza). Por sua BTTPDJB§ªP B QSPDFTTP P WFSCP FYQSFTTB P UFNQP NPNFOU«OFP PV EVSBUJWP EP GBUP BMÂ¥N EF SFGFSJS TF HFSBMNFOUF B VN TVKFJUP BHFOUF PV SFGFSFOUF Maria saiu. Maria é bela) do processo, ou paciente dele (José foi castigado). $PNP QSPDFTTP P WFSCP lFYJPOB TF FN BTQFDUP NPEP F UFNQP 1PS SFGFSJS TF HFSBMNFOUF B VN TVKFJUP P WFSCP lFYJPOB TF FN O–NFSP F QFTTPB DPOGPSNF BT QFTTPBT EP EJTDVSTP ˆ ˆ ˆ EP TJOHVMBS F EP QMVSBM O verbo centraliza o processo da oração, ainda que nem sempre, semanticamente GBMBOEP P WFSCP FYQSJNB B§ªP DBTP EP WFSCP EF FTUBEP FN RVF P O–DMFP EB PSB§ªP é o predicativo). Dissemos também ser pelo verbo que geralmente nos reportamos a um sujeito, NBT I¬ TJUVB§ÂšFT FTQFDJBJT FN RVF OªP I¬ TVKFJUP OB PSB§ªP DPNP Â¥ P DBTP EF WFSCPT RVF JOEJDBN GFO›NFOPT EB OBUVSF[B chover, trovejar). Importa destacar que você TFNQSF UFS¬ VN WFSCP OB PSB§ªP QBSB FYQSFTTBS P UFNQP EP QSPDFTTP BMJ EFTDSJUP %JTUSJCV¡NPT PT EJWFSTPT BTQFDUPT EFTUF FTUVEP EFkOJ§ªP DMBTTJkDB§ªP lFYªP PT NPEPT EP WFSCP BT GPSNBT OPNJOBJT EP WFSCP UFNQPT DPNQPTUPT WP[FT EP WFSCP WFSCPT RVBOUP ­ DPOKVHB§ªP † SFHVMBSFT JSSFHVMBSFT BVYJMJBSFT JNQFTTPBJT EFGFDUJWPT QSPOPNJOBJT BO›NBMPT FN QFRVFOPT UÂœQJDPT B RVF TFHVFN BMHVOT FYFSD¡DJPT EF kYB§ªP

0 7&3#0 Â¥ B CBTF EB PSB§ªP PSB FYQMJDJUB VNB B§ªP A menina saiu PSB FYQSJNF VN FTUBEP m QFSNBOFOUF Ela é bela PV QSPWJTÂœSJP Ele está triste † EP TFS PSB FTQFDJkDB VN GFO›NFOP EB OBUVSF[B Nevou).

1. Reconheça, nas frases a seguir, o tipo de verbo empregado. Modelo: Carlos ganhou o prêmio de melhor funcionário. R: ganhou ! verbo ganhar ! explicita uma ação. B "OU›OJP $BSMPT Â¥ VN NFOJOP NVJUP MFWBEP

MORFOLOGIA

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b) Alguns valores andam esquecidos no mundo polรญtico.

D &EVBSEP DBNJOIBWB EFWBHBS

E $PNP USPWFKPV POUFN IFJO ร

F $IPWFSBN JNQSPQยฅSJPT OBRVFMB SFVOJยชP

2.1.1 Flexรฃo do verbo 0 7&3#0 lFYJPOB TF QBSB FYQSFTTBS DBUFHPSJBT QSย QSJBT EF "41&$50 DPODMVTP OยชP DPODMVTP .0%0 JOEJDBUJWP TVCKVOUJWP JNQFSBUJWP 5&.10 QSFTFOUF QSFUยฅSJUP PV QBTTBEP GVUVSP 1&440" ย ย ย F /ยฐ.&30 TJOHVMBS QMVSBM

2. Reconheรงa as categorias expressas pelo verbo nas frases a seguir. Modelo: Deus te abenรงoe" R: abenรงoe ! aspecto nรฃo concluso, modo subjuntivo, tempo presente, 3ยช pessoa do singular. B $BSMPT WJBKPV POUFN

C .BSJB "NยฅMJB DPNQSBWB GSVUBT OP NFSDBEP

D 5BUJBOB FODPOUSBSยฌ VN QSFTFOUF QBSB NJN

d) Estudรกramos bem nossas liรงรตes.

F &TUVEBTUFT CFN WPTTBT MJยงย FT EF IPKF

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NOVA GRAMร TICA PARA O ENSINO Mร DIO


2.1.2 *NQFSBUJWP BkSNBUJWP F OFHBUJWP 0 .0%0 *.1&3"5*70 FYQSJNF PSEFN PV QFEJEP EF RVFN GBMB %JTUJOHVJNPT OFTUF NPEP P *.1&3"5*70 "'*3."5*70 F P *.1&3"5*70 /&("5*70 0 JNQFSBUJWP OÂŞP QPTTVJ B QSJNFJSB QFTTPB EP TJOHVMBS QPS SB[šFT ÂœCWJBT NBT WPD¤ QPEF FNQSFHBS B QSJNFJSB QFTTPB EP QMVSBM quando conclama o interlocutor a uma ação conjunta, vocĂŞ e ele (Analisemos a questĂŁo, com cuidado!). " B§ªP EP JNQFSBUJWP OÂŞP TF DPODMVJ OP BUP EB GBMB PV TFKB ÂĽ OÂŞP DPODMVTB

$MBTTJkRVF PT WFSCPT EFTUBDBEPT OBT GSBTFT B TFHVJS Modelo: Estude bem suas liçþes, atĂŠ amanhĂŁ. 3 B¨P OÂŤP DPODMVTB NPEP JNQFSBUJWP BkSNBUJWP ‰ QFTTPB EP TJOHVMBS USBUBNFOUP WPDÂĽ a) Obedeçamos ­T MFJTĂ? b) •Ama DPN GÂĽ F PSHVMIP B UFSSB FN RVF OBTDFTUFĂ?u 0 #JMBD

c) Respeite P TFV QSÂœYJNP d) DistribuĂ­ QPS GBWPS UPEP FTUF NBUFSJBM DPN WPTTPT DPMFHBT e) NĂŁo vendais o que nĂŁo vos pertence.

Saiba mais r $PNP WPD¤ FYQMJDB B BkSNB§ªP EF RVF OÂŞP FYJTUF B QSJNFJSB QFTTPB EP TJOHVMBS EP JNQFSBUJWP gQPS SB[šFT ÂœCWJBTu † 1PSRVF OJOHVÂĽN EÂŹ PSEFOT PV GB[ QFEJEPT B TJ NFTNPĂ?

r 0T QSPOPNFT EF USBUBNFOUP você, V. Ex.a FUD RVF TF SFGFSFN ­ QFTTPB DPN RVFN GBMBNPT TªP DPOTJEFSBEPT EF TFHVOEB QFTTPB FNCPSB DPN FMFT FNQSFHVFNPT P verbo na terceira pessoa. r 1PEFNPT VTBS P JOkOJUJWP QFMP JNQFSBUJWP DPNP BDPOUFDF OPT NBOEBNFOUPT EB Lei de Deus (Amar a Deus sobre todas as coisas. Não tomar seu santo nome em vão. Honrar pai e mãe.) e em ordens militares (Apresentar armas! Descansar!)

MORFOLOGIA

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2.1.3 Verbo com pronome de tratamento 0 7&3#0 '*$" 4&.13& /" 5&3$&*3" 1&440" † TJOHVMBS PV QMVSBM † RVBOEP P TVKFJUP ÂĽ VN pronome de tratamento (vocĂŞ(s), V. S.a, V. Ex.a, Vossas Ex.as RVF TF SFGFSF ­ QFTTPB DPN RVFN TF GBMB VocĂŞs estĂŁo felizes com a nova residĂŞncia? V. Ex.a pernoitarĂĄ aqui? 0CWJBNFOUF UBNCÂĽN VTBNPT WFSCP OB ˆ QFTTPB DPN QSPOPNFT EF USBUBNFOUP RVF TF SFGFSFN ­ QFTTPB EF RVFN TF GBMB S. Ex.a, S. Ex.as): S. Ex.as pronunciarĂŁo o juramento.

"TTJOBMF P JUFN FN RVF I­ VNB JOBEFRVB¨P OP FNQSFHP EB GPSNB WFSCBM SFGFrente ao pronome de tratamento: B 7 &Y a kDBSFJT CFN JOTUBMBEP BRVJ 4FOIPS Ministro. C 7PD¤ NFSFDF VNB QSPNP§ªP NFV BNJHP� D 7 3FWN a EFTFKB TFV DI BHPSB 4FOIPS #JTQP E 7 4 a TFS CFN SFDFCJEP BMJ DBSP %JSFUPS� F 7 . EFTFKB NBJT BMHVNB DPJTB

Saiba mais Os pronomes possessivos e os oblíRVPT RVF TF SFGFSFN BPT QSPOPNFT EF USBUBNFOUP UBNC¼N kDBN OB UFSceira pessoa: 7 . kDPV GFMJ[ DPN P DBTBNFOUP EP seu kMIP 7PD¼ FTU­ USJTUF QPSRVF seu kMIP OP MIF obedeceu?

2.1.4 Formas nominais do verbo AlĂŠm dos modos ! indicativo, subjuntivo e imperativo ! podemos distinguir ainda, no WFSCP BT '03."4 /0.*/"*4 &MBT BDSFTDFOUBN BP WBMPS EF WFSCP VNB GVO§ªP EF OPNF TVCTUBOUJWP BEKFUJWP BEWÂĽSCJP $PN FYDF§ªP EP JOkOJUJWP FTTBT GPSNBT OÂŞP BQSFTFOUBN lFYšFT de nĂşmero e pessoa.

