7 A 13 DE JUNHO`10 | n.º 164 Editorial / Pág. 3 Em destaque / Santo António POP(ular) / Pág. 4 Música / Sérgio Godinho na Casa Fernando Pessoa / Pág. 6 Teatro / Dom Perlimplim / Pág. 7 Ar Livre / Itinerário dos Cardais aos Paulistas / Pág. 8 Curtas / Pág.10 Em Agenda / Pág. 11 Centenário da República / Pág. 13
Editorial
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Fernando de Bulhões nasceu em Lisboa há mais de 800 anos. Viveu no século XIII, em plena época de crescimento e consolidação das cidades. Viajou pelo norte de África, França e Itália, onde viria a morrer na cidade de Pádua. Hoje, Santo António é disputado como ícone pelas duas cidades, a do seu nascimento e a da sua morte. Disputas à parte, o certo é que em Lisboa o verão começa sob sua égide. Tradicionalmente, na noite de 12 de Junho, a cidade sai à rua e move-se em bloco entre a Avenida da Liberdade e os bairros históricos, entre tascas, arraiais, bancas de venda de manjericos e sardinhas e bailaricos. Poucos evocarão Santo António nessa movida, mas a verdade é que ele está presente sob múltiplos aspectos, nas canções, nos gestos rituais, no colorido da festa.
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Apesar de ser um santo popular, a sua história e a sua importância são ignoradas por muitos daqueles o celebram. Só uma minoria, por exemplo, conhece o museu que lhe é dedicado. Aquele pequeno espaço junto à Sé, e anexo à igreja que leva o seu nome onde, segundo a lenda, terá nascido. Repositório de um imenso e valioso património material e imaterial, o museu do culto antoniano é um dos segredos bem guardados da cidade. E, por isso, a Lisboa Cultural deixa, para esta semana, a sugestão: antes ou depois da festa 1) passeie por Alfama 2) visite o Museu e 3) termine a tarde num dos muitos arraiais ou - para os mais românticos - num dos miradouros ou esplanadas da colina de São Vicente.
Ficha técnica Edição: Divisão de Programação e Divulgação Cultural | Direcção Municipal de Cultura | CML Editora: Paula Teixeira Redacção: Frederico Bernardino, Sara Ferreira, Susy Silva Capa e Paginação: Rute Figueira Fotografia: Francisco Levita* Contactos: Rua Manuel Marques, 4F, Edifício Utreque - Parque Europa, 1750-171 Lisboa | Tel. 21 817 06 00 | lisboa.cultural@cm-lisboa.pt
Informação actualizada em www.agendalx.pt (subscreva a newsletter semanal)
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Em Destaque
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Nasceu no tempo das cruzadas, nos alvores da nacionalidade. O seu mundo estava em confronto apesar da sua casa ser um espaço privilegiado. Era Fernando de Bulhões, um lisboeta do início do século XII, mas talvez o conheça como Santo António de Lisboa, não o padroeiro de Lisboa, esse é São Vicente, mas um santo casamenteiro que inspira toda uma cidade a festejá-lo. Porquê? Porque foi um missionário destemido, guerreiro pelas hostes portuguesas, grande pregador contra as injustiças e as desordens sociais. Porque são conhecidos os seus milagres, servidos por uma cultura extensa e providenciais dotes de oratória. Santo António terá lido muito, e não foi por acaso que se tornaria um grande pregador que nada esquecia, sabendo de cor a Sagrada Escritura e a vida dos Santos Padres. Foi por tudo isto famoso no seu tempo o que facilitou a sua canonização meteórica. Eis a razão de tanta festa a 13 de Junho, data da sua morte: foi o mais popular lisboeta durante vários séculos civilizados e temos orgulho nisso. A Lisboa Cultural convida-o, esta semana, a percorrer os principais palcos da Festa. SS
Museu Antoniano
Santo António Santo António nasceu em Alfama, provavelmente a 15 de Agosto de 1195, numa casa junto das portas da antiga cidade (Porta do Mar), local onde segundo a tradição se viria a erguer uma Igreja em sua honra. Destruído pelo terramoto de 1755, o templo foi reconstruído no mesmo local em 1767. Na porta ao lado encontramos o Museu Antoniano. Museu monográfico dedicado à vida e culto de Santo António, tem em exposição bibliografia, iconografia, ourivesaria e paramentos, obras das mais variadas expressões artísticas que exprimem a devoção popular a este célebre lisboeta. Desde 1942 que reúne espólio relativo à vida e culto de “Santo Antoninho”, mostrando a evolução do culto antoniano - generalizado desde o século XV – em todas as suas facetas, inclusive antropológicas. Para breve estão previstas obras de beneficiação do espaço expositivo, o que permitirá dar a conhecer um maior número de obras do acervo, promovendo assim um melhor conhecimento do nosso património material e imaterial de devoção colectiva e lisboeta a Santo António.
