24 a 30 de JANEIRO de`11 n.º 196
Editorial / Pág. 3 Em destaque / Kino – Mostra de Cinema de Expressão Alemã / Pág. 4 Teatro / Sombras: No imaginário do ser português / Pág. 6 Exposição / As Áfricas de Pancho Guedes: Coração Africano / Pág. 7 Cinema / Com que voz: Estranha Forma de Vida / Pág. 8 Música / A Hora de Viktor Ullmann: Evocar o Holocausto / Pág. 9 Curtas / Pág. 10 Em Agenda / Pág. 11
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Editorial
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Siga-nos em http://twitter.com/lisboa_cultural http://www.facebook.com/lisboacultural http://itematicoslisboa.blogspot.com Esta é uma semana para ver cinema. Ao São Jorge, chega mais uma edição da Kino, a mostra anual que traz a Lisboa o melhor que se vai fazendo no cinema de expressão alemã. À semelhança do que acontece, a exemplo, com a Festa do Cinema Francês ou com a Festa do Cinema Italiano, a Kino é mais uma iniciativa que procura suprimir as flagrantes lacunas da exibição comercial nacional no que respeita à divulgação das cinematografias europeias, mesmo quando se tratam de países com uma vasta produção – e tradição – na sétima arte. A Kino tem ainda a particularidade de incluir na programação filmes provenientes da Suiça, Luxemburgo e Áustria, casos de cinematografias com presença ainda mais rara nas nossas salas de cinema ou, até mesmo, no nosso mercado videográfico. Também regularmente perdido nas idiossincrasias do mercado de exibição comercial, o cinema português tem esta semana lugar de destaque com a estreia do documentário Com que voz. Depois da aclamação na edição de 2009 do Doclisboa, o filme de Nicholas Oulman estreia nas salas de cinema com quase dois anos de atraso. Provavelmente, levado pelo estímulo da reedição do álbum homónimo de Amália Rodrigues, o documentário sobre a vida de Alain Oulman, dirigido pelo próprio filho, é uma peça fundamental para compreender a revolução criada no Fado por um dos grandes compositores portugueses do século XX.
Ficha técnica Edição: Divisão de Programação e Divulgação Cultural | Direcção Municipal de Cultura | CML Editor: Frederico Bernardino Redacção: Sara Ferreira, Susy Silva Design Gráfico e Capa: Rute Figueira Contactos: Rua Manuel Marques, 4F, Edifício Utreque - Parque Europa, 1750-171 Lisboa | Tel. 21 817 06 00 | lisboa.cultural@cm-lisboa.pt
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Kino – Mostra de Cinema de Expressão Alemã
Integração social e cultural em destaque A Mostra de Cinema de Expressão Alemã regressa ao Cinema São Jorge e ao Goethe-Institut, entre 27 de Janeiro e 4 de Fevereiro, para apresentar alguns dos filmes que se destacaram nos mais importantes festivais da Alemanha em 2010. Evidenciando temas como a integração social e cultural, a programação da Kino 2011 propõe, uma vez mais, uma reflexão sobre a produção cinematográfica de expressão alemã.
A
abrir esta oitava edição da Kino, será apresentado o novo filme de Tom Tykwer, que marca o regresso à Alemanha do realizador de The International e O Perfume. Exibido pela primeira vez no último Festival de Veneza, Drei (Três), uma comédia romântica pouco convencional, conta a história de um triângulo amoroso. Hanna e Simon partilham uma vida em comum, até ao dia em que Hanna se apaixona por Adam, um homem misterioso com quem Simon também se envolverá. Filmado em Berlim, Shahada, do jovem realizador Burhan Qurbani, é o filme que encerra a mostra. Produzido inicialmente como um exercício académico de final de curso, foi escolhido para a competição da Berlinale 2010, tendo obtido o Prémio do Grupo dos Cineteatros para Melhor Filme de Ficção. O tema da integração cultural ocupa lugar de destaque num filme que gira em torno da importância dos valores religiosos na vida de três jovens, educados no Islamismo e a viver em Berlim.
