Coletânea de Crônicas

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Introdução ..................................................................................................................................................3 Dedicatória .................................................................................................................................................4 Imagem I .....................................................................................................................................................6 Quão irônico é a felicidade? ..................................................................................................................6 Era o ano de 1994 ....................................................................................................................................8 Imagem II ..................................................................................................................................................11 A reviravolta..........................................................................................................................................11 O ladrão de sonhos ...............................................................................................................................13 Imagem III ................................................................................................................................................17 Uma aventura inesquecível .................................................................................................................17 As doces memórias que a chuva traz.................................................................................................19 Imagem IV ................................................................................................................................................21 A história da vida .................................................................................................................................21 Refletindo na consciência ....................................................................................................................23 Imagem V ..................................................................................................................................................25 A cicatriz ................................................................................................................................................25 Tic-Tac ....................................................................................................................................................27 Imagem VI ................................................................................................................................................29 Rua 94 .....................................................................................................................................................29 Em questão de instantes ......................................................................................................................32 Imagem VII ...............................................................................................................................................35 Uma falsa esperança.............................................................................................................................35 Imagem VIII .............................................................................................................................................38 Carina .....................................................................................................................................................38 Lembranças de um amor à primeira vista ........................................................................................40 Imagem IX .................................................................................................................................................42 O sistema animalesco ...........................................................................................................................42 Referências Bibliográficas .....................................................................................................................43 Contracapa ................................................................................................................................................44


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Nós, seres humanos, somos uma espécie extremamente sociável, necessitamos fazer conexões uns com os outros, reconhecer hábitos e pensamentos. Sabemos que uma ótima maneira de estreitar esses laços é contando histórias e se essas histórias forem baseadas na realidade, a leitura fica melhor ainda. Você já parou para analisar o que acontece ao seu redor? Quantos milhões de pessoas nascem e morrem na sua cidade todos os dias? E se alguma dessas pessoas lhe afeta de alguma forma? Em vários lugares, a toda hora, com pessoas de diferentes tipos, sempre acontece alguma história peculiar (ou nem tanto) sobre aquilo que muitos vivenciam. Esses acontecimentos podem chegar com um impacto tão forte a ponto de mudar a maneira de pensar e agir de quem o sofre, de forma prejudicial ou benéfica. O presente livro é uma coletânea de narrativas, contos e crônicas, produzidas pelos alunos do 1º ano da EEEP Profa. Elsa Maria Porto Costa Lima em 2018, que a partir das aulas de Produção Textual mediadas pela professora Marília Costa foram mobilizados pela leitura de imagens e músicas selecionadas.


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Dedicamos este livro às nossas famílias, que nos apoiaram tornando assim possível a escrita do mesmo. Aos nossos professores, que são grandes mestres, com quem aprendemos muito sobre a vida dentro ou fora da sala de aula. Além disso, doam de si para nos tornar cada vez melhores. Dedicamos este livro especialmente à nossa professora Marília Costa, que atuou como papel fundamental na construção dessa atividade, pela sua paciência nas orientações, pela dedicação e pelo interesse em ajudar-nos, tornando assim possível a conclusão deste conjunto de crônicas. Aos nossos professores diretores de turma, Gustavo Giló e Marília Costa, que sempre nos apoiaram, antes e durante a produção desta obra.

Hospedagem e Informática, primeiros anos Coletânea de Crônicas / primeiros anos de Hospedagem e Informática. – 2018. 50 f. : il. Crônicas (Disciplina de Português) – EEEP Elsa Maria Porto Costa Lima, Aracati, 2018. Orientação: Profª. Marília Costa.


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Informática Gislayne Silva, Maria Gabrielli e Vitória Costa Imagem I - Crônica I

Quão irônico é a felicidade? Sozinho há tanto tempo nas ruas, o tal homem dedicava seus dias a conseguir alimento e o dividia com os seus animais, que em meio a solidão das ruas fez deles a sua família. Era alvo de muitos olhares preconceituosos, alguns de curiosidade buscando entender a proximidade desse homem com os cães. Numa manhã, uma lambida muito forte o acorda. Ele dá um sorriso ao seu amigo canino e aos outros que mesmo em meio ao terror das ruas, traziam alegria ao seu dia. Mas justo naquele dia aquilo havia se intensificado, ele acreditava que algo de bom aconteceria.


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Entre passos de pessoas, uma criança se aproxima. Uma menina, com um sorriso no rosto, com uma linda presilha azul em seus cabelos, para e diz: “Bom dia!”, começando a encher o morador de rua de perguntas. À medida que eles conversavam, o mendigo se interessava cada vez mais, as coisas que começaram a acontecer a partir daquele momento de conversa, mas não durou muito tempo porque a mãe da garotinha a viu e a chamou à garotinha e ela se vai. O morador de rua, após a partida da simpática menina, refletia: “Quão irônico é a felicidade?”, “Quão irônico é a realidade?” e repetia para si, depois do acontecido. Poucos minutos depois, passa um rapaz, bem vestido, com um relógio no pulso, o qual conferia a cada instante. Ele, por exemplo, vivia assombrado pelo relógio e horário. Ao vê-lo, o mendigo logo o cumprimenta gentilmente “Bom dia!” e repete: “Quão irônico é a felicidade?” O moço escuta o questionamento e resolve respondê-lo. - “Quão irônico? Talvez seja porque somos seres ignorantes quando se trata desse assunto”. O rapaz olha para o relógio e se despede “Espero que tenha ajudado”. Um momento depois, um de seus amigos caninos saem correndo em direção a uma rua estreita, o que chamou a atenção de todos. O morador de rua foi seguindo, o cachorro esbarrou em um jovem, que suja sua calça de lama. O pobre homem viu a cena e se desculpou ao adolescente, que cuspiu no chão, sem dizer uma palavra sequer, apenas a cara feia e a zombaria maliciosa dizia tudo. O indigente continuou de cabeça baixa caminhando de volta para o lugar de onde veio. Esse acontecimento havia o deixado envergonhado e desanimado, porém, ainda restava-lhe uma dúvida que rondava a sua cabeça. “Quão irônico é a realidade?” Mais uma vez se encontrava confuso com tudo que estava acontecendo, além das coisas que ainda estaria por vir.

Crônica produzida por Gislayne Silva, Maria Gabrielli e Vitória Costa, alunas do 1º ano de Informática da EEEP Profa. Elsa Mª. Porto Costa Lima


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Hospedagem Iarley Rodrigues, Kayanne Oliveira, Kelly Mariane e Viviany Cavalcante Imagem I - Crônica II

Era ano de 1994 Era ano de 1994, eu tinha pra lá de meus 64 anos e sempre na minha memória o rosto de meu pai, mesmo tendo convivido com ele só até meus quatro anos de idade. Lembro do seu último eu te amo, sem ter utilizado palavra alguma, apenas com um olhar. Lembro também de minha mãe e de seu semblante sofrido, pela dor de sustentar Sentado à calçada, passei a observar as coisas ao meu redor, e pude perceber o quanto aquilo era finito, tantos os cachorros que me rodeavam, quanto as crianças que ali brincavam na praça principal. Então, pude recordar sentado ali mesmo todas as minhas brincadeiras de infância e lembrei-me de amigos que há tempo não os vejo. A saudade apertou no peito, éramos tão jovens, não tínhamos noção do tempo e nem do que nos iria acontecer futuramente. Pensávamos no presente com tanta


