11/17 JAN’ 10 | n.º 144 Edição | Câmara Municipal de Lisboa > Direcção Municipal de Cultura > Divisão de Programação e Divulgação Cultural
Editorial
Cinemateca Júnior
Noites no Teatro
Teatro Mironescópio
Teatro Chuva de Cores
Exposição Debret
Exposições
Em Agenda
Destaque Itinerários Temáticos de Lisboa Teatro Crianças Exposições
LISBOA CULTURAL
Editorial
NEWSLETTER
O Ano Novo sugere-nos sempre o início de projectos pessoais e profissionais ou o regresso a promessas antigas, como se Janeiro fosse uma espécie de “segunda oportunidade” que o calendário nos oferece a cada ciclo de 12 meses. Por isso, e porque “De pequenino” se começa, a Agenda Cultural deste mês elegeu como tema de capa as actividades para crianças que muitos espaços e agentes culturais da cidade organizam nas mais variadas áreas, desde a música, ao teatro, passando pelo desporto ou a música, fazendo justiça aquela que é uma das secções mais ricas da edição e ao papel que a formação artística e cultural tem no desenvolvimento das crianças e na criação de novos públicos.
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Além da incontornável consulta da Agenda Cultural, que todas as semanas gostamos de lembrar, retomamos esta semana a divulgação dos projectos e eventos de iniciativa do Pelouro da Cultura, ou que têm o seu mais directo apoio, que é o objectivo desta newsletter. O nosso destaque vai neste número para o trabalho desenvolvido pela Cinemateca Júnior, que provavelmente muitos ainda não conhecem. Antónia Fonseca, responsável pela programação de cinema do equipamento, fala-nos de como tem sido a relação com o público infantil, o principal frequentador do espaço, e da abertura a um público adulto, designadamente através da parceria que tem sido desenvolvida com a CML/Cultura. Uma nota ainda para duas propostas intrigantes e reveladoras: o espectáculo Mironescópio: A Máquina do Amor e a exposição Debret, de Vasco Araújo. Uma boa semana!
Ficha técnica Edição Divisão de Programação e Divulgação Cultural | Direcção Municipal de Cultura | CML Editora Ana Santiago Redacção Frederico Bernardino, Sara Ferreira, Susy Silva Capa e Paginação Sandra Lucas, Bruno Moreira Contactos Rua Manuel Marques, 4F, Edifício Utreque -
Parque Europa, 1750-171 Lisboa | Tel. 21 817 06 00 | lisboa.cultural@cm-lisboa.pt
Informação actualizada em www.agendalx.pt (subscreva a newsletter semanal)
Consulte pdf em www.cm-lisboa.pt
CINEMATECA JÚNIOR ENTREVISTA COM ANTÓNIA FONSECA
Destaque
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Ao longo dos últimos dois anos, a Câmara Municipal de Lisboa – através da Divisão de Programação e Divulgação Cultural da Direcção Municipal de Cultura – e a Cinemateca Júnior desenvolveram uma parceria baseada na exibição mensal de um clássico do cinema americano e europeu. De adesão gra-
tuita, mediante marcação prévia, centenas de espectadores puderam ver, nas excepcionais condições
de projecção da sala do Palácio Foz, filmes que fizeram a história da sétima arte. Simultaneamente, e fazendo jus à vertente educativa do projecto desenvolvido pela Cinemateca Júnior (sobretudo com
o público mais jovem), os comentários que acompanham cada sessão possibilitaram aos espectadores um conhecimento mais profundo dos filmes enquanto objectos de arte. Em tempo de fazer um
balanço e aprofundar esta parceria de sucesso, a Lisboa Cultural decidiu destacar o trabalho deste
equipamento, incluindo a sua abertura a um público mais velho. Falámos com Antónia Fonseca, responsável pela programação de cinema. Como definiria o projecto Cinemateca Júnior?
