Contos de aventuras

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Realização EEM Manuel Matoso Filho Público­Alvo Alunos da 2ª série do ensino médio ( turmas E e G) Colaboração Lidiana dos Santos da Fonseca Professores Mediadores Maria Lêda Cabral Nicélia Maciel dos Santos Apoio N TE Paulo Freire ­ 10ª CREDE Profa. Multiplicadoras N TE: Eliana Oliveira Batista Mª de Fátima G. Leitão Monalisa de Paula Chaves Capa Profª Maria Lêda Cabral

Russas ­ CE Setembro ­ 2010


Introdução

O Livro virtual Contos de Aventuras reúne histórias narradas pelos alunos da 2ª série do ensino médio da escola Manuel Matoso . A proposta de produzir um Livro Virtual surgiu na oficina sobre Livro Virtual realizada pelas professoras coordenadoras do Laboratório Educativo de Informática(LEI) da referida escola ( Lidiana Santos e Márcia Santiago) em abril de 2010. Na ocasião, as professoras de Português Lêda Cabral e Nicélia Maciel, resolveram utilizar a oficina em suas aulas de produção textual com as turmas do 2º ano G e E, respectivamente.

No primeiro momento da oficina com as turmas, as professoras trouxeram os alunos para o LEI para conhecerem alguns livros virtuais já publicados no portal http://issuu.com . Depois os alunos iniciaram suas produções em sala de aula. E por último, retornaram ao LEI para digitar, formatar e arquivar suas produções para futura publicação que aconteceu em Setembro/2010.


Lista de autores

Alex Renan da Silva Araújo Israel Silva Car neiro Francisco Henr ique da Silva Nobre Herlane Biana da Costa Mar ia Evaneide Monteiro Brandão Ir inete da Silva Sousa Mar ia Aline de Sousa Rocha Andreia de Pádua da Silva Aluizio Br uno Saldanha Lima Janaína Queiroz Walber Luiz da Silva Araújo


Lista de textos

Excursão de fér ias O incrível desaparecimento do meu vizinho A mulher de branco A Receita da Felicidade A maior travessura que já f iz Uma confusão no colégio A panela de pressão Professor por um dia Br incadeira de cr iança Namoro na rede Olhos de Fada


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Excursão de fér ias

Era uma tarde linda! Estávamos esperando o ônibus chegar para nos

levar para nossa excursão de férias. Enquanto isso, ficamos ouvindo música em um som movido a bateria que um dos meninos trouxe de casa. Depois de muita espera o “busão” chegou. O percurso da viagem foi tão divertido que quando menos esperávamos já tínhamos chegado ao nosso destino. Então, meus amigos e eu fomos ajudar a descarregar as bagagens e colocá­las para dentro da casa onde íamos ficar. Quando estava perto de anoitecer, resolvemos descer à orla da praia para jogar uma bolinha com uns garotos que estavam por lá e, no meio do jogo, surgiu um siri. Então fomos brincar com o bichinho. Depois ficamos cansados e voltamos para casa. No outro dia, acordamos cedo e fomos tomar “umas canas” na praia. Voltamos bêbados. Éramos muito jovens ainda, mas sabíamos o que estávamos fazendo. O nosso professor que nos acompanhava na viagem ficou decepcionado conosco e pediu para que voltássemos para casa no outro dia. Depois disso, ficamos muito tristes, pois perdemos a diversão de estarmos juntos.