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intensidade, que esquecemos que o futuro estava por vir. O tempo foi passando e quando menos esperávamos cada um seguiu seu caminho. Mas algo sempre me dizia no meu peito com a total certeza de que os encontraria novamente, nem que fosse em uma outra vida, para matar a saudade do tempo perdido. Ainda ali, pude notar que já era tarde e que não retornaria a vê-los. Eu estava contente por ter crescido, ter formado uma família. Lembrei do meu primeiro emprego, eu trabalhava nos campos de algodão, mas ao mesmo tempo vinha em minha cabeça a tamanha responsabilidade que eu tinha adquirido em minha vida, deveria zelar e trabalhar para sustentar minha família. Ao levantar da calçada, passei na padaria perto da esquina, lugar que nunca tinha entrado antes. Entrei, olhei alguns doces, mas acabei comprando pães. Continuei o percurso e ao chegar perto de uma sorveteria encontrei um senhor, que aparentava ter seus 70 anos de idade, pedindo esmolas, todo sujo e maltrapilho. Admito ter ficado com pena ao vê-lo naquele estado, meu coração se encheu de compaixão. Então, cheguei perto e falei baixinho: - Toma! Com um semblante assustador, ele olhou profundamente em meus olhos como quem diz: “Há dias que não como”. Logo em seguida seus olhos encheram-se de lágrimas, dei-lhe um sorriso bobo e o entreguei a sacola com pães. - Muito obrigada, meu senhor, que Deus lhe abençoe! Então curioso, perguntei: - O que faz aqui sozinho? Onde está sua família? - Eu não sei. Tempos atrás recebi uma notícia triste quando voltava do trabalho. Minha mulher, que amava, tanto havia partido. Sua luta contra o câncer havia acabado, então, saí desesperado pelas ruas feito louco. Entrei em um bar e bebi até que não tivesse mais controle sobre meu corpo. Saí de lá com meu peito gritando e pedindo por socorro, então me sentei nesta calçada e estou aqui até hoje. - E seus filhos? - continuei a interrogá-lo. - Eu não sei onde estão, me sinto às vezes culpado por ter saído desesperado daquele jeito, por ter sido fraco. Talvez se não tivesse saído daquela forma eu poderia estar junto deles, lhes dando conforto na hora que eles mais estavam precisando de um pai, fui covarde e egoísta o suficiente para pensar somente em minha dor.


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Então falei: - Eu entendo, passei por uma mesma situação. Perdi meu pai aos quatro anos de idade e até hoje sofro com a sua ausência, mas rezo e peço a Deus que ele esteja em um bom lugar. Por diversas vezes sempre me vem à cabeça aquelas lembranças ou aquela data especial, mas tive toda força e amor de minha mãe, hoje também falecida. Conversa vai e conversa vem, a tarde começava a ir embora e junto com ela eu deveria ir também. Olhei para aquele senhor com o melhor sorriso que pude colocar em meus lábios e disse que precisava ir, ele por sua vez se acomodou melhor na calçada, como se daquele momento em diante iria deitar para descansar. Então, levantei-me e disse: - Obrigado pela conversa, adeus. Não houve retorno da parte daquele homem, então saí sem olhar para trás. Após ter percorrido três metros daquele local, ouvi a voz daquele homem que há alguns minutos não havia falado uma palavra de despedida. - Roberto, é você? Ouvir aquela voz com tamanho aperto no coração, virei-me e perguntei: - Como sabe meu nome? Ele mais que imediatamente respondeu: - Ainda gosta de chocolate com caramelo? Meus olhos se encheram de lágrimas, não poderia ser ele, não mesmo. - Carlos, há quanto tempo!

Crônica produzida por Iarley Rodrigues, Kayanne Oliveira, Kelly Mariane e Viviany Cavalcante, alunos do 1º ano de Hospedagem da EEEP Profa. Elsa Mª. Porto Costa Lima


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Informática Cauê Soares, Ítalo Paula, Jefferson Silva e Paulo Maurício Imagem II - Crônica I

A reviravolta Hoje acordei bem cedo para ir ao banco retirar o meu salário do mês. Tomei banho, me arrumei e tomava café enquanto assistia ao jornal. Uma reportagem mostrava que o nível de violência urbana no Brasil estava cada vez maior a cada ano e as pessoas estavam cada vez mais vulneráveis a esses ataques devido à falta de segurança e outros problemas econômicos e sociais. Depois de ver essa reportagem me surpreendi muito, pois nunca tinha sido uma vítima de assalto ou violência e achava a minha cidade era um lugar bem tranquilo, pois nunca tinha ouvido falar sobre algum desses casos. Depois disso, terminei de me arrumar, peguei minha bolsa e saí de casa em direção ao banco. No caminho até o banco, fiquei pensando naquela reportagem e imaginando se aquilo poderia acontecer comigo. Mas nunca passou na minha cabeça que eu seria


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assaltada, logo eu que não chamo tanta atenção assim, pois sempre saio com roupas simples, uma bolsa meio velha e também não sou uma mulher exibida. Cheguei ao banco como faço todos os meses, mas naquele dia devido a notícia, vista mais cedo no telejornal, tinha a sensação de que uma pessoa estava me observando, no entanto, não liguei muito, ignorei, achei que fosse coisa da minha cabeça. Demorou um pouco o meu atendimento pelo fato da fila está enorme e enquanto isso, eu olhava para o suposto homem que estava me perseguindo. Ele se comportava como se estivesse esperando alguém. Finalmente chegou a minha vez de ser atendida. O caixa me atendeu como de costume e depois da retirada do meu salário, passei no mercado, paguei o que eu estava devendo e fui na feira para saber se esses dias iria chegar frutas. Mas mesmo fazendo esse percurso, ainda estava sentindo aquela sensação de que uma pessoa estava me seguindo e aquilo me deixava muito preocupada. E foi com essa preocupação que eu comecei a observar melhor todos ao meu redor, para saber se eu estava certa de que tinha um rapaz me seguindo. Passei pela mesma rua duas vezes, fiquei vendo quais locais tinha mais gente, se acontecesse alguma coisa comigo, ir para onde estavam essas pessoas e pedir ajuda poderia ser uma boa estratégia. Eu segui meu caminho indo para casa e em meio a esse percurso passava por onde ele estava. Fui surpreendida. Fui recebida com um soco no rosto e o rapaz tentando puxar minha bolsa. Naquela hora, estava segurando com todas as minhas forças para ele não levar minha bolsa, pois estava com o meu salário quase todo dentro dela. Comecei a gritar pedindo ajuda até esgotar todas as minhas forças, foi quando ele conseguiu levar a minha bolsa. Nesse momento, um rapaz que estava passando na hora escutou meu pedido de ajuda e agarrou o ladrão. Aquela hora, não importava a minha exaustão, pois o dinheiro era a única forma que eu tinha de sustentar meus filhos, foi quando corri para pegar minha bolsa de volta, liguei para a polícia e o moço segurou o meliante até a polícia chegar. Antes da polícia chegar, o infrator me contou que fez isso, porque estava precisando do dinheiro. Sua mãe estava muito doente e ele não tinha dinheiro para cuidar dela e pagar o seu tratamento no hospital. Depois que ouvi sua história resolvi ajudá-lo. Crônica produzida por Cauê Soares, Ítalo Paula, Jefferson Silva e Paulo Maurício, alunos do 1º ano de Informática da EEEP Profa. Elsa Mª. Porto Costa Lima


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Hospedagem Jéssica Sena, Luan Victor Braz, Mariana Freitas e Pedro Germano Imagem II - Crônica II

O ladrão de sonhos A nossa vida é marcada de capítulos assim como uma novela. Possuímos momentos tristes, alegres e, ocasionalmente, ocorrem coisas que marcam para sempre nossa vida. Meu nome é Rosa, tenho 32 anos, moro em São Paulo capital e vivo somente com meu filho chamado Davi de 14 anos em uma casa perto do centro. Tudo começou quando eu estava na sala de aula da universidade, curso Letras. Era período de trabalhos e provas, eu estava muito ansiosa pelo trabalho que a minha professora iria passar, afinal ela sempre faz coisas bem dinâmicas e que fazem com que a gente dê tudo de si para desempenhar um bom trabalho. -

Olá, turma, bom dia! - disse a minha professora.

-

Bom dia, professora!- responderam todos da turma.