que propõe aos visitantes uma viagem entre lanternas
los filmes exibidos como pelos ateliês e pelas visitas que
ca Nacional. Enquanto projecto no papel, a Cinemateca
Lumière, de modo a que se entenda que antes do cinema
sessões públicas de cinema permitem ao público em geral
Começaria por defini-lo como o projecto educativo da Cinemate-
Júnior remonta a 2001, porém, só se efectivou em 2007, altura em que nos fixámos aqui, no Palácio Foz, na sala
mágicas, luz e sombras ou jogos com o cinematógrafo dos tal como o conhecemos houve um pré-cinema.
patrocinamos à nossa exposição. Aos sábados, as nossas o acesso a filmes em película, sendo possível projectar
grandes clássicos do cinema que, de outro modo, não se-
que albergou a casa-mãe entre 1958 e 1980. O nosso objec-
Para além das escolas que aqui vêm frequentemente,
abordagem ao cinema diferente do habitual. Aqui, os jo-
Evidentemente, a Cinemateca Júnior é um espaço aberto
Enquanto programadora, como avalia a experiência
de um protocolo celebrado entre a Cinemateca e o Minis-
Quando começámos, os jovens viam a vinda aqui como
tivo define-se em conceder ao público infanto-juvenil uma
vens não vêm propriamente ao cinema ver um filme, vêm sobretudo ver e compreender o filme, cultivando-se um
olhar para o cinema enquanto arte. E este olhar conjugase com uma visita à Exposição Interactiva de Pré-Cinema
este é um espaço aberto ao público em geral…
a todos. Durante a semana, são as escolas que, ao abrigo
tério da Educação, usufruem de actividades específicas. Ao fim de semana, é um espaço das famílias, não só pe-
ria possível serem vistos em sala.
com o público escolar?
uma ida ao cinema ou a visita a uma exposição. Hoje, con-
seguimos proporcionar uma programação bem específica,
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baseada em ciclos de cinema que os estudantes encaram
vem também descobrir o cinema. Na verdade, constata-
tico ver que conseguimos esbater preconceitos acerca de
público, apesar de inúmeras vezes as pessoas dizerem
como algo que faz parte do currículo escolar. É fantásdeterminadas épocas do cinema. Por exemplo, o cinema
mudo tem sido uma aposta ganha com as escolas, e temos
tido uma aceitação extraordinária quando lhes mostramos Chaplin, Buster Keaton, Méliès ou Eisenstein.
Para além das escolas, a Cinemateca Júnior tem tido, uma vez por mês, a visita de grupos organizados pela
Câmara Municipal de Lisboa (CML). Como é que tem sido o desafio de programar sessões de cinema para um público menos jovem?
Tem sido igualmente estimulante a experiência destes dois anos de parceria com a CML. Há uma compensação
que se gera de outra forma. Normalmente, esse público
sente-se mais familiarizado com os filmes que apresentamos mas acaba por se concluir que grande parte dele
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mos que as nossas propostas são desconhecidas desse
que viram excertos dos filmes na televisão. Quando aqui passámos o “Casablanca”, para minha surpresa, apenas duas pessoas garantiram tê-lo visto numa sala de cinema.
Que cinematografias têm sido reveladas a este público sénior?
A nossa aposta ao longo destes dois anos limitou-se aos grandes clássicos do cinema americano e europeu. A fórmula teve um assinalável sucesso pelo que, ao longo do
tempo, os grupos foram-se mesmo alargando. Este ano, e como temos tido espectadores habituais, tencionamos arriscar cinematografias de outras partes do mundo, per-
mitindo que este público sinta sempre, em cada vinda à Cinemateca Júnior, o mesmo estímulo de descoberta que procuramos transmitir às novas gerações. FB
A Magia do Cinema Janeiro e Fevereiro trazem à Cinemateca Júnior
alguns clássicos do cinema, a serem exibidos em sessões públicas aos sábados, às 15 horas. Do lote de clássicos, destacam-se “Pinóquio”, de Ben Sharpsteen
e Hamilton Luske (16 de Janeiro); “A Quimera do Ouro”, de Charlie Chaplin (30 de Janeiro); “A Noite do Caçador”, de Charles Laughton (13 de Fevereiro);
e, “O Tesouro do Barba Ruiva” (27 de Fevereiro). A magia do cinema prossegue ainda com dois ateliês
para jovens: “Como Contar uma História com Sons” (30 de Janeiro) e “Filmar o Mundo com Olhos de
Ver” (27 de Fevereiro). As marcações devem ser feitas atempadamente para o endereço de e-mail cinemateca.junior@cinemateca.pt.