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Em Destaque
Santo António As Marchas
Os Arraiais
Desfilam os bairros históricos na principal artéria da cidade entoando versos a Santo António, numa tradição que remonta ao século XVIII, quando os franceses, durante as invasões napoleónicas, iniciaram a moda de dançar nas marchas militares, a que chamavam “marche aux falambeaux”, enquanto o povo desfilava com archotes acesos na mão. O costume foi adoptado mais tarde pelos portugueses que substituíram os archotes por balões de papel e fogo-deartifício colorido na sua versão das “marchas ao flambó”. Ressalve-se que os balões e foguetes, uma ideia importada da China no século XVII, eram já usados nos arraiais e feiras por todo o País.
Sendo as Festas da Cidade a destilada versão de um culto antoniano de muitos séculos, podemos dizer que tudo o que se passa nesta altura na cidade tem como inspiração a figura de Santo António. Onde se incluem os Arraiais Populares, de cheirosos vasos de manjericos enfeitados com quadras populares que se oferecem aos namorados (as) com pedidos especiais, sardinha assada e vinho tinto. Os fiéis percorrem as ruas de Alfama numa procissão de agradecimento, e a cidade desce a avenida. Arraiais Populares Junho | Entrada Livre
Marchas Populares
Ajuda | Alcântara | Campo Grande | Campolide | Carnide | Encarnação | Nossa Senhora de
12 Junho | 21h
Fátima Prazeres | pena | Santa Catarina | Santa Engrácia | Santa Maria de Belém | Olivais
Av. da Liberdade
Santos-O-Velho São Cristóvão e São Lourenço | São Miguel | São Paulo | S. Vicente de Fora
FESTA DO FADO
Diz quem sabe que as raparigas casadoiras que querem encontrar um bom marido rezam a Santo Antonio nos 13 primeiros dias de Junho. A tradição aconselha ainda outros métodos: roubar o menino Jesus do colo do santo ou entrar no concurso “Noivas de Santo António”, organizado em tempos pelo jornal Diário Popular e recuperado trinta anos depois pela Câmara Municipal de Lisboa, que ajuda casais com poucos resursos a pagar a conta impossivel de um casamento. 12 Junho | Entrada Livre Museu da Cidade | 12 h Sé Catedral de Lisboa | 14h Desfile de carros antigos e desfile na Avenida da Liberdade | 20h
e AiNdA…
Os Casamentos
Pôr-do-Fado Museu do Fado | Entrada livre José Manuel Neto convida Aldina Duarte 10 Junho | 19h Fado no Castelo São Jorge | Preço: 12,50€ Pedro Moutinho & Tiago Bettencourt 11 Junho | 22h Noites de Fado na Fábrica do Braça de Prata | Preço: 8 € Hélder Moutinho | Ricardo Parreira | Marco Oliveira | Yami 12 Junho | 22h
Música
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Sérgio Godinho
na Casa Fernando Pessoa No próximo dia 12 de Junho, a Casa Fernando Pessoa vai estar em festa. A data assinala os 122 anos do nascimento do poeta e o ponto alto das comemorações está reservado para as 22 horas, quando Sérgio Godinho apresentar ao vivo o seu novo disco Nove e Meia no Maria Matos. A entrada é livre. Sérgio Godinho, o grande “escritor de canções” da música popular portuguesa encerra, no próximo sábado, pelas 22 horas, as comemorações do nascimento de Fernando Pessoa, que faria 122 anos no dia 13 de Junho. Num concerto que promete muitas surpresas, o autor de O Primeiro Dia vai apresentar ao público o seu novíssimo álbum Nove e Meia no Maria Matos, na Casa Fernando Pessoa. Gravado no Teatro Municipal Maria Matos em 2007, este novo trabalho de Sérgio Godinho e os Assessores é o resultado dos cinco concertos ali realizados por ocasião da promoção do álbum Ligação Directa. No alinhamento não vão faltar algumas das mais memoráveis canções de Godinho, como Dias Úteis, Com um Brilhozinho nos Olhos e o single É tão Bom, recriado a partir da banda sonora de Os Amigos de Gaspar, que o autor compôs em 1988. FB.
