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Índice #252
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Destaque
Ficha técnica
A virgem Doida | Pág. 2
Edição: CML | Direção Municipal de Cultura Departamento de Ação Cultural | Divisão de Promoção e Comunicação Cultural Editor: Frederico Bernardino Redação: Frederico Bernardino, Raquel Antunes, Sara Simões Designer: Ana Filipa Leite Capa: A virgem doida, Rui Poças Contactos: Rua do Machadinho, 20, 1249-150 Lisboa | Tel. 218 170 900 lisboa.cultural@cm-lisboa.pt
Exposições O Fado no Cinema | Pág. 6 Cinema Lisboa - A Cidade do Cinema | Pág. 8 Música Homenagem a Cesária Évora | Pág. 10 Festival Coral de Verão | Pág. 12 Curtas | Pág. 14 Em Agenda | Pág. 16
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Destaque 20 Anos da Casa Conveniente | A Virgem Doida //
A Casa Conveniente completa, este mês, 20 anos de vida. Tudo começou com A Virgem Doida, teatro-strip a partir do texto homónimo de Rimbaud. Todos estes anos depois, Mónica Calle regressa ao “manifesto fundador”. Oportunidade para assistir à maior pedrada no charco do meio teatral português da década de 1990, numa versão relida e aumentada que não deixará, com certeza, ninguém indiferente. A não perder, até 10 de junho. Há 20 anos atrás, uma jovem atriz de 25 anos chegava ao Cais do Sodré em busca de um lugar para fazer teatro. Mónica Calle, de seu nome, relembra como “a procura de um espaço numa zona marginal de Lisboa” a levou à Rua dos Remolares, a uma velha loja de ferragens chamada Casa Conveniente, um imóvel pertença
do Sindicato dos Estivadores. Ali, nesse epicentro de uma Lisboa de “relações efémeras” estreava, em 1992, A Virgem Doida, incursão no poema homónimo de Jean Arthur Rimbaud, com encenação de Amadeu Neves e dramaturgia de Fátima Cecílio. No panorama teatral português, A Virgem Doida surgia como um fenómeno completamente novo. O monólogo-striptease protagonizado por Mónica Calle fez correr muita tinta e valeu à atriz o aplauso unânime da crítica. Como corolário, Mónica seria distinguida com o Prémio Actriz Revelação, pela Associação Portuguesa de Críticos de Teatro, e com o Sete de Ouro Revelação de Teatro, prémio atribuído pelo antigo semanário Se7e. À distância de duas décadas, Mónica decidiu, de novo, “assumir o risco” de reencontrar Rimbaud e A Virgem
fotografias de Humberto Mouco 2
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A VIRGEM DOIDA Casa Conveniente Até 10 de junho Em sessões contínuas das 20h às 24h
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fotografia de Rui Poças
Doida. “O espetáculo de que tanto se falou e que uma geração mais jovem gostaria certamente de conhecer” exigiria agora uma nova leitura. Duas décadas volvidas, tanto mudou: “este já não é o corpo de uma jovem mulher, tem marcas, teve filhos.” Os tempos também mudaram, o Caís do Sodré é outro. Tal como a Casa Conveniente, agora situada na Rua Nova do Carvalho, paredes meias com alguns dos estabelecimentos mais concorridos da noite lisboeta. O desafio de voltar àquilo que Mónica considera “o manifesto fundador da Casa Conveniente” passou assim por “um questionamento pessoal”, num processo de “descoberta através da redescoberta” do texto, das pulsões do corpo perante as palavras: “um exercício de violência sobre mim própria”, esclarece a atriz. Por isso, já não chega A Virgem Doida. A aventura prolonga-se pelas estações de Uma Cerveja no Inferno, e o Rim-
baud dito nos anos de juventude ganha outra forma, outra memória e outras sensações, quando veste a nudez de uma mulher madura. E neste A Virgem Doida, versão de 2012, o caminho do poeta francês que abandonou a poesia e se fez traficante de armas, vai-se confundindo com o da própria atriz. Por minutos, Mónica canta em desamparo a “Valsinha” de Chico Buarque, “uma canção que faz parte da minha vida, que me acompanhou em tantos momentos”. E é como se a palavra de Rimbaud a atravessar o deserto e a floresta para lá da Abíssinia percebesse enfim que “o mundo amanheceu em paz”. Mesmo que seja uma ilusão, e o espetáculo prossiga. Em sessões contínuas.
