Dezembro 2016 Ano XXIII | Nยบ 89
Tempo de
ACONTE
EXPEDIENTE O AconteLiceu é uma publicação do Colégio Liceu Salesiano Nossa Senhora Auxiliadora com distribuição interna. Diretor: Padre Fernando Campane Vidal Projeto Gráfico: Agência Papagaio Revisão: Profª Margarete Alves Edição: Agência Papagaio Departamento de Marketing: Maria Julia Kassab Curti
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PALAVRA DO DIRETOR
Caros(as) leitores(as), Caros(as) amigos(as) leitores(as), Nas proximidades do final de ano, entre tantos sentimentos que possam aflorar em nós, talvez aqueles que predominem mais sejam os sentimentos da gratidão e da satisfação. Gratidão, porque reconhecemos a ação de Deus no esforço que cada um faz para realizar o melhor que pode diante do compromisso com a educação. Satisfação, porque podemos colher, na vida de cada aluno(a) e de cada um de nós, tantos resultados bonitos e importantes que nos estimulam cada vez mais na missão salesiana. É evidente que esses sentimentos não nos tornam ingênuos ou acomodados porque sabemos muito bem dos desafios e das dificuldades que nos acompanham a todo instante. Porém, o otimismo, a esperança, a força de vontade, a perseverança, a dedicação, a fé, encorajamnos e nos fortalecem sempre mais para crescermos. Foi assim que aconteceu com Dom Bosco fazendo com que seu coração sonhador se expandisse além das fronteiras territoriais e de si mesmo para se tornar presente em tantos lugares e corações distantes. A ousadia de nos deixarmos conduzir por Deus para além de nós mesmos, certamente, fará com que nossos corações também alcancem sempre aquilo que sonhamos. Desejo um abençoado Natal do Senhor a todos(as) vocês. Um abraço,
Diretor
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MINHA H I S TÓ R I A
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Quando fui convidada para contar um pouco da minha história no Liceu, senti-me lisonjeada.
e, principalmente, dando “forças” à minha imaginação.
Há quase três décadas, tenho a felicidade de trabalhar nessa instituição de ensino. Foi Nossa Senhora Auxiliadora que me trouxe para cá, de mãos dadas e caminhando comigo para a minha realização.
Não posso deixar de mencionar a importância dessa escola, de D. Bosco, de Nossa Senhora Auxiliadora, dos professores, das coordenadoras, das orientadoras, dos diretores, na vida da minha família, essencialmente, das minhas filhas, que estudaram aqui desde o Fundamental I até o Ensino Médio, e do meu genro, que estudou no Liceu desde o Infantil até o Ensino Médio também. Hoje são profissionais felizes, realizados e que carregam uma bagagem imensa de valores.
Assim que cheguei aqui, fui acolhida com muito carinho e respeito. Até hoje, a cada dia, aprendo com D. Bosco e Nossa Senhora muitos valores. Tenho saudades do tempo em que eu elaborava minhas aulas, com amor e dedicação. Eu queria que meus alunos amassem a nossa língua, assim como eu. Havia um projeto cujo título era “Aula da fala”, os alunos amavamna. Eles expunham suas ideias e conhecimentos com veracidade, baseados num tema proposto. Aplicavam os conteúdos aprendidos em textos de jornal, revistas, textos pesquisados na internet. Tudo o que eles aprendiam tinha um toque do amor de D. Bosco e de Nossa Senhora. Se eu me tornei uma profissional realizada, querida pelos alunos e pelos colaboradores é porque a família salesiana sempre esteve ao meu lado, apoiando-me, orientando-me
Trabalhar no Liceu é um sonho, um sonho real!
A caminhada da vida é complicada, mas quando se ama o que se faz, tudo fica mais fácil. Todos os dias, levanto-me feliz, pois sei que vou trabalhar com amigos e que poderei ajudar e orientar várias pessoas. Atualmente, sou corretora de textos, um trabalho delicioso e muito importante. Essa escola desenhou e continua desenhando os meus caminhos. De coração, agradeço a Deus fazer parte dessa instituição carinhosa, competente, dedicada! Margarete Helena Alves 5
PA S TO R A L
O coroinha (do latim pueri chori, “menino do coro”) é uma criança ou adolescente, que auxilia os sacerdotes nas funções litúrgicas. No seu serviço, o coroinha deve buscar sempre a alegria e a disposição, o contato fraterno e amigo, o respeito e a dedicação às coisas sagradas. O jovem deve demonstrar que vive sua fé, que observa os Mandamentos de Deus e que procura sempre ser justo e correto. Deve continuamente dar testemunho de seu amor a Cristo e ao próximo. A equipe de pastoral do colégio Liceu Salesiano Nossa Senhora Auxiliadora iniciou no primeiro semestre um novo projeto: formar um grupo de coroinhas com alunos dos 3º, 4º e 5º anos do Ensino Fundamental I. Para surpresa e alegria, houve um número considerável de inscrições, chegando a totalizar 39 coroinhas. Desde então, as formações que acontecem, quinzenalmente, levam os alunos a descobrirem a beleza da liturgia, os nomes e funções dos objetos litúrgicos, a importância da vida de oração e os compromissos que assumem de ser bons exemplos na sala de aula e em suas casas, compreendendo que servir a Deus transforma nossos corações e nossas ações. Já é possível perceber alguns frutos na vida dos
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Equipe de Pastoral
coroinhas e de seus familiares, como relata Alexandra e Jefferson, pais da coroinha Claire: “A participação da Claire na equipe de coroinhas partiu de seu interesse em servir a comunidade. Ela, quando ouviu sobre o assunto e sabia que teria inscrições, foi seu desejo de imediato participar! Ela não hesitou, não houve dúvida que era o que ela queria. Fazemos dos compromissos dela com a comunidade o nosso. Para nós é importante que a Claire aprenda diante de um mundo tão apático a ser altruísta, acima de tudo àquilo que realmente importa. Para isso nos preparamos para que ela possa sempre estar disponível para servir. Nos serviços no altar ela demonstra alegria, respeito e dedicação às coisas sagradas. Fica lisonjeada quando algum membro da comunidade ensina a ela algo que ela não sabia e com sua participação sempre passa para nós os ensinamentos apresentados e como vivemos em comunhão e em família compartilhamos juntos os seus ensinamentos. Ficamos muito felizes com a disposição da pastoral perante aos ensinamentos e disponibilidade na missão em levar a palavra de Deus em todos os momentos da vida de nossa filha e todos que estão dispostos a ouvir e servir”.
Todos os trabalhos realizados até agora são apenas os primeiros passos do grupo de coroinhas, que já estão atuando nas missas do colégio e na paróquia Nossa Senhora Auxiliadora. Também as formações continuarão, pois, como nos ensina Dom Bosco, nossa missão é formar bons cristãos e honestos cidadãos e
assim educar evangelizando e evangelizar educando. É preciso também destacar a participação das coordenadoras do Ensino Fundamental I, professoras, pais e familiares que apoiaram esse projeto. “Felizes aqueles que se entregam a Deus, para sempre, na sua juventude”. (Dom Bosco)
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PA S TO R A L
A IMAGEM A imagem peregrina de Nossa Senhora Aparecida chegou, no mês de outubro, à Arquidiocese de Campinas, onde percorre 14 foranias e 11 colégios católicos até o dia 8 de dezembro. A peregrinação da imagem faz parte da Jornada Missionária e é realizada em preparação para o próximo ano, em que se comemoram os 300 anos da aparição da imagem de Nossa Senhora da Conceição no Rio Paraíba. Na semana em que celebramos o dia de Nossa Senhora Aparecida, recebemos a visita da imagem peregrina em nosso colégio, no dia 14 de outubro. Entre as homenagens, destacamos o teatro dos pescadores que encontraram a imagem e o milagre do escravo Zacarias, cujas correntes arrebentaram milagrosamente após sua prece, quando passou em frente à capelinha onde estava a imagem. Houve também a procissão da imagem entre os alunos e uma bela homenagem aos professores que são, a exemplo de Maria, mestres e condutores aos valores para a toda vida.
“Nós, professores, representamos os pescadores de nossos alunos. Com Maria, nossa intercessora, temos a responsabilidade de conduzí-los ao desenvolvimento, ao aprendizado e principalmente à fé. Obrigada, Mãezinha do céu. Que Deus nos dê sabedoria nesta missão!” Simone C. F. Coelho, professora do 1o Ano do Ensino Fundamental I “Aproveito o espaço para parabenizá-los pelo ótimo desempenho, contaram uma história comovente de forma lúdica, leve e adequada para a idade de nossos alunos. Que através da presença de Nossa Senhora Aparecida, faça surgir a renovação em cada colaborador, para que nessa missão nos tornemos mestres do amor, da dedicação, da paciência, do respeito mútuo, da firmeza, da perseverança, da organização e da fé. A fé em Deus, acima de tudo, e a fé na educação! Pedimos a vós, nossa mãe, para sermos instrumentos de Deus na vida das crianças e jovens do nosso colégio” Helena C. S de Farias, professora do 1o Ano do Ensino Fundamental 8
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ARTE
EM AÇÃO
Amanda Costa de Oliveira e Tatiane Calegaro são Assistentes pedagógicas do Liceu Plural
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De 05 a 21 de agosto, o Brasil foi sede dos jogos olímpicos. O local onde houve a abertura e o encerramento foi o Estádio do Maracanã, Rio de Janeiro. O Brasil ficou em 13º lugar no ranking, sendo 7 medalhas de ouro, 6 de prata e 6 de bronze, totalizando 19 medalhas. Durante esses dias, alunos e educadores, pais e familiares torceram e vivenciaram diferentes sentimentos: alegria, tristeza, superação, fracasso, entusiasmo, competição, vitória e derrota. Com certeza foram momentos que marcaram uma geração. Partindo deste evento grandioso, que iniciou há muito tempo com toda a preparação, a equipe do Liceu Plural, nas aulas de artes, teve como desafio desenvolver com nossos alunos um trabalho com o tema: Olimpíadas 2016 – Excelência, Amizade, Respeito. Buscamos despertar o gosto pelas artes, através da leitura e pesquisa, observação, vivência durante as aulas de Corpo e Movimento, criatividade, identificação, conhecimento da história desde o início dos jogos olímpicos, por volta de 2500 a.C. até os dias atuais.
