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Jornal

Linha Popular aqui Camboriú é notícia

Ano V - nº 211

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Camboriú, 5 de abril de 2013

Cidade Aulas são canceladas em escola estadual infestada de pulgas PÁG. 9

Fernando Assanti/LP

Esporte

Camboriú embaixo d’água

As últimas chances do Camboriú FC no Catarinão 2013 PÁG. 22

SER BORIUENSE CAM É...

Encartado nesta edição: Caderno Camboriú 129 anos

Jéssica Grizão, Rainha da Festa Rural 2013

anos Camboriú 129 2013 Caderno Especial - 5 de abril de Jornal Linha Popular

Chuva dos últimos dias atingiu 400 famílias, deixou mais de 20 desabrigadas e 80% do bairro Santa Regina alagado.

Agora, começa o trabalho de reconstrução página 22

Vereador pede CPI para investigar hospital

Ângelo Gervásio quer que uma Comissão Parlamentar de Inquérito seja montada para averiguar supostas irregularidades na Fundação Hospitalar de Camboriú. Para que a CPI do hospital aconteça, cinco vereadores precisam requerer sua abertura.

Conheça a posição de cada vereador sobre o assunto na página 5

Perfil: Saiba mais sobre Sônia de Oliveira, conselheira tutelar Pág. 16

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 5 de abril de 2013

Opinião

Editorial

Charge

Hora de recomeçar e tenta comemorar Não há mais palavras para descrever os estragos que a quantidade de chuva tem trazido para Camboriú. O Linha Popular, neste poucos quatro anos de cobertura local, já perdeu as contas de quantas enxurradas assolaram a cidade e destruíram ruas, casas, sonhos.

Como se não bastassem os problemas de sempre, a força da natureza tem se tornado um obstáculo cada vez maior a ser ultrapassado pelo Poder Público e por toda a população. Precisamos entender que estes fenômenos continuarão acontecendo e, por isso, temos que estar preparados para recebê-los com o menor impacto possível.

Desta vez, a chuva veio na semana em que Camboriú deveria estar em festa. Os 129 anos da cidade tiveram que dar espaço para a lama. A festa rural teve sua abertura adiada e certamente não terá o mesmo brilho dos outros anos. Não há muito clima para comemorar, mas todos vamos tentar.

O Linha Popular está há várias semanas preparando uma edição especial para co-

memorar mais este aniversário de Camboriú. Infelizmente, tivemos que interromper a produção para informar às pessoas sobre as chuvas e os estragos que vieram com ela. Nosso caderno acabou menor do que o previsto, mas traz ainda uma mensagem importante para todos os moradores da cidade: a de que o povo que mora aqui é especial.

Agora é a hora, mais uma vez, de respirar fundo, sacudir a poeira e dar a volta por cima. Há ruas para reconstruir, casas para limpar, prejuízos que precisam ser contabilizados. A Prefeitura precisará da ajuda das pessoas, a população precisará do auxílio do Poder Público e se todos trabalharem juntos, deve sobrar um tempinho para esquecer um pouco os problemas e fazer um brinde pelos 129 anos de Camboriú.

Mas é importante ressaltar que passados os festejos, a cidade precisa se voltar para este problema crônico e buscar soluções definitivas para a comunidade não continue sofrendo a cada trovoada.

Editora

Chargista

Naiza Comel - Mtb/SC 2899 JP

Leandro Francisca

Redação Gustavo Zonta - Mtb/SC 3428 JP Fernando Assanti - Mtb/SC 3424 JP Joel Minusculi - Mtb/SC 3728 JP Stefani Ceolla

Contato Tel.: 3365-4893 Cel.: 9983-0763

Redação redacao@linhapopular.com.br linhapopular@gmail.com

Tiragem 2 mil exemplares

Site www.linhapopular.com.br

Sede Rua Maria da Glória Pereira, nº 149 - sala 102 - 2º piso Centro - Camboriú CEP 88340-000

As opiniões expressas em artigos e colunas não representam a opinião do jornal e são responsabilidade de seus autores.

Impresso na Gráfica Rio Sul

Este jornal integra o CCJ - Cadastro Catarinense de Jornais

- PERIODICIDADE SEMANAL -

Artigo Vontade de vencer!

Q

ual é o seu sonho? Você consegue dimensioná-lo?

Você acredita que pode alcançar as metas e objetivos que sonha para sua vida? O que você tem feito para chegar lá? Qual é o segredo de quem chegou à conquista do sonho?

Esse bombardeio de perguntas tem como objetivo te levar à reflexão deste tema. Qual é a importância da vida sem os sonhos. Eu tenho vários deles!

E você?

Outro fator que perturba nossa reflexão é: como várias pessoas chegam a esta conquista?

Quais os fatores que leva gente como a gente a vencer os obstáculos e desfrutar das vitórias? Não estou aqui para ensinar algo como se fosse uma simples receita, mas posso dizer que conheço alguns itens que são de extrema importância para atingir o sucesso!

Não acredite na sorte – A sorte nada mais é do que o encontro da preparação e da oportunidade. Se você estiver preparado, certamente será agraciado com a oportunidade. Acredite sim em trabalho e dedicação.

Acredite sempre – Há momentos em que tudo parece

perdido, mas é preciso acreditar sempre. É preciso olhar e vislumbrar o sonho da conquista proporcionado pela realização do sonho.

Mesmo no fundo do poço ainda há chance de vitória! Só depende de você.

Tome a crítica como um desafio – Quando alguém duvidar de você, não discuta. Simplesmente continue no caminho do seu sonho. Dia após dia, passo após passo, você fica mais perto.

Torça para que as pessoas que não acreditaram em você possam estar bem para assistir sua vitória.

Ajuste as velas – Nem sempre acertamos em todas as nossas decisões. Saiba o momento de parar estrategicamente para pegar um caminho correto. Ajustar as velas significa estar preparado para as mudanças e obstáculos que estão por vir.

Suba nos ombros dos gigantes – Aprenda com os vencedores. Tenha exemplos para seguir. Descubra além do que já foi feito. Não é preciso reinventar a roda, mas sim fazê-la girar com mais velocidade.

Não espere aplausos – Não espere ser reconhecido pelas suas conquistas. Enquanto as pessoas

não prestam atenção em você, aproveite para chegar mais longe.

O reconhecimento deve partir de você e não dos outros.

Trabalhe muito – É preciso se esforçar muito para chegar a algum lugar. Lembre-se que o único lugar em que o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário.

Citei alguns fatores para atingir o sucesso, mas em minha opinião o mais importante é a vontade de vencer. Aquela vontade incontrolável que te faz levantar e seguir adiante. Aquele brilho no olhar e aquela força a mais em cada gota de suor, em cada minuto de estudo, em cada momento de dedicação.

A vontade de vencer é aquele momento em que vislumbramos o topo, sonhamos acordados, levantamos mais cedo e seguimos adiante. Diante disso os obstáculos se tornam pequenos e o sucesso é questão de tempo!

Por André Vinicius - palestrante. Este artigo está em seu livro “O melhor do desenvolvimento pessoal e empresarial”.

Veja outros textos no site – www.andrevinicius.com.

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 5 de abril de 2013

Painel LP Foto da semana Divulgação/LP

Você precisa de uma cerimonialista?

No blog “Histórias de véu e grinalda”, a jornalista Naiza Comel fala da importância de contratar um profissional para auxiliar na organização do casamento.

Além disso, ela dá dicas de decoração, maquiagem, vestidos e exemplos de casamentos dos camboriuenses. Acesse!

ONLINE Quando a Rua do Fogo foi batizada Este é o novo causo postado no blog “Teve aquela vez”, assinado pela jornalista Stefani Ceolla.

Histórias curiosas e engraçadas contadas pelos moradores de Camboriú são relatadas no blog. Confira!

N

a madrugada de sexta-feira, dia 29, mais de cem ciclistas partiram do centro de Camboriú em direção a Nova Trento. O Passeio Ciclístico de Camboriú à Santa Paulina já está na sua 10ª edição e a cada ano atrai mais pessoas. Segundo Neudir Paulo das Neves, que participou do passeio, o trajeto de 60 km pode ser vencido, em média, em seis horas.

Curtas Processo seletivo A Secretaria de Saúde de Camboriú suspendeu o processo seletivo para o Programa de Vigilância Epidemiológica. O processo envolve três vagas para agente de endemia e outras duas para o mesmo cargo em cadastro reserva. Em nota, a Secretaria explicou que o processo estaria suspenso por dez dias para verificar supostas irregularidades.

Ao Linha Popular, o assessor da Secretaria, Maurício Oliveira, esclareceu que a suspensão ocorreu porque a prova aplicada continha questões similares às de outros processos realizados. Ele ressalta que o processo não foi cancelado e uma nova prova deve ser feita com os candidatos que se inscreveram.

Casamento coletivo I Vinte casais camboriuenses irão selar o matrimônio durante o casamento coletivo. A solenidade será realizada nesta sexta-feira, dia 5, no ginásio de esportes Irineu Bornhausen, com início às 16 horas.

Durante a cerimônia, os casais irão oficializar a relação no civil e religioso, contando com a presença do juiz de paz e representantes das igrejas católica e evangélica.

Casamento coletivo II Os casais irão receber, gratuitamente, todos os itens que compõem a cerimônia, desde a decora-

ção do local, os trajes, a preparação da noiva, espumante, bolo e buquê de flores. “É uma grande responsabilidade e uma alegria podermos proporcionar esse que é um dos momentos mais importantes na vida de um casal. Toda equipe está muito empenhada, prestando atenção em cada detalhe na organização da cerimônia”, declarou o secretário de Desenvolvimento e Assistência Social, John Lenon Teodoro.

Programa Municipal de Assistência Médica Infantil, que consiste no atendimento de pediatras nas creches da cidade. Durante o debate, alguns vereadores alertaram que o projeto poderia criar custos para a Prefeitura, o que não é permitido em projetos feitos pelos vereadores. Mas Josué destacou que a autorização não é uma obrigação.

Habitação

Na última terça-feira, dia 2, a Defesa Civil de Camboriú realizou um mutirão para limpeza de terrenos, que possibilitou a utilização de uma área para construção de cinco casas populares, destinadas às famílias que perderam suas residências durante as enxurradas de março. “As secretarias municipais de Saneamento Básico, Obras e Planejamento realizaram junto conosco o trabalho de terraplanagem, medição e limpeza de uma área destinada a habitações sociais, cujas obras deverão iniciar ainda este mês”, explica a coordenadora da Defesa Civil, Carla Krug.

A Companhia de Habitação do Estado de Santa Catarina - Cohab/SC está oferecendo, gratuitamente, projetos para a construção de casas que tenham entre 42 e 48 metros quadrados, para famílias com renda mensal de até três salários mínimos. O material, até o momento distribuído apenas para as Prefeituras, agora também será disponibilizado para pessoas físicas. O interessado deve se cadastrar no site da companhia, através do link: http://www.cohab.sc.gov. br, preencher o formulário e selecionar uma das opções de projetos disponíveis.

Pediatra nas creches A Câmara de Vereadores aprovou, esta semana, projeto de lei do vereador Josué Pereira (PP) que autoriza a Prefeitura de Camboriú a instituir no município o

Construção de casas I

Construção de casas II Após as grandes enxurradas de março, pelo menos cinco famílias ficaram desabrigadas, motivo pelo qual a prefeita Luzia Coppi Mathias disponibilizou a área para a reconstrução destas casas.

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Tiago T. Nunes diz (sobre os alagamentos): “O poder público tem sim responsabilidade em acabar ou amenizar as inundações, mas convenhamos: não adianta por a culpa nas autoridades se o ‘zé povinho’ ainda vive jogando lixo no chão e deposita entulhos e móveis velhos em canais de drenagem e nos rios!”

Rodrigo Francisco de Paulo diz (também sobre os alagamentos): “Pode até ser chuva demais, mas um pouco de planejamento e consciência das pessoas ajudaria e muito”.

www.twitter.com/linhapopular “Meu Deus, perdoe a cada um que me culpa pelas cheias, pois eles não sabem o que falam. São dignos da nossa oração”

@luziacoppi Luzia Coppi Mathias, prefeita de Camboriú

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 5 de abril de 2013

Política

Requerimentos aprovados pedem divulgação dos dados dos servidores na internet

Bastidores Por Fernando Assanti

fernandoassanti@hotmail.com @FernandoAssanti CPI do Hospital Começou com Zeca Simas movimentando a Câmara para adiar o repasse de verbas para o hospital. Depois, um a um, os vereadores foram cobrando respostas e mudanças na diretoria da Fundação Hospitalar. Aí uma reunião com médicos insatisfeitos colocou mais lenha na fogueira. Agora, já se fala em CPI para investigar possíveis irregularidades no local. A discussão está boa, mas não vai resolver o problema da Saúde em Camboriú.

Vai mudar?

Não consigo ver toda esta movimentação do hospital chegar muito longe. A prefeita Luzia Coppi já declarou publicamente seu apoio para que Edson Bianor permaneça à frente da Fundação.

Enquanto isso, vários vereadores querem que o atual administrador deixe o cargo. A história recente de Camboriú tem mostrado que Luzia vence todas as quedas de braço com a Câmara. Será que desta vez vai ser diferente?