PROJECTO NOITES NO TEATRO
Itinerรกrios Temรกticos de Lisboa
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Itinerários temáticos de Lisboa
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Projecto Noites no Teatro
HANNAH E MARTIN
As “Noites no Teatro” regressam esta semana, dia 14, ao Teatro Aberto com a peça Hannah e Martin, de Kate Fodor. Ana Padrão e Rui Mendes encarnam duas das personalidades mais importantes do pensamento ocidental do século XX, numa encenação de João Lourenço que prima por introduzir na linguagem dramatúrgica uma forte componente audiovisual. Ela, Hannah Arendt, professora judia exilada, regressa à Alemanha, quatro anos depois da guerra. Ele, Martin Heidegger, vive em reclusão domiciliária, numa espécie de expurgação pelo seu passado nazi. Os julgamentos de Nuremberga acertam contas com a história, aplicando a justiça dos vencedores e punindo os vencidos. A Alemanha reconstrói-se sobre o fantasma dos horrores do nazismo e a palavra “perdão” encontra-se ainda muito afastada do léxico dos povos.
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Neste conturbado cenário, Hannah Arendt, gozando de uma crescente reputação nos meios intelectuais e académicos internacionais, inicia um processo de reabilitação do seu antigo professor e amante Martin Heidegger, encetando contactos para que o filósofo regresse ao ensino. Esse objectivo leva-a a um reencontro com a memória, uma viagem aos tempos de estudante, ao fascínio por Heidegger e à demência politica e social que afecta a Alemanha com a ascensão de Hitler ao poder. A partir de uma estrutura marcada pelo pensamento e pela memória, a peça da norte-americana Kate Fodor é, no entender da autora, “um exercício sobre a forma obsessiva como cada ser humano se entrega quando na sua vida uma questão se torna dominante”. Aqui, o objecto de obsessão da personagem ficcionada de Hannah Arendt é “a tentativa de compreender e perdoar alguém (neste caso Martin Heidegger) que abraçou exactamente as coisas que
PAG. 9 ela tinha passado a vida a combater”. Com encenação de João Lourenço, Hannah e Martin marca o regresso, e a estreia enquanto protagonista, da actriz Ana Padrão aos palcos, após um percurso marcadamente ligado ao cinema e à televisão. Rui Mendes, Irene Cruz, Francisco Pestana, Cátia Ribeiro, Luis Alberto, Maria Ana Bernauer, Diogo Mesquita e Cristóvão Campos completam o elenco. FB
HANNAH E MARTIN Teatro Aberto | Até 28 de Fevereiro Sessão “Noites no Teatro” 14 de Janeiro | 20h45 (com comentário prévio) Marcações a partir de dia 11 Telefone 218 170 600
Janeiro marca o regresso das “Noites no Teatro” As “Noites no Teatro” – iniciativa da Divisão de Programação e Divulgação Cultural da Direcção Municipal de Cultura da Câmara Municipal de Lisboa em parceria com algumas das principais companhias de teatro da cidade – são vocacionadas para a captação de novos públicos para as artes performativas, nomeadamente junto de estudantes dos ensinos secundário e universitário. Iniciado no final do ano passado, contam-se já, na primeira fase, mais de uma dezena de peças com comentários e debates que envolveram encenadores, actores e público. Janeiro marca o reinício da programação. Para além de Hannah e Martin, no Teatro Aberto, este mês reserva ainda as peças A Cidade, a partir de textos de Aristófanes, dia 20, no Teatro Municipal São Luiz; A Dama de Copas e o Rei de Cuba, de Timochenco Whebi, dia 22, no Teatro-Estúdio Mário Viegas; e, Camino Real, de Tennessee Williams, dia 28, no Teatro Taborda.
