Vivencias no LEI

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Vivências no LEI

Profª Lidiana Santos Profª Ana Cecília



Realização NTE Paulo Freire - 10ª CREDE

Público – Alvo Professores

Créditos Lidiana dos Santos Fonseca Ana Cecília Rodrigues da Silva

Professores Colaboradores Adriana Valentim Jemima Silvestre

Apoio Profa. Multiplicadoras NTE: Eliana Oliveira Batista Mª de Fátima G. Leitão Monalisa de Paula Chaves

Russas - CE Março - 2011


“O problema não é se as máquinas pensam, mas se os homens fazem. B.F. Skinner


Prefácio

Este livro conta um pouco sobre nossa vivência no Laboratório Educativo de Informática. Conquistas, descobertas e contribuições...Eu e minha escola, uma relação de construção de aprendizagem.


Sumário

Minha experiência no LEI ….............................................................6 LEI espaço de inclusão …................................................................8


6

O trabalho no LEI tem sido uma experiência muito prazerosa. Lembro­me ainda do ano em que iniciei minha atividade como professora­ coordenadora do Laboratório Educativo de Informática, em 2008. Na época, também estava lotada em sala de aula e iniciei no LEI apenas com 100h/a. Elaborei o projeto para ser desenvolvido em parceria com a escola, mas devo admitir que na ocasião estava um pouco insegura. No entanto, sentia­me disposta a realizar um bom trabalho. Na oportunidade pude conhecer a proposta metodológica do LEI e já gostei muito, visto que era uma proposta interativa e que priorizava uma parceria pedagógica entre o professor que estava diretamente em sala de aula e o professor do LEI. Um complementando o trabalho do outro e ambos mediatizados por mais um parceiro, o computador. Este último, um aliado importantíssimo para a realização do principal objetivo da implantação dos LEIs nas escolas, que é inserir as novas tecnologias no cotidiano dos alunos, para que os mesmos se familiarizem com as mesmas nas escolas e, consequentemente, sintam­se mais estimulados a aprender. No entanto, também foi nessa parceria com os professores que esbarrei na principal dificuldade para realização do meu trabalho no LEI. Isso porque alguns professores não conseguiam visualizar e compreender de maneira positiva essa relação. Preferiam relatar sempre as mesmas dificuldades: falta de tempo para planejar, poucos computadores, salas numerosas. O que não deixam de ser dificuldades legítimas, mas que não podem neutralizar o nosso compromisso com a educação de nossos alunos.


7 Em 2010, fui novamente convidada a realizar um projeto no LEI e com a experiência adquirida antes pude encarar melhor algumas dificuldades que ,de alguma forma, se repetem. Assim, posso dizer, que em 2010 conseguir realizar um trabalho melhor, visto que a maioria dos professores já estão mais conscientes do nosso trabalho no LEI. E isso é resultado de um trabalho contínuo de incentivo e capacitação tanto do NTE ( CREDE) como da própria escola. Em 2011, espero realizar um trabalho ainda melhor e colaborar com a aprendizagem dos alunos. Lidiana dos Santos Fonseca


8 Com a experiência de quase um mês como professora coordenadora do LEI da Escola de Ensino Fundamental Dr. Moreira de Sousa, pude observar que o mesmo ainda se apresenta timidamente no seio deste ambiente escolar e acredito que o mesmo ainda ocorra na maioria de nossas escolas, apesar de já se ter passado mais de duas décadas em que governos tentam introduzir o computador nas escolas e autores lançam uma diversidade de teorias de como utilizá­lo como uma ferramenta pedagógica nas salas de aulas. Desse modo, como afirma Grinspun (1999) é fundamental não perder de vista que o papel primordial da tecnologia é servir o homem. Visto que, a educação tecnológica deve promover a integração entre a tecnologia e o humano, não no sentido de valorizar a educação/produção econômica, mas principalmente, visando à formação

integral

da

pessoa.

Pensar então, no preparo do ser humano e neste caso, no preparo do professor para a convivência diária desenvolvendo a sua capacidade adaptativa, e também, criadora, parece ser o caminho mais adequado fundamentalmente porque professores e funcionários ainda vivem sob a imersão do medo, do receio de que a máquina é cara e frágil, por isso precisa ter muito cuidado e cautela ao apertar uma tecla senão pode estragar, queimar, apagar tudo, perder o trabalho feito assim por diante, bem ao contrário dos alunos que fazem e desfazem com tanta naturalidade. De fato mesmo com esta pouca experiência no Laboratório de Informática percebe­se no Moreira de Sousa a valorização do trabalho


9 em grupo, o apoio de todos os profissionais que trabalham nesta Escola e, principalmente que seus educadores entendem que a tecnologia na educação é uma necessidade. De fato se reconhece a importância que tem a informática na escola além de perceber a importância das mídias digitais como ferramenta pedagógica. Observou – se ainda neste mês, que a aula ficou mais dinâmica, alegre, divertida com o uso das TICs. Os alunos passaram a ir ao laboratório de informática com mais frequência e, eles demonstraram muito interesse em pesquisar na Internet; Contudo, é necessário reconhecer a diferença entre informação e conhecimento. Não utilizar o LEI e as TICs para resolver problemas dos sistemas de ensino em dificuldades. O conhecimento ainda não é o saber, e o saber escolar é contínuo, é infindável. Por isso, devemos fazer com que toda a comunidade escolar faça parte deste espaço de aprendizagem e inclusão.

Ana Cecilia Rodrigues da Silva


REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA GRINSPUN, Mirian P. S. Z. Et. Al. Educação tecnológica: desafios e perspectivas. São Paulo. Cortez, 1999.



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