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Jornal

Linha Popular aqui Camboriú é notícia

Ano IV - nº 199

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Camboriú, 11 de janeiro de 2013

“Quero ouvir mais a

comunidade”

Cidade Entenda porque o PIB de Camboriú é o mais baixo da região PÁG. 7

Esporte Em meio à confusão, Geninho deve voltar ao Cambura PÁG. 22

Cidade Moradores do Barranco reclamam do transporte público Esta é uma das metas de Luzia Coppi Mathias para este mandato. Em entrevista, ela fala ainda sobre mudanças no secretariado e diz que governo terá um planejamento estratégico, aos moldes do que é feito na iniciativa privada. Para isso, secretários vão passar por capacitação

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Fernando Assanti/LP

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Perfil: Saiba mais sobre a história de Aldo Sartori

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 11 de janeiro de 2013

Opinião

Editorial

Charge

Mais do que um governo mais maduro

R

ecentemente Luzia Coppi jogou um balde de água fria em quem esperava grandes mudanças em seu quadro de secretários. Depois que a prefeita divulgou os nomes que irão compor seu Governo, a população enxergou poucas mudanças e ficou com a sensação de que tudo seguiria igual nos corredores da Prefeitura. Nesta semana, o Linha Popular foi até Luzia para saber o que as pessoas devem esperar desta nova gestão, e além de usar frases vagas como “este será um governo mais maduro”, a prefeita revelou como pretende fazer com que as mesma cabeças possam produzir mais e melhor por Camboriú. Uma das estratégias será a utilização de um modelo de gestão bastante moderno e eficaz, denominado gestão por resultados. Pouca gente sabe o que é isso e, por isso, Luzia vai formar seus secretários para que conheçam o modelo e possam se adaptar a ele. Se conseguir que esta vontade vire realidade, a população que se decepcionou com a nominata divulgada, pode se espantar positivamente com o trabalho que irão exercer na cidade. Tudo isso porque a gestão por resultados se refere, entre outras coisas, a uma administração com o foco no cidadão e é guiada

por metas concretas, com prazos fixados e indicadores para análise de cumprimento. Além disso, este modelo de gestão prevê ainda a redução dos cargos em comissão, a profissionalização do alto escalão governamental, o investimento em capacitação dos servidores públicos e a redução de gastos públicos, otimizando os recursos à disposição do Município. Como é fácil de perceber, muita coisa precisará mudar mesmo para que tudo isso vire realidade em Camboriú. Luzia começa no caminho certo, buscando capacitação para que sua equipe possa começar este processo, que prevê mais do que somente mudança de hábitos, mas uma alteração radical em prol da efetividade das políticas públicas. Vale lembrar que este modelo ainda tem o uso bastante restrito em todo o país, principalmente por ser de pequena assimilação junto à classe política. Luzia terá que enfrentar, portanto, as mentes mais fechadas da política local para que a cidade consiga enxergar as melhorias que ela pretende conseguir. Em Camboriú, para que isso funcione de verdade, não bastarão somente alterações institucionais. Serão necessárias mudanças na cultura política.

Editora

Chargista

Naiza Comel - Mtb/SC 2899 JP

Leandro Francisca

Redação

Contato

Gustavo Zonta - Mtb/SC 3428 JP Tel.: 3365-4893 Fernando Assanti - Mtb/SC 3424 JP Cel.: 9983-0763 Joel Minusculi - Mtb/SC 3728 JP Stefani Ceolla Redação redacao@linhapopular.com.br Tiragem linhapopular@gmail.com 2 mil exemplares

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Este jornal integra o CCJ - Cadastro Catarinense de Jornais

- PERIODICIDADE SEMANAL -

Artigo Daqui a milhões de anos...

G

osto de uma frase de Buda que diz: “O que hoje somos deve-se aos nossos pensamentos de ontem que condicionaram nosso comportamento, e são os nossos atuais pensamentos que constroem a nossa vida de amanhã; a nossa vida é a criação de nossa mente”. Talvez pudesse discordar de algumas coisas que Buda pensa, mas sua frase, para mim, diz o que eu acredito: Somos e construímos o mundo exatamente como pensamos. Brinco com as pessoas que algumas ideias que tenho talvez poderão acontecer daqui a alguns milhões de anos, mas temos que começar. Tenho plena consciência de que o que vou refletir aqui não tem o respaldo de muita gente. Aliás, talvez de ninguém. Ou sendo mais otimista, de muito poucos. É claro que muitas dessas ideias não podem ser trabalhadas de qualquer jeito numa sociedade que já está toda poluída por um modo de pensar que exclui muitos seres humanos. Enfiamos uma coisa na cabeça, escrevemos nos livros, alguns pensadores reforçam algumas ideias e passam a valer como se isso fosse a única verdade. O pior é que todos vão repetindo e solidificando muitas práticas duvidosas, causadoras de disparidades, divisões, misérias, exclusões, concentração de riqueza, enfim. Na discussão que rola na sociedade, alguns profissionais dizem que devem ganhar bem porque lidam com vidas humanas. Ora, to-

dos lidam com vidas humanas. Vida humana, no meu entender, não é só vida material, física. É muito mais. Sei, sei! Muitos já vão dizer que se não tiver essa vida garantida – física – o resto não existirá. Também não é verdade porque muitos seres humanos que vivem na absoluta miséria, não têm a vida física garantida. Apenas vegetam. Vida é muito mais que apenas estar vivo. A vida é um todo e qualquer profissional, todo cidadão deveria entender assim, no meu modo de ver. Olha, esse negócio de “lidar com vidas” é verdadeiro e sério. Mas vida, reafirmo, é muito mais do que vida física. Professores relapsos destroem muitas vidas. Engenheiros e advogados relapsos também causam estragos muitas vezes irreversíveis. Psicólogos despreparados acabam com muitas vidas. O médico diz que deve ganhar bem porque lida com vidas humanas. O engenheiro civil diz que deve ganhar bem porque se ele constrói um prédio e cai numa pancada só, pode matar mais gente que o médico. O engenheiro de um avião fala que deve ganhar mais que todos os engenheiros porque conforme projeta o avião, se errar, mata muita gente. Um atendente deve ganhar mais porque aprendeu a ser educado e agora já sabe dar “bom-dia”. Imaginem se o professor entrar nessa lógica também. Ele que lida com a vida de muitas crianças, jovens e adultos e qualquer erro que comete pode marcar e matar sonhos, potencialidades,

gênios que poderiam ter soluções de muitos problemas. O que é vida? É o risco de morrer no pronto socorro de um hospital? É sentir o valor dela apenas quando dói o dente? Misericórdia! Como temos de avançar! É uma gritaria só! Na verdade disputamos um com o outro para saber quem é mais importante e o melhor. O resultado está aí e não aprendemos. A organização dessa loucura da sociedade é tão forte que o que recolhe lixo, que mexe na nossa “merda diária”, se expondo às doenças, horários absurdos para recolher a sujeira, são os que menos ganham. Muitos dizem que “ganham demais pelo que fazem”. Inventamos profissões, salários diferenciados, todas as espécies de divisões e depois arrumamos teses, justificativas, tratados para justificar as barbaridades. Alguém escreve isso e depois há toda uma estrutura para sustentar a baboseira. No final da história: pobre vai prá página policial e rico para a página social. Ladrão de galinha vai pra cadeia. Os que roubam e tem dinheiro pagam pela liberdade. Termino com uma frase dos outros: “E assim caminha a humanidade”. Acrescento: com cada vez mais desumanidade!!

Por Valmir Ludvig - músico, professor e vereador em Brusque


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Jornal Linha Popular - Camboriú, 11 de janeiro de 2013

Painel LP Foto da semana

Divulgação/LP

Twittou, vai parar no LP: Vejo em Camboriú uma paralisação das obras que só seria justificável com a troca de governos, haja vista que é o mesmo, deveria estar tudo normal.

@AlexandreCold Alexandre Metsger, morador de Camboriú

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Prefeitura de Camboriú está concluindo o asfaltamento da rua Manoel Inácio Linhares. A obra começou em 2011, mas precisou parar no ano passado para que fossem construídos muros de contenção em trechos da via. O trânsito de veículos na avenida Santa Catarina deve reduzir consideravelmente com a obra na rua, que liga o centro ao distrito de Monte Alegre. Após a conclusão do asfalto, a via receberá faixas elevadas, meio-fio e sinalização.

@valmordalago

Curtas Carnês do IPTU A Prefeitura inicia na segunda-feira, dia 14, a entrega dos carnês do Imposto Predial Territorial Urbano – IPTU referente ao ano de 2013. O valor não terá aumento real. O reajuste levará em conta a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA, que nos últimos 12 meses foi de 5,45%. “Eles serão entregues nas residências. Nos casos dos terrenos baldios, os carnês têm que ser retirados na Prefeitura”, explica o secretário de Finanças Sérgio Venâncio. O objetivo é que todos sejam entregues até o fim do mês. Formas de pagamento O contribuinte poderá escolher duas formas de pagamento: parcela única ou parcelado. A quantidade de parcelas varia de acordo com o preço do IPTU e estará especificada nos carnês. A parcela não pode ser menor que três Unidades Fiscais Municipais – UFM, que correspondem a R$ 70,41 na cidade. Já os moradores que optarem pelo pagamento em parcela única poderão receber descontos. Quem fizer o pagamento até o dia 14 de fevereiro tem 15% de desconto. Até o dia 14 de março, o desconto é de 10%. Outras informações podem

Presidente da Fundação do Meio Ambiente de Camboriú vai ter que assinar a defesa nos processos que ele próprio foi o denunciante. IRONIA NÉ...

Valmor Dalago, presidente do PDT local ser obtidas através do telefone 3365-9550. Reunião de secretariado Foi realizada na manhã de segunda-feira, dia 7, a primeira reunião da prefeita Luzia Coppi Mathias com o secretariado. No encontro, foram apresentadas as principais mudanças que serão implantadas em relação à gestão passada e algumas propostas do que será realizado por cada secretaria. Humanização do atendimento No encontro com os secretários esta semana a prefeita enfatizou que a humanização no atendimento em todos os setores será um dos focos do novo governo. “Mais do que nunca iremos focar na qualidade do atendimento aos nossos munícipes, fazendo o que estiver ao alcance da administração pública para que a solicitação dos nossos moradores sejam atendidas com a maior eficiência possível”, afirmou. Comércio ilegal Na terça-feira, dia 8, a Polícia Militar recebeu a denúncia de que pássaros nativos da fauna brasileira, inclusive espécies em extinção, eram comercializados de for-

ma ilegal no bairro Rio do Meio. Por volta das 17h, policiais foram até o galpão denunciado e encontram 16 animais das espécies Trinca-Ferro, Cardeal, Sabiá Laranjeira, Azulão e Bico de Pimenta, que está em risco de extinção. Ainda no local foram encontradas três armas de fogo com munições intactas. O proprietário não possuía nenhuma documentação das armas e nem dos pássaros. O suspeito e todo o material foram apreendidos e encaminhados à delegacia. Os pássaros foram entregues à Polícia Ambiental. Eles passarão por exames e serão devolvidos à natureza. Cursos do Sitruc O Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Camboriú comunica que estão abertas as matrículas para os cursos profissionalizantes da entidade. São oferecidas aulas de informática, inglês, atendente de farmácia e auxiliar administrativo e financeiro. Os cursos custam R$ 40 por mês. Alunos de cursos anteriores terão desconto no material didático ou isenção do pagamento de taxa de inscrição. As matrículas podem ser feitas na sede do Sindicato, que fica na rua José Francisco Bernardes, 258, centro da cidade. Outras informações pelo telefone 3365-1247.

A falta de água em Camboriú já virou um descaso com a população

@JaneStefenn Jane Stefenn, vereadora da cidade

Fernando, achei muito pertinente sua crítica acerca do foguetório. Realmente é uma cultura tola essa de soltar foguete.

@gilbertoreinert Gilberto Reinert, advogado, comentando sobre tópico da coluna “Bastidores” da última edição

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 11 de janeiro de 2013

Política

Bastidores Por Fernando Assanti

fernandoassanti@hotmail.com @FernandoAssanti Fátima secretária Se era boato que a vereadora Fátima Gervásio voltaria a assumir a Secretaria de Educação, a informação agora está confirmada. Em entrevista ao LP nesta semana a prefeita Luzia Coppi afirmou que a secretária estará de volta ao time já na semana que vem. Antes disso, Luzia havia divulgado via redes sociais uma foto com a seguinte legenda: “Agora em gabinete com alguns secretários para tratarmos de assuntos referentes a ações que serão implantadas neste ano”. Vejam quem está na foto abaixo. Não precisava dizer mais nada. Divulgação/LP

Começou bem Na terça-feira, dia 8, a nova legislatura se reuniu em uma sessão extraordinária com o objetivo de definir os componentes das comissões que analisam os projetos antes da votação em plenário. No início da sessão, Josué Pereira (PP) pediu à mesa diretora que analisasse a possibilidade de abrir novas vagas em cada comissão, levando em conta a proporcionalidade dos partidos e blocos parlamentares. Ninguém deu muita importância para as colocações de Josué, mas o vereador chegou demonstrando que, pelo menos, conhece o regimento interno e gostaria de ver mudanças. Começou bem. Começou mal Já o vereador Eduardo Melo Rebelo, o Dado (PMDB), começou o ano com falta na sessão que formou as comissões. Com uma bancada de oposição com apenas três cadeiras, a ausência de um membro torna ainda mais difícil a atuação do bloco contrário ao Governo Luzia Coppi. Dado é o único vereador da Casa que está cumprindo o quarto mandato. Durante os últimos quatro anos, Dado ficou famoso por não ter se pronunciado nenhuma vez durante as sessões legislativas. Começou saindo A prefeita Luzia Coppi Mathias enviou ofício para a Câmara pedindo licença sem remuneração pelo período de 10 dias para ir ao exterior tratar de assuntos pessoais. O ofício foi aprovado pelos vereadores, mas Angelo Gervásio (PMDB) votou contra, alegando que a prefeita não deveria se ausentar no início do mandato com a cidade passando por problemas como falta de água e de luz. Luzia deve passar o cargo ao vice-prefeito, José Rodrigues Pereira, o Zé Branco, no dia 19 deste mês. Jane e Xande Fiquei sabendo que os vereadores Jane Stefenn e Carlos Alexandre Martins, ambos do PSDB, deixaram claro durante a primeira sessão do ano que não serão submissos às vontades do Executivo Municipal. Eles, que integram a bancada de situação, mandaram o recado de que farão o que der na telha e trabalharão em benefício da população, sem se curvar aos pedidos de Luzia Coppi. Vamos esperar para ver. Movimento no Barranco Contaram-me esta semana que há um movimento forte no bairro São Francisco de Assis, o Barranco, para que a localidade seja desmembrada de Camboriú e incorporada a Balneário. Conversei com um morador que se diz contra o movimento, mas concorda com o motivo: falta de estrutura pública adequada ao desenvolvimento do bairro.