mironescópio A MÁQUINA DO AMOR
Teatro
Teatro
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Mironescópio: A Máquina do Amor Inspirado nos antigos Peep Shows e nas primeiras experiências cinematográficas realizadas no
ção de pequenas formas inspirado nos antigos
apresenta Mironescópio: A Máquina do Amor,
ou XIX uma conotação muito mais inocente do que
século XIX, a Tarumba - Teatro de Mario-netas
um espectáculo dirigido exclusivamente a adultos. Os especialistas da arte erótica, Dr. Erotikone, Madame Gigi e Madame Mimi, entre outros convidados, estão Mironescópio: A Máquina do Amor Até 23 de Janeiro | 5.ªf a Sábado | 21h30, 22h, 22h30, 23h CAMa – Centro de Artes da Marioneta Convento das Bernardas, Rua da Esperança, 152 Tel.: 21 242 76 21 Preço: 5€
Mironescópio: A Máquina do Amor é uma encena-
em Lisboa e trazem consigo os seus valiosos Mironescópios, que dão a conhecer em Mironescópio: A Máquina do Amor.
Em cena no CAMa – Centro de Artes da Marioneta, até 23 de Janeiro, esta é a mais recente criação de Tarumba - Teatro de Marionetas e dirige-se exclusivamente a adultos. Aqui não existem barreiras, o amor é livre e o desafio que é lançado é o de descobrir o que aconteceu realmente no Paraíso.
Peep Shows, os quais possuíam no século XVIII
a actual. Mas e que tipo de espectáculo é este? Um
Peep Show consiste numa caixa, com um ou mais buracos, por onde se espreita, e que pode, ou não, ter uma
lente. No seu interior são exibidas imagens, uma cena em miniatura, por exemplo, pintada ou construída em
perspectiva, com ou sem efeitos especiais, objectos, pessoas, entre outros.
Assim, quem for até ao CAMa terá à sua espera vários Mironescópios que irão criar emoções
nunca antes sentidas. Um espectáculo intimista, pedagógico, relaxante e erótico, cuja duração ronda os 30 minutos. SF
TEATRO CHUVA DE CORES
Crianรงas
Crianças
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Chuva de cores
Uma história de amor para crianças “Atenção! Por favor, muita atenção! Respirem fundo, fechem os olhos ou melhor, abram os olhos, para poderem assistir a mais um grande espectáculo da terra.” Assim começa Chuva de Cores, uma peça de romance e aventura imaginada especialmente para crianças com idades entre os quatro e os dez anos, em cena no Teatro Ibérico, até 27 de Março. Com texto e encenação de Onivaldo Dutra, a peça conta a história da família dos guarda-chuvas e das sombrinhas, que, como se pode calcular, não têm uma vida facilitada, sobretudo nos dias em que a chuva teima em cair.
