centro aquático da praia do futuro por Ana Lícia Figueiredo Alencar
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fundação edson queiroz universidade de fortaleza – unifor centro de ciências tecnológicas – cct
Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Trabalho de Conclusão de Curso I
centro aquático da praia do futuro
ana lícia figueiredo alencar
julho/2020 fortaleza, ce
ana lícia figueiredo alencar
centro aquático da praia do futuro
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Coordenação de Arquitetura e Urbanismo, como requisito parcial para obtenção do título de Arquiteto e Urbanista.
julho/2020 fortaleza, ce
ficha catalográfica da obra
Elaborada pelo autor através do programa de geração automática da Biblioteca Central da Universidade de Fortaleza
Alencar, Ana Lícia Figueiredo. CENTRO AQUÁTICO ESPORTIVO PRAIA DO FUTURO / Ana Lícia Figueiredo Alencar. - 2019 138 páginas f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) - Universidade de Fortaleza. Curso de Arquitetura E Urbanismo, Fortaleza, 2019. Orientação: Verena Rothbrust De Lima. 1. Educação. 2. Esportes Aquáticos. 3. Cultura. 4. Lazer. I. De Lima, Verena Rothbrust . II. Título.
ana lícia figueiredo alencar
centro esportivo aquático da praia do futuro
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Coordenação de Arquitetura e Urbanismo, como requisito parcial para obtenção do título de Arquiteto e Urbanista.
Aprovada em: 07/07/2020
banca examinadora
_________________________________________________ Prof.(a) Verena Rothbrust de Lima (Orientador(a)/Universidade de Fortaleza - UNIFOR) ________________________________________________ Prof.(a) Marília Diógenes Oliveira (Membro/Universidade de Fortaleza - UNIFOR) _________________________________________________ Arquiteto(a) Marcela Miranda Batista de Lima (Membro/IES)
agradecimentos
Durante toda minha trajetória de curso e processo de trabalho muitas pessoas me ajudaram, essas pessoas foram essenciais em todas as conquistas que alcancei. Esse resultado final também é mérito delas. Agradeço aos meu pais que me apoiaram e estiveram sempre presentes, aos meus amigos que sempre pude contar. Nesse final de curso me deram o suporte que precisei e sem eles certamente não teria conseguido. Agradeço ao Wellington, a pessoa mais importante durante todo o período do curso. Me apoiou, me ajudou, me deu suporte, me incentivou, torceu por mim, enfim, sou muito grata por ter tido ele presente nessa fase da minha vida. Agradeço ao meu primo Júnior que me ajudou quando precisei de uma maneira tão nobre e com muita paciência me doou também seu tempo. Agradeço também a minha tia Neném que tanto torceu por mim em todas as conquistas que almejei, inclusive esta. Agradeço especialmente ao meu amigo Breno Sodré, que me acompanhou, me ajudou, me suportou em momentos tão difíceis e esteve presente nos momentos bons também. Com ele compartilhei muitos aprendizados do curso e da vida, melhor presente da faculdade foi a amizade dele, com certeza. Agradeço todos os meus companheiros de curso, pelas dores, risadas e aprendizados. Muitos deles conseguiram tornar divertidos até os momentos mais sufocantes do curso. A Verena, agradeço pele orientação constante e insistente no trabalho. Por não ter desistido de mim e por me incentivar sempre. Por ter deixado todo o processo mais leve e por ter contribuído com seus conhecimentos, fazendo com que o trabelho se tornasse um processo muito enriquecedor. Por fim, agradeço a todos meus colegas de estágio, bem como chefes, agradeço pelo conhecimento compartilhado na área profissional.
resumo
O seguinte Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) trata-se de um projeto arquitetônico de um Centro Aquático destinado à prática de espartes aquáticos em Fortaleza, Ceará. Fundamentado em pesquisas referentes a prática esportiva na sociedade brasileira e no contexto da cidade de Fortaleza. Assim, além da proposta arquitetônica, um referencial teórico foi desenvolvido com o objetivo de fundamentar a intervenção sugerida. A relação entre esporte e educação, importância de equipamentos esportivos voltados a natação e demais esportes aquáticos, assim como o sustentável manejo da água nos edifícios e na cidade são alguns assuntos abordados neste trabalho. O foco, entretanto, está no objeto arquitetônico e na sua relação com o entorno, bem como na importância do mesmo dentro de um contexto de cidade que carece de equipamentos esportivos e espaços livres de lazer e recreação. Palavras-chave: Esporte. Educação. Cultura. Lazer.
abstract
The following Course Conclusion Paper (TCC) is an architectural project of an Aquatic Center for the practice of aquatic sports in Fortaleza, Ceará. Based on research on sports practice in Brazilian society and in the context of the city of Fortaleza. Thus, in addition to the architectural proposal, a theoretical framework was developed in order to substantiate the suggested intervention. The relationship between sport and education, the importance of sports equipment geared towards swimming and other water sports, as well as the sustainable management of water in buildings and in the city are some of the subjects discussed in this paper. The focus, however, is on the architectural object and its relationship with the surroundings, as well as its importance within a city context that lacks sports equipment and free spaces for leisure and recreation. Keywords: Sport. Education. Culture. Recreation.
lista de figuras
Figura 1: Localização de Fortaleza Fonte: Site Wikivoyage Figura 2: Mapa de Fortaleza Fonte: Site Wikipédia Figura 3: Estatística de ventos em Fortaleza Fonte: Windfinder.com Figura 4: Mapa de ventos e ondas em Fortaleza Fonte: Fortaleza em Mapas, editado pela aluna Figura 5: Velocidade média dos ventos e ondas em Fortaleza Fonte: Fortaleza em Mapas, editado pela aluna Figura 6: Atleta brasileiro de canoagem, Isaquias Queiroz em sua primeira Olimpíada. Fonte: Comitê Olímpico Brasileiro. Figura 7: Saltos ornamentais Fonte: Site Governo do Brasil. Figura 8: Polo Aquático Fonte: Esportes Brasília. Figura 9: Maratona Aquática. Fonte: Site Ativo (www.ativo.com) Figura 10: Surfista Lucas Bezerra (CE) Maresia Cearense de surf. Fonte: Blog Manobra Radical. Figura 11: Campeonato Brasileiro de Windsurfe SLALON, Cumbuco (CE) - (2015) Fonte: Blog Manobra Radical. Figura 12: Vela Fonte: Site O Fluminense Figura 13: Kitesurf. Fonte: InfoEscola.
Figura 14: SUP Wave Fonte: Site Calto.info Figura 15: Bodybording. Fonte: Google imagens Figura 16: Render © Zaha Hadid Architects Fonte: Archdaily Brasil Figura 17: Implantação (Esquemático) Fonte: Watcholympicsonline.com Figura 18: Parque Olímpico de Londres Situação Fonte: Google Earth Figura 19: Corte longitudinal (acima) e corte transversal (abaixo) Fonte: Archdaily Brasil Figura 20: Coberta interna (Área principal) Fonte: Archdaily. Figura 21: Planta Térreo (Olímpico) Fonte: Archdaily. Figura 22: Planta Térreo (Legado) Fonte: Archdaily. Figura 23: 2º pavimento (Legado) Fonte: Archdaily. Figura 24: Centro de Surf de Somo (Javier Azurmendi Arquitetura) Fonte: Archdaily. Figura 25: Sala de armazenar pranchas e equipamentos Fonte: Archdaily. Figura 26: Fachada Sul (Javier Azurmendi Arquitetura) Fonte: Archdaily.
Figura 27: Vestiário (Javier Azurmendi Arquitetura) Fonte: Archdaily. Figura 28: Área externa de chuveiros para surfistas (Javier Azurmendi Arquitetura) Fonte: Archdaily. Figura 29: Centro de Surf de Somo (Javier Azurmendi Arquitetura) Fonte: Archdaily Figura 30: Fachada Norte (Javier Azurmendi Arquitetura) Fonte: Archdaily Figura 31: Vista da praia (Javier Azurmendi Arquitetura) Fonte: Archdaily Figura 32: Área de informação ao turista e convivência Fonte: Archdaily Figura 33: Vista aérea (Javier Azurmendi Arquitetura) Fonte: Archdaily Figura 34: Vista aérea (Bjarke Ingels Group) Fonte: Archdaily Figura 35: Vista área externa (Bjarke Ingels Group) Fonte: Archdaily Figuras 36-39: Vista área externa (Bjarke Ingels Group) Fonte: Archdaily
Figura 40: Mapa Centros Esportivos em Fortaleza. Fonte: elaborado pela aluna (2018) Figura 41: Mapa assentamentos precários de Fortaleza Fonte: Fortaleza em mapas, editado pela aluna Figura 42: Localização do terreno Fonte: Google Earth, imagem editada (2018) Figura 43: Mapa de Estudo de Volumetria do Bairro Fonte: Elaborado pela aluna (2018) Figura 44: Tabela 8.20 - Grupo Institucional - Subgrupo Equipamentos para cultura e lazer ECL | Fonte: Lei de uso e Ocupação do Solo de Fortaleza, 2017 (LUOS) Figura 45: Tabela 5.20 Subgrupo - Equipamentos par Cultura e Lazer - ECL | Fonte: Lei de uso e Ocupação do Solo de Fortaleza, 2017 (LUOS) Figura 46: Parâmetros Urbanos da Ocupação Fonte: Lei de uso e Ocupação do Solo de Fortaleza, 2017 (LUOS) Figura 47: Mapa de Uso e Ocupação do Solo Fonte: Elaborado pela aluna (2018) Figura 48: Mapa Classificação Viária Fonte: Elaborado pela aluna (2018)
sumário
1. 1.1. 1.2. 1.2.2. 1.3. 2.
Introdução Justificativa / Contextualização .............................................................22 Objetivos da Pesquisa.............................................................................28 1.2.1. Objetivo Geral ............................................................................28 Objetivos específicos ............................................................................28 Metodologia .........................................................................................29
Referencial conceitual 2.1. O Esporte ................................................................................................29 2.2. A Importância do Esporte na Sociedade ..................................................32 2.3. Arquitetura Esportiva ..............................................................................33 2.4. Fortaleza e suas potencialidades para esportes aquáticos .......................35 2.5. Esportes Aquáticos .................................................................................41 2.5.1. Esportes Aquáticos Olímpicos .......................................................42 2.5.1.1. Canoagem Slalom .....................................................................42 2.5.1.2. Natação .....................................................................................43 2.5.1.3. Nado Sincronizado .....................................................................45 2.5.1.4. Mergulho ...................................................................................46 2.5.1.5. Polo Aquático ............................................................................47 2.5.1.6. Maratona Aquática ....................................................................48 2.5.1.7. Surfe .........................................................................................49 2.5.1.8. Windsurf ....................................................................................50 2.5.1.9. Vela ............................................................................................51
2.5.2. Esportes Aquáticos não olímpicos ...........................................................52 2.5.2.1. Kitesurf ......................................................................................52 2.5.2.2. Stand Up Paddle (SUP) .............................................................53 2.5.2.3. Bodyboard .................................................................................54 2.6. Tecnologia No Esporte Aquático ............................................................55 3.
Referencial projetual 3.1. Centro Aquático dos Jogos Olímpicos de Londres 2012 .....................57-69 3.2. Centro De Surf De Somo / Javier Romero Soto Arquiteto ...................71-77 3.3. Centro De Convenções De Miami Beach ...........................................79-83
4.
O Terreno 4.1. Justificativa do Terreno ..........................................................................84 4.2. Análise físico e ambiental do terreno ................................................85-91 4.3. Legislação ........................................................................................92-94 4.3.1. Uso e Ocupação do Solo ...........................................................95-97 4.3.2. Sistema viário e mobilidade ..........................................................98
5.
Proposta conceitual 5.1. Diretrizes do projeto ............................................................................100 5.2. Programa de necessidades ............................................................101-105 5.3. Memorial descritivo e justificativo .......................................................106 5.3.1. Princípios de implantação ...........................................................107 5.3.2. Sistema estrutural ...................................................................... 107
6. 7. 8.
Projeto Centro Aquático .....................................................................110 Considerações Finais ..........................................................................133 Bibliografia .........................................................................................134
1. introdução Nos últimos anos os esportes aquáticos estão se disseminando no Brasil e em especial no estado do Ceará com a popularização de esportes como o Stand Up Paddle (SUP) e o Kitesurf. Os ventos constantes do litoral cearense é um diferencial que favorece a prática desses esportes e faz o estado ser considerado um local ideal para a prática do Kitesurf por exemplo. Esses esportes se impulsionaram e fizeram a demanda por prática de esportes radicais e de água aumentarem.
1.1. justificativa / contextualização Centro Esportivo Aquático é um conjunto de instalações para a prática de atividades físicas e prática de esportes aquáticos. O que inclui espaços esportivos como balneários, piscinas, academia, alojamentos e áreas livres. (Dicionário Infopédia, 2018). O Centro Esportivo além de servir como espaço para treinamento de atletas, o local também pode oferecer atividades esportivas para a sociedade e também é um lugar que pode ser utilizado para a realização de eventos diversos, lazer e atividades estudantis. Portanto, em alguns momentos os espaços podem ser utilizados pela iniciativa privada.
“O Brasil é um destino perfeito para quem curte a prática de esportes aquáticos. O cardápio é vasto: são cerca de 2 mil praias e centenas de rios, lagos e lagoas navegáveis no território brasileiro. Praticantes de diversas modalidades podem escolher entre praias isoladas ou urbanas. Quem se aventura, encontra diversas opções de práticas esportivas, turismo e vida saudável de uma só vez. Entre as opções, Paracuru (CE) é considerado um dos destinos mais hospitaleiros e aconchegantes do litoral oeste brasileiro. Com seus quase 20 km de praias paradisíacas, a Praia do Buraco é o local ideal para quem quer aproveitar altas ondas.” (governo do brasil, turismo de esporte, 2017)
Esse tipo de equipamento é interessante para a cidade pois atende as necessidades da sociedade civil e das escolas das comunidades, incluindo alunos, funcionários e professores, relacionando esporte, lazer e qualidade de vida, através da implantação de projetos voltados à prática de esportes. 24
Novas escolas e locais de prática de esportes de água surgiram no Brasil, e esse número cresce cada vez mais. De acordo com o site Surfcore (2004), a prática de esportes radicais aquáticos até pouco tempo era limitada a um seleto grupo de pessoas com acesso e disponibilidade para a prática das modalidades. Contudo, a aceitação de esportes radicais, como o Surfe e o Kitesurf, entre adultos, crianças e até mesmo idosos está crescendo, especialmente com o surgimento de escolinhas e cursos de iniciação. O estímulo a esse tipo de atividade recreativa e de competição também está aumentando e influencia igualmente no aumento de atividades turísticas na cidade.
O Portal de Notícias G1 (2017) abordou o tema da prática de esporte no Ceará e salientou que pouco mais de um terço (37,7%) da população cearense pratica esporte ou atividade física com frequência. Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2017. As informações são referentes a 2015 e inclui a população com mais de 15 anos, (Portal de Notícias G1 CEARÁ, 2017). Fortaleza possui o maior PIB e a segunda maior população da Região Nordeste e é a quinta cidade mais povoada do país, segundo IBGE (2010). Cidade que está em constante crescimento e desenvolvimento urbano e econômico, isto se deve em grande parte pelo turismo, o que inclui também o turismo esportivo.
Fortaleza é uma cidade brasileira litorânea, com vasta faixa de praia e apresenta clima e temperatura adequados para a prática de esportes ao ar livre. Em alguns meses do ano os ventos são constantes, o que favorece ainda mais a prática de alguns esportes ao ar livre e principalmente os esportes de água. Diante disso é importante observar que essas características proporcionam o que é fundamental para a prática de esportes aquáticos. Nesse contexto, esses esportes contribuem para a cidade ser reconhecida como um dos destinos mais estimados e importante dos esportistas, o que faz atrair competições nacionais e internacionais para a cidade e região metropolitana.
1 Stand Up Paddle: Remo em pé ou surfe com remo (em inglês: stand up paddle boarding, stand up paddle surfing, SUP; em havaiano: H o e H e ' e n a l u ) ; Re m o s o b r e p r a n c h a . 2 Kitesurf: Também chamado de flysurf, é um desporto aquático que utiliza uma pipa, chamada pelos praticantes de kite, e uma prancha com ou sem alças, que dá o suporte para os pés.
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A cidade já conta com equipamentos públicos destinados à prática de esporte em grande escala. Atualmente, a capital está aumentando sua fama internacional devido ao turismo. Suas praias e pontos de visitação movimentam a cidade o ano inteiro, o que torna o turismo uma das principais atividades econômicas da capital. Porém ainda possui uma demanda negativa em relação à sociedade, principalmente a população de baixa renda.
Praticar atividades físicas é o melhor caminho a ser seguido para se viver mais e melhor, evitando doenças cardíacas que é o grande mal do século e tendo a arquitetura como a grande aliada na criação de equipamentos que podem ser úteis na reabilitação dessas pessoas. “O esporte é saúde. Faz viver melhor e viver mais. Além de tornar as pessoas mais produtivas e bemdispostas, previne e combate doenças do corpo e da mente. O esporte é também educativo. Cultiva valores como a solidariedade, a determinação e a autoconfiança. Leva as pessoas a se organizarem em equipe, socializando-as e gerando laços de amizade para a vida toda. Não podemos deixar de falar também do seu caráter de força cultural e política. Fonte de orgulho para uma pequena comunidade, uma cidade grande ou um país inteiro, o esporte fortalece os grupos sociais. Faz um povo se integrar, se superar, acreditar na sua grandeza, levando-o, como nação, a alcançar respeito mundial. ” (cartilha de lei de incentivo ao esporte, ministério do esporte, 2008)
Centros esportivos em cidades são muito utilizados no turismo de esporte. Um equipamento desse tipo pode colaborar na economia local, onde a cidade passa a receber muitos visitantes devido a campeonatos, tor neios e jogos. É fácil citar as dificuldades referentes ao acesso a esse tipo de equipamento e acesso à prática de esportes, mesmo em escolas públicas, onde o jornal O Globo (2016) apontou dados de que a cada 10 escolas públicas no país, seis não possuem quadras para a prática de atividades físicas. Problemas como localização, o próprio acesso à uma instalação esportiva e questões financeiras, são exemplos da dificuldade da prática de esporte no Brasil em relação a centros esportivos.
A prática de esporte é importante quando se considera o sedentarismo, que afeta de maneira negativa a qualidade de vida da população atualmente. Hoje em dia doenças que antes afetavam somente os idosos também atinge população mais jovem. O esporte é um recurso que beneficia em médio e longo prazo na saúde da população.
Há muitos benefícios na prática de atividades físicas para a saúde e é positiva sua contribuição para melhorar a qualidade de vida das pessoas. Praticar esportes é bastante recomendado por profissionais da saúde, pois gera muitos benefícios ao indivíduo, como a melhora no condicionamento físico e na atividade cardiovascular, que condiciona a redução considerável de problemas cardíacos e melhora a musculatura.
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Crianças e jovens moradores das periferias das grandes cidades ou de regiões pobres do País necessitam de políticas públicas que proporcionem o acesso à centros esportivos, ginásios, campos de futebol, pistas de skate e os demais locais próprios para a prática de esportes. No Brasil, os projetos sociais, começaram a ser visados nos anos 1980. Os primeiros incentivos foram provenientes de empresas privadas e fundações, tais investimentos e iniciativas passaram a ser cada vez mais importantes para a educação dos jovens no Brasil. Em consequência de bons resultados obtidos dos projetos sociais, surgiu então uma integração oficial entre esporte e políticas públicas. O Artigo 217 da Constituição Federal de 1988 determina que “é dever do estado fomentar práticas desportivas formais e não formais, como direito de cada um”. O Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei Federal nº 8.069, de 1990) e a Constituição Federal de 1988 atestam a prática de esportes como um direito que deve ser assegurado de maneira prioritária para a população infanto-juvenil, embora a realidade no
Brasil seja diferente do que deveria ser garantido por lei.
na ausência de gestão e de subutilização. O CFO ainda está em construção. A construtora Galvão Engenharia ainda é a responsável pela obra, que até então não foi concluída e também não foi entregue para a responsabilidade do estado. Em 2016 foi regulamentado um decreto estadual para que o CFO fosse utilizado pelo estado. O equipamento seria usado para ‘eventos teste’ até sua entrega. Alguns eventos foram realizados em 2017 no CFO, sendo estes eventos de caráter esportivo, olímpico e paraolímpico.
“O esporte tem potencial para solucionar diversos problemas, traz qualidade de vida, autoestima e também desenvolve habilidades sociais e físicas importantes. Com orientação e estrutura adequadas, a prática esportiva pode mudar a vida de uma comunidade. ” ( fundação assis chateaubriand , 2018)
A falta de espaços públicos seguros e apropriados para o lazer e prática de atividades físicas reduz a convivência da população, principalmente crianças e adolescentes, consequentemente o desenvolvimento humano social. Após análise da importância do esporte e do lazer na formação do cidadão, é necessário o levantamento de equipamentos que proporcionam atividades na cidade. Entre os equipamentos existentes o Centro de formação olímpica (CFO) e a Rede CUCA, ambas de iniciativa pública, são muito relevantes para o desenvolvimento da pesquisa conceitual e projetual.
