Novo Destino - Camboriú

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Linha Popular | 05 de setembro de 2015

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Foi-se o tempo em que se mudar para o litoral catarinense era escolher entre Itajaí e Balneário Camboriú. Desde os anos 1990 a população camboriuense vem crescendo em ritmo acelerado. Foram quase 21 mil novos habitantes apenas entre os Censos de 2000 e 2010. Segundo a estimativa populacional do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgado na sexta-feira da semana passada (28), houve um crescimento de 20% nos últimos cinco anos e hoje somos 74.434 habitantes. O Linha Popular traz algumas histórias de quem resolveu escolher a cidade como novo lar e os resultados que isso causa.

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05 de setembro de 2015 | Linha Popular

á anos curitibanos buscam a praia de Balneário Camboriú como refúgio nos períodos de férias e feriados. A proximidade e as belezas naturais da cidade vizinha são isca irrecusável para os paranaenses. Mas, alguns deles tem se encantado também pela Capital do Mármore. Cansados da vida na capital paranaense e em busca de uma vida mais tranquila, o técnico ambiental Rodrigo Snege e a esposa Paula Dolichney, ambos com 33 anos, decidiram se mudar para o litoral catarinense. Rodrigo elenca os motivos da mudança: o inchaço populacional, a violência e o trânsito caótico de Curitiba (PR). “Resolvemos abandonar os respectivos empregos na capital e iniciarmos uma nova vida por aqui, mais perto da praia”, conta Snege. Primeiro o casal chegou a Itajaí e com o objetivo de comprar uma casa conheceram Camboriú, onde encontraram um novo lar no loteamento Santa Clara, no bairro São Francisco de Assis. “Decidimos fincar os pés na cidade e nos tornamos camboriuenses de coração”, declara o morador. Há dois anos e meio, a produtora

audiovisual Jéssica Rossignol, 22 anos, também deixava Curitiba para morar em Camboriú. Um ano e meio antes, o namorado Lincon Costa, 23 anos, veio em busca de emprego, ela então transferiu a faculdade em curso para a cidade de Itajaí e seguiu ele. Em dezembro de 2012 casaram aqui e hoje, ambos aguardam o nascimento do pequeno Enzo que deve nascer em meados de fevereiro de 2016. “Nunca quis morar em Curitiba. É tudo muito agitado, muito longe. Sempre imaginei morar em um lugar mais calmo”, revela. Entre os benefícios de morar na cidade, Jéssica ressalta a oportunidade de estar tão perto da praia e ter opções de lazer e diversão sem custo. Mas, nem tudo foram rosas nos primeiros meses. “No início foi difícil conseguir emprego. Levei dez meses para conseguir o emprego ideal. O ruim é o custo de vida que é um pouco mais caro”, salienta. Pensando no futuro, Jessica ainda teme o que muitas mães camboriuenses vivem: a espera por uma vaga na creche para que possa, após o período de licença-maternidade retornar tranquilamente ao trabalho. “Me disseram que era bom poder já cadastrar o bebê agora na Fila, mas não dá. Precisa ter o registro de nascimento”, comenta.


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