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- Vocês estão quase concluindo a faculdade e quero parabenizar a todos por isso, por isso hoje eu tenho um trabalho especial para vocês, quero que me respondam: Qual a importância da educação na nossa vida? Eu fiquei meio confusa com minha professora, afinal por quê isso? Por que ela não passa simplesmente uma prova ou outra coisa do tipo? Não entendi muito bem o motivo disso, mas se bem que nunca parei para pensar “ Qual a importância da educação na nossa vida?” A hora então de ir embora chegou, eu fui para casa com o questionamento da professora em minha cabeça. Estava andando distraída na avenida quando de repente uma mão surge do nada e furta a minha bolsa com todos os objetos importantes como cartões de créditos, documentos e meu telefone. Além disso, um colar de ouro com um pingente feito de rubi, que eu usava em meu pescoço. Eu tentei até reagir, porém ele foi bem mais rápido e saiu correndo com minha bolsa e meu colar na mão. Resolvi então voltar para casa, pois estava muito aflita durante aquele instante. Não decidi registrar o boletim de ocorrência, pois eu sabia que mesmo que eu fizesse não iria adiantar de nada. Alguns dias depois, eu estava fazendo uma caminhada matinal na praça perto de onde eu moro, quando parei para respirar e beber um pouco de água, de repente um sujeito me toca nas costas, era o garoto que tinha me assaltado um tempo atrás. Eu paralisei na hora em que o vi. Ele estava sério, com roupas diferentes bem velhas e algo chamou minha atenção, estava com minha bolsa na mão.Um pouco alterada falei com ele: - Não vá dizer que além de o senhorzinho ter roubado minhas coisas, vai também querer que eu dê dinheiro para ter minha bolsa de volta? - Oi.. meu nome é Leandro. - respondeu o rapaz. Minha raiva sumiu instantaneamente naquele momento. - Eu...eu... realmente roubei sua bolsa semana passada. Vi que tinha muitas coisas nela, que são extremamente importantes para você e então resolvi devolver. Fiquei confusa com aquele garoto, ou melhor, com Leandro. Por que ele está fazendo isso? Afinal, o intuito de um ladrão é furtar uma coisa e você nunca mais ver o objeto na sua vida. Logo, imaginei que ele não estava roubando porque queria e sim porque necessitava. - Eu devolvi sua bolsa, agora posso fazer um pedido? Por favor não chame a polícia, por favor! Eu juro que nunca mais faço isso com ninguém! - interpelou o rapaz.


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- Eu não vou chamar a polícia nem nada do tipo juro, mas com uma condição: você vai sentar naquele banco comigo e me falar o porquê de ter roubado a minha bolsa. - Tudo bem… Fomos então para o banco e lá ele começou a dizer: - Moça... - Me chame de Rosa - Certo, Rosa. - continuou ele. Eu moro em uma casa simples um pouco longe daqui, minha mãe não tem condições de sustentar a minha família, tenho três irmãos e meu pai vive enchendo a cara de bebida. Diariamente, vejo minha mãe sofrendo para sustentar a família, quero ajudá- la, só não sei tenho como. Então tive a infeliz ideia de roubar as outras pessoas para tentar ajudá-la, pois o meu maior sonho é conseguir oferecer uma vida digna para minha família. Além de fazer pequenos furtos, às vezes ajo como “aviãozinho” no meu bairro, pois a atividade traz muito dinheiro também. – Não! você não poderia fazer isso, existem caminhos que podem te dar uma vida mais honesta . - exclamou a Rosa e o questiona: Você estuda? - Não. No meu bairro não tem escola. As pessoas que possuem mais dinheiro vão para outras escolas da região, como eu não tenho condições não estudo. Foi nesse momento que tive então uma ideia para ajudá-lo: decidi convidá-lo para minha casa para que possa estudar todos os dias à tarde e em troca eu daria comida para você levar a sua família, mas em troca você teria que abandonar a vida da criminalidade. Ele então aceitou, nos abraçamos e fomos então para casa. No dia seguinte, ele estava no horário e local como planejamos. Procurava ensinar um pouco de tudo para ele. Ensinava matemática, português, geografia, história e também tentava ensinar inglês, mesmo que eu também me atrapalhasse um pouco. Dias, semanas e meses se passaram, sempre eu o esperava com suco e sanduíches, ele sempre estava com fome parecia que aquela era a primeira refeição do dia dele. Leandro continuou vindo para minha casa, e eu via que ele se apaixonava em aprender, sempre que podia me fazia várias perguntas. Porém, algo aconteceu. Era quinta-feira estava a espera dele como sempre 13 horas, decidi então fazer um lanche para ele como sempre sanduíches e suco. Já era 15 horas, e Leandro não apareceu, eu estranhei pois sempre que ele faltava ele falava no dia anterior. O relógio então deu 17 horas, e ele então, não apareceu decidi então fazer o


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lanche dele de novo,estava com o tempo nublado logo após começou a chover.Liguei a TV para ver o que estava passando, foi para cozinha e voltei para sala, logo após, então um susto, lágrimas corriam sobre meu rosto, e um grito de desespero logo se sobressaiu, a televisão estava em um jornal local,nele estava o rosto de Leandro junto com o tema da matéria: “Garoto é alvejado a tiros por criminosos,por estar distribuindo drogas em uma favela rival.” A chuva então, cobriu meu choro de melancolia naquele dia. Depois disso finalmente entendi a importância da educação, ela nos leva a um bom caminho, e nos ajuda a escolher o que queremos ser na nossa vida, Leandro apenas tinha um sonho de conseguir dá uma vida pra sua família, mas por conta de não ter uma boa educação acabou optando por um jeito mais fácil, e tal jeito, fez ele morrer...

Crônica produzida por Jéssica Sena, Luan Victor Braz, Mariana Freitas e Pedro Germano, alunos do 1º ano de Hospedagem da EEEP Profa. Elsa Mª. Porto Costa Lima


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Informática Diego Rebouças, Emmanuel Valente e Ivan Vieira Imagem III - Crônica I

Uma aventura inesquecível Era domingo de manhã, todos estavam no campinho esperando a partida de futebol começar quando de repente uma enorme nuvem cobre os céus mostrando a chuva que vinha por aí. Todos voltam para casa desanimados e tristes. Nesse mesmo instante, uma criança sai de casa correndo pela rua, brincando na chuva, sem medo de se molhar. Outras crianças o vêm e acabam por sair também de suas casas se juntando a eles sem medo de se molhar. Sem perceber, todos já estavam encharcados e alegres pelo dia. Seus pais gritavam chamando-os de volta para casa com medo de ficarem doentes, porém, não se importavam e continuavam a brincar sem hora para voltar para o conforto da casa. Jaime, um dos garotos do grupo, de repente, tropeça nas pedras e acaba se machucando. Muitos riem dele por sua queda, mas alguns de seus amigos ajudam-no a se levantar, voltando novamente tudo ao normal. O dia foi se prolongando e lá estavam eles brincando como se não houvesse fim.


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A chuva começou a ficar mais intensa, porém, não se importavam com o que tinha acabado de acontecer. Preocupada com as crianças, uma senhora, que estava caminhando com o seu guarda-chuva, as avistou com suas roupas todas molhadas e disse-lhes que deveriam voltar a suas casas, mas, ninguém deu ouvido a ela. A mãe de Jaime também estava muito apreensiva e não sabia o que fazer, quando de repente, começa a cair vários raios na região, assustando cada vez mais a mãe do menino. Enquanto isso, as crianças começaram a se assustar, um raio atinge uma árvore que eles estavam perto. Sem perceber saem correndo e acabam se escondendo em uma casa muito assustadora, destruída pelo tempo e parecia tão frágil que diante de tanta chuva parecia que ia cair, com toda aquela tempestade. Com muito medo e preocupados como iriam voltar para casa, os meninos se deparam com uma velha que estava os observando pela brecha da janela da temida casa. - Esta é a minha casa o que vocês querem aqui? - diz a velha senhora As crianças com muito medo não sabiam o que dizer. A senhora desconhecida os surpreende e os convida para passarem a noite lá. Assustados com a proposta e sem opção eles aceitam. A velha era diferente em relação ao que eles pensavam, foi muito gentil e educada, até ofereceu quartos para dormirem. Todos dormiram mesmo diante de tudo o que aconteceu. No dia seguinte, logo ao amanhecer, os garotos se reuniram e foram correndo para suas casas sem se despedir da pobre velha que os ajudou. Quando os garotos estavam no caminho de casa, avistaram as mães na praça do bairro, preparadas para mais um dia de busca. Então, todos felizes e chorando pela situação voltam para casa e pedindo para terem mais cuidado quando sair de casa saber a hora de voltar, e para que nunca mais fizesse aquilo, mas com tudo isso foram agradecendo por estarem vivos.