Projeto que autoriza Os vereadores aprovaram por unanimidade um projeto de lei de autoria do vereador Josué Pereira e que autoriza a Prefeitura a oferecer o serviço de pediatras diretamente nas creches da cidade. A ideia é boa, a intenção, melhor ainda. Mas em Camboriú não há pediatras nem no hospital. O mais interessante é que os vereadores reconhecem que o projeto não será posto em prática, mas aprovaram a proposta porque ela somente “autoriza” e não “obriga” a Prefeitura a executar a lei. Resumo: mais papel para ser arquivado sem trazer nenhum benefício para a cidade. Triste.

Desviando o foco Na discussão sobre transparência na Câmara de Vereadores é interessante perceber como o bloco de situação constrói argumentos para lhes favorecer. A maioria deles argumentou que não aprovou o pedido da listagem dos nomes e cargos dos funcionários públicos porque foi Jane Stefenn quem pediu para fazer politicagem.

Os nobres esquecem – ou fingem esquecer – que esta lista é pública e deve ser dada para qualquer cidadão. Logo, não adianta desviar o foco, vereador, não se nega informação pública para ninguém.

Politicagem Também ouvi várias pessoas afirmando que a iniciativa da moradora do Monte Alegre, Jéssica Albino, de iniciar um abaixo-assinado para pedir transparência na cidade foi um ato de politicagem.

Politicagem em Camboriú tem um significado único. Quer dizer tudo que é contrário às vontades de Luzia Coppi e sua base aliada.

Abaixo-assinado Por falar na ação de Jéssica, a petição pública segue rodando pela internet e ganhando adeptos. Fiquei sabendo que o abaixo-assinado também ganhou as ruas: busca duas mil assinaturas para entrar com um pedido no Ministério Público exigindo a divulgação de todos os dados públicos. Paralelamente a isso, a prefeita Luzia continua afirmando que todas as informações estarão disponíveis no Portal da Transparência. Estamos esperando, prefeita. Há quatro anos.

Triste coincidência Enquanto a chuva caía sem dó sobre Camboriú, acontecia uma sessão solene na Câmara de Vereadores. Vi muita gente criticar as autoridades porque comiam coquetel enquanto a cidade alagava.

Mas vamos ser menos radicais, minha gente. Foi apenas uma triste coincidência.

Câmara aprovou dois requerimentos solicitando que informações dos servidores da Prefeitura sejam disponibilizadas no Portal da Transparência. Portal está sendo reformulado e pode estar online em duas semanas

D

ois requerimentos que solicitam a divulgação dos dados dos servidores no Portal da Transparência foram aprovados pela Câmara de Vereadores. Na quinta-feira, dia 29, foram aprovados por unanimidade dos presentes os documentos propostos pelos vereadores Ângelo Gervásio (PMDB) e Jane Stefenn (PSDB) – o vereador Jackson Rosa, o Jaquinho (PSDB), não acompanhou a sessão.

Os dois requerimentos têm textos semelhantes. Ângelo solicita que seja cumprida a lei municipal que obriga a publicação dos dados dos servidores em site da internet. A lei foi proposta pelo ex-vereador Claudinei Loos (PSD) e sancionada pela prefeita Luzia Coppi Mathias em 15 de janeiro de 2013. Já Jane solicita ao secretário de Administração, Márcio da Rosa, que as informações dos funcionários sejam disponibilizadas no Portal da Transparência.

Mobilização popular Além da movimentação na Câmara de Vereadores, moradores de Camboriú organizaram um abaixo-assinado intitulado “Camboriú Transparente”. A solicitação é de que a Prefeitura cumpra a Lei da Transparência e que todas as informações de interesse da população sejam divulgadas no Portal da Transparência. O abaixo-assinado

Reprodução/LP

Portal. Hoje, Portal tem aviso de que está sendo reformulado.

Transferência de dados está sendo realizada

Portal pode estar no ar em duas semanas Desde dezembro, o Portal da Transparência está fora do ar.

Entretanto, os dados dos servidores nunca estiveram disponíveis. De acordo com a Prefeitura, o Portal está sendo reformulado. A prefeita Luzia Coppi Mathias garante que os dados serão disponibilizados.

Guido Vanderline Júnior, contador da Prefeitura, explica que a empresa vencedora da licitação está migrando os dados da contabilidade e do setor de compras. Este processo deve terminar na segunda-feira, dia 8. “O sistema será integrado com o Portal”, explica Guido. Ele admite que a implantação está demorando e esclarece que é um processo complicado. “Se tudo ocorrer bem com a migração dos dados, o Portal deve estar funcionando em duas semanas”, analisa o contador.

está disponível no site Petição Pública e está também circulando entre moradores. A intenção é coletar 2 mil assinaturas, para

que o documento seja encaminhado ao Ministério Público. Até o fechamento desta edição, pela internet, foram 133 assinaturas.

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 5 de abril de 2013

Política

Recursos para hospital são aprovados, mas vereador quer instaurar CPI

A Câmara de Vereadores aprovou, depois de muito debate e reuniões, recursos para o pagamento de médicos do hospital.

Vereador Ângelo Gervásio (PMDB) propôs a abertura de uma CPI para investigar suspeitas

A

aprovação de dois projetos de repasse para a Fundação Hospitalar de Camboriú não diminui o debate em torno da gestão do hospital. Os projetos foram aprovados após muita discussão, que envolveu reuniões com a diretoria do hospital, com os médicos da instituição e com a prefeita Luzia Coppi Mathias. Muitos vereadores fizeram questão de ressaltar que os R$ 1,5 milhão anuais foram aprovados para garantir o funcionamento do pronto-socorro e da sala de parto, mas que ainda têm dúvidas sobre como os recursos estão sendo geridos pela Fundação.

Os repasses deveriam ter sido votados na semana passada, mas os vereadores só concordaram em colocá-los novamente na pauta depois do compromisso de que uma nova diretoria será formada. Os projetos já haviam recebido três emendas. Na terça-feira, outra emenda foi aprovada: os recursos da Prefeitura, que são para pagamento de médicos, serão depositados diretamente na conta de uma empresa, que repassará para os profissionais.

Ângelo Gervásio levantou a possibilidade de CPI

Naiza Comel/LP

O que pensam os vereadores O Linha Popular procurou os vereadores para saber o que eles pensam sobre a instalação de uma CPI. A maior parte dos vereadores diz não querer neste momento, mas muitos sugerem que pode ser aberta após o prazo dado à diretoria para mudanças. Na reunião no dia 28 de março, vereadores e diretoria da Fundação acordaram que uma nova eleição para a diretoria seria feita em 30 dias. Veja o posicionamento de cada vereador: Alexsander Alves Ribeiro, o Canídia (PPS): A favor. “É necessária. Se há denúncias, é preciso averiguar”. Ângelo Gervásio (PMDB): A favor. Propôs a CPI argumentando que há muitas irregularidades no hospital.

Antonio Paulo da Silva Neto, o Piteco (PSC): Ainda não tem uma posição. “Vamos fazer uma reunião com o grupo para conversar. Acho que só podemos questionar com provas”.

Antônio Portella Ribeira, o Toninho Portela (PSC): Ainda não tem uma posição. “Agora, as coisas estão se resolvendo e haverá mais fiscalização”.

Carlos Alexandre Martins, o Xande (PSDB): Contra, no momento. “Em um primeiro momento, não vejo a necessidade de uma CPI. Mas, se futuramente tiver, vou estar dentro, até porque faço parte da comissão de Saúde”.

Comissão. Ângelo defendeu que a CPI seria a saída para apurar as suspeitas de irregularidades na Fundação Hospitalar

volvimento político de diretores e má gestão do dinheiro recebido do SUS e da Prefeitura.

De acordo com o regimento da Câmara, 1/3 dos vereadores deve requerer a CPI para que ela seja formada. Assim, é necessário que cinco vereadores de Camboriú queiram investigar o hospital para que a CPI aconteça. Ainda de acordo com o regimento, a comissão é formada “para apuração de fato determinado e por prazo certo, a qual terá poderes de investigação próprios das autoridades judiciais”.

O vereador Ângelo Gervásio (PMDB) sugeriu a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito. “Mesmo com vá- Fundação rias reuniões, sobraram muitas dúvidas sobre a gestão do hospi- não pode tal”, afirmou. Ângelo defendeu ser alvo que uma CPI seria a saída para O procurador jurídico da apurar as suspeitas de irregularidades, como procedimentos rea- Câmara de Vereadores, José CarSouza, defende que a Câmalizados em troca de favores, en- los verao 26x7.pdf 1 14/02/13 10:17

ra não pode abrir uma CPI para fiscalizar o hospital. “A competência da Câmara é fiscalizar o Executivo. A competência para fiscalizar a Fundação, que é privada, é do Ministério Público”, afirma. E completa: “Se houver suspeitas de irregularidades no hospital, elas devem ser denunciadas para o Ministério Público”.

O mestre em Ciência Jurídica e professor de Direito da Univali, Fernando Fernandez, confirma a informação do procurador. “A Câmara só pode abrir uma CPI com um fato certo da administração pública”, aponta ele. O que pode ocorrer no caso de uma Fundação, pondera o professor, é investigar se houver suspeitas com relação ao repasse de verbas. “O foco, o fato determinado, deve estar relacionado à coisa pública”, conclui.

Eduardo Melo Rebelo, o Dado (PMDB): Contra, no momento. “Acho que temos que respeitar o prazo para tomar uma decisão”.

Eliomar Pereira, o Má da Madeireira (PV): Contra, no momento. “Prazo é prazo, deve-se respeitar”.

Jackson Rosa, o Jakinho (PSDB): Contra, no momento. “Vamos dar o prazo para a mudança da diretoria. Se continuar do jeito que está, sou a favor da CPI”.

Jane Stefenn (PSDB): A favor. “Eu nunca questionei a diretoria do hospital, mas outros vereadores têm feito isso constantemente. Se há suspeitas, é preciso averiguar”.

José Pedro Costa, o Zé Pedro (PSDB): Ainda não tem uma posição. “Isso vai ser acordado em reunião. Se não ocorreram as mudanças pedidas, há a possibilidade”.

José Simas, o Zeca Simas (DEM): Ainda não tem uma posição. “Eu levantei esta polêmica, mas demos 30 dias para que se monte uma nova diretoria. Se não cumprirem, é outro assunto”.

Josenildo Rosa, o Guigo (PDT): A favor. Guigo acredita que as suspeitas de irregularidades devem ser fiscalizadas.

Josué Pereira (PP): O vereador não quis responder “a favor” ou “contra”. Preferiu afirmar que “será governo quando for preciso e oposição quando for necessário”. E completou: “Se é necessária uma CPI, por que não?”

Márcia Freitag (PSDB): Contra, no momento. “Demos 30 dias para regularização da diretoria e acho que este prazo deve ser respeitado. Além disso, sugeri que a comissão de Saúde faça fiscalização no local”.

Márcio Aquiles da Silva, o Márcio do Kido (PSC): Contra. “Não vejo motivos ainda para abrir uma CPI. Com a nova diretoria, que deve ser eleita em alguns dias, se tiver irregularidades, vão aparecer”.

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 5 de abril de 2013

Política

Prefeitura vai investir R$ 270 mil em infraestrutura para Congresso dos Gideões Câmara aprovou o investimento esta semana.

Reunião foi realizada com representantes dos Gideões e da Prefeitura para acertar detalhes do evento, que inicia em 20 de abril

A

Câmara de Vereadores autorizou a Prefeitura a executar despesas para atividades com o 31º Congresso Internacional de Missões. O projeto prevê investimentos em infraestrutura de apoio de até R$ 270 mil. O congresso será realizado de 20 de abril a 1º de maio e a expectativa é de que o evento tenha a participação de 150 mil pessoas.

Na quinta-feira, dia 28, o pastor Cesino Bernardino, acompanhado de sua esposa Elba Bernardino, esteve na Câmara para falar da expectativa com o evento e pedir o apoio dos vereadores.

Em uma reunião realizada na terça-feira, dia 2, no auditório da Prefeitura de Camboriú, secretários municipais e membros dos Gideões Missionários da Última Hora discutiram a realização do congresso. O encontro contou com a presença do pastor Cesino Bernardino e da prefeita Luzia Coppi Mathias. Cesino cobrou uma boa organização do evento. “A cada ano tem melhorado. Conto que este ano a organização seja ainda

melhor”, disse.

Entre as questões discutidas, estão os plantões de limpeza da Secretaria de Obras, as mudanças do trânsito, as escalas das equipes de saúde e a fiscalização. Todas as secretarias estão organizando métodos de trabalho voltados à organização do evento. Próximo à data, será divulgado o mapa com as alterações do trânsito. Para não gerar transtorno aos visitantes que chegam à Camboriú através do bairro São Francisco de Assis, o Barranco, a pavimentação do trecho que liga a ponte à rua Santo Amaro vai começar apenas após o congresso.

A reunião teve também a participação de representantes da Polícia Militar.

“Vamos contar com dezenas de policiais nas ruas, cavalaria, plataformas aéreas com policias monitorando a população, além de barreiras nas entradas e saídas do município”, declarou o capitão Pablo Neri Pereira, comandante da 1ª Companhia de PM de Camboriú.

