Camboriú, 17 de feveiro de 2018 | Ano X | # 453 | www.linhapopular.com.br
DESPEDIDA Colombo faz balanço do governo e fala de candidatura ao Senado
Aqui Camboriú é notícia!
IPTU: Morador recebe cinco
carnês do mesmo terreno
Secretário de Finanças defende que cobrança estão corretas e aumento dos valores se deu devido a atualização da situação dos imóveis Página 05
DIVULGAÇÃO
ADRIANO ASSIS/LP
Páginas 06 e 07 ASSISTÊNCIA TÉCNICA DE CELULARES
TUDO EM ATÉ 4X NO CARTÃO
Camelódromo Villa do Loy - Estande 22 Rua Victor Juvêncio Mafra, 47 - Centro - Camboriú
Câmara ocupada Servidores lotam a Câmara em protesto contra reajuste proposto de menos de 3% para o quadro geral; projeto do Executivo foi lido na sessão | Página 03
INFANTIL - FUNDAMENTAL - MÉDIO - INTEGRAL
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Opinião
Aqui Camboriú é notícia!
Camboriú, 17 de fevereiro de 2018
Artigo O olho que tudo vê Por Vicente Lisboa Capella* O fim da privacidade já foi declarado por muitos. Serviços como Google, Facebook, Tinder, Instagram conhecem dados íntimos dos usuários e geram receitas com eles. Mas a coleta de dados serve também a outro senhor com acesso muito mais privilegiado. A Administração Fiscal trabalha para reunir o maior número de detalhes possível sobre cada contribuinte. Os antes sigilosos dados bancários, hoje estão vinculados ao CPF de cada cidadão e disponíveis à pesquisa dos órgãos arrecadatórios. Do mesmo modo, os gastos são informados pelas operadoras de cartões de crédito, as compras de veículos pelos DETRANs, as transações imobiliárias pelos cartórios e as despesas médicas pelos estabelecimentos de saúde. O mundo caminha para menos privacidade, inclusive em relação ao Estado. A Receita Federal recebe as informações dos passageiros das empresas aéreas antes das partidas e chegadas dos voos. O uso dessas informações fez com que a média de apreensão de dinheiro em 2015 fosse 212% superior ao ano anterior. Em 2016 a fiscalização aduaneira passou a utilizar um sistema de reconhecimento facial para identificar e separar o passageiro que será inspecionado e, atualmente, conta com a ferramenta em quatorze aeroportos. Essa reunião de dados levanta dúvidas sobre a existência de privacidade do cidadão em relação ao Estado. Se existe esse direito e qual o seu limite, hoje não está claro. Pode-se observar a experiência de outro país para tentar vislumbrar o futuro. Portugal centraliza as informações de todas as vendas de mercadorias e de prestação de serviços juntamente com os dados do imposto de renda das pessoas físicas. Assim, cada cidadão informa ao caixa do supermercado o seu “CPF”, o mesmo em relação à padaria, restaurantes, bares, hotéis. Assim, o Estado conhece os estabelecimentos frequentados, os hábitos e preferências do cidadão, sua localização, seu consumo. Em um país que viu o extrato bancário do caseiro Francenildo ser exposto na televisão, esse é um tema que merece atenção no Brasil. *Professor da Unisul e doutorando em Direito Fiscal na Universidade de Lisboa
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Como em 2017
A primeira sessão ordinária do ano seguiu o ritmo das últimas do ano anterior. Críticas pesadas e reclamações contra a Administração Municipal. Mesmo os vereadores da base, Jane Stefenn (REDE) e Caninha Medeiros (MDB) usaram os microfones para defender melhor índice de aumento ao quadro geral, que compareceu em peso na casa. Eles tentaram amenizar os erros cometidos nas emissões dos carnês de IPTU, já a oposição bateu com força. Foi um dos assuntos mais comentados da noite, além das mudanças na Educação. A Câmara aprovou no ano passado um fundo especial de R$ 800mil para que a Casa adquirisse um terreno vizinho criando um estacionamento próprio (hoje é alugado) e ampliasse a estrutura administrativa. Já tinha R$ 500 mil guardados, mas, alegando necessidade de fechar as contas, o Executivo não homologou a lei. Resultado: a Câmara precisou devolver esse dinheiro ao governo.
Inflamado
Entre os discursos contra a administração de Elcio Kuhnen, chamou a atenção a da presidente da Câmara, Márcia Freitag (PSDB). Além de chamar a cidade de abandonada e apontar falhas em várias áreas, Márcia criticou a paralisação de obras na cidade, três delas em específico – postos de saúde do Areais e Santa Regina e Parque Linear, que já estariam com dinheiro em caixa e, segundo ela, só não recomeçaram por incapacidade de gestão. Chamou a atenção pelo tom e pelas três obras estarem paradas há muito tempo, sendo alvo dos opositores de Luzia Coppi na última campanha. Ao final falou que esse excesso de incapacidade com dinheiro público era pior que corrupção. Acontece neste sábado (16) das 14h às 19h na sede esportiva da Siticom, na Rua Rio Jaguariba, a eleição para a Associação de Moradores do Bairro Rio Pequeno. Para votar, o morador deve levar documento de identidade com foto e comprovante recente de residência.
47- 3365.1132
Novo secretário
Meio milhão
Rio Pequeno
R. Ernesto Florêncio Pereira, nº 250 Centro - Camboriú
frente a Central de Luto) para fazer a restauração da roda rotária. Eles também vão restaurar os bancos, meios-fios, aparar a grama, enfim... fazer a revitalização do local. Essa é uma das primeiras ações da entidade inaugurada no final do ano passado.