Para a construção deste projeto, foram realizadas diversas pesquisas em livros, sites, entrevistas com atletas olímpicos e a utilização de vários tipos de materiais como: areia colorida, guache, cola glitter e colorida, barbante, canudo, lantejoula, lápis aquarelável, canetinha, giz de cera, palitos de sorvete e churrasco, lixa, papéis variados e colagem. Durante o projeto percebemos grande interesse e participação dos alunos, tanto nas pesquisas quanto na elaboração das atividades. Como finalização, o Liceu Plural expôs, no período de 25 a 28 de outubro, seus trabalhos que puderam ser apreciados durante a Mostra Cultural, na 26ª Feira do Livro. Esse evento teve como objetivos: estimular a leitura e formação do público leitor jovem, aproximando-o do conhecimento amplo que os livros proporcionam; estimular a criação literária, criar um espaço de aproximação entre autores e leitores, desenvolver a criatividade, interagir com uma diversidade de trabalhos realizados pelos alunos do Infantil ao Ensino Médio. 11
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Talvez seja impossível dimensionar todos os impactos dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio de Janeiro 2016 para a sociedade brasileira. Pela primeira vez na história, um país da América do Sul sediou uma das maiores competições do planeta. Um dos legados mais importantes é a ideia de que o esporte pode, sim, mudar a vida de milhares de jovens em todos os sentidos. Isso não quer dizer que todos os jovens se transformarão em atletas de alto rendimento. Mas é certo que os Jogos de 2016 ajudarão a transformar o modo como nossas crianças e jovens encaram a importância do esporte em suas vidas. O esporte não é apenas uma palavra, um substantivo comum, e não se define com um único conceito. É impossível datar precisamente seu surgimento, mas acredita-se que o ser humano está interligado à prática esportiva desde os primatas, quando tinham que sobreviver, fugir de predadores, caçar e disputar por territórios. A prática esportiva no contexto atual vem ganhando di12
versas formas, modalidades e, principalmente, sua finalidade tem sido ampliada. É uma atividade abrangente, que engloba diversas áreas importantes para a humanidade, como saúde, educação, turismo, além do desenvolvimento integral dos sujeitos, aquisição de habilidades físicas e sociais, valores, conhecimentos, atitudes, normas e é uma forma de sociabilização e de transmissão de valores. Também, o esporte pode ser mais uma alternativa na formação humana de adolescentes e jovens, através de sua prática, pode-se trabalhar vivências essenciais para que as dificuldades da modernidade possam ser ultrapassadas, e que esses mesmos adolescentes e jovens possam se tornar pessoas mais preparadas para enfrentar as responsabilidades da vida adulta. De acordo com observações da ONU (Organização das Nações Unidas), além de proporcionar maior qualidade de saúde e melhor desenvolvimento físico, o esporte também educa, ensinando valores éticos de respeito ao próximo.
Daniely Zani é Assistente Pedagógica do Liceu Plural 6os anos
Para a aluna do 7º ano D, Sofia Kimura, jogadora de vôlei pelo clube Regatas, o esporte faz a diferença em sua vida... “há 2 anos me interessei pelo esporte e comecei a procurar lugares para praticar. Acho que fui incentivada pela minha irmã que, na época, também jogava vôlei e, especialmente, pelo meu pai que já foi Assistente técnico da Equipe Juvenil. O vôlei é algo especial na minha vida, aprendo muita coisa durante os treinos e campeonatos, e na escola me tornei mais responsável, disciplinada, aprendi a ter foco. E o mais importante é que hoje sei lidar com os altos e baixos da vida. Aprendi com o esporte que não importa onde a gente esteja, sempre podemos reverter o resultado se quisermos e nos dedicarmos a isso. Assim como nas partidas de vôlei, em que muitas vezes invertemos os placares.” Conceitos básicos para se atingir o bem estar físico e social esperado para cada ser-humano – como, por exem-
plo, disciplina, respeito, dedicação, aceitação social, trabalho em grupo, organização pessoal, ética, obediência e estilo de vida saudável – podem ser amplamente reforçados através da prática esportiva (LIMA, 2010). Os benefícios do esporte ultrapassam o limite do bem estar físico e tornam-se visíveis também a nível educacional e formativo para crianças, adolescentes e jovens. “Mens sana in corpore sano”. A citação em latim expressa bem o principal objetivo da prática de exercícios: conquistar uma mente sã em um corpo são. O equilíbrio físico e mental é o resultado mais importante. O esporte tem a competência de ensinar a criança a lidar e se relacionar com companheiros e adversários, desenvolver valores de cooperação e respeito às diferenças, aprender a conviver com conquistas e frustrações, conhecendo seus limites e suas potencialidades. Neste sentido incentivamos os alunos do Liceu Plural dos 6os anos a participarem das aulas de natação e Corpo e Movimento semanalmente, a fim de motivarmos a prática esportiva. 13
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VIVÊNCIA OLÍMPICA & PARALÍMPICA Valores para a vida toda
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Desde sua criação, há mais de 2.700 a.C., os Jogos Olímpicos assumiram um papel fundamental na vida dos gregos. Para se ter uma ideia, as competições eram capazes de interromper as guerras entre as cidades, num ritual conhecido por “trégua sagrada”. Posteriormente, após a tentativa do francês Barão de Coubertin em reviver o espírito das primeiras competições, os Jogos Olímpicos passaram a ser um evento globalizado e de grande importância em todo o mundo. Um exemplo disso é sua própria bandeira, que representa a união dos cinco continentes. Como educador, Coubertin viu nos Jogos a oportunidade ideal para que os povos desenvolvessem uma série de princípios universais ou valores, que poderiam ser aplicados não somente ao esporte, mas à educação e à sociedade. O Olimpismo é então uma filosofia de vida que exalta e combina de forma equilibrada as qualidades do corpo, vontade e mente. Procura criar um estilo de vida baseado na alegria do esforço, no bom exemplo e no respeito por princípios éticos fundamentais e universais... nos valores, associando e combinando esporte com cultura e educação. Existem atualmente sete valores associados aos Jogos: três aos Jo-gos Olímpicos e quatro aos Jogos Paralímpicos. Todos são fontes de inspiração para praticantes de esportes e também para não praticantes. Os valores Olímpicos são: a AMIZADE, a EXCELÊNCIA e o RESPEITO. A AMIZADE estende a mão e busca o entendimento; o amigo procura entender o próximo apesar das diferenças e tem em relação ao outro atitudes e sentimentos positivos como simpatia, empatia, honestidade, compaixão, confiança, solidariedade e reciprocidade positiva. O RESPEITO inclui o fair play (jogo limpo - respeito às regras do jogo), a honestidade, saber seus limites e tomar conta de sua própria saúde (não ao doping) e do meio ambiente. Respeito significa também um sentimento positivo de consideração por outra pessoa, de outro país ou de outra religião, por exemplo. A EXCELÊNCIA tem tudo a ver com dar o melhor de
si, tanto no esporte quanto na vida, participar e progredir de acordo com seus objetivos. Os valores Paralímpicos são: a DETERMINAÇÃO, a CORAGEM, a IGUALDADE e a INSPIRAÇÃO. A DETERMINAÇÃO nos dá confiança e faz com que acreditemos em nós e continuemos a fazer o melhor que podemos, mesmo quando a situação está difícil. Ela ajuda a tomar uma decisão focando nos objetivos. A CORAGEM nos impele a fazer o que acreditamos ser o certo. É um valor e também a habilidade de enfrentar a dor, o sofrimento, o medo, o perigo, a incerteza e a intimidação. A coragem física é aquela que nos dá força para lutar contra a dor e o sofrimento físico. A coragem moral nos dá força para agir corretamente contra a vergonha, a desonra e o desânimo. A IGUALDADE faz com que todos possam ser iguais e recebam o mesmo tratamento. É o valor e a qualidade de ser o mesmo em quantidade ou medida, valor ou status, assegurando imparcialidade, oportunidades e tratamentos iguais para todos, sem olhar para religião, etnia, raça, sexo, idade e sem qualquer discriminação, preconceito, desigualdade e deslealdade. A INSPIRAÇÃO busca uma fonte que traga ideias para completar uma tarefa ou fazer algo de especial. Com o intuito de trazer a atualidade para dentro das aulas de Corpo e Movimento, este ano trabalhamos com os jogos olímpicos e paralímpicos, não apenas com o objetivo de identificar, reconhecer e vivenciar as modalidades, mas para fazer com que os valores se tornem inspiração para os alunos em suas vidas. Durante as aulas, que acontecem duas vezes na semana, do mirim ao infantil 3, além dos exercícios que envolveram as capacidades físicas, trabalhamos as modalidades olímpicas adaptadas através de brincadeiras, como: bola ao cesto (com bambolê), chute a gol e vôlei com rede de barbante. Para os alunos do 1º ao 6º ano que participam das aulas uma vez por semana, as modalidades foram direcionadas através de vídeos mostrando as regras e o jogo; em seguida, colocávamos em prática. Esta vivência foi cheia de descobertas, interesse e motivação.