Os planos de Cícero Zucco para fortalecer o comércio e o turismo Novo secretário de Desenvolvimento Econômico de Camboriú concedeu entrevista exclusiva para a reportagem do Linha Popular

C

ícero Leon Zucco de Miranda Pytlovanciw assumiu o cargo de secretário de Desenvolvimento Econômico no dia 13 de março. Ele recebeu a equipe do Linha Popular para uma entrevista sobre sua percepção da realidade do município nesta área e quais são os seus planos para a Secretaria. Cícero Zucco tem 30 anos e este é o primeiro cargo público que ocupa. Formado em Direito, é sócio de uma empresa de preparação para concursos.

Cícero mora em Itajaí, onde foi candidato a vice-prefeito na chapa com Deodato Casas. Filiado ao PSDB e militante do partido na região, seu nome foi uma indicação do DEM de Camboriú. Ele acredita que ganhou destaque porque, mais do que candidato a vice, participou de um projeto de renovação política em Itajaí.

Linha Popular: Qual o principal obstáculo para encontrar uma referência econômica para a cidade?

Cícero: Fica bem perceptível que Camboriú ainda é uma cidade dormitório. As pessoas moram aqui, utilizam os serviços, como saúde e educação, mas acabam gerando riquezas para as cidades vizinhas. Penso que este é o trabalho principal da Secretaria – procurar meios de trazer indústrias e desenvolver o comércio da cidade. Já há a lei de incentivo e o distrito industrial. Hoje, o distrito não tem mais áreas que possam ser doadas. Mas teremos que usar a criatividade para trazer novos empreendimentos.

Linha Popular: Quais os benefícios que podem ser apresentados para os empresários que pensam em investir na cidade?

Cícero: Os projetos de duplicação da avenida Santa Catarina, de ligação com Brusque e de ligação com Itapema vão favorecer bastante a questão da logística – algo com que as empresas se preocupam muito hoje.

Estas obras colocarão Camboriú num cenário mais atrativo para

Naiza Comel/LP

as indústrias. Temos que pensar, além dos benefícios fiscais (que já estão previstos em lei), obras em infraestrutura em áreas que ainda não possuem.

Linha Popular: A cidade ainda sofre com alterações de energia e no abastecimento de água, situações que podem desmotivar a vinda de investidores para a cidade. Como resolver isso?

Cícero: Temos também um pedido muito forte com relação à telefonia em algumas áreas da cidade. Essa é a garantia da infraestrutura que vamos ter que começar a dar para as indústrias que vierem a se instalar em Camboriú. Essa é uma briga que a Secretaria terá que comprar para defender os empresários.

Linha Popular: Relacionado ao comércio, o que pode ser feito pela Secretaria?

Cícero: É importante que tenhamos um comércio forte, que a pessoa gere renda aqui, compre aqui. Quero realizar uma campanha relacionada ao comércio local. O objetivo é chamar a atenção dos moradores para importância de fazer comprar em Camboriú. Muitos serviços a gente tem em Camboriú, mas por hábito ou por desconheci-

mento, acabam não utilizando o comércio daqui.

Linha Popular: Há muito tempo se fala em Camboriú sobre o desenvolvimento do turismo rural.

Como o senhor percebe esta situação? É possível ter o turismo como uma fonte importante de renda para a cidade?

Cícero: É uma área primordial.

Do turismo é um dinheiro que entra limpo para a cidade. Não polui, não destrói a natureza. Vamos desenvolver vários projetos nesta área. Estamos solicitando, junto ao Ministério do Turismo, obras para pavimentação da estrada do Macacos, que abrange muitos equipamentos turísticos. É preciso lembrar que Camboriú tem muito forte a questão do turismo de eventos, principalmente religiosos, que precisam ser fomentados. Há ainda os esportivos, por ter uma vasta extensão territorial. Isso precisa ser incentivado. Temos que aproveitar o fato de estarmos próximos de Balneário Camboriú. Aproveitar o potencial da região, esta captação de turistas de uma maneira coletiva, também é muito importante. Por isso, Camboriú faz parte do consórcio da Amfri. Temos que estar aptos para receber estes turistas com qualidade.

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 5 de abril de 2013

Cidade

Sessão solene da Câmara teve homenagens a 15 camboriuenses Vereadores destacaram o trabalho realizado por pessoas nascidas na cidade e outras que escolheram Camboriú para trabalhar e investir

Naiza Comel/LP

Vereadores cobram da Celesc melhorias na rede

Reunião com representantes da empresa não trouxe boas notícias. Vereadores e chefe da regional da Celesc buscam medidas paliativas para melhorar serviços em Camboriú

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Homenagens. Foram homenageadas pessoas que contribuem para o desenvolvimento de Camboriú

A

sessão solene em comemoração ao aniversário da cidade, realizada na noite de quarta-feira, dia 3, teve homenagens a 15 camboriuenses. A intenção foi destacar o trabalho destas pessoas, nascidas na cidade ou que escolheram Camboriú para trabalhar e investir. Foram homenageados policiais, ex-prefeitos, pastor, engenheiro agrônomo e empresários.

O evento teve momentos de muita emoção. Um dos homenageados mais aplaudido foi Antonio da Silva, o Tonga, que há 25 anos trabalha na Secretaria de Obras do município. A sessão contou com a presença da prefeita Luzia Coppi Mathias, o deputado Dado Cherem, assim como do vice-prefeito José Rodrigues Pereira, o Zé Branco.

Os homenageados Ricardo Garcia - indicado pelo vereador Josué Pereira (PP) Rita de Cássia Philipps Hartmann - escolhida pela vereadora Jane Stefenn (PSDB) Oscarlino Tavares - Antonio Paulo da Silva Neto, o Piteco (PSC) Elizeu Gervasi - Ângelo César Gervásio (PMDB) Márcio Pereira Melo - Eduardo Melo Rebelo, o Dado (PMDB) Gilberto Laffitte - Márcia Oliveira Freitag (PSDB) Egídio Antônio Fuck – José Pedro Costa, o Zé Pedro (PSDB) Alison dos Santos - Jackson Rosa, o Jaquinho (PSDB) Antonio da Silva - Eliomar Getúlio Pereira, o Má da Madereira (PV) Silvio João Rocha - Josenildo Rosa, o Guigo (PDT) Pastor Jairo Novaes - Antonio Portella Ribeira, o Toninho Portela Altamir Montibeller - Alexsander Alves Ribeiro, o Canídia (PPS) Luiz Todesco - Carlos Alexandre Martins, o Xande (PSDB) Andrônico Pereira Filho - Márcio Aquiles da Silva Manoel Paulo Rebelo - José Simas, o Zeca Simas (DEM)

uedas de energias recorrentes, oscilações na luz, atendimento ruim. Estes foram alguns dos assuntos debatidos pelos vereadores com o gerente regional da Celesc, Omar Bernardino Rebelo, em reunião realizada na tarde de terça-feira, dia 2.

O vereador José Simas, o Zeca Simas (DEM), destacou a falta de manutenção dos equipamentos e a demora em resolução de problemas de energia no interior do município. Foram citadas, ainda, as quedas constantes de energia nos bairros Monte Alegre e Santa Regina. Os vereadores destacaram também as muitas reclamações recebidas da comunidade com relação ao atendimento na agência da Celesc em Camboriú.

Apesar de se colocar à disposição para verificar todas as situações descritas, o gerente regional não apresentou boas notícias para os vereadores. A diminuição de funcionários, relatou, está ocorrendo em todas as regiões do estado. Hoje, a agência de Camboriú possui um funcionário e dois estagiários.

Omar apontou o grande crescimento na demanda por energia em Camboriú.

“Em 10 anos, a população de Camboriú aumentou 50% e o número de unidades consumidoras, em 80%”, disse. Ele apresentou o alto crescimento também nos últimos anos: “Em três anos, as unidades aumentaram 22% em Camboriú, enquanto o aumento foi de 12,6% na região e 10,9% no estado”.

O corte de árvores foi sugerido pelos vereadores.

Omar esclareceu que a Celesc não pode realizar este tipo de ação, mas eles concordaram em procurar a Prefeitura e realizar um mutirão para poda de árvores, evitando assim problemas na rede.

Entre os projetos futuros da Celesc, está a melhoria da rede no bairro Santa Regina. De acordo com os representantes da empresa, há 2.780 unidades consumidoras no bairro ligadas a um transformador. A intenção é dividir em três transformadores, de forma a descobrir e resolver os problemas de queda de energia com mais rapidez.

Naiza Comel/LP

Placas de identificação de ruas: diretor de trânsito dá explicações Reunião com os vereadores teve ainda debate sobre estacionamentos e faixas elevadas

O

diretor do setor de trânsito da Prefeitura, Jair Grings, esteve na Câmara de Vereadores na tarde de quarta-feira, dia 3.

A reunião com Grings foi solicitada pelos vereadores José Pedro Costa, o Zé Pedro (PSDB), e José Simas, o Zeca Simas (DEM). O pedido foi feito porque os vereadores perceberam uma demora para colocação de placas em ruas nominadas.

Uma das funções dos vereadores é dar nomes para as ruas. Depois que o projeto

é feito, o setor de trânsito tem 30 dias para identificar a rua.

Grings admitiu que há atraso nos trabalhos em alguns projetos feitos no ano passado. Segundo ele, sete ruas nominadas em 2012 ainda não receberam as placas.

Os vereadores falaram ainda da necessidade de que as novas placas tenham o CEP da localidade, para facilitar a identificação pelos moradores. Eles apresentaram ainda uma listagem de ruas que não

estão identificadas. O diretor explicou que houve problemas com a empresa que prestava os serviços, mas que eles serão normalizados nos próximos dias, com a colocação de 50 novas placas. Grings falou ainda que ocorrem muitas depredações, o que dificulta a manutenção.

Foram discutidas ainda outras questões relacionadas ao trânsito, como estacionamentos no centro e faixas elevadas.

Reunião. Representantes da Celesc explicaram motivos das constantes quedas de energia

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 5 de abril de 2013

Cidade

Baile Municipal 2013

Prefeita Luzia Coppi e seu marido, João José Mathias

N

a noite de sábado, dia 30 de março, aconteceu no Marias’s Shows e Eventos o Baile Municipal 2013. A festa, promovida pela Prefeitura, é parte do calendário das comemorações dos 129 anos de Camboriú.

Veja alguns cliques do Baile:

Mariana Vinholi, com a presidente da Vinholi e Bianca Borba Bernardino OAB Camboriú, Jucélia

e Judith, Cleide José Arnoldo e sua esposa Sabrina Rocha, Nilson Pereira, Eriberto Rocha iú Cambor de CDL da te presiden e Nelson Pereira,

Augusto e Rita Servelin, proprietários da escola Recriarte

Isaque Simas com a namorada Viviane, ao lado do casal Rodrigo Cardoso Benvenutti e Andressa

A empresária Magda Bez, com seu marido, Matias Fidelis Angeli

Mayra Silva, Nanci Campos de Sá, Andresa de Sá e seu

Os empresários Sérgio e Silvana Silva, com seu filho Dener Antonio

Marcello Martinez Hipólito com sua esposa Marcinha Schmitt ao lado de Tiago Teixeira Ghilardi com sua esposa Jake Vieira Maia Ghilardi

marido Adriano de Sá

Peeter Lee Grando com sua noiva Bruna

A Miss Camboriú Arieli Garcia, com a colunista social Karina Elisa

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 5 de abril de 2013

Cidade

Infestação de pulgas deixa escola Taxa de lixo é reajustada este mês e estará uma semana sem aulas Dedetização foi feita na escola estadual Alcuíno Gonçalo Vieira, no bairro Taboleiro, para resolver o problema

Gustavo Zonta/LP

nas faturas de maio

Aumento de 65% foi aprovado no final do ano passado, quando o Ministério Público determinou o fechamento do aterro sanitário de Camboriú

O

s problemas no aterro sanitário de Camboriú vão agora pesar no bolso do camboriuense. A taxa de lixo terá um aumento de 65% este mês. O aumento foi autorizado no final do ano passado pela Câmara de Vereadores, depois que o Ministério Público determinou o fechamento do aterro da cidade.

O secretário de Saneamento Básico, Janir Francisco de Miranda, esclarece que o reajuste foi autorizado para Salas vazias. Alunos foram dispensados enquanto problema é resolvido

O

s mais de 750 alunos da escola Alcuíno Gonçalo Vieira, no bairro Taboleiro, estão sem aulas desde a manhã de segunda-feira, dia 1°. O motivo: a unidade estava infestada de pulgas. Durante esta semana, foi feita dedetização no local. Os estudantes devem voltar às aulas na segunda-feira, dia 8.

O problema surpreendeu a diretora Cíntia Regina Mendes Fernandes. Ela contou que, há cerca de dez dias, foram percebidas algumas pulgas na escola. Uma criança, alérgica, foi picada, e o problema chegou aos pais dos alunos, que exigiram uma solução. “Passamos veneno nas salas e achamos que o problema estava resolvido”, conta Cíntia.

Na segunda-feira, no entanto, depois do feriado prolongado, estudantes e funcionários da escola perceberam que a unidade estava infestada pelas pulgas. “Para evitar que mais estudantes fossem picados, decidimos dispensá-los”, explica a diretora.

Ela entrou em contato com veterinários, mas não sabe ao certo o que causou a infestação. “Pode ter sido o calor muito intenso, e a escola ficou fechada durante alguns dias”, explica.