Ação
Os integrantes do Rotary Camboriú se reúnem na manhã deste sábado na Praça Paul Harris (em
Mario Bianchet, irmão do vereador Mito Bianchet (PSDB), foi anunciado pelo prefeito Elcio Kuhnen (MDB) como novo Secretario de Desenvolvimento Econômico de Camboriú. Mario foi micro e pequeno empresário no município, também trabalho oito anos no ramo da construção civil de Balneário Camboriú. Ele substitui Carlos Moritz Filho, o Caloca, efetivado no cargo no dia 08 de janeiro e interino desde a saída em novembro de Rodrigo Fidêncio (PV). A nomeação indica que Mito deve embarcar de vez na base aliada. Já faz tempo que o tucano se abstém de fazer críticas pesadas à administração e fora projetos muitos controversos, tem votado junto com a situação.
Caninha na SESB
Durante a sessão, o vereador Elcana Medeiros (MDB) anunciou sua saída da Casa para o Executivo. Fora da tribuna, Caninha confirmou que o destino é a Secretaria de Saneamento Básico, hoje comandada interinamente por Alexandre De Souza Metsger, o Cold, desde a saída de Alexandre Silveira. Com isso, Mael – quarto suplente emedebista com 499 votos, deve assumir a cadeira. Caninha (594 votos) está desde o começo da legislatura na Casa com as idas de Claudinei Loos para o Planejamento, Andreia de Souza para a Assistência Social e Má da Madeireira para Obras.
02/2018
Mil e quinhentos exemplares
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Geral
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Servidores fazem manifestação contra reajuste de 2,95% Com cartazes eles lotaram plenário da Câmara em sessão onde ocorreu leitura do projeto de lei O plenário da Câmara de Vereadores ficou quase lotado na noite da última quinta-feira (12) durante a primeira sessão ordinária do ano. A maior parte dos visitantes era de funcionários públicos em protesto convocado pelo Sindicato dos Servidores Municipais de Camboriú (Sisemcam) contra a decisão do Governo Municipal de enviar para a Casa projeto de lei prevendo reajuste de 2,95% para o quadro geral – o Magistério ficou com 6,81% seguindo a Lei do Piso Federal dos Professores. Os manifestantes levaram diversos cartazes cobrando valorização profissional, alguns inclusive comparando o salário de algumas classes em Camboriú com a de municípios vizinhos. Como as sessões começam às 18h, no início o grupo era pequeno. Aos poucos foram chegando mais e mais servidores. O plenário encheu durante o grande expediente, pouco antes do intervalo. Durante alguns discursos mais inflamados contra a Prefeitura houve aplausos, obrigando a presidente da Casa, Márcia Freitag (PSDB), a pedir que os visitantes não se manifestassem. O Projeto de Lei 13/2018 deu entrada quinta na casa, por isso, foi lido em tribuna, porém ainda terá que passar por duas comissões antes de ir para votação. Hélio Eduardo, 50, é motorista do Município há dez anos e ganha menos de mil reais.
Chamou de vergonha o índice de reajuste salarial proposto. “A remuneração sempre foi baixa. Ao invés do dinheiro crescer está diminuindo”, reclama. Com uma década de Prefeitura esperava receber mais. Aliás, a revisão do plano de carreira é uma das reivindicações dos servidores. Para compensar o baixo salário a classe recebe função gratificada, mas segundo Hélio, ninguém mais quer. “Tem que estar tudo na folha. Queremos salário-base digno”. Vilma Silva Severino, 56, é merendeira desde 2005. Ela trabalha na EBM Professor Artur Sichmann e ganha um salário mínimo. “O salário mal paga os remédios”, diz. Além de melhor reajuste, a classe também pede insalubridade e auxílio-alimentação. “Fazemos toda a merenda, limpamos toda a cozinha, colocamos a mão em tudo. Não tem uma torneira quente”, afirma Vilma. Para ela o trabalho ficou mais difícil com o novo horário. Até semana passada as merendeiras trabalhavam em turno único de 6h, agora trabalham em dois turnos de 4h. “Agora são duas vezes por dia no fogão”, finaliza.
Dia seguinte O prefeito Elcio Kuhnen (MDB) recebeu na manhã de sexta-feira o presidente do Sisemcam Toni Fausto Frainer e outros diretores do sindicato. A entidade protocolou a pauta de rei-
vindicações aprovadas em assembleia, como por exemplo, o mesmo índice de reajuste para Magistério e Quadro Geral. De acordo com Toni, ficou acordado para até o dia 26 a criação de uma comissão de servidores para elaboração de um novo plano de cargos e salários.
