UNIVERSIDADE PARA O DESENVOLVIMENTO DO ESTADO E DA REGIÃO DO PANTANAL – UNIDERP Curso de publicidade e propaganda Aluna:Liliane Ennes Miranda Bortotto Garcia Ra:1901412730
Relatório de teoria da comunicação
Campo Grande – MS 28/04/2009
Relatório de teoria da comunicação
Relatório apresentado como requisito para avaliação parcial da disciplina Trabalho Dirigido de Aprendizagem, do Curso de publicidade e propaganda da Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal– UNIDERP, turma n10 sob a orientação do (a) Prof.(a) Luciana
Campo Grande – MS 28/04/2009
O que é a Escola Sociológica Européia? Defende a mensagem na comunicação. Os produtos culturais dos meios de comunicação de massa, no início dos anos 60, passaram a receber atenção da intelectualidade, através de estudos feitos em centros universitários e de artistas que sacralizaram peças publicitárias, histórias em quadrinhos e estrelas de cinema pela pop art. Os teóricos europeus começaram a analisar o conteúdo desses produtos. Tinham em comum uma postura crítica, mas não preconceituosa, em relação à cultura de massa e utilizaram a analise estrutural em seus trabalhos. Divergiam tanto das posturas funcionalistas como das frankfurtianas. Os meios são extensões dos sentidos humanos - A teoria desenvolvida parte da concepção de que a experiência humana é plural e difusa. A consciência é o receptáculo de uma rica variedade de sensações simultâneas. Para Mcluhan o que importa é o efeito mental imediato dos meios de comunicação e não as mensagens que veiculam. Desta idéia surgiu a formulação mais polêmica de MCLUHAN: “O meio é a mensagem”. É a mensagem de um meio é sempre outro meio (a mensagem da escrita é a fala; a da imprensa é a linguagem escrita, e assim por diante. Meios Quentes e Frios - Distingue efeitos dos meios de comunicação: Meios Quentes: Rádio e fotografia, por prolongarem um único dos sentidos humanos em alta definição, ( alta saturação de dados ). Meios Frios: Fala desenho, telefone, TV, etc., pois, permitem maior participação dos receptores no entendimento de seus enunciados. “Nem todas as verdades são para todos os ouvidos.” Umberto Eco Ex1: É melhor não ter conhecimento de certas coisas do que depois sofrer as conseqüências. “Quando os verdadeiros inimigos são muito fortes, é preciso escolher inimigos mais fracos.” Umberto Eco Ex2: Quando enfrentamos algo muito maior que nós, é melhor pegar o caminho mais viável. “As pessoas nascem sempre sob o signo errado, e estar no mundo de forma digna significa corrigir dia a dia o próprio horóscopo.” Umberto Eco Ex3: viver cada dia tentando corrigir seus erros e fazendo boas ações significa que nascer não foi algo inusitado.
Ética do gênero humano
É a antropo-ética. Não desejar para os outros, aquilo que não quer para você. A antropo-ética está ancorada em três elementos: •
Indivíduo
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Sociedade
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Espécie
Edgar Morin defende a interligação destes três elementos desde O paradigma perdido: a natureza humana. Defende a incorporação dos problemas cotidianos ao currículo e a interligação dos saberes. Critica o ensino fragmentado, sem uma reforma do pensamento, é impossível aplicar suas idéias. O ser humano é reducionista por natureza e, por isso, é preciso esforçar-se para compreender a complexidade e combater a simplificação. - Nós somos considerados seres que: •
Falam
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Fabricam seus próprios instrumentos; Simbólicos, pois criamos nossos símbolos, nossos mitos, e nossas mentiras.