PAG. 6 Programa das Comemorações do Nascimento de Fernando Pessoa 12 de Junho | Casa Fernando Pessoa Ateliês para Crianças, pelo Serviço Educativo da casa Fernando Pessoa 15h Audição – Com Daisy ao vivo no Odre Marítimo, pelo Teatro Estúdio Fontenova 19h Janela de Pessoa, Por Tenda – Palhaços do Mundo 21h Sérgio Godinho e os Assessores, 22h
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Cinema
Amor de D. Perlimplim com Belisa em seu Jardim UmA aLeLuia eRóTiCa O teatro de Lorca regressa aos palcos da capital numa co-produção da Companhia do Teatro Ibérico com a Compañia Teatral de la Universidade Autónoma de Ciudad Juárez. Amor de D. Perlimplim com Belisa em seu Jardim é uma história de amor impossível onde se evidenciam todas as características mais marcantes do universo dramatúrgico lorquiano.
çando um plano, as duas mulheres congeminam um casamento que irá alterar irremediavelmente a vida de D. Perlimplim que, ao descobrir o amor e a paixão na figura de Belisa, percebe a sua incapacidade e impotência para responder ao fulgor carnal da jovem. Em desespero, resta ao velho aristocrata criar um amante imaginário para assim chegar a Belisa…
Do Teatro de Aleluias, projecto a que Gabriel Garcia Lorca se dedicou nos anos de 1920 e do qual saíram 48 vinhetas comentadas com versos irregulares emparelhados, surgiu Amor de D. Perlimplim com Belisa no seu Jardim. Nesta peça, escrita em 1928, Lorca explora as potencialidades da comédia popular até que, progressivamente, a encaminha para um desfecho trágico. Sem nunca perder a poesia, a espiritualidade, o erotismo e a ternura, esta é, segundo o encenador mexicano José Manuel Blanco Gil, “uma bela história sobre o mito do amor impossível e um dos textos mais importantes da dramaturgia de Lorca”.