Cíntia já havia solicitado que a Gerência Regional de Educação – Gered providenciasse a dedetização e a limpeza de um matagal que fica ao redor da escola. “Mas como tem que

passar por licitação, demorou um pouco”, completa.

Na segunda-feira à tarde, a empresa responsável pela dedetização foi contratada e na manhã de terça-feira, iniciou os trabalhos na unidade. Para evitar contaminação, até ontem, quinta-feira, os funcionários também foram liberados e a diretoria ficou fechada. Agora, a parte administrativa funciona normalmente. A direção da escola colocou um informativo em frente à unidade em que comunica quando as aulas serão retomadas. A previsão inicial é de que na segunda-feira, dia 8, a escola esteja reaberta. “Se for preciso esperar mais, vamos comunicar a todos”, completa Cíntia.

abril, mas as contas com o aumento chegarão às casas em maio. A taxa de lixo em Camboriú é cobrada junto com a conta de água.

O projeto aprovado pela Câmara explicava que, com o fechamento do aterro aqui, a Prefeitura encaminharia o lixo de Camboriú para Biguaçu. A mudança geraria aumento de 105% no custo do transporte dos resíduos e 65% deste custo seria repassado aos moradores.

Lixo ainda não vai para Biguaçu O prazo para encaminhamento do lixo para Biguaçu era março, mas a Prefeitura fez um acordo com o Ministério Público e conseguiu prorrogar em seis meses o prazo para o fechamento do lixão. Miranda garante que este prazo não será usado completamente. “O ater-

ro não aguentaria este período”, explica.

Uma das exigências era que a Prefeitura fizesse uma área de transbordo. A obra está sendo feita e, segundo o secretário, estará pronta no final deste mês ou início de maio. Então, o lixo será levado para Biguaçu.

Problemas da rua Jacarandá Gustavo Zonta/LP

Cristiano Leal Santos, comerciante da rua Jacarandá, no bairro Taboleiro, procurou a reportagem do Linha Popular para apontar os problemas da via. Em frente à escola Alcuíno Gonçalo Vieira, uma boca de lobo está tampada com concreto. Nas proximidades, o asfalto está cedendo em cima da galeria. Ele ainda mostra a grande distância entre os postes, o que faz com que a rua seja muito escura à noite. Cristiano disse que já procurou a Prefeitura, mas não teve respostas.

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 5 de abril de 2013

Cidade Hélio Marcos Benvenutti email: hmarcos@terra.com.br twitter: @HMBenvenutti

SANTO DE CASA Alô, alô, galera, voltei... falando pra nossa terrinha, sobre coisas que estão por aí!

Ditado muito comum e que se ouve desde criança é o de que “Santo de casa não faz milagre”.

Na verdade esse ditado parte da época em que viveu Jesus Cristo.

Contam as escrituras, que numa ocasião Jesus Cristo deu o da graça na sua terra, Nazaré, e a sua galera (discípulos) o acompanhou.

Num belo sábado Jesus passou a pronunciar ensinamentos numa sinagoga.

Da plateia, muitas pessoas questionavam de onde Ele havia aprendido as maravilhas que pronunciava, onde havia obtido tamanha sabedoria e como suas mãos realizavam grandes milagres.

Eles o menosprezavam, inclusive questionando se Aquele homem não era o carpinteiro, filho de Maria e irmão de Tiago, de Joset, de Judas e de Simão e se suas irmãs não moravam alí, com eles.

Vendo uma turminha escandalizada por causa Dele, Jesus disse: “Um profeta só não é estimado em sua pátria, entre seus parentes e familiares”.

Naquele lugar Jesus não pôde fazer grandes milagres, além de curar alguns doentes, impondo-lhes as mãos.

Cristo admirou-se com a falta de fé daquelas pessoas e mesmo assim percorreu os povoados da redondeza, ensinando.

Num paralelo entre o passado longínquo e os dias atuais, quando o reverendíssimo Padre Márcio Alexandre Vignoli assumiu a Paróquia do Divino Espírito Santo, em Camboriú, se ouviu falar que “Santo de casa não faz milagre”.

Mas através da autoridade religiosa e carisma que é portador, Padre Márcio desde logo se impôs e passou a exercer com maestria o mister que Deus lhe confiou.

A verdade é que desde o final de noventa e cinco, quando o então seminarista Márcio ajudou o Padre Nildo Dubiella a realizar a cerimônia do meu casamento, até hoje, muita água passou sob a ponte e o jovem promissor virou líder religioso de primeira grandeza.

Numa linguagem jovial, podemos até dizer que Padre Márcio, “é o Cara!”

Os católicos de Camboriú foram felizes com os párocos que aqui trabalharam, mas tenho a convicção que o Padre Márcio Alexandre Vignoli, profundo conhecedor das nuances locais, deve exercer seu sacerdócio com um plus em prol de seus comandados e quiçá quebrar de vez a velha máxima referida acima, provando que em Camboriú, “Santo de casa faz milagre!”

Por agora é isso, que eu vou me preparar para o show do Roberto Carlos. Fui! HÉLIO MARCOS BENVENUTTI SOCIEDADE DE ADVOGADOS - OAB-SC 2007/2012 HÉLIO MARCOS BENVENUTTI – OAB/SC 7087 MARIELZA A. DE SOUZA – OAB/SC 21905 LUIZ FILIPI TESTONI – OAB/SC 28070 INDENIZAÇÕES – QUESTÕES TRABALHISTAS – APOSENTADORIAS E PENSÕES – OUTRAS CAUSAS Rua Cel. Benjamin Vieira, 10, 2º Piso, Sala 05, Centro, Camboriú/SC - F: 3365-1395

Terrenos sujos são um dos problemas na rua Luxemburgo Moradores uniram esforços para limpar resíduos e bloquearam rua para impedir novos despejos

O

s moradores da rua Luxemburgo, no Santa Regina VI, fizeram um mutirão de limpeza nos arredores de suas casas no domingo, dia 31.

Lixo doméstico e entulho de construção estavam espalhados em terrenos baldios na área há mais de dois meses. Em uma rua de acesso aos lotes sujos foi montada uma barreira com o próprio material recolhido, para impedir a ação de quem faz o despejo.

Um dos moradores, Klayton Sencine Gomes, conta que fizeram pedidos para a Prefeitura realizar a limpeza.

Como a resposta demorou, ele afirma que com os vizinhos uniu esforços para amenizar a situação. “Demos um destino correto para o material orgânico e com o resto do material, que é reciclável, fizemos uma barreira”, explica.

O final da rua Luxemburgo faz divisa com um condomínio fechado e é cortado por um córrego. Entre as duas áreas há terrenos com vegetação alta, onde são despejados os resíduos. De acordo com Kleyton, quando chove a região alaga, pois os resíduos impedem a vazão de água. Ainda segundo o morador, o acúmulo de lixo e o mato alto servem de ninho para animais perigosos. “Na semana passada veio uma cobra até a porta da minha casa”, conta.

“Aqui tem muitas construções em andamento, mas é pessoal de fora que joga o lixo.

Se é para morar na imundice, que façam isso perto de suas casas, não das nossas”, considera. O mutirão entre os vizinhos limpou apenas os resíduos despejados, mas a vegetação ainda está alta no local.

Joel Minusculi/LP

Mobilização. Moradores acharam que resposta da Prefeitura demorou e fizeram limpeza por conta própria

O secretário de Obras e Serviços Urbanos, Arnoldo Bastos Júnior, afirma que os terrenos da região estão sendo notificados. “Há muitos locais com lixo e mato alto na área.

A fiscalização está fazendo um trabalho intensivo. Esta semana ainda devemos receber as notificações para conferir e limpar”, detalha. Júnior explica ainda que os donos dos terrenos têm cinco dias para fazer a lim-

peza depois de avisados.

Caso os donos dos terrenos não limpem, a Prefeitura faz o serviço. Neste caso é aplicada multa, mais um valor relativo à quantidade recolhida, cobrado no próximo IPTU. “Estamos cientes desse problema ali e vários outros locais. Mas a população precisa colaborar jogando o lixo e entulhos no lugar certo”, pede o secretário.

Problemas também com iluminação O final da rua Luxemburgo também não tem iluminação. Há postes e lâmpadas apenas próximos ao condomínio fechado, mas que não funcionam, segundo os moradores. “Isso e o mato alto ajudam as pessoas a despejarem os resíduos e outras coisas, como os cachorros”, explica Kleyton. O morador defende que a falta de iluminação e o mato também ajudam pessoas mal intencionadas a cometerem crimes na área.

Há duas semanas, uma casa da rua Luxemburgo foi invadida. Um homem entrou na casa, em que estava uma mulher e seu filho. Sua intenção era roubar, mas como não encontrou nada de valor tentou estuprar a moradora.

Ela se defendeu com a faca do próprio invasor, que acabou fugindo. A polícia tentou procurar o homem, mas ele usou a vegetação alta e a falta de iluminação para dificultar sua localização.

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 5 de abril de 2013

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ENTREVISTA/MARCOS ZORDAN, PRESIDENTE DA OCESC

“2012 foi um ano muito bom pra nós” Sabatinado por jornalistas de todo o Estado, o presidente da Organização das Cooperativas (Ocesc), Marcos Zordan, fez um balanço que não deixa dúvidas sobre o que foi 2012: expansão de 12,7% nas receitas, que atingiram R$ 17,3 bilhões.

Mas o que mais impressiona são os números que ligam cooperativas e sociedade. O quadro social do cooperativismo cresceu 16,3%, alcançando 1,5 milhão de pessoas. Consideradas as famílias, quase metade da população do Estado está ligada ao setor.

E um dado fundamental: as cooperativas pagaram mais de R$ 1 bilhão em impostos no ano passado.

Zordan na sabatina com a imprensa: “Dificuldade é a armazenagem”

Em termos de investimentos, quais são os projetos?

Zordan – Cada sistema tem as suas particularidades. O agropecuário, por exemplo, vem investindo fortemente em algo que faz a diferença para o nosso Estado economicamente: na armazenagem e buscando a parte de ampliação de indústrias. Na área de crédito, que é o ramo que mais tem crescido em nosso Estado, o Sicoob de SC tem se expandido para os estados do Rio Grande do Sul e do Paraná e está com investimento forte na questão do atendimento pessoal. No consumo, vemos um crescimento grande, temos cooperativas com excelentes investimentos na área de supermercados, em especial.

No transporte, tem crescido muito o cooperativismo, porém na infraestrutura e nos demais ramos há um pouco mais de dificuldade, mas eles continuam crescendo de acordo com o tamanho das cooperativas e características do nosso Estado.

Qual é o setor mais expressivo?

Zordan – O agropecuário, que hoje representa 65% da receita das cooperativas do Estado.

E foi um ano ruim...

Zordan – E não foi um ano tão bom. Mas o agropecuário tem ainda - apesar de não ser o com maior número de cooperativas nem o maior número de associados - o maior volume de receita.

Qual a maior dificuldade no ramo agropecuário?

Zordan – A área de armazenagem. E essa lei que hoje voltou a ser discutida, que é a lei do motorista, sem dúvida alguma, vai

ICMS para trazer o milho de volta, além do nosso custo de transporte, estadia... Nós queremos que esta conta esteja disponível para que o governo entenda que está pondo dinheiro fora ou tendo um custo maior por não criar esse programa especial.

E não avançou nada em termos de armazenagem?

Zordan – Não, porque para construir armazéns é como qualquer atividade. Primeiro, para conseguir uma licença ambiental, demanda de quatro a seis meses. Aí precisa fazer projeto, e lá se vão mais dois ou três meses.

Ou seja, vai um ano em média.

Para começar a operar mesmo, é um ano e meio no mínimo. Então, sempre quando mexe com isso, para a safra que vem, teria que ter começado já. Por isso a nossa insistência. Não adianta ficar tomando medida quando chega a safra, porque aí você vai perder mais uma safra e meia quase. O Governo Federal tem um programa que quer construir armazéns, silos em algumas regiões.

E a Ocesc é contra ou a favor desse projeto?

Zordan – Nós fomos contra o projeto, pela dificuldade quando é o governo que constrói. Ele custa normalmente o dobro do que quando outro constrói. Segundo, porque para operar esses silos, quando se trata de governo, seja federal ou mesmo municipal, é uma dificuldade maior. E quanto mais distante é o governo, pior fica. Na época da safra vai ter dificuldade de manutenção, não tem dinheiro, horas extras não se sabe se pode fazer ou se não pode... A safra não pode espe-

encarecer os custos na faixa de 30% a 35% dos fretes do transporte, não só da agropecuária.

Essa lei vai complicar a nossa vida. Agora se formou uma comissão de deputados que está começando a reformular essa lei, a pedido da própria presidente da República, que entendeu agora que ela é impraticável. O maior exemplo disso acontece nos portos, onde estão querendo limitar o número de caminhões dentro do pátio e esse limite não atende nem a metade dos caminhões que estão à disposição. E aí o motorista tem oito horas para trabalhar e 11 horas de descanso, e em oito horas ele anda apenas cinco metros. Não dá...

De quanto será o investimento em armazenagem?

Zordan – Nós temos um levantamento que aponta para algo em torno de R$ 600 milhões pelas cooperativas. Mas é um investimento que está sendo ainda negociado com o BNDES, BRDE e Governo do Estado.

E a capacidade de armazenagem fica em torno de quanto?