Vereadores querem explicações sobre a falta de água na cidade Sessão da Câmara de Vereadores na terça-feira, apesar de estar focada nas eleições de comissões da Casa, teve posicionamento sobre o problema

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sessão terça-feira, dia 8, tinha como principal objetivo a definição das comissões permanentes da Câmara. Mas muitos vereadores fizeram questão de comentar um problema que a população de Camboriú tem enfrentado neste início de ano: a falta de água. Ângelo Gervásio (PMDB) destacou que tem recebido muitas reclamações da população e que está buscando uma reunião com o secretário de Saneamento Básico, Janir Francisco de Miranda. “Outros vereadores disseram que também têm interesse em fazer um requerimento pedindo explicações, mas aguardar as sessões ordinárias para isso será muito tarde”. Jane Stefenn (PSDB) considerou um absurdo a situação que a população está enfrentando. “Algumas pessoas dizem que é só comprar caixa d’água, mas muitas famílias que sofrem com a falta de água não têm recursos nem para comprar comida”, destacou. Carlos Alexandre Martins, o Xande (PSDB), e Josué Pereira (PP) seguiram a mesma linha, criticando a situação e dizendo que é preciso dar respostas. Márcia Regina Freitag (PSDB) e Fátima Gervásio (PSDB) tentaram ponderar. “Trata-se de uma questão que demanda grandes investimentos”, lembrou Márcia. Fátima, por sua vez, afirmou que uma cidade que cresce como Camboriú sempre terá problemas.

Gustavo Zonta/LP

Escura. Na casa de muitos moradores a água está chegando suja

Saiu no Linha Popular: Na primeira edição de 2012, o LP mostrou que a população de Camboriú volta a enfrentar problemas com a falta de água. Em alguns locais, quando a água chega às torneiras, é muito suja e não pode ser utilizada.

“E não é só um problema de abastecimento, não é um problema só do município”. Fátima defendeu ainda que o ideal é que o tratamento fosse feito aqui. “Balneário Camboriú, em alta temporada, vai se preocupar com a gente?”. Jackson Rosa, o Jaquinho (PSDB), também co-

mentou o assunto, mas sob outra perspectiva. “Muitos sabem reclamar, mas poucos cuidam no momento de usar a água”, apontou. Alexsander Alves Ribeiro, o Canídia (PPS), também acredita ser importante que o secretário apresente o porquê da falta de água na cidade.


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Jornal Linha Popular - Camboriú, 11 de janeiro de 2013

Política

Luzia promete um governo com planejamento mais consistente

Fernando Assanti/LP

Na tarde de ontem, quinta-feira, dia 10, a equipe do Linha Popular conversou com a prefeita Luzia Coppi Mathias sobre o novo governo. Questionamos as mudanças que ela pretende fazer na gestão e quais são os planos para este início de novo mandato. Luzia disse que o secretariado pode ter alterações a qualquer momento e adiantou que Fátima Gervásio assume a Educação já na semana que vem. Ela promete um governo focado em um planejamento estratégico e ouvindo mais a comunidade. Confira: LP - Desde a reeleição, a senhora tem falado que este será um novo governo. Que mudanças a população de Camboriú pode esperar neste mandato? Luzia – É a mesma gestora, com um novo governo. Um governo mais experiente, com muito mais acertos, um governo conhecendo melhor a cidade. Teremos um planejamento muito mais consistente. Eu me acho muito mais preparada agora - para discutir com os secretários, buscar resultados, para buscar também recursos no Governo Federal e no Governo do Estado. LP – Como será este “planejamento mais consistente”? Luzia – O dia a dia de uma Prefeitura é tão tumultuado, que se não estabelecer metas e tirar tempo para planejar, fica apenas apagando incêndio. Quando as metas estão determinadas, todos querem atingir. Isso que vamos buscar. Quero fazer uma gestão para resultados. Quero fazer um seminário em fevereiro, porque é algo novo também para mim. Tem que ser ousado. Porque os recursos são poucos, os problemas são muitos e você pode acabar não dando o resultado que a comunidade espera. LP – A ideia é estabelecer um planejamento estratégico, aos moldes do que ocorre na iniciativa privada? Luzia – Isso mesmo. Sem um planejamento, o foco fica na resolução de problemas internos e os resultados são menores.

LP - Que erros a senhora identifica que foram cometidos e que não podem se repetir nesta gestão? Luzia – [Pensa um pouco]. Nos dois primeiros anos do mandato, eu acabei fazendo obras com os recursos que tínhamos e que eu achava necessárias. Até que um cientista político conversou comigo e sugeriu: “Já que você tem tanta obra para fazer e pouco recurso, consulta a comunidade sobre quais são as prioridades”. Foi então que começamos a fazer as pesquisas de avaliação – tanto de governo quanto daquilo que a comunidade precisa. Aí nós acertamos muito. Isso eu já coloquei como prioridade: vamos fazer avaliações de gestão e buscar aquilo que a comunidade quer. Quero ouvir mais a comunidade. LP - O que acha que deve ser mantido? Luzia – Uma equipe unida e com metas, preocupada com o resultado final. LP - O secretariado que tomou posse apresenta pouquíssimas mudanças…. Luzia – Eu não concordo. Fiz grandes mudanças. No momento que eu coloco o John Lenon [Teodoro, que era secretário de Administração], um estudioso de administração pública, para ser secretário da Assistência Social, estou preocupada com aquela pasta. Quando eu tiro o Márcio Rosa de lá [ele estava na Secretaria de Meio Ambiente] e passo para a Administração é porque ele é um administrador

de excelência. Fiz mudanças. Quando eu tive a ousadia de criar a Fundação do Meio Ambiente quando todos diziam que o melhor era ter criado uma Secretaria. Ainda mais quando eu convido o Christian [Arnaldo Christian Pereira] – que todos diziam que era crítico demais. Ele não era um crítico, era um estudioso da área. Ele nunca me fez críticas pessoais. Ele sempre fez críticas ao governo por não ter uma política ambiental e agora nós vamos ter. Isso é uma mudança. Quando falamos que não se preserva a cultura na cidade, eu lembro que a área era um apêndice da Educação. Eu criei a Fundação. Dizem que eu criei a Fundação para atender o Milton [Milton Antonio da Silva, que era vice-prefeito]. De jeito nenhum. É que o Milton tem perfil para aquilo ali, que gosta, que entende da área. Estas são mudanças. LP – Algumas secretarias foram ocupadas por pessoas que tinham atuação “tampão”, como a Educação e a Saúde, por isso fala-se de possibilidade de alterações no secretariado já nos próximos dias. Isso vai ocorrer? Luzia – Secretariado pode ser mudado a qualquer momento. Não só as duas, mas qualquer pasta. São agentes políticos e estão ali à disposição. Se não tiver o resultado, a composição política necessária, eu vou trocar e todos sabem disso. Vai haver muita mudança, em outras pastas também, não só nessas.

LP - A senhora pode adiantar alguma mudança em secretarias? Luzia – Não [risos]. Uma eu posso: Fátima Gervásio retorna para a Secretaria de Educação já na próxima semana. LP - Que medidas a senhora pretende tomar já nos primeiros meses deste governo? Luzia – Quero fazer um governo humanizado, com respeito

às pessoas, um governo ético acima de qualquer coisa e um planejamento estratégico com metas que os secretários vão me apresentar. Será um ano de mais economia, de guardar recursos. Isso porque estamos fomentando convênios e os convênios têm contrapartida. Se você não tiver estes recursos, tchau para o convênio. Enquanto isso, vou buscar recursos em outros níveis.


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Jornal Linha Popular - Camboriú, 11 de janeiro de 2013

Política

Projetos do FIA estão na Câmara

Comissões devem analisar os projetos que destinam recursos do Fundo da Infância e Adolescência na segunda-feira. Depois, projetos seguem para a votação

A

equipe do Grupo Socioeducacional e Cultural Latarte iniciou o ano com a mesma preocupação com que finalizou 2012: sem os recursos do Fundo da Infância e Adolescência - FIA aprovados logo, a entidade não terá como manter as atividades por muito tempo. O Latarte retoma os trabalhos hoje, sexta-feira, dia 11. Segundo Rose Maria Figueiredo, foram contratados apenas quatro funcionários. “Vamos manter o atendimento para as 120 crianças durante 15 dias. Se neste período o projeto não for aprovado, vamos ter que atender apenas as crianças que são mantidas pela empresa Hiddroart”, conta ela. O secretário de Desenvolvimento e Assistência Social, John Lenon Teodoro, explica que no início da semana algumas pendências dos projetos estavam sendo resolvidas. Na quarta-feira, 9, os documentos, que envolvem oito entidades, foram encaminhados para a Câmara. Na segunda-feira, eles serão analisados pelas comissões e depois irão para a votação. Para avaliar

os projetos, a Câmara de Vereadores deve convocar sessões extraordinárias. O presidente da Câmara, Márcio Aquiles da Silva (PSC), chegou a anunciar que as sessões extraordinárias seriam realizadas na terça e quarta-feira, dias 15 e 16. “Mas alguns vereadores apontaram que gostariam de conhecer o trabalho das entidades antes que fosse feita a votação. Vou aguardar então o posicionamento destes vereadores para marcar as sessões extraordinárias”, explica o presidente. Um dos vereadores que disse ter dúvidas sobre o trabalho das entidades foi Ângelo Gervásio (PMDB). Ele explica que considerou altos os valores destinados a algumas entidades, mas afirma que não fará questionamentos neste momento. “Não conheço o trabalho de algumas entidades, mas para não prejudicar as crianças, não vou fazer as visitas agora”, explica. Ele afirma, entretanto, que vai buscar conhecer e fiscalizar a aplicação dos recursos posteriormente. Gustavo Zonta/Arquivo/LP

Preocupação. Coordenação do Latarte teme que demora na aprovação comprometa o atendimento Os projetos O Fundo da Infância e Adolescência – FIA é gerido pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, que analisa os projetos inscritos e decide qual o valor será destinado para cada um. Em 2013, devem receber recursos do FIA: Ação Social Monte Alegre, Apae, Kadiz, Grupo de Escoteiros, Guri Bom de Bola, Lar Bom Pastor, Latarte e Razão de Viver. O investimento previsto para as entidades é de R$ 892.800.

HÉLIO MARCOS BENVENUTTI SOCIEDADE DE ADVOGADOS - OAB-SC 2007/2012 HÉLIO MARCOS BENVENUTTI – OAB/SC 7087 MARIELZA A. DE SOUZA – OAB/SC 21905 LUIZ FILIPI TESTONI – OAB/SC 28070 INDENIZAÇÕES – QUESTÕES TRABALHISTAS – APOSENTADORIAS E PENSÕES – OUTRAS CAUSAS Rua Cel. Benjamin Vieira, 10, 2º Piso, Sala 05, Centro, Camboriú/SC - F: 3365-1395

Definidas as comissões da Câmara de Vereadores

Eleições para as comissões permanentes da Casa, que são responsáveis pelas análises dos projetos, foram realizadas esta semana

N

a terça-feira, dia 8, a Câmara de Vereadores realizou sessão extraordinária para definição das comissões permanentes da Casa. Sem um consenso entre os partidos, a escolha foi feita por meio de eleição com voto secreto. Dos 15 vereadores desta legislatura, apenas dois não fazem parte de nenhuma das cinco comissões da casa: Josenildo Rosa, o Guigo (PDT), que colocou seu nome à disposição e não foi eleito, e Eduardo Melo Rebelo, o Dado (PMDB), que não participou da sessão. Assim, Ângelo Gervásio (PMDB), eleito para a de Proteção da Criança e do Adolescente, é o único vereador de oposição que participa de uma comissão. Antes do início da votação, houve muita articulação para tentar definir o cenário. A troca de informações seguiu durante a eleição. Ao final da escolha, alguns vereadores fizeram questão de destacar o processo democrático. “Prevaleceu a vontade de cada vereador. Isso é muito importante”, apontou Jane Stefenn (PSDB). Eliomar Pereira, o Má da Madeireira (PV), entretanto, disse que considera um absurdo quando algo é combinado e não se cumpre. Cada comissão da Casa é formada por três vereadores - um presidente e dois membros. Após a sessão, que encerrou por volta das 22 horas, os vereadores definiram as presidências (veja a composição de cada comissão ao lado).