Crônica produzida por Diego Rebouças, Emmanuel Valente e Ivan Vieira, alunos do 1º ano de Informática da EEEP Profa. Elsa Mª. Porto Costa Lima


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Hospedagem Elianderson Santos, Kleberson Gonçalves, Lídia Neves e Maisa do N. Imagem III - Crônica II

As doces memórias que a chuva traz Todas às vezes que eu vejo a chuva cair, eu me lembro quando nos reunimos na casa da minha avó, era uma coisa rara, pois a família era muito grande, uns moravam longe e outros trabalhavam muito, isso só acontecia no aniversário da nossa avó. E hoje ela completaria 99 anos! Lembro como se fosse agora, a família toda reunida. Era um sonho! Recordo-me de seus cabelos brancos, suas rugas no rosto, sua pele cheia de marcas por conta do tempo, sua doçura no olhar. Lembro-me de cada um dos meus familiares, com todo carinho naquela data tão especial. Estava chovendo mesmo assim todos estavam envolvidos e empenhados nos preparativos para a festa. A tão sonhada e grande festa da família! Nesse dia, vovó fingia que o aniversário era surpresa, mas já se passava por sua mente que aconteceria essa comemoração, até porque não era novidade para nenhum familiar. Tudo estava sendo feito e organizado com dedicação e amor, cada familiar


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cuidava de cada detalhe. Enquanto o festejo era preparado com muito carinho, meus primos e eu conversamos para decidir o que fazer, foi daí que veio a ideia de brincarmos de pega-pega em frente a casa. Aproveitamos enquanto a brincadeira rolava, tomamos um banho de chuva, nos jogávamos nas poças de lama, aquele momento era uma enorme alegria, são momentos que nunca mais serão esquecidos e revividos. Também recordo da reação da nossa vó que discretamente reagia como se não soubesse da comemoração e pela sua doçura no olhar ficou muito feliz, pois não tínhamos esquecido dela. Uma das partes mais engraçadas do aniversário da nossa avó foi quando ela soprou as velinhas e a sua chapa caiu em cima do bolo, pode até ser um pouco nojento, mas para nossa família, foi bastante engraçado. Tiramos uma foto para todos os familiares guardarem de lembrança, algum dia posso mostrar o álbum de fotos a vocês meus netos. O meu maior sonho era reviver esse momento, mas sei que não poderei mais, isso é muito triste. No dia seguinte acordamos bem cedo nosso avô, tomamos café, o convidamos para um passeio, vendamos os olhos dele e seguirmos viagem. Nosso avô muito curioso queria tirar a venda, mas não deixamos, porque assim acabaria com a surpresa. Seguimos o caminho até chegar ao nosso destino. Assim que chegamos ao local previsto, tiramos a venda de seus olhos e pode ver a velha casa onde viveu belos momentos com a família, encheu seus olhos de lágrimas e chorou, foi daí que começou a chover e corremos para a antiga casa de nossa avó, quando chegamos lá ele chorou mais ainda. Todos de nossa família estavam lá, se abraçaram, choraram juntos, conversaram e relembraram os velhos tempos e lá fora a chuva engrossava e foi daí que vovô nos convidou para tomar um banho de chuva e fomos. Não resisti e fui o primeiro a correr para fora e viver aquele belo momento, depois todos foram se jogavam nas poças de lama, íamos para as bicas da casa para sentir a água. Tiramos uma foto para ficar eternizado aquele momento para que todos da família pudessem ter guardado aquele momento é passar de geração em geração.

Crônica produzida por Elianderson Santos, Kleberson Gonçalves, Lídia Neves e Maisa do N., alunos do 1º ano de Hospedagem da EEEP Profa. Elsa Mª. Porto Costa Lima


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Informática Aryston Fernandes, Michael Torre, Sallo Soares e Samuel Vitor Imagem IV - Crônica I

A estrada da vida Estava chovendo quando saí de casa. Fui pegar o ônibus na avenida para ir ao trabalho. Era madrugada, havia muitas pessoas andando na rua, todas com expressões de cansaço e desânimo. A minha casa era a primeira que ficava em frente a avenida e, por isso, caminhei uns trezentos passos até chegar no ponto de ônibus. Ao chegar no local, perguntei a uma senhora se o ônibus já tinha passado, ela respondeu que sim, então fiquei esperando ali na parada o próximo transporte. Enquanto esperávamos, ficamos conversando um pouco. Depois de uns dez minutos de conversa ela perguntou: “e..., mas afinal como é seu nome mesmo ?!!!”. Respondi com um tom de normalidade “Me chamo Pedro!!”. Ela era apenas mais uma pessoa, entre outras que conheci naquele mesmo ponto de ônibus. “BIBIII…!!”, finalmente o transporte tinha chegado na nossa parada, parecia ter saído de um filme de terror, mas como eu estava muito atrasado, decidi entrar naquela latinha de sardinha. Procurei um lugar para me sentar, olhei, olhei e não achei, até que vi um espaço sem passageiro, fui depressa e consegui me alojar. A senhora que minutos atrás tinha conhecido ficou em pé. Pensei em oferecê-la o meu lugar, mas eu tinha acabado de conhecê-la, então não me importei muito.


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No decorrer do caminho, percebi que a senhora tinha em seu corpo uma pequena deficiência na região inferior, que a estava incomodando ela. Então, repensei no ato de ceder o assento e disponibilizei o lugar onde tinha me acomodado para ela. Diante de meu ato, vi que a senhora estava satisfeita. Com um sorriso em seu rosto, contou-me que achava nobre o meu sacrifício, pois mesmo estando cansado eu tinha notado que ela necessitava do assento mais que eu. Com o passar dos minutos, percebi o quanto me senti bem em ajudar aquela senhora e me fez refletir o quanto nós precisamos melhorar nossas ações e atitudes e assim olhar o próximo como se fosse um irmão. Sabe aquele momento que parecia simples? Ensinou-me uma valiosa lição! No decorrer do caminho, lembrei que não tinha perguntado o nome daquela senhora, me senti um pouco incomodado com isso, então perguntei o seu nome. Ela não me respondeu de imediato na primeira vez, estava muito concentrada admirando o nascer do sol pela janela do transporte. Perguntei-a novamente: “A senhora poderia me dizer o seu nome ?!”, na segunda vez ela me ouviu e respondeu: “Desculpa, não tinha escutado, me chamo Maria”. A partir daí ficamos conversando. Dentre os vários assuntos que conversamos, um me chamou a atenção. Ela me contou que todos os dias saía de casa às cinco horas para trabalhar como empregada doméstica. Todo o sacrifício para manter o estudo do filho, que estava no último ano da faculdade de Medicina. Perguntei se a sua deficiência não prejudicava o seu desempenho em seu trabalho. Ela respondeu que até sentia muitas dores e incômodo físico, mas tomava alguns medicamentos para aliviar as contrações. Com o passar dos minutos, o ônibus chegou em um de seus pontos de parada, que por sinal era o de Maria. Ela se levantou e se despediu dizendo: “Foi bom te conhecer, Pedro! Espero que tenha um bom dia”, quando ela estava saindo do ônibus, percebi o quanto aquela mulher era guerreira, que mesmo diante de tanta dificuldade seguia em frente em qualquer momento. Depois desse encontro decir na minha parada, olhei para o céu e percebi que existem milhões de pessoas naquela mesma situação da Maria, todas batalhando para sobreviver sem ninguém para ajudá-las, afinal era só mais um dia dentre outros.