Zordan – Hoje, nós temos capacidade de 40% do total de produção do nosso Estado. Então, com esse investimento, nós teríamos praticamente 90% de cobertura da nossa armazenagem. Só que, por outro lado, o crescimento da nossa produção tem superado a expectativa. Assim, o investimento tem que ser maior e constante. Hoje, em Santa Catarina, não temos mais onde armazenar. Então, nosso milho vai para outros estados ou para exportação. Daqui a 60 dias, o governo vai ter que bancar o

rar, então nós somos contra. Mas parece que, mesmo assim, o ministro que acabou saindo agora (Mendes Ribeiro) disse que esses projetos que ele tinha encaminhado vão ser prostos em prática.

Isso ajuda, mas não resolve. São pequenos silos e armazéns em lugares estratégicos. Para Santa Catarina, que eu saiba, teria um na região de Xanxerê, com 50 mil toneladas.

Então vai haver supersafra e não vai resolver nada. Vai faltar milho aqui?

Zordan – Vai acontecer que vai chegar um ponto da nossa grande safra que vai faltar milho para nós. É uma coisa difícil de entender.

E a inflação, continua?

Zordan – É que a nossa inflação não é a inflação que falam. Eu fui perguntado, um dia, sobre quanto tinham aumentado as carnes suínas. Quando eu falei em 30%, a pessoa disse: “Não, mas não aumentou 30%”.

Mas se vocês olharem, aumentou esse valor em um ano, depois que começou a crise do milho. Por que aconteceu isso? É o custo de produção. Não é que alguém tenha ganhado com isso. O milho que há dois ou três anos se consumia a R$ 18, R$ 20 o saco, passou a ser consumido por R$ 32, R$ 34.

Hoje já está em R$ 27. O farelo de soja que se comercializava a R$ 500, foi para R$ 1,5 mil. Hoje está voltando a R$ 800. Aquelas empresas que conseguiram segurar seus custos, mantiveram-se de pé. As outras quebraram.

Mas foi uma dificuldade grande e essa inflação existe.

DICA CELESC: EMERGÊNCIAS Anote o número da Celesc para emergências: 0800 48 0196. Você pode ligar grátis, a qualquer hora, para avisar sobre falta de energia, faíscas na rede, inundação em instalações elétricas ou choque elétrico. Comunique também sobre poste tombado, fio elétrico partido ou muito baixo, vegetação sobre a rede ou problemas de iluminação pública.

Celesc e Governo do Estado, mais energia para sua vida.

www.celesc.com.br

ADJORI/SC

Mobilizar é preciso, dizem empresários

A necessidade de uma participação mais ativa da sociedade em busca de soluções para os problemas da comunidade e mesmo em defesa de bandeiras nacionais como moralidade pública foi a tônica do encontro promovido pela Associação dos Jornais do Interior de Santa Catarina - Adjori/SC, dia 28, em Palhoça. No evento, lideranças e a imprensa local participaram de um proveitoso debate sobre os desafios de 2013 e as principais demandas das comunidades.

“Temos problemas enormes aqui em Palhoça, em função de favelas e bolsões de pobreza que foram se formando ao longo dos últimos trinta anos, por conta do crescimento da Capital e das cidades do entorno, mas há uma dificuldade muito grande de participação social”, lamentou o diretor da CDL de Palhoça, Luiz Otávio Baasch. Ele acredita que a sociedade deve fazer a sua parte e eleger suas demandas, lutar por elas, se organizar e ir em busca de seus direitos.

Igual opinião foi manifestada pelo presidente da Associação Empresarial de Palhoça (ACIP), Cláudio Hoeller de Souza. Ambos reconheceram que os jornais locais são extremamente importantes nesse processo de estimular a participação da sociedade “Quando temos a imprensa ao nosso lado, a mobilização é maior”, atestou o presidente da ACIP. O evento foi aberto pelo presidente da Adjori/SC, Miguel Ângelo Gobbi, que expôs os motivos dessa série de encontros que a Associação vem promovendo em diferentes regiões do estado. O próximo acontece no dia 8 de abril, em Rio do Sul, na Associação dos Municípios do Alto Vale (Amavi).

Gobbi abriu o evento na ACIP

K E

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arina

Jornal Linha Popular - Camboriú, 5 de abril de 2013

lisa

karina.elisa@gmail.com www.twitter.com/kasocial

Fotos: Arquivo pessoal/LP

Meus parabéns ultrapassarão os mares por meio da coluna, para abraçar a amiga Ana Claudia Rocha, que sopra velinhas dia 8 de abril. Ana está morando com seu marido Daniel em Jenbach, na Áustria. Felicidades, querida, e muito sucesso!

Gabriel Zucki, um querido sem igual, aniversaria no próximo dia 10 de abril. Ele, que é nosso goleiro do Camboriú FC, tem tido uma atuação mais do que perfeita nos jogos do Catarinense.

Beijos no coração!

Estúdio Fotográfico Marciane/LP

Amiguinho muito querido e inteligente, Nikolas Kister também fica mais velho no dia 14 de abril.

Sempre muito educado, este pequeno cavalheiro recebe aqui os meus parabéns. A seus pais e “maninha” um abraço também.

Realeza trocando idade. Primeira princesa da Festa Rural 2013, Jhenniffer Fantoni Schneider, sopra velhinhas no dia 12 de abril. Como este ano será de muitas alegrias e sucesso garantido, venho desejar-lhe, muita saúde e muita paz.

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 5 de abril de 2013

Cidade

Expectativa é de 60 mil pessoas na Festa Rural

Evento de comemoração do aniversário da cidade terá rodeio, apresentação de motocross, shows nacionais e locais

A

5ª edição da Festa Rural de Camboriú espera receber 60 mil pessoas, segundo a Comissão Central Organizadora.

O evento deveria ter começado ontem, quinta-feira. Mas, devido às chuvas, a abertura da Festa e os shows do primeiro dia foram cancelados.

Assim, a Festa Rural inicia hoje, sexta-feira. A arena terá, até domingo, dia 7, atrações gratuitas para os visitantes, além de parque de diversões infantil, feira de produtos rurais e praça de alimentação.

A coordenadora da comissão organizadora, Norma Lotero, conta que o destaque neste ano é o motoqueiro maluco Gene Fireball. Às 21h de hoje e 20h30 de amanhã, sábado, o piloto de motocross norte-americano fará manobras radicais em meio a muito fogo na arena. “São consumidos cerca de 140 mil litros de gaso-

lina por apresentação”, explica Norma. Outra novidade é uma prova de hipismo, que acontece no sábado, dia 6, a partir das 13h.

Já o presidente da Liga Catarinense de Rodeio e responsável pelo rodeio, César Paraná, está animado com o novo local no bairro Cedro, mais amplo do que o utilizado em outros anos. Segundo ele, o público verá uma estrutura bem maior, com novo sistema de iluminação, telões de LED e muitos fogos de artifício. “O pessoal vai se divertir nas arquibancadas, enquanto trazemos muita alegria e surpresas em nossos shows”, conta.

A Festa Rural é parte do calendário em comemoração aos 129 anos do município, comemorado hoje, dia 5.

A Prefeitura é responsável pela infraestrutura do local e pelo

PMC/Divulgação/LP

Preparativos. Durante a semana, arena foi montada no terreno localizado no Cedro

repasse R$ 130 mil para a Liga Catarinense de Rodeio, que organiza as atrações do evento.

Além disso, foram solicitados mais R$ 250 mil para o Funturismo. Segundo a coordenadora da comissão, o valor ainda não foi aprovado e a quantia repassada pelo Governo do Estado depende de avaliação do projeto apresentado.

Shows musicais completam a festa Hoje, sexta-feira, acontecem quatros shows, a partir das 23 horas: Rick e Renner, Hugo e Thiago, Felipe Ponte e fechando a noite com os Garotos de Ouro. No sábado, também a partir das 23h, é a vez de Cristian e Cristiano conduzirem a Festa Rural com

seu show nacional. Na mesma noite ainda se apresentam Gabriel Reis e a Legião Gaúcha.

E para fechar a programação do domingo, dia 7, a dupla Léo e Júnior sobe ao palco a partir das 23h. Em seguida também cantam para o público Ander e Fael e Rogério Dourado.

OBRAS E PROJETOS NA REGIÃO DO VALE DO ITAJAÍ

“ MAIS NEGÓCIOS E MAIS EMPREGOS PARA A REGIÃO “ Silvia Antunes

Industrial - Blumenau

Mais de

100

rodovias em obras

Mais de

• Recuperação das rodovias entre: Timbó, Pomerode, Jaraguá do Sul e a BR-470 (SC-110) Gaspar e Brusque (SC-410) Massaranduba e Vila Itoupava , em Blumenau (SC-108) Rio do Sul e Aurora (SC-350) Penha e a BR-101 Ibirama e José Boiteux (SC-340) Dona Emma e Witmarsum (SC-340) Lontras e Presidente Nereu (SC-110) Ituporanga e a SC-281 (SC-110)

• Duplicação da rodovia entre Brusque e a BR-101 (SC-486) • Construção do Contorno Viário de Gaspar • Pavimentação do acesso entre Camboriú e Brusque • Construção do acesso Norte de Blumenau (continuação da via expressa) • Aumento da capacidade de carga e navios dos portos de Itajaí e Navegantes

Luiz Alves e a BR-470 (SC-414) Rio do Campo e Passo Manso (SC-427)

obras em estradas 2.000km de

Investimento de mais de

R$

3 bilhões

Conheça e acompanhe todas as obras em sc.gov.br/pactoporsc

Secretaria de Estado da Infraestrutura

14

Jornal Linha Popular - Camboriú, 5 de abril de 2013

Cidade

Aulas fora da escola: como está a situação dos alunos do Julita e do Artur

Parte da pavimentação da avenida das Indústrias cedeu com a chuva

Infraestrutura e manutenção da via são de responsabilidade dos empresários instalados na área

Alunos e professores do CEI Julita Pereira e das turmas de 1º ano da escola Artur Sichmann adaptam-se a aulas fora da unidade escolar. Julita está funcionando no Salão Paroquial rechos da pavimentação sa dos trechos da rua cederem. da Igreja Católica do Taboleiro e alunos do Artur estão em espaço da Igreja Presbiteriana na avenida das Indústrias, “A terra da lateral também es-

T

no Distrito Industrial no bairro Cedro, cederam com as chuvas da última semana. Atualmente, 13 empresas estão instaladas no Distrito Industrial e a via também serve de passagem para moradores do bairro. Um dos moradores, Paulo Jackson de Almeida, entrou em contato com o Linha Popular questionando o motivo da pavimentação da área ainda não ter sido concluída.

O presidente da Comissão de Melhorias do Distrito Industrial, Nelson Pereira Cacheta, afirma que a infraestrutura do Distrito Industrial é de responsabilidade dos próprios empresários. “Os terrenos foram cedidos pela Prefeitura, mas quem deve cuidar, segundo o acordo, somos nós, donos de indústrias no local”, explica.

A intenção do Distrito Industrial é incentivar a vinda de empresas para o município, para gerar emprego e renda. A contrapartida oferecida pela Prefeitura é a isenção de impostos por cinco anos, a partir da abertura das empresas. “Foi definido em reunião, há cerca de um ano e meio, que cada um deveria fazer a calçada e sua parte na pavimentação. E nossa comissão cobra isso”, afirma.

Segundo Nelson, as chuvas foram a principal cau-

tava mole, faltou macadame.

Faltou ainda que o responsável pela obra passasse o rolo para assentar direito as lajotas”, aponta.

“Cada empresa também é responsável pela manutenção do trecho feito. Alguns já fizeram os reparos, mas outros não têm condições financeiras para o serviço. Mas estamos acompanhando o caso para que seja resolvido logo”, diz o presidente.

Ainda segundo o empresário, o trecho da avenida das Indústrias que faz parte do distrito industrial está toda calçada. A parte que ainda não está seria apenas um trecho de ligação e não faria parte do distrito e, portanto, estaria fora do acordo feito oficialmente.

Mesmo assim, ele afirma que os empresários estão dispostos a arrumar este trecho.

Nelson também fala da parceria com a Prefeitura, que cedeu areia para o calçamento e tubulação de drenagem. “Falta uma parte ainda, mas queremos atender toda a coletividade, além de arrumar a frente de nossas empresas”, considera.

Ele afirma que a comissão também já tem um ofício pronto para a Celesc. O pedido é que postes que atualmente estão em cima da rua sejam deslocados para a calçada.

Joel Minusculi/LP

Manutenção. Trechos devem ser reparados pelas empresas instaladas próximas aos locais

Gustavo Zonta/LP

CEI. Salão Paroquial da Igreja Católica do Taboleiro foi adaptado para atendimento de 311 crianças

C

ontratempos no início do ano letivo levaram a Secretaria de Educação a adaptar espaços fora da unidade escolar para atender os alunos. Todas as 311 crianças atendidas no CEI Julita Pereira, no bairro Taboleiro, estão agora no Salão Paroquial. O antigo espaço apresentava muitos problemas. “Desde o ano passado, com qualquer chuva alagava a creche”, relata a secretária de Educação, Fátima Gervásio. Os alagamentos causavam transtornos para os profissionais, os pais e também para as crianças.

“A mudança foi complicada, mas os profissionais se empenham bastante”, relata.