Com direcção de José Blanco Gil, Amor de D. Perlimplim com Belisa no seu Jardim, é uma co-produção do Teatro Ibérico de Lisboa com os mexicanos da Candilejas del Desierto – Compañia Teatral de la Universidade Autónoma de Ciudad Juárez. Um espectáculo bilingue que junta em palco José Blanco Gil, Virginia Ordoñez, Maria de la Luz Aida Peréz, Manuel Gomes, Carlos Catarino e Sérgio Coragem. FB
Teatro Ibérico Até 13 de Junho | de quinta a domingo | 21h30 Preço: €10 - €8 (estudantes)
D. Perlimplim, homem inexperiente com as mulheres, entrega-se à melancolia da velhice. Cansada do velho senhor, a criada Marcolfa pretende livrar-se dele encontrando na mãe da jovem e ardente Belisa as mesmas intenções no que diz respeito à filha. Tra-
Sessão de “Noites no Teatro” 9 de Junho | 21h | inclui comentário após o espectáculo Gratuito para estudantes mediante marcação prévia através do T:218170600
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Itinerário dos Cardaes aos Paulistas
O novo Itinerário Cultural da Câmara Municipal de Lisboa passeia-se entre o Príncipe Real e a Igreja de Santa Catarina, passando pelo Convento de Nossa Senhora dos Cardaes, o Tribunal Constitucional, um jornal, o Conservatório Nacional e a casa onde nasceu o célebre Marquês de Pombal. Desce-se a Rua do Século e o nº 123 abre as suas portas pesadas de madeira vermelha. Lá dentro um pequeno oásis: O Convento de Nossa Senhora dos Cardaes. No interior da igreja, chamada de Nossa Senhora da Conceição dos Cardaes e edificada em honra de Santa Teresa de Ávila, podemos contemplar altares e oratórios de talha dourada e azulejos azuis e brancos de origem holandesa e portuguesa. Percorrendo os vários espaços temos a sensação de estar no tempo das descobertas. De destacar entre as relíquias que encerra uma peça importante que já viajou pelo mundo - Nossa Senhora da Boa Morte – e que conta a história da fé, da arte e da nossa cultura em confronto com o Novo Mundo. Saímos do convento e as ruas ensolaradas do Bairro Alto revelam outros segredos. O edifício neo-clássico do actual Tribunal Constitucional que já foi Palácio Ratton, propriedade de uma família liberal com várias fábricas nas redondezas, de pentes, sedas e botões, e que em 1822 tinha já água canalizada. Continuando o itinerário temos à nossa direita, no nº 107 um Prémio Valmor de 1990, um conjunto de residências dos arquitectos João Paiva Raposo de Almeida, Pedro Lancastre Ferreira Pinto e Pedro Emauz e Silva.
Ar Livre
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Itinerário dos Cardaes aos Paulistas
O Palácio do Bichinho de Conta, no nº 102, deve o seu nome a um casamento desfeito. Conta a história que ao marido, nada menos que o segundo filho do Marquês de Pombal - José Francisco de Carvalho Daum - não era permitida a aproximação física à sua mulher, Juliana de Sousa Coutinho, a quem o marquês acabou por chamar “bichinho de conta” pela sua técnica evasiva. O Papa consentiu a anulação e Juliana casou com o amor da sua vida, o Duque de Palmela. As pausas do itinerário na Rua do Século acabam no nº 63. É a porta do antigo jornal que empresta o nome à artéria e que aqui se instalou no século XIX. Do nosso lado esquerdo temos os Conservatórios Nacionais e, se virarmos à esquerda no final da rua, sem grande esforço chegamos à Calçada do Combro e ao nosso destino: a Igreja de Santa Catarina, outrora igreja conventual dos Eremitas de S. Paulo da Serra de Ossa. Um verdadeiro museu que é também um dos melhores exemplos de arquitectura barroca seiscentista em Lisboa. Coexistem pacificamente pinturas de Vieira Lusitano, frescos e trabalhos de estuque rococó de João Grossi. Há a destacar um órgão setecentista em talha dourada e o grandioso retábulo-mor de talha dourada, encomendado em 1727. Último sobrevivente de um conjunto de grandes dimensões, destinado a guarnecer as capelas-mores dos templos da capital. SS
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Curtas
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Itinerários Temáticos agora também aos sábados Os Itinerários Temáticos de Lisboa, organizados pela Divisão de Programação e Divulgação Cultural, da Direcção Municipal de Cultura, da Câmara Municipal de Lisboa, vão passar a realizar-se também aos sábados. Descobrir Lisboa e alguns dos seus locais mais emblemáticos é o cerne de um projecto que se desenvolve há mais de cinco anos, sempre com grande aceitação do público. Da Lisboa da Sétima Colina às Vilas Operárias, cada itinerário é sempre uma surpresa. Para mais informações, consulte http://itematicoslisboa.blogspot.com. clique aqui
RTP produz ficção sobre o Centenário da República No passado dia 4 de Junho foram apresentados, no Salão Nobre do Paços do Concelho, vários projectos de ficção histórica da RTP, da autoria dos realizadores Jorge Paixão da Costa, Henrique Oliveira, Tiago Guedes e Frederico Serra, no âmbito das Comemorações do Centenário da República. A cerimónia contou com a presença da Vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Lisboa, Catarina Vaz Pinto, com a Ministra da Cultura, Gabriela Canavilhas e com a representante da Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da República, Fernanda Rolo.