Crônica produzida por Aryston Fernandes, Michael Torre, Sallo Soares e Samuel Marques, alunos do 1º ano de Informática da EEEP Profa. Elsa Mª. Porto Costa Lima


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Hospedagem Ellen Pereira, Isaías Alves, Letícia Ribeiro e Vitor Souza Imagem IV - Crônica II

Refletindo na consciência Até onde vai a falta de sensibilidade das pessoas? Um dia normal no centro da cidade, por volta das 7 horas da manhã, barulho de construção, de pessoas conversando, passos para lá e para cá, calor. Rotina que acaba me irritando todos os dias. Estava esperando o ônibus em meio ao “baculejo” da viagem, acabei encontrando um grande amigo de infância, que por coincidência sentou-se na cadeira ao meu lado. Conversa vai, conversa vem, descobri que meu amigo não estava bem de vida, era só mais uma vítima da grande crise que o Brasil enfrentava. Estava desempregado, separado de sua esposa e seu pai, que ele tanto ama e admira, está doente. Por fim chega na minha parada, me levanto, me despeço do meu amigo e peço seu número, caso consiga alguma ajuda para amenizar aquela barra que ele estava enfrentando. Chego ao meu trabalho, e lá vem aquela secretaria toda mandona com uma pilha de papéis para eu organizar, nenhum bom dia ela me dá, mas fazer o que né? Eu preciso desse dinheiro para me manter. Voltei a pensar no meu amigo e fiquei muito triste por


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não poder ajudá-lo de nenhuma forma, fiquei refletindo também no quanto eu reclamo da vida, talvez eu não sofra tanto assim. Então chega a melhor hora do dia, a hora que eu saio daquele lugar. Peguei minhas coisas e me mandei. Por sorte, o ônibus ainda não tinha passado. Já dentro do ônibus, começo a refletir sobre a vida, o quanto pode ser injusto, pessoas com tanto e outras com tão pouco. Em meio dos meus pensamentos, me deparo com uma cena bem comum nos dias de hoje, uma senhora com várias sacolas, com o semblante bem cansado, e algumas gotas de suor que estavam sendo limpas com um lencinho que já deveria estar todo molhado. Por incrível que pareça eu vejo essa cena quase todos os dias, mas naquele dia aquilo me cortou o coração e comecei a analisar, na cadeira que era para ser exclusiva para deficientes, idosos e gestantes, estava sendo ocupado por uma garota de aproximadamente 18 anos. Resolvi alertá-la de que estava em uma poltrona preferencial, ela com muita raiva tirou seus fones e disse que não ia ceder cadeira para velho nenhum, virou e continuou a escutar música, então, imediatamente me levanto e ajudo aquela senhora a se acomodar na cadeira emque estava sentado. Chegando em casa, fiquei pensando o quanto o dia foi reflexivo para mim, pensando nas dificuldades do meu amigo, na falta de sensibilidade que todos os dias aquela senhora deve enfrentar e eu tão insensível as coisas que estão acontecendo ao meu redor. Quem sabe todos os dias no ônibus, sente um George que está passando por dificuldades financeiras ou também senhoras como àquela que só estão esperando a consciência de alguém para ceder um assento. Acabo de constatar o quão também sou insensível aos problemas da sociedade. Resolvo ligar para George, muito triste diz que seu pai está na UTI, fico sem saber o que falar, mas, mesmo assim digo que vou ao hospital prestar minha solidariedade. Chegando lá, vejo meu amigo e lhe dou um abraço, ele me retribui com um sorriso de gratidão, passei algumas horas e fui para casa. pois no dia anterior tinha trabalho. Cheguei em casa e me deitei, naquele dia meu corpo parecia ser mais leve, fiquei pensando naquele olhar de gratidão da senhora do ônibus e do sorriso do meu amigo quando fui prestar solidariedade no hospital, isso estava me deixando muito feliz , acho que já estava me tornando uma pessoa mais consciente. Mais um dia amanhecendo e tudo ia começar de novo, mas parecia ser bem mais fácil, mais leve. Crônica produzida por Ellen Pereira, Isaías Alves, Letícia Ribeiro e Vitor Souza, alunos do 1º ano de Hospedagem da EEEP Profa. Elsa Mª. Porto Costa Lima


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Informática Eduardo Nogueira, Elias ferreira, Emerson Silva e Gustavo Maia Imagem V - Crônica I

A cicatriz Em uma noite que não se podia nem sequer ver as estrelas no céu, um senhor chamado Luiz estava voltando para sua casa com um sorriso estampado no rosto, depois de um árduo dia de trabalho carregando sacos de açaí. Mal sabia ele o que lhe esperava. Após aproximar-se de sua residência, ouve seu filho aos berros, apressou os passos e quando chegou, a porta estava aberta. Entra e vê uma cena que o deixou em choque, sua mulher estava totalmente despida e sem vida no chão da sala. Aos prantos, ele a abraça. Estava totalmente abalado, não sabia mais o que fazer, mas logo algo tira sua atenção, um barulho de líquido caindo ecoa no seu ouvido, logo percebe que o som vinha da cozinha, lentamente, ele solta o corpo morto de sua amada e caminha cautelosamente até a cozinha.


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Paralisado e perplexo, observa seu filho sem ambos os braços e pernas, deitado em cima da mesa sussurrando quase sem voz chamando: “Papai, é o senhor que está aí? Papai, estou com frio…”. Aproximou-se rapidamente de sua criança e já chorando diz: “Está tudo bem meu garotinho, papai está aqui para lhe proteger, vai ficar tudo bem”, bastou fechar sua boca que o menino deu seu último suspiro: “Eu te amo papai”, então faleceu. Desesperado, Luiz grita, apenas esperando sua morte chegar. Para ele, nada tinha mais sentido sem as pessoas que amava. Até que percebe um rastro de sangue que vai de onde ele está até o banheiro. Nesse momento, pega uma de suas facas de carne que estava na pia e vai em direção ao desconhecido. Abrindo a porta, vê um homem totalmente de preto, com uma máscara de carnaval, segurando um machado, que, ao perceber que Luiz estava ali, já o atacouacertando o seu peito esquerdo. O sangue escorreu e bateu no olho do assassino que no momento, leva uma facada no crânio e cai sem vida ali mesmo. Luiz todo ensanguentado e já fraco vai em direção à porta de sua casa e grita para o vizinho, que fica horrorizado com o que vê, para chamar uma ambulância. A chegada da ambulância não demorou muito, e logo após, a polícia veio para fazer a investigação do que ocorreu. Luiz foi levado imediatamente para a sala de cirurgia. Os médicos tentam estancar o sangue. Nesse intervalo de tempo entre o socorro e o atendimento do homem, ele não abria a boca para nada, não conseguia tirar de sua mente aquela cena que presenciara. Certamente, Luiz ficou com a lembrança eterna deste dia fatídico, uma cicatriz que ele levará por toda eternidade. Alguns meses se passaram, e Luiz, já totalmente recuperado, voltou a trabalhar normalmente, mas agora, sem o sorriso que tinha em seu rosto ao dirigir-se a sua casa.

Crônica produzida por Eduardo Nogueira, Elias ferreira, Emerson Silva e Gustavo Maia, alunos do 1º ano de Informática da EEEP Profa. Elsa Mª. Porto Costa Lima


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Hospedagem Josué Pereira, Pedro Lucas Costa, Priscila Pessoa e Vivian Lima Imagem V - Crônica II

Tic-Tac Era 31 de dezembro… meu aniversário, quase três da manhã. Estava cansado e sem sono e não tinha o que fazer, então deitei em minha cama, fechei os olhos e tentei dormir, mas algo não permitiu. Abri os olhos, acendi a luz e fiquei deitado pensando um pouco, virei para o lado e algo me chamou atenção, era uma gaveta de minha cômoda, não liguei a princípio e voltei novamente a pensar… Estava pensando no meu passado e dos meus parentes que já se foram e novamente algo me chamou a atenção naquela gaveta. Dessa vez não demorei e decidi abri-la, logo vi um álbum de fotos de alguns parentes. A primeira era do meu avô no seu aniversário de casamento, a segunda ele carregando um saco de castanhas, o seu ganha pão. Passei um bom tempo admirando aquela foto e recordei de quando ele me levava para ajudar a descarregar a carroça e carregar o barco para a venda dos produtos no Rio de Janeiro.


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Lembro como se fosse hoje, era sagrado todo dia 09, de todos os meses, ele fazia essa viagem, com sacas e mais sacas de castanhas. Ele amava o que fazia. Amava fazer essa viagem todos os meses, e amava mais ainda a volta, pois via minha avó e seu netinho querido (que sou eu, claro!) o semblante dele era sempre de alegria e de gratidão. Menos o dia dessa foto, parece que ele já sabia oque estava por vir. Me lembro claramente desse dia, ele começou meio sombrio e triste, mas ele seguiu sua rotina correndo contra o tempo... Passou-se algumas horas. Eram 13:00 horas, tudo já estava pronto para sua viagem, então ele me chamou em um certo lugar, me deu seu relógio de bolso e me disse: - Filho cuide de sua avó, lute para conseguir realizar seus sonhos e torne-se um grande homem. Deu-me um beijo na testa e arpoou. Oito dias depois recebemos a notícia, seu barco naufragou e nenhum tripulante sobreviveu. Desde então para todos os lugares para onde eu vou, levo esse relógio, pois para mim ele funciona como um amuleto de sorte e como uma forma de ter o meu avô mais próximo de mim. Pode ser até um pouco de coincidência, mas daqui a dez dias, fazem 10 anos de seu desaparecimento. A sua despedida praticamente não aconteceu, pois até hoje seu corpo ainda não foi encontrado. Parece até mentira mais eu ainda acredito que ele está vivo e vai voltar. Talvez ele não esteja mais com vida, mas para mim ele continua vivo em minhas lembranças e em meu coração, e a cada Tic-Tac daquele relógio o seu ser se propaga cada vez mais dentro de mim.