Drei
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Para tal, estabelecem-se três narrativas paralelas protagonizadas por Maryam, filha do Imã da mesquita local que se encontra grávida e pondera interromper a gravidez; Ismail, um polícia atormentado pela culpa quando reencontra uma mulher que alvejou acidentalmente; e Samir, um jovem confrontado com a sua homossexualidade e o amor que sente pelo melhor amigo. Subordinado ao mesmo tema, Die Fremde (A Estrangeira), de Feo Aladag, é a actual proposta alemã para o Óscar de Melhor Filme Estrangeiro. O filme, que aborda o tema da integração cultural através da perspectiva de uma jovem mãe, narra uma história semelhante àquelas que a realizadora conheceu ao longo do seu trabalho na Amnistia Internacional, onde lidou de perto com mulheres vítimas de violência doméstica. Para além da Alemanha, Áustria, Luxemburgo e Suíça são os outros países representados nesta edição da Kino. Precisamente da Suíça, chega How about love, de Stefan Haupt, um filme que acompanha as dúvidas e incertezas de um cirurgião cardíaco que vive um casamento feliz, até que, depois de umas férias na Tailândia, decide ficar a trabalhar num campos de refugiados junto à fronteira da Birmânia. A
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convite da Embaixada da Suíça, o realizador estará presente no Cinema São Jorge, no dia 2 de Fevereiro, pelas 19h, para conversar com o público sobre o filme. Para além destas sugestões, a Kino 2011 apresenta como novidade o ciclo Mostra para Escolas, com quatro sessões matinais abertas ao público em geral e de entrada gratuita, pensadas sobretudo para os alunos do ensino secundário. Outra novidade é a realização do workshop Pitch Your Project na Escola Superior de Teatro e Cinema, orientado pela produtora alemã Susanne Petz. How about love
Mantendo o objectivo de apresentar ao público português o actual cinema falado em alemão, e que raramente chega às salas, a programação deste ano reparte-se em duas sessões diárias, sempre com um filme de ficção e um documentário, e sessões adicionais durante o fim-de-semana, com filmes para toda a família. SF
Cinema São Jorge Goethe-Institut 27 de Janeiro a 4 de Fevereiro www.facebook.com/goetheinstitutportugal
Die Fremde
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Teatro
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Em Poema, Mário Cessariny proferia “as sombras têm exaustiva vida própria / não dum ou doutro lado da luz mas no próprio seio dela”. As palavras do poeta de Pena Capital combinam flagrantemente com a última criação de Ricardo Pais, Sombras, um espectáculo multidisciplinar, feito de sons, música e palavras, onde o encenador arquitecta a “evocação” (em oposição assumida à “narração”) de “alguns temas da chamada mitologia portuguesa”, tão recorrentes no Fado. E, se as Sombras de Pais encontram na canção portuguesa “o seu coração sofrido”, a introdução do fandango é como que “uma espécie de cavalgada eufórica”, como se, voltando ao poema de Cesariny, acabasse por ser ”a sombra [a] dita[r] a luz” neste tão desassossegado imaginário do ser português .
Sombras
No imaginário do ser português Depois de um interregno de dois anos, Ricardo Pais regressa à encenação com Sombras – A Nossa Tristeza é uma Imensa Alegria. Um espectáculo que arrebatou o público do Porto e que estreia dia 28, em Lisboa, no São Luiz Teatro Municipal.
São Luiz Teatro Municipal sexta e sábado, 21h domingo, 17h30 Preços: €10 a €20
©TUNA_TNSJ
Sessão Noites no Teatro 29 de Janeiro, 21h Inclui comentário do encenador Ricardo Pais Gratuito para estudantes mediante marcação prévia através do telf: 218 170 600
Dando continuidade a Raízes Rurais. Paixões Urbanas (1997) e Cabelo Branco é Saudade (2005), Sombras surge no percurso de Pais como um espectáculo que parte do fado e das palavras dos poetas portugueses para, aliando uma forte componente visual (destacase o extraordinário trabalho do videasta italiano Fábio Iaquone), combinar a música (temas originais e direcção musical de Mário Laginha), a dança (em palco, vão estar os bailarinos Carla Ribeiro, Francisco Rousseau e Mário Franco) e o verbo, ditado pelos actores Emília Silvestre, Pedro Almendra e Pedro Frias, e pelos fadistas José Manuel Barreto e Raquel Tavares. Sombras, que estreou em Novembro passado no Teatro Nacional de São João, pode ser visto no São Luiz Teatro Municipal, até 30 de Janeiro. O espectáculo segue depois em digressão pelo país e pelo estrangeiro, estando já confirmadas datas em Aveiro, Portimão, Açores, Paris e Brasil. FB
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Exposições
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As Áfricas de Pancho Guedes
Coração Africano
“É tudo arte popular”, diz Amâncio d’Alpoim Miranda Guedes, mais conhecido como Pancho Guedes, a propósito das 500 peças que compõem a vasta colecção privada de arte africana do arquitecto e da sua mulher Dori (Dorothy Ann Phillips). Iniciada nas décadas de 1950/60, a colecção pode ser vista no Mercado de Santa Clara, até 8 de Março.