3FDPOIF¨B BT GPSNBT OPNJOBJT JOkOJUJWP HFS—OEJP QBSUJD¢QJP EFTUBDBEBT OBT GSBTFT a seguir e substitua-as convenientemente por uma oração e/ou pela classe de palavra correspondente. Modelo: Vencer ĂŠ preciso. 3 *OkOJUJWP &RVJWBMF ÂŽ PSB¨P TVCPSEJOBEB TVCTUBOUJWB gRVF B HFOUF WFO¨Bu PV BP TVCTUBOUJWP gWJUÂ?SJBu 100 |

NOVA GRAMà TICA PARA O ENSINO MÉDIO


a) โ ขViver ยฅ NVJUP QFSJHPTPร u ( 3PTB

b) Terminada B HVFSSB P TBMEP GPJ OFHBUJWP

c) Saindo NBJT DFEP DIFHBSFNPT B UFNQPร

d) Antes de sair, apague a luz, Joรฃo.

F 7FKP VN QBUP voando ali.

2.1.5 *OkOJUJWP 0 */'*/*5*70 FYQSFTTB P QSPDFTTP WFSCBM QSPQSJBNFOUF EJUP ย B BยงยชP P FTUBEP P GFOย NFOP &RVJWBMF B VN TVCTUBOUJWP /B MยกOHVB QPSUVHVFTB BMHVOT JOkOJUJWPT lFYJPOBN TF FN QFTTPB F Oย NFSP )ยฌ QPSUBOUP EPJT UJQPT EF JOkOJUJWP P JNQFTTPBM F P QFTTPBM

$MBTTJkRVF PT JOkOJUJWPT EBT GSBTFT B TFHVJS FN QFTTPBM PV JNQFTTPBM SFDPOIFDFOEP B QFTTPB RVBOEP GPS P DBTP 3 *OkOJUJWP JNQFTTPBM Modelo: Vencer ยฆ QSFDJTP B %FJYFJ sair as crianรงas e mandei os adultos permanecerem.

..................................

b) โ ขViver ยฅ MVUBSร u ( %JBT

..................................

c) Para honrarem TFVT DPNQSPNJTTPT TFS MIFT JB OFDFTTยฌSJP VN HSBOEF BQPSUF EF EJOIFJSP

..................................

d) Nรฃo saiam depois de iniciarmos a sessรฃo.

..................................

e) Mandou-nos kDBS aqui.

.................................. MORFOLOGIA

| 101


Saiba mais r $IBNBN TF 7&3#04 $"64"5*704 BRVFMFT WFSCPT RVF OB PSB§ªP QSJODJQBM TÂŞP PT DBVTBEPSFT EB B§ªP EB PSB§ªP TVCPSEJOBEB DPN WFSCP OP JOkOJUJWP 4ÂŞP DBVTBUJWPT os verbos mandar, fazer, deixar F TJO›OJNPT &YFNQMPT Mandei sair os alunos. Fiz toEPT TB¢SFN %FJYPV OPT kDBS BMJ. r 0 JOkOJUJWP EB PSB§ªP TVCPSEJOBEB B FTTFT WFSCPT lFYJPOB TF DPN NBJT GSFRV¤ODJB RVBOEP TFV TVKFJUP GPS VN TVCTUBOUJWP QMVSBM PV VN QSPOPNF JOEFkOJEP QMVSBM JOTFSJdo entre os dois verbos (Mandei os alunos saĂ­rem. Deixei todos saĂ­rem); OÂŤP TF lFYJPOB RVBOEP P TVKFJUP GPS VN QSPOPNF ÂŹUPOP .BOEPV OPT kDBS BMJ .BOEFJ PT TBJS MPHP), ou quando um verbo vier imediatamente seguido do outro (Mandei sair os alunos). r 4F P JOkOJUJWP EB PSB§ªP TVCPSEJOBEB B WFSCPT DBVTBUJWPT F PV TFOTJUJWPT GPS VN WFSCP QSPOPNJOBM lFYJPOB TF NFTNP RVF TFV TVKFJUP TFKB VN QSPOPNF ÂŹUPOP Deixei-os queixarem-se Ă vontade). r 0 NFTNP BDPOUFDF DPN PT WFSCPT TFOTJUJWPT sentir, ver, ouvir F TJO›OJNPT PV TFKB WFSCPT RVF JOEJDBN P TFOUJEP QFMP RVBM ÂĽ QFSDFCJEB B B§ªP EP JOkOJUJWP &YFNQMPT Vi os alunos saĂ­rem JOkOJUJWP lFYJPOBEP Ouviu-nos passar por ali JOkOJUJWP OÂŞP lFYJPOBEP Senti-os desfalecer nos meus braços JOkOJUJWP OÂŞP lFYJPOBEP Ouvi-os queixarem-se de mim JOkOJUJWP lFYJPOBEP QPS TFS WFSCP QSPOPNJOBM Ouvi passar os soldados JOkOJUJWP OÂŞP lFYJPOBEP QPSRVF PT EPJT WFSCPT FTUÂŞP JNFEJBUBNFOUF QSÂœYJNPT r #PN EFTUBDBS RVF P QSPOPNF PCMÂĄRVP ÂŹUPOP TÂœ OFTUF DBTP TF FNQSFHB DPNP TVKFJto: nas construçþes com verbos causativos e sensitivos (%FJYPV OPT kDBS BMJ 0VWJ P passar).

2.1.6 1BSUJD¢QJP 0 1"35*$º1*0 FYQSJNF B§ªP BDBCBEB F FYFSDF GVO§ªP TJOUUJDB FRVJWBMFOUF B BEKFUJWP PV a advÊrbio. O particípio regular termina em -(a)do e -(i)do, respectivamente terminaçþes da QSJNFJSB DPOKVHB§ªP F EB TFHVOEB F UFSDFJSB 0 QBSUJD¥QJP ¼ FNQSFHBEP OB GPSNB§ªP EPT UFNpos compostos do verbo (JosÊ tinha chegado F OB GPSNB§ªP EB QBTTJWB BOBM¥UJDB HFSBMNFOUF DPN BVYJMJBS TFS Ele foi castigado).

102 |

NOVA GRAMà TICA PARA O ENSINO MÉDIO


3FDPOIF¨B P FNQSFHP EPT QBSUJD¢QJPT EPT WFSCPT B TFHVJS FTQFDJkDBOEP MIFT B DPOKVHB¨«P F B lFY«P Modelo: Casas são alugadas. 3 BMVHBEBT m QBSUJD¢QJP EP WFSCP EB ‰ DPOKVHB¨«P alugar, feminino plural; voz passiva BOBM¢UJDB B &ODFSSBEPT PT USBCBMIPT UPEPT TF SFUJSBSBN

C 4BJSFJ BQÂœT DPOGFSJS UPEBT BT JOGPSNB§ÂšFT TPMJDJUBEBT

D &MB UJOIB TJEP NJOIB NFMIPS BNJHB

E 7PD¤T OªP IBWJBN QBHBEP UPEBT BT TVBT DPOUBT

F 4B¡ USJTUF BQÂœT TFSFN FTHPUBEPT UPEPT PT NFVT BSHVNFOUPT

$POTVMUF VN CSFWJ­SJP EF WFSCPT VN EJDJPO­SJP PV VNB HSBN­UJDB F DJUF PT QBSUJD¢QJPT dos verbos: a) escrever b) dizer

D GB[FS

F Q›S

d) pagar

G WJS

Saiba mais r 0T QBSUJD¡QJPT GPSNBEPSFT EB QBTTJWB lFYJPOBN TF QBSB DPODPSEBS DPN PT TVCTUBOUJWPT B RVF TF SFGFSFN Casas são destruídas.

r 7PD¤ OªP EFWF lFYJPOBS PT QBSUJD¡QJPT GPSNBEPSFT EF UFNQPT DPNQPTUPT OB WP[ BUJWB DBTP FN RVF TF FNQSFHBN PT BVYJMJBSFT ter e haver: tinha sido, haviam pagado.

MORFOLOGIA

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r 0T QBSUJDÂĄQJPT EPT WFSCPT QPEFN TFS SFHVMBSFT amado, vendido, partido), irregulares (feito < fazer). HĂĄ os que apresentam duplo particĂ­pio (pagado, pago < pagar). r 0 QBSUJDÂĄQJP EF pegar ĂŠ pegado " GPSNB pego QPQVMBSNFOUF FNQSFHBEB GPHF ­ SFHSB HSBNBUJDBM EB lFYÂŞP EFTTF WFSCP "TTJN TF EJSÂŹ Eu tinha pegado o Ă´nibus ali. r 0 WFSCP vir BQSFTFOUB B NFTNB GPSNB QBSB P HFS–OEJP F P QBSUJDÂĄQJP vindo. r /P DBTP EPT WFSCPT JSSFHVMBSFT RVF BQSFTFOUBN EVBT GPSNBT QBSB P QBSUJDÂĄQJP B SFgular (pagado ÂĽ VTBEB DPN BVYJMJBS ter e haver (tinha pagado); a irregular (pago) ĂŠ VTBEB DPN BVYJMJBS ser e estar (ĂŠ pago, estĂĄ pago).