Fernanda Montenegro é Instrutora de Corpo e Movimento 15
L I C EU PLU R A L Letícia Marião é Assistente Pedagógica e Renata Penteado é Coordenadora
VALORES ESSENCIAIS A Pastoral na escola é um modo de evangelização assumida por todos os integrantes da comunidade educativa, partindo de valores cristãos. Temos, na nossa escola, para fortalecer e nortear este trabalho, uma equipe de Pastoral, formada por dois assessores de Pastoral, Bianca de Camargo Guimarães e Guilherme Henrique da Silva Graciano, juntamente com o Padre João Gabriel Galhoti Pinto. Essa equipe desenvolve vários projetos com os jovens, buscando formar bons cristãos e honestos cidadãos. Esta Equipe da Pastoral, além de orientar, capacitar a comunidade educativa, organiza passeios como o “dia da turma”, realiza orações no bom dia e boa tarde, interage com os alunos no pátio e nos intervalos e oferece um espaço para que o aluno possa usufruir das orientações cristãs. A Pastoral procura criar ambientes saudáveis e acolhedores para obter o desenvolvimento sadio e apropriado de nossas crianças, principalmente educá-las à fé. 16
No Liceu Plural, oferecemos às crianças encontros mensais com a Equipe da Pastoral, que proporciona a reflexão sobre buscar caminhos que possibilitem a solidariedade, a fraternidade, desenvolvendo a consciência crítica, de modo que privilegiem a educação para a importância de relacionamentos humanos, tendo por fundamento o respeito e amor ao próximo. O desafio consiste em promover um conjunto de ações que reflitam um jeito de ser cristão na escola. Tudo isto é feito através de dinâmicas e atividades lúdicas. Os temas trabalhados foram: Amizade e Companheirismo, Honestidade, Mês de Maria, Solidariedade e Fraternidade, Dom Bosco e Bíblia e voluntariado. Os encontros são baseados em questões do cotidiano e, em cada um, desenvolvemos a educação, cidadania e espiritualidade. Despertamos em cada criança a sua fé, formando o cristão em comunhão com Deus.
Bianca (assessora de Pastoral): “Me sinto muito feliz e realizada em trabalhar com a Pastoral. É muito bonito e gratificante acompanhar o desenvolvimento de cada aluno e saber que a semente plantada dará frutos.”
Manuela (aluna do Plural - Infantil 3): “Eu gosto de tudo.”
Guilherme (assessor de Pastoral): “É uma realização trabalhar com os jovens e ver o encontro consigo mesmo, com Deus e com o próximo, levando-os a descobrir os valores essenciais para a vida do cristão.”
Isabela Nativio (aluna do Plural - 2º ano): “Gosto das brincadeiras que ensinam sobre a vida dos santos, dos jogos, como caça ao tesouro, desafios, andar e brincar com a corda como Dom Bosco fazia com as crianças que ele cuidava.”
NA VIDA DE UM CRISTÃO
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Ana Luiza Paro Costa é Aluna do Liceu Plural
u e c i L al r u Pl Oi! Sou Ana Luiza Paro Costa, estudo no Liceu Plural desde que soube que ele existia, foi assim... todo início de ano minha mãe me mostra as atividades que eu poderia fazer naquele ano, era o dia de decidir se ia fazer ballet ou não, se ia fazer ginástica artística ou não... bem, lá estava eu na frente de tantas opções que o nosso colégio oferece, mas reparei numa coisa nova, que não tinha visto nos outros anos, era algo chamado Liceu Plural. Fiquei muito entusiasmada e procurei saber o que era. Descobri que era um lugar 18
onde a gente ficava à tarde, fazíamos nossa lição de casa, horário para o estudo diário, brincávamos, tínhamos aula de música, informática, corpo e movimento (educação física), Inglês e muitas coisas mais. Foi aí que pedi para minha mãe me colocar no Liceu Plural (o que eu achei uma ótima ideia!). Aquilo tudo aconteceu no primeiro ano e eu estou no quinto ano e faço Liceu Plural até hoje! Nesses últimos anos que venho fazendo o Liceu Plural venho cada vez mais querendo ficar aqui e nunca sair, sabe
por quê? Porque todo ano que passa fica mais divertido e cheio de coisas para fazer, como este ano, o Plural trouxe a novidade dos tutores mirins. Após o almoço, nós, alunos dos 5os anos, sempre com muito cuidado e atenção, ajudamos as professoras do Infantil a levar os alunos até a
classe; afinal, as crianças são muitas e não faz mal uma ajudinha de vez em quando. Agora, para demonstrar que não sou só eu que acho tudo isso do Plural, resolvi fazer entrevistas com alguns colegas para saber o que cada um acha do Liceu Plural.
entrevistas “Eu gosto muito do Plural, pois quando tenho muita lição de casa e tenho alguma dúvida, estou cercado de pessoas para me ajudar. No lanche, tenho muitos amigos para brincar. A atividade de que mais gosto é corpo em movimento e acho que as brincadeiras são muito legais e criativas. Eu sou o Leonardo Cunha e adoro o Plural.”
“Gosto muito do Plural e tenho muita sorte de ter a Gabi como professora, é a melhor professora do mundo. Eu achei que Plural era somente aquele negócio de singular e plural. Pois na minha outra escola a gente chamava de integral.” Ana Cristina
“Eu faço Plural desde o 1º ano e até hoje eu sempre gostei de fazê-lo, pois os professores são legais e divertidos e tenho um montão de amigos para brincar. Resumindo, adoro tudo no Plural!” Beatriz
“Oi, eu me chamo Artur e gosto muito do Plural. A atividade de que mais gosto é corpo em movimento, pois lá nós jogamos, corremos e brincamos, é sempre muito divertido. Faço Plural desde o 1º ano e continuo me divertindo!”
“Sou nova no colégio e na minha vida nunca tinha ouvido falar do Plural, mas quando fiquei sabendo, achei que fosse chato, mas me enganei totalmente. Aqui me divirto, estudo e aprendo muita coisa legal. Caso surja alguma dúvida, posso contar com meus amigos, professores e coordenadores. Concluindo, só neste ano que passei aqui já fiz muitos amigos e me diverti bastante.” Ana Luiza
“Eu comecei a fazer o Plural no 1º ano, somente de sexta, mas no meio do ano eu saí. No 2º ano voltei a fazer Plural e nunca mais saí. A atividade que mais adoro é judô, pois lá nós aprendemos golpes novos e, ao mesmo tempo, a nos defender.” Matheus 19
ENSINO FUNDAMENTAL 1
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Equipe Pedagรณgica do Ensino Fundamental 1
Ao final de cada trimestre, a equipe do Ensino Fundamental 1 envia às famílias os portfólios e os boletins com a evolução das crianças. Após apreciarem os trabalhos, os pais deixam um recado para o(a) filho(a), incentivando-o(a) nesse processo. Apreciem a resposta de uma família à sua querida filha. Chegamos ao fim de mais um trimestre. Mais etapas vencidas, conquistadas, obstáculos superados... A sua família foi importante nesse caminho. Peça para seus pais deixarem um recadinho para você. “Ana Beatriz, Nesta etapa que se encerra nós ficamos avaliando... ...avaliando as novas conquistas, conquistas estas que se reproduzem no boletim que acabamos de receber; conquistas estas que não se reproduzem somente nesta folha do boletim, mas nas lições de casa, no comportamento em sala de aula, nas fichas de leitura, no companheirismo, na disposição de ajudar, na vontade de fazer, mas de fazer o que é correto, o que é justo. Isto sim é conquista! ...Avaliamos os obstáculos; obstáculos estes que, por seu comportamento, foram muito bem superados, o que é demonstrado pelo boletim e pelo portfólio. Ana Beatriz, é por isso que viajar com você na aeronave do saber é muito gratificante. Obrigado por ser e também por podermos chamá-la de ‘filha’. Beijos, Ivonea e Wilson.” Pais da Ana Beatriz Franco, do 2° ano E Agradecemos às famílias pela confiança e parceria.