A função das comissões O procurador jurídico da Câmara de Vereadores, José Carlos Souza, explica que todos os projetos que vão para votação – tanto da Prefeitura quanto dos vereadores – passam pelas comissões. É na reunião destes grupos que eles serão analisados para verificar diversos aspectos. Para verificar a legalidade, eles passam pela comissão de Justiça e Redação. Por isso, todos os projetos que dão entrada na Casa são avaliados nesta comissão.

Naiza Comel/LP

Eleição. Sem um consenso entre os partidos, a escolha foi feita por meio de eleição com voto secreto

As comissões Justiça e Redação José Simas, o Zeca Simas (DEM) – presidente Márcia Regina Freitag (PSDB) – relatora Antonio Paulo da Silva Neto, o Piteco (PSC) – membro Finanças e Orçamento Jackson Rosa, o Jaquinho (PSDB) – presidente Fátima Gervásio (PSDB) – relatora Antônio Portella Ribeira, o Toninho Portela (PSC) – membro Urbanismo e Infraestrutura Carlos Alexandre Martins, o Xande (PSDB) – presidente Alexsander Alves Ribeiro, o Canídia (PPS) – relator Jane Stefenn (PSDB) – membro Educação, Saúde, Cultura e Meio Ambiente Josué Pereira (PP) – presidente Eliomar Pereira, o Má da Madeireira (PV) – relator Carlos Alexandre Martins, o Xande (PSDB) – membro Proteção da Criança e do Adolescente Alexsander Alves Ribeiro, o Canídia (PPS) – presidente Fátima Gervásio (PSDB) – relatora Ângelo Gervásio (PMDB) – membro

Na comissão de Finanças e Orçamento, explica José Carlos, os projetos são analisados sob uma visão financeira – como questões de viabilidade de recursos. A de Infraestrutura e Urbanismo trata dos projetos relacionados a estes temas, como leis que estabelecem normas para construção, por exemplo. A mais

abrangente de todas envolve as áreas de Educação, Saúde, Cultura e Meio Ambiente. E a mais específica existente na Câmara de Camboriú é a que trata da Proteção da Criança e do Adolescente. De forma geral, os projetos passam por duas comissões, explica o procurador. Em alguns casos, podem passar por três.


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Jornal Linha Popular - Camboriú, 11 de janeiro de 2013

Cidade

Por que o PIB de Camboriú é o mais baixo da região? Itajaí se destaca pelo porto, Balneário Camboriú pelo setor turístico. Enquanto isso, Camboriú tenta se consolidar economicamente

Stefani Ceolla/Arquivo/LP

Empresários e poder público têm visões diferentes sobre o turismo rural Para representante de pousadas do município, Prefeitura poderia investir mais no setor. Por outro lado, secretário comemora aumento de visitantes

C

Produção. Incentivo a empresas locais pode melhorar os números do PIB do município

O

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE divulgou no fim do mês de dezembro o Produto Interno Bruto – PIB dos municípios referente ao ano de 2010. Os números mostram que o PIB de Camboriú quase dobrou em quatro anos. Em 2006, o valor era de R$ 283.232.000. Em 2010, o número passou para R$ 556.728.000. O valor do PIB per capita é de R$ 8.937,82. O número aumentou, mas ainda é muito mais baixo do que o das cidades da região. Em Balneário Camboriú, o valor do PIB em 2010 foi de R$ 2.007.577.000, número quase quatro vezes maior que o de Camboriú. Já o PIB de Itajaí é 27 vezes mais alto que o daqui: atingiu R$ 15.235.108.000 em 2010. O economista Eduardo Guerini explica que a diferença entre as matrizes econômicas dos municípios é responsável pela grande variação entre eles. “Itajaí tem o porto e as indústrias pesqueiras que alavancam a parte mais potente do cálculo do PIB”, explica o economista. “Balneário Camboriú tem a vantagem do turismo e do setor imobiliário, que esteve aquecido nos últimos anos”, completa. Já Camboriú ainda busca formas de fomentar sua economia. “Camboriú vive periferica-

mente em relação às cidades da região. Por parte do município, é feita a tentativa de atrair indústrias. É uma política vinculada à renúncia fiscal”, afirma. Para Guerini, esta estratégia pode resultar em valores de PIB mais altos a curto prazo, mas não caracterizam o desenvolvimento econômico em um longo período de tempo. “O ideal seria que os governos adotassem políticas de desenvolvimento”, afirma. No entanto, ele garante que este planejamento a longo prazo não ocorre nem por parte do governo federal, nem do estadual e municipal. “Com incentivos para a instalação de empresas durante 20, 30 anos, doação de terrenos e renúncia fiscal, o que se consegue, na prática, é que o poder público alavanque a

atividade privada”, diz o economista. “Isso aumenta o PIB, mas não resulta em desenvolvimento”, adverte. A fórmula para que crescimento e desenvolvimento caminhem juntos, segundo Guerini, depende de uma série de fatores. “A melhor política para o município é investir na geração de empregos em empresas que nascem na cidade, que são motivadoras do desenvolvimento municipal”, afirma o economista. “Obras de melhoria da qualidade de vida também geram emprego”, garante. Além disso, Guerini sugere o incentivo ao setor de comércio e serviços “para que sejam acessórios ao turismo de Balneário Camboriú” e investimentos no turismo ecológico local como nova fonte de emprego e renda.

amboriú tem uma lei, a nº 978 de 1993, que indica à Prefeitura o dever de incentivar e promover o Turismo Ecológico Rural, como forma de atrair turistas. Porém, o presidente do Camboritur - uma associação que reúne donos de equipamentos turísticos do município -, José Moon, afirma que “a Prefeitura está falhando” e critica a falta de parceria do Poder Público. A Lei 978/93 também prevê que o Poder Executivo faça campanhas de divulgação, dentro e fora do município, além de ajudar na infraestrutura. Mas o presidente do Camboritur, que também é dono da fazenda Top da Mata, não vê a Prefeitura falando dos atrativos turísticos e afirma que não há investimentos em infraestrutura. “Existem projetos que não saem do papel. É preciso mais ação”, detalha. Ele percebe um incremento no número de turistas que visitam a cidade, mas diz que isso ocorre por parcerias da iniciativa privada, como a que o Top da Mata realizou com a rede Candeias, de Balneário Camboriú. Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico, Matias Fidelis Angeli, os equipamentos turísticos do município ficaram lotados. “As pessoas me ligavam pedindo onde ir, mas tudo estava cheio. E o movimento é constante ainda, muito melhor que nos outros anos”, afirma. Um das ações que estavam previstas pela Prefeitura nessa temporada era o city tour, um ôni-

bus para os turistas de BC visitarem os equipamentos turísticos da cidade. O projeto surgiu em dezembro para iniciar na mesma época e até agora está parado, mas a intenção da Secretaria de Desenvolvimento Econômico é que inicie até março. Matias Fidelis Angeli afirma que o projeto city tour não foi implantado ainda por questões burocráticas. “Balneário Camboriú estava sem secretário de Turismo e é preciso uma nova lei lá para regulamentar a linha. Aqui em Camboriú, como já há concessão da empresa que fará o transporte, é só adaptar quando Balneário tiver a sua lei”, justifica. O secretário de Desenvolvimento Econômico admite que há problemas com linhas telefônicas na área rural, mas diz que está em busca da resolução. Sobre outras ações no turismo, ele discorda da opinião de José Moon. “A Prefeitura é parceira, oferecendo cursos, chamando profissionais para capacitação e divulgação em vários eventos. Investimos mais de R$ 44 mil no consórcio intermunicipal e cerca de R$ 8 mil em mapas para os atrativos de Camboriú”, explica. José Moon e Matias Fidelis Angeli concordam que uma ação foi importante para o turismo local: as placas de orientação viabilizadas pelo Consórcio Intermunicipal de Turismo Costa Verde e Mar. A sinalização ajuda os visitantes a encontrar os equipamentos turísticos locais. Divulgação/LP

O índice O PIB é a soma de todas as riquezas produzidas pelo município. Para o economista Eduardo Guerini, apesar de importante, o valor do PIB não deve ser o único indicativo econômico a ser levado em conta tanto pela população quando pela administração municipal. “São somados vários dados na tentativa de criar um PIB municipal, mas o valor a que chegam ainda não é a realidade”, opina. Ele salienta que são usados “dados desatualizados e que contam com índices vagos para sua formulação”. Segundo o IBGE, em 2010 o PIB nacional cresceu 7,5% em relação ao ano anterior, tendo alcançado um valor de R$ 3,770 trilhões.

Placas. Secretário e empresário acreditam que placas de sinalização turística ajudam no desenvolvimento do setor


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Jornal Linha Popular - Camboriú, 11 de janeiro de 2013

Cidade

Drogas prejudicam a vida de 400 famílias em Camboriú

Moradores reclamam do atendimento da Celesc Síndico de prédio que fica no centro da cidade pretende acionar o Procon

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reportagem do Linha Popular já recebeu várias reclamações sobre o atendimento da agência da Celesc de Camboriú. No dia 11 de dezembro, o vento forte fez com que cabos de energia fossem rompidos no bairro Santa Regina. Os fios ficaram pendurados na rua, atingindo alguns veículos. O bairro ficou sem luz durante toda aquela tarde. Moradores tentaram entrar em contato por telefone e foram até a agência da Celesc, mas o problema só foi resolvido depois de cinco horas. Além das quedas constantes de energia na cidade, a população reclama do mau atendimento da agência. Loreci Meurer é síndico de um prédio que fica no centro de Camboriú. Ele relata que a falha da Celesc começa na leitura do consumo de energia dos apartamentos. “Na segunda-feira, os técnicos foram no prédio e deixaram de fazer a leitura de dois apartamentos, como sempre fazem”, relatou. No dia seguinte, terça-feira, dia 8, Loreci foi até a agência

novamente. “Continua a mesma coisa, mais de 60 pessoas esperando e a demora é de mais de uma hora”, contou. O síndico está revoltado com a situação. “Acho um descaso. Não fazem as coisas que deveriam fazer e depois tenho que esperar atendimento por mais de uma hora”, completou. Loreci pretende acionar o Procon para denunciar o problema.

O que diz a Celesc O gerente comercial da Celesc de Itajaí, à qual a agência de Camboriú está vinculada, Amauri Veiga, explica que em Camboriú há apenas um funcionário para atender aos moradores. “Uma funcionária foi aposentada, uma sofreu um acidente, uma pediu demissão”, explicou. Com isso, o atendimento da agência ficou prejudicado. Amauri afirma que já foram solicitados mais profissionais, mas não há previsão de quando serão enviados. O gerente ainda diz que este é um problema que ocorre em todo o estado. Gustavo Zonta/LP

Demora. Atendimento da agência é lento e há sempre dezenas de pessoas na fila para serem atendidas

Assistência Social e Saúde unem esforços para ajudar dependentes e focam em ações de prevenção para 2013

P

ais encontram cigarro de maconha nos pertences do filho. Adolescente rouba objetos de casa para trocar por crack. Homem mata e estupra criança, alegando que culpa foi da cocaína. Estas cenas foram vividas por 400 famílias atendidas pelo Núcleo de Prevenção às Drogas e a Pedofilia de Camboriú em 2012. Dos atendimentos no município, 113 pessoas foram internadas para se livrar do vício em drogas ilegais e até mesmo do álcool. Ou seja, somente um de cada quatro casos registrados foi para instituições de reabilitação. Com o restante, ou a orientação de profissionais foi suficiente para ajudar ou o próprio usuário negou internação. Dos que aceitam o apoio, metade acaba voltando ao vício. “A recuperação depende muito da vontade de quem usa e sem ela o processo é bem pior. A maioria dos casos que aceitam a internação aqui em Camboriú é por terem alguma ameaça. Já as famílias que querem internar têm bastante trabalho para fazer isso por via judicial, na chamada internação compulsória”, afirma o diretor do Núcleo de Prevenção às Drogas e a Pedofilia, Manoel Mafra. Em 2013, a Secretaria de Saúde ajudará diretamente a Secretaria de Desenvolvimento e Assistência Social contra as drogas, por meio do Centro de Atenção Psicossocial - Caps. A secretária de Saúde, Margareth Cadore, explica que a responsabilidade de sua pasta será a internação, o convênio com as comunidades terapêuticas e o acompanhamento dos dependentes. Os agentes comunitários, do Programa Saúde da Família, também atuarão diretamente dentro das comunidades, já que visitam todas as casas. Eles poderão constatar os problemas com drogas e realizar os encaminhamentos necessários. “O município não pode pegar uma pessoa e internar contra a vontade dela. Orientamos quem busca ajuda e tentamos conduzir quem está no vício, mas não reconhece, para o tratamento. Nosso papel é não desistir das pessoas”, detalha Margareth.

Gustavo Zonta/Arquivo/LP

Orientação para os pais • Cuide com as amizades dos filhos. Conheça as companhias e saiba com quem seu eles andam; • Mantenha um diálogo aberto com seus filhos; • Se suspeitar ou encontrar indícios do uso de drogas, procure ajuda de profissionais. Apesar de parecer uma situação difícil é possível reverter; • Dê limites para os filhos e não seja superprotetor; • A internet pode ser uma vilã: mantenha o computador em um local acessível, como na sala, para monitorar seu uso. Fonte: Núcleo de Combate às Drogas e à Pedofilia

O trabalho do Núcleo de Prevenção às Drogas e à Pedofilia continua o de receber e encaminhar as famílias ou pessoas que buscam ajuda. O atendimento é feito na sede do Conselho Tutelar, de segunda a sexta, entre 8h e 18h sem fechar para o almoço, na rua Vitor Juvência Mafra, 303, Centro e pelo telefone 3365-5251. “Agora em 2013, na parceria com a Saúde, o Núcleo ampliará as ações para prevenir o uso de droga, principalmente entre os adolescentes e nas escolas”, diz Manoel. Ele também lembra que o Programa Educacional de Resistência às Drogas - Proerd da Polícia Militar é muito importante para resolver o problema.