“As federações esportivas já enxergaram que o CFO não está sendo tão subutilizado. Um grande fator que ainda não ajuda é a mídia esportiva, que ainda foca muito no futebol.” ( p ro f . p h d ja i r d o a m a r a l f i l h o , 2018)
A Prefeitura Municipal de Fortaleza, simultaneamente com a Secretaria de Esporte e Lazer de Fortaleza (SECEL) e a Secretaria de Cultura de Fortaleza (SECULTFOR) são responsáveis pela administração dos programas relacionados ao Esporte, Cultura e Lazer do Município. Os CUCAs fazem parte do Programa Integrado de Políticas Públicas da Juventude de Fortaleza, iniciado na gestão da ex-prefeita Luizianne Lins (2005-2012) e agregado pela atual gestão do prefeito Roberto Cláudio.
Segundo pesquisa sobre Estudo Setorial Especial Esporte, coordenado pelo Prof. PHD Jair do Amaral Filho (2018), em relação aos esportes de rendimento, o Centro de Formação Olímpica (CFO) de Fortaleza está subutilizado tanto nas atividades para a formação de atletas, quanto para a pouca utilização de eventos esportivos, ações culturais e shows, sendo estes últimos agentes financiadores para a manutenção do CFO.
Em 2006, a Prefeitura de Fortaleza lançou um concurso público para a construção do primeiro Centros Urbanos de Cultura, Arte, Ciência e Esporte (Cucas) na cidade, a intenção era implantar um em cada Secretaria Executiva Regional do Município. Hoje existem três
Nesse mesmo trabalho os autores citam que para que alguém assuma o CFO é necessária política de esporte, recursos públicos e parcerias privadas. O espaço não se mantém apenas com o uso para eventos. O grande problema está 28
CUCAs, os Cucas Barra, Mondubim e Jangurussu.
Em relação aos esportes aquáticos os CUCAs trabalham com as modalidades de natação e polo aquático na unidade da BARRA, natação e hidroginástica na unidade do Mondubim e natação e hidroginástica na unidade do Jangurussu. As atividades aquáticas oferecidas pela rede são insuficientes em relação as modalidades ofertadas.
“A Rede Cuca é uma rede de proteção social e oportunidades formada por três Centros Urbanos de Cultura, Arte, Ciência e Esporte (Cucas), mantidos pela Prefeitura de Fortaleza, por meio da Coordenadoria Especial de Políticas Públicas de Juventude. Geridos pelo Instituto Cuca, os Cucas Barra, Mondubim e Jangurussu atendem, prioritariamente, jovens de 15 a 29 anos, oferecendo cursos, práticas esportivas, difusão cultural, formações e produções na área de comunicação e atividades que fortalecem o protagonismo juvenil e realizam a promoção e garantia de direitos humanos. Além disso, a Rede Cuca também visa trazer para a periferia de Fortaleza possibilidades e alternativas de fruição cultural por meio da realização de eventos estratégicos, festivais, mostras, exposições e programação permanente de shows, espetáculos e cinema.” ( rede cuca , prefeitura de fortaleza , 2018)
“Para os atores de ações sociais desenvolvidas nas comunidades que apresentam maior vulnerabilidade social, as iniciativas ainda deixam lacunas: além de não alcançarem alguns territórios dos bairros, não conseguem executar a prevenção à inserção de crianças e adolescentes na criminalidade. A diretora de Direitos Humanos da rede, Luísa Cela, reconhece esses desafios e destaca que “a existência do Cuca, por si só, já é um fator de proteção”. Ela explica que o Estatuto da Juventude define a faixa etária de 15 a 29 anos, mas que políticas precisam ser pensadas para trabalhar com idades inferiores. “Muitas vezes, quando o adolescente chega aos 15 anos, ele já está em uma situação difícil. Temos algumas turmas de esporte a partir de 12 anos”, afirma. (jornal de hoje, 2015)
Atualmente a rede conta com mais de cinco mil vagas distribuídas nas unidades Barra, Jangurussu e Mondubim. As redes oferecem cursos de formação e práticas esportivas em 21 modalidades. O programa Rede CUCA tem o objetivo de qualificar crianças e jovens das periferias de Fortaleza com atividades esportivas e culturais, promover a convivência e lazer, visando principalmente as necessidades da juventude, com espaços para educação, capacitação e formação profissionalizante, possibilitando a inclusão social e a redução dos índices de violência.
Diante do exposto se faz necessário a implantação de um Centro esportivo Aquático na cidade de Fortaleza. O Centro Esportivo Aquático tem como objetivo gerar atividades relacionados aos esportes de água, em suas várias modalidades. Será destinado à comunidade acadêmica da rede pública e à sociedade, proporcionando a construção de um ambiente saudável para os usuários, integrado à malha urbana e a população, e fisicamente ativo, contribuindo com a transformação da
Mesmo com incentivos e investimentos o programa ainda se mostra ineficiente quando se trata de retirar o jovem de periferia da marginalização. 29
1.2.2. objetivos específicos
sociedade e construção de conhecimentos nas áreas que se relacionam aos esportes de água. Pode-se ressaltar também o potencial econômico das atividades geradas por um Centro Esportivo para a cidade. O Centro Esportivo Aquático viabiliza a implantação de um equipamento dinâmico que se integre à malha urbana da cidade e que se conecte com a população através de conceitos de humanização dos espaços e projetos sociais, com uma arquitetura esportiva trabalhada com tecnologia e premissas de sustentabilidade. O projeto pretende incrementar a prática de esportes na categoria aquática, oferecendo estruturas tecnológicas e adequadas para o desenvolvimento das atividades esportivas individuais e coletivas em espaços padronizados.
•
Analisar a legislação pertinente ao tema, assim como a classificação e categorias;
•
Estudar e analisar um local adequado para implantação do equipamento;
•
Estudar técnicas sustentáveis e tecnológicas para aplicação no projeto;
•
Compreender os conceitos de esportes aquáticos em paralelo ao lazer;
•
Analisar informações relativas aos esportes aquáticos no lazer e no meio social;
•
Estudar referências projetuais similares ao que está sendo proposto;
•
D e s e nvo l v i m e n t o d e u m p r og r a m a d e n e c e s s i d a d e s q u e at e n d a o s o b j e t i vo s d o e q u i p a m e n t o.
1.2. objetivos da pesquisa 1.2.1. objetivo geral Elaborar um projeto arquitetônico de um Complexo Esportivo Aquático, com especialidade em esportes de água e funcionalidade para a prática de esporte e lazer na cidade de Fortaleza.
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1.3. metodologia Para a realização desse trabalho, será feito um estudo para entendimento do tema e suas particularidades, por meio de pesquisa em sites da Internet e leituras da bibliografia relativas ao tema abordado, com o objetivo de fundamentar teoricamente a importância do projeto e auxílio no processo projetual. Durante a pesquisa também serão feitos estudos e análises da legislação vigente pertinente ao tema do projeto.
2. referencial conceitual
2.1. o esporte Serão realizadas visitas locais e pesquisa de campo a equipamentos voltados ao esporte e lazer para realização de levantamento físico e fotográfico para análise de localidades na cidade e o funcionamento e interação desses equipamentos em relação ao entorno direto para que seja analisado o local mais adequado para a implantação do projeto. Em seguida, será realizado estudo de projetos referência que apresentam programas similares ao equipamento proposto, com o mesmo uso ou características, e que possam acrescentar informações favoráveis à pesquisa, auxiliando na elaboração do programa de necessidades do equipamento que será projetado.
O site Conceitos, descreve Esporte como um tipo de atividade física que pode ser praticada de maneira educativa, recreativa e profissional. É muito importante na questão sociocultural e também pode melhorar a saúde. O site também cita que os esportes geralmente são praticados em forma de competição, mas também podem ser praticados individualmente, (Conceitos, 2017). Segundo Bracht (1997), o esporte se coloca na sociedade sob duas formas de manifestação quanto ao sentido: alto rendimento ou atividade de lazer.
Seguidamente ao estudo de projetos de referência, será elaborado o programa de necessidades, com o levantamento de todos os espaços e as áreas a serem executadas do projeto, e análise do terreno para implantação do projeto.
Em 1500 a.C. já existia a prática de esportes nas cidades gregas e também já havia diversas modalidades. Em 776 a.C. surgiu os Jogos Olímpicos gregos, que depois passou a ser utilizada como calendário, pois as disputas aconteciam de quatro em quatro anos.
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A importância dos jogos era tão relevante que em 776 a.C. foi criado e organizado os primeiros Jogos Olímpicos gregos, um evento que englobava várias cidades gregas e tinha o objetivo a vitória em honra a Zeus, deus grego. Muitas das modalidades dos antigos Jogos Olímpicos estão presentes nos Jogos Olímpicos atuais (Conceitos, 2017).
A Missão Militar Francesa, no início do século XX, iniciaram a criação das primeiras escolas destinadas à prática da educação física no País. Desde a criação dessas primeiras escolas, que foi um marco decisivo para a evolução da prática esportiva no país, o Esporte passou a ser relevante para a cultura dos Brasileiros. Institucionalmente falando, a história do esporte no Brasil iniciou no ano de 1937, com a criação da Lei nº 378 de 13/03/1937, da Divisão de Educação Física do Ministério da Educação e Cultura. Esportes como basquete, tênis, futebol, esgrima, natação e canoagem foram inicialmente os esportes mais praticados no país.
O profissionalismo no esporte foi considerado a partir de 580 a.C., quando ocorreu a criação de prêmios em dinheiro para campeões das modalidades. De 75 d.C. a 83 d.C., o esporte ganhou mais destaque, e novas competições ocorreram na Grécia e em Roma (Duarte, 2003).
A Divisão de Educação Física do Ministério da Educação e Cultura foi transformada no Departamento de Educação Física e Desportos do Ministério da Educação e Cultura no ano de 1970. O departamento transformou-se em Secretaria de Educação Física e Desporto no ano de 1978, ainda fazendo parte do Ministério da Educação até o ano de 1989. Em 1990, no governo do presidente Fernando Collor de Melo, foi extinto da Secretaria ligada ao Ministério da Educação e foi criado a Secretaria de Desportos da Presidência da República. Com a saída de Collor da presidência em 1992, o esporte voltou a vincular-se ao Ministério da Educação, com a Secretaria de Desportos.
O Esporte surgiu no Brasil desde o período colonial, entre os anos 1500 e 1822. Os índios já praticavam algumas atividades, umas com a intenção para o sustento da tribo, e outras para lazer e disputas. O esporte moderno, praticado atualmente, tem como objetivo o entretenimento, as superações em competições entre si e a prática de atividade física para melhoria da saúde. Dentre as primeiras atividades praticadas era a natação e as corridas de canoagem. No período do império, entre 1822 e 1889, começaram a surgir as primeiras leis desportivas com o intuito de organizar e oficializar os esportes praticados.
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Foi criado pelo então presidente Fer nando Henrique Cardoso, em 1955, o Ministério de Estado Extraordinário do Esporte e a Secretaria de Desporto do Ministério da Educação. Nesse mesmo ano, a Secretaria de Desporto do Ministério da Educação transforma-se no Instituto Nacional de Desenvolvimento do Desporto (INDESP), que ficou subordinado ao Ministério Extraordinário do Esporte.
Em 31 de dezembro de 1998 foi criado o Ministério do Esporte e Turismo, ainda no governo de Fernando Henrique Cardoso, através da Medida Provisória nº 1.794-8. Em 2000, surgiu a Secretaria Nacional de Esporte e o INDESP foi extinto. Em 2003, no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi separado o Ministério do Esporte e Turismo e o esporte passou a ter um ministério próprio. Sobre alguns eventos e marcos históricos do setor de Esporte no Brasil e em Fortaleza, destaca-se em uma linha do tempo os seguintes acontecimentos:
“1988: Constituição de 1988 – Artigo 217 1989: Constituição do estado do Ceará – Capítulo IV com quatro artigos favorecendo o desporto. 1995: 44° Jogos Universitários Brasileiros, em Fortaleza. 1996: 1° Vila Olímpica de Fortaleza. 1998: Regulamentação da profissão Educação Física. 2002: Olimpíadas Colegiais. 2003: Criação da SEJUV: Secretaria de Esporte e Juventude; Criação do Programa Segundo Tempo. 2004: I Conferência Nacional do Esporte. 2005: Criação do Programa Bolsa Atleta. 2006: Lei do Incentivo ao Esporte (nível nacional); 2007: I Encontro Estadual do Esporte; Secretaria do Esporte (SESPORTE) em substituição a SEJUV. 2009: Rede CUCA; O Ceará recebeu jogos das Olimpíadas Universitárias Brasileiras 2011: Curso Olimpíada e Cidadania (maior programa de educação olímpica do Brasil). 2013: Copa das Confederações; Início das obras do Centro de Formação Olímpica (CFO). 2014: Copa do Mundo; A Lei de Incentivo ao Esporte no Ceará; PELC no estado do Ceará; 2015: Programa Bolsa Esporte.” (jair do amaral filho, 2018)
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Esporte e Lazer são indispensáveis para o desenvolvimento do ser humano e para a melhoria da qualidade de vida, e também é um direito da população e um dever do Estado, segundo a Constituição Federal, artigo n°217. Lia Diskin, cofundadora (2000), da Associação Palas Athena, fala sobre a importância da convivência nos espaços de lazer: [...] a qualidade de vida pessoal, institucional ou social depende em grande escala da capacidade de se relacionar com o outro (o diferente), o entorno e o planeta de maneira respeitosa e responsável, promovendo o legítimo direito de oportunidades para usufruir os bens naturais e culturais de que todas as comunidades humanas têm disponibilidade ao longo da nossa história. (Qualidade de vida é possível? Revista E, São Paulo: SESC, outubro 2000, PP.34 a 39)
2.2. a importância do esporte na sociedade Existe uma linha tênue entre prática de esporte e prática de atividade física, e são comumente confundidos. O esporte é caracterizado como uma atividade física organizada. Qualquer esporte é uma atividade física, mas nem toda atividade física é esporte. Em relação ao esporte, denomina-se uma atividade física específica com características para competição, institucionalização, esforço físico e habilidades pontuais, padronização de espaços e suas regras, e também a formação de grupos. Com essas definições conclui-se que a importância dos esportes está além da queima de calorias e emagrecimento. Existem esportes coletivos e individuais e ambos auxiliam na formação de conceitos básicos de cidadania e socialização para as pessoas, como aspectos cognitivos, afetivos, culturais, sociais e biológicos.
É importante a divulgação dos espaços de lazer e esporte, onde a convivência apresenta-se como uma base para garantir a manutenção e o uso frequente dos equipamentos evitando os processos de degradação. A falta de segurança nas áreas públicas é um fator de aprisionamento da sociedade em suas residências, a mídia também colabora com a divulgação de determinados locais na cidade, definindo estes locais como lazer especificamente. É considerável que o poder público divulgue mais sobre a efetividade dos espaços de esporte e lazer nas cidades, a fim de terem esses espaços melhor utilizados e mais ocupados. 34
2.3. arquitetura esportiva
Desde os tempos da pré-história o homem já havia criado o manuseio das armas, e os povos primitivos tinham o hábito da prática de exercícios físicos e corporais, estas práticas eram para sua sobrevivência, consistia em atividades como a caça, a pesca, a luta e até mesmo as guerras entre os povos. Com o passar do tempo, cada povo desenvolveu habilidades em alguma prática, tais como os japoneses nas lutas, os egípcios no atletismo, dentre outros. Mas foi na Grécia antiga que os exercícios e atividades físicas começaram a serem praticados mais frequentemente e passaram a ser mais importante para a sociedade.
Faz parte da arquitetura esportiva equipamentos como centros de treinamento, estádios, quadras, arenas, ginásios, áreas destinadas à prática de esportes em clubes e escolas, academias, pistas de corrida, piscinas olímpicas e semiolímpicas e etc. Esses espaços devem ser funcionais e seguros, e de maneira geral apresentam uma estética atraente. A arquitetura deve apresentar além da funcionalidade para a prática de esporte a segurança do público que o utiliza. A forma na arquitetura esportiva passa a ser essencial. Ela transforma um Centro Esportivo em algo único, e essa identificação gerada incentiva o turismo, com visitas guiadas, eventos esportivos e eventos sociais, e faz de alguns usos do equipamento como uma alternativa de retorno financeiro. Ela também faz com que o equipamento seja capaz de se adequar aos novos usos e também apresenta funções ambientais. Valoriza aspectos funcionais e interage com a cidade, tornando não só o esporte, mas o equipamento em si em algo que faça parte da cultura da população.
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Desde então, foram construídos os primeiros locais destinados a prática de esportes, nas proximidades das cidades. Eram uma mistura de clubes esportivos e escolas ao ar livre. Segundo Lindengerg (1976), os pátios eram providos de pórticos onde, em três de seus lados, desenvolviam-se ambientes e salas, para que filósofos e historiadores pronunciassem suas conferências: seu quarto lado desdobrava-se para os vastos espaços destinados às práticas esportivas. Eram nesses ginásios que os jovens adquiriam sua formação física e civil, numa busca pela harmonia entre corpo e mente através de estudos nas áreas de filosofia, matemática, música e educação física. Quando adquiria a idade adulta, aos 20 anos, os jovens tornavam-se olímpicos e ganhavam o direito de participar das Olimpíadas, competição esportiva em honra ao deus Zeus, que simbolizava a força. Além da importância dos esportes na civilização greco-romana as obras levantadas para os esportes também foram muito importantes. “Assim, se os gregos criaram palestras, ginásios, hipódromos ou teatros abertos, foram os romanos que lhes deram novas dimensões e formas, criando circos, anfiteatros e termas, recintos fechados e concentrados para espetáculos, notáveis obras de arquitetura e engenharia que se distinguiram tanto pelas soluções dadas a problemas de visibilidade, acústica e circulação, como pela técnica de construção, advinda da introdução do arco no processo construtivo. ” (lindenberg, 1976)
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A evolução de obras de caráter esportivo é percebida nos recursos colocados à disposição das competições esportivas e dos próprios atletas. Processos construtivos com uso de tecnologias, uso de estruturas metálicas, concreto armado, estrutura mista, e o emprego de materiais mais modernos, dão nova dimensão a esse tipo de equipamento.
Portanto, nas atividades ao ar livre, as intempéries da natureza devem ser consideradas, o que implica na necessidade das normas específicas para cada esporte. Os projetos também devem levar em consideração o planejamento urbano. Equipamentos como um Estádio deve estar previsto no Plano Diretor de uma cidade, para que os fluxos, os acessos e o transporte coletivo estejam integrados.
Existe uma liberdade no esporte amador, mas no profissional é exigido que cada esporte tenha seu próprio campo, com medidas determinadas, além de uma série de elementos e características de cada modalidade. Os ambientes, como o campo ou quadra esportiva, devem permitir, em qualquer tempo e em qualquer lugar, a disputa de uma partida, dando condições com relação aos dimensionamentos precisos, especificações, iluminação adequada, acústica, e todos os recursos cada vez mais rígidos e requeridos pelos padrões internacionais. Uma boa arquitetura esportiva transforma o espaço considerando todas as suas especificidades, ou seja, além de considerar o programa de necessidades e todas as normas para instalações esportivas, é importante saber dos usuários dessas instalações, sejam eles atletas, professores, técnicos ou dirigentes esportivos, sobre suas necessidades e buscar atender suas expectativas. Os resultados obtidos por atletas estão diretamente relacionados a uma boa estrutura para a prática do esporte, e podem ser comprometidos por instalações físicas que não consideram a orientação solar e a ação dos ventos, por exemplo.
2.4. fortaleza e suas potencialidades para esportes aquáticos O Estado do Ceará se localiza na Região Nordeste do Brasil, próximo da linha do Equador. A capital, Fortaleza, localiza-se numa planície na zona litorânea. O Estado faz limites com Pernambuco a Sul, com o Oceano Atlântico a Norte, com o Piauí a Oeste e com a Paraíba e o Rio Grande do Norte a Leste. O Ceará possui 573km de litoral, e a predominância é de dias de sol e ventos durante quase todo o ano. As praias cearenses atraem turistas do mundo inteiro em busca de belezas naturais e lazer. Nos últimos anos, a procura pelas praias cearenses teve crescimento significativo para a prática de esportes aquáticos radicais, devido ao clima propício para essas atividades, sendo os esportes mais praticados o Surfe, o Stand Up Paddle, o Kitesurf, o Windsurf, o Bodyboard, entre outros.
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Após a chegada desses esportes ao Estado, mais de 4 décadas, há praticantes por toda parte do litoral cearense, aproveitando as boas condições climáticas e marítimas favoráveis durante o ano. Consequentemente, o estado do Ceará se tornou um cenário favorável para campeonatos locais, nacionais e internacionais. Estas competições envolvem homens e mulheres, adultos e crianças, de várias regiões do país e de outros países também e todas as classes sociais, aquecendo o turismo e a economia da cidade e do Estado. A valorização e o incentivo aos esportes são importantes para a história dos esportes aquáticos em Fortaleza. Além de promover um estilo de vida saudável, é um importante transformador social, pois colabora tirando jovens da rua e inserindo-os na sociedade por meios de projetos sociais vinculados a prática de esportes. Figura 1: Localização de Fortaleza | Fonte: Site Wikivoyage
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Figura 2: Mapa de Fortaleza | Fonte: Site Wikipédia
Figura 3: Estatística de ventos em Fortaleza | Fonte: Windfinder.com
A figura 03, retirada do site Windfinder, mostra a estatística da direção dos ventos predominantes na cidade de Fortaleza, os dados são baseados em observações feitas entre outubro de 2012 e outubro de 2018, com amostras diárias das 7:00 da manhã às 7:00 da noite, de acordo com hora local. Esses dados confirmam a boa constância de ventos em Fortaleza, mesmo em meses com as velocidades mais baixas a cidade se configura como ideal para a prática de esportes como vela, kitesurf e windsurfe.