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ENSINO FUNDAMENTAL 1
o i e r r o ta C
E T O J O P R
r a C
de projeto ar m u am nvi nvolver enderam a e ite e s e d 1 apr conv do EF m que boraram um os anos e , E 2 B o para E os dos ático da ED Correios. Ela ando o mesm pais n u l a id Os eç os os , ender pondências, Júlia terial d zendo uso d u a e c m i L o s na rre égio as fa LP d do Col ceberem as co A mãe da alu ndênci o o r p v i s e L r . e r co ao r alho ra do rpresa, emais do trab e projeto. 26ª Fei u a s a a r d a p te d ess staram is. Dian iante d seus pa enderam e go ntribuição d co re e ITE se surp os enviou sua te entr n CONV e A m l T a n R CA incip nos Marião gia, pr a tecla a E UMA o l m D o u n A e c S e d did la t tar PR E ado pe simples aper , fui surpreen ue A SUR m o t o und e um vro q undo desse m cação, em qu o lado do m a Feira do Li e t n a i D outr ara muni s de co m pessoas do m o convite p . o i e m os ro co co do e outub icamos a carta alunos s o l e p comun egada de um u nesse mês d risa ch ice ora Ma s s e f com a no Colégio L o r ap eles. á e ido com vite feito por h ocorrer c vontad n e a e r n u p o o i t c esper a me lope fo róprio i que d o chegou, el O enve im como o p b e c r e nd sp C, ass do, ma orreio e, qua e r g 2º ano e s c eo do ma mantev e a caixinha a i l u J borar u E a t l A n e e a m a. eram r diaria . aprend ento da mesm ias s a ç de olha toda eufórica n a i vár bim as cr u e o rece oto, objetos e er que o b i entrego a v s n e e t f ao al, rtan funcion a, cartão post o impo ç É muit deram como ran a lemb eios. enten m e u a r t a r i a v rr c dem en erviço dos co o p m i ass os través d a s a s i o c
Letícia Pires Arruda Marião 22
ENSINO FUNDAMENTAL 1
Equipe Pedagógica do Ensino Fundamental 1
C O M U N C A Ç Ã A T R A V É D A E S C R I T
I O S A
A comunicação na sociedade vem desde a era das cavernas, quando o homem usava as pinturas e as simples formas geométricas como uma maneira de se expressar. Estudiosos da evolução da comunicação afirmam que a primeira forma organizada de comunicação humana foi a linguagem oral. A necessidade de uma nova forma de comunicação se deu da urgência de se eternizar aquilo que na tradição oral se perdia: o registro dos acontecimentos. Tanto a escrita quanto a comunicação vem se transformando e se adequando com o passar do tempo. Com o desenvolvimento da ciência e das novas tecnologias, os meios de comunicação têm avançado significativamente, proporcionando a difusão dos conhecimentos e da comunicação no mundo. Diante deste cenário, os alunos dos 4os anos desenvolveram um trabalho sobre as mudanças sofridas pela escrita e pela comunicação desde os seus primórdios até o advento das novas tecnologias. Abordaram o tema “poluição”, onde o mesmo foi retratado em pinturas rupestres, pombo-correio, telégrafo, cartas, jornais e em redes sociais. As crianças fizeram as atividades realizando as mudanças e promovendo as adequações necessárias à escrita e ao uso da linguagem de acordo com o meio de comunicação escolhido. Este trabalho foi exposto na Feira do Livro que acontece anualmente em nosso colégio.
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ENSINO FUNDAMENTAL 1
ALUNOS DO 2º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL 1 COLOCAM A “MÃO NA MASSA” PARA APRENDEREM SOBRE A RECICLAGEM Professora Gisele Lacerda Friozi
De acordo com o conteúdo sobre reciclagem, proposto pelo livro de Ciências Humanas e da Natureza, nossos alunos do 2º ano do Ensino Fundamental 1 aprenderam a importância de reutilizar o material que seria jogado fora, confeccionando com sucatas lindos brinquedos, objetos de decoração e utilidades domésticas. Sabemos que o lixo é um grande vilão para o nosso meio ambiente, pois gera problemas graves para a vida de todos os seres vivos. A reciclagem é uma maneira de diminuir esse problema, pois faz com que o lixo que iria para o meio ambiente seja reaproveitado de diversas formas. Entretanto, para que esse trabalho aconteça é necessário que haja uma conscientização de toda a população. As crianças são as
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pessoas que iniciam esse processo através da aquisição do conhecimento que está acontecendo na escola e, depois, transmite o que aprendeu para os seus familiares, que prontamente começam a adotar uma postura de cuidado e separação do lixo. Não é necessário que as famílias façam a separação por tipo de material reciclável, apenas em orgânicos e recicláveis, para que o prestador de serviço responsável pelo recolhimento do lixo os identifique e transporte para a empresa responsável. Para termos uma ideia do mal que estamos fazendo ao meio ambiente cada vez que misturamos os lixos da nossa casa, segue abaixo uma tabela com o tempo de decomposição de alguns materiais:
TEMPO DE DESCOPOSIÇÃO DOS MATERIAIS NA NATUREZA Materiais
Tempo de Decomposição
Papel e papelão
3 a 6 meses
Plástico
Até 450 anos
Metal
Cerca de 450 anos
Vidro
Indeterminado
Isopor
Indeterminado
Madeira
6 meses
PIlhas
Até 500 anos
Óleos
Indeterminado
CD
Até 800 anos
Borracha
Indeterminado
Nossos alunos aprenderam que os materiais recicláveis também podem ser utilizados de uma forma bem divertida quando são usados para construir diversos objetos para brincar ou decorar. Eles já aprenderam direitinho como cuidar da nossa casa, que é o nosso planeta, e você? Está fazendo a sua parte?
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ENSINO FUNDAMENTAL 1
O ensino das artes Professoras Marli D. Braga e Giovana F. G. Pereira
O ensino das Artes no ensino fundamental 1 no primeiro semestre foi desenvolvido com muito entusiasmo, começamos com tudo! Após o acolhimento e os combinados de convivência nas aulas, momento importante que intercede as aulas, todas as turmas foram envolvidas em projetos e atividades para que pudessem despertar e ampliar o olhar para o mundo a sua volta. O tema Carnaval como manifestação artística/cultural foi estudado por todas as turmas, com o objetivo de valorizar a festa que faz parte do patrimônio imaterial do nosso país, momento de identificação e valorização da arte local e nacional. As turmas dos 1os anos ficaram empolgadas com a leitura dos livros “Os chapéus de Babi” e “De ponto em ponto um desenho eu monto”, ambos das autoras Edna Ande e Sueli Lemos. Os alunos foram estimulados a serem criativos em todas as aulas, observaram as infinitas possibilidades de criação de um objetivo, criaram seu próprio chapéu, exploraram a tinta com dedo e, através das obras da artista Beatriz Milhazes, pintaram e utilizaram recorte e colagem em sua tela, momento importante de escolhas, experiência estética e participação. 26
Os 2os anos observam atentamente as reproduções das obras de um grande artista brasileiro, Candido Portinari, com sua série “Brincadeiras infantis”. Puderam observar que muitas brincadeiras são antigas e elas tinham outros nomes, como na obra “Pulando carniça”, que hoje chamam de “pular sapo”. Materiais diferentes foram experimentados em seus trabalhos na criação e construção de formas plásticas e visuais em espaços diversos (bidimensional e tridimensional). Conheceram diferentes representações de árvores através das reproduções das obras dos artistas Piet Mondrian, Tarsila do Amaral, Paul Klee, Vincent van Gogh. Observaram que cada artista tem sua maneira de desenhar, tem sua liberdade. O resultado foram lindos trabalhos, cada um carregado da expressividade de cada aluno, criando um ambiente de respeito com a produção do colega. Os 3os anos se surpreenderam, pois a cada aula que estudavam as reproduções das obras do artista espanhol Pablo Picasso, com muito humor e fantasia, entendiam, com mais clareza, a diferença de uma obra figurativa e abstrata, cores forte e cores primárias. E o quanto é possível dar forma atrás do desenho porque, graças a nossa imaginação, puderam identificar os significados expressivos e comunicati-
no Fundamental 1 vos das formas visuais de cada obra. Os 4os anos compreenderam o mundo das linhas verticais e horizontais, das cores primárias e neutras através das reproduções das obras do artista holandês Piet Mondrian, além de perceber a estabilidade e tranquilidade que algumas linhas são capazes de transmitir. Nas suas produções usaram muito recorte e colagem, reconheceram e experimentaram, através da leitura, os elementos básicos da linguagem visual (linhas, cores e formas), e suas articulações nas imagens apresentadas de um artista que faz parte de uma cultura diferente da nossa. Os 5os anos ficaram com olhos atentos na observação da reprodução das obras da artista brasileira Beatriz Milhazes, o quanto o universo das formas é infinito, linhas onduladas, formas circulares e espirais, cores fortes e suas tonalidades. Através da reprodução da obra Namorados do artista brasileiro Milton Dacosta, observaram e aprenderam sobre os diversos planos que podem existir numa obra, sobre as cores utilizadas e também discutiram e comentaram sobre os sentimentos que o artista quis expressar na obra. Todas as turmas experimentaram a pin-
tura em tela; cada uma trabalhou uma obra de um artista diferente, como Gustavo Rosa, Vincent van Gogh, Claude Monet, Tarsila do Amaral entre outros. A educadora Ana Mae Barbosa (2006) afirma: “Na construção da Arte, utilizamos todos os processos mentais envolvidos na cognição. Existem pesquisas que apontam que a Arte desenvolve a capacidade cognitiva da criança e do adolescente de maneira que ele possa ser melhor aluno em outras disciplinas.” Em todos os momentos e trabalhos desenvolvidos, os alunos são sempre estimulados a desenvolver atitudes de autoconfiança nas tomadas de decisões em relação às produções pessoais, a valorizar diferentes formas de manifestações artísticas como meio de acesso e compreensão das diversas culturas, a ter interesse e respeito pela produção dos colegas e de outras pessoas e estar disposto para realizar produções artísticas, expressando e comunicando ideias, sentimentos e percepções, com tudo isso ampliando o repertório artístico. O ano letivo ainda não acabou, temos ainda muito o que ver, tatear e produzir!