Crônica produzida por Josué Pereira, Pedro Lucas Costa, Priscila Pessoa e Vivian Lima, alunos do 1º ano de Hospedagem da EEEP Profa. Elsa Mª. Porto Costa Lima


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Informática Daniel Freitas, Juan Barbosa, Leidson Brito e Lucas Emanuel Imagem VI - Crônica I

Rua 94 Estava andando na rua, um pouco apreensivo, preocupado. Estava meio tonto, quando, de repente, comecei a ouvir gritos do outro lado da rua. Não tinha a mínima ideia do que estava acontecendo e como sou bastante curioso fui saber o que tinha acontecido. Chegando lá, me deparei com muitas pessoas nervosas, com medo, indo pra lá e pra cá e eu ainda não sabia o que estava acontecendo. Pensei que tivesse acontecido um roubo ou um acidente de trânsito, mas com toda aquela correria tudo levava a crer que tinha acontecido coisa pior. Naquele momento, mil e uma coisa em minha cabeça surgiram como possíveis motivos para aquela confusão, como e por onde começou aquilo tudo? Onde está o começo eo fim? Como eu posso entender tudo o que aconteceu neste contexto? Foi nesse momento que observei uma criança chorando no carrinho e não vi nenhuma pessoa com ela. Julguei então que aquele bebê estava sozinho. O que eu poderia


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fazer? Correr e ajudá-la? Achar seus pais? Ou tentar saber o que aconteceu e depois ajuda? Absolutamente nenhuma resposta foi sequer respondida no meu pensamento, não sei o que fazer, nenhuma luz aparecia em minha frente. “O QUE EU VOU FAZER?” gritei para mim mesmo. Então, olhei para os lados, mas nada de resposta sobre o que eu poderia fazer? Procurei alguma coisa para ajudar o bebê e me veio uma ideia: anotar a placa do carro para verificar se era roubado. A ideia era boa, mas na pesquisa feita com os policiais presentes nos revelou que nada do carro foi roubado. Interroguei também aos policiais se tinha algum carro sumido durante esse dias, mas a resposta foi negativa. Nesse momento, voltei a estaca zero: o que eu deveria fazer para ajudar o bebê ? Eu com toda humildade fui tentar ajudar o bebê olhei para dentro do carro para ver se tava trancando, porém estava. Mais uma decepção para mim, fiquei forçando a porta pra ver se abria mas nada, depois de tantas tentativas fiquei cansado, mas eu não poderia desistir de socorrer o bebê. Tentei pedir ajuda as pessoas que estavam próximas ao local, mas ninguém me escutou, estavam aterrorizadas com uma coisa maior. Até que tiver uma ideia, peguei uma barra de ferro que estava jogada no meio da rua e com toda força consegui quebrar o vidro traseiro do carro, peguei o bebê o mais rápido possível e corri para um local seguro. Na camisa do bebê estava escrito Arthur, provavelmente esse era seu nome, mais onde estariam seus pais? Então chequei se tinha alguma fita ou cordão com informações porém, não achei absolutamente nada. Foi então que eu tive que fazer uma coisa muito arriscada, o meu plano era o seguinte, voltar ao carro, tentar achar carteira ou objetos pessoais, mas tudo que achei foi um cupom de um restaurante japonês vencido a um dia atrás. Tive que levar o Arthur para algum lugar seguro, então levei ele para casa de minha mãe, dois quarteirões à frente, cheguei lá e pedi para que ela cuidasse do bebê até que eu voltasse, e retornei para o mesmo lugar de onde vim para descobrir o que de fato estava acontecendo naquela rua. Enquanto eu estava correndo em sentido a rua, olhei em direção a um prédio que tinha um guindaste, quanto mais me aproximava desse prédio mais escutava o ruído da máquina, quando eu olhei para o outro edifício me deparei com uma pessoa querendo se suicidar seus familiares estavam gritando pedindo ajuda para salvar aquele homem, a


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metade das pessoas que estavam ali perto estavam apavorados, por aquele homem querer se jogar. Os bombeiros apareceram e uns subiram por dentro do prédio e tentaram conversar com o homem que estava lá, e ele aparentava que estava agoniado e desesperado. Então foi nesse momento que eu tive uma força dentro de mim, já teve tantas situações comigo hoje, irei convencer esse cara a não pular desse edifício tão alto. Comecei a conversar com os bombeiros para ver se eu poderia conseguir tempo para ajudá-los, eu estava tão nervoso no momento em que eu o avistei. Eu não sabia o que realmente conversar. Então, eu comecei a falar o que eu tinha vivido naquele dia, falei do garoto e tudo mais, e então ele disse que tava arrumando as malas para viajar, e deixou o filho dele dentro do carro e tinha se esquecido de abrir os vidros. Então gritei e perguntei: “VOCÊ QUE É O PAI DO ARTHUR?”...

Crônica produzida por Daniel Freitas, Juan Barbosa, Leidson Brito e Lucas Emanuel, alunos do 1º ano de Informática da EEEP Profa. Elsa Mª. Porto Costa Lima


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Hospedagem Ianne Lima, Lívia Aparecida, Maria Isabel, Mary Ellen e Saynayra Costa Imagem VI - Crônica II

Em questão de instantes Em um dia normal, vou para o trabalho como de costume, percorro o trajeto de sempre. Ao atravessar a faixa de pedestres com um breve descuido, deixo meus pertences caírem ao chão, rapidamente avisto uma linda moça vindo em minha direção, ela me ajuda a recolhê-los, tudo ocorreu em questão de instantes, mas foi tempo o suficiente para fixá-la em meus pensamentos. Seu lindo cabelo castanho ao vento, um olhar marcante e seu sorriso… Ah, que sorriso!!! Juntos caminhamos até seu local de trabalho, e ao longo de nossa caminhada conversamos bastante e percebi que tínhamos muitas coisas em comum, o que fez eu me encantar ainda mais por ela. Ela trabalhava a dois quarteirões do meu local de trabalho, ela era bibliotecária. Antes de nos despedir, ela me envolveu com um forte abraço e após entreguei um cartão


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com meu número de celular. Segui meu caminho, mas para todo lugar que eu olhava só via ela, simplesmente em meus pensamentos só vinha ela. Parei e percebi que até ali eu não acreditava em amor à primeira vista e também não imaginava que aconteceria justamente comigo. Chegando em meu local de trabalho, tornei a minha rotina de todos os dias, muitos pacientes para atender, o hospital estava lotado, muitas pessoas doentes, pois na cidade estava ocorrendo uma grande epidemia de dengue. Meu plantão foi muito tumultuado, sai do hospital às três horas da madrugada. Cheguei em casa e tomei um banho para me refrescar, na hora de dormir, deitei minha cabeça sobre o travesseiro, olhei para o celular na esperança de ter uma mensagem dela, mais não havia nada. No dia seguinte, percorri o mesmo trajeto na esperança de revê-la, mas não a vi, passei na biblioteca onde ela trabalhava, mas não estava substituindo. Não sabia o que tinha acontecido com ela. Segui meu caminho até um café que se localizava no mesmo quarteirão. Ao entrar ouvi uma linda música que estava tocando no rádio aquela música fez passar um filme passar em minha mente, todo aquele acontecimento passou em minha cabeça exatamente como ocorreu no dia anterior, até agora fico tentando entender como alguém pode se apaixonar assim, até ali isso nunca tinha me acontecido. Sou divorciado há cinco anos e não imaginava que outra vez o amor fosse bater na porta do meu coração, ainda mais de tal maneira. Tomei meu café e, em seguida, retornei a minha casa. Chegando lá, tentei encontrar seu nome na lista telefonica, mas não encontrei, usei vários métodos para localizar aquela linda moça dos olhos cor de mel, mas a cada tentativa vi o fracasso diante de mim. Meu coração apertava sem nenhuma notícia dela. Quando o relógio marcou 18 horas, tive que retornar ao trabalho, mas em minha cabeça só vinha ela. Chegando ao hospital, recebi a notícia de que precisava examinar uma paciente que estava em caso de urgência, me informaram que era mais uma vítima de dengue, me disseram também que começou a se sentir mal na madrugada passada e que havia sido hospitalizada assim que finalizei meu plantão. Segui até a sala onde a paciente se encontrava e chegando lá vi que era a linda moça a qual eu havia me apaixonado, meu coração apertou vendo ela naquele estado,


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rapidamente comecei a realizar todos os procedimentos necessários para fazer com que ela melhorasse, reagisse da enfermidade, mas... ela não reagia, seu estado estava muito grave, era caso de dengue hemorrágica. Fiz de tudo para salvar a vida a vida da linda moça, mas ela não reagia, estava muito fraca e ali naquele leito de hospital vi a menina que me encantou ir embora. Não tive tempo para me despedir. Não tive tempo de olhar em seus lindos olhos cor de mel e dizer o quanto eu a amava, porque tudo havia acontecido em questão de instantes.