Cenário A droga que mais causa problemas em Camboriú é crack, com 73 dependentes registrados, contra 26 de alcoolismo, 10 de cocaína e quatro de maconha do total de 113 em 2012. Segundo levantamento do Núcleo de Prevenção às Drogas e à Pedofilia, os 95 adultos atendidos foram levados ao vício pela depressão, problemas familiares e, muitas vezes, influenciado por um ente querido que já é usuário. Já os 18 adolescentes

acompanhados viraram dependentes pela experimentação (normalmente começa na maconha), em drogas oferecidas pelos amigos próximos. Chama a atenção do Núcleo a dependência de pessoas na terceira idade, como o homem que iniciou o vício aos 64 anos. As internações para tratamento acontecem em três locais diferentes, sendo dois deles fora do município: o Cerene, em Blumenau, atende as meninas e meninos adolescentes; o C.R.E.D.Q., em Balneário Camboriú, é para mulheres adultas; e o Centro Filhos de Israel, em Camboriú, recebe homens adultos. Para o tratamento é preciso diferenciar usuário de dependente. O primeiro usa de vez em quando, de uma forma casual, que pode ser tratado com a orientação e acompanhamento psicológico. O vício é quando a pessoa é afetada fisicamente e psicologicamente pela falta de consumo, precisando de internação e acompanhamento constante. O crack, por exemplo, é uma droga que gera dependência já no primeiro uso. A reabilitação também tem a ajuda do apoio da família e de outras atividades, como as atividades no Kadiz Esporte e Lazer e no projeto Latarte.


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Jornal Linha Popular - Camboriú, 11 de janeiro de 2013

Cidade

MP vai investigar exploração da Cachoeira Seca

I

Exploração econômica motivou inquérito sobre o ponto turístico do interior de Camboriú

nquérito foi instaurado pelo promotor Victor Emendörfer Filho, de Camboriú, para investigar a exploração econômica sem licenciamento ambiental e a falta de fiscalização por parte do poder público dos equipamentos turísticos que compõe a Cachoeira Seca, que fica na Vila Conceição, interior da cidade. Nas proximidades da cachoeira, uma lanchonete funciona em um antigo engenho. Além disso, como a cachoeira fica em uma propriedade particular, são cobrados R$ 5 por visitante. O espaço fica aberto diariamente, das 8h às 19h. O objetivo do inquérito é avaliar se o funcionamento é fiscalizado e se os proprietários possuem as licenças necessárias para explorar economicamente o local. A situação chegou ao Ministério Público através de denúncia. Apesar de uma lei municipal de 1993 instituir o Turismo Ecológico Rural e conceder benefícios aos proprietários de áreas com potencial para a exploração econômica, como a isenção de tributos municipais e facilidade do licenciamento de empreendimentos, os equipamentos que ficam em áreas de preservação permanente continuam dependentes de licenças para poder funcionar. Norma do Conselho Nacional do Meio Ambiente determina que “a existência de imóvel dentro de área de preservação permanente incide em restrição e seu uso e exploração devem passar pelo crivo do órgão ambiental competente de modo a evitar a degradação do meio ambiente”. Por isso, é necessário que, para explorar economicamente a área, o proprietário do local tenha licença ambiental emitida pela Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina – Fatma, além de alvarás.

Fernando Assanti/Arquivo/LP

Três meses depois, trailer para esterilização ainda não funciona Compra do equipamento foi licitada em julho do ano passado e estrutura chegou em outubro. Previsão é que só comece a funcionar em fevereiro

E

m julho de 2012, a Prefeitura de Camboriú licitou a compra de um trailer que deve ser usado na esterilização de animais. A estrutura custou R$ 18,5 mil e chegou em outubro. Desde então, a Prefeitura afirma que aguarda a contratação de veterinários para que o trailer entre em funcionamento. Até agora, três meses depois, os profissionais não foram chamados. A Secretaria de Agricultura, pasta agora responsável pelo trailer, estima que em fevereiro o serviço vai entrar em funcionamento. “Os veterinários devem ser chamados até o fim deste mês”, diz o secretário Henrique Bertoldi. O funcionamento do trailer é esperado pelos moradores de Camboriú. A reclamação da grande quantidade de animais de rua é constante. Segundo a justificativa da Prefeitura no edital de licitação, “o objetivo é realizar a esterilização de cães e gatos nos bairros carentes do município, já que muitos cidadãos não têm como deslocar o seu animal de estimação até uma clínica veterinária para realizar tal procedimento”. A Prefeitura estima que atualmente haja 30 mil animais

na cidade, incluindo os de rua e os que vivem nas residências. No entanto, apenas 10% deles nasceram nas ruas. “São cães e gatos abandonados por seus donos, ou frutos de crias indesejáveis nas residências da cidade sujeitos a sofrerem maus tratos, serem focos de zoonoses (doenças transmissíveis dos animais para os seres humanos), doenças infecto-contagiosas e podem envolver-se em acidentes de trânsito e brigas”, explica a Prefeitura. O objetivo, além da castração e controle de doenças, é iniciar uma campanha de posse responsável de animais na cidade. A meta com a unidade móvel é realizar até dez esterilizações por dia, entre machos e fêmeas, de cães e gatos.

Chips Também ficou para este ano a promessa de instalação de chips nos animais da cidade. O trabalho também vai ocorrer no trailer, que atenderá a vários bairros. O objetivo é ter o controle dos animais de rua e dos que vivem em residências, como parte da campanha de posse responsável. O trabalho não tem data para começar. Gustavo Zonta/LP

Atrativo. Cachoeira fica na Vila Conceição, interior da cidade A cachoeira A Cachoeira Seca recebeu este nome porque em um determinado ponto, as águas passam por baixo de um rochedo, o que permite que os visitantes possam atravessar as corredeiras sem precisarem se molhar. O ponto turístico é formado ainda por uma queda com mais de 20 metros de altura e outras quatro cachoeiras menores. No local, há um engenho de serra antigo, adaptado para receber os visitantes.

Tem licenças Sabrina Garcia, uma das responsáveis pela Cachoeira Seca, afirma que o proprietário tem as licenças

necessárias para exploração do local. “Tem alvará da delegacia, alvará sanitário, licença ambiental”, garante. Ela ainda explica que os respon-

sáveis não foram notificados pelo Ministério Público e não têm conhecimento do inquérito, que foi instaurado no dia 16 de dezembro de 2012.

Parado. Enquanto veterinários não são contratados, trailer permanece estacionado no pátio da Secretaria


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Jornal Linha Popular - Camboriú, 11 de janeiro de 2013

Cidade Hélio Marcos Benvenutti email: hmarcos@terra.com.br twitter: @HMBenvenutti

DANO MORAL PRATICADO PELA UNIVERSAL Alô, alô, galera, voltei... falando pra nossa terrinha, as verdades e meias verdades, das doideiras que estão por aí! A Igreja Universal levou mais um revés na Justiça. Ela foi condenada pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul a pagar indenização por danos morais de R$ 20 mil (além de danos materiais a serem apurados), por ter coagido fiéis a doarem seus bens em troca de bênçãos. É que um casal ajuizou ação na Comarca de Lajeado/ RS afirmando ter sido enganado e iludido. Contou que vinha passando por problemas financeiros, razão que o levou a procurar a Igreja Universal. Contou que, ao final de cada culto os pastores recolhiam certa quantia em dinheiro e afirmavam que, quanto mais dinheiro fosse doado, mais Jesus daria em troca. Salientou que, em função da promessa de soluções de seus problemas, realizou diversas doações: vendeu o veículo que possuía, entregou joias, eletrodomésticos, aparelho celular e uma impressora. Os autores pediram indenização por danos morais e materiais. Na primeira instância a Juíza Carmen Luiza Rosa Constante Barghouti condenou a Universal a restituir os celulares e fax, dois aparelhos de ar-condicionado e uma impressora. Também determinou o pagamento de indenização por dano moral em R$ 20 mil. A Igreja Universal recorreu da sentença. Alegou que não constrange seus fieis a entregar dízimos ou doações e que não há nenhuma prova de que o casal estivesse sem discernimento durante o período no qual frequentou a igreja. Salientou que o casal passou a frequentar o local e fazer doações por vontade própria. O relator da apelação, Desembargador Tasso Caubi Soares Delabary, salientou que, uma vez que o dízimo e a oferta, em regra, são atos de disposição voluntária, voltados à colaboração com o templo religioso, podem ser classificados como doação. Mas destacou que “a doação pode ser anulada quando a pessoa é coagida a doar, sob pena de sofrimento ou penalidade”. Nesses casos, a violência psicológica é tão ampla e profunda que anula, por completo, a sensatez e a manifestação da vontade, salientou. Os relatos de pessoas que frequentam a igreja explicaram no processo, como funciona a oferta, momento em que o pastor passa um envelope para os presentes realizarem doações. Uma delas contou que já entregou em torno de R$ 5 mil e um carro. Contaram também a respeito do voto quebrado: “O fiel se compromete a uma determinada doação e recebe uma carta que, baseada em trecho da bíblia, traz as penalidades sofridas por quem não cumpre suas promessas”. Na sentença já constava que “a partir da prova testemunhal produzida, verificou-se que a instigação maior ao ato de doar é realizada nos dias da Fogueira Santa, ocasião em que os fieis são desafiados a realizarem donativos superiores, restando evidente que, apesar do consentimento externado pela doação, foi ele deturpado pela coação moral e psicológica exercida pela Igreja Universal”. A clareza do texto acima dispensa maiores comentários. Por agora é isso, porque eu vou pagar o dízimo... sem coação moral. Fui!

Em 2013, Camboriú começa a receber valores das multas aplicadas aqui Antes do efetivo funcionamento do Demutran, recursos recolhidos com a aplicação de multas a veículos de outras cidades iam para fundo estadual

C

om a formação da Junta Administrativa de Recursos e Infrações – Jari, o Departamento Municipal de Trânsito – Demutran está efetivamente funcionando em Camboriú. Agora, o órgão aguarda apenas que o Departamento Estadual de Trânsito – Detran envie os recursos das multas aplicadas na cidade para que sejam julgados aqui. A estruturação de um órgão local responsável pelo trânsito vai resultar em mais investimentos no setor: todo o valor arrecadado com a aplicação de multas em Camboriú deve ser investido em melhorias no trânsito local. Durante todo o ano passado, a Prefeitura passou pelos trâmites burocráticos para a efetivação do Demutran. Os profissionais que fazem parte do órgão passaram por um curso do Detran e os componentes da Jari foram nomeados. Fa-

zem parte da Junta o secretário de Desenvolvimento e Assistência Social, Jonh Lenon Teodoro, o delegado Augusto Beduschi e o presidente do Sindicato dos Taxistas, Aldo Sartori. “Vai funcionar da seguinte forma: a pessoa multada pode entrar com defesa que, em um primeiro momento, é analisada por mim. Caso seja indeferida, ela entra com recurso, que será julgado pela Jari”, explica o diretor do Demutran, Jair Grings. Até o ano passado, esse trabalho era feito em Balneário Camboriú. As mudanças vão permitir que Camboriú arrecade o valor das multas que são aplicadas a veículos de outras cidade e que ia para o fundo estadual. Jair estima que, durante a temporada de verão, mais de mil multas são aplicadas na

cidade. O número cai nos outros meses do ano. “Cerca de 30 ou 40 recorrem”, afirma. Além do julgamento das multas, com a criação do Demutran, Camboriú pode criar vagas de agentes de trânsito, estacionamento rotativo e instalar sensores de velocidade, entre outras alterações. O órgão será responsável pela gestão completa do trânsito e mais cerca de 25 atribuições, como aplicação de multas, planejamento e regulamentação do setor e promoção de programas de educação no trânsito. Camboriú era uma das poucas cidades da região que ainda não havia municipalizado o trânsito. O processo obrigatório, previsto pelo Código de Trânsito Brasileiro, está sendo feito gradativamente em todos os municípios do país. Gustavo Zonta/LP

Novidades. Cidade poderá criar vagas de agentes de trânsito, estacionamento rotativo e instalar sensores de velocidade


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Jornal Linha Popular - Camboriú, 11 de janeiro de 2013

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MINISTRA IDELI SALVATTI

“2012 foi um ano de grande vitórias no Congresso Nacional” Em entrevista exclusiva aos jornais da Adjori/SC, a ministra da Relações Institucionais, Ideli Salvatti (PT), fez um balanço da atuação da Secretaria em 2012. Disse que o Governo Federal obteve grandes vitórias no Congresso, como a aprovação da medida provisória que reduz os custos de energia, além de outras conquistas que consolidam o projeto de crescimento econômico com inclusão social. Reforçou que se empenhou muito pelas demandas de Santa Catarina. Acompanhe. Adjori: No balanço do ano da Secretaria de Relações Institucionais, o que ficou de mais positivo? Ministra: No governo da presidenta Dilma Rousseff, o projeto de desenvolvimento do país tem seus pilares de sustentação no crescimento econômico, na distribuição de renda e na inclusão social. Por isso, a atuação da SRI, tanto na articulação democrática da pauta do Governo no Congresso Nacional, quanto no relacionamento com governadores e prefeitos, atendeu a esse projeto. O balanço do ano é muito positivo, e encerramos 2012 com uma grande vitória que foi a aprovação na Câmara e no Senado da Medida Provisória 579, que reduz os custos de energia elétrica. Também conseguimos a aprovação do projeto que alterou as regras de remuneração da poupança, permitindo a queda histórica da taxa de juros do País; e o conjunto de medidas para o enfrentamento da crise financeira, com a aprovação do Plano Brasil Maior. Outros destaques foram a Lei Geral da Copa, por meio da qual o País honrou com os compromissos assumidos com a Fifa, e o Código Florestal, que priorizou a justiça socioambiental. Adjori: Na área social... Ministra: Na área social, avançamos com o Brasil Carinhoso e o Plano Viver Sem Fronteiras. Já na Educação, foi sancionada a lei de cotas sociais e raciais para ingresso nas universidades e instituições federais; o projeto original foi do meu mandato de senadora. Garantimos ainda mais recursos para o PAC Saneamento e o Programa Minha Casa Minha Vida.