Galeria Raul Sonaldo inaugura na Casa do Artista Uma exposição sobre a carreira artística de Raul Solnado inaugurou, no dia 2 de Junho, a Galeria que leva o nome do actor, na Casa do Artista, em Carnide. O Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, António Costa, realçou que “há dez mil razões para homenagear Raul Solnado, mas esta obra é uma das melhores, posto que esta Casa foi a sua causa”, obra a que “todos devemos muito, público e artistas”. O autarca lembrou que a sua primeira visita à Casa do Artista se consumou pela mão de Raul Solnado, que, então, “revelou todo o carinho e amor que sempre dedicou aos outros, uma das facetas mais nobres do ser humano”.
Souto de Moura e Ângelo de Sousa na Bienal de Veneza Cá Fora: Arquitectura Desassossegada, um projecto dos arquitectos Eduardo Souto de Moura e Ângelo de Sousa, vai estar presente no Pavilhão Português da 12ª. Exposição Internacional de Arquitectura de Veneza, entre 12 de Setembro e 23 de Novembro. Trata-se de um projecto de intervenção site-specific, que oferece ao espectador um percurso de movimentos pendulares entre espelhos e reflexos e um campo de imagens que ampliam infinitamente a sua experiência de relação e de observação do lugar. Mais informação em www.dgartes.pt.
Em Agenda Música - Outjazz 2010 | Até Setembro, todos os domingos www.ncs.pt - Aldina Duarte | 10 de Junho | 19h | Museu do Fado www.festasdelisboa.com - Djimi | Espaço Lounge | 10 de Junho | 23h30 Cinema São Jorge | www.festasdelisboa.com - Peltzer | Espaço Lounge | 11 de Junho 23h30 | Cinema São Jorge | http://www.festasdelisboa.com - Pedro Moutinho & Tiago Bettencourt | 11 de Junho 22h | Castelo de São Jorge | preço único: €12,50 www.festasdelisboa.com
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PAG. 11 DESTAQUES .:música:. Fado nos Eléctricos Vários artistas interpretam o fado mais tradicional e castiço junto das gentes que deambulam pela cidade e que nela moram. Com o eléctrico 28, o fado ganha um novo palco que desliza do Martim Moniz aos Prazeres, passando pela Graça, Alfama, Bica e Bairro Alto. 9 e 13 de Junho | 16h e 19h Eléctrico 28 www.festasdelisboa.com
Teatro - A Casa dos Anjos, de Luís Mário Lopes encenação de Ana Nave | Teatro Aberto | www.teatroaberto.com - O Rei Está a Morrer, de Eugène Ionesco encenação de João Mota | Até 27 de Junho | Teatro da Comuna www.comunateatropesquisa.pt
Festivais - Festival ao Largo 2010 | de 26 de Junho a 26 de Julho Largo de São Carlos | www.festivalaolargo.com - alkantara festival | Até 9 de Junho | vários locais www.alkantarafestival.pt
.:teatro:. Agora a Sério Em 1982, Tom Stoppard escreveu Agora a Sério, e daí nasceu Henry, uma personagem “intelectualmente autobiográfica”, segundo o próprio. Os amores, emoções e amarguras de Stoppard, isto é, Henry, espelham-se agora no palco do Teatro Aberto, numa encenação de Pedro Mexia, com João Reis no protagonista. Até 13 de Junho | Teatro Aberto www.teatroaberto.com
Em Agenda Exposições - Livro do Silêncio | Casa Fernando Pessoa | Rua Coelho da Rocha, 16 | http://mundopessoa.blogs.sapo.pt - Pessoa Revisitado | exposição de pintura e desenho Casa Fernando Pessoa | Sala de exposições | Rua Coelho da Rocha, 16 | http://mundopessoa.blogs.sapo.pt
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PAG. 12 DESTAQUES .:exposições:.