O windsurf e kitesurf podem ser praticados o ano todo e principalmente nos meses de julho a dezembro. Segundo o Governo Federal, no Ceará, entre os meses de agosto e dezembro, os ventos na região ficam mais fortes e constantes, deixando o clima mais agradável e ideal para os esportes de vela, principalmente o kitesurf e o windsurf, e Fortaleza é um ponto ideal para a prática do kitesurf. A figura 03 mostra a direção predominante dos ventos sudeste/leste e sua influência nas ondas na região do litoral da cidade.
Figura 4: Mapa de ventos e ondas em Fortaleza | Fonte: Fortaleza em Mapas, editado pela aluna (2018)
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Figura 5: Velocidade média dos ventos e ondas em Fortaleza | Fonte: Fortaleza em Mapas, editado pela aluna (2018)
Dessa maneira, For tale za se tor nou um impor tante destino turístico de espor tes aquáticos, sobretudo náuticos, já sediou e sedia muitas competições de nível regional, nacional e inter nacional em algumas modalidades. Além dessas características Fortaleza também possui boa movimentação e variação de marés, que permitem e favorecem a prática de outros tipos de esportes aquáticos como o surfe e bodyboard. Já recebeu atletas renomados, como o velejador Robert Scheidt, que disputou o 14º Campeonato Mundial de Vela em 2005, que ocorreu no Marina Park Hotel.
Windsurf: O windsurf ou prancha à vela é uma modalidade olímpica de vela. O atleta pratica utilizando uma prancha similar à uma prancha de surfe com uma vela de 2 a 5 metros de altura. Este esporte baseia-se em deslizar e planar sobre a água usando a força do vento. Bodyboard: Esporte praticado sobre as ondas do mar onde o surfista usa uma prancha denominada de bodyboard para deslizar pela crista, face ou curva de uma onda em direção à praia, normalmente usam pés de pato como acessório para proporcionar um impulso adicional e melhorar o controle da prancha.
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2.5. esportes aquáticos Os esportes aquáticos são todos os esportes que buscam a execução de manobras no meio aquático. Muitas competições de esportes aquáticos são reguladas pela Federação Internacional de Natação (FINA). Os esportes aquáticos são divididos em duas categorias: esportes náuticos, que são as modalidades esportivas praticadas com barcos ou qualquer outro tipo de embarcações, como o Windsurf, Vela, Regata, Caiaque, Remo e Canoagem, e os aquáticos normais, praticados em piscinas, como a natação, nado sincronizado, saltos ornamentais (mergulho) e polo aquático. “Com a inovação de diversas modalidades de esportes aquáticos que surgiram nos últimos tempos, competições aquáticas são uma das mais prestigiadas atualmente no Brasil, as quais vêm despertando a curiosidade e o interesse dos mais os públicos. São divididos em esportes aquáticos normais e olímpicos, que são realizados pela Federação Internacional de Natação ( f i na ) ” ( e r m ac ad e m i a , 2017)
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2.5.1. esportes aquáticos olímpicos
2.5.1.1. canoagem slalom Enquanto em canoagem os barcos são longos e aerodinâmicos, em canoagem slalom os barcos são pequenos, leves e ágeis, permitindo maior manobrabilidade através de corredeiras. O slalom de canoa se popularizou pouco antes da Segunda Guerra Mundial e a primeira competição ocorrida em meados de 1933. A primeira Federação Internacional a governar a canoagem foi a Internationale Repräsentantschaft für Kanusport (IRK) fundada em 1924. Esta organização foi sucedida pela organização Internacional após a Segunda Guerra Mundial, Federação de canoas (ICF), que governa tanto canoas como canoagem e seis outras modalidades de canoagem e se localiza em Lausanne, Suíça.
Segundo o Comitê Olímpico Internacional, desde 1896, primeira edição dos Jogos Olímpicos, que os desportos aquáticos são disputados durante o evento. Dentre os esportes aquáticos olímpicos serão citados:
A Canoagem Slalom, corridas de canoa e caiaque, tornaram-se esportes de medalha completos nos Jogos de Berlim de 1936. Porém, os eventos foram limitados no início apenas a canoagem até que o slalom de canoas estreou nos Jogos de Munique em 1972. As corridas de slalom não voltaram a competir nos Jogos Olímpicos até os Jogos de Barcelona de 1992. Os pilotos de slalom de canoa competem em quatro eventos, três para homens e um para mulheres, no mesmo curso.
Figura 6: Atleta brasileiro de canoagem, Isaquias Queiroz em sua primeira Olimpíada. Foto: Comitê Olímpico Brasileiro.
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2.5.1.2. natação A natação não foi muito praticada até o início do século 19, quando a Sociedade Nacional de Natação da Grã-Bretanha começou a realizar as competições. A maioria dos nadadores iniciais usavam o peito para se deslizarem na água. A natação tem destaque no programa de todas as edições dos Jogos desde 1896, e atualmente é uma das provas olímpicas de maior tradição durante os jogos. O primeiro evento olímpico da modalidade foi o nado livre (nado crawl) ou nado peito. O nado de costas foi adicionado em 1904. Na década de 1940, os amadores descobriram que podiam ir mais rápido, trazendo ambos os braços para a frente sobre suas cabeças. Esta prática foi imediatamente proibida em bruços, mas deu à luz ao nado estilo borboleta, cuja primeira aparição oficial foi nos Jogos de 1956 em Melbourne. Este estilo é agora um dos quatro traços usados na competição. Foi apenas em 1912 que a natação feminina se tornou Olímpica, nos Jogos de Estocolmo. Desde então, faz parte de todas as edições dos Jogos. Os programas masculinos e femininos são quase idênticos, pois contêm o mesmo número de eventos, a única diferença está na distância do nado livre, que é de 800 metros para mulheres e 1.500 metros para homens.
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2.5.1.3. nado sincronizado Este esporte é praticado exclusivamente por mulheres e é uma mistura de natação, ginástica e dança, e seus movimentos são realizados abaixo e acima da água. É dividido em modalidades de dupla e em grupo. A apresentação consiste em coreografias com movimentos sincronizados com uma música, onde as atletas apresentam o máximo de sincronismo, criatividade e flexibilidade.
É uma modalidade recente, tornou-se um esporte olímpico pela primeira vez em 1984, em Los Angeles, com eventos solo e de duplas. Esses mesmos eventos ocorreram nos Jogos Olímpicos de 1988 em Seul e em 1992 em Barcelona. Foi em Atlanta que substituíram a modalidade solo e em dupla por um balé aquático para oito pessoas, em 1966. Nos jogos Olímpicos de 2000, o programa olímpico incluiu o evento da equipe e o dueto. Assim como a ginástica rítmica, o nado sincronizado é o único esporte olímpico exclusivamente feminino.
O esporte foi desenvolvido por Katherine Curtis, que teve a ideia de combinar acrobacias de água com música. Seus alunos se apresentaram na feira "Century of Progress" de 1933-34, em Chicago, onde o locutor, ex-medalhista de natação olímpico Norman Ross, nomeou de "nado sincronizado". O nado sincronizado depois foi popularizado pela atriz de cinema norte-americana Esther Williams, que realizou o balé aquático em vários filmes americanos. O aspecto competitivo foi desenvolvido na mesma época em que Frank Havlicek, aluno de Katherine Curtis, elaborou um conjunto de regras.
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2.5.1.4. mergulho É praticado por homens e mulheres, estes saltam de um trampolim ou uma realizando acrobacias que podem ser analisados com ou sem grau de dificuldade. Também há a modalidade de mergulho sincronizado, onde dois atletas fazem o mesmo salto com o máximo de sincronia possível tanto na manobra quanto no tempo. O mergulho se popularizou na Suécia e na Alemanha durante os séculos 18 e 19. O esporte era praticado principalmente por atletas ginastas que começaram a treinar saltando na água.
Figura 8: Saltos ornamentais
No final do século 19, um grupo de mergulhadores suecos foram a Grã-Bretanha, lá eles exibiram uma apresentação de mergulho, o que levou à formação da primeira organização de mergulho, a Amateur Diving Association, em 1901. O mergulho foi incluído nos Jogos Olímpicos pela primeira vez nos Jogos de 1904 em St. Louis. Os eventos de trampolim e plataforma foram incluídos desde os Jogos Olímpicos de 1908 em Londres. As mulheres passaram a participar dos eventos de mergulho desde os Jogos de Estocolmo, em 1912. O programa de mergulho tem sido relativamente estável desde os Jogos de 1928 em Amsterdã: homens e mulheres participam de eventos de trampolim de 10 metros de altura e 3 metros de altura. Foi em 2000, nos Jogos de Sydney que iniciou a entrada do mergulho sincronizado no trampolim e na plataforma.
Figura 7: Saltos ornamentais Fonte: Site Governo do Brasil.
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2.5.1.5. polo aquático O polo aquático é um esporte coletivo de competição entre duas equipes. O objetivo é fazer o maior número de gols possíveis para a equipe. Esse esporte é muito semelhante ao handebol, pois a bola é passada com as mãos e lançada ao gol. O time é formado por sete titulares e seis reservas, a bola deve ser conduzida apenas por uma das mãos ou braços e só o goleiro pode segurar a bola com as duas mãos. É um esporte que pode ser praticado por homens e mulheres.
O pólo aquático foi desenvolvido na Europa e nos Estados Unidos como dois esportes diferentes. O estilo europeu era mais rápido e menos perigoso, e foi o estilo que predominou, hoje essa é a forma do jogo praticada universalmente. Consiste em equipes de sete atletas, jogando quatro períodos de oito minutos. O polo aquático fez sua estreia olímpica nos Jogos de Paris em 1900. Ele não foi incluído em nos jogos de 1904, mas esteve presente em todas as edições dos Jogos Olímpicos posteriores.
O polo aquático é um esporte difícil, principalmente quando começou. Era comum existir luta entre jogadores dentro da água, às vezes até regra. Em 1897, o nova-iorquino Harold Reeder formulou as primeiras regras americanas para a modalidade, com o objetivo de conter as tendências mais violentas do esporte.
Figura 8: Polo Aquático Fonte: Esportes Brasília.
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2.5.1.6. maratona aquática
Como em toda atividade praticada em mar aberto, as marés, as correntes marítimas de superfície e os ventos são as principais condicionantes dos tempos de chegada dos atletas. Para um determinado percurso, esses fatores podem variar bastante de um dia para o outro. Uma das primeiras maratonas foi realizada em 1875 pelo capitão Matthew Webb, quando ele se tornou a primeira pessoa a nadar pelo Canal da Mancha.
Se caracteriza como uma competição de longa distância que pode ser disputada em lago, rio ou mar. O estilo do nado para essa modalidade é o crawl. A distância que os atletas percorrem é geralmente entre 5 km, 10 km e 25 km, em jogos olímpicos. Durante a competição os atletas podem se alimentar nesse tipo de prova.
Figura 9: Maratona Aquática. Fonte: Site Ativo (www.ativo.com)
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2.5.1.7. surfe O espor te surgiu em aproximadam ente em 1777, quando habitantes da Polinésia descobriram um arquipélago de ilhas, atual Hawaii. Os ingleses ficaram impressionados com a desenvoltura dos nativos em deslizar sobre as ondas. Aos poucos foram surgindo juntos a cultura havaiana e o surf. O surfe considerado na época como um esporte para reis, é admirado por ser uma arte de destreza em deslizar sobre as ondas no mar.
Figura 10: Surfista Lucas Bezerra (CE) Maresia Cearense de surf. | Fonte: Blog Manobra Radical.
O esporte chegou ao Brasil em 1930, na praia do Arpoador, Rio de Janeiro (BITENCOURT, 2006). Segundo RAMOS e col. (2012), alguns dados mostram que a modalidade tem sido praticada em mais de 70 países, por aproximadamente 17 milhões de pessoas. No Brasil, são estimados cerca de 2,7 milhões de praticantes, sendo o surfe o esporte náutico mais praticado no mundo, movimentando uma das indústrias em maior crescimento, sendo o Brasil o segundo país que mais consome artigos de surf. “Considerado um dos mais antigos esportes radicais, o surfe é praticado por homens e mulheres. O único instrumento utilizado nesse esporte é a prancha, onde os esportistas nadam até alto mar, se posicionando em pé e com a chegada das ondas, realizam manobras que exigem muita habilidade e equilíbrio. Foi anunciado em 2016, pelo Comitê Olímpico Internacional ( coi ) como esporte olímpico, que entrará em vigor a partir dos Jogos Olímpicos de 2020, no Japão. ” (erm academia, 2017)
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2.5.1.8. windsurf
A chegada do windsurfe ao Ceará ocorreu na década de 1980. O esporte conquistou vários praticantes em pouco tempo. Alguns nomes começaram a se destacar no cenário esportivo nacional, e também no Ceará com algumas vitórias do windsurfe. Com o destaque no esporte, o Ceará despontava também como um polo natural ideal para o windsurfe, sendo reconhecida internacionalmente como o paraíso dos ventos, atraindo competições nacionais e internacionais para a orla cearense.
O Windsurf é a junção do surfe e da vela. Em 1963, Newman Darby, inventor americano, conectou uma vela, por meio de um nó universal, a uma prancha. Após os testes e mostrando a possibilidade de velejar sem o uso de remos, Darby aperfeiçoou o equipamento e lançou o primeiro protótipo um ano depois, e começou a divulgar sua invenção. Não havia demanda suficiente para continuar a produção e o protótipo possuía alguns problemas de navegabilidade, com isso sua fabricação teve que ser encerrada no final dos anos 1950.
Esse esporte conquista vários adeptos, porém precisa ser praticado com segurança. A orientação de pessoas capacitadas é primordial para os iniciantes. Atualmente esse esporte tem grande espaço na mídia, devido a sua beleza e plasticidade. Toda essa divulgação só facilita o crescimento da modalidade.
No Brasil, Fer nando Ger mano trouxe a primeira prancha à vela de windsurfe dos Estados Unidos em meados da década de 1970. O esporte fez enorme sucesso e rapidamente sua prática dominou o litoral paulista e carioca.
“O windsurf possui diversas modalidades, as quais possuem específicos equipamentos desenvolvidos para determinadas finalidades. As classes que existem hoje são: Aloha, Mistral, Raceboard, Fórmula Windsurfing, Funboard, Windsurfer e Open. É praticado com uma prancha semelhante à de surf, que traz inserida uma vela de comprimentro entre 2 e 5 metros de altura.O objetivo manter a prancha planada sobre a água utilizando a força do vento.” (erm academia aquática, 2017) Figura 11: Campeonato Brasileiro de Windsurfe SLALON, Cumbuco (CE) - (2015) | Fonte: Blog Manobra Radical.
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2.5.1.9. vela A história da vela está diretamente ligada as grandes navegações e a necessidade do homem de comercialização, expansão e aumento de território e guerras. Foi com essas necessidades que surgiram e se desenvolveram as técnicas, aos poucos os adeptos foram surgindo e assim o esporte crescia.
No iatismo ou vela, nome dado ao esporte, envolve barcos movidos exclusivamente por velas, usando a força do vento como meio de deslocamento. Geralmente os barcos a vela são divididos entre os monotipos e os barcos oceânicos. Essa designação depende da dimensão da embarcação e da possibilidade de residir a bordo.
Apenas no século XVIII a transformação da técnica em esporte aconteceu e ocorreu inicialmente na Holanda, segundo o site Esportes Radicais X (2008).
Os barcos monotipos são construídos baseando-se em uma regra pré-estabelecida e são exatamente iguais nas diferentes categorias existentes. Podendo assim, competir entre si. Em uma competição de barcos a vela pode ocorrer, no mesmo evento, diversas classes que irão disputar as provas, chamadas de regatas, em locais e horários diferentes. É o caso dos Jogos Olímpicos, que atualmente é disputado por 10 diferentes classes de veleiros monotipos.
Inicialmente as provas eram feitas para entretenimento e recreação para os comandantes e capitães de barcos. Atualmente o esporte olímpico Vela é um dos mais tradicionais de todos os esportes.
O Brasil é uma das potências do esporte no mundo e ganha muitas medalhas nos principais campeonatos. A vela chegou ao país no fim do século 19 trazida pelos europeus. Em 1906, surgiu o Iate Clube Brasileiro, no Rio de Janeiro (Niterói). A primeira regata nacional foi o Troféu Marcílio Dias, realizado em 1935. Desde 2013, o desenvolvimento da vela no Brasil está a cargo da CBVela (Confederação Brasileira de Vela). Figura 12: Vela Fonte: Site O Fluminense
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2.5.2. esportes aquáticos não olímpicos São os esportes aquáticos que não estão dentro das modalidades consideradas olímpicas, a maioria são considerados esportes aquáticos radicais. Podem ser praticados tanto em piscina como ao ar livre, no mar. Dentre os esportes aquáticos não olímpicos serão citados: 2.5.2.1. kitesurf O Kitesurf é uma modalidade esportiva recente, e é uma mistura de Surfe, Windsurf e Wakeboard, sua principal característica é a relação com a intensidade e direção do vento, com a prancha deslizando sobre as águas. Foi inventada em 1984 por dois irmãos franceses que adaptaram a prancha de surfe e desenvolveram uma pipa com câmaras de ar.
Figura 13: Kitesurf. | Fonte: InfoEscola.
“Utiliza-se de uma pipa e uma prancha com uma estrutura de suporte para os pés. A pessoa com a pipa presa à cintura coloca-se em cima da prancha e, sobre a água, é impulsionada pelo vento que atinge pipa. É através de uma barra que a mesma consegue controlar seus movimentos e ao mesmo tempo realizar saltos incríveis. É uma prática muito popular e que vem crescendo a cada dia, não só no Brasil, mas também em Portugal e outros países.” ( erm academia aquática , 2017)
O Ceará possui as condições climáticas ideais para a prática do esporte, com ventos fortes e constantes e um litoral extenso, sendo um dos principais locais do país para a prática desta modalidade, recebendo turistas o ano inteiro, principalmente durante o inverno europeu. Os instrumentos necessários para a prática do Kitesurf consistem basicamente de uma prancha de Windsurf tracionada por um parapente, que permite manobras na água e no ar (PETERSEN, 2010).
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2.5.2.2. stand up paddle (SUP) Stand up paddle surf (SUP) é uma modalidade esportiva que se popularizou no Brasil, também conhecida como SUP. Originou-se aproximadamente em 1960 no Waikiki (Havai), onde garotos, conhecidos como Beach Boys se encarregaram de dar o pontapé inicial neste esporte, que já é praticado por muitas pessoas. A história do SUP está diretamente ligada ao Surf, pois remete a uma maneira antiga de se praticar o esporte. Antes os professores e mestres, que ensinavam seus alunos a surfar, se mantinham em pé nas pranchas, apoiados com um remo, com o objetivo de melhorar a visibilidade no mar. O termo Stand Up Paddle Boarding é chamado na língua havaiana de Hoe He'e nalu (e significa Ku= em pé, Hoe=Remar, He'e=Surfar, Nalu=Onda).
No Brasil, esta modalidade teve seu início pela prática de surfistas mais experientes, na busca de inovar e variar modalidades da prática de surf no país. Inicialmente praticado nas praias do Rio de Janeiro e São Paulo, o esporte já possui adeptos no país todo, incluindo lagos em Brasília. Existem quatro modalidades praticadas no Stand up paddle , são elas: Freestyle, Race, Rafting e Wave. A modalidade Freestyle é a mais praticada, o objetivo é realizar manobras com a ajuda do corpo e do remo. A Rafting é praticada em rios, é bom para quem aprecia descer enormes corredeiras de rios e cachoeiras. A Race é como uma corrida, tem como objetivo terminar o percurso no menor tempo possível e ultrapassar a linha de chegada antes dos outros competidores.
Figura 14: SUP Wave | Fonte: Site Calto.info
A prancha é diferenciada, possui um tamanho maior e a parte frontal é parecida com o desenho de uma Canoa, os remos possuem a pá maior, para garantir mais velocidade e também para adquirir maior estabilidade e se manter em linha reta. Na modalidade Wave o objetivo é integrar o surf clássico ao uso do remo, o praticante deve surfar e utilizar o remo como auxilio para realizar manobras. A prancha possui design parecido com a prancha de surf, mas com uma curvatura sutil ao fundo e três quilhas. Existem ainda outras variações do SUP, são elas: SUP PEsca, SUP Yoga, SUP em Rios e Corredeiras.
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2.5.2.3.
bodyboard
No Brasil o esporte chegou em meados de 1978, mas o primeiro circuito brasileiro de bodyboarding só ocorreu em 1988, com três etapas, sendo a primeira em Pitangueiras (Guarujá) e a segunda na Praia Mole, em Florianópolis. O maior responsável pela popularização do esporte e seu desenvolvimento em âmbito nacional é incontestavelmente Marcus Cal Kung. Em 1988, durante o primeiro campeonato brasileiro, foi formada a ABRASB (Associação Brasileira de Bodyboarding).