ADRIANO ASSIS/LP
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Geral
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Safra de arroz deve gerar R$4,5 milhões Estimativa fica abaixo do arrecadado em 2017, quando a saca chegou a ser comercializada por R$ 46/cada Iniciou nos últimos dias o período de safra para os 46 produtores de arroz da área rural de Camboriú. A previsão é de que sejam colhidas 142.500 sacas de 50 kg do grão. Quase 100% da produção do arroz no município provém da agricultura familiar e, segundo estimativas da Epagri, mais de 900 hectares da área rural camboriuense são ocupados com essas plantações. Os produtores da cidade recebem apoio técnico da Epagri para contribuir com seu desenvolvimento econômico, ambiental e social. Além disso, a Secretaria de Agricultura presta assistência com maquinário para trabalhos
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como a preparação do solo e drenagem. Neste ano, a saca do arroz está estimada em R$ 32 cada. Se esse preço se mantiver, em 2018 o arroz deve gerar pouco mais de R$ 4,5 milhões para as famílias produtoras de Camboriú. O valor representa uma queda significativa em
relação ao ano passado, quando a saca chegou a ser vendida a R$ 46. Mas a expectativa da Epagri é de uma movimentação financeira maior para a próxima safra. “A cotação do arroz é cíclica. Costumamos ter de dois a três anos com um bom preço,
mas agora estamos na fase que nossos economistas chamam de fundo do poço, o que deve melhorar bastante no ano que vem”, explica o extensionista rural da Epagri, Oderlei Márcio Anschau. Entre os problemas que interferem na cotação do preço, está o aumento da im-
portação do produto. “Além disso, ainda há muito arroz armazenado do ano passado, o que diminui o preço da saca. A colheita também foi menor e temos o agravante de Santa Catarina ser o estado com o preço
mais baixo no Brasil”, completa Anschau. A produção de Camboriú é vendida para duas grandes empresas, atualmente: 90% da safra é comprada pela Urbano Agroindustrial e 10% pela cooperativa Cravil.
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Moradores recebem mais de um carnê de IPTU para pagamento No Santa Regina uma residência recebeu cinco boletos; Secretário de Finanças afirma que cobranças estão corretas Adão Aricales Pereira dos Santos, 50 anos, morador do bairro Santa Regina, foi surpreendido ao receber o carnê do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). Ao invés de receber um carnê, como nos cinco anos anteriores em que reside no município, recebeu cinco cotas para pagar. Duas referentes a residência e outras três sobre as garagens. O morador conta que a casa de fato tem dois pisos, mas só há uma garagem grande no terreno e não três como está sendo cobrado. Em 2017, Adão desembolsou R$ 324 de imposto. Neste ano o valor chegou a R$ 884, ou seja, um aumento de quase 300% equivalente a R$ 560. Ao procurar a Secretaria de Finanças, um funcionário informou ao morador que a cobrança é procedente. “Me disseram que fizeram um levantamento com drone, eu acho que algo assim deveria ser vistoriado. Um aumento desses não pode vir
de repente. Deveria ser avisado”, explica Adão. O morador garante que ninguém esteve em sua residência atualizando estes dados. O pagamento com desconto de 15% era possível até a data de ontem (16), porém para ajudar a prefeitura não conveniou o boleto ao banco e Adão foi um dos moradores que não conseguiu pagar o carnê online e dentro do primeiro prazo. “Agora
vai ficar para o mês que vem, esse mês já não deu mais. Vou pagar porque tem que pagar, mas acho que isso não está certo”.
Cobrança é tema na Câmara O assunto pautou a primeira sessão ordinária da Câmara de Vereadores deste ano. Assim, como Adão outros moradores procuraram representantes
na Casa para reclamar da cobrança. Em tribuna, a vereadora da base Jane Stefenn (REDE) defendeu a Administração municipal alegando que a responsabilidade é da empresa contratada para fazer o levantamento. “Mais uma vez nosso governo errou por aceitar algo que foi contratado pela Administração anterior”, justificou Jane. Segundo, a vereadora a empresa de geo
processamento teria feito o levantamento baseado apenas em imagens de drone, assim todos os telhados em terrenos no município foram contabilizados como área construída e apta de ser cobrado.
Secretário defende regularidade das cobranças
O Secretário de Finanças, Fernando Garcia, alega que a cobrança está correta e que as residências foram vistoriadas presencialmente por funcionários da empresa contratada. “Toda parte de área construída que tenha um telheiro de mais de 10m2 entra como área construída”, explica. Fernando esclarece que se algum munícipe se sentiu lesado, pode procurar a prefeitura que uma nova vistoria será realizada. Segundo ele, há mais de dez anos não era realizada uma atualização cadastral e por isso a diferença nos valores cobrados. Ainda de acordo com o Secretário o Código Tributário municipal prevê cobrança sobre casas, salas comerciais, galpões, garagens e telheiros. Em relação aos boatos de cobrança de IPTU sob casas de boneca, Fernando salientou que não são reais e os chamou de “lendas”.
Educação chama 395 crianças para vagas em creches Devido ao grande número de vagas abertas nesta semana, setor terá horário especial de atendimento para matrículas O edital de convocação da Fila Única das creches, publicado nesta sexta-feira (16) pela Secretaria de Educação de Camboriú, convoca 395 alunos para os Centros de Educação Infantil do município. Os pais das crianças convocadas têm até a quarta-feira (21) para a efetivação da matrícula. Devido ao grande número de chama-
mentos, o atendimento do setor será ampliado no prazo de matrícula. Na segunda, terça e quarta-feira, ela poderá ser feita das 9h às 12h e das 13h às 19h. Com esse edital, já são 781 crianças chamadas em 2018. Para fazer a matrícula, é preciso apresentar cópia da certidão de nascimento da criança; comprovante de residência atualizado;
cópia da carteira de vacinação; e cópias de RG e CPF dos pais ou responsáveis legais.
Chamadas todas as sextas-feiras Os editais de convocação da Fila Única são publicados sempre às sextas-feiras, indicando o número de cadastro, assim como os nomes
dos responsáveis – tanto no site da Prefeitura, quanto na Secretaria e em todos os CEIs. Pais e responsáveis podem verificar a ordem na Fila pelo site da Prefeitura (Secretarias - Secretaria de Educação – Lista da Fila Única). Para o cadastramento é preciso procurar a Secretaria de Educação localizada na Rua José Francisco Bernardes, 429, Centro.