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ENSINO FUNDAMENTAL 2
apenas 28
Todo ser humano tem como proposta de vida se tornar uma pessoa melhor e feliz. Para isso, em sua rotina diária, estabelece algumas metas para serem alcançadas. Porém, nem sempre o planejamento é executado a contento. Ora se inicia e não se termina, ora fica só no papel ou, pior ainda, quando gera angústia por não conseguir chegar à etapa final. Tudo isso tem a ver com foco, concentração e planejamento de um projeto de vida a curto, médio ou longo prazo. No mundo atual, onde as atividades são muitas e os estímulos do meio extremamente diversificados, faz-se necessário priorizar e elencar os passos para cumprí-los. Primeiramente, entender que ter foco e concentração significa direcionar todas as forças (físicas, mentais e emocionais) no que se está buscando como meta. Ou seja,
empregar toda a atenção, com determinação e clareza, para atingir essa meta. Significa também reunir todos os recursos necessários para alcançar resultados satisfatórios. Sabe-se também que se aumenta o nível de concentração e atenção com treino. Por isso a importância do autoconhecimento, do nível de autocontrole, da força de vontade. Ingredientes que influenciam na manutenção do foco e da não desistência. É o chamado “equilíbrio emocional”, que tanto interfere no sucesso e na aprendizagem. As emoções estão presentes o tempo todo e podem ser controladas e até desviadas por nossa atenção. Estudos revelam que o nível de equilíbrio emocional determina o sucesso, algumas vezes maior que o nível de inteligência.
Importante lembrar que o cérebro possui uma capacidade incrível e, quando estimulado, responde satisfatoriamente. Para isso, os alunos dos 9os anos desafiam-se no Programa de Orientação vocacional a se conhecerem melhor, por meio de atividades que estimulam o cérebro na capacidade de associar, relacionar, desencadear ações e possibilidades, que auxiliarão no processo de decisão em nível pessoal e profissional. Tomar decisões e fazer escolhas é o grande desafio para a realização pessoal. É fundamental lembrar que a pessoa humana é um ser de liberdade com a capacidade de optar por algo que vá ao encontro das suas características pessoais, sem estar preso a modismos e tendências, considerando que o objetivo maior é ser feliz.
Maria Ana Marabita é Orientadora Educacional 29
ENSINO FUNDAMENTAL 2
ar te di gi tal
Autora da ilustração: Daniela Cristina Rodrigues de Lima, aluna do 7º ano D 30
“A arte é o espelho e a crônica da sua época” William Shakespeare
Arte digital: manifestação artística que teve seu início na década de 50, porém, nem de longe, esse tipo de arte passaria pelas portas de algum museu nessa época. Entretanto, mostras com esse tema vêm ganhando destaque há algum tempo nos mais famosos museus do mundo, como o Tate e o Barbican. O gosto pela arte digital tem sido percebido como crescente entre os nossos adolescentes, como é o caso da nossa aluna do 7º ano D, Daniela Cristina Rodrigues de Lima, que ilustrou com sua arte digital, especialmente para essa edição do AconteLiceu, o poema “A menina do cabelo azul”, de Andréa Pernambuco de Toledo.
A menina do cabelo azul
A menina do cabelo azul Não sabia o porquê Da cor De seu cabelo Se não há no mundo De norte a sul Outra menina Com cabelo azul A menina do cabelo azul Não sabia o porquê Da dor Dentro do peito Que sentia ao ver Que não há no mundo Outra menina Com o seu jeito A menina do cabelo azul Não sabia o porquê Da flor Branca e amarela
Não lhe ajudar A descobrir Outra menina Igual a ela Até a flor lhe dizer Que não sabia o porquê Da dor Que a afligia Se não havia De norte a sul Cor mais bonita Que a cor azul E a menina do cabelo azul Em meio a tantas madeixas De coloridos comuns Agora já não se queixa: De repente Anda contente Por ser diferente De toda gente
ANDRÉA PERNAMBUCO TOLEDO
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ENSINO FUNDAMENTAL 2
Equipe Pedagógica do Ensino Fundamental 2
programa
Os professores de Ensino Religioso, Educação para o Pensar e Ciências, juntamente com a coordenação e orientação, estruturaram durante o ano letivo, atividades e vivências fundamentadas nos livros do Programa “Deixa eu falar”, da Editora Aymará, adotados do 6º ao 9º ano. O programa tem como objetivo provocar debates e discussões sobre as temáticas: drogas lícitas e ilícitas e gravidez na adolescência. Ao longo do 1º e 2º trimestre, foram realizadas pesquisas de campo pelos educandos de todo o Ensino Fundamental 2. As equipes foram divididas e cada qual se responsabilizou em entrevistar pessoas de grupos e faixas etárias diferentes com o objetivo de conhecer por amostra32
gem as opiniões das pessoas sobre as temáticas pretendidas de acordo com o programa que seria desenvolvido em cada ano. Os dados trazidos pelos alunos foram utilizados nas aulas de Ensino Religioso e Educação para o Pensar como subsídios para introduzir as discussões das diversas temáticas abordadas nos livros da coleção. Como forma de enriquecer as discussões, a equipe contou ao longo do ano com a presença do educador Nelson Hossri, coordenador do programa “Campinas contra as drogas”, que em sua palestra, para todas as turmas do Fundamental 2, enfatizou a importante questão da prevenção ao uso das drogas. Tivemos também uma outra contribuição valiosa: a presença da ginecologista Drª Mariângela
de Oliveira com uma palestra voltada para o público de 7º ano. A médica ressaltou a importância do cuidado com o corpo, o conhecimento de si mesmo, a importância da higiene pessoal e esclareceu muitas dúvidas dos alunos relativas ao início da puberdade. Para os pais e educadores, esteve presente no colégio, ministrando um encontro de formação, a Drª Laura Jacoby, psicóloga e sexóloga, que destacou a evolução da sexualidade na história, a influência das redes sociais, as mudanças significativas da adolescência e a importância de fortalecer os vínculos familiares através da abertura de temas mais profundos por meio da troca de ideias e o diálogo. Estruturado em três fases, cada uma contemplada em um trimestre, o programa fecha o 3º trimestre no 6º ano com uma atividade de confecção de um “boneco de alpiste”, com o objetivo de fomentar e destacar entre os educandos a valorização do gesto do “cuidado”, característica fundamental para a vida em sociedade. O trabalho realizado em equipe trouxe o desafio de assegurar que o boneco se mantivesse “vivo” durante todas as etapas da vivência, contando com a responsabilidade de todo o grupo. Os alunos dos 7os anos finalizaram o programa protagonizando a experiência “Bebê Ovo”, cujo objetivo foi conscientizar os educandos da responsabilidade implicada em exercer a paternidade e maternidade responsáveis. Os adolescentes, durante uma semana, tiveram que responsabilizar-se pelos cuidados cotidianos de um bebê-ovo, simulando situações como alimentação, higienização e demais
cuidados de que um recém-nascido necessita. Para os 8º e 9º anos, os diálogos de finalização aconteceram a partir do próprio livro do programa, juntamente com a análise do filme “Confiar”, trazendo questões pertinentes aos adolescentes, como as redes sociais digitais e possíveis situações de vulnerabilidade diante de tantas informações e situações possíveis. Foram destacados variados desafios que envolvem as relações dos adolescentes com as redes sociais, com ênfase para a escuta das diferentes leituras dos alunos, a opinião dialogada com os colegas com a mediação e orientação dos professores. Nas aulas de Educação para o pensar foram sistematizadas as reflexões orais, em uma criação de texto reflexivo orientado pelo professor. Para os 8os anos, nas aulas de Ensino Religioso, divididos em grupos, os alunos foram convidados a relembrar frases e pensamentos de Dom Bosco, selecionados pela Pastoral, para usarem como “conselhos” para os personagens do filme e ajudá-los em seus desafios. Dentre os diversos aspectos trabalhados com as atividades desenvolvidas com esse programa, destacamos: ouvir os anseios dos nossos adolescentes e valorizar suas perspectivas positivas, seus sonhos e projetos de vida, pois acreditamos que, como educadores, devemos promover e potencializar os valores necessários para o fortalecimento de ações positivas e para que, no momento oportuno, eles saibam responder e superar com sabedoria os desafios do cotidiano.