Alex Renan da Silva Araújo


8 O incrível desaparecimento do meu vizinho

Certa manhã acordei muito feliz. Levantei da cama e fui tomar meu café. Olhei para o calendário e era dia 07 de maio de 2009. Então lembrei que era aniversário do meu vizinho e como o mesmo era uma pessoa muito legal comigo decidi fazer uma festa de aniversário surpresa para ele. Meu vizinho se chamava Joaquim. Ele trabalhava muito e não tinha muito tempo. Convidei alguns amigos para a festa surpresa. Liguei para celular do Joaquim e pedi que ele viesse logo para casa, pois sua mãe estava passando mal e precisava que ele a levasse ao hospital. Que história! Mas tínhamos que inventar algo para que Joaquim viesse rápido para casa. No entanto, horas se passaram e nada do Joaquim aparecer. Já estávamos impacientes. Chegamos a pensar que ele estava fazendo isso de propósito. Mas muito tempo se passou e nada do Joaquim aparecer. Ficamos preocupados e decidimos lhe procurar pelas ruas. Sem resultados na busca resolvemos ligar para policia. Mesmo assim, nada. E nunca mais se soube notícia do Joaquim.

Israel Silva Car neiro


9 A mulher de branco Em uma cidade pequena do interior, vivia uma família de quatro pessoas: dois filhos e os pais. Eles se reuniam toda noite com a vizinhança para contar histórias de lendas. A última história contada foi a da “mulher de branco”. De acordo com os contadores de histórias, uma mulher que só andava de branco saía toda madrugada de uma casa abandonada, da meia noite em diante, e começava a atormentar as pessoas com suas macumbas e feitiçarias. Ao terminar de ouvir essa história muitas pessoas saíram correndo. Elas acharam que estavam vendo a mulher de branco, mas na verdade era os filhos do casal que se vestiram de branco só para assustar os ouvintes. Ninguém nunca descobriu se as histórias contadas eram verdadeiras, como essa da “mulher de branco”, mas a verdade é que elas causavam um certo medo e ,ao mesmo tempo, despertavam a imaginação das pessoas.

Francisco Henr ique da Silva Nobre


10 A receita da felicidade

Um certo dia um garoto ouviu seus pais conversando sobre sobre a felicidade. No dia seguinte o garoto perguntou ao pai: ­ Pai, o que é felicidade? O pai respondeu: ­ Filho cabe a você definir o que é felicidade para você. Só lhe dou uma dica: escolha sempre o que te faz feliz. Alguns anos depois , o filho, já adulto, formado, casado e com muito sucesso em sua carreira profissional, ao rever o pai diz: ­ Pai, muito obrigado, hoje eu sei o que é felicidade, aprendi com o senhor a escolher o que me faz feliz. Hoje sei muito bem qual a receita da minha felicidade. Em meio a aquele momento de muita emoção o pai se sente realizado de ter conseguido educar e fazer seu filho feliz.

Herlane Biana da Costa


11 A maior travessura que já fiz

No dia de meu aniversário ganhei uma boneca que toda menina gostaria de ter. Eu estava muito contente pelo presente que havia ganhado. No dia seguinte, juntei todas as minhas bonecas, inclusive a que havia ganhado, sentei na sala de minha casa e fiquei brincando. Meu irmão mais velho estava brincando em outro canto, mas quando me viu brincando com minhas bonecas veio para perto de mim. Ele falou que iria pegar a minha boneca e eu falei para ele não fizesse isso. Ao meu lado, tinha um martelo que meu pai havia esquecido no chão. Meu irmão disse de novo que iria pegar a boneca. Eu com raiva peguei o martelo e bati na cabeça dele. Meu irmão começou a chorar e correu para perto da minha mãe, e falou o tinha acontecido, mas como eu era criança e não sabia o que tinha feito não fui castigada. O coitado do meu irmão acabou ganhando consolo de minha mãe e um tremendo calo na cabeça.