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Entrevista
Camboriú, 17 de fevereiro de 2018
Raimundo Colombo se despede do
A poucos dias de deixar o governo, após sete anos, governador fala sobre os *Agência RCN
O
governador Raimundo Colombo tem usado, nos últimos dias, os poucos momentos de folga para recolher objetos pessoais e organizar sua saída da Casa D’Agronômica, residência oficial do governo de Santa Catarina que ele ocupa desde 2011, quando iniciou seu primeiro mandato. A edificação em estilo colonial, inaugurada em 1954, localizada no bairro Agronômica, em Florianópolis, serviu para receber autoridades, imprensa, eventos do governo, durante os cerca de sete anos da gestão do pessedista lageano de 63 anos. Agora, será iniciado o processo de transição do cargo para o vice-governador Eduardo Pinho Moreira, que assumirá o governo a partir do dia 16 deste mês, quando Colombo sairá de licença para cuidar da saúde, colocada algumas vezes em segundo plano durante a gestão, como ele mesmo diz, e para fazer um curso no exterior. Posteriormente, Colombo entrará na disputa por uma vaga no Senado, em meio a uma eleição imprevisível, como classificou, preocupado com a falta de confiança do eleitor, cada vez mais desacreditado das instituições políticas. Colombo enfrentou momen-
tos de turbulência, como no caso das declarações dos executivos da Odebrecht e da JBS, em abril e maio de 2017. A onda de atentados praticados por grupos criminosos também tumultuou a gestão, provocando noites de insônia ao governador e principalmente à equipe ligada à Secretaria de Segurança Pública. Paralelo a isso, Santa Catarina permaneceu no topo de indicadores invejados por outros Estados, como na geração de emprego. Reflexo do equilíbrio fiscal, concretizado depois de uma iniciativa que deu à Colombo statusde protagonista nacional na revisão da dívida pública dos Estados com a União. Um movimento interno que partiu do então secretário de Fazenda, Antonio Gavazzoni, mas que inicialmente não mereceu muita expectativa do chefe do Executivo. “Ninguém acreditava”, disse o governador, num tom de quem revela que a medida por pouco não deixou de ser levada adiante. Em entrevista à Rede Catarinense de Notícias (RCN), Raimundo Colombo fala sobre essas e outras questões que moldaram a sua gestão, iniciada em 2011 e que será encerrada em abril, com a renúncia formal ao cargo de governador.
Rede Catarinense de Notícias - Como está sendo conduzida a transição do cargo para o vice Eduardo Pinho Moreira? Raimundo Colombo - Eu fiz um curso sobre desenvolvimento pessoal na Espanha e já cumpri algumas etapas. Agora eu devo finalizar. Também tem um evento de turismo que o governo federal solicitou que eu participasse, que trata da atração de investimentos e de turistas para o Brasil e que vai ser no mês de março. Então, tenho esses dois compromissos, ainda, antes de construir um cenário político para poder ser candidato ao Senado. RCN - O senhor sairá de licença, mas assumirá novamente em algum momento para for-
malizar a renúncia, em abril? Colombo - Não. A Lei de Responsabilidade Fiscal impõe um compromisso muito grande para quem assume os dois últimos quadrimestres. A partir de 1º de maio o governo não pode fazer quase nada em função dessa lei. Só pode gastar o que arrecada e só tem condições de fazer convênios e contratos que vão até dezembro. Mas isso corrige um problema que existia no passado, que era deixar dívidas para o novo governante. Se a pessoa assumir no dia 7 de abril, praticamente não tem mais tempo pra nada. Eu acho que é meu dever fazer uma transição pacífica, harmoniosa. O ideal é até mesmo que os catarinenses nem percebam que houve mudanças,
que a estrutura continue prestando serviços normalmente. RCN - O que o senhor considera mais importante, um legado da administração Colombo? Colombo - A coisa que eu considero mais importante é o equilíbrio fiscal e as ações em relação à crise. Eu sinto que a maioria dos catarinenses hoje diz que o nosso Estado está muito bem, que é um Estado melhor que os outros. É o que teve o maior crescimento do PIB. Mesmo sendo um Estado pequeno, com apenas 3,5 % da população do Brasil, foi o que mais gerou empregos em 2017 em termos absolutos. Ou seja, Santa Catarina tem excelentes números. Esse é o aspecto mais positivo, além do que foi o Estado que teve o me-
lhor resultado perante a crise. Eu acho fantástico. O governo não aumentou impostos, pelo contrário, baixou, deu continuidade às obras, fez o pagamento dos salários em dia, manteve todos os serviços públicos. A crise aqui foi menos grave, pois Santa Catarina foi o último Estado a entrar nela e o primeiro a sair. RCN – Que medidas foram mais eficazes para que isso fosse possível? Colombo - Em um determinado momento, depois que assumimos o governo, a receita começou a cair e as despesas estavam aumentando. As pessoas precisavam mais Educação, mais Saúde. De um lado aumentavam os custos e de outro caía a receita. Todos os Estados foram no
caminho de aumentar impostos, quebrar contratos ou retirar incentivos fiscais. A primeira das medidas foi a renegociação das dívidas. Ninguém acreditava, foi uma briga forte com o governo federal. O trâmite foi judicializado, mas a nossa tese acabou prevalecendo. Uma grande vitória. Isso foi fundamental. Segundo ponto: fizemos muitos ajustes internos. Demissões, fechamentos de empresas do governo, exclusão de contratos. Cortamos tudo o que podíamos de custeio, e hoje isso é menor do que há cinco anos. A terceira medida foi a Reforma da Previdência, que teve um impacto muito significativo. O resto foi a gestão do dia a dia. Um período de sacrifício. Agora começou a melhorar.