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A professora de Matemática, Teresa Chiacchio A. Fernandes, desenvolveu uma atividade interna chamada “Vamos jogar Pokemath?”, especialmente para trabalhar com os alunos dos 6os anos, indicada pelo nosso colégio para o Prêmio Péter Muranyi, 2017, na área de Educação. O trabalho desenvolvido pela professora trata-se de um jogo digital educativo com a finalidade de reforçar conceitos matemáticos, tais como Potenciação, Medidas, Polígonos, Divisibilidade, Frações, Mínimo Múltiplo Comum e Máximo Divisor Comum, Ângulos e Triângulos. O projeto foi pensando pela educadora como estratégia para aumentar a motivação para aprender, desenvolver a autoconfiança, a organização, a concentração, a atenção, o raciocínio lógico-dedutivo e as interações entre pares, aproveitando-se da “febre” do momento, o Pokemon Go. A utilização de jogos como estratégia de ensino é um recurso pedagógico eficaz para a construção do conhecimento, pois cria situações que permi-
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tem ao aluno desenvolver métodos de resolução de problemas, estimulando a sua criatividade e participação. A aplicação de jogos como metodologia de ensino é também uma oportunidade de criar um ambiente na sala de aula em que a comunicação seja benéfica, propiciando momentos de interação entre aluno e professor, trocas de experiências entre pares e discussões, mudando a rotina da classe e despertando o interesse dos alunos. O jogo criado pela educadora está estruturado em 9 temas, com 3 níveis de complexidade. Para capturar os pokemons, o aluno precisa acertar as questões propostas e os desafios. Caso erre alguma questão, o jogador perde os pokemons capturados e retorna ao início do tema. Para avançar de nível, é necessário completar o nível anterior. O jogo é customizável e os temas em cada nível vão sendo atualizados de acordo com o desenvolvimento e aprofundamento dos conteúdos abordados em sala de aula. Notadamente, a estratégia atinge além dos muros da escola, pois o
jogo está disponível no site pessoal da educadora, que utilizou como recurso de produção, não uma programação complexa, mas os recursos oferecidos pela linguagem html, o que permite a outras escolas ou que pessoas comuns possam também desfrutar da sua aplicação, sendo dessa forma um veículo de divulgação e incentivo ao ensino da matemática em toda e qualquer escola do Brasil. Atualmente, os jogos digitais fazem parte do cotidiano da maioria dos alunos adolescentes e jovens e essa realidade não pode ser ignorada pelas escolas. Ao contrário, é importante que se tenha a preocupação em aperfeiçoar suas contribuições na formação dos alunos, aproveitando aquilo que é do interesse deles para desenvolver aprendizagens cognitivas, afetivas e sociais. A Gameficação pode ser vista como importante metodologia de ensino capaz de promover a aprendizagem. Para tanto, é importante que os educadores também estejam abertos a analisar e
até mesmo criar jogos, como o fez a professora Teresa. As tecnologias digitais, no contexto atual, precisam ser vistas pelos educadores como importantes ferramentas pedagógicas, que podem auxiliá-los na formação educacional e cultural dos alunos, pois não há como ignorar sua presença e influência. O professor do século XXI não pode ficar alheio à era digital, mas, ao contrário, necessita conhecer aquilo que interessa aos adolescentes e jovens, contextualizando ao máximo as situações de ensino-aprendizagem aplicadas nas escolas, dentro de suas realidades. A escola precisa estar interligada com o meio em que o aluno vive, o que se denomina contextualização. Uma escola de qualidade é aquela que consegue penetrar na realidade do aluno e proporcionar condições para que ele desenvolva todas as habilidades e competências que dele se espera, inclusive em relação ao uso das novas tecnologias, tornando-as também veículos de aprendizagem.
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Claudia Maria Tojal Schiavinato e Isabel Maria dos Anjos Costa são professoras de Língua Portuguesa e Redação
PROJETO TELEJORNAL
DA TEORIA À PRÁTICA Neste trimestre, os alunos do 8º ano, seguindo uma proposta pedagógica do material didático, produziram um Telejornal para as disciplinas de Técnica de Redação e Português. O projeto é muito importante para 36
o desenvolvimento dos alunos, afinal, coloca-os em contato com diferentes linguagens. É possível desenvolver várias formas de expressão: a escrita, a oralidade e a expressão corporal (afinal, não é tão fácil ficar frente a
frente com o entrevistado...). Outra habilidade muito importante também desenvolvida é a capacidade de se trabalhar em equipe – eles percebem que, sem a colaboração e dedicação de todos, o resul-
tado ficará comprometido. Criatividade, responsabilidade, empatia, cooperação... como são importantes para desenvolvimentos de projetos, não só escolares, como também em nossas vidas! Durante a realização do trabalho foi gratificante perceber o protagonismo dos alunos: “correr atrás” de notícias, ler, escrever, opinar, contestar, argumentar, entrevistar, gravar, editar... ufa, que canseira!!! Mas valeu a pena! Foi muito bom perceber também que fizeram tudo isso com criati-
vidade e bom humor, como pudemos conferir nas “falhas de gravação”. Nós, professoras, sempre acreditamos que propostas pedagógicas são experiências que levamos para a vida... e entrar em contato com “o mundo” da notícia e do jornalismo não é diferente. Neste ano, duas alunas do 9º ano (que também participaram do Telejornal no ano passado), tiveram suas redações classificadas no projeto “EPTV na Escola” e tiveram a oportunidade de conhecer o Telejor-
nalismo bem de perto. Voltaram encantadas: uma com o trabalho desenvolvido diante das câmeras; a outra, com o trabalho por trás das câmeras. São sementes plantadas!!! A todos os alunos e alunas que participaram do projeto e também a nossas alunas, Ana Clara Borges Gonçalves e Maria Fernanda Custódio, nosso carinho e nossos parabéns! E por falar em experiência... leia o depoimento de uma das alunas classificadas para o Concurso EPTV na escola de 2016.
EXPERIÊNCIA NA EPTV, por Ana Clara Borges Gonçalves O dia em que eu e a Maria Fernanda passamos na EPTV foi maravilhoso. Tivemos a oportunidade incrível de conhecer concretamente toda a estrutura e o passo a passo de uma emissora de televisão e de perceber que não temos noção de como é um processo trabalhoso e realizado com tanto cuidado, e como devemos valorizar cada pedacinho do telejornal ou de determinado programa a que assistimos em casa. Além do contato que tive com a emissora, foi muito bom poder conhecer pessoas novas, de escolas diferentes e com vivências diferen-
tes, mas ver todos reunidos ali por características em comum: a paixão pela escrita e o desejo de construir um novo Brasil, além do mais, nós somos o futuro dele. Receber o retorno por fazer uma coisa que eu tanto amo, que é escrever, foi fantástico e mostrou para mim o significado e a importância da persistência naquilo que a gente ama, de que um dia o resultado vem e quando vem... É simplesmente sensacional. É necessário esforço, ajuda, confiança, felicidade e dar sentido a tudo, tudo mesmo: aos acertos, aos erros, às críticas, aos bons mo-
mentos, àqueles nem tão bons assim e ao amadurecimento, que vem sendo atribuído aos pouquinhos a nós. Sou extremamente grata ao Liceu pela oportunidade, à Vera, Coordenadora do Ensino Fundamental 2; aos meus professores (a todos eles, que passam verdadeiros valores todos os dias para mim e edificam cada vez mais o que eu sou); à Bel e à Cláudia, que sempre me apoiaram, me ajudaram e aumentaram a minha paixão pela escrita; aos meus amigos que sempre estiveram ao meu lado e à toda a minha família. Muito obrigada. 37
ENSINO FUNDAMENTAL 2
Equipe Pedagógica do EF2
PARA ALÉM DOS MUROS DA ESCOLA EM ESTUDO DO MEIO, ALUNOS DOS 9 os ANOS VISITARAM A 32º BIENAL DE ARTE E O MEMORIAL DA RESISTÊNCIA EM SÃO PAULO Para colocar em prática a proposta desse estudo do meio, a professora de Arte, Nara Duarte, iniciou em sala de aula um estudo sobre as Bienais de Arte em São Paulo e os objetivos que um evento como esse propõe à arte brasileira. Já nas aulas de História, o professor Carlos Prado trabalhou o estudo sobre um conturbado período político brasileiro: a ditadura militar (1964-1985).
cio da cidadania, o aprimoramento da democracia e a valorização de uma cultura em direitos humanos. As alunas Agata Guerra, Lívia Felippe, Amanda Graciadio, Júlia Bernadelli e Luana Tavares resumiram assim a experiência no Memorial:
O Memorial da Resistência é uma instituição dedicada à preservação de referências das memórias da resistência e da repressão políticas do Brasil republicano (1889 à atualidade) por meio da musealização de parte do edifício que foi sede, durante o período de 1940 a 1983, do Departamento Estadual de Ordem Política e Social de São Paulo - Deops/SP, uma das polícias políticas mais truculentas do país, principalmente durante o regime militar.
“A visita foi tocante. Despertou em nós um sentimento de empatia em relação às pessoas que lá sofreram ou morreram lutando pelos seus direitos. O museu, localizado em um prédio pequeno, foi capaz de nos fazer sentir inúmeras emoções, indignação pelo fato de tantas pessoas serem obrigadas a viver em um espaço tão reduzido, juntas, e por conta da forma como eles eram tratados. A quantidade de desaparecidos nos causou sensibilidade em relação às famílias e aos próprios presos que tiveram seus direitos violados.