Crônica produzida por Ianne Lima, Lívia Aparecida, Maria Isabel dos Anjos, Mary Ellen do Nascimento e Saynayra Costa, alunos do 1º ano de Hospedagem da EEEP Profa. Elsa Mª. Porto Costa Lima


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Informática Arthur Freitas, Marcus Vinícius Bernardo, Pedro Renan e Regiley Cruz Imagem VII - Crônica I

Uma falsa esperança Um dia ensolarado se inicia, após uma madrugada fria e chuvosa. O sol surge no horizonte da cidade iluminando o chão molhado. Ainda são 7h da manhã, me levanto da cama e decidi fazer o café da manhã, o aroma tomava conta da casa. O gosto amargo e quente quebrava o frio que havia ficado, ainda eram 7h30. O dia aparentava está bem calmo e bom para um passeio. Vou até a garagem, pego minha bicicleta, decido sair para um passeio matinal naquela linda manhã de domingo. Ao passar por uma pequena feira do bairro, olho para o lado e vejo uma moça encantadora passeando de bicicleta. Trocamos olhares, me distraí tanto olhando para ela que sem perceber bati em uma tenda da feira e foi fruta para todo lado. O desastre fez-me atingir justamente uma tenda que não esperava me deparar. Sabe de quem era a tenda? Da minha ex-sogra, que não gostava muito de mim, logo fui pedindo desculpas e disse que organizaria tudo, olho para trás no meio da multidão vejo a moça voltando para me ajudar.


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A moça voltou e veio me ajudar a levantar tudo que foi derrubado ao chão. Eu prontamente a agradeci e perguntei o nome dela. Jéssica. Enquanto ela falava, a minha ex-sogra me xingava e me culpava por ter derrubado tudo, não dei muita atenção porque estava distraído olhando para a garota que eu tinha acabado de conhecer. Ela era linda! Sua beleza me fazia não desviar o olhar. Após organizar a bagunça na feira, tomei coragem e iniciativa e a convidei para tomar um café comigo. Ela disse que o dia estava sendo meio corrido mas que tinha tempo. Levei-a em uma lanchonete que ficava numa esquina perto da feira. Quando chegamos lá, pedi duas xícaras de café e um bolo de chocolate. Nesse intervalo falamos de trivialidades e depois de um tempo a comida chegou na nossa mesa. Após termos comido, conversamos mais um pouco e ela me fala que precisa ir, tinha alguns assuntos a resolver e que não poderia dar muitos detalhes, ela se despede, e a única coisa que eu conseguia pensar era quando eu a veria novamente. Pedi o seu número, porém ela estava sem celular e então ela passa o seu facebook para que pudéssemos conversar. Ao chegar em casa a noite não pensei duas vezes e já fui para o computador, para poder conversar com Jéssica, ela me respondeu duas horas mais tarde, quando chegou em casa. E então começamos a conversar, conversa vai conversa vem, ela uma moça muito inteligente que cursava odontologia. Fui olhar mais o seu perfil nas redes sociais e vi fotos dela com um cara, perguntei-a quem era, ela me respondeu que seu namorado. Então a questionei o porquê ela conversava comigo. Ela me respondeu que estava sendo apenas educada e gentil, não tinha nenhuma intenção a mais a não ser amizade. Confesso que fiquei sem resposta, para não perder a amizade da moça, e não soar com um ar de indelicadeza, eu disse que também só estava interessado na amizade dela e nada mais, me despedi no mesmo momento e disse-he ainda tinha muito a fazer antes da noite acabar, mas na verdade havia me deparado sentado no sofá, ouvindo música e imaginando o dia novamente com aquela bela garota. No mesmo instante minha visão fica embaçada, sinto um sentimento de tristeza no meu corpo e percebo que estou chorando pensando nela, sinceramente, não sei o motivo deste sentimento, nunca havia sentido isso por alguém, não tão repentinamente ao ponto de sentir isso, ela realmente havia me conquistado ali com aquele olhar clareando ainda mais a manhã.


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Tento por em mente que aquilo era passageiro, que existem outras garotas no mundo e ela não é a única existente. Tento por em minha cabeça de que preciso ser paciente e esperar, pois se fosse para ser minha, um dia ela voltaria e nós dois daríamos certo. Limpando as lágrimas que restavam e com a cabeça e pensamentos naquele rosto e olhos, acabei cochilando e adormeço no sofá com a música tocando em meus fones de ouvido.

Crônica produzida por Arthur Freitas, Marcus Vinícius Bernardo, Pedro Renan Viana e Regiley Cruz, alunos do 1º ano de Informática da EEEP Profa. Elsa Mª. Porto Costa Lima


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Informática por Gislayne Silva, Maria Gabrielli e Vitória Costa Imagem VIII - Crônica I

Carina Ao amanhecer o jovem marinheiro, Enrique, sentindo certa inquietação, a espera de encontrá-la outra vez, vê-se lá longe um cás. Logo que pôs seus pés no porto de desembarque foi a caminho da casa de sua querida Catarina. Chegando à cidade viu que estava acontecendo um festival, uma multidão de pessoas está presente naquele exato momento, a única coisa que passava pela sua cabeça era se sua amada estaria ali. Andando por aquela multidão, avista de longe lindos cabelos cacheados e compridos e estes cabelos lhe eram familiar. "My Lady!" A moça ao ouvir essas palavras sem entender o que estava acontecendo vira-se em direção de onde vinha a voz. "Voltei, My lady" se aproxima da


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jovem dama. Quando enfim acaba percebendo que essas palavras era para si mesma, seu rosto cora, mas, ainda sem entender revira os olhos e em silêncio o ignora. Enrique se aproxima dela e então dá um abraço apertado. O coração da suposta Catarina começa a acelerar, já o marinheiro não perde a chance, pondo sua mão na cintura e comprimetando-a com um beijo. "O que achou?" Porém, não obteve resposta. Catarina estava feliz e em choque, como se fosse um de seus sonhos. O marinheiro vasculha seus bolsos, notando que havia esquecido a lembrança que tinha trazido para sua amada. Portanto, olhou-a novamente e disse-lhe: “Me espere aqui, my lady, eu não demoro”. Nesse momento, sai por entre a multidão para buscar o presente que havia comprado para sua amada. No caminho de volta acaba sendo difícil passar, a vista de longe Catarina que estava parada olhando as pessoas, como se estivesse procurando por alguém. Ele então aproxima-se lentamente dela: “My lady? perdeu alguma coisa?” Ao ouvir a voz daquele rapaz, ela vira-se o olhando com espanto, em um movimento rápido e totalmente inesperado ela abraçou-o fortemente como se fosse a primeira vez depois de muito tempo. O jovem Enrique fica surpreso com sua atitude e corresponde ao abraço caloroso de sua amada. Já que havia a encontrado antes. “O que foi, my lady?” Pôs suas mãos em seu rosto, o levantando aos seus olhos: “Durante os dias que estavas fora não parei de pensar em ti, a lembrança de quando foste ainda está viva em minha mente. Senti tanto a tua falta!” Nesse momento, uma lágrima escorreu de seus olhos. Ele a observa consentindo o que havia dito a sua amada Catarina. Ele pega a caixinha que tinha guardado em seu bolso, nota a multidão mais densa, quando observa outra garota,com o rosto familiar, do outro lado da rua, olhando impacientemente à espera de alguém. Ele ergue a cabeça e grita atordoado: “Catarina?!”