Esta forma de surfar foi observada e registrada no Havaí em 1778 e registrada pelo capitão James Cook. O bodyboard foi inventado em 7 de julho de 1971 por Tom Morey, na cidade de Kailua, ele desenvolveu a prancha com um bloco de espuma. Aperfeiçoando a ideia dos nativos, Morey, que morava no Havaí, recriou um paipo usando a primeira prancha de espuma de polietileno e chamou-a de bodyboard. O bodyboard era conhecido no Havai como paipo-board. O paipo é a prancha reportada como a mais antiga para pegar ondas, e uma evolução natural ao bodysurf. Do ponto de vista desportivo a performance do bodyboard chegou a um nível nunca sonhado por Tom Morey, que tinha planejado apenas um desporto mais acessível a todos, em conformidade com o espírito paipo. Hoje o esporte está revolucionário e já é praticado em todos os países com praias no mundo. O bodyboarding tem sido respeitado e é um dos esportes mais radicais da atualidade. Figura 15: Bodybording. Fonte: Google imagens
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2.6. tecnologia nos esportes aquáticos
O objetivo do uso da tecnologia no esporte é aumentar o rendimento dos atletas, alcançando melhores resultados. Na natação, as câmeras são capazes de mostrar todos os detalhes em cima e embaixo d´água. No nado sincronizado, a tecnologia está presente através de recursos de áudio, onde as atletas conseguem acompanhar a música também embaixo d’agua. Para que a música seja ouvida é utilizado um som subaquático com boa qualidade acústica, e também a utilização de clip de nariz para não incomodar os esportistas.
O esporte evoluiu e acompanhou o avanço da tecnologia em vários aspectos. Os atuais Jogos Olímpicos não seriam possíveis de promover se não fossem as ferramentas e tecnologias disponíveis e também não teria a visibilidade que tem. A paixão mundial por esportes é propiciada pelos avanços tecnológicos, e conta com forte influência em questões de saúde e até políticas.
Normalmente, a tecnologia da informação é utilizada durante os treinos e os jogos para mapear os pontos fortes e fracos dos atletas, a intenção é que eles treinem seus pontos fracos com mais afinco e aprimorem seus pontos fortes. Assim, os treinadores podem montar uma preparação mais eficiente, o que é muito importante, principalmente no nível profissional do esporte. Dessa forma, tecnologia nos esportes pode ser definido como sendo uma busca pela melhoria da performance e bem-estar dos atletas. Para isso, são desenvolvidas inovações em materiais e equipamentos esportivos que auxiliam nas condições de desempenho dos atletas. O esporte como ciência, sofre a influência direta da evolução tecnológica. Muitos desses tipos de equipamentos apresentam formas arrojadas, com aplicação de novas tecnologias, como os sistemas de coberta inteligente e de drenagem com reaproveitamento de água.
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3. referencial projetual 3.1. centro aquático dos jogos olímpicos de londres 2012 Ficha técnica Arquitetos: Zaha Hadid Arquitetos Ano Construção: 2011 Tipo de projeto: Esportivo Status: construído Materialidade: Concreto e Vidro Estrutura: Concreto e Aço Localização: Londres, Reino Unido Implantação no terreno: Isolado Área total construída: 15.950m² (legado), 21.897m² (olímpica) O Centro Aquático está localizado em Londres, Reino unido, dentro do Parque Olímpico, em um terreno de 36.875 m² no lado sudeste do Parque Olímpico, sobre um eixo linear e perpendicular à ponte Stratford City. Figura 16: Render © Zaha Hadid Architects Fonte: Archdaily Brasil
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Figura 17: Implantação (Esquemático) Fonte: Watcholympicsonline.com
Legenda: 1- Circuito Bmx/Velódromo 2- Eton Manor, Tênis de Cadeira de Rodas e Arco Paraolímpico 3- Hóquei 4- Arena Handball 5- Centro Internacional De Transmissão /Centro De Imprensa Principal 6- Vila Olímpica 7- Arena De Basquete 8- Polo Aquático/Centro Aquático 9- Estádio Olímpico
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A obra teve grande destaque nos Jogos Olímpicos de 2012. O centro foi construído juntamente com a Arena de Polo Aquático. O conceito do Centro Aquático de Londres foi influenciado pelas geometrias do movimento fluido da água, induzindo os arquitetos a criarem espaços internos e o ambiente no entorno direto refletindo as paisagens dos rios do entorno do Parque Olímpico.
Figura 18: Parque Olímpico de Londres Situação Fonte: Google Earth
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A cobertura é ondulada e define a volumetria da obra. Composta por uma série de treliças longas, que vence um vão com cerca de 160 metros de comprimento e largura de aproximadamente 90 metros. A estrutura se eleva a partir do solo como uma onda isolando as piscinas do Centro com uma única forma, enquanto também envolve a área das piscinas de natação e de mergulho.
O Centro Aquático foi desenhado com capacidade para acomodar 17.500 espectadores durante os Jogos de 2012 em Londres no modo “olímpico”, após os jogos as arquibancadas extras foram retiradas e proporcionando uma capacidade de cerda de 2500 lugares para o uso após os Jogos.
Figura 19: Corte longitudinal (acima) e corte transversal (abaixo) | Fonte: Archdaily Brasil
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Figura 20: Coberta interna (Área principal) Fonte: Archdaily.
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11.
Piscina principal de competição Piscina de mergulho Piscina de treino Lounge para atletas Área de tratamento físico e massagem Vestiário atletas Controle de dopping Sala de espera de chamada dos atletas Aquecimento mergulhadores Sala de controle dos resultados Sala mista de atletas
Figura 21: Planta Térreo (Olímpico) | Fonte: Archdaily.
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Projetando-se além do hall das piscinas, a cobertura se estende para as áreas externas e para a entrada principal na ponte que será o acesso primário para o centro após os Jogos. A estrutura da cobertura é fixada no solo em três posições. Uma das vantagens da obra, é a flexibilidade do espaço, pois na necessidade de grandes eventos na cidade o equipamento poderá receber mais mil lugares. O grande legado das Olimpíadas de 2012 é a disponibilidade de duas piscinas de 50m e uma piscina de mergulho. Com a retirada das estruturas das arquibancadas temporárias, o Centro Aquático voltou com sua forma realçada e ondulada.
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13.
Piscina de competição masculina Piscina de Mergulho Piscina de treinamento Entrada/Foyer e Recepção Sala de competidores do Centro Chuveiro pré-nado Sala de treino do Centro Creche Cozinha/Café Área de sala técnica de nado Controle de tempo Sala de plantas Chiller/Central de Ar-condicionado
Figura 22: Planta Térreo (Legado) | Fonte: Archdaily.
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O Centro Aquático de Zaha Hadid foi escolhido como referência tanto pelo tema, centro esportivo aquático, quanto pelas técnicas e conceitos de sustentabilidade aplicados na obra. Além da forma futurista da obra, que influencia para a determinação de um partido arquitetônico. O Centro conta com reutilização de água que sobra da limpeza dos filtros da piscina para limpeza dos banheiros, os sanitários em todos os edifícios não precisam de água e as duchas e lavatórios têm seu fluxo de água reduzido. Além disso, foi removido mais de 150 mil toneladas de lixo no local onde o Parque Olímpico foi erguido, o local era uma das zonas mais deterioradas da cidade, desse lixo, cerca de 95% do que foi retirado foi reutilizado para construção de novos edifícios. 1. 2. 3. 4.
Piscina principal Piscina de mergulho Zona de entrada superior Arquibancadas
Figura 23: 2º pavimento (Legado) | Fonte: Archdaily.
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3.2. centro de surf de somo / javier romero soto arquiteto Ficha técnica Arquitetos: Javier Romero Soto Arquitecto Ano Construção: 2004 Tipo de projeto: Esportivo Status: construído Materialidade: Concreto, madeira e Vidro Estrutura: Concreto e Aço Localização: 39140 Somo, Cantabria, Espanha Implantação no terreno: Isolado
Figura 24: Centro de Surf de Somo (Javier Azurmendi Arquitetura) Fonte: Archdaily.
O projeto realizado pelo escritório Romero Soto Arquitetos teve como ideia transformar uma área subutilizada localizada a poucos metros da costa de Ribamontan, onde o surfe começou na Espanha na década de 1960.
Um centro de surfe para uso da comunidade, localizado em um vazio físico em uma grande área de estacionamento a 20m da praia, e também um vazio social, reunindo os surfistas locais e dando suporte para os mesmos e frequentadores locais.
Figura 25: Sala de armazenar pranchas e equipamentos | Fonte: Archdaily.
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O local comporta armários, vestiários e chuveiros, acessados através de uma rua interna que liga a praia a essas áreas. A localização do projeto se deu pela necessidade de estar próximo ao mar, já que foi pensado para que os surfistas e banhistas não precisassem se deslocar para tomar banho ou armazenar seus equipamentos em algum local distante na região.
Figura 26: Fachada Sul (Javier Azurmendi Arquitetura) Fonte: Archdaily.
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Figura 27: Vestiário (Javier Azurmendi Arquitetura) | Fonte: Archdaily.
A rua interna divide o projeto em dois edifícios, cada um com funções específicas. O primeiro de caráter público, com recepção, informação aos turistas e formação, e o outro bloco exclusivo para uso esportivo. Nesta rua interna, encontram-se chuveiros públicos que são utilizados tanto pelos sócios do centro como por banhistas que frequentam a praia de Somo.
Em função do declive do terreno de 3 metros para o sul, contrário ao sentido da praia, o impacto do edifício para a praia foi amenizado com as entradas de cada bloco em níveis diferentes, pois só é visto um volume da praia, que comporta um café público que ajuda a tornar o projeto economicamente viável.
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Figura 28: Área externa de chuveiros para surfistas (Javier Azurmendi Arquitetura) | Fonte: Archdaily.
Os materiais usados deram uma boa harmonia ao projeto, com o uso de fachadas de vidro, que destacam as áreas públicas do edifício e dão um aspecto convidativo para os usuários do local, e o uso da madeira e concreto para a parte privada, como as áreas para os surfistas e as funções administrativas. No centro de surfe foi utilizado uma boa orientação e proteção contra o vento, fazendo uma transição entre o urbano e a praia.
Figura 29: Centro de Surf de Somo (Javier
Figura 30: Fachada Norte (Javier Azurmendi
Azurmendi Arquitetura) | Fonte: Archdaily
Arquitetura) | Fonte: Archdaily
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O centro atendeu de maneira eficaz as necessidades do programa pedidas pelo cliente, como o espaço de informação ao turista, a secretaria, as salas de aula em que poderão ocorrer cursos de formação ou exposições, escritório para gerenciar e controlar as atividades da área de esportes, vestiários, guarderia, e etc.
O caráter sustentável do edifício é reforçado pelo uso de telhado verde no prédio menor e placas solares no prédio maior. O uso de concreto contribui para o aquecimento e resfriamento passivos, reduzindo cargas mecânicas, e também garante mais presença visual ao projeto.
Figura 31: Vista da praia (Javier Azurmendi Arquitetura) | Fonte: Archdaily
Figura 32: Área de informação ao turista e convivência | Fonte: Archdaily
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Figura 33: Vista aérea (Javier Azurmendi Arquitetura) | Fonte: Archdaily
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3.3. centro de convenções de miami beach Ficha técnica Arquitetos: BIG / Bjarke Ingels Tipo de projeto: Esportivo Status: não construído / Materialidade: Concreto, madeira e Vidro Estrutura: Concreto e Aço Localização: Miami Beach Implantação no terreno: Isolado Área do projeto: 210.436,43 m²
Figura 34: Vista aérea (Bjarke Ingels Group) Fonte: Archdaily
A proposta foi divulgada pelo escritório BIG (Bjarke Ingels Group). A ideia é transformar o Centro de Convenções de Miami Beach em um grande espaço urbano multiuso, com caminhos, praças, parques, hotel, teatro e museu, formando o Miami Beach Square. "Nós planejamos uma estratégia que combina planejamento urbano e projeto paisagístico para criar um bairro caracterizado pela escala humana, ligações de pedestres, espaços sombreados com programas públicos ao longo das ruas e praças. Um bairro que, dependendo da estação, ou dia da semana, ou até mesmo a hora do dia pode ser percebido como um bairro vivo da cidade ou um parque público convidativo." (bjarke ingels, diretor criativo do big - site archdailly, 2013)
O projeto utiliza a praça como uma maneira de conectar todos os equipamentos do complexo e também com entorno, através de um desenho de espaços verdes. Foi mantida, preservada e valorizada, a arquitetura do Teatro Jack Gleason, sendo uma peça de destaque na praça. Com a implantação de halls, restaurantes e cafés por todos os lados, o projeto torna-se acessível ao público no nível de rua. O Museu Cultural da América Latina, ao lado do teatro, cria um espaço com sombra, devido sua forma, coberto para eventos e também possui programas que se abrem para a praça, contribuindo com a conexão entre o lado interno e externo.
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83 Fonte: Archdaily
(Bjarke Ingels Group)
Figura 35: Vista área externa
Para a coberta do Centro de Convenções foi desenhado um telhado verde que emoldura os jardins do hotel e o estacionamento na cobertura. Para o telhado restante foi proposto uma coberta com uma peça-cobertura de arte patrocinada por uma fundação de arte, com o objetivo de proporcionar um telhado mutante e interessante quando visto de cima. Um dos principais objetivos do projeto foi trazer vida para um quarteirão cercado por intenso tráfego e que atualmente possui um programa único ocupando toda a quadra, tornando-o acessível para toda a população e não apenas para frequentadores de convenções. Ao inserir novos programas e usos ao terreno e conectá-lo com o entorno, o quarteirão é devolvido para a sociedade como um amplo espaço de convivência e expressão pública com uma arquitetura harmônica.
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Figuras 36-39: Vista área externa (Bjarke Ingels Group) Fonte: Archdaily
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4. o terreno 4.1. justificativa do terreno Para a escolha do terreno para o referido Centro Esportivo Aquático levou-se em consideração as premissas de que o local deve ser próximo a orla marítima, por se tratar de um equipamento voltado a esportes aquáticos, é de fundamental importância a proximidade com o mar, devido a prática de algumas modalidades necessitarem do ambiente marítimo para a prática de algumas atividades, assim como campeonatos e competições. Dentro da região de Fortaleza, segundo o mapa da figura 04, o litoral da Praia do Futuro é o local que possui a maior potencialidade para a prática de esportes aquáticos, devido as melhores características climáticas e geográficas como as boas médias de ventos e marés na região. Outro fator relevante é que os centros de esporte e lazer já existentes em Fortaleza, público e privado, se concentram mais ao lado Norte, Sul e Oeste da cidade, sendo o lado Leste uma região desprovida de equipamentos desse tipo, ver figura 40. Sendo assim, optou-se pelo lado Leste da cidade, especificamente pelo bairro Praia do Futuro II para a implantação do centro esportivo aquático.
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4.2. análise físico e ambiental do ambiente Analisando o bairro Praia do Futuro II, percebeu-se a proximidade do terreno escolhido com alguns assentamentos precários na área de estudo, identificadas na figura 24 como: 174Comunidade 31 de Março; 175- Favela dos Cocos; 176- Comunidade Embratel/Colonial; e 178- Comunidade Caça e Pesca/ Barra do Cocó;
O bairro Praia do Futuro II faz limites com os bairros Praia do Futuro I (norte), Edilson Queiroz (oeste e sul) e Sabiaguaba (sul). A leste está limitado pelo Oceano Atlântico e ao sul pela nascente do Rio Cocó. O terreno possui pouca declividade e aproximadamente 19.875m², e está localizado entre as ruas José Salustiano de Aguiar ao Norte, Rua Francisco Montenegro ao Sul, Avenida Clóvis Arrais Maia à Leste e Avenida Dioguinho à Oeste.
As comunidades citadas serão as escolhidas como foco para serem trabalhadas, pois um dos objetivos do centro esportivo é também de trabalhar a função social através do esporte, promovendo o contato dessas atividades com jovens, no intuito de diminuir os índices de marginalização dessas comunidades. O projeto visa atender a cidade como um todo, mas com prioridade as comunidades citadas, devido estarem próximas e conectadas com a área litorânea do bairro, buscou-se o alcance direto desses assentamentos precários.
O terreno está cercado por belezas naturais, como a nascente do Rio Cocó e o Oceano Atlântico, que são recursos importantes, já que o equipamento está relacionado a um centro esportivo aquático, onde as práticas ocorrem além das piscinas, em mar e rios/lagoas. O Bairro possui pouca verticalização, com alguns edifícios residenciais mais altos, o que caracteriza o bairro com estrutura horizontal, com predominância de edificações com apenas o pavimento térreo, ver imagem 43. A população do entorno é de classe baixa e média, sendo a população de baixa renda composta pelas comunidades da região. O terreno está inserido em uma área que necessita de intervenção e de transformação urbana e social, sendo carente em equipamentos de lazer.
Após a definição das comunidades que serão contempladas de maneira prioritária com as atividades sociais do centro esportivo, o vazio urbano de maior porte para a implantação do equipamento é o terreno que está localizado no bairro da Praia do Futuro II, inserido na Regional II (subdivisão administrativa de Fortaleza, ver figura 1) que engloba 21 bairros.
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Fonte: elaborado pela aluna (2018)
Figura 40: Mapa Centros Esportivos em Fortaleza.
Fonte: Fortaleza em mapas, editado pela aluna (2018)
Figura 41: Mapa assentamentos precários de Fortaleza
nascente
90
O clima da cidade é tropical úmido, com temperaturas médias anuais de 25ºC. A topografia onde será implantado o centro esportivo apresenta pouca declividade, com superfície arenosa e úmida, devido à intensa brisa marítima. A figura 04 mostra um estudo da direção dos ventos e marés e a figura 42 mostra a insolação sobre o terreno.
poente
A Praia do Futuro, caracteriza-se como um local bem frequentado aos finais de semana, as barracas de praia ficam lotadas de famílias e turistas que aproveitam o sol em abundância na região. Mas o bairro da Praia do Futuro II não se resume apenas a orla marítima e seus atrativos. Nos finais de semana é destino certo para muitos fortalezenses e visitantes, porém, durante a semana se torna um bairro deserto, com poucos frequentadores e muito perigoso. É constante a ocorrências de assaltos e furtos na região. Existem pouquíssimos equipamentos destinado ao lazer e ao esporte no local. Segundo o Mapa Centros Esportivos de Fortaleza, (Figura 40), nota-se como é escasso esse tipo de equipamento na cidade e também na região do Bairro Praia Futuro II, esse tipo de equipamento, no bairro e bairros vizinhos são inexistentes.
Figura 42: Localização do terreno Fonte: Google Earth, imagem editada (2018)
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Bairro | Fonte: Elaborado pela aluna (2018)
Figura 43: Mapa de Estudo de Volumetria do
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Ainda segundo a Leio de Uso e Ocupação do Solo, Luos, segundo o anexo 8, que menciona a adequação das atividades ao sistema viário, na tabela 8.20, quanto ao subgrupo de equipamentos de cultura e lazer (ECL), para a classe 3-PE, todos os recursos e normas serão objeto de estudo para a implantação do equipamento. O terreno para implantação fica localizado entre as avenidas Dioguinho e Clovis Arrais Maia, via arterial I e via paisagística respectivamente.
4.3. legislação Através da Lei Complementar n° 236 de 11 de agosto de 2017, que dispõe sobre o Uso e Ocupação do Solo no Município do Fortaleza, foi feita a análise da legislação para a implantação do equipamento proposto. As atividades do equipamento estão inseridas no grupo Institucional, subgrupo equipamentos para cultura e lazer (ECL), atividade Clube Desportivo e/ou Social, ver figura 22.
Figura 44: Tabela 8.20 - Grupo Institucional - Subgrupo Equipamentos para cultura e lazer - ECL | Fonte: Lei de uso e Ocupação do Solo de Fortaleza, 2017 (LUOS)
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95 Solo de Fortaleza, 2017 (LUOS)
Cultura e Lazer - ECL | Fonte: Lei de uso e Ocupação do
Figura 45: Tabela 5.20 Subgrupo - Equipamentos par
Confor me o macrozoneamento do Plano Diretor participativo de Fortaleza, PDPFor, o terreno encontra-se em uma Zona de Orla – ZO7, definida pelo Artigo 111 como:
Segundo a figura 24, que mostra o anexo 4 da LUOS, os parâmetros urbanísticos da ZO no Trecho VII - Praia do Futuro são:
Figura 46: Parâmetros Urbanos da Ocupação
Art. 111 - A Zona da Orla (ZO) caracteriza-se por ser área contígua à faixa de praia, que por suas características de solo, aspectos paisagísticos, potencialidades turísticas, e sua função na estrutura urbana, exige parâmetros urbanísticos específicos. ( pdf fortaleza , 2009).
Fonte: Lei de uso e Ocupação do Solo de Fortaleza, 2017 (LUOS)
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4.3.1. uso e ocupação do solo
Também há o uso residencial, mas é disperso, sem grandes zonas especificamente residenciais, com a presença de alguns condomínios com residências unifamiliares ou multifamiliares e poucas edificações de grande porte.
Pode-se observar na figura 46, que mostra o mapa de uso do solo do entorno, as características da ocupação do solo são boas indicações para a viabilidade de implantação do Centro Esportivo em relação aos vazios urbanos e serviço. A região também apresenta uso residencial predominante na área.
O uso residencial aumentou na região, mas de maneira lenta, devido a presença dos assentamentos precários que, aproveitando a enorme quantidade de vazios urbanos, vem se espalhando com grande rapidez, chegando a ocupar, inclusive, áreas de dunas.
Nesse contexto, observam-se todas as problemáticas advindas das características de muitos vazios urbanos e muitos lotes subutilizados ou desocupados, como: falta de segurança, ocupação irregular de vias de alguns assentamentos precários e ocupações irregulares. São também identificadas algumas pequenas áreas institucionais e espaços livres.
Devido à grande quantidade de espaços livres, ausência de equipamentos de lazer, bons aspectos climáticos e geográficos, e presença de comunidades em assentamentos precários, o bairro Praia do Futuro II possui as características ideais para implantar um equipamento voltado ao esporte aquático, por se localizar numa zona de orla, com premissas sociais, com o objetivo de realizar atividades voltadas a demanda das comunidades próximas, com o objetivo de inclusão social através do esporte e lazer.