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Entrevista
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Governo de SC: “missão cumprida”
s desafios e conquistas frente ao Executivo, além dos planos para o futuro MURICI BALBINOT/ADORISC
Em dezembro tivemos uma receita recorde. Janeiro “explodiu” e tivemos um crescimento extraordinário. Em fevereiro tudo indica que também será muito alto [o crescimento]. É isso que os indicadores nos mostram. RCN - A renegociação da dívida foi um momento de protagonismo catarinense que acabou criando um movimento também nos outros Estados. Como foi encabeçar essa reivindicação nacional? Colombo - A Secretaria da Fazenda apresentou a questão como sendo possível, mas, sinceramente, ninguém acreditava. Aí começamos a fazer a negociação com o governo federal, mas logo a gente percebeu que não conseguiríamos. A ação decisi-
va foi ter a coragem de ingressar na Justiça e fazer um trabalho de informação juntamente com todos os ministros, demonstrando para eles que aquele juro era extorsivo e totalmente impraticável. Quando a gente percebeu que sozinhos não conseguiríamos, formamos um grupo de governadores e começamos a articular. No início foram sete. A partir daí a coisa começou a “deslanchar”. RCN - Segurança pública é considerada uma área de extrema relevância para o governo. Santa Catarina passou por atentados, que geraram situações de pânico para a população. Isso serviu para repensar ações nessa área, ou mesmo ampliar a estrutura? Colombo - Avançamos muito em segurança pública. O serviço de inteligência de Santa Catarina é hoje um dos mais bem equipados do Brasil. Aumentamos o efetivo. O sistema prisional também foi ampliado. Enfim, tivemos grandes conquistas na área e eu devo reconhecer e dar os parabéns à nossa equipe pelo belo trabalho realizado. Agora, não temos como esconder que a violência é cada vez maior. O problema é cada dia mais grave. Os desafios para o futuro serão maiores do que aqueles que nós temos hoje, e não dá para baixar a guarda. Ainda há muito por fazer, e esse trabalho precisa ser continuado. Essa é uma questão que não se resolve numa tomada de decisão. É uma caminhada de longo prazo. Considero que esse é um dos maiores desafios da sociedade brasileira. RCN - Investimentos de grandes empresas estão sendo anunciados para este ano em Santa Catarina. O que é possível adiantar a respeito disso para 2018? Colombo - Há uma procura junto ao governo para pleitear incentivos fiscais. Além disso, a busca de recursos para fazer investimentos junto aos bancos de fomento, como o BRDE, BNDES e Badesc. Nesse ano, até fevereiro, já tivemos um grande investimento anunciado em São Lourenço do Oeste, com a Kello-
gs/Parati, depois de um processo que foi disputado inclusive por outros países. Também tem a GM, com um investimento de quase R$ 2 bilhões para ampliação da planta industrial, em Joinville. Isso também foi o resultado de uma disputa com outros Estados. Em Lages, a Berneck anunciou um investimento de R$ 800 milhões. Em razão de uma cláusula de confidencialidade não posso revelar nomes, mas temos pelo menos outros 10 investimentos que estão em fase de conclusão de entendimentos técnicos com o governo, e que nos próximos dias deverão ser anunciados. RCN - Em 2017 surgiram as denúncias relacionadas à Odebrecht e logo em seguida as delações envolvendo seu nome em supostos esquemas de favorecimento da JBS. Possivelmente isso causou um dos momentos de maior turbulência para o governo. Como foi lidar com essas questões e enfrentar este momento? Colombo - Foi um dos momentos mais difíceis da minha vida. Duro mesmo, de muito sofrimento. Nunca imaginei que isso pudesse acontecer comigo. Mas é preciso ser forte, estar preparado para esclarecer a situação às pessoas. Fizemos uma defesa bastante robusta e que está na Justiça para análise. Fica claro que não vendemos nenhuma ação da Casan para a Odebrecht. Essa empresa nunca realizou nenhuma obra em Santa Catarina, não tem nenhum contrato, nunca recebeu nada. A questão da JBS era a legislação vigente. Eles fizeram doação para campanha de muitos políticos em Santa Catarina por meio dos partidos. O diretório Nacional do PSD recebeu uma doação, que transmitiu ao diretório estadual, que aportou na campanha, e isso está na prestação de contas. São dados oficiais. RCN - Isso acabou motivando alguns pedidos de impeach-
ment junto à Assembleia Legislativa, juntamente com outras alegações. Esses movimentos causaram transtornos para a gestão? Alguma política de governo chegou a ser revista em função disso? Colombo - Eu sabia que se eu me abatesse eu iria trazer a crise para dentro do governo. Ao invés de nós cuidarmos da sociedade, nós teríamos que cuidar da crise. Então, eu precisava ser ainda mais forte do que eu normalmente era. Foi um desafio muito grande e é até hoje. Mas temos que enfrentar e eu tenho certeza que eu posso esclarecer isso. RCN - O perfil político do Raimundo Colombo passou por mudanças desde a entrada na gestão do Executivo, lá em 2011? Colombo - A gente aprende muito. Foi um período turbulento. É um furacão por dia (risos). Passamos pela maior crise da história do Brasil. E a crise tem várias faces, inclusive essa pessoal que nós falamos [caso Odebrecht e JBS]. Crise dos desafios da economia, da própria complexidade do serviço público, com a sociedade cada vez mais exigente. Então, esse período exigiu muito. Me dediquei muito à parte administrativa do governo, porque senão ficaríamos iguais à maioria dos outros Estados. Você sorri menos do que sorria, tem mais cabelos brancos do que tinha, você quase não conta mais piadas (risos). Tem menos amigos do que tinha, vive menos com os amigos que você tem. O trabalho é extremamente exigente. Chega uma hora que a melhor coisa é terminar a missão e passar para outro, pois as tuas forças também se esgotam. Não me arrependo de nada, não estou triste com nada, mas tenho a consciência de que a hora é de recuperar energias, de recompor a saúde e se cuidar. Pensar um pouco em mim também. RCN - Algo que o senhor gostaria de ter feito e não conseguiu?