Questionada sobre a demora para uma solução, Fátima afirmou que outra creche está sendo construída no bairro, mas as obras estão atrasadas. A secretária afirma que há atrasos no repasse de verba federal e que a contrapartida da Prefeitura já foi toda paga. O CEI, que fica na rua Massaranduba, está há dois anos em construção. A ex-

pectativa da secretária era de que este novo CEI atendesse a demanda.

Com a condição insustentável do Julita, a Secretaria buscou um imóvel no bairro. A solução encontrada foi alugar o Salão Paroquial do Taboleiro.

O local recebeu divisórias e o aluguel custa R$ 5 mil mensais. Fátima admite que “não é a mesma coisa que construir um prédio para este fim”. Mas completa: “O local tem uma boa estrutura. Do jeito que o Julita estava, as crianças estão bem mais seguras agora”.

O contrato com a Igreja Católica tem validade de um ano. A secretária acredita que este é o tempo necessário para que a construção do outro CEI fique pronta. Então, serão transferidos para o novo prédio as crianças de 0 a 3 anos.

Os alunos do pré-escolar deverão continuar no Salão Paroquial por mais tempo. “Depois do CEI concluído, vamos construir um espaço para o pré-escolar no mesmo terreno”, conta a secretária. O prédio onde ficava o CEI Julita será demolido.

Salas modulares devem ser instaladas no Artur até o fim do mês Cem alunos da escola Artur Sichmann estão tendo aulas no espaço da Igreja Presbiteriana, no centro. São quatro turmas de 1º ano. Segundo a secretária, os alunos estão tendo aulas no local porque a estrutura da escola não dava mais conta da demanda.

Estas turmas devem ser trans-

feridas para salas modulares, que serão instaladas onde agora há uma quadra. “Tivemos que fazer licitação para estas salas e por isso, optamos por alugar o espaço”, conta Fátima. O aluguel é de R$ 1 mil por mês. A instalação das salas modulares será realizada até o final do mês.

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 5 de abril de 2013

Segurança

Oito casos de abuso sexual foram Número de homicídios cai 14,5% no estado registrados no mês de março No total, 19 menores foram vítimas este ano, segundo o Núcleo de Prevenção às Drogas e à Pedofilia

Núcleo de Prevenção às Drogas e à Pedofilia/Divulgação/LP

S Prevenção.

Palestras estão sendo realizadas para levar orientações às crianças

O

mês de março encerrou com o registro de oito casos de abuso sexual contra menores, segundo informações do Núcleo de Prevenção às Drogas e à Pedofilia. A maioria das vítimas é menina e os criminosos continuam sendo pessoas que fazem parte do núcleo familiar.

O último mês foi o com maior número de casos de pedofilia. Em janeiro deste ano, foram quatro e em fevereiro, sete. Mesmo assim, para as entidades responsáveis pelo encaminhamento aos menores, o cenário está começando a mudar.

Para tentar reduzir estes números, Conselho Tutelar, Núcleo e polícia fazem uma ação conjunta nas escolas e entidades. “Procuramos trabalhar a prevenção, orientar as crianças”, conta Manoel Mafra, responsável pelo Núcleo.

Nesta semana, na

quarta-feira, dia 3, uma palestra foi realizada no grupo socioeducacional e cultural Latarte, que fica no distrito do Monte Alegre. A ação faz parte do programa Camboriú Mais Segura, realizado em parceira entre Polícia Militar e Prefeitura.

Durante a visita os alunos puderam conhecer os policiais que trabalham diariamente no distrito do Monte

Alegre. Foram abordados assuntos referentes à violência sexual e prevenção ao uso de drogas. As crianças fizeram várias perguntas que foram respondidas por conselheiros e policiais. Este trabalho será realizado em outras escolas de Camboriú. “Os casos já estão diminuindo. Acreditamos que, com prevenção, os números vão cair”, afirma Manoel.

Gravidez descartada Em fevereiro deste ano, o Linha Popular noticiou o caso de uma menina de 12 anos que foi abusada sexualmente por um tio e está grávida. Na ocasião, o Conselho Tutelar e Núcleo acompanhavam ainda outra menor, de 11 anos, que havia sido estuprada por um vizinho e havia suspeita de gravidez. O crime ocorreu com o consentimento da vítima.

Em Camboriú, no entanto, foram registradas no primeiro trimestre duas mortes violentas a mais que no mesmo período do ano passado

anta Catarina registrou queda de 14,51% no número de homicídios dolosos neste primeiro trimestre de 2013. Em números absolutos, foram 28 assassinatos a menos que o ano anterior. De 1º de janeiro a 31º de março foram contabilizados 165 homicídios dolosos em todo o estado, contra 193 no mesmo período de 2012. Em Camboriú, no entanto, o número aumentou.

Entre janeiro e março de 2012, foram seis mortes violentas registradas na cidade. Em 2013, foram oito. No entanto, outros crimes diminuíram, como roubos, assaltos e tráfico de drogas, segundo relatórios da Polícia Militar.

Os dados constam do boletim diário de homicídios, organizado pelo Núcleo de Geoprocessamento e Estatística, da Diretoria de Informação e Inteligência da Secretaria de Estado da Segurança Pública - SSP. A taxa de homicídios por 100 mil habitantes ficou em 2,64 nestes três primeiros meses do ano.

Houve registro de assassinatos em 65 dos 295 mu-

nicípios de Santa Catarina. O índice de resolução alcançou 52,73%. Já o percentual de vítima e autor de crimes violentos com antecedentes criminais é alto. No caso de vítima, este número chega a 63,64% com registros anteriores na polícia. Já com relação aos autores de homicídio, 62,50% possuem antecedentes criminais.

Para o secretário César Augusto Grubba, a estatística de homicídio, hoje, é o principal indicador de criminalidade utilizado no mundo moderno. “Homicídio é um crime que afronta o maior bem jurídico protegido pelo ordenamento pátrio, qual seja, a vida. O somatório de esforços das forças de segurança nos garante a continuidade e o aperfeiçoamento das políticas de prevenção e repressão”, disse o secretário.

Os assassinatos acontecem com mais relevância no período compreendido entre 18 horas e meia-noite. Dos 165 assassinatos, 86,67% das vítimas são homens e 13,33% mulheres. Em Camboriú, foram sete homens e uma mulher.

“Eles começaram a conversar pelo Facebook e marcaram um encontro. Foi quando teria ocorrido o estupro”, conta Manoel.

O primeiro exame de gravidez da menina apontou a situação como “indeterminada”. Nesta semana, a possibilidade foi descartada. A menor de 11 anos não está grávida e recebe acompanhamento psicológico.

Combater a PEDOFILIA é dever de todos

DENUNCIE:

“O que me assusta não são as ações e os gritos das pessoas más, mas a indiferença e o silêncio das pessoas boas”.

Uma campanha:

Martin Luther King

Disque 100 ou 3365 5251

(a denúncia pode ser anônima)

Conselho Tutelar de Camboriú Núcleo de Combate às Drogas e à Pedofilia www.camboriucombateapedofilia.com.br

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 5 de abril de 2013

Perfil

“Eu queria cuidar dos meus filhos e ajudar os outros a cuidarem dos seus”

ficar com o mais velho. Conseguimos e fiquei um pouco mais calma”, conta. De acordo com ela, “ser conselheiro é matar um leão por dia, e quem está de fora não tem noção de como reExemplo de criação vindo dos próprios pais motiva atuação de conselheira tutelar que sonha viajar o mundo almente é”.

Hoje Sônia divide o amGustavo Zonta/LP ônia Regina de Oliveira, de transferiu o espaço para o co- biente de trabalho com o Bat51 anos, gosta tanto de cuilégio José Arantes, onde traba- man, a Hello Kit, um urso e dar dos filhos que ajuda outros lhou por mais quatro anos – até outras figuras coloridas. São pais nesta tarefa com os seus. Ela o surgimento de uma lei esta- brinquedos que ela deixa em é conselheira tutelar há seis anos, dual que fechou as cantinas em sua mesa para as crianças se distraírem enquanto conversa mas diz que ainda hoje fica surescolas. presa com certos tipos de ocorEste trabalho deixou com os pais - uma estratégia rências que atende. Atenciosa, marcas. “Não tenho sobrinhos adquirida com a experiência. com jeito calmo e olhar paciente, por aqui. Mas de vez em quan- “Quando entrei tive que fazer Sônia afirma que aprendeu com do passa alguém pela rua e me vários cursos de capacitação. o grande exemplo de vida de chama de ‘Tia Sônia’. Só po- Mas aprendi muito mesmo com seus pais – “que nunca brigaram dem ser os alunos da cantina”, meu colega, o Manoel Mafra, e eram honestos”. E agora, ela conta, feliz. Desta época, Sô- que já era conselheiro”, conta.

Dia 30 de setembro de quer passar isso adiante. nia ainda lembra das histórias 2013 será o último de seus seis Natural de Itajaí, Sônia rede crianças e adolescentes que corda com saudade sua infância. atendia. “Conversávamos mui- anos seguidos como conselhei“Minha família é grande. Tenho tas coisas. Coisas que nem fa- ra, pelas leis de mandato. “É diseis irmãos homens e duas mulavam para os pais, professoras fícil se desligar do trabalho, até lheres”, conta. Mas o que mais a e orientadoras. Tinham a gente quando estou em casa”, confessa. Seu futuro, felizmente, já tem marcou eram os passeios com os como amigos”, afirma. pais. “Meu pai, Alvisio Joaquim No penúltimo ano na um caminho. Ela recebeu um de Oliveira, gostava muito de cantina, Sônia teve a oportu- convite do colega Manoel para pescar. Ele levava todo mundo nidade de entrar no Conselho atuar com ele no Núcleo de Prejunto e acampávamos, cada vez Tutelar. As histórias que ouvia venção às Drogas e à Pedofilia, que é ligado ao em uma praia diferente”, diz. na escola e Conselho, conEla lembra com carinho do pai, o ex-marido, tinuando um que morreu há 20 anos. Já a sua que era mototrabalho com mãe, Maria Luciano, ainda vive rista do ConAqui todo mundo crianças e adoem Itajaí, na mesma casa em que selho, a molescentes.

Sônia cresceu. Para a conselheira tivaram. “Ele é parente de Com os tutelar, cada visita que faz é uma trazia para alguém.

Quem não próprios filhos, volta ao passado. casa histórias é, casa com Sônia gosta Por 26 anos Sônia viveu dos casos, que de usar como em Itajaí. Nos últimos quatro me tocavam. alguém e vira exemplo os cacursou Geografia na Univali, Eu já fiquei sos que atende. mas nunca deu aula nesta discisabendo como “Comparo com plina. Ela queria o bacharelado, era”, detalha. a vida boa que para trabalhar na área. InfelizMas, segundo eles têm. Não mente, na época não havia esta ela, a maior opção. Sônia pretendia esperar inspiração para o caminho que deixo faltar nada. E se eles topela oportunidade antes de fortrilha até hoje é o sentimento marem decisões erradas, podem mar sua própria família. Mas de ser mãe. “Eu queria cuidar se dar mal”, ensina. Ela até conno último ano de faculdade, dos meus filhos e ajudar os fessa ter usado seu lado “conseconheceu seu primeiro marido. outros a cuidarem dos seus”, lheira” com a profissão da filha.

“A Mariana tinha passado no “Me formei em 87 e no ano seenfatiza. guinte, me casei. Aí minha vida Sônia lembra de ter cho- vestibular para enfermagem. mudou radicalmente. Foi uma rado muitas vezes e de cada Mas ela nem gosta de ver sancorreria”, afirma. caso de violência visto. Lembra gue. Depois que conversei basFoi com o casamento especialmente de uma situação tante e usei uma tia advogada que veio a mudança para Cam- célia da Silva Coppi, a vizinha ceiro filho, Gabriel – hoje com durante as cheias de novembro como exemplo, ela mudou de boriú. Aqui Sônia teve sua pri- que considera uma irmã. “Aqui 16 anos. O segundo casamento, de 2008. Era uma denúncia de ideia”, conta. Hoje, segundo Sômeira filha, Mariana, que hoje também todo mundo é parente de 13 anos, também acabou em maus tratos pelo pai, em uma nia, a filha formada em direito está com 25 anos. Depois veio de alguém. Quem não é, casa separação. “Mas meus dois casa alagada. “Chegamos lá, está feliz.

Mesmo com toda a deFelipe, que hoje está com 21. e vira de alguma forma”, diz, ex-maridos ajudaram sempre a casa com água até a janela. dicação aos seus filhos e dos rindo.

Quando teve a primeira na educação e sustento dos fiUma mãe coruja confessa, SôDentro estavam dois adolesnia quer viver para os filhos. filha, lembra de ter passado um lhos”, reconhece. centes e uma criança pequena. outros, Sônia gosta de ter seus Enquanto era casada, Os três agredidos. Botei os três momentos de lazer. E isso ela “Desde que me casei, eu disse: mês na casa da mãe em Itajaí, quero dar tudo o que posso a mas teve que voltar. “Aqui foi Sônia ficou em casa, criando no carro e levei para abrigos, faz na praia. Seu sonho é viaeles, para que tenham uma car- a Jucélia quem me ajudou bas- os filhos. Depois, como afirma cada um para sua idade e sexo jar o mundo. Preferencialmente com os filhos, da mesma forma com determinação na voz, teve separados”, lembra. reira e virem adultos felizes”, tante”, agradece.