Mar ia Evaneide Monteiro Brandão


12 Uma confusão no colégio

A grande confusão aconteceu na escola Agrícola. Eu cursava a nona série. Estava na aula de português com a professora Cristina, quando o professor de Educação Física (Esterféson) veio chamar os meninos e meninas que faziam parte da seleção de futsal para falar a respeito do interclasse. Então, saímos da sala para atender a essa convocação. O professor Esterféson nos repassou todas as informações a respeito do campeonato e pediu que voltássemos para sala de aula. Na trajetória de volta para sala, eu, brincalhona como sempre, comecei a chamar um colega meu que se chamava Werbet de “tejo” e ele começou a me chamar de “pirigueti". Passamos no bebedouro, e ele com brincadeira jogou um copo de água em mim. Eu, entrosada na brincadeira, corri atrás dele para me vingar e também jogar água nele. No entanto, o espertinho correu e entrou na sala de aula. Depois de um tempinho, pedi para uma colega dizer a ele que tinha alguém chamando­o na porta da sala. Sem lembrar mais do ocorrido, ele veio até a porta e quando me viu correu. Então, joguei o copo cheio de água que respingou também em alguns colegas. Ele continuou correndo dentro da sala de aula e acabou esbarrando na professora Cristina que estava escrevendo no quadro­negro. Ela, então, nos levou para a diretoria.


13 Na diretoria o vice­diretor Chagas começou a falar, falar e eu me sentindo esperta, tentei colocar a culpa no werbet, mas não adiantou nada. Então, o vice­diretor mandou um recado para nossas mães comparecerem no outro dia na escola. No outro dia, nossas mães foram na escola e foram comunicadas de tudo que tinha acontecido e, mais, que nós não participaríamos mais do campeonato e de nenhuma atividade esportiva pelo o resto do ano letivo. Arrependidos, pedimos desculpas a professora Cristina. A confusão prejudicou a gente, pois estávamos muito empenhados em participar do interclasse da escola.

Ir inete da Silva Sousa


14 A panela de pressão

Em uma manhã de sábado quando minha mãe estava cuidando da casa, eu resolvi ajudá­la olhando o almoço. Minha mãe disse: ­ Aline só não mexe na panela de pressão. Como eu sempre fui muito teimosa nem prestei atenção no que ela disse e coloquei mais lenha no fogo . A panela pegou muita pressão e muito rápido ela explodiu . A minha sorte foi que eu tinha entrado em casa. Mas meu irmão e meu avô não tiveram muita sorte, eles estavam no quintal perto do fogão à lenha, e quando explodiu seus cabelos ficaram totalmente sujos de gordura, pois não ficou nada dentro da panela . A carne voou por todos os lados. A panela ficou com o fundo deformado e não prestou mais para nada. As telhas que ficavam em cima do fogão quebraram . Minha mãe teve que fazer outra coisa para almoço. E mais, teve que comprar uma nova panela. E eu nunca mais cheguei perto de uma panela de pressão.

Mar ia Aline de Sousa Rocha


15 Professor por um dia Um dia fui convidado por um professor para substituí­lo na sua sala de aula, pois o mesmo precisava se ausentar por um dia da escola para resolver um problema pessoal urgente. Eu já havia sido aluno ­ monitor desse professor durante o meu ensino médio e ele pensou logo no meu nome para ficar no seu lugar. Logo nos primeiros minutos da aula os alunos aparentavam está tranquilos. Porém, depois de alguns minutos a garotada começou a se “soltar”. Eles não prestavam atenção no que eu estava explicando. Eu pedia para que os alunos ficassem quietos, mas eles não me escutavam, só via alunos correndo para um lado e para o outro. Depois chegou um menino perto de mim e falou: ­ Tia, estou com medo!! Eu fiquei sem entender nada. Será que a minha aula está tão ruim assim a ponto de causar toda aquela bagunça e ainda medo? E com alguns segundos todos começaram a gritar por mim e eu perguntei o que queriam e para que essa correria dentro de uma sala de aula. Só, então, um dos garotos veio me mostrar um sapo embaixo da minha mesa. Retirei o sapo e todos se acalmaram e foi a partir daí que consegui iniciar minha aula. Andreia de Pádua da Silva