“Não me arrependo de nada, não estou triste com nada...“
Colombo - Tem muitas coisas que eu gostaria e que eu acho que poderia ter feito, mas que atrasou ou que não deu. Não foi por falta de luta. Nós batalhamos. Mas, claro, muitas coisas tiveram um ritmo bem mais lento do que eu desejava. Em 2010, quando eu me elegi, a economia, a arrecadação, estava crescendo 16% ao ano. Era um espetáculo. Depois de 2012 tudo piorou. Em vez de pensar em investir, só se pensava em pagar a folha e pagar os fornecedores para não atrasar os serviços. Olha a diferença que isso representa. Entrei pensando em investir e passei quase o governo inteiro buscando formas de pagar as contas e não atrasar salários, ou mesmo os serviços básicos. RCN - O senhor deixa o governo nesse momento com o objetivo de retornar ao Senado. O cenário político é conturbado. Como será a construção de uma candidatura num período que talvez seja o auge da descrença do eleitor nas instituições políticas? Colombo - A candidatura ao Senado é uma candidatura difícil. É uma eleição imprevisível para todos os cargos, todos os políticos. Há um desgaste muito grande, uma perda de confiança significativa. Eu sinto que eu devo ser candidato. RCN - Ainda que a instabilidade domine o contexto político, há sinalizações do que pode vir a acontecer em termos de alianças e acertos em Santa Catarina? Colombo - As alianças vão ocorrer em julho, agosto. Agora é um período em que todos os partidos vão tentar se fortalecer, deixar todo mundo dar sua opinião, fazer seu debate, ocupar seu espaço. Se fortalecer dentro dos partidos e na sociedade. Lá na frente vai haver um caminho natural. As circunstâncias não estão totalmente claras ainda. A influência da eleição nacional também é muito forte. Agora é cada um fazer seu trabalho. Pela experiência que eu tenho, vai ter muita conversa, muita opinião, muita declaração, mas decisão efetiva, só mais adiante.
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Aqui Camboriú é notícia!
RCN - 457 Edição de Fevereiro 2018 Semana III
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SC
A notícia que você lê aqui, mais de 800 mil pessoas também leem em toda Santa Catarina
ENTREVISTA: RENATO DIAS MARQUES DE LACERDA, SECRETÁRIO DE ESTADO DA FAZENDA
"Estamos muito acima da média" Santa Catarina foi o último Estado brasileiro a entrar na crise e já é considerado o primeiro a sair. O secretário de Estado da Fazenda explica por quê. Confira: Rede Catarinense de Notícias - Santa Catarina tem se destacado há bastante tempo na comparação com outros estados, mantendo índices positivos. Foi o último Estado a entrar na crise e o primeiro a sair dela. A que se deve este ciclo virtuoso? Renato Lacerda - É um conjunto de fatores que deixa Santa Catarina com um ambiente mais favorável para os negócios e para a economia como um todo. Primeiro fator é que a economia catarinense é bem diversificada. Tem diferentes áreas e setores que respondem de formas diferentes ao cenário econômico nacional e internacional. Nesse momento, por exemplo, percebe-se que o setor têxtil está indo muito bem. Temos também a indústria metal mecânica e automotiva, a indústria mais pesada. Hoje essa indústria também está retomando. Paralelamente, em especial na visão dos investidores que vêm de fora do Estado ou do país, estão as condições que Santa Catarina apresenta em qualidade da mão de obra. Outra questão que Santa Catarina lidera é a logística. Um Estado que tem cinco portos e uma rodovia federal ligando esses cinco portos dá acesso aos maiores mercados consumidores, não só no Brasil, mas também no Mercosul. Acredito que a posição estratégica e a logística instalada poderiam ser apontadas como o
terceiro fator para dizer por que Santa Catarina está tão acima da média, principalmente em 2017, na retomada da economia. RCN- Quando falamos de economia em Santa Catarina, tem algum aspecto em especial que deveria ser levado em consideração? Renato Lacerda - Na questão macroeconômica é preciso medir o índice de confiança do industrial, que move e demonstra a propensão que o industrial tem para novos investimentos. Então, se o setor industrial investe, ele já puxa o crescimento. Se o setor está investindo em máquinas e contratando pessoas, ele está fazendo expansão. Dali pra frente é economia pura, são novas vendas, novos negócios acontecendo. Eu diria que a visão do industrial e a sua confiança em fazer um investimento é o reflexo imediato do cenário macroeconômico, indicando uma retomada de crescimento. RCN - Quais as deficiências que o Estado apresenta atualmente e que, se melhoradas, poderiam contribuir ainda mais com o desenvolvimento? Lacerda - A questão logística nunca é tão boa que não possa melhorar! Santa Catarina, até por ter registrado um grande crescimento nos últimos anos, apresenta alguns gargalos de infraestrutura. Alguns acessos de rodovias estaduais que de-