A
s Áfricas de Pancho Guedes reúne a colecção de arte africana do autor do emblemático edifício O Leão que Ri, em Maputo. Além de arquitecto e artista reconhecido além-fronteiras, Pancho Guedes foi também um importante patrono da Arte Moderna Africana. Como percorria grande parte do território africano em trabalho ou a título particular, a metodologia pelo qual este acervo foi acumulado é bastante original. Foram escolhas do coração, por entre as várias Áfricas percorridas pelo arquitecto durante a sua vida profissional, passada em Moçambique e na África do Sul. Uma colecção mais próxima da realidade e das populações africanas que não se resume a meros registos de um passado histórico e tribal mais ou menos distante, mas apresenta numerosas peças de artistas amadores, “gente que trabalha noutras coisas e que faz a sua pintura e escultura fora de horas”.
A exposição, organizada pela Câmara Municipal de Lisboa / Gabinete Lisboa Encruzilhada de Mundos e comissariada por Alexandre Pomar e Rui Mateus Pereira, inclui peças de arte popular, artesanato, objectos tradicionais e de uso quotidiano e artes plásticas. De entre os vários exemplos da sua diversidade, destaca-se um núcleo de bordados muito peculiar, do tempo em que Pancho vivia em Maputo, “em frente ao quartel”, feito pelos “magalas africanos” aos sábados, quando “o general Kaúlza de Arriaga queria que as tropas vissem filmes de cowboys”. “Eles depois faziam coboiadas nos bordados”, explica o arquitecto. Na colecção, destacam-se ainda 17 obras dos primeiros anos do pintor moçambicano Malangatana, descoberto por Pancho Guedes nos tempos em que frequentava o bar do Clube de Lourenço Marques, local onde o pintor trabalhava. SS
Mercado de Santa Clara Quarta a Segunda, 11h-19h | Quinta, 11h-22h Entrada livre
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Cinema
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Com que voz
Estranha Forma de Vida Distinguido com o Prémio de Melhor Primeiro Filme em LongaMetragem na edição de 2009 do Doclisboa, Com que voz, de Nicholas Oulman, chega por fim às salas de cinema. Um olhar íntimo sobre a vida de Alain Oulman, o compositor que mudou a face do fado e que mais contribuiu para a consagração definitiva de Amália Rodrigues.
O
título do filme é uma evocação ao álbum homónimo que Alain Oulman compôs integralmente para Amália Rodrigues, Com que voz (recentemente reeditado numa edição de luxo que assinala os 40 anos daquele que é, talvez, o mais importante disco da diva). A relação entre Amália e Oulman provém do início dos anos de 1960, quando o jovem compositor lusofrancês – “um lisboeta do Dafundo”, como diria Amália – iniciou uma profícua relação criativa com a fadista, compondo para ela os fados que revolucionariam o género e permitiriam a sua consagração absoluta. O polémico álbum Asas Fechadas, também conhecido por Busto (1962), marcaria o início dessa colaboração unanimemente reconhecida como “histórica”. Ao introduzir no reportório do fado as palavras de poetas como David Mourão Ferreira, Pedro Homem de Melo, José Régio, Ary dos Santos, Alexandre O´Neill ou Camões, Oulman alteraria radicalmente os cânones estabelecidos e permitiria a Amália reinventar-se ao ponto de atingir um nível
de internacionalização incomparável na música portuguesa. Nascido em 1928, filho de uma família francesa de origem judaica que se estabeleceu no Açores e, mais tarde, em Lisboa, Oulman cedo desenvolveu interesse pelas artes, sobretudo pela música e pelo teatro. Destinado a suceder ao pai na liderança dos negócios da família, acaba por assumir uma vida paralela de compositor e encenador. Para além de mais de duas dezenas de fados que escreveu para Amália, dirigiu grandes nomes do teatro português, como João Perry e Eunice Muñoz. Depois de preso pela PIDE, em 1965, exilase em França, só voltando a Portugal em 1970, a tempo das gravações de Com que voz. Acaba por se fixar em Paris, onde assume a liderança da editora da família, a Calmann-Levy, responsável pela edição de Portugal Amordaçado, de Mário Soares. Como agente literário representou internacionalmente Patricia Highsmith e Amos Oz. FB
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Música
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A hora de Viktor Ullmann
Evocar o Holocausto
Para assinalar o Dia Mundial do Holocausto, no próximo dia 27 de Janeiro, no Jardim de Inverno do São Luiz Teatro Municipal, a soprano Ana Maria Pinto e o pianista Nuno Vieira de Almeida lembram o compositor checo Viktor Ullman, vítima da máquina de morte nazi em 1944.