frederico bernardino
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Exposições|Festas de Lisboa’12 O Fado no Cinema //
Como tema central ou simples apontamento, o Fado pontuou a produção cinematográfica portuguesa desde o cinema mudo à produção contemporânea. Exemplo disso é, entre tantos outros, o facto de A Severa, o primeiro filme sonoro português, realizado em 1931 por Leitão de Barros, ter como tema central a história de uma figura mítica da fundação da canção urbana. Numa coprodução Museu do Fado e Cinemateca Portuguesa, decorrente da consagração do Fado como Património Cultural Imaterial da Humanidade (UNESCO), o Pátio da Galé acolhe O Fado no Cinema, uma exposição que dá a conhecer um raro universo de cartazes, partituras, periódicos, discos, fotografias, fatos utilizados por Amália Rodrigues ou Mariza, câmaras e equipamentos associados à produção cinematográfica. Com o intuito de propor diferentes projeções dos mo-
mentos mais marcantes do diálogo entre o Fado e o Cinema, a par da mostra, vai ser possível visionar excertos de filmes das décadas de 1920 a 1940, bem como obras contemporâneas como Com Que Voz, de Nicholas Oulman ou Fados do espanhol Carlos Saura. Parte integrante da exposição, oportunidade ainda para assistir à estreia - ainda que em formato parcial -, a 27 de junho, no Cinema São Jorge, de Fado, de Aurélio Vasques e Sofia Portugal. Um documentário que se constitui como um testemunho falado sobre este género musical, na voz dos seus protagonistas: Carlos do Carmo, Mariza, Camané, Beatriz da Conceição, Carminho e José Manuel Neto, entre tantos outros.
Sara Simões
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O FADO NO CINEMA 10 de junho a 26 de agosto Pátio da Galé, Terreiro do Paço Todos os dias, das 10h às 19h 3 € 7
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C Pode não ser Paris, nem Nova Iorque, mas Lisboa é também uma cidade cinematográfica, capaz de inspirar e marcar fortemente realizadores nacionais e estrangeiros. O ciclo Lisboa: A Cidade no Cinema, que decorre no Espaço Nimas – anteriormente reconhecido pelos cinéfilos lisboetas pela exibição do melhor cinema francês e pelas reposições de alguns dos clássicos incontornáveis da sétima arte –, apresenta, até ao início da última quinzena de junho, algumas obras fun-
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Cinema Lisboa – A Cidade do Cinema //
damentais que tiveram a capital portuguesa como cenário. A partir de dia 8, e após um arranque marcado por realizadores como José Fonseca e Costa, António da Cunha Telles e Fernando Lopes, é possível reencontrar no grande ecrã Morrer como um homem, um dos títulos mais aplaudidos de João Pedro Rodrigues (8 de junho, 21h30), Vai e Vem, a derradeira obra de João César Monteiro (9 de junho, 18h), António, Um Rapaz de Lisboa, a mais famosa incursão de Jorge Silva Melo
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no cinema (10 de junho, 18h) e Alice, a perturbadora primeira obra de Marco Martins (10 de junho, 21h30). Dos realizadores estrangeiros presentes neste ciclo, e para além de duas das mais aclamadas obras do cineasta suíço Alain Tanner – Requiem (15 de junho, 21h30) e A Cidade Branca (16 de junho, 18h) –, destaca-se a exibição de Viagem a Lisboa, a longa-metragem que Wim Wenders dirigiu por ocasião de Lisboa – Capital Europeia da Cultura em 1994 (16 de junho, 21h30), e o
extraordinário Mistérios de Lisboa, do chileno Raul Ruiz (17 de junho, 16h30). O ciclo encerra a 17 de junho, com a exibição de Lisboa no Cinema, Um ponto de vista, documentário assinado por Manuel Mozos, com produção de Joaquim Sapinho, que propõe uma original reflexão sobre o modo como a cidade influenciou inúmeros realizadores de cinema. frederico benardino
ESPAÇO NIMAS Até 17 de junho Preço: € 4 9
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M Chamaram-lhe a “Diva dos pés descalços”, a menina do Mindelo, que no início da década de 60 do século passado irrompeu na Rádio Barlavento, dando voz à alma cabo-verdiana com as tradicionais mornas e coladeras. Do pequeno arquipélago africano, antes dela, só o músico B.Léza tivera alguma projeção internacional. Cesária Évora, ou Cize como lhe chamavam os conterrâneos, demoraria a consagrar-se como um fenómeno além-fronteiras mas, em finais da década de 1980, o talento daquela cantora singular seria reconhecido e Cabo Verde passaria a inscrever, através da sua voz, uma marca indelével em todos os cantos
Música Homenagem a Cesária Évora //