- Mistyc Diver | Até 13 de Junho Pavilhão Preto – Museu da Cidade | www.museudacidade.pt - Térmico | Até 13 de Junho | Pavilhão Branco – Museu da Cidade | www.museudacidade.pt - Na terra do faz de conta… | Até 26 de Junho | Biblioteca Municipal Orlando Ribeiro | 21 754 90 30 - Os Outros | Até 30 de Junho | Pavilhão 27 - Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa Av. do Brasil, n.º 53 93 385 87 79 - Zoom In / Zoom Out | Até 4 de Julho MUDE – Museu do Design e da Moda | Rua Augusta, 24 | 21 888 61 20 www.mude.pt - Casabsoluta | Até 17 de Julho | Arquivo Municipal de Lisboa | Arquivo Fotográfico / Sala de Leitura | Rua da Palma, 246 | 21 886 23 32 - Bordalo Artes Decorativas: Mobiliário e Interiores Até 15 de Agosto | Galeria de Exposições Temporárias do Museu Bordalo Pinheiro | Campo Grande, 382 | 21 817 06 67 - O Jogo da Política Moderna! | Até 26 de Setembro Galeria de Exposições dos Paços do Concelho
7:00 PM Deadly Sins Numa co-autoria de ParizOne e Mr. Dheo, a exposição de graffiti mostra sete painéis de grandes dimensões com ilustrações alusivas aos sete pecados mortais: vaidade, luxúria, preguiça, ira, gula, avareza e inveja. GAU - Galeria de Arte Urbana da Câmara Municipal de Lisboa Largo da Oliveirinha à Calçada da Glória, Bairro Alto http://gau-lisboa.blogspot.com Lisboa à beira Tejo (1860-2010) Exposição que dá a conhecer a relação da cidade com o rio num manancial constante de surpresas que alimentam a diferença lisboeta. Até 30 de Junho | Padrão dos Descobrimentos Av. Brasília | 21 303 19 50
Centenário da República
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Paços do Concelho O Jogo da Política Moderna! Até 26 de Setembro | Galeria de Exposições dos Paços do Concelho Escolas de Lisboa Ruas da República: a Brincar e a Aprender... Atelier, caderno de jogos e vídeo Alunos do 1º ciclo Marcações: 21 798 94 66 Galeria do Torreão Nascente da Cordoaria Nacional Avenida da Índia 21 364 29 09 Viva a República! - 1910-2010 Exposição | Abr a Out Info: 21 340 55 00 Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da República (CNCCR)
Museu da Cidade Campo Grande 245 21 751 32 00 Centenário da República - 1910/2010 Exposição Era uma vez... a República Visita orientada com animação Ensino pré-escolar Aconteceu na República Visita orientada e atelier Alunos do 3.º Ciclo | Até 31 Dez Museu Rafael Bordalo Pinheiro Campo Grande 382 21 751 32 15 Zé Povinho e a República Visita orientada e atelier Alunos do 1.º Ciclo Bordalo e a República Visita orientada | Até 31 Dez Info: 21 817 06 67
PAG. 13 Palácio Valadares Largo do Carmo, 32, Chiado 210 993 913 Educar. Educação para Todos. Ensino na I República Exposição | Até Out Info: 21 340 55 00 (CNCCR) Terreiro do Paço Torreão Poente Viajar. Viajantes e Turistas à Descoberta de Portugal no Tempo da I República Exposição | Até Out Torreão Nascente Corpo - Estado, Medicina e Sociedade no Tempo da I República Exposição Info: 21 340 55 00 (CNCCR)