E
m Outubro de 1944, Viktor Ullmann,foi deportado para Auschwitz e aí foi assassinado. O compositor checo, nascido em 1898, estudou com Arnold Schönberg, em Viena, na década de 1920 e, na década seguinte, já em Praga, alcançou notoriedade. Em 1942, seria encarcerado em Terezin, um ghetto judeu que juntava inúmeros artistas, cientistas e intelectuais de várias origens e etnias. Antes de chegar ao maior campo de morte do nazismo, Ullman terá escrito em Terezin mais de duas dezenas de peças musicais. Assinalando a libertação do campo de concentração de Auschwitz-Birkenau, na Polónia, a Assembleiageral das Nações Unidas aprovou, em 2005 uma resolução instituindo o dia 27 de Janeiro como Dia Mundial da Lembrança do Holocausto. O texto da resolução declara o Holocausto como um evento histórico, enfatizando o dever dos estados-membros em educar futuras gerações sobre os horrores do
genocídio e condenar todas as manifestações de intolerância ou violência baseadas em origem étnica ou crença. Para assinalar a data, o São Luiz Teatro Municipal promove o recital A hora de Viktor Ullmann, uma homenagem ao compositor checo e uma evocação à data. Com Ana Maria Pinto (soprano) e Nuno Vieira de Almeida (piano), o concerto será precedido por uma introdução de Manuela Franco, investigadora no Instituto Português de Relações Internacionais da Universidade Nova de Lisboa. SS
São Luiz Teatro Municipal 27 de Janeiro | 18h30 Preço: €10
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Curtas
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Castelo de S. Jorge perto de 1.000.000 de visitantes O Castelo de S. Jorge registou um número recorde de visitas em 2010, tendo recebido durante o período de visita, em dias pagos, um total de 969.519 visitantes dos quais 12% são nacionais. Juntando a este número os 7.354 espectadores da programação nocturna e os 17.540 visitantes em dias de entrada livre, como o primeiro ou o último dias do ano, o número de entradas no Castelo ascendeu aos 994.413 visitantes. Para este aumento contribuíram, a abertura do Núcleo Arqueológico, em Março de 2010, e a aposta do Castelo no programa Domingos em Família.
Bedeteca de Lisboa reestruturada Com o objectivo de racionalizar recursos, a autarquia de Lisboa decidiu reestruturar a Bedeteca e integrá-la na Biblioteca Municipal dos Olivais. Segundo o Director Municipal de Cultura da Câmara Municipal de Lisboa, Francisco Motta Veiga, a Bedeteca será integrada, como um serviço especializado, na Biblioteca dos Olivais, passando a ser gerida pela coordenadora deste equipamento, Teresa Capela. A Bedeteca Municipal de Lisboa foi inaugurada a 23 de Abril de 1996 no Palácio do Contador-Mor.
José Luís Ferreira assume funções em Fevereiro “Um projecto centrado sobretudo nos modos de relação a empreender com a cidade e com os artistas que a habitam e numa ideia de política cultural aplicada”. Assim se define o programa que José Luís Ferreira apresentou quando se candidatou ao cargo de director artístico do São Luiz Teatro Municipal. Com 17 candidaturas apresentadas na fase inicial do concurso, houve seis excluídas, tendo o júri proposto a atribuição do cargo ao antigo responsável pelas relações internacionais do Teatro Nacional de São João, que assumirá funções no decorrer do mês de Fevereiro.
Assinado protocolo entre a Direcção-geral das Artes e a APGA Tendo em vista a projecção cultural do país, o reconhecimento dos artistas e a sustentabilidade económica dos agentes culturais, o Ministério da Cultura assinou um protocolo com a APGA - Associação Portuguesa de Galerias de Arte que irá facilitar a presença das galerias portuguesas nas principais feiras internacionais de Arte Contemporânea. Em contrapartida, a APGA organizará, anualmente, uma exposição em Portugal, com obras dos principais artistas plásticos que se distinguiram no ano anterior.
