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EUA E EUROPA LANÇAM ACORDO DE INTELIGÊNCIA
Artificial
Um acordo para acelerar e aprimorar o uso de inteligência artificial pela Branca e pela Comissão Europeia. Este é o primeiro trato abrangente sobre IAs entre o país norte-americano e o continente europeu.
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O objetivo do acordo é usar inteligência artificial para melhorar setores como saúde, agricultura, rede elétrica, previsão climática e respostas a emergências. Com o uso de IAs, os governos podem dar mais velocidade e eficiência a serviços e operações.
Para isso, os governos vão ter acesso a modelos de inteligência artificial mais detalhados e ricos em dados. EUA e alguns países da União Europeia coletam informações sobre a rede elétrica, por exemplo, e devem aproveitá-los para um modelo comum.
Apesar do trabalho em grupo, cada um fica com seus dados. “Mas podemos construir um modelo que converse com os dados europeus e americanos porque quanto mais dados e mais diversos dados, melhor o modelo”, destacou um funcionário da Casa Branca à agência de notícias Reuters.
Anteriormente, EUA e Europa haviam feito acordos em áreas específicas. Entre elas, a Casa Branca e a Comissão Europeia assinaram compromissos sobre privacidade. Outros países serão convidados a participar do novo pacto.
Objetivo da parceria é expandir uso de IA na agricultura, saúde, resposta a emergências, previsão do tempo e rede elétrica
Os Estados Unidos e a Comissão Europeia anunciaram na 6ª feira (27.jan.2023) um acordo para melhorar e expandir o uso de inteligência artificial na agricultura, saúde, resposta a emergências, previsão do tempo e rede elétrica.
“Esse esforço colaborativo impulsionará avanços responsáveis em IA para enfrentar os principais desafios globais com um modelo de desenvolvimento conjunto e pesquisa integrada para oferecer benefícios às nossas sociedades”, disse o conselheiro de segurança dos EUA, Jake Sullivan, em comunicado. Eis a íntegra do documento (56 KB).
A modelagem de IA é formada por algoritmos de aprendizado de máquina, que usam dados para tomar decisões lógicas. A iniciativa dará aos governos acesso a modelos de inteligência artificial mais detalhados e em maior volume para melhorar a velocidade e a eficiência de operações e serviços governamentais.
“Juntos, estamos confiantes de que os resultados de nossa pesquisa se estenderão além de nossa parceria para beneficiar outros parceiros internacionais e a comunidade científica global”, concluiu Sullivan.
Mais cedo, uma autoridade do alto escalão do governo norte-americano disse à Reuters que este é o 1º acordo entre os países que abrange diversos setores. As parcerias anteriores eram limitadas a áreas específicas, como segurança, por exemplo.
Ele explicou que serão construídos modelos conjuntos, mas mantendo a segurança dos dados. “Os dados dos EUA ficam nos EUA e os dados europeus ficam lá, mas podemos construir um modelo que converse com os dados europeus e norte-americanos, porque quanto mais dados e mais diversos, melhor o modelo”, falou.