do mundo. Mais de seis meses volvidos sobre o seu desaparecimento, no Coliseu dos Recreios, último palco português da cantora (maio de 2010), Bonga, Lura, Maria Alice, Nancy Vieira, Teófilo Chantre, Tito Paris e Ferro Gaita prestam uma homenagem surpreendente a Cesária Évora. O concerto vai revisitar com Sodade o reportório da Diva e estabelecer uma ponte entre as cidades de Mindelo e Lisboa, entre a morna e o fado, que surge representado neste espetáculo na presença da sua maior referência viva, Celeste Rodrigues. frederico benardino
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COLISEU DOS RECREIOS 15 de junho | 21h30 Bilhetes a partir de â‚Ź15 www.coliseulisboa.com
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Música | Festas de Lisboa ‘12 Festival Coral de Verão //
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Grupos corais de países como Singapura ou Hungria vão estar em Portugal, de 16 a 19 de junho, para participar no Festival Coral de Verão, uma iniciativa das Festas de Lisboa que pretende presentear o público com uma grande festa coral, com grupos de todo o mundo. Os coros participantes atuarão conjuntamente, liderados por um painel de cinco diretores de renome. Ao maestro Paulo Vassalo Lourenço, diretor artístico, juntar-se-ão Eugene Rogers (EUA), Werner Pfaff (Alemanha), André van der Merwe (África do Sul) e Lim Ai Hooi (Singapura). O Grande Auditório do CCB acolhe o espetáculo de abertura, dia 16, às 21h30, onde atuarão o Coro de Câmara da ESML, o One Chamber Choir, de Singapura, e a Orquestra Filarmonia das Beiras. Com direção de Paulo Lourenço, será tocado Requiem Kv 626, de Mozart. Ao longo do dia 17, os vários grupos participantes atuam nos Jardins da Presidência, às 11h, no passeio pedonal do CCB, às 16h, na Sala
dos Geradores do Museu EDP, às 18h, e no Claustro do Mosteiro dos Jerónimos, às 21h30. Todas estas atuações são de acesso livre, mas para a do Mosteiro deve levantar o bilhete previamente na bilheteira. Depois deste “ensaio” aberto ao público, dia 18, a partir das 15h30, o Pequeno Auditório do CCB serve de palco à Competição de Coros, também de entrada livre, limitada à lotação da sala. A fechar, no dia 19, às 19h, no Grande Auditório do CCB, o Concerto de Encerramento, que conta com a participação dos coros convidados One Chamber Choir e Ars Nova, da Hungria. Segue-se a entrega dos prémios e a atuação conjunta dos coros participantes na interpretação de Sing a Song of Sixpense, de Sherri Porterfield; Regina Coeli, de Rodrigues Esteves; e Ó meu menino, de Eurico Carrapatoso. sara simões
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Curtas
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Junho é mês de Portugal em Nova Iorque CCB vai de férias em Agosto
Junho não é só o mês dos Santos Populares em Lisboa. Vai ser, também, pela primeira vez, o mês de Portugal em Nova Iorque com o festival Meet Portugal in New York. Este festival tem como objetivo promover os produtos e serviços portugueses nos Estados Unidos através de eventos culturais, artísticos e económicos, possibilitando uma troca de conhecimentos e oportunidades de negócios. Até 30 de Junho os nova-iorquinos podem participar em provas de vinhos, assistir a concertos, provar a gastronomia portuguesa, assistir a uma palestra de José Luis Peixoto, entre outros eventos. http://www.portugalglobal.pt/PT/PortugalNews/ EdicaoAicepPortugalGlobal/Documents/BrochureNY.pdf
O Centro Cultural de Belém fecha as suas portas na segunda quinzena de agosto para realizar obras no Grande Auditório e para reduzir alguns dos custos habituais de funcionamento. O comunicado da atual administração refere que as lojas, a bilheteira, o Museu Berardo e a Cafetaria Quadrante estarão com o seu funcionamento normal. Este ano o evento CCB Fora de Si, que se realizava em Agosto, não acontecerá mas em Junho as atividades serão muito variadas. http://www.ccb.pt/sites/ccb/pt-PT/Pages/default.aspx
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Lisboa no New York Times A reportagem intitulada How I Fell for Lisbon , publicada no New York Times, começa por descrever a primeira viagem do jornalista Frank Bruni a Lisboa como sendo uma pequena paragem de 24 horas que acabou numa paixão à primeira vista. Repetidamente continuou a visitar a cidade e nesta última vez faz um pequeno roteiro descrevendo todas as maravilhas que Lisboa pode oferecer. Uma prova de como Lisboa continua a ser uma das capitais europeias mais bonitas… e, não só aos olhos
Jardim Zoológico de Lisboa celebra 128 anos O Jardim Zoológico de Lisboa celebra no mês de junho 128 anos de existência a alegrar a vida de todos os que o visitam. Foi o primeiro parque da Península Ibérica a ter fauna e flora e neste momento acolhe cerca de 360 espécies diferentes de animais. Este ano, nasceu pela primeira vez um hipopótamo pigmeu e um pequeno orangotango que faz as delícias de todos os visitantes.