2.1.7 (FS—OEJP 0 (&3°/%*0 ÂĽ VNB GPSNB OPNJOBM EF TVkYP -ndo, que indica o processo verbal em andamento, nĂŁo concluso: amando, vendendo, partindo &YFSDF HFSBMNFOUF B GVO§ªP EF BEWÂĽSCJP PV EF PSB§ªP BEWFSCJBM ÆT WF[FT FYFSDF GVO§ªP EF BEKFUJWP PV EF PSB§ªP BEKFUJWB

4VCTUJUVB PT HFS—OEJPT B TFHVJS QPS FYQSFTT›FT EF WBMPS BEWFSCJBM MPDV¨Â›FT PV PSB¨Â›FT DPN WFSCP OB GPSNB kOJUB Modelo: Maria foi vista trocando informaçþes com ele. 3 USPDBOEP m HFS—OEJP FNQSFHBEP DPNP PSB¨P SFEV[JEB DVKP WFSCP FTU­ OVNB GPSNB OPNJOBM PV TFKB JOkOJUJWP HFS—OEJP QBSUJD¢QJP TVCPSEJOBEB BEWFSCJBM UFNQPSBM &RVJWBMF ÂŽ PSB¨P EFTFOWPMWJEB DVKP WFSCP FTU­ OVNB GPSNB kOJUB PV TFKB OP NPEP JOEJDBUJWP TVCKVOUJWP JNQFSBUJWP quando trocava PV ÂŽ MPDV¨P BEWFSCJBM EF UFNQP na troca de. a) Saindo DFEP WJBKBSFJ DPN NFOPT USÂŤOTJUP C 7J P +PTÂĽ saindo EP USBCBMIP POUFN c) Estando DPN GFCSF OÂŞP DPNQBSFDJ ­ TVB GFTUB d) Ela economizou mais, comprando GSVUBT OP kOBM EB GFJSB e) Escrevendo P EJÂŹSJP FMB EFTBCBGBWB 104 |

NOVA GRAMà TICA PARA O ENSINO MÉDIO


Saiba mais r %FWF TF FWJUBS P FNQSFHP EP HFS–OEJP FN GSBTFT RVF FYQSFTTBN B§ÂšFT OP GVUVSP como "NBOI« WPV FTUBS GB[FOEP PT FYFSD¢DJPT EFUFSNJOBEPT QFMP kTJPUFSBQFVUB. Diga-se "NBOI« GBSFJ WPV GB[FS PT FYFSD¢DJPT EFUFSNJOBEPT QFMP kTJPUFSBQFVUB r /ªP DPOGVOEJS DPN B SFGFS¤ODJB B VNB B§ªP FN NPNFOUP EFUFSNJOBEP Amanhã, a esta hora, já estarei viajando. r /B GSBTF Vi os meninos jogando pedra na vidraça, pode-se entender que Vi os meninos que jogavam pedra na vidraça (gerúndio equivalendo à oração subordinada adjetiva restritiva) ou Vi os meninos quando jogavam pedra na vidraça (gerúndio equivalendo à oração subordinada adverbial temporal).

4VCTUJUVB QPS TVCTUBOUJWP BEKFUJWP BEW¦SCJP ‡ PV FYQSFTT«P FRVJWBMFOUF ‡ BT GPSNBT nominais destacadas a seguir: a) Estudar é (...................................................) importante. b) Vencidos TFVT UFNPSFT WPD¤ TFS¬ NBJT GFMJ[ c) Conferida B DPOUB P TBMEP GPJ OFHBUJWP d) Cantando FTQBOUBSFJ NJOIBT N¬HPBT e) Antes de receberes B DBSUB UJOIBT BMHVNB TVTQFJUB

2.1.8 *OkOJUJWP F GVUVSP EP TVCKVOUJWP ¾ DPNVN B $0/'64Ã0 &/53& */'*/*5*70 & '65630 %0 46#+6/5*70 FTQFDJBMNFOUF RVBOEP P WFSCP UFN SFHVMBSFT FTTBT GPSNBT /PT EPJT UFNQPT BT EFTJO¤ODJBT O–NFSP QFTTPBJT são as mesmas, seja o verbo regular ou irregular; o radical é que muda, no verbo irregular. %JTUJO§ÂšFT B GB[FS Ë“ VTB TF JOkOJUJWP EFQPJT EF QSFQPTJ§ªP PV MPDV§ªP QSFQPTJUJWB QBSB B kN EF BOUFT EF defronte a etc.): Antes de eu viajar para Paris, vamos esclarecer esse assunto. Alberto saiu cedo, para trazer P QSFTFOUF EP kMIP

Ë“ VTB TF B GPSNB kOJUB EP WFSCP PV TFKB P GVUVSP EP TVCKVOUJWP EFQPJT EF DPOKVO§ªP (quando, se, logo, que etc.): Quando eu viajar para Paris, vou esclarecer esse assunto. Se ela trouxer o irmão, você poderá conhecê-lo.

MORFOLOGIA

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3

SINTAXE Introdução Vamos iniciar agora o estudo da SINTAXE da LĂ­ngua Portuguesa. Com base nas noçþes aqui expostas, vocĂŞ serĂĄ capaz de criar e interpretar frases adequadas ao uso da variedade padrĂŁo da lĂ­ngua, de modo a aperfeiçoar seu desempenho linguĂ­stico, bem como terĂĄ a oportunidade de preparar-se adequadamente para qualquer concurso que envolva questĂľes da sintaxe do portuguĂŞs. Os conteĂşdos programĂĄticos da sintaxe portuguesa serĂŁo apresentados sob forma de pequenos textos em que se explicarĂŁo noçþes teĂłricas com os respectivos exemplos, seguidos EF BUJWJEBEFT EF kYB§ªP EB BQSFOEJ[BHFN F EF RVFTUšFT EP &/&. F EF 7 WFTUJCVMBSFT Abordaremos os conteĂşdos abaixo discriminados: .FDBOJTNPT EF FTUSVUVSB§ªP TJOUÂŹUJDB DPPSEFOB§ªP F TVCPSEJOB§ªP FN RVF TF DPmentarĂŁo as noçþes de coordenação e subordinação entre os termos da oração e entre as oraçþes no perĂ­odo) 0SB§ÂšFT DPPSEFOBEBT P QBQFM EPT DPOFDUJWPT OBT PSB§ÂšFT RVF JOUSPEV[FN 0SB§ÂšFT TVCPSEJOBEBT PT DPOTUJUVJOUFT PSBDJPOBJT F TFVT DSJUÂĽSJPT EF DMBTTJkDB§ªP 5FSNPT EB PSB§ªP B USBOTJUJWJEBEF WFSCBM

3.5 Regência 3.6 Concordância O papel dos conectivos do ponto de vista de sua função morfológica, semântica e discurTJWB ¼ EJTDVUJEP OPT DBQ¥UVMPT EFEJDBEPT ­ .PSGPMPHJB DBQ¥UVMP F ­ 4FNOUJDB DBQ¥UVMP /FTUF DBQ¥UVMP PT GBUPT TJOUUJDPT EB -¥OHVB 1PSUVHVFTB TFSªP USBUBEPT ­ MV[ EBT OPWBT correntes linguísticas, sempre a serviço do texto. Esperamos assim contribuir para o seu domínio das relaçþes entre os termos da frase, coOIFDJNFOUP FTTFODJBM QBSB FkDJFOUF DPNQSFFOTªP F QSPEV§ªP EF GSBTFT F UFYUPT NBJT BNQMPT

Bom estudo!


3.1 Mecanismos de estruturação sintĂĄtica: coordenação e subordinação Vamos começar nosso trabalho com noçþes bĂĄsicas sobre os mecanismos de organização das frases no portuguĂŞs. De acordo com a gramĂĄtica tradicional, que segue B /PNFODMBUVSB (SBNBUJDBM #SBTJMFJSB /(# PT QSJODÂĄQJPT PSHBOJ[BEPSFT EB GSBTF portuguesa sĂŁo a COORDENAĂ‡ĂƒO e a SUBORDINAĂ‡ĂƒO 1BSB SFlFUJSNPT TPCSF UBJT mecanismos, comparemos os exemplos a seguir: [Cheguei da escola] [e almocei logo]. [Almocei logo] [porque estava com muita fome].

/P QSJNFJSP FYFNQMP IÂŹ JOEFQFOE¤ODJB TJOUÂŹUJDB FOUSF BT PSB§ÂšFT MJNJUBEBT QPS colchetes), o que nĂŁo ocorre entre as oraçþes do segundo exemplo. Explicando meMIPS OB QSJNFJSB GSBTF DBEB PSB§ªP BQSFTFOUB FTUSVUVSB TJOUÂŹUJDB DPNQMFUB JTUP ÂĽ B presença de uma independe da presença da outra DO PONTO DE VISTA SINTĂ TICO: DBEB VNB EFMBT DPOUÂĽN PT UFSNPT OFDFTTÂŹSJPT QBSB USBOTNJUJS TVB NFOTBHFN $MBSP estĂĄ que, entre elas, hĂĄ uma dependĂŞncia %& /"563&;" 4&.Ă„/5*$", de sentido, ou OÂŞP FTUBSJBN OP NFTNP QFSÂĄPEP /P TFHVOEP FYFNQMP B QSJNFJSB PSB§ªP BMNPDFJ MPHP ÂĽ B CBTF F B PVUSB QPSRVF FTUBWB DPN NVJUB GPNF TFSWF EF UFSNP BEKBDFOUF ­ QSJNFJSB ÂĽ GVO§ªP TJOUÂŹUJDB EP WFSCP EB QSJNFJSB QPJT FYQSFTTB B DBVTB EP GBUP EF •almoçar logo#. Podemos, entĂŁo, concluir que as oraçþes se articulam de dois modos EJWFSTPT P EB QSJNFJSB GSBTF ÂĽ P QSPDFTTP EB COORDENAĂ‡ĂƒO F P EB TFHVOEB ÂĽ P EB SUBORDINAĂ‡ĂƒO.

GLOSSĂ RIO INDEPENDĂŠNCIA SINTĂ TICA entre oraçþes " cada oração apresenta estrutura sinUÂŹUJDB DPNQMFUB JTUP ÂĽ DPOUÂĽN PT UFSNPT necessĂĄrios para transmitir a mensagem VNB OÂŞP ÂĽ UFSNP EB PVUSB $BTP EB COORDENAĂ‡ĂƒO.

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NOVA GRAMà TICA PARA ENSINO MÉDIO

%&1&/%½/$*" 4&.Ă„/5*$" " uma EFQFOE¤ODJB EF TFOUJEP P RVF KVTUJkDB estarem as oraçþes no mesmo perĂ­odo. DEPENDĂŠNCIA SINTĂ TICA " uma oração funciona como termo da outra e o conjunto constrĂłi a mensagem. Caso da SUBORDINAĂ‡ĂƒO.