Adjori: E a relação com prefeitos e governadores? Ministra: Na relação com os entes federativos, a SRI desempenhou um importante papel na mobilização dos governadores, prefeitos e gestores públicos para a Rio +20. No segundo semestre, elaboramos orientações para os prefeitos no encerramento do mandato e estamos finalizando a preparação do encontro dos prefeitos eleitos com o governo federal, que será realizado entre 28 e 30 de janeiro. Adjori: O que foi mais trabalhoso e penoso: a votação do Código Florestal ou a dos Royalties? Ministra: Os dois projetos são complexos e necessitam de um amplo debate, utilizando todo o prazo regimental para sanção. Nós vivemos em um país democrático, que assegura esse debate. Porém, o Governo precisa defender um projeto que beneficie todos os estados, ou seja, todos os brasileiros e todas as brasileiras. Mas a minha avaliação é que o país avançou. Adjori: Há riscos de o Congresso derrubar os vetos da presidente Dilma no caso dos royalties, na votação adiada para fevereiro? Ministra: É como a própria pre sidenta Dilma disse: vivemos em uma democracia, na qual o Poder Legislativo é autônomo, indepen-

Todas as reivindicações de Santa Catarina foram levadas os ministérios competentes e, quando era ecessário, para a própria presidenta Dilma” dente e tem todas as condições de decidir contrariamente à decisão dela. Mas o entendimento do Governo é que o veto foi justo diante da legislação, uma vez que assegura os contratos existentes. E a segunda parte, na distribuição plena dos ganhos do petróleo para todos os brasileiros e brasileiras de todos os estados. Destaco, também, a posição da presidenta Dilma, que assumiu a luta em defesa da educação ao elaborar MP destinando todos os recursos dos royalties para o setor. É uma posição que me deixou muito contente, pois também sempre fui uma defensora da educação. Adjori: Como estão as demandas de Santa Catarina junto ao Governo Federal? Ministra: Neste período em que

estou à frente da SRI, recebi em meu gabinete as mais diversas demandas do governador Raimundo Colombo, da bancada parlamentar catarinense, de prefeitos, das associações empresariais, das associações comerciais, da Fecam (Federação Catarinense de Municípios), de universidades, de institutos federais, das associações de municípios, de cooperativas e de entidades não governamentais. A avaliação que eu faço é que todas essas reivindicações foram levadas aos ministérios competentes e, quando era necessário, para a própria presidenta Dilma. Isso ajudou Santa Catarina. Adjori: Mas Santa Catarina perdeu no caso do ICMS... Ministra: Na aprovação da Resolução 72 (unificação do ICMS de importações), me empenhei para que o Estado recebesse as compensações necessárias para não prejudicar o desenvolvimento econômico. O resultado foi a liberação de R$ 5 bilhões do BNDES para o governo do Estado investir em obras. Também conseguimos aprovar em tempo recorde no Senado o financiamento de R$ 250 milhões do BID para obras de infraestrutura no Estado, tendo sido aprovado e publicado no mesmo dia. Conseguimos mais R$ 5 bilhões no Ministério dos Transportes para infraestrutura rodoviária.

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No total, R$ 10 bilhões para obras, praticamente 2/3 do orçamento estadual, próximo dos R$ 15 bilhões. Neste ano, tivemos a presença da presidenta Dilma Rousseff em Laguna, que deu a ordem de serviço para o início da obra da Ponte de Laguna, somando mais de R$ 500 milhões. O Governo Federal repassou mais R$ 30 milhões para os municípios do Oeste atingidos pela seca. Além de garantir todos esses recursos, o meu trabalho também é monitorar o calendário de execução das obras e a destinação da verba. Além disso, tratamos da vinda da BMW para o Estado, de medidas para amenizar os efeitos da crise do milho e sensibilizamos o Ministério da Justiça a ajudar SC na crise da segurança pública. Vejo que minha proximidade com a presidenta Dilma e os ministros faz com que Santa Catarina tenha um canal permanente com o Governo Federal para resolver os problemas do Estado. Adjori: O governo Federal teme alguma surpresa na votação pelas presidências da Câmara e do Senado? Ministra: A escolha da presidência das duas Casas é uma prerrogativa dos parlamentares. O poder Legislativo é autônomo e independente. Por isso, o Governo Federal não fará nenhuma interferência no processo e respeitará a decisão da Câmara e do Senado. Adjori: Quais os desafios de 2013 para a SRI? Ministra: Dar continuidade ao projeto de desenvolvimento do país, que tem seus pilares de sustentação, como disse, no crescimento econômico, na distribuição de renda, no aumento da competitividade e na inclusão social. Além disso, dar condições para que a economia continue dando respostas positivas à crise financeira mundial. Como se trata do primeiro ano de mandato dos novos prefeitos, orientá-los nos projetos federais e nas linhas de financiamento, visando à melhoria da qualidade de vida nas cidades. A SRI atuará também para fortalecer ainda mais a relação com os governadores.


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arina

Jornal Linha Popular - Camboriú, 11 de janeiro de 2013

lisa

karina.elisa@gmail.com www.twitter.com/kasocial

Estúdio Fotográfico Marciane/LP

Amanhã, dia 12, Dionei Porto comemora mais um ano de vida. Sua esposa, Cristiane, sua filha, Isabeli e demais familiares e amigos desejam um feliz aniversário. Parabéns!

Fotos: Arquivo pessoal/LP

Larissa Rodrigues Amorim comemorou seus 10 anos com uma linda festa organizada pela mamãe coruja. Ela enviou uma fotinha pra coluna para mostrar sua gratidão por tudo. Grande beijo a toda família querida! A musicista Hortênsia Vechi inicia 2013 com um novo desafio: vai cursar o mestrado em música na Udesc. Por isso, ela não fará mais parte da equipe do LP, onde escreveu durante muito tempo a coluna “O que ouvir”. Toda a equipe do Linha Popular agradece muito pela colaboração e deixamos nossos parabéns pela grande conquista!

Quem também aniversaria amanhã, dia 12, é a Tatiani Bernardes. Quem enviou a foto para a coluna foi o seu namorado, o professor Neudir Paulo das Neves. Felicidades para o casal!


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Jornal Linha Popular - Camboriú, 11 de janeiro de 2013

Cidade

Comunidade do Barranco sofre com carências do transporte público

Representantes do Conseg do bairro São Francisco de Assis buscaram o Ministério Público para tentar resolver a situação

O

bairro São Francisco de Assis, o Barranco, tem crescido muito nos últimos anos. A estimativa de representantes do Conselho Comunitário de Segurança - Conseg 278 é que o bairro tenha entre 3 e 4 mil habitantes. De acordo com o presidente da entidade, Marco Aurélio Torina, o aumento da população não foi acompanhado por melhorias no transporte público. “O bairro tem poucos horários, há intervalos de três ou quatro horas”, explica. Ivan dos Santos Leal, morador do bairro e secretário do Conseg, completa: “Nunca houve um itinerário certo, as pessoas ficam perdidas”. Os problemas ficaram mais evidentes depois que os ônibus da Expressul pararam de atender os moradores do local. A mudança ocorreu no mês de setembro do ano passado por determinação do Departamento de Transportes e

Terminais - Deter. Segundo a Expressul, que tem autorização para atender Balneário Camboriú, o atendimento ao Barranco era irregular e foi proibido. Os moradores chegaram a fazer uma manifestação e abaixo-assinado contra a mudança, mas isso não fez com que o serviço fosse retomado. Para buscar uma solução, os representantes do Conseg fizeram contato com o Ministério Público. “Queremos melhorias para o São Francisco, mas sabemos de reclamações também em outros bairros, como o Monte Alegre, o Santa Regina e o Rio Pequeno”, explicam.

No Ministério Público A solicitação do Conseg sobre o transporte público no bairro está sendo acompanhada

Arquivo/LP

Protesto. Em setembro, moradores do bairro fizeram manifestação contra a Expressul

pelo promotor Victor Emendörfer Filho. Para o Departamento Municipal de Trânsito, Victor solicitou quais as empresas de ônibus que atendem o bairro, quais os horários de atendimento, itinerários e informações sobre a fiscalização exercida pelo

órgão. A empresa Praiana também recebeu ofício com questionamentos, como os horários de atendimento e itinerários, assim como a Expressul. A Praiana especificou horários e locais por onde os ônibus passam. Segundo a em-

presa, de segunda a sexta-feira, seis ônibus passam pelo Barranco. No sábado são quatro e, no domingo, três. Já saindo de Itajaí, três ônibus passam pelo local, de segunda a sexta. No sábado são quatro e, no domingo, dois. O diretor da Praiana, Marco Aurélio Seara, explica que a empresa está estudando formas de melhorar o atendimento no bairro. “Estamos vendo o que podemos fazer, mas o problema é que a demanda do Barranco é de moradores que querem ir para Balneário, que antes eram atendidos pela Expressul”, explica. “De qualquer forma, estamos analisando a possibilidade de novas linhas”, completa. A assessoria do MP explica que o inquérito ainda está em fase inicial e que, com todas as informações em mãos, o promotor pode tomar providências em relação ao problema.


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Jornal Linha Popular - Camboriú, 11 de janeiro de 2013

Variedades Horóscopo Áries A sua semana será instável. Vai revelar uma tendência a sentimentos negaivos e a lutar por causas incertas. Tente controlar a vontade de se meter em aventuras ou ser excessivamente ousado. Melhor dia: Sábado

O momento é benéfico para todos os que souberem dialogar e exteriorizar ideias. Não perca tempo e exponha as suas ideias e desejos independentemente do setor a que respeitam. Melhor dia: Quinta-feira

Touro

Escorpião

Deve seguir seus impulsos. Ser ousado é condição para chegar ao êxito. Pode fazer opções, mas evite cortes ou mudanças radicais que tendem a ser danosas para terceiros. Mostre firmeza. Melhor dia: Sexta-feira

A conjuntura traz uma influência positiva e fará com que tenha, em todas as circunstâncias, boa capacidade para lidar proveitosamente com os acontecimentos. Aceite contudo as opiniões de outros. Melhor dia: Terça-feira

Gêmeos

Ofício de Delícias

Libra

Sagitário A influência da conjuntura aumenta a sua serenidade e faz com que dê passos muito acertados e seguros. Estará esta semana sob boas influências que propiciam a expansão. Dê atenção ao amor. Melhor dia: Terça-feira

Câncer

Capricórnio

Momento de grande capacidade de afirmação, desde que haja ação própria. A tendência é para alcançar os objetivos e para compatibilizar os recursos existentes. A semana será repleta de surpresas. Melhor dia: Segunda-feira

Terá capacidade de decidir entre o certo e o errado. Esta faculdade deve ser administrada com rigor e imparcialidade. O momento é de fazer justiça, especialmente a si mesmo. Melhor dia: Sexta-feira

Leão

Aquário

Algumas notícias inesperadas e surpreendentes poderão trazer modificações importantes à sua vida. Fatos do passado próximo serão analisados e poderão beneficiar novas possibilidades. Melhor dia: Terça-feira

A conjuntura não facilita os seus passos e se aconselha prudência e que reaja com complacência a dificuldades. Podem surgir retrocessos, ainda que sejam apenas temporários. Melhor dia: Quinta-feira

Virgem

Peixes

Bastante harmoniosa para estes nativos, a conjuntura recomenda que combata com pequenos gestos e sem alardes monotonia e apatia. Pode começar a preparar melhorias de condições de vida. Melhor dia: Domingo

Semana de boas influências, mas vai se sentir cansado. De fato, terá poucos momentos de descanso e deve saber dosar as energias. Suas ideias serão entendidas e vai sentir-se num caminho harmonioso. Melhor dia: Terça-feira

paulo.gastronomia@uol.com.br oficiodedelicias.com.br Twitter:@FariaPauloR

Escabeche era uma forma de se conservar alimentos muito usada na Europa, notadamente em Portugal, desde os tempos do descobrimento do Brasil. Os nossos irmãos portugueses utilizavam esse método para conservação de carnes e peixes. Algumas fontes históricas dão conta que em longas viagens o escabeche de peixe era presença obrigatória nos farnéis dos viajantes. Além do escabeche de sardinhas miúdas ou charutinhos, como conhecemos aqui na região, tem também a receita de uma torta rápida para utilizar o escabeche. Uma ótima sugestão para o lanche da tarde.