Inspirada no clássico “Romeu e Julieta”, de William Shakespeare, a história gira em torno do amor da sombrinha Juliana pelo “Guarda-Chuvinha Romão” e do ódio existente entre o Sr. Guarda-Chuva e a D. Sombrinha, seus pais. E tudo porque ela é uma linda sombrinha branca com tons cor-de-rosa e ele um escurinho e gracioso “guarda-chuvinha”. Não obstante ser uma peça para os mais pequenos, não são esquecidos temas como o racismo, o preconceito, o ser diferente, a primeira paixão, o primeiro amor e a relação entre pais e filhos, havendo ainda oportunidade de ficar a conhecer um estudo sobre as cores. SF
Teatro Ibérico Rua de Xabregas, 54 - Beato - Lisboa Bilhetes: € 8 (adultos) / € 5 (crianças) Reservas: 21 868 25 31 ou 91 320 20 05 Até 27 de Março www.teatroiberico.blogspot.com
DEBRET
EXPOSIÇÃO DE VASCO ARAÚJO
Exposições
Exposições
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Debret
Exposição de Vasco Araújo
São 15 esculturas, cada uma delas resultado da combinação de quatro elementos distintos: mesas, ovos, figuras e citações de Padre António Vieira. Falamos da exposição Debret, de Vasco Araújo, que pode ver no Museu da Cidade – Pavilhão Branco, a partir de 15 de Janeiro. As esculturas partem da obra do pintor Jean-Baptiste Debret, artista francês do século XIX, que chegou ao Brasil juntamente com a missão francesa a convite do Príncipe Regente D. João VI, no início do século XIX, e demonstrou a sua paixão pelo Brasil através de pinturas, aguarelas, desenhos e gravuras, permitindo desse modo elaborar uma
visão histórica, política, cultural e social do Brasil da época. Resultado de uma interpretação da relação sexual e social entre brancos e negros, portugueses e africanos, senhores e escravos no Brasil do séc. XIX, as figuras foram inseridas em ovos (de modo paralelo ao que acontece nos ovos Fabergé), deslumbrando uma face mecânica, imperialista e despótica de onde resultou a criação de uma nova raça (a raça mulata). A associação deste conjunto de peças a citações de Padre António Vieira, escritas nas mesas, leva-nos a uma releitura que se insere num discurso pós-colonial. SF
Debret, de Vasco Araújo Museu da Cidade – Pavilhão Branco Até 7 de Março www.museudacidade.pt www.vascoaraujo.org
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Exposições
8 Projectos | 8 Autores Mostra que constitui um acto pedagógico sobre a produção, edição e confronto das imagens com o público e apresenta trabalhos de alunos e recém-licenciados do Curso Superior de Fotografia do Instituto Politécnico de Tomar. Até 16 de Janeiro Arquivo Municipal de Lisboa | Arquivo Fotográfico | 21 884 40 60 | arqmun.fotografico@cm-lisboa.pt
2.ª Fase da Mostra de Arte Urbana 2009 Exposição que integra um novo conjunto de intervenções realizadas nos seus sete painéis. Sphiza, Fábio Santos, José Fictício, Smile, Rui Ventura, Van / Klit (em co-autoria) e Skran, realizaram os trabalhos que encerram o ciclo. Galeria de Arte Urbana | Calçada da Glória e Largo da Oliveirinha, ao Bairro Alto |
http://gau-lisboa.blogspot.com
João Abel Manta – Pintura Cerca de 150 pinturas a óleo sobre tela do pintor João Abel Manta, subordinadas ao período compreendido entre 1991 e 2009, compõem esta exposição. Até 17 de Janeiro Galeria Palácio Galveias | Campo Pequeno | 3.ª a 6.ª, das 10h às 19h | Sáb. e Dom. das 14h às 19h | 21 817 05 34