1. Reconheça se os períodos são formados de oraçþes dependentes ou independentes SINTATICAMENTE. B $IPDPMBUF ¼ EFMJDJPTP NBT FOHPSEB

C /FTUB TBMB kDB CFN VN NÂœWFM BOUJHP QPSRVF TFV FTUJMP ÂĽ FDMÂĽUJDP

D 0T FDPOPNJTUBT BkSNBN RVF P QMBOP EP HPWFSOP OÂŞP EBSÂŹ DFSUP

d) A previsĂŁo de que choverĂĄ amanhĂŁ e nĂŁo haverĂĄ praia parece provĂĄvel.

F 1BDJ¤ODJB ¼ BSUJHP EF MVYP OPT EJBT RVF DPSSFN

3.1.1 Subordinação •A SUBORDINAĂ‡ĂƒO ÂĽ VNB GPSNB EF PSHBOJ[B§ªP TJOUÂŹUJDB TFHVOEP B RVBM VN UFSNP FYFSDF GVO§ªP OP PVUSP u %VBSUF " TVCPSEJOB§ªP QPEF FTUBS QSFTFOUF FOUSF DPOTUJUVJOUFT da oração ou entre oraçþes. Em relação a oraçþes, SUBORDINADAS sĂŁo as que funcionam como membros, termos de outra oração. Exemplos: Ela descobriu [que os sites de aluguel de apartamentos sĂŁo fontes de inspiração] para decorar a casa. Basta [escolher a opção] e a foto aparece.

SINTAXE

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/P QSJNFJSP FYFNQMP B PSB§ªP FOUSF DPMDIFUFT ¼ DPOTUJUVJOUF EB QSJNFJSB QPJT GVODJPOB como objeto direto da forma verbal descobriu; no segundo, a oração indicada pelos colchetes ¼ P TVKFJUP EB GPSNB WFSCBM basta. As oraçþes entre colchetes são, portanto, SUBORDINADAS ­T GPSNBT WFSCBJT descobriu e basta. Hå uma hierarquia entre elas.

2. Indique a que termos as oraçþes em destaque estão subordinadas. a) Todo jovem tem necessidade [de ser orientado].

b) Sabemos [que a visita do Papa foi muito positiva para o paĂ­s].

D 0 $PPSEFOBEPS FYQMJDPV BT NVEBO§BT <QBSB RVF PT BMVOPT kDBTTFN JOGPSNBEPT >

E 0 DFSUP ¼ <RVF B MJDJUB§ªP WBJ PDPSSFS >

e) É certo [que a licitação vai ocorrer.]

3.1.2 Coordenação A COORDENAĂ‡ĂƒO, diferentemente da SUBORDINAĂ‡ĂƒO ÂĽ VN NFDBOJTNP QPS NFJP EP RVBM elementos DO .&4.0 NĂ?VEL associam-se, formando uma sequĂŞncia; sĂŁo independentes sintaticamente uns dos outros. O processo ocorre entre termos da oração e entre oraçþes.

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Saiba mais Dizemos que elementos, palavras ou oraçþes sĂŁo DO .&4.0 NĂ?VEL quando tĂŞm a NFTNB GVO§ªP F QFSUFODFN ­ NFTNB DMBTTF EF QBMBWSB "TTJN DPPSEFOBN TF UFSmos com valor de substantivo, adjetivo etc. que tenham a mesma função sintĂĄtica. Por exemplo, na frase •A farmĂĄcia nĂŁo fecha; de dia ou de madrugada, hĂĄ sempre um funcionĂĄrio a postos#, as duas locuçþes destacadas estĂŁo coordenadas pela conjunção ou ! e formam, portanto, uma sequĂŞncia !, uma vez que ambas equivalem B BEWÂĽSCJPT F GVODJPOBN DPNP BEKVOUPT BEWFSCJBJT EF UFNQP

3. Sublinhe os termos coordenados nas oraçþes a seguir. B 5FPU›OJP F .BSDPT TÂŞP QSJNPT b) A visita do Papa foi positiva e agradĂĄvel. c) Comprei sapatos novos e bonitos. E 7PD¤ QFOTB TBJS ­ UBSEF PV ­ OPJUF F &MB ÂĽ CPOJUB NBT BSSPHBOUF 4. Reconheça o Ăşnico caso em que as oraçþes destacadas pelos colchetes nĂŁo sĂŁo coordenadas. B <5FPU›OJP TBJV DFEP> <TPNFOUF .BSDPT kDPV UPEB B NBESVHBEB BMJ> C <.BSJB GBMBSÂŹ OB 4FTTÂŞP 4PMFOF> <PV DPPSEFOBSÂŹ VNB NFTB SFEPOEB> c) [Faremos o trabalho], [mas vocĂŞ irĂĄ ajudar-nos]. d) [Urge] [que vocĂŞ chegue cedo]. e) [Viajarei durante a noite] [e nĂŁo sentirei a turbulĂŞncia no voo].

No exemplo sapatos novos e bonitos, os adjetivos novos e bonitos desempenham o mesmo papel em relação a sapatos. Se, entĂŁo, exercem igual função, sĂŁo coordenados um ao outro ! formam uma sequĂŞncia ! e subordinados ao substantivo sapatos. Do mesmo modo que, no mecanismo da subordinação, hĂĄ coordenação entre termos da oração ou entre oraçþes. /P QMBOP EB PSB§ªP JTTP TJHOJkDB EJ[FS RVF DBEB PSB§ªP DPPSEFOBEB UFN TFVT QSÂœQSJPT termos e, assim, nĂŁo apresenta constituinte expresso por outra oração. Vejamos os exemplos: [Ă€s vezes, paravam o trabalho], [enxugavam o suor do rosto] [e falavam alguma coisa tola]. <&TQFSBNPT> <RVF WPD¤T BQSFOEBN PT QSPDFTTPT> <F RVF FTDSFWBN NFMIPS> No primeiro perĂ­odo, hĂĄ trĂŞs oraçþes, todas com sua estrutura completa, portanto, independentes do ponto de vista sintĂĄtico e, assim, coordenadas.

SINTAXE

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/P TFHVOEP QFSÂĄPEP BT PSB§ÂšFT F FTUÂŞP TVCPSEJOBEBT ­ PSB§ªP F OFMB FYFSDFN B mesma função: sĂŁo nĂşcleos do objeto direto da forma verbal esperamos. As coordenadas nĂŁo sĂŁo função uma da outra, mas da oração 1; sĂŁo coordenadas entre si e subordinadas ­ PSB§ªP

Esquema das diferenças entre coordenação e subordinação COORDENAĂ‡ĂƒO

SUBORDINAĂ‡ĂƒO

Associa elementos de mesma função

Cria funçþes

Forma sequĂŞncias

Forma sintagmas

ORAÇÕES COORDENADAS

ORAÇÕES SUBORDINADAS

Independentes sintaticamente

Dependentes sintaticamente

Estrutura sintĂĄtica completa

São termos de outra oração

.VJUPT NBOVBJT EF QPSUVHV¤T DJUBN B TVCPSEJOB§ªP BQFOBT RVBOEP USBUBN EBT PSB§ÂšFT deixando subentendido que esse processo nĂŁo ocorre em outros nĂ­veis. A subordinação, no FOUBOUP UBNCÂĽN QPEF EBS TF FOUSF QBMBWSBT EF DMBTTFT EJTUJOUBT PV FOUSF VNB QBMBWSB F VN TJOUBHNB " QSFQPTJ§ªP ÂĽ VN JOTUSVNFOUP EF TVCPSEJOB§ªP QPSRVF TVCPSEJOB VNB QBMBWSB PV um sintagma a uma palavra: pulseira de ouro de ouro = metal de confecção da pulseira) pulseira dourada EPVSBEB RVBMJkDBEPS EB QVMTFJSB)

Ouro ÂĽ TVCTUBOUJWP VNB DMBTTF OVDMFBS NBT DPN B QSFQPTJ§ªP de forma um sintagma preposicionado subordinado ao substantivo pulseira. De ouro FRVJWBMF B VN BEKFUJWP dourado), classe EF QBMBWSBT QFSJGÂĽSJDB RVF UFN B GVO§ªP EF RVBMJkDBS PV EFMJNJUBS VN TVCTUBOUJWP 4BMJFOUF TF RVF OÂŞP ÂĽ VTVBM VN TVCTUBOUJWP RVBMJkDBS PVUSP TVCTUBOUJWP JTTP TÂœ GPJ QPTTÂĄWFM QPSRVF DPN o concurso da preposição de P TVCTUBOUJWP QBTTPV B FYFSDFS VNB GVO§ªP QFSJGÂĽSJDB QSÂœQSJB EF adjetivo. No âmbito do perĂ­odo composto, vimos que se coordenam oraçþes de mesma natureza sintĂĄtica e se subordinam oraçþes que estĂŁo em uma relação de hierarquização.

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NOVA GRAMà TICA PARA ENSINO MÉDIO


Saiba Mais 4*/5"(." ¥ VNB DPNCJOB§ªP EF FMFNFOUPT FOUSF PT RVBJT FYJTUF VNB SFMB§ªP EF subordinação e se individualiza por uma mesma função sintática. Na frase, Os livros raros kDBN OPT GVOEPT EP QS¥EJP B FYQSFTTªP EFTUBDBEB ¥ VN TJOUBHNB QPSRVF SFsulta da combinação dos vocábulos livros + raros, em que o adjetivo raros NPEJkDB livros e contrai com o substantivo a função de adjunto. O 4*/5"(." /0.*/"-, assim constituído, funciona todo ele como sujeito da oração. Resumindo, o mecanismo de subordinação cria funções, sintagmas, uma vez que estabelece uma relação de dependência entre dois termos, de modo que um passa a ser função do outro.

/PT TJOUBHNBT EFTUBDBEPT JEFOUJkRVF PT UFSNPT TVCPSEJOBEPT F PT TVCPSEJOBOUFT a) Elaborei um exercício interessante para o livro. 1. b) Vou escolher o traje da festa hoje.

2.

1. 2. c) Aquelas duas blusas amarelas podem ser uma boa opção para a viagem. 1. d) Vamos escrever um romance atraente.

2.

1. e) Resuma o capítulo que indiquei.

2.

1.

2.