Há predominâcia no bairro Praia do Futuro de equipamentos de serviço, principalmente em relação as barracas de praia que ocupam parte da orla. No bairro também é possível encontrar alguns clubes sociais, hotéis e pousadas.
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aluna (2018)
do Solo | Fonte: Elaborado pela
Figura 47: Mapa de Uso e Ocupação
4.3.2. sistema viário e mobilidade
Em relação aos aspectos funcionais da malha viária, o mapa da figura 26 mostra uma grande quantidade de vias locais, com a presença de duas grandes vias arteriais importantes, destinadas a vazão do fluxo que liga os bairros Papicu, Mucuripe e Sabiaguaba, sendo a Avenida Dioguinho e a Av. Santos Dumont responsáveis pelo fluxo de transporte público e a Avenida Clóvis Arrais Maia com características de via paisagística. Destaca-se ainda as vias coletoras Av Dr. Aldy Mentor, Rua Salustiano de Pinho, Rua Jamaica e Rua Maria com a função de dar vazão ao fluxo das vias arteriais citadas da região. Algumas vias adquirem caráter simbólico, como é o caso da Avenida Dioguinho, a mais importante e de maior fluxo da área, é a via de ligação dos bairros Mucuripe e Sabiaguaba. A região da Praia do Futuro apresenta bons acessos ao equipamento que será implantado, o terreno escolhido se encontra no eixo central da região e possui acesso por todos os lados do lote. Figura 48: Mapa Classificação Viária Fonte: Elaborado pela aluna (2018)
100
5. proposta projetual 5.1. diretrizes do projeto Para um centro esportivo localizado em uma região carente de espaços recreativos e de esporte e lazer algumas premissas foram estabelecidas com foco na sua implementação. Algumas diretrizes projetuais foram utilizadas para a implantação de estratégias necessárias para o desenvolvimento do projeto, são elas: • Sustentabilidade: através da economia de energia com recursos que garantam a eficiência energética do equipamento, sendo a iluminação e ventilação natural bem aproveitadas; Uso consciente da água, com recursos de reutilização e baixo consumo de água do edifício; Instalação de placas solares; • Acessibilidade: possibilitar o acesso de pessoas com deficiência e mobilidade reduzida, e idosos. Garantir que possam utilizar facilmente as instalações do centro esportivo tor na a acessibilidade uma premissa de grande importância para a elaboração do projeto. Pensar em ambientes prioritariamente no térreo, de fácil acesso para esse público, assim como rampas com inclinação adequadas para a conforto durante a circulação das pessoas, foi indispensável desde a etapa preliminar do projeto.
• Uso da Tecnologia aplicada a edificação tanto na escolha dos materiais quanto nas técnicas construtivas que serão aplicadas ao projeto e a obra. • Construção de um edifício saudável com premissas de conforto ambiental com aproveitamento da iluminação e ventilação natural; • Escolha de materiais com baixo custo de manutenção e durabilidade para a edificação; • Integração social através da construção de um espaço livre para uso da população; • Boa integração com o entorno, apesar de ter presença marcante na paisagem como um Marco Urbano na malha onde o equipamento será inserido, pelas proporções e formas a serem empregadas no conceito da configuração arquitetônica; • Construção rápida, leve e mais limpa, com uso de estrutura mista, utilizando o aço, concreto e o vidro na estrutura do projeto. • Flexibilidade do edifício em futuras adaptações para novos usos; 102
5.2. programa de necessidades Programa de necessidades é o conjunto de demandas para um determinado equipamento, elaborado no início do projeto com o objetivo de nortear as primeiras decisões a serem tomadas para a que o equipamento seja instalado.
Para a elaboração, levou-se em consideração toda a pesquisa teórica realizada, assim como o objeto de estudo, usado como referência para a construção do programa de necessidades. Este programa será construído para a elaboração do projeto arquitetônico do centro esportivo aquático, localizado na cidade de Fortaleza, Ceará. Assim, o programa foi organizado por setores e foi organizado da seguinte maneira:
TABELA DE AMBIENTES TOTAL Nº AMBIENTE
PAVIMENTO
SETOR TREINAMENTO 2 Controle Antidoping 3 Depósito alimentos 4 Controle de Resultados 5 Controle de tempo 6 Área de Treinamento 7 Piscina Olímpica 8 Piscina Mergulho 9 Vestiário Atletas Feminino 10 Chuveiros pré-nado 11 Sala de chamada de atlestas 12 Sala técnica de nado 13 Sala Aquecimeto Nado 14 Sala Aquecimento Mergulho 15 Fisioterapia e Massagem 16 Lounge Atletas 25 Vestiário Atletas Masculino 33 PCD Atletas 35 Hall Acesso área de treinos
01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 103
ÁREA
28,63 m² 25,02 m² 61,76 m² 36,61 m² 2103,30 m² 1250,00 m² 300,00 m² 54,70 m² 42,56 m² 117,60 m² 58,90 m² 48,43 m² 48,79 m² 50,30 m² 118,06 m² 53,91 m² 6,80 m² 41,55 m²
42 90 96 111 112 118 119 126
Piscina Semi Olímpica PCD Masculino PCD Feminino Vestiário Masculino Vestiário Feminino Academia Área de treino Circulação
01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo
501,50 m² 8,95 m² 8,95 m² 58,71 m² 58,50 m ² 130,68 m² 576,07 m² 117,00 m²
01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 02. Pav Superior 02. Pav Superior 02. Pav Superior 02. Pav Superior 02. Pav Superior 02. Pav Superior 02. Pav Superior 02. Pav Superior 02. Pav Superior 02. Pav Superior 02. Pav Superior 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 104
172,30 m² 4,94 m² 58,17 m² 66,69 m² 434,09 m² 429,77 m² 4,94 m² 4,76 m² 4,76 m² 58,52 m² 66,78 m² 4,32 m² 40,63 m² 17,03 m² 154,53 m² 183,62 m² 17,27 m² 183,50 m² 45,43 m² 74,86 m² 40,63 m² 4,31 m² 80,47 m² 290,48 m² 237,45 m²
SETOR SOCIAL 1 24 28 29 32 34 36 37 40 44 45 46 47 48 51 52 54 55 56 57 58 59 106 114 125
Recepção Foyer PCD Masculino Wc Masculino Wc Feminino Lounge 01 Lounge 02 PCD Masculino PCD Feminino P.D.C. Feminino Wc Masculino Wc feminino P.C.D Feminino VIP 02 Banheiro Feminino Lounge Circulação Lounge Banheiro Masculino Circulação Lounge Coletiva/Imprensa Imprensa VIP 01 PCD Masculino Sala Exposição Auditório Restaurante e Café
SETOR SERVIÇO 17 Ambulatório 18 Lavanderia 19 Vestiário Funcionários Femimino 20 Vestiário Funcionários Masculino 21 Circulação 22 Lixo Bloco 01 23 Gás Bloco 01 26 Equipamentos de treino 27 Materiais piscina 30 Bilheteria 31 Circulação 38 Casa de Máquinas 39 PCD Funcionários 41 Gás Bloco 02 43 Lixo Bloco 02 50 Laje Técnica 60 Depósito 66 Depósito Materiais 68 Copa 70 DML 82 Camarim 83 Sala Técnica Auditório 84 Depósito 85 Equipamentos piscina 86 Casa de Máquinas 87 Apoio Sala Técnica 89 Vestiário Funcionários Masculino 93 Garçons 94 Hall 97 Vestiário Funcionários Feminino 98 Acesso Camarim PCD 99 DML 100 Análise Desempenho
01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 02. Pav Superior 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 105
31,34 m² 31,58 m² 44,58 m² 44,73 m² 268,66 m² 10,00 m² 10,00 m² 33,18 m² 27,84 m² 25,80 m² 15,06 m² 32,88 m² 10,95 m² 10,00 m² 10,00 m² 466,24 m² 17,72 m² 19,70 m² 21,18 m² 7,70 m² 17,69 m² 8,66 m² 8,66 m² 15,51 m² 28,93 m² 6,47 m² 28,50 m² 5,37 m² 4,73 m² 28,52 m² 15,86 m² 7,50 m² 15,37 m²
102 113 115 117 127 128
Lavagem Descanso Funcionários Sala de Controle Cocção Ventilação Subsolo PCD Funcionários
01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo
5,37 m² 69,39 m² 13,29 m² 34,86 m² 43,00 m² 6,03 m²
SETOR EDUCAÇÃO E SAÚDE 61 Fisioterapia 62 Psicologia 63 Nutrição 69 Sala de Aula 01 104 Sala de Aula 03 105 Sala de Aula 02 107 Ambulatório
01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo
28,74 m² 16,77 m² 12,67 m² 13,44 m² 17,73 m² 13,38 m² 16,34 m²
SETOR ARQUIBANCADAS 49 Arquibancada Setor A 50 Arquibancada Setor B
02. Pav Superior 02. Pav Superior
SETOR ADMINISTRATIVO 64 Marketing 65 Circulação 67 RH 71 Sala Professores 72 Arquivo 73 Secretaria 74 Diretoria 75 Lavabo 79 Copa 80 Recepção
01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo
106
398,68 m² 401,31 m²
30,52 m² 69,25 m² 29,63 m² 34,08 m² 15,11 m² 18,31 m² 26,06 m² 4,05 m² 19,25 m² 14,92 m²
81 95 108 109 110 116
Financeiro Adm. Restaurante Coordenação Sala Reunião T.I. Administração
ÁREA COMUM 76 PCD Masculino 77 PCD Feminino 78 Circulação 88 Hall Administração 91 Wc Feminina 92 Wc Masculino 101 Recepção 02 103 Recepção 01 120 Wc Feminino 121 PCD Feminino 122 PDC Masculino 123 Wc Masculino 124 Pátio 129 ESTACIONAMENTO SUBSOLO 130 ESTACIONAMENTO MOTOS
01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo
15,31 m² 7,17 m² 29,96 m² 32,71 m² 24,50 m² 18,17 m²
01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 00. Subsolo 00. Subsolo
4,54 m² 4,47 m² 13,70 m² 40,66 m² 26,21 m² 26,41 m² 149,06 m² 131,62 m² 19,71 m² 6,94 m² 6,94 m² 19,90 m² 667,89 m² 4947,85 m² 134,66 m²
107
5.3. memorial descritivo e justificativo A proposta de um Centro Aquático Esportivo no bairro da Praia do Futuro, em Fortaleza, se propõe como um dos principais equipamentos de esporte e lazer das imediações. Dessa maneira, foi elaborado um partido projetual que teve como protagonista o conceito de visibilidade e conexão e as questões de acessibilidade e integração com o entorno. Forma, volume, linhas e curvas foram utilizados para dar forma e integrar o equipamento, fazendo com que o edifício seja um elemento integrado a paisagem tornando-o convidativo e agradável. Tais premissas geraram desenhos iniciais cujos espaços se apresentaram de maneira separada e distintas, ainda assim conectados, devido a implantação da coberta unindo os dois edifícios. A definição do programa de necessidades mostrou a importância de setorizar ambientes e fluxos baseados nas atividades dos atletas e da comunidade como um todo, fazendo com que os edifícios tivessem que apresentar dois pavimentos no bloco 01, além do estacionamento, presente apenas no bloco 02. No bloco 01, pensou-se na implantação com atividades destinadas às práticas esportivas profissionais. No térreo estão duas piscinas, uma olímpica e uma de mergulho, ambas com medidas oficiais e destinadas aos atletas, tanto para treino como competições. Ainda no térreo foram implantados bilheteria, lanchonetes e banheiros para atender o público em eventos esportivos. Espaços para bem-estar dos
atletas com amplos vestiários e apoio as atividades, como salas de usos específicos e espaços para momentos de descontração e lazer. A escolha de brises nas fachadas possibilita essa relação entre interior e exterior, além de garantir ventilação cruzada. No bloco 02, foi pensada uma implantação com atividades mais direcionadas e relacionadas com as comunidades, como o restaurante e cafeteria, auditório com capacidade para mais de 200 espectadores, sala de exposição e um amplo pátio central multifuncional, sendo este um espaço coringa, destinado a realização de eventos e convivência dos usuários, além de academia de ginástica e musculação e piscina semiolímpica, destinada a aulas, prática de atividades físicas e treinos. Salas de aula foram inseridas com o objetivo de oferecer cursos de capacitação e orientação esportiva para os moradores das comunidades, usuários e atletas. Uma praça central foi implantada com o objetivo de fazer os transeuntes se sentirem convidados a utilizar o espaço criado e também convidado a participar dos eventos que ocorrem no interior do edifício. O uso que acontece no interior do edifício é aberto aos transeuntes do seu entorno que identificam as atividades e acabam sendo convidados pelas movimentações que lá ocorrem. O uso para o lazer aquático oferece um espaço diferenciado na cidade. Ainda que tenha o foco no treinamento profissional de atletas de alto desempenho, o projeto do Centro Aquático da Praia do futuro, por estar integrado com o entorno onde se localiza, possibilita ambiência agradável gerada pela conexão dos dois terrenos e praça central. 108
5.3.1. princípios de implantação O processo de implantação do edifício no terreno foi orientado pela legislação e pelos acessos que os novos edifícios poderiam gerar no entorno. Uma vez que o projeto está implantado em dois terrenos. Definiu-se que o terreno do Bloco 01 se concentrasse o Setor Esportivo, Social e de Serviço, o bloco é de uso predominante das práticas esportivas profissionais de treino e competição, ainda no terreno 01, os ambientes do setor social e de serviço se apresentam como espaços importantes para facilitar questões de acessos em relação ao público, atletas e funcionários. Os acessos de serviço se dão pela Rua José Salustiano de Aguiar por se adequar a legislação viária, devido o espaço de carga e descarga estar voltado para a referente via. Uma implantação longitudinal foi motivada pela legislação, mas também atendeu objetivos relacionados funcionalidade no raciocínio construtivo dos edifícios, e ao mesmo tempo obedeceu a topografia existente, com curvas de níveis de baixa declividade. Captação de ventilação natural e orientação também foram fundamentais na forma como o edifício foi implantado no terreno.
criando um ambiente agradável e receptivo para o público. A intenção é que ocorra uma boa relação entre os dois edifícios que estão separados pala Rua Professora Marieta Carneiro. O formato do peixe iniciou-se por formas mais geométricas e evoluiu para uma forma mais orgânica, possibilitando uma referência mais lúdica a forma de um peixe. 5.3.2. sistema estrutural O projeto apresenta dois sistemas estruturais individualizados, sendo um sistema para a sustentação da cober ta e outro par a o s a m b i e n t e s i n t e r n o s d o s e d i f í c i o s. O sistema de estrutura convencional foi utilizado nos ambientes internos e arquibancada e o sistema de estrutura espacial metálica utilizado na coberta. Para a viabilidade da forma escolhida utilizou-se da estrutura espacial metálica, sustentada por um sistema de pilares e treliças metálicas. Ambos os sistemas utilizados são independentes, sendo a coberta apoiada por pilares metálicos e isolada da estrutura dos ambientes internos.
Por se tratar de um centro aquático as referências da forma fazem alusão a forma de um peixe, relacionando o uso aquático ao animal, sendo as escamas representadas na coberta e também nos fechamentos com os brises. A escolha da forma também contribuiu para a união dos dois blocos, que estão em terrenos separados. A coberta abraça as duas edificações e cobre a via de traffic calming, 109
6. projeto centro aquático
110
.TABELA DE AMBIENTES TOTAL Nº 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66
AMBIENTE