O programa museológico do Memorial da Resistência tem como objetivo fazer dessa instituição um espaço voltado à reflexão e que promova ações que contribuam para o exercí-
Foi uma experiência muito rica em conhecimento e que contribuiu imensamente para o nosso crescimento pessoal. Poder ver e sentir tudo nesse ambiente foi muito im-
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portante para conhecer melhor a história do nosso país.” A Bienal, fundada em 1951 por Francisco Matarazzo Sobrinho, propõe-se em colocar a arte contemporânea do Brasil em contato vivo com o resto do mundo e, paralelamente, a cidade de São Paulo se mantém na posição de centro artístico mundial. Com mais de seis décadas de existência, a 32ª Bienal de Arte traz o título Incerteza Viva. Diante desse título, a curadora Virginia Kastrup esclarece que a experiência da incerteza não deve ser entendida como algo perigoso no qual surge o medo, a indiferença e o desencanto. Mas a incerteza deve ser vista como o lugar da invenção, das novas descobertas e pesquisas. Sendo assim, é estratégia da arte colocar o público em relacionamento direto com as obras e do contato com elas gerar sentimentos, reflexões e interpretações sobre a contemporaneidade. Em sala de aula, os alunos trabalharam com o material educativo da Bienal, a partir do qual foi possível levan-
tar questões e relacioná-las às obras e artistas que estão expostos no Ibirapuera. Mas, in loco, vivenciar o contato direto com as obras foi uma experiência inquietante, reflexiva e surpreendente. Diante da obra Chão, de José Rezende, por exemplo, os alunos experimentaram caminhar por uma instalação que recobre o piso com tacos de madeira, oriundos de reformas e de demolições, sobrepõe-se a camadas de molas em algumas regiões, alterando sua superfície. O caminhar por essa obra sugere reflexões sobre a nossa própria caminhada na vida, que ora parece segura
e estável, ora somos pegos de surpresa por mudanças que nos desestabilizam. Mas, na obra Chão, essa instabilidade é apresentada de forma divertida, pode virar brincadeira já que o chão vira uma espécie de cama elástica. Assim, “(...) a incerteza é o meio em que nos movemos, é quem produz a energia que nos faz avançar. Na dúvida, avançamos. Na incerteza, criamos”, declara Juan Ferreira, sociólogo e Ministro da Cultura, no catálogo desta Bienal. A aluna Yasmin Guedes declara assim sua experiência sobre a Bienal:
“Foi realmente uma experiência inesquecível, não só para mim, mas para todos os meus colegas, tenho certeza! Muitos de nós temos o receio de nos expressar e mostrar o que estamos sentindo e pensando e a Bienal quebra esse paradigma, pois a exposição traz uma riqueza de obras diferentes umas das outras, o que eu achei bem legal! (...) serviu como um aprendizado que levaremos para o resto de nossas vidas”.
Fachada do Memorial da Resistência de São Paulo
Imagem de cela no Deops/SP- Memorial da Resistência de São Paulo
Julia Cristina
Luana Tavares
Yasmin Gabriele
Ágata
Lívia
Amanda
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O TE
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Nicole Romankevicius - 6ºD
Samara Moreno de Souza - 6º E
Pablo Baptista Silvino do Santos - 6º F
Enzo Gorayb Fuzinatto - 6ºA
Camila Souza Teixeira - 6ºC
Os alunos representantes de classe dos 6os anos, como uma das ações, desenvolveram o Projeto Aluno Destaque. Com muito cuidado e sensibilidade, observam as posturas dos alunos com relação ao acolhimento, solidariedade, iniciativa, parceria em trabalhos e outras atitudes positivas e, assim, destacam um aluno por sala. Em todos os meses, as escolhas foram acertadas e bem aceitas pela sala de aula, demonstrando que os representantes de classe souberam escolher. Esse projeto dos alunos atingiu vários objetivos ao aproximá-los, ele-
Lorena Julia Santos Goncalo - 6º B
vou a autoestima e a valorização em função das qualidades pessoais demonstradas em sala de aula. Isso tem tudo a ver com o Sistema Preventivo de Dom Bosco, pois enfatiza que “Educação é obra do coração”. Assim como do acolhimento, da presença amiga, do valor ao outro. Esperamos que esse projeto permaneça e fique cada vez mais consistente, para que as relações humanas entre os alunos fiquem cada vez melhores. Um ambiente acolhedor e harmonioso é caminho para uma aprendizagem eficiente e prazerosa, onde a soma das habilidades e das compe-
tências aparecem de forma única, em que todos os alunos sentem-se bem com a vitória e conquista do outro, assim como conseguem discernir as diferenças em várias dimensões. Felizes pelos alunos conseguirem expressar, por meio desse projeto, que, na casa de D. Bosco, o essencial é que as pessoas sintam-se bem e felizes, que aprendam todos os dias conteúdos acadêmicos novos, mas sobretudo que aprendam valores humanos que levarão por toda a vida. Parabéns, representantes de classe dos 6os anos, e parabéns, alunos destacados por seus valores pessoais. Maria Ana Marabita 41
ENSINO MÉDIO
Luciana Franchini e Ricardo Campana
INGLÊS E REDAÇÃO: PARCERIA QUE DEU CERTO! Com o objetivo de tornar as aulas de Inglês e Técnicas de Redação mais dinâmicas e produtivas, iniciamos em 2015 um projeto com os alunos do 3º ano do Ensino Médio: a divisão das turmas em, no máximo, 15 alunos, que se alternam nas duas disciplinas. A proposta visa ao desenvolvimento das habilidades de leitura, interpretação e produção de textos, bem como a análise crítica dos alunos, através do confronto e exposição de diferentes textos e opiniões. Os diversos pontos de vista possibilitam a cada aluno a construção do seu modo próprio de pensar, fazendo com que ele se torne um cidadão mais crítico. A aquisição de um vocabulário amplo e desenvolto também é uma preocupação para as duas disciplinas, que trabalham a ampliação do léxico através da leitura e da exposição oral. 42
Com as aulas de Técnicas de Redação em turmas reduzidas, podemos ler e discutir mais textos retirados de jornais e revistas, de modo que todos tenham a oportunidade de analisar a questão em pauta e dar sua opinião. Ser um bom leitor e saber expressar ideias de modo claro e coerente através da escrita são critérios essenciais na formação de nossos alunos. Entender de fato o que é lido, organizar e transmitir um ponto de vista através da produção escrita não são critérios cobrados apenas em exames vestibulares ou no ENEM, são práticas sociais necessárias para que todos estejam inseridos em um mundo de informações rápidas e mudanças constantes. Com as aulas de Inglês, visamos ao conhecimento instrumental da língua, através do desenvolvimento das habilidades de leitura e interpretação
de textos, bem como a ampliação de vocabulário e conhecimento da gramática da língua. As aulas são ministradas, em grande parte, em inglês para estimular a compreensão – o listening – e a exposição oral dos alunos – speaking. Atualmente, o conhecimento de uma língua estrangeira permite ao aluno acessar os diferentes meios de comunicação e informação, ferramentas importantes para sua formação pessoal, acadêmica, profissional e cultural, uma vez que conhecer outra língua implica em conhecer outras culturas também. Estamos conscientes de que o trabalho é árduo e requer o empenho de todos. Mas essas sementes plantadas nas aulas de Redação e de Inglês já têm gerado frutos, que começamos a colher no final do ano passado, como nos relata nossas ex-alunas Bruna Mathias e Luíza Lanna.
“No ano de 2015 eu e meus colegas tivemos a oportunidade de participar de um novo desafio proposto pelo Colégio Liceu Salesiano: a divisão das turmas para as aulas de Inglês. Essa ideia consistiu em separar a sala em dois grupos, sendo que em uma aula um grupo iria para as aulas de inglês, enquanto o outro estaria assistindo às aulas de redação. Assim, os grupos eram revezados nas respectivas aulas durante todo o ano letivo. Dessa forma, meu rendimento - e com certeza o da maioria de meus amigos - melhorou consideravelmente. Isso porque, com um grupo pequeno de alunos, pudemos tirar mais dúvidas, fazer mais exercícios e participar de mais atividades didáticas. Logo, ampliei meu vocabulário e tive a oportunidade de praticar mais a conversação por meio de jogos educativos. Agradeço ao Liceu por ter dado a oportunidade de minha turma aproveitar por um ano essa grande ideia!”
BRUNA MATHIAS (EX-ALUNA LICEU) “Quando soube que as aulas de Redação no 3º ano seriam com a turma reduzida, me senti mais tranquila, pois já sabia que iria prestar Jornalismo, um curso que exigiria muito da minha escrita e, por isso, precisava de muita atenção nas aulas. Com menos alunos na turma foi possível ter um aproveitamento melhor das explicações e também uma resposta mais direcionada e individual dos acertos e erros nas produções de texto. No vestibular a redação fez grande diferença nas minhas notas finais, como por exemplo no ENEM, pois tirei 960 de 1000 pontos na dissertação, fazendo minha média geral subir bastante. Hoje, na faculdade e trabalho - atividades que exigem leitura e escrita diariamente -, percebo que tenho clareza dos gêneros textuais, da ortografia e um olhar mais crítico para construir argumentos, gerados pelas discussões em sala de aula.”
LUÍZA LANNA (EX-ALUNA LICEU) 43
ENSINO MÉDIO
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P O N T E D E M A C A R R Ã O CO M O
E X P E R I M E N TO
NO
ENSINO
MÉDIO
Em Abril deste ano os alunos do segundo ano do ensino médio desenvolveram a atividade de construção de uma ponte de macarrão. Esta atividade já é bastante conhecida, chegando a ter competições universitárias pelo mundo afora. Este projeto foi desenvolvido no laboratório de física, buscando treinar um projeto de construção que pensasse na resistência de uma construção civil bem como sua estabilidade. Os alunos pesquisaram os principais modelos e técnicas de construção utilizadas em pontes, colocando em prática os conceitos de torque e equilíbrio de corpos extensos aprendidos em sala de aula. Não é sempre importante colocar em prática aquilo que se aprende em sala de aula?