Sete anos depois de ca- que “partir para a luta”. Naqueexplica.

De volta ao Conselho como ela acampava com os A vida de Sônia em Cam- sada, Sônia se separou. Um la época, a filha estudava no Tutelar, Sônia começou a cho- pais quando criança. Mesmo boriú começou solitária, mas ano mais tarde conheceu Bráss Cecam. Lá ela conversou com rar. “Eu tinha separado eles. Aí assim, não abre mão de contilogo fez boas amizades. Uma Gervásio – que não é o da flori- uma das responsáveis e abriu eu pedi, implorei, que pelo me- nuar trabalhando pelas crianças delas e a principal até hoje é Ju- cultura - com quem teve o ter- uma cantina. Três anos depois, nos o irmão mais novo pudesse que precisam.

S

“

”

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 5 de abril de 2013

Saúde

Transtorno de Déficit de Atenção precisa de cuidado para o tratamento correto Crianças que apresentam sintomas podem não ter o transtorno e, segundo psicólogas, serem prejudicadas por medicamentos

A

Gustavo Zonta/LP

Moradora reclama da falta de medicamentos na farmácia municipal. Hipertensa, ela precisa de remédios de uso contínuo

D

esde o final do ano passado, Bárbara Antunes está tendo dificuldade de conseguir, na farmácia municipal, os medicamentos de que necessita para o controle de hipertensão. “A validade da receita passa e não tem remédio”, afirma. O problema é que a medicação é de uso contínuo e tem que ser retirada todo o mês. “Eu e meus pais conseguimos parte da

medicação, a outra não tem”, relata ainda.

A informação que recebe dos funcionários da farmácia é de que os medicamentos vão chegar e ela tem ido ao local todas as semanas. “Me informam ainda que a demanda aumentou depois que a farmácia foi para o centro, junto com a Policlínica. Tem alguma coisa errada”, analisa.

O que diz a Secretaria de Saúde

Diagnóstico. É preciso analisar o contexto e a faixa etária, pois é normal que crianças sejam bem ativas

nossa equipe multidisciplinar com psicóloga e fonoaudióloga.

Nós analisamos e acompanhamos. Quando necessário fazemos encaminhamentos”, explica.

“Se não cuidar, dão medicação quando não há necessidade”, detalha Ane Caroline.

Já a psicóloga da Secretaria de Educação afirma que os medicamentos inibem as crianças e deixam elas inertes. Além disso, diz que os efeitos colaterais da Ritalina, substância normalmente usada neste caso, são muitos.

De acordo com a bula do medicamento, envolvem nervosismo, insônia, diminuição de apetite, dores abdominais, náuseas e vômitos. “É mais fácil diagnosticar com TDAH e dar remédio para acabar com o problema logo, do

que fazer uma terapia familiar.

Muitas vezes culpam a criança por um problema do ambiente que ela vive”, detalha.

Ane Caroline conta que, quando há suspeitas do transtorno encaminhadas pelas escolas, a análise e o tratamento são feitos em etapas. “Primeiro de tudo conversamos com os responsáveis pela criança, como os pais. Eles vão nos dar uma noção do ambiente que ela vive e se isso pode estar influenciando no comportamento. Só depois lidamos direto com a criança”, detalha. Marília complementa: “Nós preferimos buscar a causa. Eu prefiro dar voz para a criança, ouvir o conflito. A medicação sozinha só camufla o problema”.

O Linha Popular procurou a Secretaria de Saúde para averiguar a situação. Segundo o assessor da secretária de Saúde, Maurício Oliveira, uma licitação deve ser feita ainda em abril para compra dos medicamentos de uso contínuo para os hipertensos. Ele admite que ocorre falta do medica-

mento, mas afirma que a situação deve ser normalizada este mês.

Aos hipertensos que não conseguem o medicamento na farmácia municipal, Maurício indica que podem conseguir os remédios nas farmácias comerciais que são conveniadas ao Governo Federal, no programa farmácias populares.

Divulgação/LP

queda do desempenho escolar das crianças hoje tem um culpado famoso: o Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade – TDAH. Quem sofre desse mal apresenta desatenção nas tarefas, agitação, impulsividade e dificuldades de memorização - mas nem sempre estes sinais significam que seja mesmo TDAH. Por isso, profissionais da saúde mental alertam para o cuidado com os diagnósticos.

A psicóloga da Secretaria de Educação, Marília Santiciolli da Costa, afirma que a avaliação dos sintomas do TDAH é muito subjetiva. “Não é possível tirar um Raio X ou fazer um exame genético para comprovar o transtorno”, explica. Ela diz que é preciso analisar o contexto e faixa etária com tempo, pois com cinco anos, por exemplo, é normal que crianças sejam bem ativas.

Segundo a psicóloga do Centro de Atenção Psicossocial – Caps, Ane Caroline Pacz, o transtorno pode ser confundido na hora do diagnóstico. “É preciso avaliar os sintomas em relação ao tempo que se manifestam.

Por isso a importância de testes e manuais de medicina, além do acompanhamento profissional”, detalha.

Marília afirma que as próprias escolas aqui em Camboriú identificam e ajudam pais a identificar o TDAH. “Normalmente as professoras percebem a queda do rendimento. Elas passam para a coordenação, que avisa para

Dificuldade para conseguir remédios para hipertensão

Escasso. Remédios para hipertensão estão em falta na rede municipal de saúde

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 5 de abril de 2013

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 5 de abril de 2013

Classi Popular Imóveis

Aluguel

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 5 de abril de 2013

Variedades

Ofício de delícias

O macarrão sempre teve um lugar de destaque na mesa da família brasileira. Era uma regra nas casas de antigamente a famosa macarronada de domingo, quase sempre acompanhada de um bom frango assado. Com o tempo, esse tipo de comida foi se sofisticando, passou a ser chamado de massa ou pasta nas rodas de gourmets.

Ganhou status de estrela e molhos sofisticados. Apareceram as massas coloridas com sabores exóticos e uma centena de tipos e formatos.

Mas, sem dúvida, uma boa massa depende muito do molho e nada melhor para uma massa longa que um molho de frutos do mar.

oficiodedelicias.com.br Twitter:@FariaPauloR

Linguini com frutos do mar

Modo de fazer: Cozinhe a massa al dente e coloque em água fria depois de pronta. Tempere o peixe com sal, limão e um pouquinho de alho. Pré cozinhe os frutos do mar em água com um pouco de sal e rodelas de limão. Para tanto, coloque água suficiente em uma panela, ponha as rodelas de limão e sal e, tão logo abra fervura, coloque os camarões. Assim que ficarem rosados, retire esfrie rapidamente em água fria e reserve. Repita o processo com a lula e com os mariscos.

Leve uma panela ao fogo, refogue a

Paulo Roberto Faria/LP

Chef paulo roberto faria

Ingredientes: 300 gramas de massa seca tipo linguini 1 lata de tomate pelado 300 gramas de camarões médios 200 gramas de mariscos 300 gramas de lulas 300 gramas de peixe cação ou congrio rosa 4 colheres de sopa de azeite de oliva ½ xícara de vinho branco seco 1 cebola média 1 limão cortado em rodelas 3 dentes de alho Molho de pimenta a gosto Folhas de manjericão Cheiro verde a gosto Sal a gosto

paulo.gastronomia@uol.com.br

cebola e o alho no azeite de oliva, junte o peixe cortado em cubinhos e deixe fritar rapidamente. Junte os tomates pelados picados, um pouco de sal e o manjericão e deixe apurar um pouco. Coloque os frutos do mar e o vinho, e deixe ferver

até reduzir o molho. Procure não mexer muito. Deixe apurar, confira o sal, junte o molho de pimenta, escorra a massa e coloque-a na panela com o molho. Mexa rapidamente, acrescente o cheiro verde e sirva imediatamente.

Horóscopo Áries

Leão

Sagitário

Tem de mostrar mais força para ultrapassar as situações que tem vivido ultimamente. Faça novos planos para o futuro e procure os apoios necessários. No setor sentimental, nem tudo será como deseja Melhor dia: Sexta-feira

Terá muitos momentos de clareza que permitirão identificar e tirar partido das situações mais vantajosas. Vai conseguir chegar onde quer, mas para isso tem de ter força de vontade.

Melhor dia: Segunda-feira

Vai ter dificuldades na concretização dos objetivos pretendidos para esta semana. Por vezes, o melhor é parar um pouco para mais tarde recomeçar com as energias renovadas.

Melhor dia: Domingo

Touro

Virgem

Capricórnio

A semana será muito agradável. Novas oportunidades vão surgir e serão muito interessantes. Há que sair mais e aproveitar os bons amigos que tem. Viverá um período muito próspero.

Melhor dia: Domingo

Terá uma semana positiva e bastante equilibrada. Pode contar com boas evoluções, tudo acontecerá no momento certo e não deve ficar ansioso. Vai conseguir alcançar os objetivos a que se propôs.

Melhor dia: Sábado

Estará frio demais com as pessoas de quem gosta. Não se isole tanto e seja mais tolerante com as pessoas. Deve evitar ao máximo conflitos desnecessários. Assumirá novas responsabilidade no trabalho.

Melhor dia: Terça-feira

Gêmeos

Libra

Aquário

Deve estar atento, pois vão surgir novas possibilidades que merecem mais atenção. Está numa boa hora para arriscar e partir para novas possibilidades.

Tenha mais paciência no seu trabalho.

Melhor dia: Quarta-feira

Não terá uma semana muito facilitada, mas saberá aproveitar o lado mais positivo da vida. A sua força interior será suficientemente forte para atenuar os momentos mais difíceis.

Melhor dia: Terça-feira

Estará um pouco desanimado ao longo desta semana devido a alguns atrasos. No entanto, deve manter-se positivo, pois tudo chegará na hora certa. Tente relaxar e aguardar sem ansiedade.

Melhor dia: Sexta-feira

Escorpião

Peixes

Estará nervoso e isso fará com que tenha algumas dificuldades em terminar o que estava previsto. Tenha mais calma e peça ajuda. O impulso e a precipitação podem atrasar os seus planos.

Melhor dia: Segunda-feira

Terá uma semana positiva, mas deve valorizar mais as relações pessoais.

Partilhe a sua vida com as pessoas em quem confia. Vai conseguir resolver uma situação que tinha ficado pendente.

Melhor dia: Terça-feira

Câncer Terá uma semana mais calma e muito virada para si próprio. Há que pensar em objetivos mais viáveis e prováveis de serem alcançados. Trate mais de si. Hora de pensar em novos horizontes profissionais.

Melhor dia: Terça-feira

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 5 de abril de 2013

Variedades

O que

Up!

VESTIR Por Gabriela Zucki Designer de Moda

Por Jaison Gardini jgardini@gmail.com @jaison31

Olá, pessoal! Mais um aniversário da nossa querida cidade de Camboriú. Uma cidade feliz por natureza, que completa hoje, dia 5, 129 anos. Nós, que nascemos aqui, ou quem adotou como cidade natal, só temos orgulho, pois todos nós passamos por uma transformação a cada ano. E para comemorarmos, temos a 5ª edição da Camboriú Festa Rural, evento que começou em 2009, com sucesso absoluto de público, e se tornou referência no estado. Durante quatro dias, haverá o melhor do rodeio country, shows e exposições, junto com a beleza da rainha e princesas. Confira o que rola de hoje até domingo:

gabizucki@hotmail.com O VELUDO volta e é tendência para o inverno 2013...

Conheça todas as rainhas da Festa Rural até hoje. Lembrando que, no primeiro ano, era o título de Miss Turismo, na segunda edição virou Rainha da Festa.

Fotos: Arquivo pessoal/LP

O veludo é um material de toque macio, aspecto brilhante, de pelos curtos e densos, criado na Índia e popularizado na Europa, na Idade Média. No início da década de 1970, ele passou a ser usado em peças para o dia a dia e, de tempos em tempos, o tecido sai e retorna à moda.

O veludo pode ser feito de seda, algodão ou fio sintético e existem em diversos tipos e brilhos: clássico, molhado, cotelê e cristal.

O veludo é uma das grandes apostas para o Outono/Inverno 2013.

O mais visto, tanto nas passarelas quanto nas produções das ruas, é o veludo alemão, também conhecido como veludo molhado. Os pelinhos são mais altos e o acabamento passa a impressão de tecido líquido.

Como estamos no auge dos mix, sua textura é perfeita para finalizar a produção que possui mistura de tecidos como a seda, couro, renda, tule e jeans. Mas ele requer certo cuidado para que o look não se torne over e cafona. Então, se inspirem nos looks que separei, porque são ótimas referências de como dar certo e arrasar bem aquecida!

Fotos: Divulgação/LP

1

2

O que rola hoje, dia 5 • 20h - Grupo de dança Sou do Sul • 20h30min - Rodeio Country • 21h - Show Internacional Gene Fireball • 23h – Shows: Hugo e Thiago; Rick e Renner; Garotos de Ouro; Felipe Ponte O que rola amanhã, dia 6

3

• 13h - Prova de Hipismo • 20h - Rodeio Country • 20h30min - Show Internacional Gene Fireball • 23h – shows: Gabriel Reis, Cristian e Cristiano; Legião Gaúcha.