Crônica produzida por Gislayne Silva, Maria Gabrielli e Vitória Costa, alunas do 1º ano de Informática da EEEP Profa. Elsa Mª. Porto Costa Lima


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Hospedagem Alzanete Rodrigues, Elias Lucas, Franciele Silva e Laisa Souza Imagem VIII - Crônica II

Lembranças de um amor à primeira vista Um marinheiro estava no porto onde logo voltaria para o seu destino. Ao chegar, ele avista uma bela moça e tenta alcançá-la, pois estava em meio a tantas pessoas, e, rapidamente, a perdeu de vista. Procurou-a o dia todo, mas não a encontrou, estava triste, porém seu coração ainda palpitava de esperança, ele não sabia que aquela bela moça também tentou falar com ele só que não conseguiu. O jovem marinheiro se encantou pelo seu belo sorriso foi amor à primeira vista. No dia seguinte, a moça saiu para fazer umas compras no mercado que ficava longe de sua casa, ao chegar no seu lugar de destino, percebeu que o moço, que ela tanto procurou no dia anterior estava nesse mesmo mercado, porém ela não conseguiu falar, tinha muita gente neste local, já estava na véspera de Natal.


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Mal sabia ela que aquele rapaz também estava a sua procura, porém ele não sabia onde ela morava. Na verdade, aquele homem estava apaixonado pela moça, ele não dormia direito por pensar naquela dama. Depois de vários dias, ele foi para o porto onde ele iria pegar um navio e passar vários dias no mar, mas perto de entrar no navio ele consegue falar com a moça, mas na hora que ela ia falar seu nome, faltava só um pouco... os tripulantes chamaram o marinheiro, então ele teve que sair rapidamente e entrar no navio, pois lpoderia perder o navio. Faltava tão pouco para saber o nome daquela bela dama resmungou. A moça ficou triste por não ter conseguido falar seu nome e muito menos saber o nome dele. Ele iria passar vários meses fora da sua cidade viajando pelos mares, e em seu pensamento só lembrava-se daquela moça por quem estava apaixonado. Ela também retribuía o sentimento. Não parava de pensar naquele moço, só de pensar nele, ela suspirava. Mas algo iria surpreender os dois, o vento conspirava ao amor!! No mar acontecia uma grande ventania e pouco tempo que o navio havia saído. A ventania não parava nem por um segundo e o mar muito agitado assustava a tripulação e o comandante, o que fez a ordem do capitão voltar para a terra firme a embarcação e toda a tripulação. O belo moço sorriu alegremente com aquela notícia, mas com medo de não conseguir voltar bem, ele tinha consigo mesmo o que poucos carregam: a fé e a esperança. Fé por conseguir chegar bem e esperança por vê-la novamente. Tudo ocorria bem enquanto voltava para o porto, a ventania continuava, porém mais calma, acho que é o destino não é mesmo? Com a decisão de retornar a terra firme, tudo seguia normalmente, se não fosse a forte ventania que reinicia a tormenta e uma fatalidade acontece. Com o vento forte, a embracação tomba para um dos lados e o marinheiro se desequilibra e cai no convés, batendo a cabeça fortemente na caixa de equipamentos. Os primeiros socorros foram feitos no próprio navio, mas a situação da saúde do belo rapaz era crítica. Assim que a embracação atracou em terra firme, foi levado ao hospital. Lá estava o amor à sua espera.

Crônica produzida por Alzanete Rodrigues, Elias Lucas, Franciele Silva e Laisa Souza alunos do 1º ano de Hospedagem da EEEP Profa. Elsa Mª. Porto Costa Lima


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Informática Alisson Silva, Antônio Carlos Araújo e Antônio Erick Pereira Imagem IX - Crônica I

O sistema animalesco No século XXI, a evolução crescente da tecnologia e do capitalismo acabou determinando um grande conflito no Brasil por conta de máquinas “fofinhas”. Ao final de 2020, cinco jovens técnicos que acabaram de se formar reuniram-se para pensar sobre o mundo tecnológico: -E se programássemos robôs no estilo de animais domésticos? Todos adoraram a ideia e começaram o planejamento. Iniciaram criando dois protótipos dos robôs. Após dois meses de trabalho, eles terminaram os protótipos robóticos, controlados por um sistema operacional, gravaram um vídeo autoexplicativo promovendo seus produtos. Receberam um grande apoio do povo, menos da mãe de um dos integrantes, que afirmava que uma sensação real seria melhor do que algo comandado.


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- Filho esta ideia não é muito boa, como ficariam os animais de estimação que todos tanto já amam? - disse a mãe! - Mãe serão só robôs que ajudaram em casa como enfeites, isto vai passar com o tempo tenha certeza que nenhum animal será esquecido! disse o Isaac. Começando o projeto foi feito em fases, como: reciclagem, programação e testes. A primeira foi demorada, pois eles não tinham dinheiro para comprar os equipamentos, então foram em vários lugares atrás de lixos eletrônicos como gabinetes, monitores, placas-mães e entre outros. Quando conseguiram o suficiente para começar a montagem dos robôs, outros ficavam programando o sistema operacional que gerava os movimentos e as vozes dos mesmos. No início, eles achavam estranho colocar vozes em animais domésticos, até porque nos protótipos eles inseriram a voz do Google Tradutor, mas por fim, colocaram algumas vozes de amigos como as vozes principais dos animais. Criado o sistema operacional e a montagem de todos os pets eletrônicos feitos, faltava só fazê-los funcionar e este era um grande problema pois precisa de algum tipo de carga e eles não tinham dinheiro para nenhuma bateria que rendesse muito, então fizeram uma vaquinha e compraram um estoque de pilhas e foram montando aos poucos até o dia de testes. Depois de quatro meses fazendo cerca de 200 pets eletrônicos estava na hora de testar. Os testes foram realizados com êxito e após seis meses de trabalho, os jovens inventores já haviam terminado todo o trabalho, bastava criar a empresa e começar as vendas. Decidiram que o nome da empresa seria AniTech e, ao mesmo tempo, que teriam feito o sistema operacional também fizeram o site de vendas para entregas e assim os negócios foram indo bem elevados, mas eles mal sabiam o que viria pela frente. O grande e elevado crescimento de vendas para esses pets foi realmente incrível e o abandono dos animais reais também estava relativamente alto, até porque todos queriam animais robotizados fofinhos que obedeciam e que não faziam sujeira, isso era realmente triste, e além de isso tudo, um grupo de hackers que ameaçam o sucesso da empresa esquematizaram um ataque virtual para depois de um1 mês e meio do sucesso da empresa. Então é chegado o dia do ataque, todos que obtiveram os pets robotizados, estavam a se divertir até que os criminossos virtuais começaram o ataque, desligando todos os pets e depois os reconectando com olhos vermelhos e com voz diferente.


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O ataque atingiu o país todo, quebrando toda a casa e se juntando aos poucos ao centro de cada lugar. O plano dos criminosos era autodestruir todos os pets e estavam conseguindo porque os compradores estavam com medo de tudo aquilo até porque nenhum pet estava obedecendo mais e os criadores do mesmo não conseguiam trazer o servidor de volta para eles. A única coisa que eles tinham se esquecido de fazer era criar um núcleo de defesa e com a falta deste núcleo acabou ficando a esta situação. Todo mundo já estava desesperado até mesmo os jovensinventores que com toda sua inteligência não conseguiram trazer os pets de volta, e todos eles se lembraram da voz de mãe de Isaac dizendo que não era uma boa ideia até que do nada todos os animais robotizados desligaram e todo mundo queria saber o que tinha acontecido. Os criadores tinham descoberto a falta de energia e as pilhas tinham se desgastado. E após esse incidente todos se esqueceram dos pets robotizados e voltaram a se divertir com os reais.

Crônica produzida por Alisson Silva, Antônio Carlos Araújo e Antônio Erick Pereira, alunos do 1º ano de Informática da EEEP Profa. Elsa Mª. Porto Costa Lima


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