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Marshall McLuhan parte de uma tese central: o Meio é a Mensagem. Trata-se de uma formulação excessiva pela qual o autor pretende sublinhar que o meio, geralmente pensado como simples canal de passagem do conteúdo comunicativo, mero veículo de transmissão da mensagem, é um elemento determinante da comunicação. Enquanto suporte material da comunicação, o meio tende a ser definido como transparente, inócuo, incapaz de determinar positivamente os conteúdos comunicativos que veicula. A sua única incidência no processo comunicativo seria negativa, causa possível de ruído ou obstrução na veiculação da mensagem. Pelo contrário, McLuhan chama a atenção para o fato de uma mensagem proferida oralmente ou por escrito, transmitida pela rádio ou pela televisão, pôr em jogo, em cada caso, diferentes estruturas perceptivas, desencadear diferentes mecanismos de compreensão, ganhar diferentes contornos e tonalidades, em limite, adquirir diferentes significados. Por outras palavras, para McLuhan, o meio, o canal, a tecnologia em que a comunicação se estabelece, não apenas constitui a forma comunicativa, mas determina o próprio conteúdo da comunicação. Partindo desta tese central, McLuhan vai desencadear uma dupla operação: estudar a evolução dos meios comunicativos usados pelos homens ao longo da sua História e, identificar as características específicas de cada um desses diferentes meios de comunicação. São estes dois vetores de investigação que estão na raiz das suas duas obras fundamentais, a saber: Understanding Media2, de 1964, na qual procura determinar as propriedades diferenciadores de cada um
dos meios de comunicação 3 e The Gutenberg Galaxy 4 de 1962 - a sua obra mais importante - na qual procede à análise da evolução mediática, a seu ver determinante das transformações da cultura humana.Nessa evolução distingue McLuhan três grandes períodos, culturas ou galáxias. A cultura oral ou acústica, própria das sociedades não-alfabetizadas, cujo meio de comunicação por excelência é a palavra oral (dita e escutada ), a cultura tipográfica ou visual (Galáxia de Gutenberg) que caracteriza as sociedades alfabetizadas e que, pelo privilégio atribuído à escrita e, conseqüentemente, à leitura, se traduz na valorização do sentido da vista e a cultura eletrônica, de que se podem já hoje pressentir alguns sinais e que é determinada pela velocidade instantânea que caracteriza os meios elétricos de comunicação e pela integração sensorial para que esses meios apelam. A cada uma destas configurações ou galáxias corresponde um modo próprio de o homem pensar o mundo e de nele se situar. McLuhan introduz as expressões o impacto sensorial, o meio é a mensagem e aldeia global como metáforas para a sociedade contemporânea, ao ponto de se tornarem parte da nossa linguagem do dia-a-dia. O primeiro capítulo do livro de McLuhan– O meio é a mensagem – aborda as conseqüências sociais e pessoais de qualquer meio, ou seja, de qualquer uma das extensões de nós mesmos, que constituem o resultado do impacto introduzido em nossas vidas por uma nova tecnologia. A principio, o “conteúdo” de qualquer meio ou veículo é sempre outro meio ou veículo. Por sua vez, a “mensagem” de qualquer meio ou tecnologia é a mudança de escala, cadência ou padrão que esse meio ou tecnologia introduz nas coisas humanas. Ao dar o exemplo da luz elétrica, o autor afirma que “o meio é a mensagem”, explicando que é o meio que configura e controla a proporção e a forma das ações e associações humanas. Assim, a eletricidade viria a causar a maior das revoluções, ao liquidar a seqüência e tornar as coisas simultâneas, deslocando a atenção dos segmentos especializados para o campo total. Nesse contexto, McLuhan descreve a figura do “idiota tecnológico”, isto é, aquele indivíduo que não vê a mensagem a partir do meio. Os seres humanos se comunicam para obter a informação mais rapidamente, não só por meio dos sons, mas pela visão,este é um ciclo que se torna cada vez mais rápido. Bibliografia Complementar: McLUHAN, Marshall. A Galáxia de Gutenberg. São Paulo: Cultrix, 1967. MORIN, Edgar. Cultura de Massa no século XX: neurose. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1997. ECO, Umberto. Apocalípticos e integrados. São Paulo: Perspectiva, 1987.