Recepção Foyer Controle Antidoping Depósito alimentos Controle de Resultados Controle de tempo Área de Treinamento Piscina Olímpica Piscina Mergulho Vestiário Atletas Feminino Chuveiros pré-nado Sala de chamada de atlestas Sala técnica de nado Sala Aquecimeto Nado Sala Aquecimento Mergulho Fisioterapia e Massagem Lounge Atletas Ambulatório Lavanderia Vestiário Funcionários Femimino Vestiário Funcionários Masculino Circulação Lixo Bloco 01 Gás Bloco 01 PCD Masculino Vestiário Atletas Masculino Equipamentos de treino Materiais piscina Wc Masculino Wc Feminino Bilheteria Circulação Lounge 01 PCD Atletas Lounge 02 Hall Acesso área de treinos PCD Masculino PCD Feminino Casa de Máquinas PCD Funcionários P.D.C. Feminino Gás Bloco 02 Piscina Semi Olímpica Lixo Bloco 02 Wc Masculino Wc feminino P.C.D Feminino VIP 02 Banheiro Feminino Arquibancada Setor A Laje Técnica Lounge Circulação Lounge Arquibancada Setor B Banheiro Masculino Circulação Lounge Coletiva/Imprensa Imprensa VIP 01 PCD Masculino Depósito Fisioterapia Psicologia Nutrição Marketing Circulação Depósito Materiais
PAVIMENTO 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 02. Pav Superior 111Superior 02. Pav 02. Pav Superior 02. Pav Superior 02. Pav Superior 02. Pav Superior 02. Pav Superior 02. Pav Superior 02. Pav Superior 02. Pav Superior 02. Pav Superior 02. Pav Superior 02. Pav Superior 02. Pav Superior 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo
.TABELA DE AMBIENTES TOTAL ÁREA 172,30 m² 28,63 m² 25,02 m² 61,76 m² 36,61 m² 2103,30 m² 1250,00 m² 300,00 m² 54,70 m² 42,56 m² 117,60 m² 58,90 m² 48,43 m² 48,79 m² 50,30 m² 118,06 m² 31,34 m² 31,58 m² 44,58 m² 44,73 m² 268,66 m² 10,00 m² 10,00 m² 4,94 m² 53,91 m² 33,18 m² 27,84 m² 58,17 m² 66,69 m² 25,80 m² 15,06 m² 434,09 m² 6,80 m² 429,77 m² 41,55 m² 4,94 m² 4,76 m² 32,88 m² 10,95 m² 4,76 m² 10,00 m² 501,50 m² 10,00 m² 58,52 m² 66,78 m² 4,32 m² 40,63 m² 17,03 m² 398,68 m² 466,24 m² 154,53 m² 183,62 m² 401,31 m² 17,27 m² 183,50 m² 45,43 m² 74,86 m² 40,63 m² 4,31 m² 17,72 m² 28,74 m² 16,77 m² 12,67 m² 30,52 m² 69,25 m² 19,70 m²
SETORIZAÇÃO SETOR SOCIAL SETOR TREINAMENTO SETOR TREINAMENTO SETOR TREINAMENTO SETOR TREINAMENTO SETOR TREINAMENTO SETOR TREINAMENTO SETOR TREINAMENTO SETOR TREINAMENTO SETOR TREINAMENTO SETOR TREINAMENTO SETOR TREINAMENTO SETOR TREINAMENTO SETOR TREINAMENTO SETOR TREINAMENTO SETOR TREINAMENTO SETOR SERVIÇO SETOR SERVIÇO SETOR SERVIÇO SETOR SERVIÇO SETOR SERVIÇO SETOR SERVIÇO SETOR SERVIÇO SETOR SOCIAL SETOR TREINAMENTO SETOR SERVIÇO SETOR SERVIÇO SETOR SOCIAL SETOR SOCIAL SETOR SERVIÇO SETOR SERVIÇO SETOR SOCIAL SETOR TREINAMENTO SETOR SOCIAL SETOR TREINAMENTO SETOR SOCIAL SETOR SOCIAL SETOR SERVIÇO SETOR SERVIÇO SETOR SOCIAL SETOR SERVIÇO SETOR TREINAMENTO SETOR SERVIÇO SETOR SOCIAL SETOR SOCIAL SETOR SOCIAL SETOR SOCIAL SETOR SOCIAL SETOR ARQUIBANCADAS SETOR SERVIÇO SETOR SOCIAL SETOR SOCIAL SETOR ARQUIBANCADAS SETOR SOCIAL SETOR SOCIAL SETOR SOCIAL SETOR SOCIAL SETOR SOCIAL SETOR SOCIAL SETOR SERVIÇO SETOR EDUCAÇÃO E SAÚDE SETOR EDUCAÇÃO E SAÚDE SETOR EDUCAÇÃO E SAÚDE SETOR ADMINISTRATIVO SETOR ADMINISTRATIVO SETOR SERVIÇO
Nº 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120 121 122 123 124 125 126 127 128 129 130
AMBIENTE
RH Copa Sala de Aula 01 DML Sala Professores Arquivo Secretaria Diretoria Lavabo PCD Masculino PCD Feminino Circulação Copa Recepção Financeiro Camarim Sala Técnica Auditório Depósito Equipamentos piscina Casa de Máquinas Apoio Sala Técnica Hall Administração Vestiário Funcionários Masculino PCD Masculino Wc Feminina Wc Masculino Garçons Hall Adm. Restaurante PCD Feminino Vestiário Funcionários Feminino Acesso Camarim PCD DML Análise Desempenho Recepção 02 Lavagem Recepção 01 Sala de Aula 03 Sala de Aula 02 Sala Exposição Ambulatório Coordenação Sala Reunião T.I. Vestiário Masculino Vestiário Feminino Descanso Funcionários Auditório Sala de Controle Administração Cocção Academia Área de treino Wc Feminino PCD Feminino PDC Masculino Wc Masculino Pátio Restaurante e Café Circulação Ventilação Subsolo PCD Funcionários ESTACIONAMENTO SUBSOLO ESTACIONAMENTO MOTOS
PAVIMENTO 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 01. Térreo 00. Subsolo 00. Subsolo
ÁREA 29,63 m² 21,18 m² 13,44 m² 7,70 m² 34,08 m² 15,11 m² 18,31 m² 26,06 m² 4,05 m² 4,54 m² 4,47 m² 13,70 m² 19,25 m² 14,92 m² 15,31 m² 17,69 m² 8,66 m² 8,66 m² 15,51 m² 28,93 m² 6,47 m² 40,66 m² 28,50 m² 8,95 m² 26,21 m² 26,41 m² 5,37 m² 4,73 m² 7,17 m² 8,95 m² 28,52 m² 15,86 m² 7,50 m² 15,37 m² 149,06 m² 5,37 m² 131,62 m² 17,73 m² 13,38 m² 80,47 m² 16,34 m² 29,96 m² 32,71 m² 24,50 m² 58,71 m² 58,50 m² 69,39 m² 290,48 m² 13,29 m² 18,17 m² 34,86 m² 130,68 m² 576,07 m² 19,71 m² 6,94 m² 6,94 m² 19,90 m² 667,89 m² 237,45 m² 117,00 m² 43,00 m² 6,03 m² 4947,85 m² 134,66 m²
SETORIZAÇÃO SETOR ADMINISTRATIVO SETOR SERVIÇO SETOR EDUCAÇÃO E SAÚDE SETOR SERVIÇO SETOR ADMINISTRATIVO SETOR ADMINISTRATIVO SETOR ADMINISTRATIVO SETOR ADMINISTRATIVO SETOR ADMINISTRATIVO ÁREA COMUM ÁREA COMUM ÁREA COMUM SETOR ADMINISTRATIVO SETOR ADMINISTRATIVO SETOR ADMINISTRATIVO SETOR SERVIÇO SETOR SERVIÇO SETOR SERVIÇO SETOR SERVIÇO SETOR SERVIÇO SETOR SERVIÇO ÁREA COMUM SETOR SERVIÇO SETOR TREINAMENTO ÁREA COMUM ÁREA COMUM SETOR SERVIÇO SETOR SERVIÇO SETOR ADMINISTRATIVO SETOR TREINAMENTO SETOR SERVIÇO SETOR SERVIÇO SETOR SERVIÇO SETOR SERVIÇO ÁREA COMUM SETOR SERVIÇO ÁREA COMUM SETOR EDUCAÇÃO E SAÚDE SETOR EDUCAÇÃO E SAÚDE SETOR SOCIAL SETOR EDUCAÇÃO E SAÚDE SETOR ADMINISTRATIVO SETOR ADMINISTRATIVO SETOR ADMINISTRATIVO SETOR TREINAMENTO SETOR TREINAMENTO SETOR SERVIÇO SETOR SOCIAL SETOR SERVIÇO SETOR ADMINISTRATIVO SETOR SERVIÇO SETOR TREINAMENTO SETOR TREINAMENTO ÁREA COMUM ÁREA COMUM ÁREA COMUM ÁREA COMUM ÁREA COMUM SETOR SOCIAL SETOR TREINAMENTO SETOR SERVIÇO SETOR SERVIÇO ÁREA COMUM ÁREA COMUM
ALUNA: ANA LÍCIA FIGUEIREDO ALENCAR
DATA: 25/07/2020 17:40:42
PROF. ORIENTADOR: VERENA ROTHBRUST
ESCALA: INDICADA
PROJETO: CENTRO AQUÁTICO PRAIA DO FUTURO
CONTEÚDO:
ARQUITETURA E URBANISMO - UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
QUADRO GERAL DE AMBIENTES
PRANCHA:
-0,10
BLOCO 1 - FACHADA NORTE
SAÍDA DE EMRGÊNCIA
PASSEIO
0,00
ACESSO VIA TRAFFIC CALMING
S
+0,03
+0,02
+0,00
+0,03
S
+0,02
+0,00
09
PRANCHA
BLOCO 1 - FACHADA SUL
SAÍDA DE EMRGÊNCIA
PROJEÇÃO DA COBERTA
S
-0,10
ÁREA EXISTENTE
LOCAL
ÁREA CONSTRUÍDA
ÁREA EXISTENTE
S
PAV. TÉRREO
-
3624,00 m²
SUBSOLO
-
5082,51 m²
PAV. SUPERIOR
-
2032,37 m²
TOTAL
-
8706,51 m²
TOTAL
-
8893,50 m²
CATEGORIA DE USO: ESPORTE E LAZER ÁREA DO LOTE
BLOCO 02
9908,15 m²
TAXA DE OCUPAÇÃO
37%
TAXA DE OCUPAÇÃO
69%
TAXA OCUPAÇÃO SUBSOLO
51%
TAXA DE PERMEABILIDADE
31%
TAXA DE PERMEABILIDADE
32%
ÍNDICE
0,90
ÍNDICE
0,36
15
+0,02
PRANCHA
S
S
2 3 4 5 6 7 8 9
-0,10 PROJEÇÃO COBERTA
+0,00
+0,00
+0,00
S
PASSEIO
PASSEIO
AVENIDA DIOGUINHO VENTILAÇÃO SUBSOLO
16
ACESSO VEÍCULOS CARGA E DESCARGA
+0,00
PROJEÇÃO COBERTA
S
+0,00
ACESSO PEDESTRES SERVIÇO
PRANCHA
BLOCO 2 - FACHADA SUL
ÁREA CONSTRUÍDA
6861,13 m²
9881,62 m²
17 16 15 14 13 12 11 10
LEGENDA MATERIAIS PAGINAÇÃO DE PISO
-
ÁREA DO LOTE
123456
RAMPA i=15%
-0,10
PAV. TÉRREO
CATEGORIA DE USO: ESPORTE E LAZER
S
ACESSO VIA TRAFFIC CALMING
QUADRO DE ÁREAS BLOCO 02
LOCAL
1 2 3 4 5 6
+0,00
+0,00
QUADRO DE ÁREAS BLOCO 01
S +0,01
S
PROJEÇÃO COBERTA
+0,00
PASSEIO
AVENIDA DIOGUINHO
123456
+0,02
ACESSO PEDESTRES BLOCO 02 ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇOS
RAMPA i=8%
ACESSO VEÍCULOS ESTACIONAMENTO
+0,97
BLOCO 2 - FACHADA LESTE
ESTACIONAMENTO TRANSPORTE COLETIVO
S
0,00
+0,00
15
S
RAMPA i=15%
PRANCHA
08
0,02
DESCE
+0,00
ACESSO PEDESTRES ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇOS
+0,00
BLOCO 2 - FACHADA OESTE
PRANCHA
08
BLOCO 01
BLOCO 1 - FACHADA LESTE
S
PRANCHA
BLOCO 1 - FACHADA OESTE
RUA JOSE SALUSTIANO DE AGUIAR
+0,97
+0,00
RAMPA (i=20%)
PROJEÇÃO COBERTA
ACESSO PEDESTRE - BLOCO 01 CENTRO AQUÁTICO PRAIA DO FUTURO
+0,02
S
+0,00
PROJEÇÃO COBERTA
RAMPA i=8%
+0,00
-0,10
S
PASSEIO
0,00
-0,10
CARGA E DESCARGA
16
+0,00 +0,00
ACESSO PEDESTRES ATLETAS E FUNCIONÁRIOS
PRANCHA
PASSEIO
+0,00
+0,03
-0,10
S
RUA CEL. FRANCISCO MONTENEGRO
+0,00
+0,00
ACESSO VEÍCULOS CARGA E DESCARGA
S
+0,00
+0,02
PROJEÇÃO COBERTA
BLOCO 2 - FACHADA NORTE
AVENIDA ZEZE DIOGO
S
S
0,00
PROJEÇÃO COBERTA
PASSEIO
AVENIDA CLOVIS ARRAES MAIA
09
RUA PROFESSORA MARIETA CARNEIRO (TRAFFIC CALMING)
S
PRANCHA
S
-0,10
S
N
1
AVENIDA DIOGUINHO
IMPLANTAÇÃO / TÉRREO
Escala 1 : 750
PISO IMPERMÁVEL INTERTRAVADO PISO PERMEÁVEL CONCREGRAMA ONDULADO PISO INTERTRAVADO CONVENCIONAL PISO CIMENTADO
ALUNA: ANA LÍCIA FIGUEIREDO ALENCAR
DATA: 25/07/2020 17:41:22
PROF. ORIENTADOR: VERENA ROTHBRUST
ESCALA: INDICADA
PROJETO: CENTRO AQUÁTICO PRAIA DO FUTURO
CONTEÚDO:
ARQUITETURA E URBANISMO - UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
IMPLANTAÇÃO / TÉRREO
PRANCHA:
N
BLOCO 1 - FACHADA NORTE PRANCHA
09
S
BLOCO 01
SAÍDA DE EMRGÊNCIA
0,00
AVENIDA CLOVIS ARRAES MAIA
PROJEÇÃO COBERTA
ACESSO VIA TRAFFIC CALMING
S
S
PASSEIO
S
33
+0,00
36 25
09
37
28
35
+0,00
29
10
+0,03
11
32
RAMPA i=8%
06
ACESSO PEDESTRE - BLOCO 01 CENTRO AQUÁTICO PRAIA DO FUTURO
+0,02
0,00
+0,00 38
12
08
01
0,00
07
0,00
30
08
08
04
21
PRANCHA
DIVISÓRIA PEDESTAL
DIVISÓRIA PEDESTAL
14
BLOCO 1 - FACHADA LESTE
S
13
PRANCHA
BLOCO 1 - FACHADA OESTE
05
02 31 15
03
06
ESTACIONAMENTO TRANSPORTE COLETIVO
+0,02 16 +0,03
RAMPA i=8%
34 ACESSO PEDESTRES BLOCO 02 ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇOS
26
PROJEÇÃO COBERTA
27
+0,00
17
20
19
44
18 39
24
45+0,03 40
+0,02
S ACESSO VEÍCULOS CARGA E DESCARGA
RUA PROFESSORA MARIETA CARNEIRO (TRAFFIC CALMING)
ACESSO PEDESTRES ATLETAS E FUNCIONÁRIOS
RUA JOSE SALUSTIANO DE AGUIAR
172,30 m² 28,63 m² 25,02 m² 61,76 m² 36,61 m² 2103,30 m² 1250,00 m² 300,00 m² 54,70 m² 42,56 m² 117,60 m² 58,90 m² 48,43 m² 48,79 m² 50,30 m² 118,06 m² 31,34 m² 31,58 m² 44,58 m² 44,73 m² 268,66 m² 10,00 m² 10,00 m² 4,94 m² 53,91 m² 33,18 m² 27,84 m² 58,17 m² 66,69 m² 25,80 m² 15,06 m² 434,09 m² 6,80 m² 429,77 m² 41,55 m² 4,94 m² 4,76 m² 32,88 m² 10,95 m² 4,76 m² 10,00 m² 501,50 m² 10,00 m² 58,52 m² 66,78 m² 6860,75 m²
+0,00
+0,02
BLOCO 01 TÉRREO - AMBIENTES
01 Recepção Foyer 02 Controle Antidoping 03 Depósito alimentos 04 Controle de Resultados 05 Controle de tempo 06 Área de Treinamento 07 Piscina Olímpica 08 Piscina Mergulho 09 Vestiário Atletas Feminino 10 Chuveiros pré-nado 11 Sala de chamada de atlestas 12 Sala técnica de nado 13 Sala Aquecimeto Nado 14 Sala Aquecimento Mergulho 15 Fisioterapia e Massagem 16 Lounge Atletas 17 Ambulatório 18 Lavanderia 19 Vestiário Funcionários Femimino 20 Vestiário Funcionários Masculino 21 Circulação 22 Lixo Bloco 01 23 Gás Bloco 01 24 PCD Masculino 25 Vestiário Atletas Masculino 26 Equipamentos de treino 27 Materiais piscina 28 Wc Masculino 29 Wc Feminino 30 Bilheteria 31 Circulação 32 Lounge 01 33 PCD Atletas 34 Lounge 02 35 Hall Acesso área de treinos 36 PCD Masculino 37 PCD Feminino 38 Casa de Máquinas 39 PCD Funcionários 40 P.D.C. Feminino 41 Gás Bloco 02 42 Piscina Semi Olímpica 43 Lixo Bloco 02 44 Wc Masculino 45 Wc feminino Total geral
+0,00
+0,00
0,00
22
+0,00
23
CARGA E DESCARGA +0,00
+0,00
PASSEIO
S
S
+0,00
AVENIDA DIOGUINHO
SETORIZAÇÃO
SAÍDA DE EMRGÊNCIA
PROJEÇÃO DA COBERTA
ACESSO VIA TRAFFIC CALMING
S
09
PRANCHA
SETOR SERVIÇO SETOR SOCIAL SETOR TREINAMENTO
BLOCO 1 - FACHADA SUL
1
BLOCO 1 - PAVIMENTO TÉRREO - PLANTA DE LAYOUT
Escala 1 : 500
ALUNA: ANA LÍCIA FIGUEIREDO ALENCAR
DATA: 25/07/2020 17:43:38
PROF. ORIENTADOR: VERENA ROTHBRUST
ESCALA: INDICADA
PROJETO: CENTRO AQUÁTICO PRAIA DO FUTURO
CONTEÚDO:
ARQUITETURA E URBANISMO - UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
BLOCO 1 - PAVIMENTO TÉRREO LAYOUT
PRANCHA:
N
BLOCO 1 - FACHADA NORTE PRANCHA
09
0 1, 5
27 ,9
6,50
0,15
8,11
19
0,15
10,45
44
20 39
0,15
45
24
21 0,15 0,15 0,15 0,15 0,15 1,59 5,05 2,90 4,98 2,13
23
40
5,83
0,15
4,02
08
PRANCHA
19,69
27 ,98
S
37 ,68
8% A I = MP RA
RUA PROFESSORA MARIETA CARNEIRO (TRAFFIC CALMING)
0,00
I=8 RAM % PA
7,85
34
46 29,
3,00
0,15 0,15 0,15 2,00 4,13
32,23
15,57
2,85
0,15
0,00 5,32
0,152,78
6,50
0,15 5,15
0,15
2,0 0
S
0,15
18
16,4 2 22
5,8 8 27
17
29,7 9
CARGA E DESCARGA 15,00
0,1 5
03
0,08
3,0 0
0,15
0,1 5
3,9 2
26
30
31
10,25
0,1 5
4,0 8
8,3 6
5,13
16
4,12 0,08 02
S
0,00
BLOCO 1 - FACHADA LESTE
15,00 0,03 4,12 0,15 4,00 0,15 R
25,00
2,08
6,55
8,56
11,9 2
ACESSO VEÍCULOS CARGA E DESCARGA
50,00
06
0,0 0
0,15 8,79
3,50
0,1 5
01
8,23
,75 R 28
15
04
07
15,00
6,29
S
13,53 0,15 5,09 0,15
6,75 14
4,50
PROJEÇÃO COBERTA
08
8,58
8,50
1,31
20,00
4,40 0,00
5,09
05
0,15 4,12 0,15
14,50
5,98
0,15
3,00 0,15
08
0,03
38 8,80
0,15
65,97
1,801,55
2,00 1,50
0,15
ESTACIONAMENTO TRANSPORTE COLETIVO
0,15 4,00 0,15 4,12 0,03
10,25 0,15 8,50
4,50
13
PRANCHA
15,00
3,00
4,24
3,00
S
3,04
PASSEIO
3, 00
BLOCO 1 - FACHADA OESTE
RUA JOSE SALUSTIANO DE AGUIAR
2,51
3,40
7,85 PA RAM8% I=
12
15,00
0,08
ACESSO PEDESTRE - BLOCO 01 CENTRO AQUÁTICO PRAIA DO FUTURO
0 3,0
19,73
28 ,75
6,16
07
06
12,25
ACESSO PEDESTRES ATLETAS E FUNCIONÁRIOS
B
32
R
6,51 0,15
8,57
3,05
,14 38
R
3,00
0,15 8,00
0,15
15,00
2,760,15
10,45
54,72
0,15
8,01
8,11
4,81
0,15
4,88
7,00
I RA = 8% MP A
0
0,15
17,83
29, 37
0,15 5,47 0,15
5,90
29
28
0,08
3,00 2,460,15
37
09
9,12
0,15 0,15 2,00
36
7 3,6
3 6,2
SETOR TREINAMENTO
10,00
25
35
11
0,15
SETOR SOCIAL
7,00 0,15 2,13 0,15
33
8 0,0 10
83 11,
A
AVENIDA DIOGUINHO
07
S SAÍDA DE EMRGÊNCIA
PROJEÇÃO DA COBERTA
ACESSO VIA TRAFFIC CALMING
S
09
SETORIZAÇÃO SETOR SERVIÇO
0,15
5,14
S
5 0,1
5 ,26 0, 1 2 0 5,5
5 0,1
3 8,4
5,59
1,96 0,15
S
0,00
27,02
BLOCO 01 TÉRREO - AMBIENTES 172,30 m² 28,63 m² 25,02 m² 61,76 m² 36,61 m² 2103,30 m² 1250,00 m² 300,00 m² 54,70 m² 42,56 m² 117,60 m² 58,90 m² 48,43 m² 48,79 m² 50,30 m² 118,06 m² 31,34 m² 31,58 m² 44,58 m² 44,73 m² 268,66 m² 10,00 m² 10,00 m² 4,94 m² 53,91 m² 33,18 m² 27,84 m² 58,17 m² 66,69 m² 25,80 m² 15,06 m² 434,09 m² 6,80 m² 429,77 m² 41,55 m² 4,94 m² 4,76 m² 32,88 m² 10,95 m² 4,76 m² 10,00 m² 501,50 m² 10,00 m² 58,52 m² 66,78 m² 6860,75 m²
S
0, 00
0,00
PASSEIO
0,00
01 Recepção Foyer 02 Controle Antidoping 03 Depósito alimentos 04 Controle de Resultados 05 Controle de tempo 06 Área de Treinamento 07 Piscina Olímpica 08 Piscina Mergulho 09 Vestiário Atletas Feminino 10 Chuveiros pré-nado 11 Sala de chamada de atlestas 12 Sala técnica de nado 13 Sala Aquecimeto Nado 14 Sala Aquecimento Mergulho 15 Fisioterapia e Massagem 16 Lounge Atletas 17 Ambulatório 18 Lavanderia 19 Vestiário Funcionários Femimino 20 Vestiário Funcionários Masculino 21 Circulação 22 Lixo Bloco 01 23 Gás Bloco 01 24 PCD Masculino 25 Vestiário Atletas Masculino 26 Equipamentos de treino 27 Materiais piscina 28 Wc Masculino 29 Wc Feminino 30 Bilheteria 31 Circulação 32 Lounge 01 33 PCD Atletas 34 Lounge 02 35 Hall Acesso área de treinos 36 PCD Masculino 37 PCD Feminino 38 Casa de Máquinas 39 PCD Funcionários 40 P.D.C. Feminino 41 Gás Bloco 02 42 Piscina Semi Olímpica 43 Lixo Bloco 02 44 Wc Masculino 45 Wc feminino Total geral
ACESSO VIA TRAFFIC CALMING
3,00
AVENIDA CLOVIS ARRAES MAIA
PROJEÇÃO COBERTA
8,30
S
BLOCO 01
SAÍDA DE EMRGÊNCIA
PRANCHA
BLOCO 1 - FACHADA SUL
1
BLOCO 1 - PAVIMENTO TÉRREO - PLANTA BAIXA
Escala 1 : 500
ALUNA: ANA LÍCIA FIGUEIREDO ALENCAR
DATA: 25/07/2020 17:45:28
PROF. ORIENTADOR: VERENA ROTHBRUST
ESCALA: INDICADA
PROJETO: CENTRO AQUÁTICO PRAIA DO FUTURO
CONTEÚDO:
ARQUITETURA E URBANISMO - UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
BLOCO 1 - PAVIMENTO TÉRREO PLANTA BAIXA
PRANCHA:
N
BLOCO 1 - FACHADA NORTE PRANCHA
09
S
PROJEÇÃO COBERTA
AVENIDA CLOVIS ARRAES MAIA +0,00 PASSEIO
S
+0,00
BLOCO 01 VAZIO
VAZIO
+5,05
+4,00
49
IO VAZ
+2,50
VAZ
+4,00
+0,00 IO
+2,50
ACESSO PEDESTRE - BLOCO 01 CENTRO AQUÁTICO PRAIA DO FUTURO
VAZIO
55
+0,00
BLOCO 01 SUPERIOR - AMBIENTES 4,32 m² 40,63 m² 17,03 m² 398,68 m² 466,24 m² 154,53 m² 183,62 m² 401,31 m² 17,27 m² 183,50 m² 45,43 m² 74,86 m² 40,63 m² 4,31 m² 2032,37 m²
+2,50
+0,00
48
59 47
54
RUA PROFESSORA MARIETA CARNEIRO (TRAFFIC CALMING)
S
08
+0,00
51
VAZIO
+2,50 +0,00
52
+5,20
PROJEÇÃO COBERTA
SETOR ARQUIBANCADAS
+2,50
PRANCHA
VAZIO
08
50
56
57
VAZIO
BLOCO 1 - FACHADA LESTE
S
+2,50
SETORIZAÇÃO
46
+0,00
PRANCHA
BLOCO 1 - FACHADA OESTE
58
RUA JOSE SALUSTIANO DE AGUIAR
46 P.C.D Feminino 47 VIP 02 48 Banheiro Feminino 49 Arquibancada Setor A 50 Laje Técnica 51 Lounge 52 Circulação Lounge 53 Arquibancada Setor B 54 Banheiro Masculino 55 Circulação Lounge 56 Coletiva/Imprensa 57 Imprensa 58 VIP 01 59 PCD Masculino Total geral
S
+0,00
+0,00
S
ACESSO VIA TRAFFIC CALMING
VAZ
53
IO
+4,00
+2,50
IO VAZ
SETOR SERVIÇO
+0,00 VAZIO
S
SETOR SOCIAL SETOR TREINAMENTO
ACESSO VEÍCULOS CARGA E DESCARGA
CARGA E DESCARGA
TELHA FIBROCIMENTO i=10%
VAZIO
+0,00
+0,00
PASSEIO
S
1
S AVENIDA DIOGUINHO
PROJEÇÃO DA COBERTA
BLOCO 1 - PAVIMENTO SUPERIOR - PLANTA DE LAYOUT
ACESSO VIA TRAFFIC CALMING
S
09
PRANCHA
BLOCO 1 - FACHADA SUL
Escala 1 : 500
ALUNA: ANA LÍCIA FIGUEIREDO ALENCAR
DATA: 25/07/2020 17:48:02
PROF. ORIENTADOR: VERENA ROTHBRUST
ESCALA: INDICADA
PROJETO: CENTRO AQUÁTICO PRAIA DO FUTURO
CONTEÚDO:
ARQUITETURA E URBANISMO - UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
BLOCO 1 - PAVIMENTO SUPERIOR LAYOUT
PRANCHA:
N
BLOCO 1 - FACHADA NORTE PRANCHA
09
S
PROJEÇÃO COBERTA
AVENIDA CLOVIS ARRAES MAIA
S
A
PASSEIO
ACESSO VIA TRAFFIC CALMING
S
S
07
29,41
2,70 1,00
4,43
27 ,90
Circulação Lounge
0,00
8,9 0
5,00
0,15 2,58
8,30
48
Banheiro Feminino
58
VIP 01
0,15
46
R
47
54
VIP 02
Banheiro Masculino
5,00 0,15
1,8 2
52
2,7 0
8,31
2,70
28,0
08
0
2,55
2,05
7,30 29,41
S ACESSO VEÍCULOS CARGA E DESCARGA
PRANCHA
4,43 1,01
2,5 2,05 5
6,4 8
27,65 27,43
16,5 4
SETOR TREINAMENTO
15,30
Circulação Lounge
2,0 5
SETOR SOCIAL
B
07
0,15
,90 27
11,8 3
PROJEÇÃO COBERTA
15,00
59
PCD Masculino
14,5 7
SETOR ARQUIBANCADAS
51
Lounge
11,39
90 28,
12,65 S
8,15
R
SETORIZAÇÃO SETOR SERVIÇO
6,70
0,15 5,00 0,15
0,00 5,40 0,15 0,15 2,75 8,30
62,66
11,39
0,15
0,15
5,71
57
Imprensa
4,00 0,15
Laje Técnica
0,15
15,00
50
31,90
60,26
52,48
08
PRANCHA
0,15
P.C.D FemininoS
0,15
B
07
BLOCO 1 - FACHADA OESTE
4,32 m² 40,63 m² 17,03 m² 398,68 m² 466,24 m² 154,53 m² 183,62 m² 401,31 m² 17,27 m² 183,50 m² 45,43 m² 74,86 m² 40,63 m² 4,31 m² 2032,37 m²
RUA JOSE SALUSTIANO DE AGUIAR
46 P.C.D Feminino 47 VIP 02 48 Banheiro Feminino 49 Arquibancada Setor A 50 Laje Técnica 51 Lounge 52 Circulação Lounge 53 Arquibancada Setor B 54 Banheiro Masculino 55 Circulação Lounge 56 Coletiva/Imprensa 57 Imprensa 58 VIP 01 59 PCD Masculino Total geral
0,15
R2
0,15 0,15 5,38 0,00 2,77 8,30
BLOCO 01 SUPERIOR - AMBIENTES
ACESSO PEDESTRE - BLOCO 01 CENTRO AQUÁTICO PRAIA DO FUTURO
RUA PROFESSORA MARIETA CARNEIRO (TRAFFIC CALMING)
55
R
46 14,
11,43
3 8,1
0 2,7
27,89
11,43
5 2,0
5 2,5
28, 00
BLOCO 1 - FACHADA LESTE
49
Arquibancada Setor A
8,30
2,05
39 16,
07 12,
0,15 4,28 2,55
BLOCO 01
0,15 4,28
CARGA E DESCARGA
A
07 PASSEIO
S
1
S AVENIDA DIOGUINHO
BLOCO 1 - PAVIMENTO SUPERIOR - PLANTA BAIXA
Escala 1 : 500
PROJEÇÃO DA COBERTA
ACESSO VIA TRAFFIC CALMING
S
ALUNA: ANA LÍCIA FIGUEIREDO ALENCAR
DATA: 25/07/2020 17:52:10
PROF. ORIENTADOR: VERENA ROTHBRUST
ESCALA: INDICADA
PROJETO: CENTRO AQUÁTICO PRAIA DO FUTURO
CONTEÚDO:
ARQUITETURA E URBANISMO - UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
BLOCO 1 - PAVIMENTO SUPERIOR PLANTA BAIXA
PRANCHA:
N
BLOCO 1 - FACHADA NORTE PRANCHA
09
S
A
07
AVENIDA CLOVIS ARRAES MAIA
S
ACESSO VIA TRAFFIC CALMING
S
PASSEIO
S
2,52
BLOCO 01
PROJEÇÃO BLOCO 01 - PAVIMENTO TÉRREO
PR OJ EÇ Ã
OB LO CO 0
1-
PA VIM EN TO
TÉ RR EO
à EÇ OJ PR
01 CO LO OB
VIM - PA
TO EN
08
COBERTURA ESPACIAL METÁLICA TRELIÇADA, COM TRATAMENTO ANTICORROSIVO E COM VEDAÇÃO EM PLACAS DE VIDRO INSULADO (VIDRO DUPLO) COM ALTO ÍNDICE DE PROTEÇÃO SOLAR E ACÚSTICA - TRASNPARENTE E APLICAÇÃO DE PELÍCULA FUMÊ REFLEXIVA
RUA PROFESSORA MARIETA CARNEIRO (TRAFFIC CALMING)
TÉ RR EO
PRANCHA
PA VIM EN TO
BLOCO 1 - FACHADA LESTE
1,47
1-
PROJEÇÃO BLOCO 01 - PAVIMENTO TÉRREO
91,78
PROJEÇÃO BLOCO 01 - PAVIMENTO TÉRREO
70,00
08
PRANCHA
BLOCO 1 - FACHADA OESTE
1
PR OJ EÇ ÃO BL OC O0
25,00
B
07
O RE TÉR
PROJEÇÃO BLOCO 01 - PAVIMENTO TÉRREO
S
CARGA E DESCARGA 5,60
B
07
RUA JOSE SALUSTIANO DE AGUIAR
à EÇ OJ PR
0 CO LO OB
TO EN VIM - PA
O RE TÉR
PASSEIO
S
A
AVENIDA DIOGUINHO
S
ACESSO VIA TRAFFIC CALMING
S
07 09
PRANCHA
1
BLOCO 1 - PLANTA DE COBERTA
BLOCO 1 - FACHADA SUL
Escala 1 : 500
ALUNA: ANA LÍCIA FIGUEIREDO ALENCAR
DATA: 25/07/2020 17:54:53
PROF. ORIENTADOR: VERENA ROTHBRUST
ESCALA: INDICADA
PROJETO: CENTRO AQUÁTICO PRAIA DO FUTURO
CONTEÚDO:
ARQUITETURA E URBANISMO - UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
BLOCO 1 - PLANTA DE COBERTA
PRANCHA:
15,92 44
06
Wc Masculino
Área de Treinamento
5,17
6,50 2,00
01. Térreo 0,00
2,48
2,50
28
8,50
2,70 2,47
Wc Masculino
53
Arquibancada Setor B
2,70
+2,50
49
Arquibancada Setor A
5,18
03. Platibanda 5,20 02. Pav Superior 2,50
2,50
15,92
04. Gabarito 21,12
07
Piscina Olímpica
BLOCO 1 - CORTE AA
1
Escala 1 : 300
2
01
Recepção Foyer
3,50
0,50 04
Controle de Resultados
2,60
4,50 07
Piscina Olímpica
2,00
8,50
08
Piscina Mergulho
06
Área de Treinamento
51
Lounge
2,90
2,70
10,00 3,74
BLOCO 1 - CORTE BB
Escala 1 : 300
57
Imprensa
2,76
14
Sala Aquecimento Mergulho
6,00
01. Térreo 0,00 00. Subsolo -3,00
0,13 2,34 0,13
02. Pav Superior 2,50
50
Laje Técnica
3,38
0,12
3,50
04. Gabarito 21,12
ALUNA: ANA LÍCIA FIGUEIREDO ALENCAR
DATA: 25/07/2020 17:56:26
PROF. ORIENTADOR: VERENA ROTHBRUST
ESCALA: INDICADA
PROJETO: CENTRO AQUÁTICO PRAIA DO FUTURO
CONTEÚDO:
ARQUITETURA E URBANISMO - UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
BLOCO 1 - CORTES AA E BB
PRANCHA:
01
1
2
03
04
05
BLOCO 1 - FACHADA LESTE
Escala 1 : 250
BLOCO 1 - FACHADA OESTE
Escala 1 : 250
02
ALUNA: ANA LÍCIA FIGUEIREDO ALENCAR
DATA: 25/07/2020 18:05:41
PROF. ORIENTADOR: VERENA ROTHBRUST
ESCALA: INDICADA
PROJETO: CENTRO AQUÁTICO PRAIA DO FUTURO
CONTEÚDO:
ARQUITETURA E URBANISMO - UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
BLOCO 1 - FACHADAS LESTE E OESTE
PRANCHA:
1
2
BLOCO 1 - FACHADA NORTE
Escala 1 : 250
BLOCO 1 - FACHADA SUL
Escala 1 : 250
ALUNA: ANA LÍCIA FIGUEIREDO ALENCAR
DATA: 25/07/2020 18:08:56
PROF. ORIENTADOR: VERENA ROTHBRUST
ESCALA: INDICADA
PROJETO: CENTRO AQUÁTICO PRAIA DO FUTURO
CONTEÚDO:
ARQUITETURA E URBANISMO - UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
BLOCO 1 - FACHADAS NORTE E SUL
PRANCHA:
D
14
84,00 12,00
12,00
12,00
12,00
12,00
5,73
5,35
ROLAMENTO
ROLAMENTO
E
E
MANOBRA
MANOBRA
7,62
5,00
6,25 7,00
9,00
ROLAMENTO
12,00
129 ESTACIONAMENTO SUBSOLO 4947,85 m² 130 ESTACIONAMENTO MOTOS 134,66 m² Total geral 5082,51 m²
6,48
-3,00
RAMPA (i=20%)
2,50
40 VAGAS
BLOCO 02 SUBSOLO - AMBIENTES
15,00
5,00
ESTACIONAMENTO MOTOS
7,20
12,00
130
12,00
24,00
N
12,00
12,00
6,77
SUBSOLO BLOCO 02
6,98
ROLAMENTO
ROLAMENTO
E
E
E
MANOBRA
MANOBRA
MANOBRA
12,00
ESTACIONAMENTO SUBSOLO
12,00
175 VAGAS
-3,00
12,00
12,00
12,00
ROLAMENTO E MANOBRA
7,38
7,38
12,00
129
36,00
12,00
12,00
84,00
S
ROLAMENTO E MANOBRA
MANOBRA
5,80
5,80
6,45
E
36,00
ROLAMENTO
E MANOBRA
12,00
12,00
ROLAMENTO
12,00
12,00
63,12
ROLAMENTO E MANOBRA
12,00
7,95
6,90
8,52
12,00
1
5,10
5,10
PROJEÇÃO VENTILAÇÃO SUBSOLO
12,00
12,00
C
14
6,01
6,01
43,62
12,00
12,00
12,00
48,00
BLOCO 2 - SUBSOLO - PLANTA BAIXA
Escala 1 : 500
ALUNA: ANA LÍCIA FIGUEIREDO ALENCAR
DATA: 25/07/2020 18:09:31
PROF. ORIENTADOR: VERENA ROTHBRUST
ESCALA: INDICADA
PROJETO: CENTRO AQUÁTICO PRAIA DO FUTURO
CONTEÚDO:
ARQUITETURA E URBANISMO - UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
BLOCO 2 - SUBSOLO - PL. BAIXA
PRANCHA:
BLOCO 02 TERREO - AMBIENTES
PRANCHA
S
AVENIDA ZEZE DIOGO
S
N
S
PASSEIO
PASSEIO
RAMPA (i=20%)
PROJEÇÃO COBERTA
D
14 +0,00
+0,00
ACESSO PEDESTRES ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇOS
+0,00
+0,00
+0,02
125
114
87
1 2 3 4 5 6
122
101
RAMPA i=15%
117
120
+0,02
100
95 94
15
62
104
63
105
42
103
+0,02 124 78
76 92
77
C
14
S
93
S
102
60
121
82
14
85 S
S
84
+1,0098
C
123
+0,02
83
118
+0,02
+0,02
119
+0,02
69
91
15 PRANCHA
+0,02
RUA CEL. FRANCISCO MONTENEGRO
+1,50 +0,02
7 6 5 4 3 2 1
S
RAMPA i=15%
PASSEIO
ACESSO PEDESTRE - BLOCO 01 CENTRO AQUÁTICO PRAIA DO FUTURO
DESCE
+0,00
PROJEÇÃO COBERTA
S
+0,00
ACESSO VEÍCULOS ESTACIONAMENTO
+0,00
8,95 m² 26,21 m² 26,41 m² 5,37 m² 4,73 m² 7,17 m² 8,95 m² 28,52 m²
61 107
106
+0,02
75 ACESSO PEDESTRES BLOCO 02 ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇOS
71
74
88
+0,02 108
+0,01
126
109
73
80
81
70
64
PROJEÇÃO COBERTA
96
89
72
65 116
90
67
110
68
66
128 111
79
112
97
+0,02
113
86 99
115
+0,00
ACESSO VEÍCULOS CARGA E DESCARGA
127 43
PROJEÇÃO COBERTA
PROJEÇÃO COBERTA
+0,00
S
SETORIZAÇÃO
+0,00
S
+0,00
S
AVENIDA DIOGUINHO VENTILAÇÃO SUBSOLO
D
14
16
PRANCHA
BLOCO 2 - FACHADA SUL
SETOR ADMINISTRATIVO SETOR EDUCAÇÃO E SAÚDE SETOR SERVIÇO
41
+0,00 PASSEIO
PASSEIO
ACESSO VIA TRAFFIC CALMING
+0,00
+0,00
S
15,86 m² 7,50 m² 15,37 m² 149,06 m² 5,37 m² 131,62 m² 17,73 m² 13,38 m² 80,47 m² 16,34 m² 29,96 m² 32,71 m² 24,50 m² 58,71 m² 58,50 m² 69,39 m² 290,48 m² 13,29 m² 18,17 m² 34,86 m² 130,68 m² 576,07 m² 19,71 m² 6,94 m² 6,94 m² 19,90 m² 667,89 m² 237,45 m² 117,00 m² 43,00 m² 6,03 m² 3623,39 m²
16
BLOCO 2 - FACHADA LESTE
ACESSO VIA TRAFFIC CALMING
PRANCHA
17,72 m² 28,74 m² 16,77 m² 12,67 m² 30,52 m² 69,25 m² 19,70 m² 29,63 m² 21,18 m² 13,44 m² 7,70 m² 34,08 m² 15,11 m² 18,31 m² 26,06 m² 4,05 m² 4,54 m² 4,47 m² 13,70 m² 19,25 m² 14,92 m² 15,31 m² 17,69 m² 8,66 m² 8,66 m² 15,51 m² 28,93 m² 6,47 m² 40,66 m² 28,50 m²
BLOCO 2 - FACHADA OESTE
Depósito Fisioterapia Psicologia Nutrição Marketing Circulação Depósito Materiais RH Copa Sala de Aula 01 DML Sala Professores Arquivo Secretaria Diretoria Lavabo PCD Masculino PCD Feminino Circulação Copa Recepção Financeiro Camarim Sala Técnica Auditório Depósito Equipamentos piscina Casa de Máquinas Apoio Sala Técnica Hall Administração Vestiário Funcionários Masculino 90 PCD Masculino 91 Wc Feminina 92 Wc Masculino 93 Garçons 94 Hall 95 Adm. Restaurante 96 PCD Feminino 97 Vestiário Funcionários Feminino 98 Acesso Camarim PCD 99 DML 100 Análise Desempenho 101 Recepção 02 102 Lavagem 103 Recepção 01 104 Sala de Aula 03 105 Sala de Aula 02 106 Sala Exposição 107 Ambulatório 108 Coordenação 109 Sala Reunião 110 T.I. 111 Vestiário Masculino 112 Vestiário Feminino 113 Descanso Funcionários 114 Auditório 115 Sala de Controle 116 Administração 117 Cocção 118 Academia 119 Área de treino 120 Wc Feminino 121 PCD Feminino 122 PDC Masculino 123 Wc Masculino 124 Pátio 125 Restaurante e Café 126 Circulação 127 Ventilação Subsolo 128 PCD Funcionários Total geral
RUA PROFESSORA MARIETA CARNEIRO (TRAFFIC CALMING)
60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89
BLOCO 2 - FACHADA NORTE
1 BLOCO 02
ACESSO PEDESTRES SERVIÇO
BLOCO 2 - PAVIMENTO TÉRREO - PLANTA DE LAYOUT
Escala 1 : 500
SETOR SOCIAL
ALUNA: ANA LÍCIA FIGUEIREDO ALENCAR
DATA: 25/07/2020 18:11:50
SETOR TREINAMENTO
PROF. ORIENTADOR: VERENA ROTHBRUST
ESCALA: INDICADA
PROJETO: CENTRO AQUÁTICO PRAIA DO FUTURO
CONTEÚDO:
ARQUITETURA E URBANISMO - UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
BLOCO 2 - TÉRREO - LAYOUT
ÁREA COMUM
PRANCHA:
BLOCO 02 TERREO - AMBIENTES
PRANCHA
14
N
S
PASSEIO
15,00
7,62
PROJEÇÃO COBERTA
9,90
84,45 2,880,193,460,19 1,50 0,15 8,98 0,15 1,50 0,152,700,153,350,153,50 ACESSO PEDESTRES ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇOS
RAMPA i=15%
11,93
123 122
101
121
98
100
95
15
PRANCHA
94
103 124 78
76 92
62
104
63
105
77
42
118
119
126
69
91
107 106 75
71
74
88
80
81
70
64
73
116
89
67
110
79
68
66
86
128 111
112
97
99
113
127
SETORIZAÇÃO
3,00
S
1,72 0,15
6,18
5,62
3,00
ACESSO VEÍCULOS CARGA E DESCARGA
S 41
0,15
23,13
PASSEIO
8,70
0,15 4,85 0,15 4,85 0,15 4,20 0,153,500,15
9,90
6,53
0,15 5,10 0,15 3,78 0,15
7,71
84,45 VENTILAÇÃO SUBSOLO
S
0,15 3,78 0,15 4,61 0,15 1,80 0,15 2,00 0,15 4,30 0,15 4,00 0,153,000,152,730,15 2,00
16
D
7,62
14
BLOCO 2 - FACHADA SUL
SETOR ADMINISTRATIVO SETOR EDUCAÇÃO E SAÚDE
1
3,00
AVENIDA DIOGUINHO
ACESSO PEDESTRES SERVIÇO
PRANCHA
SETOR SERVIÇO
5,62
43
PASSEIO
5,18
2,00
9,93
PROJEÇÃO COBERTA
3,00
115
2,00
2,15
109
PROJEÇÃO COBERTA
96
72
65 108
90
16,36
18,51
C
14
61
PROJEÇÃO COBERTA
S
2,00
60
20,00
ACESSO VIA TRAFFIC CALMING
3,00
S
S
1 2 3 4 5 6
120
RAMPA i=15%
3,00
7,62
S
93
117 BLOCO 2 - FACHADA OESTE
82
85
7,62
S
0,15 1,89 0,15
102
5,96 0,15 8,78
50,30
ACESSO PEDESTRES BLOCO 02 ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇOS
125
2,15 0,08 0,15 4,95 4,87 0,08 0,152,90 2,830,15 2,00 0,15 5,38 0,15 3,60 0,16 1,49 0,15
C
84
114
87
7 6 5 4 3 2 1
S
1,72
83
14
0,15
BLOCO 2 - FACHADA LESTE
16,41
15 PRANCHA
0,19
RUA CEL. FRANCISCO MONTENEGRO
15,13
2,00
0,03
2,00
ACESSO PEDESTRE - BLOCO 01 CENTRO AQUÁTICO PRAIA DO FUTURO
6,90
0,08 2,00
3,00
DESCE
30,92
PROJEÇÃO COBERTA
28,92
30,92
RAMPA (i=20%)
ACESSO VEÍCULOS ESTACIONAMENTO
76,35
50,30
3,00
3,00
PASSEIO
3,00
15,00
D
AVENIDA ZEZE DIOGO
S
S
S
PASSEIO
3,00
8,95 m² 26,21 m² 26,41 m² 5,37 m² 4,73 m² 7,17 m² 8,95 m² 28,52 m² 15,86 m² 7,50 m² 15,37 m² 149,06 m² 5,37 m² 131,62 m² 17,73 m² 13,38 m² 80,47 m² 16,34 m² 29,96 m² 32,71 m² 24,50 m² 58,71 m² 58,50 m² 69,39 m² 290,48 m² 13,29 m² 18,17 m² 34,86 m² 130,68 m² 576,07 m² 19,71 m² 6,94 m² 6,94 m² 19,90 m² 667,89 m² 237,45 m² 117,00 m² 43,00 m² 6,03 m² 3623,39 m²
16
3,05
ACESSO VIA TRAFFIC CALMING
16,36
17,72 m² 28,74 m² 16,77 m² 12,67 m² 30,52 m² 69,25 m² 19,70 m² 29,63 m² 21,18 m² 13,44 m² 7,70 m² 34,08 m² 15,11 m² 18,31 m² 26,06 m² 4,05 m² 4,54 m² 4,47 m² 13,70 m² 19,25 m² 14,92 m² 15,31 m² 17,69 m² 8,66 m² 8,66 m² 15,51 m² 28,93 m² 6,47 m² 40,66 m² 28,50 m²
3,00
Depósito Fisioterapia Psicologia Nutrição Marketing Circulação Depósito Materiais RH Copa Sala de Aula 01 DML Sala Professores Arquivo Secretaria Diretoria Lavabo PCD Masculino PCD Feminino Circulação Copa Recepção Financeiro Camarim Sala Técnica Auditório Depósito Equipamentos piscina Casa de Máquinas Apoio Sala Técnica Hall Administração Vestiário Funcionários Masculino 90 PCD Masculino 91 Wc Feminina 92 Wc Masculino 93 Garçons 94 Hall 95 Adm. Restaurante 96 PCD Feminino 97 Vestiário Funcionários Feminino 98 Acesso Camarim PCD 99 DML 100 Análise Desempenho 101 Recepção 02 102 Lavagem 103 Recepção 01 104 Sala de Aula 03 105 Sala de Aula 02 106 Sala Exposição 107 Ambulatório 108 Coordenação 109 Sala Reunião 110 T.I. 111 Vestiário Masculino 112 Vestiário Feminino 113 Descanso Funcionários 114 Auditório 115 Sala de Controle 116 Administração 117 Cocção 118 Academia 119 Área de treino 120 Wc Feminino 121 PCD Feminino 122 PDC Masculino 123 Wc Masculino 124 Pátio 125 Restaurante e Café 126 Circulação 127 Ventilação Subsolo 128 PCD Funcionários Total geral