6. Examine o corpus BCBJYP F NBSRVF DPN 4 PT QFS¢PEPT FN RVF I­ FODBEFBNFOUP TFRVÂ¥ODJB EF JEFJBT F DPN ) BRVFMFT FN RVF I­ IJFSBSRVJ[B¨«P EF JEFJBT B " NJOJTUSB FYQMJDPV P OPWP QMBOP FDPO›NJDP B QPQVMB§ªP OªP kDPV FTDMBSFDJEB C &NCPSB B NJOJTUSB UJWFTTF FYQMJDBEP P OPWP QMBOP FDPO›NJDP B QPQVMB§ªP OªP kDPV esclarecida. D " NJOJTUSB FYQMJDPV P OPWP QMBOP FDPO›NJDP QBSB B QPQVMB§ªP kDBS FTDMBSFDJEB E " NJOJTUSB FYQMJDPV P OPWP QMBOP FDPO›NJDP NBT B QPQVMB§ªP OªP kDPV FTDMBSFDJEB F 0V B NJOJTUSB FYQMJDB P OPWP QMBOP FDPO›NJDP PV B QPQVMB§ªP OªP kDBS¬ FTDMBSFDJEB

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7. AlĂŠm das preposiçþes, as conjunçþes subordinativas e os pronomes relativos sĂŁo instrumentos que estabelecem relaçþes de subordinação entre oraçþes. Complete as frases a TFHVJS DPN P FNQSFHP EPT JOTUSVNFOUPT TVCPSEJOBUJWPT FOUSF QBSÂĽOUFTFT RVBOEP a) Sua vida sofreu uma reviravolta b) Os empreiteiros nĂŁo prosseguirĂŁo na obra TFN RVF c) NBJT DPOTDJ¤ODJB UFOIP EBT NJOIBT MJNJUB§ÂšFT ­ NFEJEB RVF d) O apartamento kDB EFGSPOUF BP NBS RVF SFMBUJWP

WPD¤ UFN EJSFJUP B VN QS¤NJP RVF SFMBUJWP e) Para cada assinatura 8. Faça a expansão dos sintagmas com elementos coordenados. a) Os atletas .................................... e .................................... participarão das Olimpíadas. BEKFUJWPT

b) Os atletas .................................... e .................................... participarĂŁo das OlimpĂ­adas. TJOUBHNBT BEKFUJWPT

c) Os atletas .................................... e .................................... participarĂŁo das OlimpĂ­adas. PSB§ÂšFT JOJDJBEBT QPS QSPOPNF 26& DPN WBMPS EF BEKFUJWPT d) Os funcionĂĄrios .................................... e .................................... ajudam a diminuir o proCMFNB EB NPCJMJEBEF VSCBOB PSB§ÂšFT JOJDJBEBT QPS QSPOPNF 26& DPN WBMPS EF BEKFUJWPT

e) Os funcionĂĄrios .................................... e .................................... sofrem menor nĂ­vel de FTUSFTTF PSB§ÂšFT JOJDJBEBT QFMB DPOKVO§ªP 26"/%0 DPN WBMPS EF BEKVOUPT BEWFSCJBJT

DE OLHO VIVO PARA NĂƒO TROPEÇAR NAS IDEIAS 2VBOEP OPT FYQSFTTBNPT OB NPEBMJEBEF FTDSJUB PV OB NPEBMJEBEF PSBM VUJMJ[BNPT EPJT mecanismos fundamentais de organização sintĂĄtica: a coordenação e a subordinação. 2. Usamos a COORDENAĂ‡ĂƒO QBSB MJHBS FTUSVUVSBT UFSNPT EB PSB§ªP PV PSB§ÂšFT RVF TF BSUJDVMBN ÂĽ DMBSP QFMP TFOUJEP NBT RVF TÂŞP JOEFQFOEFOUFT sintaticamente uma da ouUSB PV NFMIPS VNB OÂŞP ÂĽ DPOTUJUVJOUF UFSNP EB PVUSB 3. Pelo segundo processo, a SUBORDINAĂ‡ĂƒO, estabelecemos relação de dependĂŞncia sintĂĄtica entre elementos, sejam eles constituintes ou oraçþes. Dizendo de outra forma, construĂ­mos estruturas em que um termo se subordina ao outro, contrai com outro uma função e ambos criam o sintagma. 286 |

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3.2 Orações coordenadas As ORAÇÕES são COORDENADAS RVBOEP TF FRVJWBMFN JTUP Â¥ VNB OªP Â¥ UFSNP da outra com que se encadeia. Elas podem estar justapostas, lado a lado, sem qualRVFS DPOFDUJWP RVF BT FOMBDF DPPSEFOBEB BTTJOEÂ¥UJDB PV QPEFN FTUBS MJHBEBT QPS DPOKVO§ÂšFT DPPSEFOBUJWBT DPPSEFOBEB TJOEÂ¥UJDB

4PCSF P QFS¢PEP TFHVJOUF QPEF TF BkSNBS RVF [Os coordenadores discutiram as novas propostas], [votaram as decisões] [e encerraram o simpósio]. a) as três orações estão justapostas. C BT PSB§ÂšFT DMBTTJkDBN TF DPNP BTTJOEÂ¥UJDBT c) as orações estão ligadas apenas pelo sentido. E I¬ VNB PSB§ªP DPPSEFOBEB TJOEÂ¥UJDB e) duas das orações são coordenadas. *EFOUJkRVF BT PSB¨Â›FT DPPSEFOBEBT OP QFS¢PEP B TFHVJS É possível respeitar o ambiente e ser lucrativo, crescer e ser ambiental e socialmente respeiU­WFM Veja O Q

3.2.1 $MBTTJkDB¨«P EBT PSB¨Â›FT DPPSEFOBEBT TJOE¦UJDBT São cinco as ORAÇÕES COORDENADAS SINDÉTICAS. /PT FYFNQMPT B TFHVJS BT TJOEÂ¥UJDBT FTUªP FOUSF DPMDIFUFT F BT BTTJOEÂ¥UJDBT FTUªP GPSB EBT NBSDBT Ë“ ADITIVA: acrescenta uma informação ! Insisti na pergunta [e ele estremeceu]. Ë“ ADVERSATIVA: expressa contraste ! Estava frio na rua, [mas ela apenas sentia o seu calor].

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Ë“ ALTERNATIVAS: indicam alternância ! [Ou muito me engano] [ou nĂŁo vou terminar essas avaliaçþes]. Ë“ CONCLUSIVA: expressa resultado ! SĂł como legumes, [logo vou emagrecer]. Ë“ EXPLICATIVA FYQSFTTB VNB KVTUJkDBUJWB QBSB VNB BkSNB§ªP BOUFSJPS † $IPWFV <QPSRVF as ruas estĂŁo molhadas]. Observação: " BkSNB§ªP EF RVF gDIPWFVu ÂĽ KVTUJkDBEB QFMP GBUP EF gBT SVBT FTUBSFN molhadas#.

$MBTTJkRVF BT PSB¨Â›FT FN EFTUBRVF EF BDPSEP DPN P DÂ?EJHP F NBSRVF B TFRVÂĽODJB PCUJEB 1. Coordenada assindĂŠtica 4. Coordenada sindĂŠtica alternativa 2. Coordenada sindĂŠtica aditiva 5. Coordenada sindĂŠtica conclusiva 3. Coordenada sindĂŠtica adversativa 6. Coordenada sindĂŠtica explicativa I. Comi bastante, NBT OÂŹP lRVFJ TBUJTGFJUB. II. Faça os exercĂ­cios PV EFTJTUB EP DVSTP. III. Guarde logo o sorvete no congelador, QPJT FMF WBJ EFSSFUFS. IV. Viajou durante muito tempo, QPSUBOUP UÂŹP DFEP OÂŹP TBJSÂŽ EP #SBTJM. V. Fala, fala F OBEB SFTPMWF. VI. 4BJV GFMJ[, depois retornou chorando. a) 3-4-5-6-1-2 b) 3-4-6-5-2-1 c) 2-4-3-6-1-5 d) 3-4-5-1-6-2 e) 3-4-5-1-6-2 4. A oração coordenada que se articula com outra sem o auxĂ­lio de um conectivo chama-se assindĂŠtica. Leia os seguintes perĂ­odos e assinale em qual deles hĂĄ coordenação assindĂŠtica. I. Os olhos viviam tristes, nĂŁo esboçava um sorriso! II. Cheguei tarde, jantei com apetite, mas nĂŁo dormi logo. III. Ou passageiros mostram os bilhetes ou o trem nĂŁo partirĂĄ. a) apenas I b) apenas II c) apenas III d) I, II e III e) I e II