de quem a vive todos os dias. O artigo pode ser encontrado
Inaugurado em 1884, no Parque de São Sebastião da
em http://travel.nytimes.com/2012/05/27/travel/how-ifell-for-lisbon.html?pagewanted=1
local na Quinta das Laranjeiras, em Sete Rios.
Pedreira, só alguns anos depois é que se instalou no atual http://www.zoo.pt/main.aspx
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em Agenda
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Exposições - Diz-me do que gostas, dir-te-ei quem és | Até 10 de junho | MUDE – Museu do Design e da Moda | www.mude.pt - A-N-A-L-O-G-I-A-S | Fotografia de Cristina Zabalaga | Até 25 de julho | Casa da América Latina | www.casamericalatina.pt - Afeganistão, de João Silva, Prémio Fotojornalismo 2011 ESTAÇÃO IMAGEM | MORA e O PREC já não mora aqui, de João Pina | Fotografia | Até 29 de junho | Torreão Nascente da Cordoaria Nacional | http://www.estacao-imagem.com/ - Fernanda Gomes | Arte contemporânea | Até 26 de agosto| I Pavilhão Branco | Museu da Cidade | www.museudacidade.pt - Woundscapes | Até 8 de julho |Pavilhão Preto | Museu da Cidade | www.museudacidade.pt - Clássicos do Moderno | peças da Fundação Calouste Gulbenkian | até 2 de setembro | Mude| http://www.mude.pt/ - Tesouros da Feira da Ladra | até 30 de setembro | Mude | http://www.mude.pt/ - Lowbrow | painéis de grafiti | até outubro | Calçada da Glória | galeriaurbana.com.pt
Festivais - Alkantara Festival | até 10 de junho | www.alkantarafestival.pt
Teatro - A Controvérsia de Valladolid | de Jean –Claude Carrière | Até 17 de junho | Teatro da Comuna | www.comunateatropesquisa.pt 16
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Exposições Counting Seeds de Gabriela Albergaria A Ermida de Nossa Senhora da Conceição, em Belém, acolhe até 30 de junho, Counting Seeds da artista plástica Gabriela Albergaria. Nesta exposição parte-se da ideia do comércio de sementes e da colonização das espécies na natureza para refletir sobre o poder das nações. Em paralelo, a artista convida a uma viagem pela Praça Afonso de Albuquerque, Jardim Vasco da Gama e Praça do Império, na exposição Duas Praças e Um Jardim.
Música Sérgio Godinho e Convidados O autor de A noite passada e Com um brilhozinho nos olhos, Sérgio Godinho, sobe ao palco para um concerto em que surgirá acompanhado por Jorge Palma, Manuela Azevedo, dos Clã, e Virgem Sutra. No Terreiro do Paço, no dia 10 de junho, a partir das 22 horas. Entrada livre.
Teatro Ainda não é o fim O Teatro O Bando, liderado por João Brites, regressa a Lisboa para a presentar Ainda não é o fim nem o princípio do mundo Calma é um pouco tarde, a partir de textos de Manuel António Pina. Ao lado dos atores Ana Lúcia Palminha, Bruno Huca, Clara Bento, Guilherme Noronha, Paula Só, Raúl Atalaia e Sara de Castro, estará a Big Band Loureiros. Na Fábrica do Braço de Prata, de 7 a 10 de junho. 17
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