Rafael Bonato é Professor de Física dos 2os e 3os anos do EM
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ACADEMIA
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ESPORTE PARA A VIDA O que te vem à cabeça quando pensa em esporte? Saúde? Qualidade de vida? Seguramente tudo isso está ligado diretamente ao esporte. Porém, relacioná-lo somente a questões de saúde é deixar de enxergar outros benefícios de extrema importância na prática esportiva. Por isso, faço um convite: vamos dedicar alguns minutos para explorar os benefícios que o esporte pode trazer para a sua vida e, melhor ainda, para a vida do seu filho. Obviamente que, como já mencionado acima, devemos lembrar-nos da saúde. Infelizmente a maioria das crianças não tem a oportunidade que tivemos. Brincadeiras na rua, subir em árvores, correr até cansar, são coisas que a geração atual não vivencia. Por isso, praticar um esporte faz com que eles experimentem situações que fogem ao cotidiano do tablet, celular, videogame etc. O corpo deles agradece. Seguindo adiante, falemos agora sobre outro ponto: a saúde mental. Primeiramente, a prática esportiva exerce efeitos importantes no convívio social. Inerente a isso, há uma melhora nas relações, no respeito com o outro e com suas difi-
culdades, na necessidade do trabalho em equipe, na solidariedade e no sentir-se parte de um grupo. Além disso, praticar esportes melhora a autoestima, a autoconfiança e a autopercepção. A criança passa a se conhecer melhor física e psicologicamente, se percebe melhor dentro do ambiente e do contexto, aprende a lidar com suas falhas e explora melhor seus pontos positivos. O aspecto competitivo da prática esportiva faz com que a criança vivencie frustrações e derrotas e aprenda com elas. A criança que não sabe perder, que não conhece a derrota, tem dificuldades em lidar com uma nota baixa ou até mesmo com um “não” que recebe. É preciso saber perder e saber ganhar, com respeito e serenidade. A prática esportiva também exerce um papel importante em relação ao cumprimento de regras e isso se relaciona diretamente com a realização de tarefas diárias da criança. A necessidade de se adequar a diversas situações faz com que a criança aumente sua capacidade de analisar
possibilidades para a resolução de um problema, além de sua habilidade e estado de prontidão para cumprir com essas tarefas. Então você se pergunta: qual o melhor esporte para o meu filho? A resposta é: aquele que ele escolher. A prática esportiva deve ser prazerosa. Não queira que seu filho seja o novo Phelps ou o novo Pelé. Ele não deve ser cobrado por resultados, mas sim pelo seu esforço. Se a criança gosta de nadar, ótimo. Se prefere futebol ou ginástica, ótimo também. E não tem problema em querer mudar depois de um tempo. A criança precisa experimentar até que se encontre. O incentivo dos pais é essencial para que a criança pegue gosto. Não seja você aquele que cria desculpas. Crie soluções. Se está frio, não sugira que ela não vá à natação, por exemplo. Mostre o quanto é importante que ela vença essa dificuldade. Incentive e dê o exemplo. E lembre-se: nunca é tarde para cuidar da sua saúde física e mental.
André Chuhay é Instrutor de Futsal e Natação 47
ACADEMIA
O FUTSAL DENTRO E FORA DAS QUADRAS
André, Deivid e Samuel Equipe do Fustsal Liceu Esportes 48
Todos sabem que o interesse pela prática do esporte deve ser explorado desde cedo a fim de criar-se uma relação positiva da criança com a prática esportiva. Dentre diversas opções, o futebol (em nosso caso, o futsal) acaba aparecendo como o grande favorito, por se tratar de uma atividade que tem embutida em si um alto grau de aceitação, de ser um esporte de massa e que exerce grande influência sobre as pessoas e, principalmente, pelo alto índice de reconhecimento e identificação de seus ídolos. Não basta simplesmente só jogar, mas comemorar os gols como o Cristiano Ronaldo, usar a chuteira do Messi ou o cabelo do Neymar. Uma vez que o futsal tem uma enorme relevância no contexto social e na cultura corporal, consequentemente ele é um importante auxiliar no processo de aprendizagem motora e sociocultural dos nossos alunos. A prática do futsal contribui não só para a evolução física, como age diretamente na formação de cidadãos e é um dos diversos mecanismos educacionais que colaboram para aprimorar o desenvolvimento social dos nossos alunos. As regras impostas para a prática do futsal exigem a aplicação de diversos conceitos, entre eles a disciplina, a organização, a responsabilidade e o respeito mútuo. Além disso, o aluno passa a conviver com um
saudável ambiente de competição que, seguramente, o ajudará a enfrentar dificuldades e frustrações. O futsal permite adquirir conhecimentos que interferem diretamente na formação social do aluno, tanto no espaço escolar como no convívio social fora do ambiente escolar. O futsal permite que o aluno possa desenvolver sua criatividade, enfrentando situações diversas a cada momento e tendo que lidar com elas de diferentes maneiras. Além disso, possibilita que o aluno aprenda a trabalhar a coletividade e conhecer diversas manifestações psicológicas e sociais, assim como a compreensão da importância em se trabalhar em equipe e do trabalho individual em benefício de um grupo, ou seja, aceitar as diferenças e buscar a união na coletividade. Para que o futsal seja aplicado de forma prazerosa e traga todos os benefícios que através dele podem ser explorados, nós, da equipe de professores do Liceu Esportes, temos em mente a necessidade de sempre inovar para atrair todos os diferentes tipos de alunos, desde aqueles que ainda não estão envolvidos com o esporte e que têm maiores dificuldades na execução de movimentos, até aqueles que já estão envolvidos com o futsal desde cedo e adaptados à bola em seus pés.
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Olimpíada Brasileira de
Astronomia
e Astronáutica 2016 O Liceu incentiva os estudantes a buscarem o conhecimento infinito. Venha estudar conosco!
Ouro Aloisio Souto Pinto Filho 6º A
Camila Souza Teixeira 6º C
Diego Rabelo Saldani 7 ºA
Felipe Garske Schiavinato 6º B
Fernando Goncalves Costa Couto - 7º A
Gabriel Vital Senise da Silva 7º B
Gilberto Ugraiti Martins 7º B
Giulia Tomaz Medeiros Zuffo 8º B
Gustavo Penteado Martin 7º D
João Pedro Menon Bortolotto 6º D
Julia Cristina Silva Goes 6º D
Julia Duarte 6º E
Lucas Felipe Berton Silvestre Cabral - 6º A
Manuela Maria Schiezari Patrinheri - 7º D
Maria Clara Barbosa Sousa 6º C
Maria Paula Viana Araujo 7º D
Matheus Ferramola Emiliano 6º A
Nicole Romankevicius 6º D
Pedro Eschecolla 6º C
Prata Arthur Rabah Stroili Belhatem 6º A
Arthur Yutaka Shimozono 6º B
Bianca Paiva Guedes 7º C
Brunella Yukari Dela Torre Camargo - 6º D
Enzo Emídio 7º A
Eric Vinicius Biagi Raphael 8º C
Ester Maria da Silva 6º B
Gabriel Nunes da Costa Azevedo 7º A
Gabriel Sandri de Oliveira 6º D
Henrique Von Atzingen Stefanini 8ºA
Isabela Bartolomucci Mulato - 6º A
Isabela Caminha Mauad 7º
Julia Teles Cruz 6º A
Kamila Marques Silva 6º B
Lecio Joao Orsi Ribeiro 7º A
Lucas Gomes Hoffmann 6º D
Maria Beatriz Guimaraes Trombini Manhaes Moreira - 7º C
Maria Fernanda Ignacio Esmeriz 6º A
Maria Julia Viscondi Silva 9º A
Nycholas Victor Hayashida de Oliveira - 6º C
Pedro Benicio Januario Oliveira 8º A
Ricardo Resende Pavanelli - 8º A
Thiago D'Anna Margoni 6º D
Ana Beatriz Bittencourt Vieira de Alcantara - 6º C
Ana Beatriz Mucio Pedreira 6º A
Anna Klara dos Santos Ferreira 6º C
Barbara Novais Ciocci Negrao 6º A
Barbara Schroeder Micchelucci 7º A
Danilo de Oliveira 6º A
Davi Capato Gozzoli 6º C
Felipe Ardinghi Trevisan 6º A
Bronze
Felipe Dias Konda 7º C
Gabriel Henrique Faustino Medeiros 6º B
Guilherme Isabela de Rodrigues Ribeiro Queiroz Chohfi 6º A 6º B
Julia Nassim Dagys 6º B
Lorena Julia Santos Goncalo 6º B
Lucas Santana Mac Fadden de Queiroz Guimarães - 7º C
Lucca Ciani Padilha 8º B
Lucca Pascoal de Abreu Sampaio 7º D
Luiza Silvestre Girotto 6º C
Luria Hernandes Linda 6º D
Manuella Pereira de Almeida Lima 6º E
Maria Eduarda Fabiano Wada 7º B
Matheus Marino Pettena 7º B
Paulo Jose Pereira Brito 7º D
Pedro Vitor Ferreira Venancio 6º D
Rafael Angelino Stringuetti 8º C
Sara Manta Dias de Carvalho 6º C
Sophia Carvalho Simoni 6º C
Marianna Brasil 7º D
ACONTE