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Korda Conhecido/Desconhecido Para lá da icónica imagem de Ernesto “Che” Guevara, Alberto Korda é autor de alguns dos mais singulares trabalhos de fotografia do século XX. Esta exposição constitui uma oportunidade rara para conhecer perto de 200 fotografias, muitas delas inéditas, de um fotógrafo que ousou marcar o tempo e a história. Até 31 de Janeiro Galeria Torreão Nascente da Cordoaria Nacional | Av. da Índia | 21 817 05 34 | www.korda.com.pt É Proibido Proibir! Exposição que evoca o final dos anos 60 e o início dos anos 70. Itália, Inglaterra, Milão e Londres estão em destaque, com as peças apresentadas a espelharem a crise da sociedade de consumo, das instituições e da moral vigente que caracterizou aquela época. Até 31 de Janeiro MUDE – Museu do Design e da Moda | Rua Augusta, Piso 1 | www.mude.pt Alma Africana Da colecção do Comendador José Berardo, esta mostra, que encerra a trilogia de exposições de arte africana a que a Câmara Municipal de Lisboa deu início em Março deste ano, reúne mais de 1000 peças, divididas em três secções: Arqueológica, Etnográfica e Contemporânea. Até 7 de Fevereiro de 2010 Páteo da Galé (Terreiro do Paço) | Entrada livre ao Domingo e à Quarta-feira | Terça a Domingo entre as 11h e as 19h
em AGENDA
Ciclos e conferências
João Abel Manta Pintura [1991-2009] | Galeria Palácio Galveias | Até 17 de Janeiro de 2010 | 21 817 05 34
Comunidade de Leitores - As velas ardem até ao fim, de Sandór Márai | 13 de Janeiro | 18h30 | Biblioteca Municipal Orlando Ribeiro | 21 754 90 30
O Anticlericalismo Republicano na Lisboa de 1909 | Impacto na Imprensa da época | Mostra Documental | Até 30 de Janeiro | Átrio e escadaria da Hemeroteca Municipal de Lisboa | http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt
Ciclo de debates Os Centros Republicanos – A vida e obra dos centros republicanos e a educação em Portugal, por António Valdemar | 13 de Janeiro | 18h30 | Biblioteca-Museu República e Resistência – Espaço Cidade Universitária | 21 771 23 10
Direito à Memória e à Verdade: a Ditadura no Brasil 1964-1985 | Até 31 de Janeiro | Centro de Informação Urbana de Lisboa (CIUL) | Picoas Plaza
Ciclo Leituras e Música | Cardoso Pires no São Luiz | Encontro de amigos, com Clara Ferreira Alves, António Lobo Antunes e Júlio Pomar, entre outros | 17h30 | 16 de Janeiro | www.teatrosaoluiz.pt
Exposições Arte, República e Maçonaria | Exposição de pintura, escultura, fotografia e joalharia | Até 14 de Janeiro | Biblioteca-Museu República e Resistência (Espaço Grandella) 8 Projectos / 8 Autores | Até 16 de Janeiro de 2010 | Arquivo Municipal de Lisboa | Arquivo Fotográfico | 21 884 40 60 | arqmun.fotografico@cm-lisboa.pt
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Korda – Conhecido/Desconhecido | Galeria Torreão Nascente da Cordoaria Nacional | Até 31 de Janeiro de 2010 É Proibido Proibir | MUDE – Museu do Design e da Moda | Até 31 de Janeiro 2010 | Rua Augusta, Piso 1 | www.mude.pt Cerâmica Dedicada de Rafael Bordalo Pinheiro | Galeria do Museu Bordalo Pinheiro | Até 14 de Fevereiro | http://museubordalopinheiro.olisipo.net Lisboa Republicana Roteiro Patrimonial | Galeria de Exposições dos Paços do Concelho | Até 31 de Março de 2010
Teatro Queres que te conte outra vez? | Com Delphim Miranda | 7 a 24 de Janeiro | Museu da Marioneta | www.museudamarioneta.egeac.pt Maria Mata-os | Uma revista Primeiros Sintomas | Teatro Municipal Maria Matos | 12 a 20 de Janeiro | 21h30 | www.primeiros-sintomas.com A Cidade | Com Bruno Nogueira, Dinarte Branco, Gonçalo Waddington, Maria Rueff e Nuno Lopes, entre outros | São Luiz Teatro Municipal | 14 de Janeiro a 14 de Fevereiro | 4.ªf a sábado às 21h | domingo às 16h | www. teatrosaoluiz.pt Hannah e Martin | encenação de João Lourenço | Teatro Aberto | até 28 de Fevereiro | www.teatroaberto.com