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SEMĂ‚NTICA E LÉXICO Introdução Cada vez mais, o mundo exige que nos comuniquemos de forma efetiva, o que sĂł ocorre se nossa mensagem realmente atingir seu objetivo principal que ĂŠ a interação com nossos semelhantes, por meio de textos coesos e coerentes. Ă€s vezes, isso se torna difĂ­cil, pois uma mensagem que ĂŠ apresentada sem objetivos claros, confusa, com termos inadequados aos referentes ou a uma determinada situação comunicativa certamente nĂŁo serĂĄ bem compreendida e seu autor estarĂĄ cometendo •falhas# na comunicação. 1BSB BKVEÂŹ MP B TF FYQSFTTBS BEFRVBEBNFOUF FTUF DBQÂĄUVMP USBUB EPT QSPCMFNBT EB TJHOJkDB§ªP EBT GPSNBT MJOHVÂĄTUJDBT F EPT TFOUJEPT FTQFDÂĄkDPT OPT DPOUFYUPT NBJT EJWFSTPT PCKFUJWB tambĂŠm apresentar como o usuĂĄrio deve se comportar linguisticamente para obter melhor comunicação, de forma rica e variada, e, assim, ampliar suas condiçþes de bom usuĂĄrio da LĂ­ngua Portuguesa. 5SBUBSFNPT QPJT EB TJHOJkDB§ªP EBT GPSNBT MJOHVÂĄTUJDBT F EB JNQPSUÂŤODJB EPT JOUFSMPDVUPSFT F EB TJUVB§ªP TPDJBM UBNCÂĽN GPDBSFNPT B QPMJTTFNJB F PT TFOUJEPT EFOPUBUJWPT F DPOPUBUJWPT PT QSPCMFNBT EB BNCJHVJEBEF MFYJDBM F TJOUÂŹUJDB B EJGFSFO§B FOUSF B TJHOJkDB§ªP TFNÂŤOUJDB F QSBHNÂŹUJDB F PT TFOUJEPT EP DÂœEJHP FN GBDF EPT VTPT SFMBDJPOBEPT B DBEB situação comunicativa. 7FSFNPT B DMBTTJkDB§ªP EPT TFOUJEPT SFGFSFOUF ­T RVFTUšFT EF TJOPOÂĄNJB F BOUPOÂĄNJB homonĂ­mia e paronĂ­mia, hiperonĂ­mia e hiponĂ­mia de modo a mostrar-lhe recursos e falhas na comunicação, com as devidas correçþes, temas que vĂŁo ser de grande utilidade para vocĂŞ. Mostraremos como selecionar, na elaboração de seu texto, um vocĂĄbulo apropriado, segunEP EJWFSTPT GBUPSFT DPN CBTF OB HSBOEF WBSJB§ªP EF TJHOJkDBEPT #BTJDBNFOUF USBUBSFNPT EPT DSJUÂĽSJPT EF BEFRVB§ªP EPT UFSNPT FN GVO§ªP EFTTB HBNB TJHOJkDBUJWB P RVF KVTUJkDB o tĂ­tulo do subcapĂ­tulo. E analisaremos fragmentos de textos com diversas impropriedades de linguagem, referentes BP NBV VTP EP MÂĽYJDP ­ GBMUB EF QBSBMFMJTNP EF TFOUJEP ­ JNQSPQSJFEBEF OB FTDPMIB MFYJDBM entre outros problemas cujas soluçþes procuraremos apresentar. Assim, este capĂ­tulo estĂĄ dividido em cinco subcapĂ­tulos: 4.1 Texto e sentido 4.2 Relaçþes lexicais 4.3 A seleção vocabular *NQSPQSJFEBEF TFNÂŤOUJDB 4.5 Noçþes de texto e contexto SĂŁo vĂĄrias as soluçþes que se tornam possĂ­veis graças ao uso de um vocabulĂĄrio variado e adequado a cada referente, a cada interlocutor e a cada situação, ao tipo de registro e gĂŞnero escolhidos e a outros princĂ­pios importantes, a que o usuĂĄrio da lĂ­ngua deve estar atento, quer seja informando, argumentando ou, simplesmente, trocando ideias e discutindo os problemas, na busca de soluçþes, de forma a nos tornar mais humanos, mais solidĂĄrios e prĂłximos uns dos outros. Bom estudo! 386 |

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4.1 Texto e sentido /FTUF TVCDBQÂĄUVMP PGFSFDFSFNPT VN NPNFOUP EF SFlFYÂŞP TPCSF B JNQPSUÂŤODJB da escolha lexical e da correta ligação entre os termos para a melhor expressĂŁo de VN UFYUP 0 QSPDFTTP EF EFTDPEJkDB§ªP EPT TJHOJkDBEPT UFOEP FN WJTUB B FTQFDJkcidade dos termos, o contexto dos interlocutores, a apresentação da mensagem de GPSNB NBJT QSFDJTB TFN BNCJHVJEBEFT EF JOUFSQSFUB§ªP B BUFO§ªP BPT TJHOJkDBEPT conotativos e aos vĂĄrios problemas decorrentes de processos interacionais permitem reconhecer que, nos diversos usos da lĂ­ngua, alĂŠm de uma organização lĂłgica do SBDJPDÂĄOJP ÂĽ QSFDJTP FTUBS BUFOUP ­ EJWFSTJEBEF EBT TJUVB§ÂšFT EF DPNVOJDB§ªP F ­T intençþes implĂ­citas que podem levar a novos sentidos contextualizados. 5BJT SFDPNFOEB§ÂšFT RVBOUP ­ VUJMJ[B§ªP EP MÂĽYJDP TÂŞP WÂŹMJEBT UBOUP OP QSPDFTTP de leitura quanto no de produção textual. A obediĂŞncia a tais requisitos tornarĂĄ qualquer texto mais facilmente compreendido pelo interlocutor e serĂĄ, por conseguinte, avaliado como bem apresentado e bem escrito.

4.1.1 Texto em contexto O que Ê TEXTO? 1PEF TF EFkOJS 5&950 DPNP VNB VOJEBEF EF TFOUJEP EF RVF UPEP VTVSJP EB M¥OHVB TF vale para comunicar suas ideias a um interlocutor. Não importa seu tamanho, o que determina sua coerência Ê um conjunto de conhecimentos linguísticos e outros conhecimentos que aprendemos com a convivência social e que nos tornam aptos a interagir em diversas situaçþes. Todo texto só se realiza pelo uso efetivo da linguagem, verbal ou não verbal, em determinadas situaçþes e sob a forma de um gênero textual. TEXTO EM CONTEXTO Ê a relação entre o texto e os elementos da situação em que ele ocorre. %BEB TVB JNQPSUODJB OªP TF QPEF GBMBS FN UFYUP TFN DPOUFYUP VNB WF[ RVF ¼ VN EPT GBUPSFT que possibilitam avaliar o que Ê adequado ou não em uma interpretação.

1. Atribua diferentes SIGNIFICADOS para o termo casa, conforme as situaçþes distintas de fala, percebidas nas frases a seguir: a) Minha tia só necessitava de uma casa simples para morar.

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b) Vou para minha casa agora, preciso descansar um pouco.

c) A casa do Rei Fulano ĂŠ aquela, estĂĄ vendo?

E " DBTB EBRVFMB GBNÂĄMJB NVJUP QPCSF kDB OP .PSSP EB 'PSUVOB

e) O governo vai construir casas populares.

2. Leia a fåbula, a seguir, e você poderå perceber que a interpretação da mensagem deriva do gênero textual e do contexto em que ele ocorre: O passarinho e o elefante Ao ver um pequeno påssaro carregando em seu bico ågua do riacho atÊ um incêndio que se BMBTUSBWB QFMB lPSFTUB P FMFGBOUF QFSHVOUPV " Você estå querendo apagar esse fogarÊu com essas gotinhas d'ågua? O passarinho respondeu: " Estou apenas fazendo a minha parte. Uma mensagem que se extrai desta fåbula poderia ser parafraseada pela seguinte måxima: a) Deus då o frio conforme o cobertor. b) Em casa de ferreiro o espeto Ê de pau. c) Não hå mal que nunca se acabe. d) A indiferença Ê o pior dos males. e) De boas intençþes o inferno estå cheio.

Saiba mais /FN TFNQSF UFN TJEP TJNQMFT EFkOJS P SFBM TJHOJkDBEP EF VN UFSNP RVBOEP VTBEP FN EJGFSFOUFT TJUVB§ÂšFT " DBVTB EJTTP FTUÂŹ OP QSÂœQSJP DPODFJUP EF TJHOJkDBS RVF ÂĽ glVJEPu F gGVHJEJPu QPJT P TFOUJEP ÂĽ WBSJÂŹWFM OPT EJGFSFOUFT VTPT EB MÂĄOHVB 6N NFTNP UFSNP QPEF UFS WÂŹSJBT TJHOJkDB§ÂšFT PV VN NFTNP DPOUF–EP QPEF TFS FYQSFTTP QPS termos diferentes, os quais, embora sinĂ´nimos, trazem novas contribuiçþes ao sentido.

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Se considerarmos, como vimos nos exemplos sobre casa, um referente do mundo real com o sentido de abrigo, podemos dispor de diversas formas para sua expressĂŁo: lar, canto, teto, palĂĄcio, barraco RVF USB[FN OPWPT NBUJ[FT EF TJHOJkDB§ªP 4PNFOUF QFMP VTP OBT EJWFSTBT TJUVB§ÂšFT QPEF TF JEFOUJkDBS RVBM B NFMIPS GPSNB EF FTQFDJkDBS P sentido e a intenção comunicativa em uma interação textual.

4.1.2 Ambiguidade ou dubiedade de sentido 4F P QSPDFTTP EB TJHOJkDB§ªP FN TJ ÂĽ DPNQMFYP BHSBWB NBJT BJOEB FTTB DPNQMFYJEBEF P fato de existirem na lĂ­ngua termos ou tambĂŠm formas de construção de frases que apresentam ambiguidade ou dubiedade de sentido, como vocĂŞ poderĂĄ observar no item seguinte. ".#*(6*%"%& ÂĽ B EVQMJDJEBEF EF TFOUJEP EF VN UFSNP PV EF VNB DPOTUSV§ªP TJOUÂŹUJDB Ocorre a partir do uso de formas idĂŞnticas ou homĂ´nimas !ambiguidade lexical ! e de construçþes de frases que permitem duplo sentido ! ambiguidade sintĂĄtica. Observe as frases a seguir e veja a ambiguidade nelas instalada, a partir do lĂŠxico empregado: Ë? Ele estava perto do banco ... (qual? o da praça ou o estabelecimento bancĂĄrio? QBSB FWJUBS DPOGVTÂŞP UFSÂĄBNPT RVF FTQFDJkDBS P DPOUFYUP banco de madeira da praça, por exemplo. Ë? ! VocĂŞ tem saudades OVNB lPSJDVMUVSB TÂŞP lPSFT OVN DFNJUÂĽSJP QPEF TF SFGFSJS B sentimento). Logo, o sentido ĂŠ sempre mediado pelo contexto.