RUA PROFESSORA MARIETA CARNEIRO (TRAFFIC CALMING)
60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89
BLOCO 2 - FACHADA NORTE
BLOCO 2 - PAVIMENTO TÉRREO - PLANTA BAIXA
Escala 1 : 500
BLOCO 02
SETOR SOCIAL
ALUNA: ANA LÍCIA FIGUEIREDO ALENCAR
DATA: 25/07/2020 18:14:41
SETOR TREINAMENTO
PROF. ORIENTADOR: VERENA ROTHBRUST
ESCALA: INDICADA
PROJETO: CENTRO AQUÁTICO PRAIA DO FUTURO
CONTEÚDO:
ARQUITETURA E URBANISMO - UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
BLOCO 2 - PAVIMENTO TÉRREO PLANTA BAIXA
ÁREA COMUM
PRANCHA:
BLOCO 2 - FACHADA NORTE
D
PRANCHA
ACESSO VIA TRAFFIC CALMING
16
S
14
AVENIDA ZEZE DIOGO
S
S
PASSEIO
PASSEIO
RAMPA (i=20%)
PASSEIO
7,70
PROJEÇÃO BLOCO 01 - PAVIMENTO TÉRREO
15
S
15
PRANCHA
S
TELHA FIBROCIMENTO i=10%
PASSEIO
BLOCO 2 - FACHADA LESTE
99,75
COBERTURA ESPACIAL METÁLICA TRELIÇADA, COM TRATAMENTO ANTICORROSIVO E COM VEDAÇÃO EM PLACAS DE VIDRO INSULADO (VIDRO DUPLO) COM ALTO ÍNDICE DE PROTEÇÃO SOLAR E ACÚSTICA - TRASNPARENTE E APLICAÇÃO DE PELÍCULA FUMÊ REFLEXIVA
PROJEÇÃO BLOCO 01 - PAVIMENTO TÉRREO
ACESSO VIA TRAFFIC CALMING
C
14
S
RUA CEL. FRANCISCO MONTENEGRO
S
PRANCHA
BLOCO 2 - FACHADA OESTE
DESCE
PROJEÇÃO BLOCO 01 - PAVIMENTO TÉRREO
PROJEÇÃO BLOCO 01 - PAVIMENTO TÉRREO
C
14
S
BLOCO 02
PASSEIO
S
S
AVENIDA DIOGUINHO
D
16
14
PRANCHA
BLOCO 2 - FACHADA SUL
1
BLOCO 2 - PLANTA DE COBERTA
Escala 1 : 500
ALUNA: ANA LÍCIA FIGUEIREDO ALENCAR
DATA: 25/07/2020 18:16:41
PROF. ORIENTADOR: VERENA ROTHBRUST
ESCALA: INDICADA
PROJETO: CENTRO AQUÁTICO PRAIA DO FUTURO
CONTEÚDO:
ARQUITETURA E URBANISMO - UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
BLOCO 2 - PLANTA DE COBERTA
PRANCHA:
Restaurante e Café
Auditório
Camarim
PALCO
VAZIO
VAZIO
3,00 3,00
4,53
5,18
20,00
101
Recepção 02
03. Platibanda 5,20
5,20
2,33 120
Análise Wc Feminino Desempenho
125
114
82
129
2,88
2,00
100
Acesso Camarim PCD
0,98
119
Área de treino
98
2,86
42
Piscina Semi Olímpica
3,49
5,19
1,65
16,30 19,30
11,10
04. Gabarito Bloco 2 16,30
ESTACIONAMENTO SUBSOLO
00. Subsolo -3,00
84,45
BLOCO 2 - CORTE CC
1,65 42
Piscina Semi Olímpica
25,08
01. Térreo 0,00
119
Área de treino
2,48
5,19
119
Área de treino
89
Vestiário Funcionários Masculino
97
Vestiário Funcionários Feminino
2,00
0,36
VAZIO
2,13
03. Platibanda 5,20 02. Laje Técnica Bloco 02 3,55
1,65
Escala 1 : 250
3,55
1
01. Térreo 0,00
50,45
2
BLOCO 2 - CORTE DD
Escala 1 : 250
ALUNA: ANA LÍCIA FIGUEIREDO ALENCAR
DATA: 25/07/2020 18:18:18
PROF. ORIENTADOR: VERENA ROTHBRUST
ESCALA: INDICADA
PROJETO: CENTRO AQUÁTICO PRAIA DO FUTURO
CONTEÚDO:
ARQUITETURA E URBANISMO - UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
BLOCO 2 - CORTES
PRANCHA:
1
2
BLOCO 2 - FACHADA OESTE
Escala 1 : 250
BLOCO 2 - FACHADA LESTE
Escala 1 : 250
ALUNA: ANA LÍCIA FIGUEIREDO ALENCAR
DATA: 25/07/2020 18:25:14
PROF. ORIENTADOR: VERENA ROTHBRUST
ESCALA: INDICADA
PROJETO: CENTRO AQUÁTICO PRAIA DO FUTURO
CONTEÚDO:
ARQUITETURA E URBANISMO - UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
BLOCO 2 - FACHADAS LESTE E OESTE
PRANCHA:
1
2
BLOCO 2 - FACHADA NORTE
Escala 1 : 250
BLOCO 2 - FACHADA SUL
Escala 1 : 250
ALUNA: ANA LÍCIA FIGUEIREDO ALENCAR
DATA: 25/07/2020 18:29:21
PROF. ORIENTADOR: VERENA ROTHBRUST
ESCALA: INDICADA
PROJETO: CENTRO AQUÁTICO PRAIA DO FUTURO
CONTEÚDO:
ARQUITETURA E URBANISMO - UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
BLOCO 2 - FACHADAS NORTE E SUL
PRANCHA:
N
BLOCO 1 - FACHADA NORTE PRANCHA
S
AVENIDA CLOVIS ARRAES MAIA
09
S
ACESSO VIA TRAFFIC CALMING
BLOCO 2 - FACHADA NORTE
S
S
16
PASSEIO
PASSEIO
S
S
TÉ RR EO
PROJEÇÃO BLOCO 01 - PAVIMENTO TÉRREO
O0 OC BL ÃO Ç E OJ PR
1
TO EN VIM A P -
S
28,00
22,70
22,70
O RE TÉR
PROJEÇÃO BLOCO 01 - PAVIMENTO TÉRREO
15
PRANCHA
BLOCO 2 - FACHADA LESTE
55,58
66,10
4,60
PASSEIO
S RUA CEL. FRANCISCO MONTENEGRO
7,70
PROJEÇÃO BLOCO 01 - PAVIMENTO TÉRREO
19,81
CARGA E DESCARGA
COBERTURA ESPACIAL METÁLICA TRELIÇADA, COM TRATAMENTO ANTICORROSIVO E COM VEDAÇÃO EM PLACAS DE VIDRO INSULADO (VIDRO DUPLO) COM ALTO ÍNDICE DE PROTEÇÃO SOLAR E ACÚSTICA - TRASNPARENTE E APLICAÇÃO DE PELÍCULA FUMÊ REFLEXIVA
25,00
5,72
16,82
ACESSO VEÍCULOS CARGA E DESCARGA
TÉ RR EO
S
PA VIM EN TO
DESCE
16,47
1-
RAMPA (i=20%)
PROJEÇÃO BLOCO 01 - PAVIMENTO TÉRREO
OB LO CO 0
S
PR OJ EÇ Ã
PA VIM EN TO
PROJEÇÃO BLOCO 01 - PAVIMENTO TÉRREO
91,87
1,47
1-
64,00
VIM PA
PR O OJ RE PROJEÇÃO BLOCO 01 - PAVIMENTO TÉRREO EÇ ÃO TÉR BL OC O0
PROJEÇÃO BLOCO 01 - PAVIMENTO TÉRREO
1-
PROJEÇÃO BLOCO 01 - PAVIMENTO TÉRREO
70,00
08
PRANCHA
BLOCO 1 - FACHADA OESTE
RUA JOSE SALUSTIANO DE AGUIAR
à EÇ OJ PR
0 CO LO OB
TO EN
18,93
S
2,52
PASSEIO
PRANCHA
AVENIDA ZEZE DIOGO
PASSEIO
AVENIDA DIOGUINHO
S
09
S
ACESSO VIA TRAFFIC CALMING
S
PASSEIO
PASSEIO
AVENIDA DIOGUINHO
16
PRANCHA
S
AVENIDA DIOGUINHO
PRANCHA
BLOCO 1 - FACHADA SUL
BLOCO 2 - FACHADA SUL
VIDRO DUPLO TERMOACÚSTICO
1
COBERTA GERAL
Escala 1 : 750
VIDRO EXTERNO 10mm + PELÍCULA REFLEXIVA CÂMARA DE AR DESIDRATADO VIDRO INTERNO 10mm
2
DETALHE VIDRO COBERTA
Escala 1 : 1
ALUNA: ANA LÍCIA FIGUEIREDO ALENCAR
DATA: 25/07/2020 18:30:21
PROF. ORIENTADOR: VERENA ROTHBRUST
ESCALA: INDICADA
PROJETO: CENTRO AQUÁTICO PRAIA DO FUTURO
CONTEÚDO:
ARQUITETURA E URBANISMO - UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
COBERTA GERAL
PRANCHA:
1
2
3
FOTO 01
Escala 1 : 1
FOTO 04
4
Escala 1 : 1
5
Escala 1 : 1
FOTO 02
Escala 1 : 1
FOTO 03
Escala 1 : 1
FOTO 05
ALUNA: ANA LÍCIA FIGUEIREDO ALENCAR
DATA: 25/07/2020 18:30:50
PROF. ORIENTADOR: VERENA ROTHBRUST
ESCALA: INDICADA
PROJETO: CENTRO AQUÁTICO PRAIA DO FUTURO
CONTEÚDO:
ARQUITETURA E URBANISMO - UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
PERSPECTIVAS 01 A 05
PRANCHA:
1
2
3
FOTO 06
Escala 1 : 1
FOTO 09
4
Escala 1 : 1
5
Escala 1 : 1
FOTO 07
Escala 1 : 1
FOTO 08
Escala 1 : 1
FOTO 10
ALUNA: ANA LÍCIA FIGUEIREDO ALENCAR
DATA: 25/07/2020 18:30:59
PROF. ORIENTADOR: VERENA ROTHBRUST
ESCALA: INDICADA
PROJETO: CENTRO AQUÁTICO PRAIA DO FUTURO
CONTEÚDO:
ARQUITETURA E URBANISMO - UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
PERSPECTIVAS 06 A 10
PRANCHA:
1
2
4
FOTO 11
Escala 1 : 1
FOTO 15
5
Escala 1 : 1
3
Escala 1 : 1
FOTO 12
Escala 1 : 1
FOTO 14
Escala 1 : 1
FOTO 13
ALUNA: ANA LÍCIA FIGUEIREDO ALENCAR
DATA: 25/07/2020 18:31:08
PROF. ORIENTADOR: VERENA ROTHBRUST
ESCALA: INDICADA
PROJETO: CENTRO AQUÁTICO PRAIA DO FUTURO
CONTEÚDO:
ARQUITETURA E URBANISMO - UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
PERSPECTIVA 11 A 15
PRANCHA:
7. considerações finais O projeto do Centro Aquático Esportivo da Praia do futuro se caracteriza como uma proposta singular para impulsionar o esporte e o lazer na cidade de Fortaleza. Apesar do equipamento se tratar de uma local para a prática e treinamento de atletas de alto desempenho, observa-se no projeto a possibilidade da utilização dos seus espaços para públicos diversos, melhorando principalmente a qualidade de vida das localidades específicas do entorno. Um projeto como um centro esportivo precisa ser acessível a todos, pois muitos deles não possuem programas de esportes adequados para cadeirantes e deficientes. Uma das vantagens de se pensar em um projeto de um Centro Esportivo de forma arquitetônica, é que podemos resolver os pequenos detalhes e problemas, como por exemplo, a ventilação adequada, a iluminação, a acessibilidade, dentre outros itens que ajudam um projeto a se tornar bem aplicado para o uso que o será destinado. Durante o desenvolvimento do projeto foi possível perceber as melhorias agregadas a localidade, um equipamento esportivo integrado ao entorno e acessível a todos. Algumas soluções arquitetônicas surgiram coma uma maneira de tornar essas questões viáveis, seja através da permeabilidade gerada pela coberta que conecta os dois edifícios, seja pelas soluções de controle solar que gerem espaços internos engradáveis ao uso que se destina.
Os estudos técnicos referentes a criação dos espaços destinados as modalidades aquáticas foram enriquecedoras, pois normas específicas do esporte surgem como mais uma variável par a levar em consider ação no projeto. Soluções sustentáveis de reuso de água também foram um estudo a parte que demonstrou como a arquitetura pode se adequar ao meio ambiente e minimizar os efeitos que um edifício gera na natureza. Estender o projeto na escala urbana foi inevitável pelo contexto no qual o Centro Aquático se insere, com a utilização de dois terrenos distintos. A transformação da Rua Professora Marieta Carneiro em uma via de traffic calming possibilitou a integração dos dois blocos do projeto e consequentemente dos blocos ao entorno, a via tem uma proposta de caráter receptivo para o público, uma medida adotada para o sistema viário, para integrar o equipamento ao entorno e aos usuários, e fazer com que a população se aproprie do espaço. Enxergar o potencial de um determinado local, realizar uma proposta projetual para o mesmo e ver essa proposta refletida em um contexto da cidade foi um processo gratificante, que gera muitas reflexões e alimenta o desejo de ver se repetir em outras áreas da cidade.
133
8. bibliografia
FORTALEZA. Governo do Estado. Secretaria do Esporte (Org.). Centro de Formação Olímpica e Paralímpica. 2018. Disponível em: <http://www. esporte.ce.gov.br/index.php/cfo>. Acesso em: 01 ago. 2018. Joanna Helm. “Complexo Esportivo de Deodoro / BCMF ARQUITETOS” 03 Dez 2011. ArchDaily Brasil. Acessado 18 Ago 2018. <https://www. archdaily.com.br/5642/complexo-esportivo-de-deodoro-bcmf-arquitetos> ISSN 0719-8906 UDG YangZheng Studio 23 Jul 2014. ArchDaily Brasil. (Trad. Santiago Pedrotti, Gabriel) Acessado em: 21 Ago 2018. <https://www.archdaily.com.br/br/624395/centro-cultural-e-esportivo-zhoushi-udg-yangzheng-studio> ISSN 0719-8906
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134
PORTAL EDUCAÇÃO (Ed.). A Origem do Esporte. 2018. Disponível em: <https://www. portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao-fisica/a-origem-do-esporte/55138>. Acesso em: 25 set. 2018. Governo do Brasil (Ed.). Brasil oferece mais de 2 mil praias para práticas esportivas. 2017. Disponível em: <http://www.brasil.gov.br/noticias/turismo/2015/01/brasil-oferece-mais-de-2mil-praias-para-praticas-esportivas>. Acesso em: 01 out. 2018. SURFCORE (Org.). Escolinhas de Surf no Ceará. 2004. Disponível em: <http://www.surfcore.com. br/home/component/content/article/1/2084. html>. Acesso em: 01 out. 2018. Esporte. Site: https://conceitos.com Autor: Editorial Conceitos. Publicado: 16/04/2017. Disponível em: https://conceitos.com/esporte/# São Paulo, Brasil. Acesso em: 03 out. 2018. BRACHT, V. Esporte, história e cultura. In: PRONI, Marcelo Weischaupt; LUCENA, Ricardo Ferreira (Orgs.). Esporte: história e sociedade. Campinas: Autores Associados, 2002. p. 191-205.
Secretaria Municipal de Urbanismo e Meio Ambiente Coordenadoria de Desenvolvimento Urbano (Seuma). PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO: lei complementar nº 236 de 11 de agosto de 2017. LEI COMPLEMENTAR N° 236 DE 11 DE AGOSTO DE 2017. 2017. Disponível em: https:// portal.seuma.fortaleza.ce.gov.br/fortalezaonline/ portal/legislacao/Consulta_Adequabilidade/1Lei_Complementar_N236%20de_11_de%20agosto_ de_2017_Lei_de_Parcelamento_Uso_Ocupacao_ do_Solo-LUOS.pdf. Acesso em: 23 mar. 2019. CBVela. História da Vela. Rio de Janeiro, 2017. Disponível em: http://www.cbvela.org.br/historiada-vela/. Acesso em: 21 set. 2018. RADICAISX, Esportes. Esportes de água, 2008. Disponível em: http://esportesradicaisx.blogspot. com/. Acesso em: 15 set. 2018. ESPORTES, Travinha. História e Regras do Stand Up Paddle (SUP), 2011. Disponível em: http:// travinha.com.br/2011/10/18/stand-up-paddle-historia-e-modalidades/. Acesso em: 15 set. 2018. RAUPP, Fabiano. A História do bodyboarding. [S. l.], 2018. Disponível em: https://mundobodyboard.
135
UNIVERSIDADE DE FORTALEZA CCT – ARQUITETURA E URBANISMO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
PARECER DA BANCA EXAMINADORA DATA DA DEFESA: 07 /07 /2020 Após análise e apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso intitulado
Centro aquático Praia do Futuro de autoria do(a) graduando(a)
Ana Lícia Figueiredo Alencar declara-se que o(a) aluno(a) está
( X ) APROVADO(A)( ) REPROVADO(A)
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ALCANÇADOS
S* Sim | P* Parcialmente | N* Não
S*
Aspectos conceituais: pertinência e relevância dos referenciais conceituais.
X
Levantamento, leitura e análise: aplicação da metodologia e coerência na análise das informações levantadas como suporte ao desenvolvimento do plano e/ou projeto.
X
P*
X
Análise técnica: análise crítica da legislação vigente e dos referenciais projetuais. Coerência da proposta: plano urbano e/ou programa de necessidades desenvolvido em conformidade com o tema escolhido e com os aspetos conceituais e técnicos apresentados. Coerência das soluções quanto aos condicionantes sociais, históricos e físico-ambientais (conforto) do lugar proposto para o projeto.
X
Articulação dos espaços propostos: coerência na organização, funcionalidade, acessibilidade, dimensionamento e interação entre espaços e seus fluxos.
X
Implantação: adequação da proposta à legislação vigente, incluindo a consideração das áreas livres e sua relação entre volumes da topografia, das edificações e das vegetações.
X
Aspectos técnicos e construtivos: exequibilidade e coerência da proposta na definição de infraestruturas, sistemas construtivos, sistemas estruturais, instalações, vedações, drenagens etc. Exequibilidade e coerência da proposta em definição dos elementos de urbanização, como mobiliário urbano, pavimentação, iluminação pública, sistemas de acessibilidade em todas as suas dimensões, entre outros indicativos do projeto urbanístico.
X
Resultado formal: relação de composições, de escalas, de volumetrias, cores, texturas e contrastes.
X
Representação gráfica: diagramação e desenho técnico apresentados com qualidade visual, organização lógica e clareza das informações do projeto.
X
MEMBROS DA BANCA EXAMINADORA
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Nome do examinador externo: Marcela Miranda Batista de Lima Assinatura: ___________________________________________________________________________ Nome do professor convidado: Marília Diógenes Oliveira Assinatura: ___________________________________________________________________________ Nome do Orientador: Verena Rothbrust de Lima Assinatura: ___________________________________________________________________________
Este parecer deverá ser entregue ao graduando ao final da banca. Este deve digitalizá-lo e incorporá-lo como última página do arquivo do trabalho completo, que deverá ser entregue à coordenação do curso.
N*
139
140