Lygia Peçanha

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Lygia Peรงanha Lygia Peรงanha Lygia Peรงanha



Lygia Peรงanha



Aérea 168 cm x 157 cm Acrílica e óleo s/ tecido 2013


Série Linha do Cotidiano Registro de ação 15/05/2013 (partida: 05:45 – chegada: 09:10) Trabalho desenvolvido em parceria com Luiza Bongir, Linha do Cotidiano é o registro fotográfico de um percurso em que a artista parte da Pampulha, puxando uma linha de lã até o centro da cidade de Belo Horizonte.







Páginas anteriores: Paleta de cores sobre pires Impressão 2014

O sal e o céu, da série Quatro Paisagens 60cm x 13cm Aquarela e sal s\ papel 2011




LuminĂĄria, da sĂŠrie Quatro Paisagens 57cm x 15cm Aquarela s\ papel 2011


AÇÕES PINTAR: GOLPEAR BRUNIR ACARICIAR BATER LUSTRAR APERTAR CORTAR AMARRAR PODAR ESCORRER RABISCAR LISTRAR


GOTEJAR SUJAR MANCHAR LAVAR ESFREGAR AREAR LIMPAR MOLHAR REGAR PRENSAR LIXAR TOCAR ESTICAR FLUIR




Páginas anteriores: Linhas de Nanquim - Parte I Vídeo, 2’09” 2014 https://www.youtube.com/watch?v=-OEX9zMGgRw Linhas de Nanquim - Parte II Vídeo, 8’11” 2014 https://www.youtube.com/watch?v=l6oWr0nggEQ


Esculturas Habitáveis: Corpo-objeto Performance 2014 A performance desenvolvida tem como componente principal as “Esculturas Habitáveis”, obras criadas pela artista Maira Gouveia, compostas por quatro peças geométricas inspiradas em origamis, e outras quatro formas orgânicas feitas a partir de fitas de moebius em feltro as quais possuem uma individualidade como objeto, ou seja, funcionam como esculturas, mas assumem também a função de vestimenta. Como em um jogo, as participantes brincam com as peças, criando uma sequência de movimentos e pausas, voltando-se para a estrutura das formas e o desenho do corpo, para a criação momentânea e efêmera de novas esculturas.




Entrecosturas Performance em parceria com Karol Monteiro Sesc Palladium Julho de 2015



Auto-Costura Performance Escola de Belas Artes Dezembro de 2014




Artist Statement

Antes eu via a paisagem pela janela de casa. Havia sempre uma distante expectativa entre nós. A paisagem acaba num lance de vista, e a memória mesmo que exercitada é corrompida, embora minhas tentativas de detê-la a transforme em acontecimentos da pintura. Fazer com que a imagem perpetue sem ser completamente vista, faz com que a paisagem ultrapasse o limite do horizonte, e se torne uma tentativa de espaço, em seu sentido de duração e extensão indefinida. O lugar que vi não pode ser representado, mas aqui ele é uma paisagem da experiência. O tempo em que pinto, é aquele em que, tempos simultâneos coexistem dentro de mim, onde as paisagens, a experiência com minhas ações e os diferente estados da memória se misturam. É onde sou um desejo. Uma tentativa falha de tornar externo esse tempo. A pintura é o que sobrou de uma ação, a ação também permanece em outro tempo. Existo e insisto no erro. Aproprio-me do acaso, das variâncias acidentais. Sou a tentativa de permanecer na ação. Na maioria das vezes descarto o planejamento, o desenho prévio, deixo-me levar pelas relações do gesto , o vai e vem do pincel, o limite que meu braço alcança, a leveza ou peso de uma pincelada. Dou um passo largo, caminho por toda a extensão da pintura. Um desejo abrupto por uma cor específica toma conta, entra em mim uma comoção aflitiva por ela. A linha falha, tenho um movimento involuntário, o pincel escorrega das mãos. Nem vi o que fiz. São intensos lapsos de intuição oscilando em minhas intenções. Deixo-me levar, trabalho com eles.Confunde-me ainda a hora de finalizar. Há um momento na pintura em que me encontro dispersa, perco a pincelada. Depois, não sei como voltar; mudo tudo, pinto por cima. Nas tentativas de expandir o espaço me vi dentro dele. É uma questão de mudança de posição, de me colocar presente. Construo a estrutura espacial a partir da consciência do sujeito, da relação corpo-pintura, comparando a organização dos elementos entre si. Há também um apreço pelo olhar do outro, um desejo de tornar meu trabalho o de outra pessoa e de me permitir ser o outro no trabalho de alguém.


Lygia Cardoso Peçanha

Brasileira, solteira, 22 anos E-mail: lygiacarpe@gmail.com

Formação 2014

Bacharel em Artes Visuais com habilitação em Pintura, pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais

2013

Especialização em Arte Ambiente: Intervenções Urbanas, Instalações e Performance, Arena da Cultura, NUFAC

2014

Curso de Douramento, Policromia e Marmorização de Arte-Sacra. Ateliê Rincon Español dos Mestres Bethania Villalba e Jose Manuel Bajo Fernadez, Tiradentes/MG

Atuação dezembro 2014 julho 2014 novembro 2014 maio 2013 fevereiro e março 2012 dezembro 2010

Exposição coletiva Fragmentos e Trajetos, Centro Cultural da UFMG – Belo Horizonte Performance Esculturas Habitáveis: corpo-objeto, 46º Festival de Inverno da UFMG – Belo Horizonte Laboratório Expositivo Nortear Desvios, Centro de Atividades Didáticas Humanas, UFMG – Belo Horizonte Mostra Deslocamentos, Arena da Cultura – Belo Horizonte Residência e Exposição Coletiva EMCOMODO, Centro Cultural Dannemann – Cachoeira e São Félix/BA Exposição coletiva Exatidão não é verdade, Reitoria da UFMG – Belo Horizonte/MG




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