GLOSSĂ RIO HOMĂ”NIMAS " sĂŁo palavras que apresenUBN B NFTNB QSPO–ODJB HOMĂ”NIMAS HOMĂ“FONAS (apreçar e apressar PV B NFTNB HSBkB )0.´/*."4 )0.Âľ(3"FAS (gosto [substantivo] e gosto [verbo]), PV BJOEB B NFTNB HSBkB F QSPO–ODJB HOMĂ”NIMOS PERFEITOS (lima [fruta] e lima [ferramenta]). PARĂ”NIMAS sĂŁo QBMBWSBT BQFOBT QBSFDJEBT OB QSPO–ODJB F OB HSBkB &N UPEPT PT DBTPT PT TJHOJkcados sĂŁo diferentes, pois sĂŁo vocĂĄbulos DPN PSJHFOT EJGFSFOUFT B TFNFMIBO§B OB forma pode causar ambiguidade lexical.

3. Reconheça as palavras homĂ´nimas ou parĂ´nimas capazes de preencher as frases abaixo: B %FNPSPV IPSBT OP USÂŤOTJUP OÂŞP TBCJB RVF o US­kDP/trĂĄfego estava tĂŁo lento. b) Deixou a cela/sela ontem e fugiu sem ninguĂŠm perceber. c) •NĂŁo hĂĄ mal/mau que sempre dure, nem bem que sempre ature.# d) O mĂŠdico proscreveu/prescreveu a receita rapidamente. e) O juiz queria deferir/diferir o documento ainda hoje. SEMĂ‚NTICA E LÉXICO

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*EFOUJkRVF QSPCMFNBT EF BNCJHVJEBEF MFYJDBM OPT FOVODJBEPT B TFHVJS

Š cyanidesisbrasil (adaptado)

4.1.3 Ambiguidade sintĂĄtica A ".#*(6*%"%& 4*/5Ă…5*$" ĂŠ caracterĂ­stica das frases que, pela construção, apresentam mais de um sentido, como em Pedro viu o jovem correndo no jardim. Com essa estrutura frasal, nĂŁo sabemos se era Pedro ou o jovem que estava correndo no jardim. JĂĄ em Recebeu um cartĂŁo de NiterĂłi de SĂŁo Paulo, a ambiguidade na construção da frase nĂŁo permite dizer de onde o cartĂŁo foi postado, ou qual ĂŠ o local mencionado no cartĂŁo. Para se evitar esse tipo de ambiguidade, basta uma outra construção ou colocação dos termos: JoĂŁo corria no jardim, quando viu o jovem PV Recebi, postado de SĂŁo Paulo, um cartĂŁo de NiterĂłi.

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*EFOUJkRVF QSPCMFNBT EF BNCJHVJEBEF OB DPOTUSV¨P EPT FOVODJBEPT B TFHVJS F SFFTDSFWB as frases evitando-os: a) Ela encontrou o namorado correndo no parque.

b) Vimos o acidente do carro e estĂĄvamos bem lĂĄ dentro.

c) Ele falou com o rapaz debruçado na janela.

d) A professora deixou a turma entusiasmada.

F " kMIB EP $PSPOFM RVF FTUFWF BRVJ POUFN RVFS GBMBS DPN WPD¤

6. Ocorre ambiguidade de sentido entre os termos #robalo$ e #roubå-lo$ devido à semelhança de pronúncia. Explique a importância dos contextos apresentados para se evitar duplicidade de sentido, nos enunciados seguintes: a) Numa peixaria: b) Numa rua deserta: ! Quero robalo$ ! Quero roubå-lo, me passe o celular$ ! Quantos quilos?

7. Em muitas #piadas$ o efeito de humor tambÊm resulta do emprego do lÊxico e de construçþes sintåticas ambíguas. Observe esta anedota e reescreva uma das frases corrigindo sua ambiguidade: 6NB NVMIFS FOUSB OVNB MPKB F QFSHVOUB ­ WFOEFEPSB ! Posso experimentar esse vestido na vitrine? A vendedora responde: ! A senhora não prefere experimentar no provador?

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GLOSSĂ RIO SEMĂ‚NTICA refere-se ao estudo das signikDB§ÂšFT 0 UFSNP SEMĂ‚NTICA foi proposto QFMP MJOHVJTUB F kMÂœTPGP .JDIFM #SÂĽBM FN P WPDÂŹCVMP ÂĽ EFSJWBEP EP HSFHP semainein F TF SFMBDJPOB DPN P TJHOJkDBdo das formas linguĂ­sticas. Hoje a preocuQB§ªP DPN B 4FNÂŤOUJDB FTUÂŹ FN UPEBT BT ÂŹSFBT EBEB B JNQPSUÂŤODJB RVF BT RVFTUšFT EP TJHOJkDBEP U¤N QBSB B WJEB EF todos os dias e dado o peso que alguns instrumentos de Avaliação de Concursos BUSJCVFN B FMF "kOBM TJHOJkDBS SFMBDJPOB -se a todas as operaçþes que realizamos, quando utilizamos a lĂ­ngua nas diversas situaçþes sociais.

CONTEXTO ĂŠ a relação que se estabelece entre o texto e os elementos da situação em que ocorre. É o conjunto de circunsUÂŤODJBT FN RVF TF QSPEV[ B NFOTBHFN " lugar e tempo, cultura do emissor e do receptor etc. " e que permitem sua correta compreensĂŁo. A noção de contexto abrange tudo que dĂŞ conta nĂŁo sĂł do que acontece no texto, contexto situacional, mas tambĂŠm de aspectos culturais envolvidos: o contexto cultural. Esses dois tipos de contexto sĂŁo fundamentais para se compreender um texto.

8. Comente a ambiguidade sintĂĄtica que ocorre no diĂĄlogo abaixo: IndivĂ­duo A % #NĂŁo deixe sua cachorra Diana entrar em minha casa. Ela estĂĄ cheia de pulgas,$ disse o dono da casa IndivĂ­duo B % Diana, nĂŁo entre nessa casa. Ela estĂĄ cheia de pulgas.

Saiba mais r 6N EPT UFNBT EF JOUFSFTTF EB 4FNÂŤOUJDB TFNQSF GPJ P EF JOEJDBS P TJHOJkDBEP FYBto de um termo, mas jĂĄ vimos que nem tudo ĂŠ transparente nos usos da linguagem,

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TPCSFUVEP RVBOEP TF TBCF RVF BT W¬SJBT OVBODFT EF TFOUJEP USB[FN EJkDVMEBEFT ­ compreensão. r A partir dessa dubiedade EF TJHOJkDBEPT DPNP K¬ DJUBEP ¥ QFSUJOFOUF BkSNBS RVF o sentido em geral, mesmo o lexical dicionarizado, quando utilizado em textos, depende sempre de um contexto. Por meio dele, pode-se descobrir a verdadeira inten§ªP TJHOJkDBUJWB RVF ¥ P PCKFUJWP QSJODJQBM EB DPNVOJDB§ªP " QBSUJS EJTTP ¥ QPTT¡WFM FTUBCFMFDFS VNB FTQFDJkDJEBEF FOUSF TFOUJEP MJOHV¡TUJDP F TFOUJEP EF VTP

0CTFSWF P EJ­MPHP kDU¢DJP FOUSF QBUSPB F FNQSFHBEB " Até amanhã, patroa! " Os cinzeiros estão cheios de cinza. " É verdade, até amanhã, patroa. Explicar a diferença entre o sentido linguístico e o sentido de uso no diálogo acima.

4.1.4 4JHOJkDBEP TFN¬OUJDP F TJHOJkDBEP QSBHN­UJDP Com a necessidade de delimitar os campos do saber, as pesquisas em linguística (de base DJFOU¡kDB SFTUSJOHJSBN P DBNQP EB SEMÂNTICA BP FTUVEP EP TJHOJkDBEP WJSUVBM EP $ÂœEJHP -JOHV¡TUJDP TFN DPOTJEFSBS P DPOUFYUP K¬ P TFOUJEP SFTVMUBOUF EP VTP FN TJUVB§ÂšFT EJWFSTBT kDPV EFMJNJUBEP BP DBNQP EB 1SBHN¬UJDB &TUF DBNQP EF FTUVEP DPOTJEFSB BTTJN SFMFWBOtes a relação entre os usuários da língua, sua identidade social e suas intenções. Diremos, então, que o sentido contextualizado é objeto de pesquisa da Pragmática, enquanto compete ­ 4FN«OUJDB P gTJHOJkDBEPu MJOHV¡TUJDP EP $ÂœEJHP A noção ampla de TJHOJkDBS QPSUBOUP BCSBOHF PT EJGFSFOUFT TJHOJkDBEPT EPT UFSNPT DPN base tanto em sentidos virtuais, quanto em sentidos contextualizados. Em outros termos, a TJHOJkDB§ªP EF VN UFYUP PV TVB DPFS¤ODJB FTU¬ GVOEBNFOUBEB OPT FMFNFOUPT MJOHV¡TUJDPT F na experiência, no conhecimento de mundo dos falantes.

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10. Na porta de um antiquårio estava escrito: #Compro velharias e vendo antiguidades$. Qual a diferença de sentido entre os dois termos empregados no cartaz?

11. O objetivo de um anúncio Ê vender e, muitas vezes, vale #jogar$ com o sentido dos termos para atrair a atenção. Observe a diferença de sentido entre esses outros dois anúncios de venda de carros: #Vendo veículos usados$ e este outro: !Vendo veículos seminovos$. PosTVFN P NFTNP TJHOJkDBEP

12. Reconheça a diferença de sentido nos enunciados seguintes, prevendo um contexto esQFD¢kDP QBSB DBEB UFSNP NBSDBEP a) •E agora lĂĄ vem vocĂŞ com esse rosto de JOPDFOUF u EJTTF P QBJ ­ kMIB

b) Limpou o focinho sujo na cortina da sala, e sua mĂŁe reclamou, ĂŠ claro.

c) Cristo ofereceu a outra face a seus inimigos.

d) NĂŁo tem vergonha na cara de me dizer uma coisa dessas?

e) Notei seu semblante triste e abatido, devia estar com problemas.

13. Apenas pela sua experiĂŞncia e pelo conhecimento de mundo, diga o nome do objeto omitido nos casos, a seguir: a) um ...................................................... celular. b) um ...................................................... a jato.