Legging

Calça Flare

Blaser

Camiseta

O que rola domingo, dia 7 • 20h - Grupo de dança Barra Mansa • 20h30min - Rodeio Country • 23h – Shows: Léo e Junior; Ander e Fael; Rogério dourado

4

5 1. Creci Luciana - 2009 Miss Turismo

Saia

2. Carol Diniz - 2010 3. Fabiliz Skoniezny - 2011

Vestido

Shorts

Jaqueta

4. Arieli Garcia - 2012 5. Jéssica Grizão - 2013

Ótima semana e até mais!

DICA: para a peça não ficar tão chique no dia a dia, misture com elementos como camisetas com estampa (caso seja um short), uma blusa de tecido leve (caso seja uma saia) ou até um short jeans rasgado (caso seja uma blusa). Também há outro tipo de veludo: o cotelê, que é o canelado.

Ele também pode ser usado de dia, principalmente se for em uma calça.

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 5 de abril de 2013

Especial

Camboriú em emergência, mais uma vez Chuva desta semana afetou principalmente o distrito do Monte Alegre e o bairro Santa Regina, que teve 80% de sua área alagada

A

lcides de Lima observava o rio Peroba tomar conta da rua Monte Libertador, no distrito do Monte Alegre, na quarta-feira, dia 3. Sabia que, naquela noite, não teria como voltar para casa, na rua Monte Neblina, depois de um dia de trabalho. Em conversa com um vizinho, soube que sua residência já estava alagada. “É sempre assim, mas ainda assusta”, lamentava o senhor, que mora em Camboriú há apenas cinco meses, mas já teve sua casa atingida em pelo menos três ocasiões.

Naquela noite, Alcides dormiu na casa da sobrinha, Silmara. Eles não imaginavam que a situação ainda pioraria. O temporal que começou na terça-feira persistiu até a madrugada de quinta. O nível do rio Camboriú, que até então era baixo, começou a subir. Foram 207 milímetros de água em 24 horas, o maior volume de chuva da região. Quando a quinta-feira amanheceu, vários pontos de Camboriú estavam em baixo d’água.

O bairro Santa Regina foi o mais afetado. Já na noite de quarta, Marcos Roberto dos Santos andava pelas ruas Bagdá, onde mora, e avenida Brasília, com uma pá em mãos, tentando abrir as bocas de lobo obstruídas. “A gente tenta fazer alguma coisa, mas a tubulação não aguenta”, lamentava. A água invadia sua residência, e ele trabalhava na tentativa de evitar que a situação piorasse. Não adiantou.

O rio Camboriú transbordou e deixou 80% do bairro alagado. Em toda a cidade, escolas e creches suspenderam as aulas. Até o meio-dia de ontem, a única forma de entrar e sair de Camboriú era pela SC-102, no Rio Pequeno.

A avenida Santa Catarina estava alagada, principalmente na rótula de acesso ao Instituto Federal Catarinense – IFC, e a ponte do Benassi, de acesso ao bairro São Francisco de Assis, o Barranco, coberta pela água. Pelo Monte Alegre, o rio Peroba ainda invadia a pista. À tarde, os rios baixaram e a lama apareceu. Foi

Fernando Assanti/LP

quando começaram os trabalhos de limpeza das casas e ruas. Apesar disso, a Prefeitura mantinha o alerta. A previsão era de mais chuva durante a noite.

Situação de emergência

Estragos. Rio invadiu a avenida Minas Gerais e moradores utilizaram barco para se locomover Gustavo Zonta/LP

Santa Regina. Ruas do bairro ficaram instransitáveis na noite de quarta-feira, dia 3 Foto: PMC/Divulgação/LP

Foto: Peeter Lee Grando/Divulgação/LP

O secretário de estado da Defesa Civil, Milton Hobus, esteve na Prefeitura de Camboriú na manhã de ontem em reunião com a prefeita Luzia Coppi Mathias e secretários municipais. Na ocasião, foi assinado o decreto de situação de emergência da cidade. É a segunda vez, em menos de um mês, que isso acontece em Camboriú.

A intenção é dar uma resposta rápida aos moradores atingidos pelas cheias.

Foi enviada à cidade uma draga que fará o desassoreamento dos rios, máquinas que farão o reparo das estradas do interior e um caminhão do Corpo de Bombeiros dará suporte à limpeza das casas.

“Sabemos da importância de uma resposta rápida a estas pessoas”, afirmou.

Além disso, durante a próxima semana será licitada a compra de 30 casas pré-moldadas que serão destinadas às famílias em área de risco. No Monte Alegre, um especialista em pontes vai verificar a situação do rio Peroba.

Conselho Tutelar Quase um metro de água tomou conta da rua Victor Juvêncio Mafra, no centro da cidade, onde fica o Conselho Tutelar. A sede foi atingida. Segundo Manoel Mafra, foram perdidos materiais, documentos e computadores.

Pela internet

Limpeza. Moradores do Monte Alegre passaram o dia limpando casas e comércios

Resgate. Pescadores se arriscam para salvar embarcação durante os alagamentos

Através do site e das redes sociais, o Linha Popular acompanha a situação da cidade atingida pelas chuvas. Acesse www.linhapopular.com.br.

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 5 de abril de 2013

Esporte

Cambura está cada vez mais próximo do rebaixamento

Em Cima da Linha por Gustavo Zonta

Segundo os matemáticos, depois da derrota para o Metropolitano, o Tricolor está com 95% de chances de cair para a Segunda Divisão do Catarinense

Email: gugapz@terra.com.br Twitter: @gugazonta

Rafael Nunes/CFC/LP

Tá difícil acreditar Se na semana passada ainda havia esperança do Tricolor permanecer na Série A do Campeonato Catarinense, após a derrota para o Metropolitano, no domingo, ficou muito difícil apostar em uma arrancada do Cambura nestas últimas rodadas. Até porque, o time teria que bater adversários de peso: Chapecoense, Atlético Ibirama e Avaí e ainda torcer por resultados adversos de Guarani e Juventus. Tá difícil acreditar!

Acho que a vaca foi pro brejo de vez.

Uma pena

Goleada. No domingo, dia 31, Camboriú FC foi goleado por 4x0 pelo Metropolitano, em Blumenau

A

quilo que todo torcedor tricolor temia desde o começo do Catarinão 2013 está cada vez mais próximo de acontecer. O Camboriú Futebol Clube está caminhando para ser rebaixado para a Segunda Divisão do Campeonato Catarinense. Após quinze jogos, o Tricolor é o último colocado da competição, com 12 pontos, e vai depender de resultados para não ser matematicamente rebaixado já na rodada deste domingo, dia 7.

Depois de ser goleado pelo Metropolitano, em Blumenau, por 4x0, os matemáticos calculam que a chance do time camboriuense cair para a Segundona é de 95%.

Os times que brigam para permanecer na elite juntos com o Cambura são o Juventus, de Jaraguá do Sul, que está com 16 pontos e é o antepenúltimo, e o Guarani, de Palhoça, que é o vice-lanterna com 14 pontos.

Para permanecer na Série A, o Camboriú precisa somar no mínimo seis pontos nestas últimas três rodadas e ainda torcer por resultados adversos de Juventus e Guarani. As duas equipes se enfrentam na próxima rodada e o resultado da partida poderá até selar o rebaixamento matemático do Cambura.

Caso o Tricolor perca para a Chapecoense no domingo, em Xanxerê, e o Juventus vença o Guarani, o Cambura já estará rebaixado para a Segundona. O time de Jaraguá chegaria a 19 pontos e não poderia mais ser alcançado pelo Tricolor.

Além de encarar a Chapê neste final de semana, nas últimas duas rodadas o Tricolor encara o Atlético Ibirama, no estádio Robertão, e o Avaí, em Florianópolis. Dois adversários duríssimos para quem ainda sonha em ficar na Primeira Divisão.

O jogo em Blumenau O Metropolitano construiu a vitória ainda no primeiro tempo de partida. Os gols do time de Blumenau foram marcados por Rafinha, cobrando falta, Rafael Costa e Thiago Christian.

Na segunda etapa, o Camboriú FC teve a chance de descontar, mas Monga bateu pênalti e o goleiro Dida defendeu.

No fim do jogo, o time da casa ainda ampliou, novamente com Rafael Costa. Fim de partida, 4x0 para o Metropolitano.

O jogo em Xanxerê A partida entre Cambura e Chapecoense, neste domingo, foi transferida para Xanxerê porque o time do Oeste perdeu o mando de campo. O clube foi punido pelo Tribunal de Justiça Desportiva esta semana porque um torcedor arremessou uma pedra de gelo no gramado da Arena Condá na partida contra o Figueirense.

O jogo entre Tricolor e Chapê começa às 16h.

Lamento muito a situação em que o Cambura se encontra no Catarinense e falo sem medo que o clube não merecia voltar para a Segunda Divisão do Campeonato Estadual. O trabalho que a diretoria Tricolor vem fazendo nos últimos anos é de dar inveja a qualquer clube catarinense e, por isso, a equipe merecia estar em uma situação melhor na competição. Só espero que os torcedores entendam a dificuldade que é manter uma equipe de futebol e continuem apoiando o clube mesmo com uma possível queda para a Segundona. Na Série A ou na Divisão Especial, o tricolor é um time de primeira e merece o apoio dos camboriuenses. Torcedor que é torcedor está junto nas vitórias e nas derrotas.

Gil Pernambucano no comando A equipe sub-20 do Camboriú FC já tem definido seu técnico para a disputa do Campeonato Catarinense da categoria, que terá início em 25 de maio. O treinador Gil Pernambucano, que já foi campeão pelo Tricolor, volta ao clube para comandar o time júnior da Cambura. Em 2011, Gil foi auxiliar técnico de Eduardo Clara nas campanhas vitoriosas do Catarinense da Divisão Especial profissional e sub-20. Os trabalhos de Gil a frente da equipe sub-20 terão início na segunda-feira, dia 8. A partir das 14h30min no campo do XV de Novembro, em Itajaí, o treinador comandará uma avaliação para garotos nascidos entre 1993 e 1996. O endereço do campo é a rua São Vicente, número 821. O Camboriú é hexa-campeão júnior do Catarinense da Segunda Divisão.

Na Divisão Principal, o Tricolor estreou no ano passado, junto com o time profissional.

Fim da novela? I Pelo visto chegou ao fim o processo que a empresa de publicidade Propague moveu contra a Associação dos Clubes, Federação Catarinense e todos os times do Catarinão 2013. A empresa acionou a justiça por ter ficado de fora do contrato de transmissão do estadual. Na defesa, a agência alegou que tinha direito a 12% do valor do contrato até o campeonato de 2014, o que os clubes negam, dizendo que esse acordo encerrou no ano passado.

Fim da Novela? II A empresa entrou com o processo no dia 28 de janeiro, 11 dias depois da assinatura do contrato entre associação, clubes e federação com o Grupo RBS. Na quarta-feira, dia 3, o juiz Hélio do Valle Pereira, da 3ª Vara da Fazenda da Capital homologou o acordo feito entre as partes, encerrando o processo. Agora, resta saber que acordo foi esse. Até o momento, nenhuma das partes divulgou o teor do acerto.

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 5 de abril de 2013

Cidade

Viva Bicho pede atenção aos animais de estimação durante alagamentos Esta semana, Ong resgatou cinco cães perdidos e afetados pelos alagamentos em Camboriú

Lucas Oseas/ Divulgação/ LP

A

Ong Viva Bicho pede aos moradores que levem seus animais junto ao sair de casa quando afetados por alagamentos. Quem não puder fazer isso, a orientação é para que os animais sejam soltos de suas correntes e canis, para que não morram afogados.

A secretária da Ong Viva Bicho, Cristina Vitorino, afirma que, infelizmente, acontecem muitos afogamentos de cães nesse tipo de situação. “Na hora do desespero, as pessoas esquecem os animais presos”, explica. Outra orientação que ela dá é que sejam colocadas identificações nas coleiras, contendo nome e telefone do dono.

Na noite de quarta-feira, dia 3, a Ong Viva Bicho resgatou cinco cães perdidos e afetados pelos alagamentos em Cambo-

Cuidados depois dos alagamentos: - Se o animal teve contato com água contaminada, é recomendada a higienização com banho e secagem adequada, o que ajuda a evitar doenças de pele e orelha.

-Deve-se observar a presença de possíveis lesões cutâneas, fraturas e outros processos traumáticos.

- Qualquer tipo de alteração no animal, tanto no comportamento quanto nas fezes ou na coloração de pele e olhos, faz necessário o acompanhamento médico veterinário para um tratamento correto.

- Caso o animal não apresente nenhum sintoma clínico aparente, água e alimentação devem ser oferecidas normalmente.

- Mantenha a vacinação sempre atualizada.

- Cuidado com a leptospirose, doença transmitida através do contato com a urina e fezes de ratos. Os cães podem ser infectados e ainda transmitir a doença para humanos e outros bichos de estimação por meio do contato com urina, água, utensílios contaminados e o próprio sangue.

Fonte: Medica veterinária da empresa de ração PremieR pet, Keila Regina de Godoy.

Cuidado. Animais devem receber atenção especial durante e depois dos alagamentos. Foto feita durante as chuvas desta semana, no Braço

riú. Eles estão na sede da organização, porém sem identificação ou dados dos donos. Quem estiver com um animal desapareci-

do pode entrar em contato com a Ong, pelo telefone (47) 32631020 ou pelo e-mail vivabicho@ vivabicho.org.