Escabeche de sardinhas miúdas Ingredientes: 1 quilo de sardinhas miúdas ou charutinhos ½ copo de azeite de oliva ½ copo de óleo de soja 1 copo menos um dedo de vinagre de vinho branco 2 cebolas médias 3 tomates maduros 5 dentes de alho Cheiro verde a gosto 2 folhas de louro Sal a gosto Pimenta a gosto

Fotos: Paulo Roberto Faria/LP

Esta semana está repleta de dificuldades, atrasos e algumas desilusões. Pouco ou nada poderá fazer para alterar o rumo das coisas. Assuntos afetivos não resolvidos criarão situações de tensão. Melhor dia: Quarta-feira

Por Paulo Roberto Faria

Modo de fazer: Limpe as sardinhas, corte fora a cabeça e o rabo, deixe o peixe fechado, tirando todas as vísceras não é necessário retirar as espinha. Tempere com sal e reserve. Corte a cebola e os tomates em cubinhos pequenos, junte o alho amassado, tempere com sal e a pimenta, junte o cheiro verde e as folhas de louro. Em uma panela de pressão coloque uma camada da salada de cebola e tomates, uma camada de peixe e assim sucessivamente terminando com uma camada de salada. Coloque o azeite, o óleo e o vinagre. Feche a panela e leve ao fogo, quando começar a dar pressão, abaixe o fogo e marque 45 minutos. Desligue o fogo e deixe esfriar por no mínimo 12 horas. Depois desse tempo abra a panela e transfira para um recipiente (de preferência de vidro).

Torta rápida de escabeche Ingredientes: 2 ovos ½ xícara de chá de óleo de soja ½ xícara de chá de azeite de oliva 1 xícara de chá de leite 10 colheres de sopa de farinha de trigo ½ xícara de chá de queijo parmesão ralado 1 colher de sopa de fermento em pó 1 colher de café de glutamato monosódico (ajinomoto) Sal, se necessário 3 xícaras de chá de escabeche de sardinha bem escorrido Modo de fazer: Bata no liquidificador os ovos, o leite, o óleo e o azeite, continue batendo e junte o queijo ralado, em um tigela misture a farinha e o fermento, acrescente a mistura do liquidificador e mexa bem com um garfo até obter uma massa bem lisa. Unte uma assadeira retangular média (20 x 15) com margarina e polvilhe com farinha trigo. Coloque metade da massa, espalhe por cima o escabeche bem picado, cubra com a outra metade da massa e leve para assar em forno quente por 35 minutos ou até ficar dourado. Retire do forno e regue com um fio de azeite de oliva. Sirva quente.


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Variedades

Up!

O que rola hoje, dia 11

VESTIR

gabizucki@hotmail.com

Por Gabriela Zucki Designer de Moda

Acessório eterno: CHAPEÚ PANAMÁ!

Por Jaison Gardini jgardini@gmail.com @jaison31 Olá, pessoal! Como dizia William Shakespeare, “Há quem diga que todas as noites são de sonhos. Mas há também quem garanta que nem todas, só as de verão. No fundo, isto não tem muita importância. O que interessa mesmo não é a noite em si, são os sonhos. Sonhos que o homem sonha sempre, em todos os lugares, em todas as épocas do ano, dormindo ou acordado”. Confira a programação desta semana:

O que

Fotos: Adriel Douglas/Divulgação/LP

O global André Marques com o sócio fundador da GV, Gustavo Conti, na última sexta-feira, dia 4 de janeiro.

Um dos acessórios que mais me encantam e que consegue transitar pelo passado e presente é o chapéu Panamá. Feito de palha “toquilla” que só é cultivada no Equador, promete fazer sucesso em mais uma temporada. No verão, um acessório indispensável é o chapéu. Seja para usar na praia, para se proteger do sol ou apenas para compor um look, é o clássico dos clássicos. O chapéu Panamá é original do Equador e recebeu esse nome porque o presidente dos Estados Unidos usou um exemplar durante uma visita ao Canal do Panamá, em 1906. O modelo foi também muito usado durante a segunda guerra mundial, até virar esse hit de verão. Com o passar dos anos várias marcas foram fazendo suas versões do chapéu, modificando a trama original, a faixa decorativa e até mesmo o tamanho da aba. Melhor para a gente, que encontra as mais diversas opções no mercado! Fotos: Divulgação/LP

Village Bar/Itajaí: O seu novo destino a partir das 23h. Um ambiente apto para receber as principais atrações sertanejas do Brasil, com uma estrutura única vista em nossa região. Totalmente climatizado e com uma programação a sua altura. Atração: Show Nacional com Eric e Matheus. Informações: (47) 3398-6804.

Santo Mé Bar/BC: A esquina mais charmosa da cidade, música boa, gente bonita e noite agradável, a partir das 23h. Atrações: Sem Abuso (pagode) e Juliano Santos (sertanejo). Informações: (47) 3056-1250. O que rola amanhã, dia 12 Green Valley/Camboriú: Desde a inauguração, em novembro de

BBBs na área: Mau Mau, João Mauricio e Rodrigo que passaram pelo GV nas últimas festas.

Arquivo pessoal/LP

Warung Beach Club/Itajaí: O Canto do Morcego, ou seja, o canto mais movimentado em todas as estações do ano, não só no verão. Tem agitação de lugar certo durante o ano todo. Atrações: H.O.S.H., Karmon, Blondish, Paulo Boghosian e Leozinho Teco Teco. Informações: (47) 3348-7643.

2007, o GV é reconhecido como um oásis da música eletrônica no Brasil e seu perfil fez com que pela primeira vez na história, um club brasileiro brigasse de igual para igual com grandes redutos do entretenimento do planeta. Atração: Steve Angello (SUE). In-

Mykaele e Junior Lima, no Green Valley.

formações: (47) 3360-8097. RaKenne/Itajaí: O verão, uma das estações preferidas para os amantes da praia e da boa música, e aqui a combinação perfeita. Summer 2012/2013Atrações: Diego Miranda 15h e após Ik Garcia. Informações: (47) 3344-0384. Planeta Atlântica SC 2013: Os planetários já podem garantir suas entradas para o Planeta. O lote promocional dos tickets para o evento está disponível por meio de compra online – http://www.ingressorapido.com.br. Garanta o seu! Ótimo ano e até mais!

DICA: Use e abuse do acessório usando com macaquinhos, vestidos floridos, shorts, jeans, blazer. Seja de qualquer estilo e roupa, em homens ou mulheres, eles ficam um charme e dão um up no visual.


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Perfil

“Meu nome é trabalho, meu sobrenome é hora-extra”

Há 40 anos, Aldo Sartori saiu de casa com o objetivo de “ir para o mundo”. Desde então, trabalha como motorista. Conheceu boa parte do Brasil e países vizinhos e só largou a estrada depois de sofrer um grave acidente. Mas não deixou de dirigir. Há 22 anos, é taxista em Camboriú

Q

uando era criança e trabalhava na roça em Canelinha, Aldo Sartori sabia quando era hora de parar por um sinal cotidiano. A linha de ônibus que passava pelas terras da família chegava ao local ao meio-dia. Era hora de ir almoçar. “A gente chamava o ônibus de ‘rápido’. Ele era nosso relógio”, conta Aldo. Naquela época, já olhava com admiração para o grande veículo. “Eu pensava: ainda vou dirigir um negócio desses”. Para ele, era mais que um sonho de criança. Era uma vocação. Aos 15 anos, o irmão mais velho, Elói, comprou um caminhão e mudou-se para Florianópolis. Foi assim que Aldo deixou a casa dos pais, Francisco e Luiza Mercedes, e foi para a capital. Trabalhava carregando o caminhão do irmão. “Naquele tempo, material de construção era carregado com pá. Carregava areia assim”, recorda. “Até 18 anos, esse foi meu sofrimento”, conta. Aldo esperava apenas conseguir fazer seus documentos para ir embora. Com eles em mãos e a maioridade alcançada, entrou em um ônibus e desembarcou em São Paulo. “Meu irmão ficou espantado quando eu decidi ir, disse que eu mal conhecia Florianópolis. Eu falei: ‘Agora quero conhecer o mundo’. E fui”, relata Aldo. Demorou menos de um dia para conseguir emprego. “Cheguei na rodoviária, comprei um jornal e achei uma vaga de motorista”, conta. Começou a dirigir para uma companhia que instalava equipamentos, onde trabalhou por três anos. Jovem e sozinho na cidade grande, Aldo queria ter uma família. E ela começou com Maria Aparecida, filha da dona do hotel em que estava hospedado. Eles casaram e tiveram dois filhos: Andreza e Andrei. Depois de anos em São

Paulo, ele decidiu voltar. Retornou com a família à Santa Catarina e colocou a vocação em prática: depois de um período como motorista de ônibus coletivo, conseguiu emprego na viação Penha. “Com 24 anos e meio, já era motorista de ônibus leito. Quando passageiro entrava, até ficava com medo”, ele conta. Ficou no emprego até os 28 anos de idade. Foi aí que a vida teve uma reviravolta. Sua esposa decidiu ir embora e Aldo ficou com os filhos. “Ela deixou eles comigo, foi embora, nunca mais voltou. Nem eu, nem os filhos tivemos mais contato”, explica. Andreza tinha 2 anos de idade e Andrei, 4. Aldo precisou de ajuda para criar as crianças e mudou-se para Itajaí, para a casa de uma irmã. Deixou a Penha e começou a dirigir ônibus de turismo. “Em uma das viagens, conheci minha atual esposa”, explica. Recorda aquele dia: “Íamos para o Rio de Janeiro e quando ela embarcou, eu já reparei. Arrumei o retrovisor pra poder ficar olhando para ela, e ela percebeu. Deu um sorriso e pensei: deu certo”. Naquele dia, Aldo e Maria Ivani tomaram um café juntos. “Conversamos e eu percebi que ela se enquadrava no que eu queria. Depois de três horas de conversa, já pedi ela em casamento”, ele revela. Maria Ivani aceitou. Os dois passaram a morar juntos e ela criou seus filhos. Com a nova esposa, Aldo se sentiu livre para recomeçar. Continuou dirigindo ônibus, desta vez da Catarinense, e durante sete anos fez a linha Balneário Camboriú – Curitiba. Até que um grave acidente o tirou de vez da estrada. “Uma carreta bateu em mim em Tijucas do Sul, na serra para Curitiba. Fiquei um ano sem poder trabalhar, quebrei uma perna em oito lugares”, conta.

Fernando Assanti/LP

Mas ficar sem trabalhar sou a trabalhar na cidade. Renão era sua vocação. E por corda histórias curiosas que aconteceram intermédio de dentro do veum amigo, coículo. “Em meçou a diriuma corrigir táxi. Nessa da peguei época, havia Nunca pensei um cidadão deixado Balem desistir e bem pareneário Cambocido com o riú e comprou quero morrer Gilberto Gil. um terreno no dirigindo táxi Peguei ele Monte Alegre, em Balneáonde construiu rio, ele pediu sua casa. Faz para dar um 22 anos. pulinho em O priCamboriú. meiro táxi que Aldo comprou era um Fusca. Depois pediu para dar um puConseguiu a concessão e pas- linho em Itapema. Depois pe-

diu para dar um pulinho em Tijucas. Comecei a estranhar os pulinhos dele”, recorda. Quando o passageiro pediu para ser levado a Florianópolis, Aldo recursou. O sujeito concordou e pediu para ser levado até à casa de sua mãe. No local, o rapaz desceu do carro e não voltou mais. “Percebi que caí num golpe”, explica. Tempos depois, Aldo viu na TV que o rapaz havia sido preso. Ele aplicava golpes assim com frequência, em várias cidades do estado. Outra vez, para fugir de um assalto, Aldo precisou atropelar o passageiro que, na verdade, era assaltante. Não se arrepende da atitude e afirma que fez isso para preservar sua vida. Aliás, não se arrepende de ter escolhido a profissão. “Pude dar faculdade para os meus filhos”, afirma. Com Maria Ivani, teve a terceira filha, Adriane. “Nunca pensei em desistir e quero morrer dirigindo táxi”, ele garante. Aldo se destacou na profissão e, pela sétima vez, foi eleito presidente do Sindicato dos Taxistas de Camboriú. Afirma que representar os profissionais é como política: “Precisa ter muito jogo de cintura”. Na política, também se arriscou. Foi candidato a vereador e caracteriza a tentativa como uma decepção. “Você aprende muita coisa. Primeiro passo: tem que ter dinheiro. Segundo passo: tem que ser um bom mentiroso”, afirma. E promete não voltar a se envolver com a área. Além de taxista, Aldo é presidente do sindicato, delegado do PSDB, faz parte da comissão de trânsito, é motorista do Conselho Tutelar e encarregado dos carros da Prefeitura. “Meu nome é trabalho, meu sobrenome é hora-extra”, brinca. E aos 58 anos, garante não ter vontade nenhuma de parar. “Eu pretendo ir longe ainda”, afirma. E explica como inicia todos os seus dias: “Quando acordo de manhã, olho para o céu e digo ‘Senhor, eu não quero bens materiais, eu quero saúde”. E completa: “Já tenho minha morada, meus filhos criados. Já alcancei o meu objetivo. Quero continuar trabalhando porque meu trabalho é diversão”.