16 Brincadeira de criança

Pimenta na boca dos outros é sinônimo de muita risada! Um dia eu fui para um banho de piscina com o meu primo no sitio do meu padrinho. Lá no quintal da casa, tinha um pé de pimenta vermelha. Eu chamei o meu primo e disse: ­ T uan essas frutinhas aqui vermelhas são muito gostosas, prova uma delas. Ele disse: ­ São gostosas mesmo? Vou comer uma. O meu primo não é daqui do Ceará, ele é paulista estava aqui apenas passando as férias e não sabia que aquela tal fruta era pimenta. Quando ele comeu e sentiu a língua começar a arder, saiu correndo atrás do tio pedindo água. E eu lá, “morrendo de rir”. Depois que passou tudo fui pedi desculpas a ele e convidá­lo para jogar de bola. Graças a Deus ele me desculpou e ainda começou a ri também. Realmente foi uma travessura muito engraçada.

Aluizio Br uno Saldanha Lima


17 Namoro na rede

Ricardo e Mônica se conheceram em uma sala de bate papo da internet. Depois de muito tempo se falando virtualmente resolveram marcar um encontro para se conhecerem pessoalmente. Mônica tomou a iniciativa de ir até a cidade de Ricardo para encontrá­lo. Ao chegar lá, ficou muito nervosa, pois nunca tinha visto Ricardo pessoalmente. Eles marcaram de se encontrar na praça e Ricardo, muito ansioso, chegou primeiro e ficou esperando, esperando, pensou até que ela não vinha mais. Depois de um tempo parou um táxi em frente a praça. Uma mulher muito bonita e elegante desceu . E Ricardo que estava do outro lado da praça pensou: ­ Será que é ela? Então antes de se aproximar resolveu ligar e viu que ela atendeu o telefone. Sem mais nenhuma dúvida ele aproximou­se e os dois logo se abraçaram. Ricardo levou logo Mônica para conhecer sua família e ela muito simpática agradou a todos. Ao fim do dia chegou a hora de Mônica voltar para casa. Então se despediu de todos e foi embora. No dia seguinte, os dois já marcaram outro encontro pela internet, mas dessa vez Ricardo que viria para cidade de Mônica. Quando Ricardo chegou, Mônica o levou para conhecer sua família. Todos gostaram muito de Ricardo.


18 Depois de alguns meses de namoro pela net, os dois resolveram casar. Durante a cerimônia os dois narraram para os convidados a experiência de namorar virtualmente. Todos ficaram maravilhados e demonstravam que também queriam encontrar sua “alma gêmea” pela internet.

Janaína Queiroz


19

Olhos de fada Certa vez, um garoto chamado Jorge, resolveu ir com os amigos viajar para cidade natal de seus pais. Mas mal sabia ele que aquela viagem lhe traria muitas surpresas. Logo quando eles chegaram na cidade encontraram um grupo de amigos que não viam há muito tempo. Os mesmos convidaram Jorge e os amigos para irem a barzinho que estava sendo inaugurado. Ao chegar no local começaram uma rodinha de pagode( cantando e dançando) que chamou a atenção e contagiou todos que estavam por lá. No finalzinho da tarde, depois de um dia inteiro de pagode, Jorge ficou encantado, por uma linda jovem que estava dançando um pouco atrás da mesa dele. Ela era linda! Muito simpática, lindos cabelos e olhos que o encantaram. Ambos ficaram se olhando por um bom tempo. Depois da festa, Jorge foi para casa de um dos seus amigos com aquela garota na sua mente. À noite, os amigos de Jorge o convidaram para ir a uma festa. Ao chegar na festa, Jorge estava ansioso para ver aquela garota de olhos lindos outra vez. No meio da festa a viu de longe, ela também o viu, e ficaram trocando olhares por um bom tempo, um dos amigo de Jorge a conhecia e ao notar que eles dois estavam interessados um no outro, resolveu apresentá­los. Jorge estava nervoso e ela aparentava estar também. Eles


20 começaram a conversar, papo vai, papo vem, ele foi descobrindo que além de uma garota bonita ela era inteligente, culta, sensível, meiga, engraçada... então, ele viu que os dois tinham muito em comum. Era o início de um belo romance.

Walber Luiz da Silva Araújo



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