sembocam em rodovias federais apresentam pontos com algum grau de retenção. Na questão das ferrovias, daríamos um salto enorme se isso fosse uma estratégia nacional de implantação da rede da malha ferroviária. RCN - Geração de empregos é um dos destaques catarinenses. O que torna isso possível? Lacerda - Santa Catarina já começa se destacando com essas vantagens geográficas e de mão de obra. Além de tudo isso, o Estado também é reconhecido nacionalmente por ter segurança jurídica na questão tributária. Fomos apontados como o Estado que menos altera a legislação tributária e ao mesmo tempo somos um dos cinco estados que não aumentaram nada de impostos. Isso o investidor também vê como um ambiente bom para negócios. Temos a Junta Comercial que é digital, temos a Secretaria da Fazenda que faz atendimento virtual já há aproximadamente 10 anos, sendo que 95% dos processos são virtuais. O desembaraço aduaneiro feito pela Secretaria da Fazenda é todo on-line, com índice de 98% das liberações acontecendo em até oito minutos. Esse conjunto cria um ambiente muito favorável para os negócios. Tudo isso culmina na geração de empregos. Santa Catarina liderou o
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Lacerda: "Economia diversificada colabora com ciclo virtuoso" ranking de empregos em 2017 com 29,4 mil vagas, um saldo muito positivo. Então, esse cenário é o reflexo de um conjunto de fatores, de vantagens logísticas, financeiras, econômicas, segurança jurídica. RCN - Sobre atração de investimentos e geração de empregos. O que temos para 2018? Lacerda - Teremos grandes anúncios que serão feitos ainda neste primeiro bimestre, totalizando investimentos na ordem de R$ 4 bilhões, com geração de aproximadamente 2 mil empregos. É um fluxo. Estamos colhendo agora os investimentos pelos quais já estávamos traba-
lhando nos últimos meses, além do que temos outros inúmeros projetos que entram diariamente. É importante que o cidadão catarinense tenha uma visão crítica. Santa Catarina tem essa característica de ter um povo consciente dos seus deveres e obrigações, e por isso, também, bastante exigente. Mas por outro lado devemos olhar o cenário nacional, deixando a humildade de lado e reconhecendo que Santa Catarina realmente está muito acima da média na comparação com outros estados. O catarinense, deve sim, ter orgulho de ter um Estado diferenciado.
Camboriú, 17de denovembro fevereiro de Camboriú, 11 de2018 2017
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é notícia! Camboriú é notícia! Camboriú, 08 de julho de 2017AquiAquiCamboriú
Artigo A
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Karin
inconstitucionalidade
de Projeto de Lei que prevê a distribuição de bíblias nas escolas
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Projeto de parcerias de novos negócios, com a participação ativa O Projeto de Lei 19/2015 que tramita na Câmara de do Dr. Rey aconteceu na cidade de Vereadores do município de Camboriú/SC, prevê a disponibilização de bíblias impressas em papel, em braile e Camboriú no último dia 18 de agosto. áudio, nas bibliotecas das escolas de Ensino Fundamental O Portal das Pedras foi o palco e de Ensino Médio, públicas e particulares. que pese o do intuito louvável do vereador responda Em premiação Troféu DR. sável pela criação do projeto, vê-se com parcimônia tal EMPREENDEDOR, onde um situação, já que o município deve zelar pela laicidade, isto grande número de pessoas se de uma religião é, a não interferência nem sobreposição sobre outra. reuniu para celebrar os grandes Pensemos bem, no caso de disponibilização de bíblias, empreendedores dasejacidade de concordar com o pode o interlocutor, caso um cristão, teor do projeto de lei. Entretanto, caso se trate sobre a disViena Camboriú. ponibilização de livros religiosos da Umbanda, IslamisPasseio maravilhoso Na noite festiva que mo ou Candomblé, será queteve opinião continuaria sendo a está realizando a querida NANCI DE SÁ e sua mesma? como cerimonialista o querido lindaSerá netaaNATHÁLIA. legislação municipal não fere aquele não é crisBERTOLDO WZOREK, elas estão tão? Desta Será vez mesmo que é o Municípioconhecido ou o qualquer ente conhecendo Viena público quem deve direcionar a sociedade de todos pela audiência e voz acerca de qual e frequentaram um religião deve crer? Veja que o cristão paga imposto, mas o potente, asonhos noite dos deseguiu com alegria e ateu, baile agnóstico e o muçulmano também. contos de fada, “Um Será emoção. que se amanhã o Município lhe obrigar ou obrimuita baile em Viena”, um garluxo seus fiAproveitem lhos a seguir religião evangélica ao invés da só.segmentos e do mercado em Vários católica, ou católica ao invés da evangélica, você estaria curtam as maravilhas e diversas categorias, selecionadas satisfeito? encantamentos de cada Estado,momento. por meio da Constituição porO indicação ou votação da Federal de 1988, protege os cidadãos que desejam cultuar suas crenças, topesquisa ÂNGULO, receberam seu davia, não pode promover uma religião em desprezo de Turistando outras. Sobre este tema o Tribunal de Justiça do reconhecimento através do Troféu Estado de querido PAULOinconstitucional MILTON viajouemais Santa Meu Catarina jáamigo considerou afastou Empreendedor sob a assessoria de um mês pela Europa. O encerramento da viagem uma lei de teor semelhante que foi sancionada no muniaconteceu no Marrocos, na África. Essa foto ele tirou cípiorelações de Florianópolis. da públicas Nacional e na capital Casablanca, cidade com mais de 5 milhões de habitantes. retorno! Internacional dos produtos Dr.Bom Rey, Matheus Gomes Pires, acadêmico de Simone Souza. Direito da Faculdade Avantis.