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Saúde

Cuidado com alimentos deve ser maior no verão Calor faz a comida estragar mais rápido e, com a falta de higiene, pode causar problemas de saúde

A

quela dor de barriga chata, seguida de queimação e mal-estar, é mais comum no verão. O problema vem das chamadas Doenças Transmitidas por Alimentos - DTA’s, causadas principalmente por bactérias e suas toxinas, vírus e parasitas que podem causar sérias infecções no estômago. Como é difícil perceber a contaminação, seja em casa ou em restaurantes, a melhor forma de prevenir é o cuidado na hora de cozinhar e comer. A nutricionista e fiscal da Vigilância Sanitária de Camboriú, Karen Caroline de Andrade, explica que as intoxicações por alimentos acontecem durante todo o ano. Porém, o calor e a umidade são os maiores vilões nessa época. “Altas temperaturas fazem os alimentos estragarem mais rápido e ajudam bactérias a se multiplicarem. Isso e a falta de higiene com a comida causam os problemas”, explica. Para a gerente e chefe da cozinha do restaurante Casa da Sogra, Silvia Caldeira, a atenção com os alimentos deve ser constante em todas as épocas do ano. Ela trabalha todos os dias preparando e servindo comida, mas explica que no verão há cuidados diferentes. “As saladas verdes, por exemplo, murcham muito rápido agora. O ideal é preparar por último, antes de servir toda a comida”, conta. Silvia também recomenda o uso de brotos e o consumo de frutas da estação, que representam menos riscos. Um dos alimentos considerados mais perigosos é a maionese, pelos ovos usados no preparo que podem estar contaminados com a bactéria Salmonella. Por isso, os restaurantes e outros estabelecimentos que servem o prato estão proibidos pela Vigilância Sanitária de preparar a receita caseira, devendo usar versões industrializadas. Karen afirma que a contaminação pode acontecer ao servir os pratos em ambientes inapropriados. “Lugares abertos com vento, como na praia, podem trazer sujeira e insetos”. A falta de cuidado du-

Joel Minusculi/LP

As dicas

Restaurante. Observar a higiene do local é umas das indicações da Vigilância Sanitária

Quem tiver outras dúvidas ou denúncias de locais fora dos padrões pode procurar a Vigilância Sanitária de Camboriú, que agora atende na Policlínica, pelo telefone 3365-6308, durante o horário de verão entre 7h e 13h.

A nutricionista e fiscal da Vigilância Sanitária de Camboriú, Karen Caroline de Andrade, compartilha algumas dicas que devem ser seguidas em três principais situações com alimentos: Dentro de casa: - Sempre lavar a mão quando manipular alimentos, inclusive quando alternar durante o preparo; - Separar alimentos crus dos cozidos, para evitar a chamada contaminação cruzada; - Não usar o mesmo utensílio sem lavar em alimentos diferentes; - Evitar deixar os alimentos expostos ao ambiente sem proteção, por mais de 30 minutos no verão ou 2 horas em outras épocas; - Descongelar os alimentos na geladeira – é mais devagar, mas mais seguro; - Atenção ao lavar frutas e verduras, em água corrente e limpando folha por folha; - Legumes devem ser higienizados por imersão, em uma solução de a cada um litro de água uma colher de água sanitária especial para alimentos (na hora de comprar estará no rótulo); - Não deixar ovos na porta da geladeira: o local tem mudanças de temperatura, o que ajuda a estragar o produto.

rante o armazenamento também é um problema, segundo a nutricionista. “Quando descongelar uma carne e sobrar, por exemplo, não se deve congelar ela crua novamente. Primeiro prepare, sem tempero ou sal, e aí congele novamente”, ensina. Já Silvia alerta as donas de casa durante o preparo dos alimentos. “Às vezes, cabelo e outras sujeiras ficam presos na roupa e podem contaminar a comida. Isso normalmente acontece em casa, quando quem cozinha precisa também lavar roupa, limpar a casa, lidar com filhos ou animais durante o preparo”, lembra.

Fora de casa: - Verificar se o local é organizado, limpo e, principalmente com o Alvará Sanitário em dia; - Quem preparar os alimentos deve ter touca, roupa limpa e não usar adereços (brincos, anéis e pulseiras, por exemplo); - Os banheiros devem ter papel toalha e sabonete líquido; - Quem mexe com dinheiro não pode ter contato com os alimentos.

Na hora de comprar: - Sempre checar a validade; - Checar estado da embalagem, descartar latas amassadas e pacotes abertos, por exemplo; - Quando encher o carrinho, pegar os alimentos mais perecíveis (como carnes ou iogurtes) por último, para diminuir o tempo que ficam fora da refrigeração.


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Jornal Linha Popular - Camboriú, 11 de janeiro de 2013

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 11 de janeiro de 2013

Cidade

Dois anos depois da cerimônia, comodato do Parque da Bica ainda não saiu Associação de Moradores buscava o controle do local e projetava a construção de uma sede. Mas projeto foi retirado da Câmara no ano passado. Presidente da Associação acredita que acordo ainda é possível

E

m fevereiro de 2011, a Prefeitura realizou uma cerimônia no Parque da Bica, que fica no bairro Taboleiro. O evento foi focado na assinatura do projeto que previa um contrato de comodato entre a Prefeitura e a Associação de Moradores para manutenção do Parque. O projeto foi para a Câmara, mas ficou um ano parado. O presidente da Câmara de Vereadores, Márcio Aquiles da Silva, explica que os vereadores que analisaram o projeto queriam explicações sobre como a associação manteria o parque. Além disso, houve questionamentos sobre o tempo do comodato, previsto em 10 anos. No início de 2012, o Linha Popular fez matéria falando do projeto que estava parado já há um ano. O presidente da Associação de Moradores, Caloca Moritz,

disse que logo daria as explicações pedidas pelos vereadores. Mas o projeto foi retirado da Câmara pela Prefeitura naquela época. Ouvido esta semana, Caloca explicou que a Prefeitura previa uma série de melhorias e que por isso o projeto foi retirado. A administração melhorou a es-

trutura do local, instalando parquinho infantil e academia ao ar livre. Além disso, é a Prefeitura que mantém um vigia durante a noite para evitar depredações. Antes da revitalização, a comunidade do Taboleiro reclamava que o local tinha muita sujeira e que era ocupado por usuários de drogas.

Associação colabora na manutenção e ideia do comodato é mantida Caloca destaca o trabalho voluntário de um membro da Associação de Moradores, Paulo Antônio Firmino, que cuida das plantas e dos animais do local. O presidente da Associação diz que a Prefeitura deve ainda fazer outras obras no parque, como a construção de banheiros. Mesmo assim,

ainda há a ideia, por parte da Associação de Moradores, de que o comodato seja estabelecido. “Até porque queremos fazer uma sede comunitária no local e já temos o apoio de alguns empresários”, explica ele. Não há uma data prevista para que o projeto volte para a Câmara.

Saiu no Linha Popular: Edição de 18 de fevereiro de 2011 A prefeita Luzia Coppi Mathias e o presidente da Associação de Moradores do Taboleiro, Caloca Moritz, participaram de cerimônia de assinatura do projeto, que seguiu para a Câmara de Vereadores.

Edição de 4 de março de 2011 O projeto entrou na pauta da Câmara, mas vereadores pediram vistas. Eles queriam mais informações sobre como a Associação de Moradores manteria o parque. Na ocasião, o presidente da Associação, Caloca, disse que a conversa seria saudável e que vários empresários estavam interessados em colaborar. Edição de 20 de janeiro de 2012 Quase um ano depois, o LP voltou a falar sobre o projeto. A matéria traz a fala do presidente da Câmara, Márcio Aquiles da Silva, indicando que os representantes da Associação de Moradores não tinham ido até a Casa para responder aos questionamentos dos vereadores. Caloca afirmou que os membros da Associação iriam se reunir com os vereadores logo após o recesso.

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 11 de janeiro de 2013

Segurança

O maior índice de homicídios de Santa Catarina

Apesar de estar em 5° lugar no ranking geral estadual, proporcionalmente ao número de habitantes, Camboriú continua sendo a cidade mais violenta do estado

A

Secretaria de Estado de Segurança Pública – SSP divulgou o ranking da violência em Santa Catarina em 2012. Entre os dez primeiros lugares, há só um município com menos de 100 mil habitantes: Camboriú. Na quinta posição, a cidade perde apenas para Joinville, Florianópolis, Chapecó e Criciúma. Como forma de elaborar um índice de violência, a SSP divide o número de homicídios por 100 mil habitantes. Levando em conta este cálculo, Camboriú atingiu, em 2012, um índice de 64,5 homicídios por grupo de 100 mil habitantes. O número é cinco vezes maior do que o de Joinville: a maior cidade do estado, com 515 mil habitantes, teve 63 homicídios em 2012, o que resulta em um índice de 12,2 assassinatos por grupo de 100 mil moradores. Camboriú encerrou o ano passado com 40 assassinatos, nove a mais do que em 2011. Uma das metas da Polícia Militar para 2013 é diminuir consideravelmente este número. Durante sua única visita à cidade no ano passado, no fim do mês de novembro, o comandante geral da PM do Estado, Nazareno Marcineiro, apresentou uma meta: até junho de 2013, Camboriú deve ter índices de homicídios compatíveis com os de outras cidades de Santa Catarina. “Este é um projeto de comando”, afirmou. Disse ainda que “os indicadores de Camboriú são um desafio para o poder público” e que as forças de segurança darão dedicação especial para “reverter esse quadro lamentável”.

Manoel Mafra/Arquivo/LP

Maioria das vítimas é homem e morre baleado

Eles têm envolvimento com o tráfico de drogas, são maiores de idade e mortos no distrito do Monte Alegre. Este é o perfil da maioria das vítimas da violência em 2012

O

O maior período sem homicídios desde junho de 2012 Camboriú ultrapassou um mês sem assassinatos nesta semana. A última morte violenta na cidade ocorreu em 7 de dezembro. O município não ficava tanto tempo sem registrar homicídios desde meados do ano passado. Entre maio e junho de 2012, chegaram a ser registrados 33 dias sem assassinatos. O mês de julho, no entanto, foi o mais violento até dezembro: ocorreram cinco homicídios.

Homicídios de terceiro mundo, solução de primeiro Apesar de o número de assassinatos em Camboriú ser compatível com o das cidades mais violentas dos países subdesenvolvidos, os índices de solução dos crimes são de “primeiro

mundo”, conforme afirma a Polícia Civil. Segundo o delegado Osnei de Oliveira, da Divisão de Investigações Criminais – DIC, dos 40 homicídios registrados em 2012, 28 foram solucionados.

entre os mortos de forma violenta, estão oito menores de idade. A polícia estima que 28 vítimas tinham envolvimento com drogas. Pelo menos 17 tinham antecedentes criminais. No estado, tanto as vítimas quanto os autores com envolvimento com o crime são maioria. De acordo com a estimativa da SSP, 67% das vítimas em 2012 tinham passagem pela polícia. Entre os autores de homicídios, 78% tinham antecedentes.

Onde ocorrem os crimes O distrito do Monte Alegre é o local onde ocorreu a maioria dos crimes no ano passado: foram 29. Outras três mortes ocorreram no bairro Cedro, duas no Santa Regina e duas no centro. O interior da cidade, Rio Pequeno e Várzea do Ranchinho tiveram um homicídio cada.

Suspeito de integrar facção criminosa é preso no Monte Alegre

Homem era foragido da penitenciária de São Pedro de Alcântara e estaria planejando crimes na região

No estado Segundo a SSP, o número de homicídios dolosos – com intenção de matar – em Santa Catarina em 2012 teve uma redução de 4,08% no comparativo com 2011. Foram registrados no Estado, de 1º de janeiro a 31 de dezembro, 759 assassinatos contra 767 no mesmo período de 2011. A taxa de homicídio por grupo de 100 mil habitantes ficou em 11,6 mortos.

Linha Popular analisou os dados referentes aos homicídios ocorridos em 2012 para traçar um perfil do crime na cidade. Segundo as informações repassadas pelas polícias e pelo Instituto Médico Legal – IML ao longo do ano passado, a maioria das vítimas é homem, tem envolvimento com drogas e é morta a tiros. Dos 40 homicídios registrados em 2012, 34 foram cometidos com o uso de armas de fogo. Outras duas pessoas foram mortas estranguladas, duas esfaqueadas e duas em acidentes de trânsito causados por motoristas embriagados. Entre as vítimas, apenas duas eram mulheres. O número está dentro da média do estado. Segundo dados da Secretaria de Segurança Pública, 87,5% das vítimas de assassinatos em 2012 em todas as cidades de Santa Catarina eram homens. Em Camboriú,

Os estudos sobre homicídios em Santa Catarina confirmam que a maior parte dos crimes envolvem indivíduos com antecedentes criminais, seja na condição de suspeito, autor ou vítima. “O fenômeno da reincidência delitiva é fator preponderante para o aumento dos crimes de homicídios”, afirma o secretário de Segurança Pública, César Augusto Grubba.

A

Polícia Civil recapturou na última sexta-feira, dia 4, o foragido Anderson Shauffert Kock, de 31 anos. Ele cumpria pena por tráfico de drogas e roubo na Penitenciária de São Pedro de Alcântara, na Grande Florianópolis, e foi beneficiado com a saída temporária no final do ano. No entanto, não retornou ao presídio no tempo previsto e foi considerado foragido. Anderson se escondeu na casa de parentes

no distrito do Monte Alegre, em Camboriú, onde foi encontrado. Informações levantadas pela Polícia Civil dão conta que, mesmo estando foragido e tendo saído em liberdade condicional há poucos dias, Anderson já estaria em contato com outros suspeitos para articular crimes na região. Ele seria integrante de uma facção criminosa e estaria andando armado ameaçando alguns moradores do bairro onde estava escondido.


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Jornal Linha Popular - Camboriú, 11 de janeiro de 2013

Esporte

Novo manto: tricolor terá terceira camisa para o Catarinão 2013 Uniforme oficial do Cambura já estará à venda na semana que vem na loja do clube e com a novidade da terceira camisa na cor laranja

O

novo manto tricolor, que vestirá a equipe do Cambura no Catarinão deste ano, que começa no dia 20, está pronto. As camisas estarão à venda para os torcedores na semana que vem. A novidade é a presença de um terceiro uniforme, na cor laranja, que volta após 6 anos de camisas baseadas nas cores verde e branca. A camisa laranja foi usada pelo time principal do Camboriú (na época ainda Camboriuense) em 2006 e volta para dar ainda mais identidade à torcida tricolor. “Os torcedores me cobravam uma camisa laranja, que sempre foi uma marca importante do time”, explica o presidente do clube, José Henrique Coppi. Os uniformes do tricolor foram confeccionados pela marca Spieler, de Joinville, que também veste o JEC. A escolha da empresa foi feita pela rapidez na entrega do material e pela alta qualidade do produto.