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Exposições
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- The Fac Mates Desconstroem | Até 29 de Janeiro | Biblioteca Municipal Orlando Ribeiro | Antigo Solar da Nora, Estrada de Telheiras, 146 | 21 754 90 30 - Assinado por Tenente | Até 30 de Janeiro | MUDE - Museu do Design e da Moda | www.mude.pt - A Águia, Cem Anos Depois (1910-2010) | Mostra bibliográfica | Até 31 de Janeiro | Hemeroteca Municipal de Lisboa http://hemerotecadigital.cm-lisboa.p - Divagações do Olhar, de Luís Raposo | Até 31 de Janeiro | Quinta das Conchas | Alameda das Linhas de Torres - E Coimbra também… | Pintura de Jorge Marques | Até 3 de Fevereiro | Biblioteca-Museu República e Resistência – espaço Grandella | 217 712 310 - A rua é nossa... de todos nós | Até 20 de Fevereiro | MUDE - Museu do Design e da Moda | www.aruaenossa.com - Sementes. Valor capital | Até 20 de Março | MUDE – Museu do Design e da Moda | www.mude.pt - Os dias que passam | exposição de fotografia de Tiago Silva Nunes | Até 25 de Março | Arquivo Fotográfico Municipal - Todos os rostos, pintura de José David | Até 30 de Abril | Casa Fernando Pessoa | http://casafernandopessoa.cm-lisboa.pt - Dentro Fora / Inside Out por Camilla Watson | Rua dos Lagares/Travessa dos Lagares | www.camillawatsonphotography.net
.:Instalação:. Tonnetz09-B Integrada no festival Temps d’Images, o MNAC – Museu do Chiado apresenta Tonnetz09-B, uma instalação audiovisual interactiva de António de Sousa Dias. A partir de uma pesquisa que o autor levou a cargo ao longo dos últimos anos, na área de convergência entre a música e a imagem, este projecto nasceu do desejo de criar espaços musicais, sonoros e, mais recentemente, audiovisuais, onde propõe aquilo que designa como um espaço de liberdade. Lugares onde o espectador possa, apenas, estar, divagar, encontrar-se, projectar-se, pensar(-se). Para ver, até 20 de Fevereiro.
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Teatro
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- História de Portugal em uma hora seguida de A minha pátria é a língua portuguesa | Pelo Teatro Azul | 24 e 31 de Janeiro, às 21h30 Auditório da Biblioteca Municipal Orlando Ribeiro | 217 549 030
O Corpo em Pessoa: Corporalidade, Género, Sexualidade
- Latinoamérica Real y Mágica | 27 de Janeiro | 21h30 | Casa da América Latina | Reservas: 91 535 18 32 ou reservas@casamericalatina.pt
Originalmente publicado em inglês, em 2007, O Corpo em Pessoa: Corporalidade, Género, Sexualidade, agora editado pela Assírio & Alvim, oferece um novo olhar sobre a teoria da heteronímia e os textos inéditos descobertos nos últimos anos e que evidenciam a relevância das questões de género e de sexualidade no macrotexto pessoano. A apresentação do livro será feita por António Feijó, a 25 de Janeiro, pelas 18h30, na Casa Fernando Pessoa. Anna Klobucka e Mark Sabine, responsáveis pela edição, estarão presentes na sessão.
- A Voz Humana | Teatro Turim | Até 19 de Fevereiro | www.teatroturim.com - O Senhor Puntila e o Seu Criado Matti | Encenação de João Lourenço | Teatro Aberto | Até 27 de Fevereiro | www.teatroaberto.com - Assim Também Eu! | Auditório Municipal Orlando Ribeiro | www.nos-mesmos.com
Outros eventos - Sit.Com Comunidade de Leitores | A Morte de Ivan Ilitch, de Leon Tolstoi | 25 de Janeiro | 18h30 | Biblioteca Municipal Orlando Ribeiro Marcação prévia pelo n.º 21 754 90 30 - Ateliê Uma Árvore chamada República | Até 31 de Janeiro | Gabinete de Estudos Olisiponenses (GEO) Acesso gratuito mediante marcação prévia, através do número 217 701 120
.:Teatro:. Life and Times – Episode 1 São um fenómeno em Nova Iorque e em Lisboa, tendo conquistado os lisboetas com No Dice, o momento supremo do alkantara festival 2008, e com Romeu e Julieta, o grande êxito dos Dias das Histórias (Im)prováveis no Maria Matos em 2009. De regresso à capital, os Nature Theater of Oklahoma apresentam Life and Times – Episode 1 (na foto), um musical que conta a história da vida de uma mulher, registada em 16 horas de conversas telefónicas. Para ver nos dias 27 a 29 de Janeiro, às 20h30, no Maria Matos Teatro Municipal.