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c) um ...................................................... despertador. E BT NBJ–TDVMBT e) os ...................................................... grisalhos. 14. Preencha as lacunas com vocĂĄbulos adequados para indicar cada objeto referente do mundo #real$, segundo o modelo dado: Modelo: Um livro tem capa, uma fruta tem casca. a) A revista e o jornal tĂŞm leitores P SÂŹEJP UFN b) A televisĂŁo tem ...................................................... enquanto a Internet tem ................... ................................... . D 6NB FTDPMB UFN alunos, o museu tem ...................................................... e a padaria e o açougue tĂŞm ...................................................... . E 6N IPTQJUBM UFN B JHSFKB UFN $VJEBEPĂ? /B MJTUB B TFHVJS VN UFSNP QBSFDF TJHOJkDBS VNB DPJTB NBT OÂŤP TJHOJkDB 0CTFSWF RVF P TJHOJkDBEP DPSSFUP EP UFSNP TÂ? PDPSSF FN VNB EBT PQ¨Â›FT "TTJOBMF B B 3JOJUF ÂĽ JOlBNB§ªP OPT SJOT E 0UJUF ÂĽ JOlBNB§ªP OP PVWJEP C /FGSJUF ÂĽ JOlBNB§ªP OPT OFSWPT F $BWBMIFJSP ÂĽ P IPNFN RVF BOEB B DBWBMP D 5FOEJOJUF ÂĽ JOlBNB§ªP OP DBMDBOIBS 16. Estabeleça a diferença de sentido entre essas duas frases, ouvidas em duas situaçþes ou contextos bem diferentes, explicando-as: B 6NB NP§B UFSNJOB P OBNPSP DPN P SBQB[ EJ[FOEP g" VocĂŞ nĂŁo tem nada na cabeça.# C 6N NÂĽEJDP FYBNJOBOEP VNB SBEJPHSBkB EF TFV QBDJFOUF g" VocĂŞ nĂŁo tem nada na cabeça.#

17. Os mal-entendidos, muitas vezes, derivam de ambiguidades, de problemas de reconheDJNFOUP EP WFSEBEFJSP TJHOJkDBEP DPOUFYUVBMJ[BEP /P DBTP OBSSBEP B TFHVJS P TFOUJEP EB gQJBEBu EFSJWB EB BNCJHVJEBEF EF VN UFSNP VTBEP QFMP kMIP FYQMJRVF P

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" NªF BP kMIP † 2VF ¼ JTTP NFV kMIP DPMPDBOEP B UFMFWJTªP OB HFMBEFJSB ! Quero congelar a imagem, mamãe.

4.1.5 Polissemia (denotação e conotação) O vocĂĄbulo ĂŠ POLISSĂŠMICO quando apresenta extensĂľes de sentidos, ou seja, vĂĄrios sentidos derivados ou CONOTATIVOS, reconhecidos nos contextos distintos em que ele se encontra. Veja o caso de ponto: r /ÂŞP TF FTRVF§B EF DPMPDBS ponto kOBM OBT TVBT GSBTFT TJOBM HSÂŹkDP

r 7BNPT NBSDBS VN ponto certo para o encontro. (local determinado) r &TTF ›OJCVT GB[ ponto na cidade. (parada) r 1SFDJTBNPT DPOWFSTBS QPJT IÂŹ VN ponto ainda a discutir. (assunto) Nesses casos temos, a partir de um sentido DENOTATIVO ! ponto (marcação, ou notação lĂŠxica que encerra uma frase), extensĂľes a partir do sentido bĂĄsico, referencial. Normalmente hĂĄ uma ligação entre esses vĂĄrios sentidos, mas pode acontecer de essa relação nĂŁo estar UÂŞP DMBSB &N g-FS P MJWSP EF DBCP B SBCPu † BMHVOT USBEV[FN QPS gEP JOÂĄDJP BP kNu QPS TF SFMBDJPOBS ­ gQPOUB F BP kOBMu 0VUSPT BkSNBN RVF FTTB FYQSFTTÂŞP UFSJB EFSJWBEP EF PVUSB g*S da cidade do Cabo Ă…GSJDB EP 4VM a Rabah (capital do Marrocos)#, cidades situadas em dois FYUSFNPT PCTFSWB TF RVF QPM¤NJDBT F E–WJEBT TÂŞP GSFRVFOUFT OP FTUVEP EBT TJHOJkDB§ÂšFT

18. Reconheça os vårios sentidos que o termo linha NBOUŒN OPT FOVODJBEPT P RVF DPOkHVSB a polissemia do termo. (...................................) a) A linha era azul.

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C " –OJDB NVMIFS RVF BOEPV OB linha o trem matou.

(...................................)

c) Esse Ă´nibus faz a linha Norte-Sul.

(...................................)

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Questþes do ENEM e de Vestibulares Semelhança de sentido e contextualização 1. (ENEM) Metåfora % Gilberto Gil Uma lata existe para conter algo, Mas quando o poeta diz: #Lata$ Pode estar querendo dizer o incontível Uma meta existe para ser um alvo, Mas quando o poeta diz: #Meta$ Pode estar querendo dizer o inatingível Por isso não se meta a exigir do poeta Que determine o conteúdo em sua lata Na lata do poeta tudo nada cabe, Pois ao poeta cabe fazer Com que na lata venha caber O incabível Deixe a meta do poeta não discuta, Deixe a sua meta fora da disputa Meta dentro e fora, lata absoluta Deixe-a simplesmente metåfora. %JTQPO¥WFM FN IUUQ XXX MFUSBT UFSSB DPN CS "DFTTP FN GFW

" NFU­GPSB ÂŚ B kHVSB EF MJOHVBHFN JEFOUJkDBEB QFMB DPNQBSB¨P TVCKFUJWB QFMB semelhança de sentido ou analogia entre elementos. O texto de Gilberto Gil brinca com a linguagem SFNFUFOEP OPT B FTTB DPOIFDJEB kHVSB 0 USFDIP FN RVF TF JEFOUJkDB B NFU­GPSB ÂŚ B g6NB MBUB FYJTUF QBSB DPOUFS BMHPu b) •Mas quando o poeta diz: %Lata&#. D g6NB NFUB FYJTUF QBSB TFS VN BMWPu d) •Por isso nĂŁo se meta a exigir do poeta#. F g2VF EFUFSNJOF P DPOUF–EP FN TVB MBUBu Seleção lexical &/&. "[FJUF EF PMJWB F Â?MFP EF MJOIB¨B VNB EVQMB JNCBU¢WFM Rico em gorduras do bem, ela combate a obesidade, dĂĄ um chega pra lĂĄ no diabete e ainda livra o coração de entraves /JOHVÂŚN QSFDJTB FTRVFOUBS B DBCF¨B DBTP OÂŤP TFKB QPTT¢WFM VTBS PT EPJT Â?MFPT KVOUJOIPT OP mesmo dia. Individualmente, o duo tambĂŠm bate um bolĂŁo. Segundo um estudo recente do HSVQP &VS0MJWF GPSNBEP QPS JOTUJUVJ¨Â›FT EF DJODP QB¢TFT FVSPQFVT PT QPMJGFOÂ?JT EP B[FJUF EF oliva ajudam a frear a oxidação do colesterol LDL, considerado perigoso. Quando isso ocorre, SEMĂ‚NTICA E LÉXICO

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reduz-se o risco de placas de gordura na parede dos vasos, a temida aterosclerose % doença por trĂĄs de encrencas como o infarto. ."/"3*/* 5 4B–EF ÂĽ WJUBM O GFW BEBQUBEP

1BSB EJWVMHBS DPOIFDJNFOUP EF OBUVSF[B DJFOU¢kDB QBSB VN Q—CMJDP OÂŤP FTQFDJBMJ[BEP .BOBrini recorre Ă associação entre vocabulĂĄrio formal e vocabulĂĄrio informal. Altera-se o grau de formalidade do segmento no texto, sem alterar o sentido da informação, com a substituição de a) •dĂĄ um chega pra lĂĄ no diabete# por •manda embora o diabete#. b) •esquentar a cabeça# por •quebrar a cabeça#. c) •bate um bolĂŁo# por •Ê um show#. d) •juntinhos# por •misturadinhos#. e) •por trĂĄs de encrencas# por •causadora de problemas#. Funçþes da linguagem e recursos expressivos 3. (ENEM) Texto I Ser brotinho nĂŁo ĂŠ viver em um pĂ­ncaro azulado; ĂŠ muito mais! Ser brotinho ĂŠ sorrir bastante dos homens e rir interminavelmente das mulheres, rir como se o ridĂ­culo, visĂ­vel ou invisĂ­vel, provocasse uma tosse de riso irresistĂ­vel. CAMPOS, Paulo Mendes. Ser brotinho. In: SANTOS, Joaquim Ferreira dos (Org.). As cem melhores crĂ´nicas brasileiras. 3JP EF +BOFJSP 0CKFUJWB Q

Texto II Ser gagå não Ê viver apenas nos idos do passado: Ê muito mais! É saber que todos os amigos jå morreram e os que teimam em viver são entrevados. É sorrir, interminavelmente, não por necessidade interior, mas porque a boca não fecha ou a dentadura Ê maior que a arcada. FERNANDES, Millôr. Ser gagå. In: SANTOS, Joaquim Ferreira dos (Org.). As cem melhores crônicas brasileiras. Rio de Janeiro: Objetiva, 2005, p. 225.

0T UFYUPT VUJMJ[BN PT NFTNPT SFDVSTPT FYQSFTTJWPT QBSB EFkOJS BT GBTFT EB WJEB FOUSF FMFT B FYQSFTTšFT DPMPRVJBJT DPN TJHOJkDBEPT TFNFMIBOUFT b) ênfase no aspecto contraditório da vida dos seres humanos. D SFDVSTPT FTQFD¥kDPT EF UFYUPT FTDSJUPT FN MJOHVBHFN GPSNBM d) termos denotativos que se realizam com sentido objetivo. e) metalinguagem que explica com humor o sentido de palavras.

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