Camisa 2: Segundo conjunto é branco com detalhes em verde e laranja

ção/LP Imagens: Reprodu

Camisa 1: Como é tradicional, primeiro uniforme é verde com listras laranjas

Além das camisas oficiais de jogo, o clube também deve lançar uma camisa especial para a torcida e uma social, como a camisa toda laranja de 2012, que fez muito sucesso na cidade. “Será feita uma camisa diferente para a comissão técnica do time, em verde, e pode ser que colocamos ela para vender”, afirma José Henrique Coppi. Com o novo uniforme, o tricolor conseguiu fechar parceria com seis empresas. Na parte da frente da camisa, ficarão estampadas as marcas da Embraed, Alcon Pet e G. Laffitte. Nas mangas, entrou a Emec e nas costas a Casas da Água e a Felizmed. Segundo o presidente do clube, o valor alcançado com estes patrocinadores atingiu praticamente o mesmo valor alcançado em 2012, em torno de R$ 270 mil. A expectativa da diretoria é vender mais de 300 camisas oficiais entre os torcedores. Cada uma custará R$ 79.

Camisa 3: Novidade, terceira camisa é toda laranja com listas verdes e brancas

Deixou Jaraguá do Sul e deve aparecer em Camboriú Meia Geninho, que foi o grande destaque do Cambura em 2012 e estava no Juventus, deixou a equipe de Jaraguá do Sul e ontem, dia 10, surgiu como possível reforço do Camboriú FC para a disputa do Catarinão 2013

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a manhã de ontem, quinta-feira, dia 10, o meia Geninho era o jogador mais procurado do futebol catarinense. A diretoria do clube ao qual o atleta estava vinculado, o Juventus, de Jaraguá do Sul, divulgou matéria no site oficial em que dizia estar preocupada com o jogador. Segundo informações do clube, Geninho foi liberado para passar as festividades de fim de ano junto com sua família, no interior paulista, e depois disso não apareceu mais. O jogador deveria ter se apresentado no dia 2. Se em Jaraguá o atleta anda sumido, em Camboriú Geninho apareceu como possível reforço da equipe para a disputa do Campeonato Catarinense. Segundo o presidente do Cambura, José Henrique Coppi, o empresário do jogador procurou o clube dizendo que o atleta estava deixando o Juventus e gostaria de retornar para o Camboriú. “Não temos nada fechado. Ele não queria mais ficar lá e nos procurou para conversar”, explica Coppi. O presidente do Camboriú FC afirma ainda que telefonou para o presidente do Juventus, Jerri Luft, para esclarecer os fatos e também falou com o procurador de Geninho, Tiago Bastos, para que a situação do atleta fosse resolvida junto ao time de Jaraguá do Sul. “Ele não assinou nenhum contrato com o Juventus, mas eles precisam resolver as coisas por lá antes de conversarmos por aqui”, aponta Coppi. Segundo o procurador de Geninho, Tiago Bastos, as negociações com o Cambura estão bem encaminhadas e o jogador deve mesmo fechar com o tricolor. “Está acertado de boca. Agora vamos sentar com o presidente do clube para finalizar a contratação”, explica Tiago. O procurador afirma também que não foi Geninho quem quis deixar o Juventus de Jaraguá do Sul, mas a diretoria do clube que manifestou em dezembro a intenção de não contar mais com o atleta para a disputa do Catarinense.

Divulgação/LP

Craque. Geninho foi um dos principais jogadores do Cambura em 2012, aparecendo duas vezes na seleção do Catarinão

O jogador A reportagem do LP conversou com Geninho na tarde de ontem. O jogador diz que não tem nada acertado com o Camboriú FC e está estudando propostas para definir onde irá jogar. Além disso, o atleta explica que não desapareceu, apenas deixou o Juventus porque o clube não o queria mais por lá. Segundo Geninho, ele foi liberado pelo Juventus para passar o final de ano com a família e iria se reapresentar no dia 2. Devido a alguns problemas pessoais, só conseguiu retornar para Santa Catarina no dia 3, quando sofreu um grave acidente em Curitiba, na viagem para Jaraguá. “Tive que voltar para São Paulo para resolver os problemas gerados pelo acidente e tive que mudar novamente o dia de minha apresentação. Chegaria aqui somente na terça-feira, dia 8”, conta Geninho. Antes de se reapresentar, o jogador diz que soube que o Juventus não queria mais que ele voltasse para o clube. “Não abandonei nada, eles que não quiseram mais contar comigo”, afirma o jogador. O procurador Tiago Bastos confirma que recebeu mensa-

gens da diretoria do Juventus dizendo que Geninho não precisaria mais retornar e por isso procurou o Camboriú FC.

O Juventus O presidente do Juventus, Jerri Luft, conta uma versão diferente daquela de Geninho e seu procurador. Ele diz que a diretoria do time tentou contato com o jogador dezenas de vezes nas últimas semanas e não teve sucesso. Além disso, o clube nunca dispensou o atleta. “Ele não foi uma pessoa ética pelo nome que tem e pelo que representava para a cidade. O Juventus foi muito lesado com esse episódio”, afirma Jerri. O dirigente explica ainda que Geninho pegou um adiantamento salarial de R$ 4 mil com o clube e que se o atleta não devolver a quantia, irá cobrar o valor na Justiça. “Vai ter que ressarcir os cofres do clube ou vamos entrar com uma ação judicial contra ele”, afirma Jerri. O procurador Tiago Bastos diz que R$ 4 mil é o valor que Geninho teria que receber pelo período que trabalhou no clube e que já contratou um advogado para estudar o caso.


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Jornal Linha Popular - Camboriú, 11 de janeiro de 2013

Esporte

Gilberto Galvão faz estreia internacional no MMA

Em Cima da Linha por Gustavo Zonta

Lutador de Camboriú fará a luta principal do Kings Fighting Championship, no Panamá, no dia 19 de janeiro, contra o americano Ched Reiner

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treino começa puxado. Todos encostam as cabeças na parede acolchoada da academia e se esforçam para malhar o pescoço. De frente, de lado e de costas. Reforçar a musculatura na região pode fazer a diferença na hora de atacar o adversário ou se defender. Pode garantir uma vitória ou ser o motivo de uma derrota. Por isso, eles repetem os movimentos exaustivamente. Depois do pescoço, é hora de reforçar os músculos dos braços e das costas. Em duplas, fazem exercícios de resistência e desenvolvimento. O suor começa a escorrer pelo corpo, mas eles não param. Sabem que o esforço de hoje, pode ser recompensado amanhã. Dentro do octógono. Entre os cerca de quinze atletas que treinam no momento, um deles vive uma expectativa diferente. O camboriuense Gilberto Galvão está nos últimos dias de preparação para a sua estreia internacional no MMA - Artes Marciais Mistas. No dia 19 de janeiro, Giba, atleta da Company Fight Team, de Balneário Camboriú, fará a luta do card principal do Kings Fighting Championship, no Panamá, país da América Central. O lutador vai enfrentar o americano Ched Reiner, que já foi integrante do Ultimate Fighting Championship - UFC, maior organização de artes marciais mistas do mundo. O cartel de Giba é de 23 vitórias em 27 lutas. O americano tem um histórico de 12 vitórias em 29 confrontos. Um combate de peso, que já tem um favorito. “O Giba vai vencer essa luta. Está bem preparado na parte física e técnica e só uma infelicidade muito grande pode fazer ele perder o con-

fronto”, garante o treinador do lutador, Marcelo Brigadeiro. Em busca dessa vitória, Giba têm feito três treinos diários de duas horas. Ele aprimora a parte física, os golpes de jiu-jitsu e o boxe. Dedicação total para alcançar o sonho de iniciar uma carreira internacional no esporte. “Espero que esse combate abra portas para mim no exterior. Pretendo ingressar no Bellator ou no UFC”, acredita Giba. Marcelo Brigadeiro diz que Giba é hoje um dos principais atletas brasileiros na ca-

tegoria peso médio, 77,5kg a 84kg. “Ele possui uma ótima luta de chão e é um atleta muito forte”, aponta Brigadeiro. Aos 29 anos, Giba tem 1,75m de altura e depois da pesagem oficial das lutas chega a ganhar 12 quilos, alcançando 96 quilos para os combates. Quem mantém ele assim forte é a esposa Daniela Neves Galvão, a quem Giba agredece muito pelo companheirismo e apoio. O atleta também agradece a parceria da Prefeitura de Camboriú e da empresa G. Laffitte. Gustavo Zonta/LP

Email: gugapz@terra.com.br Twitter: @gugazonta

Longe do ideal I Há poucos dias da estreia no Catarinão 2013 (menos de dez), o Camboriú Futebol Clube fez esta semana um teste importante para saber em que nível o grupo está para a competição. Enfrentou um dos concorrentes diretos no campeonato, o Atlético Ibirama, no estádio Robertão. Mesmo jogando em casa, o tricolor fez um jogo-treino muito abaixo do esperado, perdeu por 1x0 e frustrou os poucos torcedores que acompanhavam a partida. Assisti todo o jogo e fui um dos muitos que saiu do Robertão decepcionado com o time. O tempo de preparação está se esgotando e, pelo que foi visto, o time ainda está muito longe do ideal. Longe do ideal II Após a partida, o técnico Suca, que gritou com o time o jogo inteiro (mostrando sua insatisfação), afirmou que o grupo ainda está abaixo do esperado e que a equipe só ganhará ritmo de jogo de verdade durante a competição. O time estava realmente fora de ritmo e desarrumado dentro das quatro linhas. Marcou mal, criou muito pouco e, o pior de tudo, errou uma quantidade de passes absurda para uma equipe profissional. Vai ter que melhorar muito se tem ambições maiores e quer disputar espaço no meio da tabela. Sem palavras Tentei conversar com o volante Jessé após o jogo-treino e ficou difícil. O jogador estava tão irritado com o desempenho da equipe dentro do gramado que demorou um bom tempo para soltar uma frase. O que ele queria falar, ele não pode. O que ele disse foi que o grupo precisa se unir e buscar o entrosamento que falta o quanto antes. O tempo de testes está acabando. Uma esperança Apesar do rolo que se criou, a contratação do meia Geninho dá uma esperança para a torcida tricolor aguardar mais deste time. O técnico Suca confia muito na qualidade técnica do jogador e espera que ele dê mais velocidade ao meio campo da equipe, o que não se viu contra o Ibirama no estádio Robertão. No Catarinão 2012, Geninho foi eleito duas vezes para as seleções da rodada do campeonato e foi pré-indicado ao prêmio de melhores do Catarinense. Com certeza, vai fazer a diferença. Que venha logo! Pisou na bola

Treinamentos. Giba tem se preparado intensivamente para a luta. São três treinos diários para manter a forma e aprimorar golpes de boxe e de jiu-jitsu

O comentarista da RBS TV, Roberto Alves, cometeu um erro daqueles astronômicos quando falou esta semana sobre a história do Camboriú Futebol Clube no programa Globo Esporte. Ao contar como o time foi fundado, Roberto disse que o clube teria sido criado pelo ex-jogador Valdo, após ele ter se aposentado dos gramados. Quem é daqui sabe que isso não é verdade. Valdo foi parceiro do Cambura por um período, mas o tricolor foi criado por um grupo de empresários locais, que acreditaram que a cidade poderia abrigar um time de futebol profissional. Uma pena que em uma oportunidade destas a informação sobre o clube tenha sido passada de forma equivocada.


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Jornal Linha Popular - Camboriú, 11 de janeiro de 2013

Educação

Creche de Camboriú recebe livros do projeto Biblioteca Itaú Programa de literatura infantil chamou a atenção do banco, que enviou cem livros para a instituição de ensino

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Centro de Educação Infantil – CEI Professora Alcimar de Souza Vieira, que fica no bairro São Francisco de Assis, o Barranco, recebeu livros do projeto Biblioteca Itaú Criança na sexta-feira, dia 4. A unidade de ensino realiza um programa de leitura com os alunos desde o ano passado e por isso foi contemplada. Os livros foram entregues por Thayla Pavesi, funcionária da agência do Itaú de Balneário Camboriú. Segundo a coordenadora do CEI, Zemilda Santos, foram recebidos cem livros de literatura infantil. O projeto começou a ser desenvolvido na unidade como forma de “acalmar” as crianças. Os 34 alunos de 2 e 3 anos de idade do Maternal I sempre mostraram ter muita energia. E então a professora Luciana Zimmermann Look decidiu dar um empurrãozinho na criatividade que eles já mostravam. Foi assim que surgiu o projeto “A hora do conto e reconto”.

Divulgação/LP

Leitura. CEI desenvolve projeto de literatura infantil com os alunos

Agora, eles param e prestam atenção. Todos os dias, livros são entregues para os alunos e, toda semana, a professora conta duas histórias diferentes. “Do modo deles, eles fazem a leitura”, explica Luciana. Os livros têm desenhos e textos curtos e, quando a professora percebeu, as crianças do Maternal já contavam para outras as histórias “lidas” em sala de aula. A iniciativa também refletiu nas casas dos estudantes. “Em uma reunião com os pais, eles disseram que as crianças pedem livros, contam histórias”, contou a coordenadora do CEI. “Criei esse projeto para criar neles o hábito da leitura, e está dando certo”, comemora a professora. Tão certo que chamou até a atenção de funcionários do banco Itaú. A entrega dos livros marcou a parceria e a continuidade da “Hora do conto e reconto” em 2013.


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