CE
Felipe Probst Werner, advogado e professor.
Expediente
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Karina Elisa TEMPO DE AMAR
A atriz catarinense MARIA OTÁVIA CORDAZZO faz uma selfie com o ator HENRI CASTELLI durante os bastidores da novela Tempo de Amar, na Rede Globo. A atriz dá vida ao personagem Aline, que trabalha no Cabaré Maison Dorée dos anos 20. Sucesso!
CARNAVAL EM FAMÍLIA Mãe e filha lindas, a estilista NOELI REBELO e a filhota DANUBYA arrasaram na make deste carnaval!
Bela MAISSA, que aniversariou no dia 11 de fevereiro, comemorou com amigos mais um ano de vida. A festa rolou no espaço da Woope Festas! Parabéns querida!
Esse trio também caprichou na fantasia, mamãe MICHELE e suas princesas estavam lindas no bloquinho dos unicórnios!!
FOFURÔMETRO ESTOUROU Princesa SOPHIA curtindo uma praia em Governador Celso Ramos, fazendo pose e esbanjando fofura!
Camboriú, 17 de fevereiro de 2018
ERRAMOS!
Na coluna da edição 452, as fotos de MARLI SOARES DA CUNHA e MAGALI FREITAS saíram invertidas. Parabéns novamente queridas!
Comunidade
Camboriú, 17 de fevereiro de 2018
Entidade internacional entrega 200 cestas básicas Associação Suprema Mestra Ching Hai soube das enxurradas por noticiários Representantes da Associação Internacional Suprema Mestra Ching Hai (The Supreme Master Ching Hai International Association) entregaram 200 cestas básicas para moradores de Camboriú atingidos pelas enxurradas de janeiro. A entrega dos donativos foi realizada nesta sexta-feira (16) com o auxílio de servidores da Secretaria de Desenvolvimento e Assistência Social e Secretaria de Proteção e Defesa Civil do município. “Vimos nos noticiários as consequências causadas pelas fortes chuvas em Camboriú, bem como na região, e entramos em contato com a Defesa Civil do município”, explica a voluntária Jenny Ting. “As famílias foram selecionadas de acordo com uma avaliação das mais atingidas. Acreditamos ser instrumentos de Deus, assim como apontam os ensinamentos da mestra
DIVULGAÇÃO/PMC
Entregas foram feitas com auxílio de servidores da Assistência Social e Defesa Civil Ching Hai, o que justifica essa iniciativa”, completa. Cada cesta básica entregue aos moradores contém arroz, açúcar, trigo, feijão, café, sal, macarrão, bolacha, azeite e fubá. Todos os produtos não perecíveis seguem uma alimentação vegana, defendida pela Associação. “Além das ajudas voluntárias para quem sofre com os estragos de acidentes naturais, estimulamos a
procura por alimentos que protegem os animais e o meio ambiente”, avalia Jenny. A Associação Internacional Suprema Mestra Ching Hai existe desde 1989 e conta com quatro sedes no país – São Paulo (SP), Goiânia (GO), Belém (PA) e Recife (PE). Em 2008, voluntários da organização realizaram doações para moradores de Itajaí após as enchentes que atingiram o município.
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Distrito vai ter grande ação de combate à dengue no dia 24 Os agentes de combate a endemias da Prefeitura de Camboriú se preparam para uma grande ação contra a proliferação do Aedes aegypti. No sábado (24), eles se unem a servidores municipais e voluntários numa força-tarefa com o objetivo de percorrer a totalidade dos bairros Monte Alegre, Taboleiro e Conde Vila Verde – considerados infestados pelo mosquito atualmente. Mais de 11 mil domicílios devem ser visitados – além das ruas e terrenos baldios. Conforme informações do Programa de Combate à Dengue no município, desde o início do ano até agora já foram identificados 48 focos de larvas nos três bairros que serão percorridos pela força-tarefa. “Nossas equipes vão
contar com caminhões e caminhonetes para recolhimento de depósitos de água parada ou materiais que possam vir a acumular essa água, que serve de criadouro para a larva do mosquito”, explica o prefeito de Camboriú, Elcio Rogério Kuhnen. Segundo ele, ainda serão distribuídas telas para cobertura de caixas d’água abertas e, o mais importante, orientações para os moradores.
Como participar Quem tiver interesse em se juntar à força-tarefa na ação de combate ao mosquito pode procurar a Vigilância Epidemiológica do município durante esta semana para receber todas as orientações. Outra possibilidade é se juntar diretamente às equipes no sábado (24), a
partir das 7h30min nas unidades de Saúde dos bairros Monte Alegre, Conde Vila Verde ou Taboleiro. “Os moradores dos outros bairros que puderem ajudar, podem estar às 7h30min na Secretaria de Saúde que providenciaremos o transporte para os locais onde será a ação”, explica o coordenador do Programa de Combate à Dengue, Maurício Costa. A Secretaria de Saúde fica na Rua Porto Alegre, anexa à Policlínica Municipal e o telefone para contato é o (47) 3365 9412. “Estamos pedindo auxílio aos vereadores, associações de moradores, empresas e outros órgãos que possam contribuir com força de trabalho. Mas contamos com toda a ajuda possível”, destaca Marício.
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Camboriú, 17 de fevereiro de 2018
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